ENCCEJA 2025 - CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS - AULA 11 | Professor Heitor Grillo

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Conquiste Seus Sonhos - ENCCEJA
DOWNLOAD GRATUITO E COMPLETO DA APOSTILA DA AULA 11 DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS, PARA O E...
Video Transcript:
Olá e seja mais uma vez muito bem-vindo aqui ao Conquista Seu Sonho. Sou professor Ror Grilo e vou te ajudar em mais uma aula de ciências humanas, suas tecnologias voltadas pra sua prova do enseja. Pessoal, hoje a gente vai falar sobre o Brasil império.
Pois é, então a gente vai sair um pouquinho do Brasil colônia. A gente vai ver todo o contexto e vai ver como que o país se desenvolveu nesse período, quem liderou, o que aconteceu, como ele é subdividido, isso tudo cai na sua prova, tá bom? Lembrando que aqui nós temos o selo da educação.
Nós acreditamos de verdade numa educação 100% online, completa, gratuita, voltada para suas necessidades de forma personalizada, com qualidade e também de maneira rápida. Lembrando que mais de 100. 000 pessoas já tiveram por aqui e conseguiram atuação tão sonhada certificação para a prova do ensejo.
Exatamente dessa forma que você tá fazendo, assistindo a videoaula, anotando no caderno e conseguiram ter a o seu objetivo de vida. Pessoal, na descrição desse vídeo temos a nossa apostila, tá? Cada aula tem a sua apostila.
Logo no primeiro link você clica, faz o download, é tudo de graça, fica descansado, tá bom? Então vamos começar a nossa aula. Pessoal, primeiro eu quero que você entenda o que é o Brasil, o império em si que todo mundo fala, tá?
Então em primeiro ponto, eh você vai ver que o marco inicial que a gente começa a considerar é no ano de 1822. Heitor, por quê? Porque foi exatamente o início que nós chamamos de proclamação da república.
E depois eu vou te explicar o que que é república. Com calma. Mas eu quero que você entenda que há um marco, há algo que acontece nesse período que a gente vai falar que é a proclamação da República que aconteceu em 22, tá?
Nesse período, pessoal, também é importante falar que o grande marco do Brasil império, e por isso que a gente considera até o nome império, tá? Por isso, porque a partir deste momento nós entramos em algo chamado monarquia constitucional parlamentarista. É estranho.
Calma. Mas se você dividir por partes, você chega lá. Tem coisas que só acontecem no Brasil, tá pessoal?
Assim, vocês t que entender que explicar a história do Brasil, assim, você tem que ter um pouquinho de jogo de cintura. Então, vamos lá. O que que é uma monarquia?
Uma monarquia é quando você tem uma certa ordem governamental que você tem, né, de forma rígida, onde você passa ali, né, de pai para filho, a questão do da governança política que existe naquela região, naquele país, enfim. Então, o Brasil, neste período vivia numa monarquia que eu já vou explicar todo o contexto para vocês, baseado no que a gente já estudou. Calma, não se preocupa.
Quero que você entenda. Entretanto, o Brasil pós período português também aplicou algo chamado a o que nós já vimos inclusive que tinha nascido, né, em a a em 1789 lá na França e que foi institucionalizado no Brasil agora em 22. O quê?
A uma Constituição. Lembra que a gente falou sobre a Revolução Francesa? Pois é.
poucos anos depois resolveram implantar também uma primeira constituição aqui no Brasil. Mas tinha uma monarquia. Pois é.
Então ficou uma monarquia constitucional. Tá bom. Vor ao mesmo tempo.
Pois é. Mas claro que depois eu vou te explicar que essa Constituição também era um pouquinho diferente do que a nossa, essa que nós temos. Só por curiosidade, a que temos hoje em vigor, espero que esse vídeo não envelheça, é a sétima que o Brasil tem, tá?
Não sei se você sabe. Ao mesmo tempo, nós tínhamos na época, a partir de então, algo chamado um parlamento. Alguns países, por exemplo, a própria Inglaterra, Portugal, hoje tem parlamento.
Então, não é a mesma coisa, por exemplo, que a Câmara que nós temos hoje com os deputados, os senadores. Sim e não, tá? Geralmente o que que você, que que é um parlamento, só para você entender um pouquinho, você tem, mediante os votos que o executivo vai receber, mediante os votos de quem vai governar aquela região vai receber, você tem também a divisão das cadeiras daqueles que vão criar as leis de maneira proporcional.
acontece que se por algum motivo o governo cai, o governo é derrubado, alguém é retirado do cargo daquela função, aquele governador, aquele presidente, enfim, aquele representante daquela região, todo mundo que executava ali o processo legislativo, que participava do processo legislativo na criação, no desenvolvimento, alteração até anulação das leis, elas também saem do cargo, tá? Hoje no nosso país, não é assim? né?
O que acontece se a gente tira um presidente da República, que no Brasil é quase todo mês, né? A gente vai mudando toda hora assim. E quando a gente faz isso, todos os deputados federais e senadores são demitidos ao mesmo tempo?
Não, não acontece absolutamente nada com eles, mas no parlamento isso muda, tá? Então, o Brasil, a partir desse momento do Brasil império, decora isso. Monarquia constitucional parlamentarista.
Parece uma confusão, mas se você for por parte, você chega lá. Eitor, quem que começa o processo de império? Eu vou explicar o como daqui a pouco, mas o primeiro imperador que nós temos é o Dom Pedro I.
Bom, se tem o primeiro é porque teve o segundo depois, tá bom? Então, eh, ou Dom Pedro, na época era só Dom Pedro, depois aí ficou Dom Pedro primeiro, depois que teve o segundo, tá bom? Mas por enquanto era Dom Pedro.
Eh, e ele foi considerado o primeiro imperador do Brasil império, tá bom? Lembrando que o período do Brasil império, ele vai de 1822 a nota no seu caderno e vai até o ano de 1889, tá bom? De 22 a 89.
Lembrando que esse período todo é subdividido também em três. E, ó, é bem tranquilo. O primeiro chama primeiro reinado.
Vai, facinho de decorar. O segundo não é o que você pensou. Ah, é o período regencial e eu já vou explicar.
E o terceiro a gente chama de segundo reinado. Basicamente é o seguinte, você teve o primeiro reinado, algo acontece no meio e depois tem o segundo reinado. Então, então seria só dois, né?
É, mas aquele esse período de intervalo a gente tem que estudar a parte porque algo acontece aí também. O que e aqui você vai entender depois o porquê, mas a gente chama de período regencial. Você vai entender o que que é regência.
Vou explicar quando eu entrar em tudo, mas decora algumas datas porque isso pode te ajudar a localizar no tempo, no espaço. Então, primeiro reinado de 22 a 31, tô falando de 1800 e bolinha, tá? Não, não esqueça disso.
Período regencial de 31 a 40 e o segundo reinado de 40 a 89, que foi um período muito maior. Tá bom? Então, primeiro ponto, vamos entender o contexto desse Brasil império.
É muito importante você perceber, como a gente já tinha conversado lá atrás, pessoal, a Inglaterra era na época a maior potência eh que nós tínhamos econômica do mundo. a gente falou da primeira revolução industrial, segunda revolução industrial, isso deu muito dinheiro pra Inglaterra e a Inglaterra tava ali na sua produção econômica, ganhando muito dinheiro pelo mundo, tá? Entretanto, na França surge um imperador, né, que todo mundo sabe, todo mundo conhece, Napoleon Park.
E ele começou, pessoal, a dominar território, para os próprios territórios da Europa e tudo mais. em várias partes do mundo, tá bom? E ameaçou, bateu muito de frente aí com a Inglaterra, inclusive.
E o que acontece? Onde eles eram muito fortes, aonde a Inglaterra também era na época, tá? Que era a questão marítima.
Então ele percebeu, olha, se a gente quer ganhar na Inglaterra, a gente tem que ser bom lá também. E uma das coisas, inclusive que eles fizeram naquela época foi o bloqueio continental. Basicamente, como o próprio nome diz, o próprio Napoleão Banaparte, né, não ele, né, mas sim os seus navios de guerra, eles literalmente fizeram um bloqueio físico, tá, por toda a Europa, impedindo que certos navios mercantes entrassem e saíssem.
E aí o que acontece? A Inglaterra já não conseguia mais negociar com nenhum país do mundo. Foi, ia passar, ia ter que lutar, ia ter que ir pra guerra e que é queria, né, enfrentar esse tipo de coisa.
Então era muito complicado. Então esse bloqueio continental existiu. Guarda essa informação.
Ao mesmo tempo, você tinha em vários, lembra só, hein, pessoal? Tinha acontecido há poucos anos o quê? lá na França, a Revolução Francesa.
Então, aquela ideia de liberdade, de acabar com regimes autocráticos, essa coisa toda, começou aos outros países que viviam em regimes opressores, falaram: "Quer saber? A gente também quer a nossa independência". Pois é.
E começou a pipocar um monte de lugar. Eu acho que o principal que a gente pode falar aqui, que nos influenciou muito, é um país aí que começou a querer ser independente, um tal de Estados Unidos. Pois é, Estados Unidos era uma colônia, uma colônia da Inglaterra, inclusive, como a Inglaterra agora tá perdendo força, França tá surgindo, vê os ideais da Revolução Francesa, repara uma coisa, vários ingredientes começaram, né, nesse nesse nessa panela aí.
Então a coisa começou a fervilhar, tá? E claro, né? E aí tem toda a história da independência americana, mas a sua prova não entra, então a gente vai pular esse período, tá bom?
Mas vamos voltar pro nosso Brasil império. Olha só o contexto do mundo que eu já te falei no em Portugal. Então, por que Portugal?
Porque o Brasil era uma colônia de Portugal até aqui. Concorda comigo? Pois é.
Napoleão não tava dominando todo mundo. Qual que é o último país da Europa do lado esquerdo ali? É Portugal.
Então, dominou tudo, dominou tudo, dominou tudo. Chegaram em Portugal. Bom, vamos lá.
Você é o rei de Portugal. O que que você faz? Tenta enfrentar este império que já dominou todo mundo ou tita algum acordo ou faz alguma coisa.
Que que você faria? Pois é, a família real, em um ato heróico, que que fez em 1808, resolve fugir. Literalmente pegaram toda a família real, eh, o pouco da riqueza que eles tinham ali naquela naquelas condições, eh, pegou, literalmente, pegaram ali todo o exército que restava de Portugal, colocaram nos navios e foram pro Brasil, literalmente.
Muito não tinha um bloqueio, o bloqueio econômico, bloqueio continental lá de Napoleão. Sim, basicamente o que a família real fez foi um acordo no sentido de olha, deixa a gente passar em droga aqui de uma parte aqui do nosso ouro, das nossas riquezas. É, veja, deve, a gente não sabe exatamente quanto foi, mas certamente não foi barato.
E esse acordo foi feito e Portugal foi abandonado, literalmente, a população foi abandonada pela família real, tá? E eles todos fugiram ali pro Brasil. Ao mesmo tempo, olha só, a família real chega lá, olha para você compreender como é que a situação foi.
Chegou, daí você fala: "Pô, mas dentro desse processo, agora com a família real, eles deviam ser mais duros. Aí sim devia de repente ter um período, né, que eles vão controlar. Só que veja, eles eram o, digamos assim, os opressores que estavam chegando no território, mas era completamente desconhecido, né?
O o próprio Brasil já viia naquele contexto todo que a gente já conversou, né, que a gente já trabalhou na outra aula e ao mesmo tempo precisava circular economicamente. Veja, a família real não queria viver na pobreza. Concorda comigo?
Ainda mais com o luxo que eles estavam acostumados. Então não tinha como importar um produto, não tinha como negociar um produto. Então, mas por que que não podia?
Porque lembra lá atrás que a gente falou que existia aquele pacto aonde o Brasil só podia vender produtos ou consumir produtos ali ligados a Portugal? O Brasil, por lei do própria família real, não podia fazer negócios com qualquer outro lugar, não tinha como. Então, o que que a família real fez?
pensando no próprio umbigo e também da onde eles estavam, decidiram fazer a abertura dos portos para as nações amigas. É um nome esquisito e longo, mas basicamente é isso. É o fim do pacto colonial que tinha, tá?
Ou seja, tá tudo bem, vamos negociar a partir de agora com outros países, pro dinheiro circular aqui, pra gente poder desenvolver certas regiões e até pra família real viver melhor. Legal. Só que tem um vi negócio.
Quando você autoriza a circulação de produtos, veja, você vai vender para alguém e ou vai comprar para alguém. Esse alguém é da onde? De algum outro país.
Se é de algum outro país, o que acontece? Você começa a conversar, você começa a trocar uma ideia. Pô, você é daquela colônia lá dos Estados Unidos?
Colônia, você não sabe? A gente conseguiu independência. Pô, você é do Hait, né, pô?
Sou, sou. E como é que tá lá? Não, a gente conseguiu a independência também.
Então, o que é que começa? Esse desejo de emancipação, pessoal, começa com burburinho, começa a crescer por todo o país. Porque todo mundo começa a ver, pô, os outros países todos estão conseguindo, por que que a gente não consegue?
E aí, olha só a fumaça que começou. Teve um monte de revolução, tá? Teve um monte.
Só que a sua prova, infelizmente, por algum motivo, não aborda nenhuma, não quer retratar nenhuma. Eu vou citar daqui a pouco algumas, eh, mas ela não trabalha. Mas olha o contexto.
Eu quero que você compreenda a situação pra gente entender o Brasil império. Ao mesmo tempo, olha só, Napoleão chegou lá em Portugal, família real fugiu, Napoleão chegou. Aí você deve pensar comigo, né?
Bom, dominar era o exército obviamente mais preparado do mundo, com todos os recursos do mundo. E agora que o próprio exército português fugiu com a família real, que que sobrou lá? Só o povo para defender o território.
E você acredita que o povo não conseguiu segurar Napoleão lá? Pois é, Napoleão não conseguiu conquistar Portugal. E vou te falar, viu?
Os portugueses se gabam até hoje com essa história, mas é verdade, tá? o Napoleão não conseguiu, né, eh, dominar o território português, sabe lá como, né, por assim, por lutas heróicas e de maneira, sabe aquelas coincidências que você se tivessem 1 milhão de vezes na vida. Pois é, aconteceu juntando tudo e mais alguma coisa deu certo.
Só que Portugal foi abandonado. E com que cara que o rei depois voltava? Então o rei não voltar, não voltava.
Então ficou e aí quem governava Portugal depois? Pois é, ficou todo mundo assim, ó, com a mesma cara que você tá agora, eu também fiquei e eles ficaram, não tem ninguém. Então imagina o caos que foi, né?
Ninguém sabe quem tava na liderança. Aí um tentou assumir em Portugal, outro tentou também. Aí teve briga, teve discussão e o rei, ó, cadê?
Não tinha notícia. Lembra que não tinha internet? Não tinha telefone.
Não vamos também esquecer desse pequeno detalhe, tá? Acontece que na cidade, né, do Porto, você teve uma revolução muito forte, aonde eles literalmente pediram, ó, seguinte, ultimato de vez, ou o rei volta e vem governar aqui, ou acabou, tá? Ou a gente vai ter uma grande revolução e deram mesmo ultimato.
Quando que acontece isso? Mais ou menos uns 12 anos depois que a família real, tá? Bom, pessoal, na época quem era o rei de Portugal?
Era o Dom João, que era também o rei, né, que que comandava lá agora o Brasil e tava lá. Só que veja, ele ficou 13 anos caladinho, não teve nenhuma reação, não voltou para Portugal, ficou ali coordenando o Brasil, aquela coisa toda. Eh, o Dom João VI, pessoal, falou: "Bom, finalmente tá na hora de eu voltar.
Acho que as coisas já esfriaram. O pessoal fez uma revolução, só não voltar lá, posso perder o meu trono, quer saber? Vou voltar lá e vou ver o que que dá.
E voltou, tá? Só que quando ele sai e volta para Portugal, o que que ele ele ia fazer? O que com o Brasil?
Deixou o filho dele, falou: "Ó, comanda aí, fica aí, toca o barco e eu vou para lá". Quem é que assume o filho? Quem é o filho?
Dom Pedro, entendeu? Daí que vem o nome, Dom Pedro. E só que sabe que no Brasil as coisas nunca são lineares.
Você imagina o quê? que o agora desse momento vai ter uma um grande opressão, de repente vai ter não. O Dom Pedro ele acreditava muito em algumas ideias liberais, ele acreditava muito no abolucion, ele era abolicionista, meu Deus do céu.
E ele defendia muito a questão de redução de impostos, ou seja, tudo que o povo gostaria de ouvir, né? Lembrando que o Brasil já tinha nessa época uma carga tributária das pessoas assim, absurda, tá bom? Eh, e obviamente, né, que vivendo assim eh a como colônia de Portugal e todo mundo sendo independente pelo mundo inteiro, era uma tendência meio que natural isso acontecer.
Até que o o Dom o Dom Pedro, que tava no comando, eh, a ordem, né, que Dom João falou para que toda a família voltasse com ele. Que que o Dom Pedro falou? Eu não vou, eu vou ficar aqui, eu vou comandar e vou continuar.
Famoso dia do fico, onde ele anunciou para todos que ia ficar no Brasil. E acredite, isso foi uma verdadeira, né, euforia nacional. Na data de 7 de setembro de 22, ele declara que o Brasil estaria rompendo as relações de dependência com Portugal, ou seja, a independência do Brasil.
Poitor, próprio filho do rei. Pois é, próprio filho do rei em 7 de setembro. Então você imagina se ele não caiu nas graças do povo, né?
Então, a data da independência do Brasil é por isso, tá bom? E aí, como é o primeiro reinado, você fala: "Bom, Brasil agora é independente, Brasil é livre, como é que vai ser, né? " E esse primeiro reinado, ele foi de 22 até 31, durou 9 anos, tá bom?
E na verdade, na hora de se escolher quem que comandaria o Brasil, por ordem do próprio Dom Pedro, foi ele mesmo. Veja, não teve uma eleição. O Brasil não sai dos braços de Portugal e se torna independente no sentido eleitoral, ele se torna independente no sentido político.
Então, ele fica livre das garras portuguesas. Porém, o próprio Dom Pedro não quer perder o poder. Então, ele faz um império onde ele é o centro, ele manda e o povo que adorou, enfim, certas escolhas que ele tinha falado e outras que ele tinha prometido, apoiou.
Só concorda comigo que você sair das garras de um império para ter um imperador próprio não muda. Ainda mais sendo filho do rei não muda muitas coisas, não é verdade? Ainda mais porque parte do exército ainda tava lá com ele, né?
Que não ia ficar sem exército, que ele era bobo. E aí, pessoal, o que acontece? Dois anos depois, inclusive, a nossa primeira constituição, como eu falei para vocês, ela é criada em 1824.
E adivinha o que que ele coloca lá? Que ele é o centro de tudo, que ele que determina tudo, que ele nunca pode ser contestado, que ele nunca pode ser retirado do poder. Pois é, não deu muito certo no sentido de que começaram a borburar uma série de revoluções, tá?
Eh, a que a gente pode destacar mais foi a revolta em Pernambuco. Lembrando, tanto o pessoal ali de Pernambuco quanto o pessoal de São Vicente era as duas principais regiões que o Brasil tinha, tá? Até então, de maior desenvolvimento econômico, de maior população, é, sempre foi o centro do Brasil, esses dois locais, tá bom?
Eh, você também teve a Confederação do Equador, você teve várias brigas, vários momentos ali onde você teve questionando justamente o próprio eh Dom Pedro e o governo, como que ele fazia isso? Alternativa eh dialogava com todo mundo, chamava as bases para conversar, não. Alternativa B, reprimir a força bruta mesmo e tava nem aí.
Era essa, tá? Alternativa correta. havia uma enorme repressão por parte do governo.
Como se não bastasse esse período, uns 3 anos depois que o Dom Pedro tava lá, você já teve uma guerra, tá? que é a guerra da Sisplatina, eh, onde, enfim, eh, eu não entro em detalhes também porque a sua prova não solicita isso, mas basicamente o Brasil entrou em uma guerra aonde o Brasil, então Brasil entrou em guerra, lógico, Brasil sempre teve em guerra o tempo todo, em luta, em conflito, tá? Esse período de paz que a gente vive é a exceção, tá?
É exceção se você estudar um pouquinho da história brasileira. Mas o que que é importante pra nossa história? Importante é que Dom Pedro gastou muito dinheiro.
Gastou muito dinheiro e fez muita dívida. Ó, pessoal, repara, um governo sempre que tem dívida ali, ele sofre, tá? Não é só porque não consegue fazer políticas públicas, mas também porque o povo sofre em paralelo e isso acaba gerando revoltas, o que é normal.
Então, Dom Pedro, que antes era clamado, começou a ter entrar em mais descrédito. Até que acontece algo. Em 1831, ou seja, 9 anos depois que ele tá no poder, o pai, o Dom João, lembra dele?
Morreu. Pois é, rapaz, morreu. E aí o que acontece?
Ele recebe uma carta falando, vem assumir o trono de Portugal. Ele era o filho. Ué, então só porque ele tava, não importa o que ele tinha feito no Brasil, né?
E adivinha o que ele fez? Voltou, fala: "Quer saber? Cansaí dessa confusão.
Vou deixar esse caos econômico. Vou deixar essa mão de revolta. Eu não quero mais saber desse país.
É uma confusão. E foi para Portugal. Pois é, abandonou todo mundo.
Só que ele falou: "Não vou deixar meu filho como sucessor desse período e assim ele comanda tudo. " Um pequeno detalhe, o filho tinha 5 anos de idade. É isso mesmo, pessoal.
É Brasil. Que que eu faço? Brasil tem histórias únicas, tá?
E aí que nós entramos no famoso período regencial. E agora você vai entender o porque que esse ato histórico aí, esse período regencial foi de 31 a 40, tá? Onde o filho dele assume qual o nome?
Bom, se o pai era Dom Pedro I, o filho vai ser o Dom Pedro oitavo, não, segundo, né? Então ele assume. Só que você lembra que foi feita uma constituição pelo próprio pai dele?
Pois é, na Constituição tava escrito que só se pode assumir um trono com 21 anos de idade. E ele tinha quanto? Cinco.
Só um spoiler entre nós, tá? Ele assumiu depois com 15 anos. Não era com 21 a lei.
Era pessoal, mas é Brasil. Você entende o contexto onde a gente tá. Tá bom.
Então, logo no primeiro eh primeiro continuação do Brasil império, já não se respeitou a constituição. Tá bom, mas aí quem não cumpre a constituição, o que acontece? Nada.
Lembra que o imperador é que manda em tudo? Se ele decide, não há impune. Porque veja, antes quem fazia o próprio jurídico do Brasil era o imperador.
Quem fazia o executivo, quem praticava as ações era o próprio imperador. Então o imperador centralizava tudo, né? E existia até o, na época o poder, a sua prova não come, mas existia o poder moderador.
Ou seja, qualquer decisão que a gente não sabia o que fazer, quem que determinava? era o imperador. Então o imperador centralizava tudo basicamente, né?
Então assim, e ao longo desse período, dos cinco até os 15 anos de idade dele, esses 10, 11 anos, quatro pessoas assumiram o trono temporariamente. Agora você imagina, né, esses grupos, quem queria e o outro grupo queria a internamente. Imagina confusão, o rolo todo que foi.
E todo governo onde você tem, imagina um país onde quem é o principal governante, uma criança de 5 anos e os outros estão ajudando na na governança. Você imagina a quantidade de revolta que teve, que todo mundo queria assumir o poder, o pessoal era contra, o pessoal fala: "Pô, por que que uma criança de 5 anos tá ali no comando com outras pessoas que não tem nada a ver, tendo que ajudar? " Então, olha só, revoltas que surgiram só nesses 10 anos.
Revolta da sabinada, revolta dos malês, guerra dos cabanos, balaiada, guerra dos farrapos e uma tonelada de outras. Tá bom? Você já deve ter ouvido falar de algumas, sua prova não entra, não falo, só cito pelo menos para que você saiba.
Mas o que que você tem que entender desse contexto? Foi uma confusão danada. Tá bom?
Até que ele com 15 anos furando a própria Constituição, falou: "Quer saber? Vou assumir". Aí ele entra no poder.
Aí você imagina 1 bilhão de revoluções, trono instável, ele com 15 anos de idade assume o poder em 1840. Aí você fala para mim: "Poitor, ele deve ter durado pouco, foi uma verdadeira confusão, deu tudo errado, não é? " O Brasil tem uma coisa curiosa.
Quando tudo parece dar errado, é quando a coisa dá certo. De 1840 até 89, por 49 anos, ele fica ali no poder. E foi o momento de maior estabilidade política que nós tivemos no Brasil, né?
Muitos dizem, né, que até hoje, mas foi um período de estabilidade, onde muita coisa deu certo. Pois é, quando tudo parecia dar errado, deu certo. Então você teve lá, por exemplo, ele trouxe muitos desenvolvimentos através de indústrias que foram criadas nesta época.
Veja, lembra que a gente falou da revolução industrial? A segunda revolução industrial acontece durante o o Brasil Império do Segundo Reinado, 1850, lembra? Então ele vem das indústrias surgindo na Inglaterra, ele já falou: "Olha, vamos trazer para cá".
Você tinha o Barão de Ema, que era um grande empresário na época, fez vários telégrafos, estradas de ferro, enfim, estradas de ferro, que era o principal veículo de locomoção para grandes distâncias que nós tínhamos no Brasil, custava dinheiro. Eh, em inclusive, né, na parte eh, que é importante falar, em 1831, teve uma lei que a gente chamava de lei feijó. O que que era essa ideia?
Eh, eram el era proibia a importação de escravos no Brasil, tá? Então, a partir desse momento, você não podia mais trazer escravos vindo da África. Então, mas e se alguém trouxesse?
Também não acontecia nada. Foi uma lei que foi criada na época, mas que não penalizava, que não cumpria. A gente não sabe se a lei foi feita só por ser feita ou se esqueceram ou se o pouco dos dois, não sei.
Só sei que foi assim, é a história que conta. Depois você teve sim a lei Euseb de Queiroz, que foi uma lei que veio na sequência, onde aí sim você teve uma penalização, né, mantendo a proibição, mas aí você fazendo sentido. Na época, durante esse Brasil império, mas ali no finalzinho, você teve uma outra guerra que eclodiu na América do Sul.
Mais uma pessoal, guerra que não falta, já te falei. E o Brasil entrou no balaio ali do negócio. A gente chama de guerra do Paraguai porque foi o principal país envolvido.
Não precisa saber se essa guerra, mas o que que você tem que saber? Que o Brasil de novo, ficou endividado. E na época, quando o Brasil já não tinha dinheiro e precisava de dinheiro para lutar essa guerra, se endividou com quem?
Com a Inglaterra, que era a principal potência econômica e que mais tinha dinheiro na época. Lembra da segunda da da segunda revolução? Pois é.
E aí que adivinha? Toda vez que um país fica individado, o que acontece? Justamente você tem crises, você tem revoltas, você tem brigas.
Então, no finalzinho do Brasil império, ele já com tanto tempo no poder e você começa a ter vários processos ali de crises e revoltas. Até que na data de 15 de novembro de 89, 1889, vai ser mais exato, você teve a proclamação da República. Basicamente o império caiu, não se sustentou, pressão de tudo quanto é lado e aí não tinha mais como se segurar.
Claro que o contexto mundial também, né, fazia com que isso eh era um absurdo, né, o mundo inteiro já cair nos impérios, menos o Brasil. E aí de repente, né, você tem essa pressão e como economicamente o Brasil tava fraco, ele falou: "Quer saber? Desisto.
" Sua prova não entra, né? Mas ele saiu, foi exilado, saiu do país, enfim, teve um fim assim triste. E aí quem assume o poder depois na época eh pela primeira vez em forma de república, ou seja, república, governo do povo.
Depois a gente vai ter uma aula onde eu explico mais sobre esse tipo de coisa, mas o primeiro presidente do Brasil no sistema, digamos assim, atual, que nem nós vivenciamos hoje, foi Marechal Deodoro da Fonseca. Vamos então fazer uns exercícios para ver como é que isso vai cair na nossa prova. Vem comigo.
Há várias visões de independência do Brasil. Uma de Dom Pedro I como herói, outra de que foi um arranjo familiar entre Dom João VI e Dom Pedro I que se acertaram e o Brasil aceitou. E uma terceira que foi um complô das elites para fazer independência e manter a escravidão.
As três visões mencionadas são elitistas, isso é, desconsideram a contribuição de quem? Letra A, camadas populares para reforma política. Letra B, poderes regionais para unidade territorial.
Letra C, mercadores coloniais para o comércio externo ou letra D, lideranças religiosas para organização social. Pessoal, eu só falo na aula aquilo que é relevante para você acertar as questões. Então, baseado nas minhas explicações, qual alternativa você marcaria?
Dá uma pausa, tenta fazer antes de eu falar aqui e explicar para você. Fez, posso ir? Pois é, pessoal.
justamente quando ele fala que é oposto à elite, é justamente quem sobrou as camadas populares, tá? Ele não leva em consideração. Em nenhum momento eu falei para você que certas partes do Brasil queria se depender.
Em nenhum momento eu falei que os mercadores coloniais queriam fazer negócios, comércio exterior. Eu eu falei de liderança religiosa aqui para vocês em aula, também não falei, tá? Então, só falei da questão do povo, como que eles ficaram em relação a Dom Pedro.
Pois é, a alternativa correta letra A, camadas populares para a reforma política. Desde os primeiros dias da República, os autores de livros didáticos para os cursos primários e secundários, obedecendo a critérios definidos pelas autoridades do governo na área da educação, passaram a estampar o retrato de Dom Pedro II com as longas barbas e o aspecto cansado dos seus últimos anos de vida para associar a monarquia, a imagem de velice e coisas antigas. De acordo com o texto, uso que você fez a imagem de Dom Pedro I tinha o objetivo de, pessoal, interpretação do texto, tá?
Que você nem precisava saber quem era Dom Pedro II. Ele deu a explicação, principalmente na última linha, porque que eles usavam, né, essa questão da imagem, da monarquia para passar a idade, imagem de velice e coisas antigas. De acordo com o texto, o uso da imagem.
Por quê? Letra A, para valorizar uma tradição nacional. B, para denunciar a um costume aristocrático.
C, promover um estilo artístico ou de desqualificar um regime político pessoal. Tranquilo, né? É justamente para falar que a monarquia não servia mais e justamente, né, o Brasil precisaria de outro processo governamental, tá?
No caso, né, a gente falou já o que que vem depois do Brasil império, né, que é o Brasil República, mas isso a gente só vai entrar em detalhes na próxima aula. Mas basicamente é é como a última linha já deu todo o spoiler, né, da nossa alternativa, é para desqualificar o regime político, mais precisamente a monarquia, tá bom? Letra D.
Última questão, texto um e texto dois. Texto um. O Paraguai é descrito como um país sem analfabetos e onde todos tinham terras para trabalhar.
Possuía até légrafa, estaleiros, correios, fundição e tudo construído com recursos próprios. Uma situação com os ingleses não iriam permitir. E para proteger seus interesses comerciais e financeiros, a Inglaterra manipulou o Brasil, Argentina e Uruguai para destruir o desenvolvimento do Paraguai.
Texto dois. A guerra está relacionada às tentativas de governo do ditador paraguaia, Francisco Solana Lopes, de colocar em prática uma proposta expansionista com o objetivo de ampliar o território de seu país, aposando-se de terras dos países vizinhos e ter acesso ao mar pelo porto de Montevidal. Bom, os dois textos falando ali, né, de da guerra do Paraguai.
A comparação entre esses dois textos revela diferentes visões sobre o quê? Letra A sobre os interesses do império brasileiro na região. Sobre B, as causas colocaram os países em conflito.
C acordo entre os países da bacia do rio das pratas ou d situações socioeconômicas dos países desenvolvidos. Pessoal, o texto ele tá basicamente falando justamente, né, eh, do que do motivo pelo qual você teve a guerra do Paraguai, tá? um falava que era a situação, né, no texto um, que é a questão dos ingleses que queriam interesses comerciais e financeiros, enquanto o texto dois fala que, na verdade, eles que eh influenciaram ali, né, eh tentativa de governo ali de colocar em prática um governo expressionista e tudo mais, então eles queriam crescer, então os outros países tiveram que se reunir para combater o expansionismo na região, independentemente do motivo que não nos interessa.
A gente só tem que entender, né, que um para você responder essa questão, você não precisa saber de nada da guerra do Praguai, simplesmente ter entendido o que que o texto tá falando. Então, são visões de causas de conflito. É uma questão de interpretação de texto.
Nem devia estar aqui na nossa só tá no na parte do Brasil império porque caiu na prova de ciências humanas. Só usam a desculpa da guerra do Paraguai para fazer uma questão de interpretação de texto. Portanto, a alternativa correta é a letra B.
causas que colocaram os países em conflito. E aí, pessoal, gostou da nossa aula? Bacana, né?
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Forte abraço, bons estudos e até mais. M.
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