AS TEORIAS URBANAS E O PLANEJAMENTO URBANO NO BRASIL

as teorias urbana e planejamento urbano no brasil o autor do artigo e roberto luis mel montemor é graduado em arquitetura e urbanismo pela universidade federal de minas gerais mestrado em planejamento urbano e regional pela universidade federal do rio de janeiro e phd em planejamento urbano pela universidade da califórnia seleção e pesquisa nas áreas de economia e de urbanismo no texto são abordados fatos urbanísticos insere a centralização das cidades local de ocorrência da estruturação e articulação das forças sócio culturais econômicas e políticas da sociedade como algo inevitável o autor cita ainda transformações na sociedade no século

19 oriunda da criação da classe trabalhadora e seu conseqüente aumento da densidade demográfica e 15 da metrópole industrial ligado a isso as remodelagens clássicas de ser da e hausmann e foram realizados de modo a diminuir os efeitos negativos oriundo das transformações esta época sendo o projeto de altmann o mais emblemático e com forte intervenção estatal no brasil pereira passos foi muito comparado a raúl devido seu plano de reforma urbana do rio de janeiro é articulada também a coexistência de quatro correntes urbanísticas a progressista à cultura lista a naturalista ea organista tentar corrente progressista de ler

corpo de maior relevância em território brasileiro como surgiu o urbanismo urbanismo nasceu como uma reação aos problemas trazidos pela revolução industrial após a intensa industrialização experimentada nessa época a cidade sofreram um enorme crescimento populacional ocasionado principalmente pelo erro dos trabalhadores rurais em direção à cidade em busca de emprego e melhores condições de vida essas cidades acabarão sendo tomadas pelas edificações gerando um ambiente urbano é dar conta da densidade instalada assim as ruas eram estreitas e mal cheirosas o esgoto ficava céu aberto os urbanistas que procuraram dar uma alternativa à cidade liberal possuíam concepções muito particulares

sobre as cidades e se propunham a desenhá-la exatamente da forma como deveriam ser teoria sobre o planejamento urbano nessa época estava usualmente preocupados com projetos ou planos visionários que mostravam como a cidade ideal deveria ser espacialmente organizada curiosamente apesar de se dizer ciência urbanismo dessa época baseava se muito mais intuição e impressões do que propriamente em teorias construídas e testadas em picada mente o resultado foram consequências não previstas e além disso um desejado primeira fase planos de embelezamento as intervenções urbanas com pretensões científicas iniciaram ao final do século 19 nas grandes metrópoles européias com o

desdobramento nas colônias e as colônias no resto do mundo a crise da metrópole industrial espelhava de fato a crise da transformação da sociedade burguesa capitalista que trouxe para o centro do poder a classe trabalhadora provocando um enorme crescimento e expansão daquelas metrópoles no brasil foi planejar um rei para a capital de minas na última década do século que aplicou com maior clareza do sucesso os princípios aos malianos acrescidos de elementos barrocos como no plano de washington disse em outras capitais estaduais como manaus belém rio de janeiro e são paulo além de cidades médias como santo

engenheiro engajado nos melhoramentos e reforma urbana como saturnino de brito pereira passos e prestes maia entre outros incorporaram empregaram seus ensinamentos nas diversas que fizeram intervenções nas cidades brasileiras capitalismo periférico os problemas técnicos que ocupavam médicos engenheiros sanitaristas ligados às recém implantadas escola politécnica não se confundiam com as questões arquitetônicas e estéticas que preocupavam os arquitetos da escola de belas artes entretanto alguns engenheiros locais foram também influenciados por arquitetos urbanistas europeus que valorizavam das pecs artísticos da cidade como saturnino de brito influenciado por camilo city segunda fase plano de conjunto o planejamento urbano local e

se consolidou com a expansão do terrorismo no processo industrial capitalista buscou com o sul e nas cidades e áreas urbanas periféricas a organização espacial que melhor atendesse às demandas crescentes da indústria que capitaneava o crescimento econômico cada vez mais entretanto os anos que sucederam a crise do capitalismo desde 1929 ea questão urbana a ser cada vez mais redefinida em função de uma problemática regional que recolocava cidades como os centros ou nós de um sistema econômico organizado em bases regionais e ou nacionais preocupação em gerar rio urbana a rede cidade de sua inter-relação tornando-se correntes articulando

cada vez mais as dimensões urbanas e regionais o concurso para o projecto de construção de brasília na segunda metade dos anos 50 realizado nos moldes do urbanismo clássico e restrito aos arquitetos engenheiros e superior com clareza essa distância entre o problema do planejamento urbano regional eo problema da cidade que continuava a ser considerado apenas no caso de grandes projetos públicos seja na criação de novas cidades capitais estaduais ou nacionais sejam grandes projetos na expansão da fronteira agrícola ou grandes projetos industriais como os já citados ainda de um rebanho o médio lucho terceira fase do plano

de desenvolvimento integrado no brasil grupos acadêmicos como centro de pesquisas e estudos urbanísticos da universidade de são paulo instituições nascidas no contexto dos municípios como instituto brasileiro de administração municipal já vinham desenvolvendo estudos e pesquisas sobre a cidade de forma articulada às questões sociais políticas e administrativas locais no rio grande do sul uma visão ampliada da problemática municipal surgir em porto alegre a secretaria de governo do estado que produziu dez planos diretores entre 1939 e 1945 ainda que restrito a proposta sobre os aspectos físicos urbanísticos os planos diretores incorporaram preocupações econômicas e administrativas relativas ao

planejamento ea implantação das ações propostas de fato as preocupações crescentes com os bens públicos e serviços de caráter social fizeram urbanismo ampliar sua visão para incorporar a infecção no contexto regional movendo em direção à planificação espacial e aproximando cada vez mais da problemática regional as preocupações com a dimensão metropolitana seria uma consequência lógica nesse percurso nas décadas seguintes a institucionalização do planejamento urbano e regional no brasil a partir do golpe militar de 1964 se deu com base em questões levantadas ainda no contexto da problemática do cansado na cidade pelo urbanismo tendo no centro das suas

políticas a questão da habitação apesar da tentativa de vincular a questão da habitação planejamento urbano subordinada em tese o banco nacional da habitação ao sistema de planejamento montado pelo serviço federação de habitação e urbanismo os recursos foram concentrados no bnh a montagem de um sistema voluntário e compulsório de poupança caiu recursos para investimentos públicos e privados na produção do espaço urbano e regional logo que percebeu que a população pobre do país não tinha recursos para cá com novas habitações ou mesmo com o processo de urbanização de outra parte o sistema de planejamento urbano local montado

a partir das demandas municipais de baixo para cima ou punha se frontalmente a todo sistema de planejamento econômico montado num país de cima para baixo a partir da concentração de recursos nas mãos do governo federal depois da reforma tributária de 1966 a 1967 estava assim fadado ao fracasso já no seu nascedouro o falso problema da habitação se impõe sobre o problema do urbanismo ou do planejamento urbano mas foi logo superado pela impossibilidade econômica da população carente e da política social baseada em leis de mercado e resolver o problema habitacional deslocando assim os recursos para a

produção do espaço urbano e regional quarta fase planos em mapas por fim provavelmente como resposta aos maus resultados provenientes da não aplicação do super planos que acabavam sendo relegados as brasileiras passaram a ser elaborados planos que abriram mão do diagnósticos técnicos extenso e até mesmo dos mapas especializando as propostas nos anos de 1970 os planos passam da complexidade do rebuscamento técnico e da sofisticação intelectual para o plano singelo simples na verdade simplório feita pelos próprios técnicos municipais quase sem mapas sem diagnósticos técnicos ou um diagnóstico reduzidos se confrontados com os de dez anos antes esses

planos apenas enumerava um certo conjunto de objetivos e diretrizes genéricas e assim acabavam ocultando os conflitos inerentes à diversidade de interesse relativo ao espaço urbano