e Fala galera beleza você já deve ter se deparado com esta imagem gráfica alguma vez na sua vida e com certeza você sabe que isso aqui é uma imagem de um eletrocardiograma Beleza agora você saberia correlacionar os achados de um eletrocardiograma com aquilo que está realmente acontecendo no seu coração ou seja você tem a capacidade de interpretar um eletrocardiograma partindo do princípio dos seus conhecimentos básicos do funcionamento elétrico cardíaco ou seja da eletrofisiologia cardíaca através desse funcionamento normal então do nosso sistema de condução é sobre isso que eu quero falar com vocês eu sou o
professor Felipe Barros e logo depois da vinheta a gente vai conversar um pouquinho sobre a relação entre o eletrocardiograma e a eletrofisiologia cardíaca e tentar desvendar um pouquinho então dessas curiosidade sou dessas dificuldades que as pessoas têm de associar o funcionamento dos a função com a representação gráfica que nada mais é então do que a representação do eletrocardiograma Beleza se vocês curtem conteúdos como esse de anatomia e fisiologia se inscrevam aqui no nosso canal Ative o Sininho de notificação Porque toda semana a gente está postando conteúdos novos para vocês tão segura aí que logo depois
da vinheta a gente vai falar um pouquinho sobre essas relações eletrocardiograma com a eletrofisiologia cardíaca [Música] e Fala galera beleza então já que a gente tá falando então de eletrocardiograma antes da gente partir para interpretação do eletrocardiograma a primeira coisa que a gente tem que lembrar é da eletrofisiologia cardíaca para depois a gente tá então correlacionando quando a gente pensa eletrofisiologia cardíaca a gente tem que lembrar o seguinte que o nosso coração o nosso músculo cardíaco diferente dos outros músculos estriados esqueléticos do liso Ele é o único que tem a capacidade de produzir e propagar
a carga elétrica é isso então que a gente chama de sistema de condução tão sistema de condução nada mais é do que o sistema de geração e propagação de carga elétrica no músculo cardíaco aonde acontece essa geração da carga elétrica acontece então em uma estrutura localizada no nosso átrio direito que é chamada de nó sinusal ou nó sinoatrial esse nós iremos usar o nosso material nada mas um aglomerado de fibras musculares cardíacos que tem uma grande capacidade de produção de carga elétrica como a capacidade de produção de carga elétrica maior e o Limiar de despolarização
ele é menor o que acontece ele é o primeiro que deixa polariza e consequentemente ele gera uma cascata de despolarização onde ele fica localizado Então esse nós temos ao ele fica localizado no átrio direito muito próximo então da chegada da veia cava superior Então o que a gente tem a chegada da veia cava superior e aqui então a gente tem lápis do nosso a átrio direito sempre está localizado aqui em cima e aí ele que gera carga elétrica toda vez que ele já ela carga elétrica ele espalha essa carga elétrica de cima para baixo ou
seja essa carga elétrica vai se espalhar de cima para baixo primeiro no átrio direito e depois ela vai passar então para o átrio esquerdo e aí a gente vai ter a com o material então esse momento de contração atrial é um momento de contração então de cima para baixo porque a carga elétrica Então ela tá descendo do nosso material e se espalhando pelos dois atos É nesse momento que a gente vai ter a contração dos atos e consequentemente a passagem de sangue dos átrios para os ventrículos se a gente tiver pensando então no ciclo cardíaco
a gente tá falando então do momento de diástole que o momento de reabastecimento ventricular mas se eu tiver pensando só na eletrofisiologia cardíaca eu tô só pensando então na geração da carga elétrica distribuição da carga elétrica pelos átrios então contração dos átrios beleza Só que essa carga elétrica que se espalha nos átrios ela não consegue passar para os ventrículos por quê Porque entre os átomos os ventrículos a gente tem válvulas que a gente chama de válvulas atrioventriculares então aqui eu botei minha vó 14 ventricular direita que também é chamada de valva tricúspide EA que a
gente vai ter a valva atrioventricular esquerda que também é chamada de valva mitral ou bicúspide essas válvulas tem como características serem isolantes elétricas então a eletricidade que se espalhou no sato's ela não consegue passar para os ventrículos então é essa carga elétrica ela vai chegar até um outro nó que a gente chama de nó atrioventricular ou 9 e a esse nove que ele tem muita valorzinho' de despolarização seja é um pouquinho mais lento do que o nosso e nos ao ele vai despolarizar e depois repassar essa carga elétrica do nó atrioventricular através de um pequeno
feixe que é chamado de Face de risco que vai cruzar do átrio direito para o ventrículo direito e depois vai se dividir então em dois feixes interventriculares que vão descer é o ápice do coração quando essa carga elétrica chega no Ápice do coração então essa carga elétrica que tem a representação do Face de risco chegando no Ápice do coração essa carga elétrica se espalha pelas fibras do miocárdio ventricular direito e esquerdo através de fibra chamada de fibras subendocárdicos ou fibras de purkinje E aí então vai acontecer o momento de contração dos ventrículos e nesse momento
de contração ventricular então é o que a gente chama de sístole que vai ser um momento de ejeção do sangue dos ventrículos no caso do ventrículo esquerdo para a artéria aorta e do ventrículo direito para a artéria tronco pulmonar o que que é tão importante que aconteça nessa ordem com esse sincronismo porque a contração dos átrios tem que acontecer de cima para baixo para empurrar o sangue dos átrios para os ventrículos que estão embaixo e a contração dos ventrículos tem que a de baixo para cima porque porque a saída das artérias fica localizada superiormente então
do ventrículo esquerdo vai sair artéria aorta que vai formar um arco e depois vai dar origem a tronco para que você pare com o carótida comum e subclávia e vai levar sangue para todo o corpo e no ventrículo direito vai sair artéria tronco pulmonar como a saída dessas artérias a superior a contração dos ventrículos Então tem que ser de baixo para cima por isso que essa carga elétrica ela desce de forma isolada e chegando no Ápice do ventrículo Então aquela vai se espalhar E aí vai se espalhando do Ápice do ventrículo Hotels extremidade e esse
ventrículo então ele vai contraindo de baixo para cima e empurrando o sangue e depois a gente vai ter um outro momento que é o momento de recuperação ventricular então toda vez que a gente tem um momento de contração a gente tem um momento de recuperação com isso então eu lembrei vocês um pouquinho do nosso sistema de condução do coração que é o e são e propagação de carga elétrica pelo músculo cardíaco que tem as seguintes estruturas principais só para gente relembrar nós irmos ao o nó sinoatrial é o responsável pela geração de carga elétrica e
ele que vai determinar Nossa frequência cardíaca de repouso e Pois uma vez gerado impulso elétrico ele se espalha pelos atos a gente vai ter a contração do Astro momento de diástole essa carga elétrica vai chegar no atrioventricular ou nove ele tem um retardo Zinho de despolarização esse retardo sem ele é muito importante para determinar o intervalo de tempo Entre a diástole Ea sístole e da então ao coração a oportunidade de passar todo o sangue dos átrios para os ventrículos enquanto ele tá desde polarizando o sangue tá passando de cima para baixo os ventrículos estão se
enchendo depois do ave a gente vai ter então o fim in the Rings que vai cruzar então do átrio direito para o ventrículo direito e depois ele vai se subdividir enfeites interventriculares que vão descer com essa carga elétrica ainda isolada até o ápice do coração e no Ápice do coração então ela vai se espalhar pelas fibras subiu no caso também chamadas de fibras de purkinje e nesse momento então o coração ou ventrículo começa a se contrair de baixo para cima empurrando o sangue então para as artérias do ventrículo esquerdo Pasteur é horta do ventrículo direito
artéria tronco pulmonar beleza isso é que a gente chama de eletrofisiologia cardíaca ou sistema de condução do coração agora como correlacionar isso com o nosso gráfico de eletrocardiograma que foi então a pergunta que eu fiz para vocês lá no começo se vocês sabem qual é a relação entre a eletrofisiologia e a representação gráfica dessa eletrofisiologia que nada mais é do que o gráfico de elétrica e a cada batimento cardíaco Então a gente tem dois momentos momento de sístole e momento de diástole quando eu tô olhando no gráfico ou seja na eletrofisiologia cardíaca o que que
eu vejo primeiro primeiro momento de diástole por quê Porque a carga elétrica ela vai ser gerado no nosso sinusal se espalha pelos atores então vou ter primeiro uma contração atrial depois uma contração ventricular cliente porque quando a gente estuda ciclo cardíaco ou quando a gente está falando de clínica a gente estuda primeiro a sístole e depois a diástole só a gente fala que a gente tem primeiro uns histórico e depois um dia histórico porque quando a gente está estudando em clínica e a gente tá fazendo o exame Clínico durante a ausculta como a contração do
ventrículo é muito mais potente do que a contação do átrio o que a gente vai perceber mais culta primeiro da sístole e depois a diástole então primeiro a gente escuta o som do sangue batendo nas válvulas o hino a valva tricúspide e só depois a gente vai escutar então o som do sangue batendo nas válvulas aórtica e pulmonar são as válvulas semilunares Mas por que isso por causa da pressão agora quando eu tô falando da eletrofisiologia cardíaca isso tem uma sequência de estímulos elétricos então é exatamente o que eu vou ver no gráfico quando eu
tô vendo no gráfico então primeiro eu tô vendo um potencial de membrana depois eu tenho aumento de carga elétrica não tão significativo e nem tão súbito que a gente chama de um da P O que significa um da p a onda P significa o corresponde ao momento de despolarização dos átrios então a onda P nada mais é do que o momento de despolarização atrial depois a gente vai ter um complexo que a gente chama de complexo qrs O que significa o complexo qrs tão complexo qrs corri a ativação ventricular ou seja ao momento de contração
do ventrículo clipe necessariamente a contração do ventrículo o complexo como um todo não quando a gente está estudando o ciclo cardíaco a gente percebe que a gente tem um momento de contração isovolumétrica o momento de sístole e o momento de relaxamento isovolumétrico aonde entra isso tudo então no nosso gráfico não tem mesmo momento a gente vai ter então no comecinho da do da onda aqui então a gente vai ter o nosso momento de contração isovolumétrica ISO significa igual volumétrica de volume porque contração isovolumétrica porque quando acontece então a ativação dos ventrículos a pressão nos ventrículos
vai aumentando gradativamente ela vai se igualando a pressão dos atos quando essa pressão ventricular se igual a pressão arterial as valvas atrioventriculares em vários mitral e tricúspide esse Fashion e gradativamente à medida que essa pressão no ventrículo vai aumentando as valvas semilunares aórtica e pulmonar vão se abrindo e consequentemente a gente tem um momento de cistos e isso tá acontecendo Então na onda R então na subida depois gradativamente essa pressão ventricular ela vai diminuindo a pressão do ato então vai se igualando a pressão do ventrículo EA gente vai ter um momento então de relaxamento isovolumétrico
Ou seja quando então essa pressão do ventrículo vai diminuindo vai se igualando a pressão do ato E essas válvulas semilunares então vai se fechando então a gente pode falar que a onda P nada mais é do que o momento de ativação dos átrios então no ápice da onda p é o que a gente tá tendo então o momento de contração dos átrios com c e a diástole o complexo qrs nada mais é do que a ativação ventricular se eu tiver pensando em eletrofisiologia cardíaca mas dentro do ciclo cardíaco o qrs correspondem a contração isovolumétrica sístole
ventricular relaxamento isovolumétrico mas eletricamente correspondem ativação ventricular e depois a gente vai ter uma outra onda que vai ser a onda T essa onda tem nada mais é do que o momento de relaxamento ventricular ou seja o momento de repolarização dos ventrículos agora uma dúvida que você pode ter aí quando você tiver olhando esse gráfico eu tenho ativação dos atos ativação dos ventrículos relaxamento dos ventrículos e você pode se perguntar clipe mais um no gráfico aparece um relaxamento a Trial porque eu tenho ativação dos atos ativação dos ventrículos um dos ventrículos e os átomos não
tem relaxamento tem só que como isso se manifesta em ondas eu teria a ativação dos átrios relaxamento dos átrios ativação dos ventrículos relaxamento dos ventrículos ou a inativação desses ventrículos Então se a gente parar para observar um relaxamento do átrio acontece simultaneamente a contração dos ventrículos com uma onda de contração dos ventrículos ou seja o complexo qrs ele é muito mais agudo quando a gente pensa então impotência de carga elétrica gerada durante esse momento aqui de sístole né ou seja durante a ativação ventricular tanto na contração isovolumétrica quanto no momento de sístole ventricular e relaxamento
isovolumétrico é como se elas essas ondas então é o tivessem sobrepostas Então na verdade o complexo qrs ele se sobrepõe o centro de relaxamento dos átrios por isso que a gente vai ter onda P corresponde então a ativação atrial complexo qrs ativação ventricular EA onda tem então ao relaxamento a inativação ventricular que vai ser o momento então de repouso para uma próxima onda e com isso a gente fecha a nossa correlação entre eletrofisiologia cardíaca e a representação gráfica ou seja o eletrocardiograma espero poder ter ajudado vocês se você tem mais interesse por assuntos como esse
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