Luciano Subirá - A VOLTA DE JESUS | FD#15

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Luciano Subirá
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Video Transcript:
O assunto do vídeo de hoje é a volta de Jesus. Parte dos nossos fundamentos doutrinários e que devemos compreender. Eu quero começar a partir de Atos, capítulo 1, eu vou ler do versículo 4 até o 11.
O texto que fala do momento posterior à ressurreição de Jesus e antes, iminente a sua ascensão, elevação ao céu, diz: “E, comendo com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, a qual, disse ele, de mim ouvistes. ” O que João na verdade batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo. Não muito depois desses dias.
Então, os que estavam reunidos de perguntar O Senhor será esse o tempo em que restaura o reino a Israel? Respondeu lhes Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade. Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria, e até os confins da terra.
Dito essas palavras, foi Jesus elevado às alturas, à vista deles, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos, estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto Jesus subia. Eis que dois varões, vestidos de branco se puseram ao lado deles e lhes disseram Varões galileus, o que estais olhando para as alturas? Esse Jesus, que dentre vós foi assunto ao Céu, virá do modo como o viste subir.
O verso 12 ainda acrescenta Então voltaram para Jerusalém do monte chamado olival, ou outras direções do Monte das Oliveiras, que dista daquela cidade tanto como a jornada de um sábado. Eu quero tomar esse texto de Jesus, tão logo é oculto dos olhos da vista dos seus discípulos, enquanto elevado aos céus e oculto por uma nuvem. A Bíblia diz que dois varões vestidos de branco, dois anjos, se colocam ao lado deles para dizer Por que vocês estão olhando para as alturas?
Esse Jesus, que dentre vocês foi assunto ao céu, virá do modo como o vistes subir por muitas vezes no seu ensino. Nosso Senhor ensina a respeito da Sua vinda. Ao longo das Escrituras nós vemos também os apóstolos abordando o assunto da vinda de Jesus e a vinda de Jesus.
É um assunto que merece não apenas ser entendido como uma promessa bíblica e um fundamento da nossa doutrina, mas, em segundo a Timóteo, no capítulo quatro, no verso oito, o apóstolo diz assim Já agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele dia, e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda. E não está falando só dos que esperam a sua vinda para esperar Sua vinda. É necessário entender que essa é uma promessa.
Parte do fundamento bíblico é crer nisso. Mas a Bíblia fala de não só esperar, não só alimentar essa expectativa, mas amar a sua vinda. E amar a sua vinda.
Significa compreender exatamente não só que há uma vinda, um retorno no literal de Cristo, mas entender também que isso significa o desfecho de toda a obra da redenção. Então eu gostaria que nós pudéssemos considerar algumas verdades importantíssimas em relação a esse fundamento. É lógico que eu tenho opiniões detalhadas sobre algumas questões ligadas à escatologia como um todo, mas eu gosto muito da frase dos morávios, que acabou sendo popularizada por John Wesley.
Eles diziam nas coisas essenciais unidade nas não essenciais, mas secundárias tolerância. Outras traduções dizem liberdade, mas em todas as coisas o amor sabe. Nós podemos nos relacionar com grupos que não negociam as verdades fundamentais, mas que têm liberdade em questões secundárias de pensar mentos diferentes sobre pontos que talvez não estejam tão claros ou que não estejam tão claros para todos.
Há assuntos dentro da escatologia que eu, particularmente, nem gosto de discutir. É comum as pessoas me perguntarem Pastor, quem são as duas testemunhas do apocalipse? E eu normalmente brinco Olha, essa é fácil, eu respondo com duas palavras Não sei.
A Bíblia não está dizendo quem é A, mas nós podemos inferir. Por isso é que você pode inferir. Você pode pensar, Você não pode ensinar como doutrina aquilo que não é claro nas Escrituras.
Então é o tipo de coisa que não precisamos discutir. Então eu já evito esse tipo de assunto. Quando dou um curso inteiro sobre escatologia, onde vamos trazer um resumo doutrinário como esse, então é que vamos exata e diretamente nos pontos principais.
A primeira coisa que eu quero destacar aqui é que a promessa da vinda de Jesus, do retorno de Cristo nas Escrituras fala de um retorno físico e literal. Muitas pessoas hoje em dia estão tentando relativizar isso. Não retorno não é bem um retorno, é apenas o cumprimento da missão da Igreja.
Não há promessas claras e específicas de um retorno físico e literal. Nós acabamos de ler em Atos um, do verso 9 a 11, do modo como ouvistes ir, ele há de voltar. A Bíblia diz que ele foi oculto dos olhos deles numa nuvem.
Em primeira Tessalonicenses quatro, a Bíblia diz que ele virá dos céus nas nuvens. A Bíblia diz que eles estavam no Monte das Oliveiras quando nosso Senhor foi assunto ao céu. E quando olhamos para as profecias bíblicas no Antigo Testamento, como por exemplo, a de Zacarias 14, verso um, eis que vem o dia do Senhor, dia do Senhor no Antigo e Novo Testamento fala do advento do retorno de Cristo.
Verso 4: “Naquele dia estarão seus pés sobre o Monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente. ” A Bíblia diz que ele subiu dali, é oculto numa nuvem. A Bíblia diz que ele vem com as nuvens e que os seus pés serão colocados no Monte das Oliveiras.
Ou seja, quando os anjos estão dizendo: “do modo como vocês o viram ir, ele há de voltar”, é como se essa cena estivesse gravada, alguém tocasse o play e depois voltasse a filmagem e será exatamente assim o retorno de Cristo. Assim como foi físico e literal a forma como Cristo foi elevado será também o seu retorno. O evangelho de Mateus 25.
31 e vale pontuar aqui que são palavras do próprio Jesus, ou seja, doutrina do próprio Cristo, Ele diz: “Quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os anjos com ele, então, se assentará no trono da sua glória”. As promessas do Reino falam de um reino físico e não só de um reino espiritual. Na primeira vinda, Cristo estabelece um reino espiritual.
Na segunda vinda, ele estabelecerá um reino físico. O livro de Apocalipses também fala a respeito disso. No capítulo 19, nos versículos 11 e 12, nós lemos o seguinte: “Vi o céu aberto e eis um cavalo branco.
O seu cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça. Os seus olhos são chama de fogo; na sua cabeça, há muitos diademas; tem um nome escrito que ninguém conhece, senão ele mesmo. ” Verso 3: “Está vestido com um manto tinto de sangue, e o seu nome se chama o Verbo de Deus”.
14: “seguiu nos exércitos que há no céu, montando cavalos brancos com vestiduras de linho finíssimo, branco e puro. A descrição prossegue em todos os versículos seguintes. O que percebemos é um cenário da vinda de Cristo sendo preparado.
O Senhor Jesus voltará. Ele virá de forma física e literal, assim como tem sido prometido. Há duas palavras usadas no original grego que apontam o retorno de Cristo.
Uma delas é a palavra grega parousia, que normalmente traduzida como vinda. Primeira atenção licenças. 1ª Tessalonicenses 4.
15, por exemplo, é um texto claro que fala a respeito disso. Mas nós temos também uma outra palavra que aparece em 1ª Timóteo 6. 14, por exemplo.
Paulo exorta seu discípulo e diz: “que guardes o mandato imaculado, irrepreensível, até a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo”. A palavra aqui traduzida “manifestação, epifaneia”, ela, na verdade, nos apresenta aqui essa ideia de uma revelação, de uma manifestação. Isso tem sido usado por muitos para falar de aspectos diferentes da vinda do Senhor.
Eu, particularmente, não quero discutir nada disso aqui. Apenas reconhecer que, de fato, nós temos menções diferentes, vinda e manifestação, independente dos desdobramentos que isso possa ter. Eu, particularmente, tenho uma opinião formada sobre a cronologia dos eventos escatológicos, como eles acontecerão na sua sequência de eventos cronológicos no final.
Mas, honestamente, isso não é o mais importante. A gente vê muita discussão no meio dos teólogos. Se a vinda de Cristo é antes da tribulação, se é no meio da tribulação, se é depois da tribulação, sem contar outros que dizem: “Não, nem sequer acreditamos na tribulação.
” Aí a discussão é se a pré-milênio, pós-milênio ou se ela é literal. Na verdade, eu gosto de pegar, principalmente esses que discutem a cronologia sobre antes, no meio e depois da tribulação e dizer: “Gente, o nosso papel não é detalhar os eventos que são apresentados na Bíblia e várias vezes chamados pela própria Escritura de um mistério. Não foi tudo claramente revelado.
” A Bíblia diz que à medida que chegávamos, chegássemos ao tempo do fim, o conhecimento se multiplicaria e creio que Deus vai nos permitir crescer em entendimento. Mas o que é o ponto principal que nós devemos comunicar? Preparar o povo para a vinda de Jesus.
Então, quer as pessoas sejam arrebatadas antes da tribulação, elas precisam estar prontas para isso. Quer elas sejam arrebatadas no meio ou depois elas precisam estar preparadas tanto para enfrentar a tribulação como para o Senhor. Então, nosso foco é pregar a preparação.
Uma ocasião eu ouvi um exemplo mencionado pelo meu irmão mais velho, Adriano, e particularmente eu não sei de quem ele ouviu, mas falando sobre essa questão dos posicionamentos de quem é pré-tribulacionista, midi, pós ele diz que a pessoa falou assim: “Olha, tem pessoas que gostam de beber café com leite, mas elas têm preferências diferentes. Um por exemplo, gosta de colocar primeiro o café para depois colocar o leite. ” Ele diz: “Tem aquele que gosta de pôr primeiro o leite e depois o café e tem aquele que gosta de misturar os dois ao mesmo tempo.
” Eu na hora já comecei a rir sabendo o que ele iria falar. Basicamente ele está dizendo que tinha o pré-lácteo, midoi-lácteo e o pós-lácteo, mas no final é tudo café com leite. Ou seja, se pegarmos o que é essência, a preparação, a ordem, ela não é o elemento mais importante e sim a essência da mensagem.
Quase sempre o que Cristo está falando sobre o seu retorno Ele diz que nós temos que vigiar, que nós temos que estar prontos, que nós temos que estar preparados. Então, a ênfase da mensagem escatológica, “escatos” é o último logia estudo escatologia o estudo das últimas coisas. A ênfase da mensagem escatológica do tempo do fim não é detalhar a cronologia dos eventos, é produzir preparação.
Uma consciência agora destacando uma vinda literal a acontecimentos correlacionados com a vinda do Senhor que demandam eles. Eles, na verdade, exigem que essa vinda tenha que ser literal e não simbólica. Por exemplo, o arrebatamento é citado não apenas em 1ª Tessalonicenses 4.
13 a 18, Tessalonicenses, no capítulo quatro dos versículos 13 a 18. Acredita se que Mateus 24, de 40 a 42 também alguns que entendem uma inferência disso, ou pelo menos parte do processo final, sendo revelado em primeiro aos Coríntios 15, de 50 a 53. Há os textos bíblicos que falam de uma grande tribulação.
Em Mateus 24, de 21 a 29, Jesus fala sobre isso. Em 2ª Tessalonicenses 1. 6 No verso seis.
A Bíblia fala sobre isso. Em Apocalipse 7. 14 também temos a menção da grande tribulação e nós não podemos ter eventos como esses, literais se a vinda do Senhor não é literal.
A Bíblia também menciona o anticristo João 5. 43, 1ª João 2. 18, 2ª Tessalonicenses 2.
3 a 10 e Apocalipse 13, podemos apresentar em praticamente o capítulo todo, enfatizam a pessoa do anticristo. Se nós temos esses acontecimentos e pessoas literais, mas não temos uma vinda literal, nem um deles faz sentido. Então, obviamente, há uma vinda literal a ser crida, esperada e para a qual devemos estar prontos.
Agora, quando isso acontecerá? Nós precisamos entender que, e esse é o segundo tópico que eu quero destacar aqui, não há uma data que se possa prever. O tempo todo nós vemos, principalmente nos últimos séculos, as pessoas tentando estabelecer datas, dizendo pelas profecias, por essa soma, por aquela, vai ser tanto, chegaram a inventar um versículo.
Eu brinco inventaram porque as pessoas acreditavam, estava na Bíblia de tanto que era repetido: “Mil passará, a dois mil não chegará” e nós já estamos aí na década de 20 do ano 2000, olhando e rindo dessas coisas. Por quê? Quando em Atos 1, Jesus está falando sobre a importância de ser cheio do Espírito para pregar o evangelho, no verso 6, os discípulos perguntam: “É nesse tempo que restauras o Reino a Israel?
” Há promessas ligadas ao estabelecimento do Reino de Deus numa expressão física, e eles sabem que Israel estava inserido de uma forma especial nesse pacote de promessa. Então eles estão perguntando: “E aí, é agora que vai rolar? É agora que nós vamos dominar o mundo, governar?
” Jesus responde no verso 7: “Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade. ” Aí Ele manda a direta: “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas. ” Ele está dizendo: “Em vez de tentar entender quando é que as coisas acontecem, vocês precisam compreender a missão que foi dada e executá-la.
” Até porque, como eu quero te mostrar pela Palavra de Deus, a execução da missão afeta o retorno de Cristo. Então, naquele momento, quando Jesus diz: “Não vos compete saber”, se nem para esses 12 apóstolos, os líderes principais, Jesus está abrindo o jogo a respeito dessa data, a pergunta é: Por que é que nós estamos tentando determinar a data? Aliás, Jesus diz que se alguém soubesse que hora viria o ladrão, ele estaria vigiando.
Ele estaria pronto para aquilo. O tempo todo nós somos chamados a vigilância para um dia que chegará de surpresa ou seja, não é para ninguém saber quando será a data. Então, não só as tentativas de estabelecer a data são erradas, como no plano e no propósito de Deus não é para saber, é para para a gente viver pronto.
Podemos dizer que é algo parecido com a morte. Nós não sabemos quando vai chegar, então a gente vive de prontidão. Isso não significa que a gente quer morrer.
Isso não significa que a gente não quer viver. Mas nós precisamos viver de prontidão. E quando olhamos para a Palavra de Deus, nós temos algumas declarações importantes.
Por exemplo, em Mateus 24. 36, nós temos uma declaração de Jesus, e essa declaração ela precisa ser devidamente entendida. Ele diz o seguinte: “A respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai.
” Nós olhamos o verso depois 42: “Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o nosso Senhor. ” Depois o verso 44: “Por isso, ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá. ” Então a ordenança: vigie, fiquem apercebidos ou de prontidão, porque na hora que não se imagina, Ele vem.
Então, Deus nunca quis que nós prevíssemos. Jesus enquanto aqui na terra, isso é o que nós expusemos numa outra aula, falando sobre o esvaziamento de Jesus, num dos nossos fundamentos doutrinários, mas enquanto homem, Jesus abriu mão de atributos exclusivos pertencentes à divindade, entre eles a onisciência. No entanto, depois da sua morte e ressurreição, a Bíblia diz que nele habita corporalmente a plenitude da divindade, o que inclui aquelas coisas das quais ele se esvaziou, como diz Filipenses 2.
Ou seja, não há a menor chance de Cristo como Deus onisciente não saber o dia da sua volta. Mas há, não apenas há, faz todo o sentido Ele, enquanto aqui na terra dizer: “O Filho do Homem não sabe, nem os anjos sabem, isso é algo que pertence somente ao Pai”. Ou seja, pensa um segredo que Deus não confiou para mais ninguém além de si mesmo, além da Trindade, justamente para que não saiba.
E eu fico me perguntando: Como, diante de declarações bíblicas tão explícitas, as pessoas querem dizer que elas descobriram ou tiveram uma revelação do dia? Não só a Bíblia não diz quando será, como ela está dizendo que não é para saber, é para simplesmente viver pronto. E qualquer tentativa de qualquer pessoa de estabelecer data, ela não se harmoniza em absolutamente nada com as declarações bíblicas.
Em Mateus 25. 13, Jesus diz: “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora. ” Algumas pessoas têm dito que quando a ênfase está no dia e hora, é porque a gente não sabe o dia específico, a hora específica mas podemos saber estações.
Podemos entender tempos que se aproximam. Eu não vou entrar nem na discussão a respeito de se temos diferente dia e hora para anos ou tempos e estações, mas o fato é que nós temos que viver de prontidão. Agora, em 2ª Pedro 3.
12, nós temos uma orientação que me faz pensar que quando a Bíblia fala de um dia e hora, Deus sabe o dia e hora, não necessariamente porque Ele determinou isso, mas porque Ele é presciente e Ele sabe de antemão todas as coisas. Porque particularmente eu não creio que Deus estabeleceu um dia para voltar e então as coisas se ajustam à agenda que Ele estabeleceu. A volta dele está relacionada a alguns eventos, e se eles acontecem ou não, isso afeta o momento da sua vinda.
Em 2ª Pedro 3. 12, a Bíblia diz: “esperando e apressando a vinda do dia de Deus”. “Esperando e apressando”.
Se esse dia pode ser apressado, ele também pode ser retardado, ou seja, essa data não foi previamente estabelecida. Ela pode simplesmente mudar. Agora, o Deus presciente sabe exatamente, em qualquer em qualquer consequência de apressarmos ou retardarmos, aonde ela termina e ele sabe de antemão, no final, qual é o dia e a hora.
Mas eu quero que você entenda que o que Deus determinou não é o dia certo para que tudo termine. É uma sequência de eventos que nos leva ao momento onde tudo termina e ele sabe o dia e hora quando tudo termina. E o que eu e você precisamos entender a partir disso é que em vez de apenas esperar que as coisas aconteçam por si, é entender que nós somos chamados para participar do processo.
Vamos olhar o exemplo, por exemplo, do dilúvio. Em Mateus 24, quando Jesus está falando a respeito do assunto, ele apresenta o que acontece nos dias de Noé como uma espécie de um paralelo. Por exemplo, Mateus 24.
37 a 39: “Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem. ” A pergunta é: tinha uma data estabelecida para o dia do dilúvio?
Não. Eu aprendi quando criança, na Escola Bíblica Dominical, que Deus disse: “Serão 120 anos”. Não, não foi isso que ele disse.
Em Gênesis 6. 3 Deus diz: “Os dias do homem serão 120 anos. ” Ele estabelece uma duração, um prazo de vida menor, até então você lê o capítulo anterior, o 5, termina com as pessoas vivendo mais de 900 anos.
Mas aí Deus diz: “O meu Espírito não agirá para sempre no homem porque é carnal. ” Deus está dizendo: “Essa turma vive quase um milênio, o tempo todo, endurecendo o coração à ação do meu Espírito? Eu vou diminuir o tempo de vida.
” Tanto que depois do dilúvio, a duração da vida despenca rapidamente. E você vai ver o Moisés que vive essa medida cheia dos 120 anos depois, ainda escreveu o Salmo 90 dizendo: “A vida do homem é 70, quando muito 80 anos. O que passa disso é canseira e enfado.
” Deus estava falando da duração da vida, o que é fácil de entender. A Bíblia diz que Noé teve seus filhos no ano 500 da sua vida. Deus fala com ele depois que seus filhos nasceram.
Não sabemos exatamente quando, mas depois, no ano 500. O dilúvio foi no ano 600 da vida de Noé. Ou seja, o tempo em que Deus fala com Noé, Noé constroi a arca e o dilúvio chega é menos de 100 anos.
Então Deus não estabeleceu datas. Onde é que o dilúvio veio? O dilúvio veio quando a arca estava pronta.
Quando Jesus estabelece um paralelo nós precisamos entender quando é que Cristo vem. Quando a igreja estiver pronta, quando a nossa missão tiver sido concluída. É por isso que, enquanto os discípulos estão dizendo: “E aí, já chegou o tempo, a hora?
” Jesus diz: “Pare de pensar no tempo e na hora. Vocês vão receber poder. Vocês vão ser minhas testemunhas.
Você vão executar a missão, porque somente com a execução da missão eu posso voltar e nós temos a definição do tempo. ” Então, em vez de esperar passivamente o tempo, nós esperamos ativamente trabalhando. O apóstolo Paulo diz: “Nossa pátria está nos céus, de onde aguardamos um Salvador.
” Aguardar a Cristo não é sentar de forma passiva sem trabalhar. Não é viver confinado às quatro paredes da Igreja. Aliás, o homem que mais declarou esperar e amar a vinda de Cristo também escreveu e disse que trabalhava mais do que todos os apóstolos.
Então, esperar a vinda do Senhor não é sinônimo de não trabalhar. É o contrário, entender que nós cooperamos com o processo e podemos nos apressar a vinda do Senhor deveria nos fazer trabalhar ainda mais. Além de que fica claro, fica evidente para mim que nós temos uma responsabilidade, a responsabilidade de cumprir a missão.
Uma missão que foi entregue à Igreja. Em Mateus 21. 33 a 45, Jesus fala de uma vinha que foi entregue a um grupo de lavradores.
Eles não deram o seu fruto. Os servos vieram cobrar uma figura dos profetas. Eles foram maltratados, apedrejados e mortos.
O dono da vinha falou: “Vou enviar, meu filho, talvez respeitem. ” Ele diz: “não respeitaram, o mataram”, está falando de Jesus, aí Jesus pergunta: “O que o dono da vinha, que é Deus, e a vinha, que é o reino de Deus, fará? Vai tirar a vinha desse grupo de lavradores, vai entregar a um outro grupo que a seu tempo entregue os frutos.
” Jesus estava falando de como o Reino de Deus que havia sido confiado à nação de Israel, à descendência natural de Abraão, o reino seria tirado deles e confiado a uma descendência, a uma linhagem espiritual, que são os filhos da fé, que aqui nós temos a igreja com inclusão dos gentios. E a Bíblia está dizendo que eles iriam entregar os frutos, ou seja, a igreja termina gloriosa e vitoriosa o seu papel. E é nesse momento que o Senhor Jesus volta.
Agora, em terceiro e último lugar, eu quero destacar a importância de viver na iminência da volta de Cristo. De vez em quando eu vejo pregadores fazerem afirmações que me assustam. Por exemplo, um deles diz: “Não eu creio que Jesus não venha antes de 200 ou 300 anos.
” Eu olhei e falei: “Você não tem o direito de crer nisso, muito menos de pregar, porque desde a primeira geração nós temos sido ensinados a quê? A viver na iminência do retorno. Ele volta a qualquer momento.
” Nós já temos mais de 2000 anos de evangelho, de cristianismo, mas desde a primeira geração o Senhor está dizendo: “Eu volto logo, eu volto em breve. ” Ele nunca definiu o logo ou o em breve, mas ele diz: “Eu volto a qualquer momento. ” Ele queria que cada geração, geração após geração, esperasse isso.
Em Apocalipse 22. 12 ele diz: “E eis que venho sem demora e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras. ” De novo, a ênfase da sua vinda relacionada com a missão e a responsabilidade que temos de realizar as obras, de cumprir a missão.
O tempo todo somos chamados a esse clamor para que ele volte e a viver em prontidão. No verso 17 de Apocalipse 22 lemos: “O Espírito e a noiva dizem: Vem! Aquele que ouve, diga: Vem!
Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça da água da vida. ” Uma expressão passou a ser usada pela Igreja do Senhor Jesus, que era “Maranata”. A soma de “maran” “ata”, nosso Senhor vem.
O tempo todo eles não apenas esperavam como clamavam por essa vinda do Senhor e também trabalhavam para que isso acontecesse. O próprio Apocalipse continua sustentando o textos, assim como no ensino de Jesus, que falam da importância de vigilância. Por exemplo, no capítulo 3, no verso 11 de Apocalipse, lemos: “Venho sem demora.
Conserva o que tens, para que ninguém tome a sua coroa. ” Em Apocalipse, no capítulo 16, no versículo 15, temos a advertência semelhante, o Senhor diz: “Eis que venho como vem o ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua vergonha.
” O tempo todo: “venho como um ladrão”, isso significa o quê? Sem aviso, de forma repentina. Então nós precisamos entender a importância de viver na iminência do regresso do Senhor.
Agora, viver na iminência do regresso do Senhor não é desistir dessa vida. Assim como estar pronto para a morte não é desistir de viver. O fato de que eu não sei quando vou morrer, se é amanhã, se é daqui 50, 70 anos, não significa nem que eu não possa, que eu tenho o direito de não viver pronto e nem que eu tenha que desistir.
O fato de eu estar pronto não significa desistência. Eu posso viver os próximos 50, 60, 70 anos em prontidão contínua, renovada diariamente e continuando cheio de vontade de viver. O próprio Paulo diz para os filipenses: “Partir e estar com Cristo é incomparavelmente melhor.
” E diz: “mas por causa de vocês vou permanecer mais um pouco, porque aí eu posso dar mais fruto. ” Então, quem entende esse elemento de apressar a vinda do Reino de Deus ele não senta para ficar de braços cruzados. Ele entende que a vinda do Senhor deve ser apressada com trabalho, e temos muito trabalho, mas isso não significa que nós possamos dizer: “o Senhor não está às portas como o tempo todo Ele, na Escritura, adverte que esteja.
” Então devemos vigiar como se Jesus viesse no próximo minuto e planejar, trabalhar para Deus como se tivéssemos a vida inteira. Quando falamos de prontidão, Ele pode voltar no próximo segundo. Quando falamos da disposição de serviço uma vida inteira será pouco para nos dedicarmos ao trabalho dele.
Agora, dito isso, eu quero só me posicionar contra a confusão de uma mensagem propagada por uma série de livros e de vídeos intitulados “Deixados para Trás”. É basicamente um orientação para as pessoas assim: “Olha, Jesus disse que vinha, Ele mandou ficar pronto, mas se você não ficou e ficou para trás, nós vamos te ensinar como é que você faz depois. ” Eu acredito que, por mais bem intencionada que seja essa mensagem, ela é antibíblica.
Em Mateus 25. 11 a 13, quando nós lemos das dez virgens e a Bíblia diz que cinco delas estavam prontas, entraram, cinco não estavam prontas e não entraram, o que é que aconteceu com as cinco que não estavam prontas e não entraram? A Bíblia diz que a porta fechou e quando eles ficam insistindo, o Senhor diz: “Eu não vos conheço.
” Não houve segunda chance. Assim como depois da morte, não há segunda chance, as pessoas precisam estar prontas antes de morrer, depois do retorno do Senhor não há segunda chance para quem desperdiçou quando foi orientado a permanecer em vigilância. Então, assim, não creio, não importa a cronologia dos eventos, se você é pré, midi ou pós-tribulacionista, não creio em repescagem.
Biblicamente falando, não existe esse modelo e nós temos que viver em prontidão. Agora, estar sempre pronto, sempre preparado para a vinda de nosso Senhor é a mensagem bíblica. Eu encerro lendo 2ª Pedro 3.
14 que diz: “Por essa razão, pois, amados, esperando estas coisas”, ele está falando da vinda de Jesus, “empenhai-vos por serdes achados por ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis. ” Então que nós possamos de fato guardar no coração não apenas essa expectativa da volta do Senhor, mas um desejo ardente a ponto de amar a vinda, estar pronto para ela porque esse é o foco principal da mensagem. Esteja pronto, esteja preparado e junte-se ao coro do Espírito e da Noiva que dizem: Maranata!
Vem Senhor Jesus!
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