[Música] não quero compartilhar o nome da colônia onde essa história aconteceu não é por mistério nem para dar um toque dramático ao que vou contar mas porque quero protegê-lo é um lugar pequeno quase esquecido pelo tempo e apenas algumas poucas famílias idosas continuam vivendo lá em paz se a história se tornasse viral temo que turistas exploradores do Paranormal começariam a chegar perturbando a tranquilidade dos idosos que ainda cham ess lugar de lar o vilarejo em questão é praticamente um fantasma em si com não mais de oito casas habitadas o são ruas desmoronadas que o tempo
e aza reivindicaram quando eu era crian meus pais me levavam para visitar meus avós que viviam nesse lugar desde que eu me lembro A vida lá é simples sem os luxos da cidade mas para um menino de 10 anos como eu era um paraíso de liberdade meu irmão mais novo e eu andávamos de bicicleta e exploramos o lugar de ponta a ponta sem nos preocupar com o trânsito ou os perigos que enfrentaríamos em uma cidade O lugar é seguro e apesar de tudo parcer em mau estado e evidentemente abandonado nos sentíamos à vontade explorando cada
canto havia uma casa em particular que sempre chamava nossa atenção ela ficava afastada do restante à beira do mato solitária e com um ar de mistério sempre que passávamos por lá havíamos três crianças brincando no quintal elas não eram como os outros poucos idosos que restavam essas crianças sempre pareciam sérias quase distantes e nunca falavam elas apenas ficavam lá uma mistura de curiosidade e desconfiança meu irmão e eu tentávamos cumpriment mas nunca recebíamos resposta elas apenas nos olhavam e às vezes viravam as costas como se nossa presença não lhes importasse vários Verões se passaram assim
algumas vezes as crianças estavam no quintal outras não com o tempo de prestar tanta aten assumo que era apen mais uma fam forma havia permanecido naquela Colônia em ruínas meus avós nunca mencionaram nada sobre elas e nós também não falávamos sobre isso elas eram apenas mais uma parte daquele cenário tão peculiar no entanto uma tarde algo mudou meu irmão e eu passamos de bicicleta em frente à casa e como de costume vimos as três crianças brincando no quintal o estranho foi que desta vez elas não pareciam estar sozinhas ao olhar com mais atenção notamos uma
figura na janela da casa entre as cortinas sujas e rasgadas uma mulher idosa nos observava com uma expressão que nos gelou do dedinho ao último fio de cabelo seu rosto estava marcado por rugas Profundas e seu olhar era de Puro ódio como se Nossa simples presença a irritasse a forma como seus olhos nos perfuravam das Sombras da casa fez meu irmão par repente de repente as crianças que estavam brincando do lado de fora Pararam o que estavam fazendo e olharam para a janela como se também tivessem sentido a presença da mulher elas correram para dentro
da casa apressadamente fechando a porta atrás de si a mulher naquele mesmo momento puxou as cortinas cobrindo a janela e desaparecendo de nossa Vista tudo aconteceu em questão de segundos mas para nós pareceu uma eternidade sem pensar duas vezes demos meia volta e corremos rapidamente para a casa dos meus avós o medo nos apressava o suores corria por nossas testas e ao chegar à casa deles mal conseguíamos falar entre ofeg contamos o que havíamos acabado de ver as crianças a mulher sua expressão de raiva e a sensação de que algo não estava certo naquela casa
meus avós que até então estavam tranquilos se sentaram e meu avô foi o primeiro a falar que casa perguntou franzindo a testa aqui não tem nenhuma família com crianças faz anos que não mora gente jovem por aqui muito menos crianças nós insistimos explicamos Onde ficava a casa descrevemos as crianças e a mulher mas eles pareciam cada vez mais desconcertados minha avó murmurava algo sobre Como aquela situação era Estranha enquanto meu avô se levantava da cadeira com uma expressão séria Ele disse que queria que nós o levássemos até a casa saímos todos juntos em direção à
casa em questão meu avô não parecia convencido mas nos deixou guiá-los quando chegamos apontamos à casa à distância a mesma onde havíamos visto as crianças e a mulher meu avô parou abruptamente e nos olhou com cara de bravo vocês têm certeza de que é esta perguntou ele nós balançamos a cabeça Pois estávamos absolutamente Certos não havia outra casa naquela parte essa casa está abandonada há décadas disse meu avô Ninguém Vive aqui há pelo menos 20 anos meu irmão e eu achamos que ele estava mentindo mas havia algo no tom de sua voz que não gostamos
para provar o seu ponto meu Av cruzou o Jardim mal cuidado e se aproximou da porta da casa com um rangido de madeira velha e o Ranger das dobradiças ele abriu a porta o interior era tão decadente quanto o exterior as paredes estavam cobertas de abelhas o teto parecia prestes a desabar e não havia nenhum móvel nenhum sinal de que alguém habitasse aquele lugar em muito tempo o ar lá dentro era denso e frio como se o tempo tivesse para meus avós católicos roxos e odiadores da mentira esperavam uma explicação mas nós não sabíamos o
que dizer estávamos certos do que havíamos visto das crianças da mulher na janela como era possível que aquela casa estivesse abandonada se sempre víamos pessoas lá dentro depois daquele dia evitamos passar por aquela casao nela nos Dea arrepiados como fato de nos aproximarmos pudesse trazer de volta o olhar de ódio que a mulher havia lançado para nós à medida que fui crescendo a imagem daquelas crianças e da estranha mulher foi se desvanecendo como um pesadelo que a gente prefere esquecer no entanto toda vez que voltava a visitar meus avós não conseguia evitar pensar naquela casa
meu avô faleceu há alguns anos levando consigo seus próprios Segredos sobre aquele lugar e minha avó se mudou para a cidade pouco tempo depois a colônia ficou ainda mais Deserta do que já estava nunca mais soubemos daquela casa ou das Crianças mas há pouco tempo enquanto eu lia sobre exploradores urbanos me deparei com um fórum que mencionava lugares abandonados e um deles descreveu um quase idêntico ao dos meus avós um usuário falava sobre um lugar que ele visitou onde afirmava ter visto uma casa velha com crianças brincando do lado de fora segundo ele havia uma
figura escondida entre as árvores perto das Crianças observando-o mas ele não conseguiu ver quem era ele dizia que ao avistar aquilo sentiu uma vibração muito pesada ao seu redor E algo o fez sair antes que algo mais acontecesse Depois de ler aquilo e me lembrar do rosto da mulher fiquei com dor de cabeça por vários dias não sei se o que vimos Naquela tarde foram Encontros com espíritos do passado uma visão de uma realidade alternada ou algo mais sinistro Mas uma coisa é certa há algo naquela área que nunca conseguiremos explicar [Música] quero contar o
que aconteceu com minha irmã mas por favor não pense que estamos loucos porque eu mesma ainda não sei explicar bem tudo o que aconteceu minha irmã Ana sempre foi fanática por coisas paranormais ela adorava programas de fantasmas filmes de terror livros sobre Bras todas essas coisas vezes até procurava vídeos sobre como abrir o terceiro olho como tornar uma bruxa Branca dizia que queria aprender para ajudar as pessoas curá-las ou ler as cartas e de fato era uma pessoa muito boa sempre sorridente embora muitos se aproveitassem disso tínhamos duas tias avós que nunca se casaram E
viveram juntas a vida toda uma delas faleceu há algum tempo e a outra já bem velhinha era cuidada pelas primas e tias quando a última faleceu Deixou sua casa para minha mãe para nós foi uma benção porque sempre tínhamos vivido de aluguel e aquela casa era uma oportunidade de ter algo nosso um dia fomos todos limpar a casa para podermos nos mudar não era muito grande mas para nós parecia enorme em comparação com a casa que alugamos quando entramos no quarto da minha tia que havia falecido primeiro notamos algo muito estranho na parede atrás da
cama e dentro do armário havia símbolos desenhados com canetão no começo não demos muita importância mas depois debaixo da cama encontramos uns saquinhos de camurça bem velhos com coisas dentro coisas que não nos atrevemos a tocar tiramos tudo com luvas ou usando uma vassoura não queríamos encostar naquelas coisas também havia muitos livros na estante muitos sobre bruxaria mas nós não sabíamos o que fazer com eles minha irmã decidiu jogá-los fora ou pelo menos foi o que achamos algum tempo depois descobri que ela havia retirado alguns daqueles livros do Lio e os guardado sem que ninguém
percebesse meus pais estavam muito nervosos Com tudo o que havia naquele quarto conhecíamos bem os rumores de que havia Bras na família mas nunca pensamos que minha tia fosse uma delas menos ainda a tia Luzia que sempre foi muito boa com todos ela era daquelas senhorinhas que passavam o tempo na igreja pintamos novamente aquele quarto cobrindo os símbolos e jogamos fora todos os móveis Ninguém queria dormir lá exceto minha irmã ela parecia estranha animada como se mal pudesse esperar para se mudar Na época eu também estava empolgada porque finalmente cada uma de nós teria seu
próprio quarto algo com que sempre sonhamos é algo Porque só quem já dividiu quarto com os irmãos entende pouco tempo depois Ana começou a fazer coisas estranhas ela comprou um baralho de Tarô e Lia para mim e meus amigos ou para quem se deixasse ler mas o que mais nos preocupou foi o comportamento dela algumas semanas naquela casa e ela já não era a mesma estava mais distante grosseira sempre trancada no quarto já nem saía mais com os poucos amigos que tinha à noite eu a ouvia conversando sozinha no quarto embora sempre tenha achado que
estava falando no celular com os amigos um dia do nada ela me disse que sonhou que uma de nossas primas iria morrer e acredite Isso me deixa gelada porque algumas semanas depois de madrugada nos ligaram para dizer que essa prima tinha acabado de morrer em um acidente de carro o mais assustador foi quando olhei para minha irmã aind me lro bem e me faz sentir Muito desconfortável me D muito medha irmã tinha um pequeno soris no rosto como se esgos você não tem ideia do medo que senti ao vê assim inteir comeou Mud ambiente F
pesado de hora para outra meus pais brigavam mais do que o normal e nossa cachorrinha Dory já não queria entrar ela ficava do lado de fora e se tentávamos trazê-la para dentro ela ficava agressiva os passarinhos da minha mãe morreram todos e por toda a casa começaram a aparecer vermes de mosca varejeira até nos banheiros não importava o quanto limpemos sempre apareciam mais a gota d'água Foi uma noite em que ouvi minha irmã gritar em seu quarto corri para ver o que estava acontecendo e a encontrei no chão encostada na parede chorando e gritando como
se estivesse lutando contra algo invisível no chão havia velas apagadas e muito mas muito sal espalhado pelo quarto a cama estava fora do lugar e o mais incômodo foi que ela havia desenhado novamente os mesmos símbolos que encontramos da primeira vez na Parede O que diabos você fez gritei tentando sacudi-la para que ela reagisse mas só chorava e apontava para a parede em frente meus pais acordaram assustados e me ajudaram a tirá-la de lá depois de tirá-la do quarto Vimos um livro jogado no chão aparentemente ela estava fazendo algum tipo de ritual daquele livro depois
daquela noite percebemos que a situação era muito mais grave do que pensávamos embora sempre tivéssemos Fascínio pelo Paranormal nunca imaginamos que algo assim poderia acontecer tão perto e muito menos com ela essa imagem da minha irmã sentada no chão chorando nunca vai sair da minha cabeça ela parecia alguém completamente diferente como se estivesse lutando com algo invisível que a consumia por dentro como vocês já devem imaginar a única alternativa foi ir atrás de ajuda e Encontramos uma senhora que fazia limpezas espirituais quando chegamos a senhora precisou de muito tempo para perceber o que estava acontecendo
assim que viu minha irmã a repreendeu você não deveria ter mexido com essas coisas Existem forças que você não entende e que não perdoam a ignorância disse muito irritada a senhora explicou que embora minha irmã tivesse boas intenções ao querer aprender sobre bruxaria branca e ajudar os outros ela havia cruzado uma linha muito perigosa a comear a rituais sem a devida preparação e proteção segundo ela os símbolos que minha irmã desenhou na parede não eram qualquer coisa eram invocações e ao fazer isso sem conhecer o verdadeiro significado ela abriu uma espécie de porta as limpezas
foram um processo longo e cansativo não foi algo que se resolveu de um dia para o outro minha irmã teve que ir várias vezes à senhora e Cada sessão era intensa apesar de termos dado trabalho a ela ela não aceitou sequer um centavo somente nos passou o número de uma ONG para levarmos alguns alimentos bom a mulher usava ervas incensos e orações antigas mas também fazia perguntas à minha irmã sobre os rituais que ela havia feito sobre os livros que ela havia lido aos poucos A senhora foi fechando essa porta aquela que minha irmã havia
aberto e Ana Começou a Mudar novamente ela voltou a ser quase a mesma de antes em casa nos dedicamos a limpar o quarto dela a fundo tiramos tudo que restava ali queimamos os restos dos livros de bruxaria que ela havia guardado e jogamos Fora as cartas de tarô as paredes onde ela havia desenhado aqueles símbolos novamente tiveram que ser lixadas não bastava pintá-las de novo a senhora nos disse que era preciso eliminar qualquer Rastro do que havia sido feito e foi o que fizemos durante dias nos dedicamos a limpar E purificar o quarto não só
fisicamente mas também espiritualmente acendemos velas abençoadas e minha mãe espalhou água benta por toda a casa as mudanças não foram imediatas mas com o tempo as coisas começaram a melhorar o ambiente na casa deixou de ser tão pesado meus pais pararam de brigar tanto e dor Nossa cachorrinha voltou a entrar na casa sem ficar agressiva ainda assim ela demorou um pouco para voltar a dormir em sua almofada TZ sentisse que ainda hav alg resíduo do que tinha acontecido mas o que mais nos deixou de boca aberta foi que depois de limara completamente lvas pararam de
aparecer foi como se de alguma forma aquela energia que troue tudo de ruim tivesse ido embora por completo apesar de tudo minha irmã nunca mais foi exatamente a mesma embora ela não esteja tão deprimida e agressiva como chegou a ser ficou nela uma espécie de melancolia como se ela tivesse visto ou experimentado algo que nunca poderíamos entender Às vezes ela ficava em silêncio olhando para o vazio e me pergunto se algum dia Poderemos falar abertamente sobre tudo o que aconteceu mas ela Evita o assunto acho que noo que brinc com fogo e se queim embora
nunca admitir desde então toda a família tem sido muito mais cuidadosa paramos de ver tantos programas e filmes de terror e minha irmã embora ainda interessada no espiritual nunca mais tentou ler cartas ou praticar algum ritual acho que ela entendeu que há coisas que é melhor não toc que nem Tod asem tentamos controlar podem acabar nos controlando por favor curta e se inscreva se você estiver gostando agora [Música] continuamos quando eu era mais jovem minha família e eu costumávamos ir muito a um lugar chamado couro do aqui em Tiana no México para nós era o
lugar onde fugíamos quando os tios conseguiam se reunir nas férias ou em algum fim de semana prolongado onde os primos podiam brincar até não aguentar parar de pé lro que antigamente couro do era pura natureza um monte de terreno aberto ávores espalhadas e morros onde podíamos ver de qualquer lugar vacas cavalos e ovelhas pastando muito longe de nós lá pude interagir com todos esses animais pela primeira vez como muitas pessoas que moram em áreas rurais Bom na verdade aquele era o último Recanto realmente Rural que restava naquela época naqueles dias muitas famílias também iam passar
o fim de sem ou só à tarde algumas levam quadriciclos comida montavam suas barracas e as Crianças corriam por todo lado como loucas nesses dias meu tio Sérgio eraa o especialista em nos contar lendas para nos assustar antes de dormir de todas as histórias que ele nos contava havia uma que ele repetia em todas as saídas quando estávamos indo embora sempre era necessário gritar três vezes o nome das crianças que tinham ido supostamente se não fizesse isso os doendes levariam suas almas e as deixariam perdidas no campo segundo as crenças da minha família A as
áreas florestais estão cheias de energias todos ríamos mas no fundo quando minha mãe gritava meu nome ao subir no carro eu sempre sentia um calafrio a última vez que fomos a couro do veado foi diferente já não éramos mais as crianças de antes agora estávamos todos mais velhos meus primos Rodrigo Alex Matias e eu já tínhamos mais de 18 anos aquele dia nos reunimos para comemorar o aniversário da da mamãe concha minha avó paterna ela amava acampar com todos os filhos e netos sempre que podia naquela noite quando os mais velhos já tinham ido para
as barracas dormir nós os primos ficamos do lado de fora conversando como de costume o frio da noite e a Escuridão dos morros nos fizeram começar a falar como sempre sobre coisas paranormais Rodrigo havia comprado em uma feira de rua um livro com histórias de terror e também jogos paranormais entre risos começamos a ler algumas mas não nos pareceram tão interessantes até que Rodrigo encontrou um daqueles jogos estranhos acho que se chamava o espírito da meia-noite não me lembro bem das regras exatas mas a ideia era que se você seguisse certos Passos podia invocar uma
espécie de entidade você tinha que escrever seu nome em um papé acender uma vela bater em uma porta um número específico de vezes antes da meia-noite e garantir que a vela permanecesse acesa se a vela se apagasse Então essa coisa poderia te encontrar Claro parecia pura besteira algo tirado de uma história para assustar crianças mas naquele momento entre a escuridão o frio nosso ceticismo e o que havíamos bebido a todos nos pareceu uma boa ideia tentar O problema foi que lá nos morros não tínhamos uma porta de verdade e depois de um tempo procurando ao
redor Encontramos uma tábua de madeira grande que alguma família devia ter deixado em um de seus acampamentos meu primo Alexandre brincou dizendo que a porta improvisada era perfeita para o ritual e como estávamos todos no modo Aventureiro decidimos seguir com a brincadeira pegamos as lanternas um papel uma caneta que encontramos na caminhonete dos meus tios e tiramos as velas gastas do bolo da minha avó do saco de lixo cada um de nós escreveu seu nome como dizia no livro e os colocamos em frente à madeira que seria a nossa porta Rodrigo o mais velho foi
o primeiro a bater na tábua Vamos ver se esse cara aparece nesses morros brincou e quando ele deu a última batida o ambiente começou a ficar muito frio o vento que nos incomod noite toda parou de repente tudo ficou em silêncio ou pelo menos assim pareceu para mim foi aí que os animais que antes estavam tranquilos começaram a se agitar ao longe podíamos ouvir as ovelhas e as vacas que estavam por perto fazendo sons estranhos como se algo as estivesse assustando no início pensei que tudo era coincidência Mas então Matias disse minha Vela se apagou
o que aconteceu depois foi ainda mais estranho tentamos reacender a vela para continuar o jogo mas cada vez que riscv o fósforo algo parecia apagá-lo antes que pudéssemos sequer aproximá-lo da vela e foi aí que eu vi entre as árvores bem no limite da Luz das nossas lanternas uma figura alta escura completamente Negra ela se movia devagar mas o suficiente para que eu não pensasse que era apen nas minha imaginação vocês viram perguntei ninguém me respondeu então decidi me calar convencido de que não fazia sentido mencionar algo tão absurdo nesse momento nossas velas começaram a
se apagar uma após a outra como vocês devem imaginar não havia como não sentir medo dessa situação ele literalmente nos invadiu não foi algo que dissemos em voz alta Mas de repente começamos a andar rápido não olhamos para trás não gritamos apenas andamos o mais rápido que pudemos tropeçando em pedras e Galhos enquanto as risadas e brincadeiras de alguns minutos atrás desapareciam quando chegamos ao acampamento cansados e com o coração disparado pulamos direto nas barracas meus primos Rodrigo e Alex estavam com os olhos arregalados no início não quis dizer nada sobre o que Mas então
Alexandre disse aquela coisa vocês viram né era enorme Rodrigo concordou com as mãos naquele momento o sangue subiu à minha cabeça porque percebi que não era só minha mente pregando uma peça foi real eles também tinham visto como fizemos muito barulho ao chegar correndo as barracas acabamos acordando toda a família minha mãe e meus tios saíram muito bravos levamos uma bronca daquelas que você nunca esquece Eles não sabiam Porque estávamos tão agitados mas em suas mentes estávamos aprontando ou sendo perseguidos por algum malandro nos morros por nossa culpa essa última vez em couro do veado
deixou todos nós com a sensação de que não iríamos conseguir escapar do que vimos lá Nunca mais tentamos invocar nada e com o tempo paramos de fal sobre o que aconteceu naquela noite aos poucos também paramos de ir até aquele local o que costumava ser nosso refúgio familiar começou a se encher de fazendas e casas e o espaço para acampar e andar de moto diminuiu tanto que já não fazia sentido ir mas embora as razões práticas fossem suficientes para não voltarmos às vezes sinto que deveria dar uma volta por lá Nenhum de Nós jamais viu
aquela figura nos morros de novo mas de alguma forma a sensação de que ela ainda nos segue nunca foi embora de [Música] verdade boa tarde pessoal do Diário Dos pesadelos Gostaria de compartilhar minha experiência com a comunidade pois quero que me ajudem a entender o que aconteceu comigo veja há alguns meses comecei a sentir todas as noites antes de dormir que algo se deitava ao meu lado e não falhava uma única noite eu conseguia perceber que era alguém alto eu tenho cerca de 1,70 e essa coisa tinha pelo menos uns 15 cm a mais que
eu segundo meus cálculos sabia disso tão bem porque o colchão onde eu dormia afundava exatamente como quando alguém se senta na cama e o peso a comprime sentia essa presença se acomodando ao meu lado muito pesada eu não queria me mexer ou gritar mas o medo era tão intenso que eu não conseguia fazer nada só fechava os olhos e esperava adormecer depois de dois meses sentindo essa presença se deitando ao meu lado algo terrível aconteceu uma noite eu não a senti como de costume pensei que finalmente teria uma Noite de Paz não se sentou não
se deitou não havia nada e eu me senti aliviado No entanto quando estava prestes a adormecer senti uma pressão sobre meus pés como se algo os esmagasse e depois meu ventilador começou a ventilar muito forte como se ele estivesse numa velocidade quro sendo que só tem três essa mesma coisa que me esmagava os pé saiu e então começaram a me jogar coisas pesadas como livros ou sapatos meu corpo inteiro ficou pesado imobilizado tentei acender a luz mas não conseguia me mexer como se algo estivesse me segurando quando Finalmente consegui acender a luz do meu quarto
não vi nada apenas Notei uma espécie de fumaça cinza que preenchia o quarto mas fora isso tudo estava calmo como se nada tivesse acontecido Pensei que talvez fosse apenas um medo irracional Então decidi tentar dormir novamente desta vez com a luz acesa lembro-me de ter me deitado de bruços e fechado os olhos no momento seguinte senti algo se deitando sobre minhas costas e adormeci profundamente quando abri os olhos as luzes estavam apagadas mas achei normal já que sentia que estava sonhando parecia ser um sonho lúcido levantei-me da cama saí do meu quarto e fui para
a sala de estar da casa naquele momento havia um sofá em frente à televisão e eu me sentei ali olhando fixamente para a tela que emitia apenas uma luz branca de repente notei que ao meu lado havia uma criança me olhando o estranho é que ela não tinha olhos apenas dois orifícios escuros onde eles deveriam estar levei um grande susto e de repente me encontrei em um quarto completamente escuro A única coisa visível era a televisão que não iluminava muito ao meu redor no meio daquela escuridão vi muitos pares de olhos me observando não sabia
o que fazer Corri em direção a uma porta e no mesmo instante acordei lembro-me bem que quando acordei eram 3:18 da manhã desde aquele momento não consegui voltar a dormir até que um dos meus irmãos se levantou e veio me ver eu estava prestes a contar o que aconteceu quando ele me perguntou Por que você saiu do seu quarto ontem à noite para ver TV ouvi você abrindo a porta e deixando a TV ligada por um tempão Vale mencionar que meu quarto fica bem ao lado do quarto do meu irmão mas eu não tinha saído
em momento algum contei a ele o que aconteceu mas como eu temia ele não acreditou em mim também contei para minha mãe mas ela não acreditou Nunca soube o que era aquela presença que se deitava comigo nem por naquela última noite quando me levantei ela nunca mais voltou se alguém da comunidade tem alguma ideia ou experiência com sonhos lúcidos que são mais reais do que pensamos sonhos em que alguém pode te ver ou ouvir fora do seu corpo gostaria de saber o que aconteceu [Música] comigo meu avô sempre foi um homem de poucas palavras alguém
que viveu Maus Bocados para se preocupar com o que os outros pensavam Ele nunca gostou de falar sobre o vilarejo onde nasceu Na verdade ele evitava mencioná-lo eu sendo uma criança curiosa fazia perguntas sobre sua infância e sua família mas ele se fechava e não contava nada só quando completei 17 anos quando ele já era um idoso com o olhar distante e cheio de cicatrizes ele me contou o que aconteceu quando ele veio ao mundo ele fez isso sem emoção como se contar a história fosse um fardo pesado que precisava deixar para antes que fosse
tarde demais esta é a história que ele me contou meu avô nasceu em um Vilarejo chamado lar dos Pintos que segundo ele já não existe um lugar que não aparece nos mapas nem nas rotas de viagem um vilarejo de casas de taipa caminhos de terra e uma atmosfera tão pesada que cada amanhecer parecia Sombrio um lugar governado não por leis mas por um grupo de de mulheres que todos conheciam como as bruxas eram mulheres que segundo diziam tinham o poder de moldar a realidade a sua vontade fazendo acordos com forças que nenhum homem sensato ousaria
mencionar ninguém no vilarejo falava abertamente sobre elas mas todos sabiam que elas estavam lá vigiando escondidas as pessoas acreditavam que essas mulheres eram capazes de sentir o cheiro dos recém-nascidos ou das mulheres era comum ouvir que se um bebê nascesse no vilarejo não demorava mais do que alguns dias para que ele desaparecesse sem deixar vestígios as histórias contavam que as bruxas os sequestravam ou que outras pessoas os entregavam dizem que eles eram usados em rituais sombrios para manter sua Juventude e celar pactos com entidades Poderosas em seu desespero alguns pais até os entregavam voluntariamente em
troca de favores colheitas mais abundantes mais gado ou simplesmente uma vida um pouco menos miserável o vilarejo estava preso sob o controle dessas mulheres meus bisavós como os outros viviam com o medo constante de serem os próximos mas minha bisavó quando descobriu que estava grávida decidiu que seu filho não seria uma oferta para aquelas criaturas meu avô ainda não tinha nascido quando começaram a traçar um plano para ir embora com o pouco que tinham meus bisavós conseguiram entrar em contato com um homem que se dedicava a transportar gado entre os vilarejos e cidades maiores esse
homem de poucas palavras e com uma reputação duvidosa aceitou ajudá-los em troca de uma quantia que para eles representava todas as economias de suas vidas no entanto era a única maneira de salvar seu filho o plano era perigoso e arriscado minha bisavó se escondeu entre o gado enquanto meu bisavó se encarregava de distrair qualquer atenção que pudessem atrair naquela noite antes de partir a ansiedade na casa Era palpável minha bisavó mal conseguia respirar aterrorizada com a possibilidade das bruxas aparecerem antes que conseguissem escapar a cada som vindo de Fora suas mãos apertavam mais forte sua
barriga orando silenciosamente para que seu filho chegasse a um lugar seguro naquela noite enquanto a carroça avançava pelos caminhos de terra que levavam para fora do Vilarejo minha bisavó ouvia os mugidos do Gado e os passos pesados dos Cavalos que puxavam a carroça ela sabia que qualquer erro poderia ser Fatal se as bruxas os descobrissem não apenas levariam seu filho Mas provavelmente condenariam a todos ela sentia que algo a observava das ávores ao longo do caminho mas se obrigou a não olhar com medo do que poderia encontrar se o fizesse a viagem foi long e
tensa mas no final chegaram ao seu destino uma cidade distante on as hisas sobre Bras eia Negra não tinham o mesmo poder ali longe dos olhos daquelas mulheres meu avô pode nascer em segurança meu avô dizia que essa foi a única vez que sua mãe falou sobre sua antiga vida e que a partir daquele dia fizeram de tudo para esquecer Eles mudaram de nome e nunca mais mencionaram o vilarejo nem as bruxas no entanto sempre havia algo que os lembrava de onde vinham Às vezes a paranoia de acreditar que alguém os observava ver sombras de
relance na escuridão da noite ou até sonhos perturbadores às vezes ao Cair da Noite minha bisavó acordava tremendo afirmando ter ouvido sussurros vozes de mulheres que amaldiçoam seu filho e sua existência com o tempo eles souberam que o vilarejo foi abandonado asesso que taram escap como meus bisavós foram Partio aos poucos os que ficaram Já não tinam mais filhos pois o medo era grande demais no final as casas ficaram vazias e as bras desapareceram infelizmente a história não terminou aí contam os poucos que voltaram que aquele lugar continua vivo mas de uma maneira sombria e
macabra algumas pessoas tentaram entrar onde agora é só mato mas saíram correndo após alguns minutos há quem afirme ter visto idosas de aparência cadavérica saindo da floresta observando-os de longe exatamente como as bras faziam com os recém-nascidos outros dizem ter sido atacados por pedras que surgiam do nada como se o vilarejo não quisesse que ninguém Voltasse a pisar em suas terras amaldiçoadas Uma das Histórias mais estranhas é a de um grupo de jovens que há alguns anos decidiram acampar perto do lugar fizeram isso meio que sem saber onde estavam Apesar de eu duvidar bom naquela
mesma noite algo estranho aconteceu um deles afastou do Acampamento atraído por uma figura que pensou ter visto entre as árvores os outros preocupados foram atrás dele mas não o encontraram só ao amanhecer o acharam em posição fetal incapaz de falar ele tinha os olhos esbugalhados e estava todo molhado ao levá-lo de volta para a cidade tudo o que conseguiu dizer foi que havia visto uma mulher de Olhos Negros vestida de trapos observando a distância comoe arr a his daquele Vilarejo fo enterrada no esquecimento Assim como as pessoas que um dia viveram lá meu avô sempre
me advertia para nunca tentar procurar aquele lugar que alguns segredos é melhor deixá-los onde pertencem e embora agora aquele Vilarejo esteja vazio Algo me diz que as BR as prendeu parae aquele lugar as condenando esses pactos essas vidas que tomaram não são facilmente esquecidos