é como se eu tava rascunhando um vídeo sobre as representações do amor na arte principalmente no cinema e lembrei de 500 dias com ela esse é mais um dos casos de um filme que eu não assisti a anos e tinha memórias totalmente parciais pelo jeito que eu pensava na época e para ser sincero eu fui assistir com a impressão de que eu ia achar o filme bem ruim mas na verdade eu só achei meio confuso no que ele tenta ser em alguns momentos eu percebo genuinamente algo desenvolvido de maneira mais sutil nas atitudes da summer
mas isso não diminui o fato de que o protagonista passa o filme inteiro caçando algo idealizado na cabeça dele o que o filme supostamente estaria criticando no subtexto mas aí ele termina com uma cena literalmente a iniciando esse mesmo ciclo e sem dúvidas o sucesso do filme se deve em grande parte por surfar na onda do sad boys ainda tem de fato os momentos narrativas bem interessante para um filme mentes fim de 2009 por exemplo eu não sei se surgiu daí o mesmo expectativa versus realidade mais relaciona essa cena não tem como tirar o valor
disso a questão é que eu lembro claramente de como esse foi não dado momento da minha vida comigo mais novo e me sentindo mal emocionalmente por um pé na bunda sentimento exponencialmente aumentado porque quando você tem 18 ou menos tudo parece muito pior do que realmente é um filme que causou uma catarata énorme o que definitivamente não é o ideal pelo menos para mim o filme ironicamente se torna uma das peças de mídia que intencionalmente ou não alimenta essa concepção de que uma pessoa se completa apenas estamos dentro de um relacionamento o que por sua
vez leva as pessoas a procurarem um parceiro ou a parceira para suprir uma necessidade que elas têm que certeza que tem o que acaba por formar relacionamentos por comodidade muitas vezes abusivos por causa do viagem e posse que essas relações costumam ter e isso vai para os dois lados [Música] é porque ainda é comum ver tanta gente que tem a senha das redes sociais o companheiros a companheira as gerações que vieram antes da gente foram criadas basicamente da casa cedo trabalhar comprar uma casa e sustentar uma família e eu já ouvi muito sobre como quando
fulano tinha idade já morava sozinho e se sustentava mas o que é para gente fazer quando a situação chega no ponto em que a caixa do monopoly millennials bem escrito para gente esquecer os bens imobiliários porque a gente não pode pagar de qualquer forma segunda muitos filósofos como bauman nós estamos vivenciando a modernidade líquida e o amor líquido as relações e os laços humanos tão bem quanto a realidade em si são diluídos com as redes sociais e o avanço da sociedade que torna todas as relações e laços mais frágeis e efêmeros quando eu pego o
celular de algum amigo e abra o twitter como a time line bem diferente da minha bolha o que mais vejo é a gente um pouco mais nova que eu que tenho 23 dando a gente tem foto de casal na cama um lugar bonito e me parece aqui para uma maioria não existe uma diferenciação da foto para realidade o posto no twitter é a e eu ainda quero e vou escrever um vídeo com outras obras melhores e mais função mais profunda do que a arte pode nos responder quando alguém nós chegamos como conceito de amor eu
só senti a necessidade de quebrar um pouco tipo de texto que eu não aumente faço aqui para questionar a ideia tão perpetuada de que somente tendo outra pessoa se encontra felicidade ou qualquer coisa parecida e isso é explorado há muito tempo o primeiro exemplo que me vem à mente é da primeira boyband qual câncer mundial é óbvio que eu não vou vir aqui para tirar qualquer mérito artístico dos beatles mas é fato que principalmente no início da banda o eu lírico cantava diretamente para as meninas ouvindo eu quero segurar a sua mão não a mão
de uma pessoa específica mas é de quem tava ouvindo usando se passaram as figuras masculinas foram se trocando primariamente por cara jovens e comercialmente atraente que pelo menos fingiam que sabiam cantar mas que na modernidade líquida tomar a forma de influências do instagram e de apps como tik tok emprestado de meninas bem novas impressionáveis e dessas pessoas que estão na busca incessante dos números e no caso dos meninos da situação é muito mais o que tem influência forte do pornô de uma sociedade extremamente machista e sobre isso eu recomendo fortemente assistir o último vídeo que
eu publiquei que é um vídeo collab com quadro em branco sobre isso tudo o link vai tá na descrição no show do joão nery que saiu como deveria algum ele mete um discurso no meio de um cover do jimi hendrix e fala basicamente sobre de como todas as coisas ainda quer experimentar o amor e não é o hollywood ano cor-de-rosa mas aquele amor conta comigo para qualquer coisa e não eu não engrosso toda e qualquer coisa que o maior fala na verdade tem muita coisa que já ficou extremamente hidratada inclusive ainda é uma espécie de
idealização que ele tá fazendo mas pelo menos ao meu ver tá indo para um lado positivo eu tenho experienciado uma parceria melhor sem estar no relacionamento que eu jamais tive dentro de outro talvez por culpa minha mesmo mas até onde é a minha experiência vai para confiar e contar com alguém você não precisa se sentir o dono dessa pessoa e esse não sou eu tentando dizer que a solução para todos os problemas da humanidade seriam resolvidos se fossemos uma sociedade poliamor não é a minha intenção me apresentar como alguém que tem todas as e inclusive
tome muito cuidado com quem faz isso esse ensaio é basicamente para te falar que se você sair para procurar alguém para tentar achar o que não tem talvez acabe por ficar sem mim o olá meu nome é felipe peters eu sou roteirista e faço vídeos ensaio para o youtube se você chegou aqui por esse vídeo e gostou se inscreve aí deixa um like e comenta que já ajuda muito na divulgação o instagram ou twitter então na tela para quem tiver interesse em seguir fiquem tranquilos e bem consigo mesmo e até o próximo vídeo tchau