Olá pessoal tudo bem É um prazer imenso ter você aqui em mais um vídeo do canal da bioquímica continuando o nosso pequeno curso de metabolismo aqui no canal do YouTube na aula de hoje nós vamos falar a respeito do catabolismo de aminoácidos ou seja da via de quebra dos aminoácidos Antes de eu começar queria pedir a sua contribuição que você curtisse esse vídeo que você deixasse o seu comentário e se inscrevesse no nosso canal você ajuda muito contribui demais com o nosso crescimento se você você fizer essas pequenas ações e a forma de retribuição por
você estar vendo aqui esta aula de maneira gratuita Ok podem fazer esse trato Então pessoal eu me chamo Karina Manuele Eu Sou professora e mestre em bioquímica e sou a fundadora do canal da bioquímica que tem por objetivo ajudar você a dominar a bioquímica de verdade uma das vias mais importantes do metabolismo de proteínas é a o catabolismo de aminoácidos por quê Nós ingerimos proteínas na nossa dieta e nós nós temos proteínas que são quebradas dentro da das nossas células por exemplo né proteínas são estruturas macromoleculares grandes complexas E aí eh elas precisam passar por
vias proteolíticas para reduzir essas proteínas as suas unidades formadoras que são os aminoácidos então aqui eu já tô partindo do pressuposto que por exemplo já aconteceram vias autofágicas vias envolvendo Bic Ina proteassoma entre outras que são as vias que quebram as proteínas em aminoácidos Ok então agora nós temos os aminoácidos o que vai acontecer com estes aminoácidos Depende do momento metabólico vamos ver olha só então aqui ó proteínas seja da dieta sejam proteínas intracelulares foram quebradas e convertidas liberadas na forma de aminoácidos se nós relembrarmos aqui Inclusive tem uma aula completa de proteínas e aminoácidos
a parte de estrutura e função aqui no canal então assista se você tem dúvidas quanto à parte estrutural e funcional dos aminoácidos Mas se a gente só recapitular rapidinho eles vão possuir este carbono central e ligado a esse carbono Central nós temos principalmente dois grupos químicos fundamentais o grupo carboxila e o grupo Amino como o grupo carboxila é característico dos ácidos carboxílicos é por isso que essa estrutura se chama aminoácido tem a região Amino uma região mais básica e uma região ácida na sua estrutura tá então o que que eh basicamente importa pra gente aqui
dentro dos aminoácidos a gente precisa pensar em duas coisas quando a gente quebra os aminoácidos ã basicamente nós vamos dividi-los em duas regiões nós vamos como se eu pusesse um traço aqui olha e aí a gente vai dividir esta região daqui para cá e esta daqui para cá isto significa então que o grupo Amino vai ser liberado e que o grupo carboxila juntamente ao restante da cadeia carbônica domino ácida vai ficar para outro lado essa divisão então nos leva a entender o seguinte que nós vamos ter a liberação desse grupo Amino na forma de íon
amônio ele vai est liberado aqui e esta região daqui para cá se chama esqueleto carbônico essas duas partes do aminoácido vão ter destinos distintos tá primeiro ponto quero focar aqui a respeito do íon amônio pessoal íon amônio que posteriormente pode se transformar em amônia não pode ficar circulante de maneira livre no nosso organismo porque ele é extremamente perigoso ele é neurotóxico ele atravessa a barreira hematoencefálica com facilidade então ele é prejudicial não pode ficar livre Então nós precisamos rapidamente dar um destino para esse grupo aqui que era grupo Amino agora sau na forma de íon
amônio tá eh nós vamos ao longo das aulas posteriores até falar um pouco de esse transporte dele dentro então da nossa pela nossa corrente sanguínia mas aqui de maneira geral nós vamos assumir que esse I amônio vai ter dois destinos ou ele vai ser usado em vias de biossíntese biossíntese De quê De outros aminoácidos por exemplo que nós precisamos sintetizar endogenamente para compor outras proteínas ou ele vai compor nucleotídios por exemplo porque nucleotídios precisam também de grupos aminos na sua estrutura ele vai compor as bases hidrogenadas né que compõe os nucleotídeos então há uma série
de moléculas biológicas que precisam também dele então pode ser deslocado para esse caminho Ah se não for necessário naquele momento sintetizar tanto dessas estruturas um outro destino do grupo Amino é se transformar em carbamoil fosfato ele é ser colocado ali dentro do carbamoil Fosfato né junto ao restante da estrutura carbônica que este cara aqui olha ele vai adentrar ao ciclo da ureia que acontece no fígado este ciclo da ureia levará à síntese de ureia produção de ureia que é uma maneira Então segura de nós excretar na nossa urina ã este íon amônio aqui então transformá-lo
convertê-lo em ureia lá no nosso fígado que é o único órgão que faz síntese de ureia certo é uma maneira segura e eficaz de lidar com este ion amônio proveniente da degradação de aminoácidos certo então Os destinos do grupo do íon amônio são esses só que sobrou um pedacinho de car que são os esqueletos carbônicos gente nós quebramos uma das razões da gente quebrar eh essas proteínas e virar aminoácidos e degradá-las pode ser por exemplo produzir energia a gente pode então produzir energia a partir de aminoácidos produzir macromoléculas biológicas diferentes a partir de de de
aminoácidos vamos ver como esse esqueleto carbônico que sobrou ele pode ser convertido aos chamados cetoácidos quando então Eh eles sofrem algum tipo de modificação estrutural que eu vou mostrar já já ou ele aqui como esqueleto carbônico já é um próprio cetoácido ou ele pode sofrer pequenas modificações para se transformar neste seto ácidos estes cetoácidos a maior parte deles não são todos tá mas a maior parte parte deles pode entrar no ciclo de crebs e consequentemente ser usado na gliconeogênese para síntese de glicose eu não coloquei aqui mas há outros cetoácidos também que podem ser direcionados
para a via cetogênica Ou seja a via de síntese de Corpos cetônicos que são também utilizados principalmente durante jejum mais prolongado certo então aqui nós estamos vendo destinos da quebra dos aminoácidos nós vamos ter o i amônio que no final ou vai para outras vias biossintéticas ou vai virar ureia e nós temos os esqueletos carbônicos e pessoal se você quer estudar esse conteúdo de maneira muito direta sucinta com uma linguagem apropriada com a linguagem facilitada para você eu Convido você a conhecer o acervo de resumos e mapas mentais de metabolismo nele eu abordo todas as
vias metabólicas de maneira completa e principalmente Facil ada que vai ajudar você a estudar seja para sua avaliação seja paraa sua prova seja até mesmo para consultar no dia a dia algo que você se esqueceu não tá lembrando então Conheça o nosso acervo de resumos e mapas mentais que vai ser uma mão na roda Vai facilitar o seu caminho de domínio da bioquímica pessoal agora vamos pensar o seguinte neste momento aqui em que os nossos aminoácidos foram convertidos em ion amônio e Esqueleto carbônico quem faz esta reação ou O que representa esta reação Essa é
uma das reações mais importantes do metabolismo de proteínas e aminoácidos que é a reação de transaminação ou reações de transaminação essas reações são Coringa no metabolismo de aminoácidos porque elas funcionam tanto para a síntese quanto a degradação de aminoácidos vamos ver como que elas acontecem para essas reações acontecerem a gente precisa ter o aminoácido que vai ser degradado a gente precisa ter alfas cetoglutarato esse alfa cetoglutarato ele é inclusive um intermediário do ciclo de crebs muito importante né lá dentro do ciclo de crebs o que que acontece nessa reação uma enzima denominada aminotransferase Olha o
nome sugestivo né transfere grupos Amino ela vai removê-la vai retirar o grupo Amino do meu aminoácido e vai passá-lo para o alfa cetoglutarato quando estee alfac glutarato recebe o grupo Amino ele se transforma ele passa a se chamar glutamato Ué glutamato não é um aminoácido também sim então toda a transaminação reação de transaminação envolve também um glutamato mesmo que não seja o aminoácido a ser degradado o glutamato vai estar envolvido tá aí quando o nosso aminoácido alvo aqui que tá sendo degradado perde o grupo Amino ele passa a ser o seu cetoácido característico Então vamos
dar um exemplo aqui aplicado agora vamos supor que o nosso Amino ácido aqui seja a alanina a alanina vai ser alvo de uma aminotransferase qual alanina Amino transferase então é uma enzima importantíssima muito famosa que a gente tem aí no dia a dia talvez você já tenha ouvido com o nome Alt né Alt Alt ou então com o nome TGP transaminase glutâmico pirúvica é a mesma enzima que que ela faz ela vai pegar Este grupo Amino aqui e vai transferi-lo pro Alfa cetoglutarato formando glutamato esta cadeia carbônica o esqueleto carbônico da lanina que restou já
não é mais alanina agora ele passa a ser um cetoácido que é o piruvato quando a alanina então perde o grupo Amino ela se converte em piruvato Esse piruvato é fundamental onde pode ser usado na via gliconeogênese de glicose outro exemplo se esse aminoácido aqui for aspartato o aspartato Tato Então vai ser alvo de um aminotransferase qual as aspartato Amino transferase ou você pode ver como TGO transaminase glutâmico oxalacética é outra bastante importante também o nome sugere libera o Amino por Alfa Ceto glutarato que vira glutamato e aí o aminoácido que era o aspartato se
transforma em oxaloacetato Então as transaminações gente fazem esse tipo de reação de transferência de grupos aminos todas elas utilizam como ã uma coenzima importante no processo PLP PLP é a vitamina B6 chamada de piridoxal fosfato sem vitamina B6 sem esse componente as aminotransferases não são capazes de funcionar a tá aí mais uma mais um motivo importante né de termos vitamina B6 de maneira adequada então no nosso organismo nas nossas células pessoal só agora aplicando um ponto interessante essas duas transaminases que eu citei aqui as e Alt elas são muito famosas né ou o nome TGO
TGP porque elas são extremamente usadas como marcadores de função hepática principalmente né porque quando elas estão elevadas pode ser um sinal óbvio que aí são feitas várias várias análises né a razão entre uma e a outra e tudo mais pode ser um indício de algum dano hepático tá então elas são muito usadas na prática Clínica do dia a dia principalmente porque essas reações acontecem em alguns outros tecidos Mas elas são muito abundantes no fígado também ok pessoal Essa foi a nossa primeira aula aqui da parte de metabolismo de aminoácidos as próximas que virão a gente
vai aprofundar um pouco mais inclusive chegando aqui no ciclo da ureia Espero que tenha ficado claro para você mais uma vez lembre-se de se inscrever no nosso canal e de nos ajudar a crescer cada vez mais um grande abraço e até a próxima