Comportamentos AUTOLESIVOS E AGRESSIVOS no TEA - ft. Dr. Paulo Lucelmo | AutisPod no RJ #055

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Video Transcript:
Oi pessoal meu nome é Mirela Carla está no ar mais um altspod podcast mais atípico desse Brasil minha gente Uma salva de estúdio está muito animado por aqui porque estamos na nossa edição especial do Rio de Janeiro em parceria com a ata aba e as terapias do autismo Dr Thiago Castro e Dani Freitas que estão aqui na mesa comigo e o tema escolhido aqui para conversar é sobre comportamentos autodesivos e agressivos sei que esse tema é muito punitivo tanto para os indivíduos quanto para família eu tenho um time de peso aqui nessa mesa minha gente
tem um time de peso então recebam com muito carinho Dr Paulo liberalismo Esse é o sinônimo do que me ensina a vida me ensina a vida eu tô aqui fingindo o costume mas só que não né Então tá como que nós vamos conversar com esse tema e Luciano já tinha falado sobre isso inclusive você vai falar sobre esse tipo de comportamento na sua palestra não é E aí foi a partir disso que a gente está aqui no seminário Rio te ama para contextualizar e a partir disso que teve a ideia desse time de peso para
né a gente discorrer aqui um pouquinho sobre Amanhã eu vou falar sobre gerenciamento de crises né esses comportamentos agressivos que a gente depois conversa sobre o nome né agressivos completamente destruição de propriedade Eles são muito sérios Eles perturbam muito a dinâmica da família a clínica escola qualquer ambiente é possível de você fazer as coisas de uma maneira de uma maneira Suave né quando você tem esse comportamentos E aí você tem duas coisas para fazer você tem que olhar para esse comportamento naquele momento e eliminar os riscos e fazer isso de uma maneira segura para o
indivíduo respeitando a sua dignidade e você tem que também olhar para esse comportamento a mais Médio prazo e falar assim bom se teve essa crise que hoje o que é que nós vamos fazer para que ela não volte a acontecer Então na hora toma decisão gerenciamento de crise eu preciso ter uma estratégia de manejo para eliminação de riscos e depois eu lido com aquele comportamento do ponto de vista do tratamento né de evitar que nós estejamos em uma situação de risco novamente e o que eu vou falar amanhã é justamente explicando quais são as bases
para esse gerenciamento de crises né Quais são os requisitos fundamentais que a gente precisa dominar para lidar com essas situações elas são muito difíceis para as famílias e para os profissionais também porque elas mexem muito com emocional É muito difícil você lidar com uma situação realmente tá batendo a cabeça na parede tá batendo em outras pessoas emocionalmente é muito difícil então precisa dar uma preparação muito séria E aí a chance de a gente fazer bobagem aí é muito grande é muito grande porque porque você tá também numa situação que você tá alterado você pode eventualmente
se comportar de uma maneira que pode se machucar ou pode de alguma forma colocar numa situação constrangedora então abordar um pouco esse esse processo de gerenciamento e qual a diferença dele para o tratamento você tava falando sobre a questão de terminologia o que que é que é adequado nisso não tem uma polêmica sobre tem uma polêmica ela é polêmica menor né porque assim a literatura científica ela fala basicamente duas dois termos comportamento desafiador e comportamento do problema né E aí começou a aparecer uma uma expressão chamada comportamento interferente por exemplo eu tive numa banca recentemente
eu estava compondo na banca e a pessoa não se usa mais é comportamento de problema agora se usa comportamento interferente falei pera aí eu eu acompanho a literatura assim eu não tenho visto isso é claro que existe essa outra nomenclatura mas eu eu ontem ontem eu fui procurar e assim são pouquíssimos raríssimos os estudos científicos que usa essa expressão comportamento interferente acho que achei um ou dois e não era sobre isso E aí eu tive nos Estados Unidos fiz um roteiro lá de entrevistava bastante gente ligada à área inclusive Conversei com um dos maiores autores
Talvez o maior autor nesse assunto hoje no mundo que é o jash jacel que é o primeiro autor dos artigos do hanley né que é uma pesquisadora em geral ele falou olha ele falou olha eu eu fiz a pergunta para ele o que que você acha dessas polêmicas ele falou assim olha eu acho que a gente sempre tem que estar aberto lá mudar se for preciso se alguém não se sentir representado a gente pode mudar pode repensar mais essa polêmica não tinha aparecido ainda eventualmente alguém pode achar que por exemplo falar comportamento problema pode ser
polêmico Mas isso não tá muito claro se é de fato aí a gente pensou aí o Felipe já viu uma revista até porque tem um número aberto lá para a gente publicar mas a gente pensou Já escrevi um projetinho assim para a gente analisar como é que a comunidade de pessoas com autismo de familiares e de profissionais têm pensado nisso uma pesquisa bem simples um servir na internet que seria mais ou menos o seguinte perguntar Olha eu vou dar uma definição do comportamento de problemas então a definição e fala assim olha essas definições aqui essa
definição aqui Qual o nome que você acha que melhor nomeia nomeia aí você põe de uma maneira que seja rotativa que seja randomizada a apresentação do primeiro segundo terceiro nome então seria comportamento berrante esse sim tem um estudo no Brasil que defende a palavra a expressão comportamento bem antes que eu acho é ter um estudo bom apesar de abernar a berrante comportamento desafiador comportamento problema comportamento diferente vou terminar apropriado sei lá e aí aí seria uma escala linkt para cada um a pessoa colocaria E aí quando ela dissesse que ele é muito negativa a pergunta
é porque é a pessoa eventualmente descreveria se ele é se ele não descreve bem ou se ele por exemplo seria pejorativo e a gente teria um dado a mais para poder dizer mas hoje na literatura as expressões são até o científica comportamento desafiador e comportamento problema quase totalidade eu compreendo até a minha última pesquisa que eu fiz sobre comportamento diferente foi mais ou menos em novembro do ano passado e realmente só Achei umas duas pesquisas foi enfim a questão é mais Sabe aquele acolhimento que tem que eu gosto nós somos pessoas que sempre sendo conversando
com muitas pessoas e o indiferente é naquele sentido de um que interfere a aprendizagem no sentido de mais Global não é uma forma mais didática só para pessoa sentir mais tranquilo em ouvir porque o que interfere uma dor eu tô sentindo dor eu tô incomodada assistindo uma aula eu tô com dor de dente isso tem interferindo me aprendizagem então guarda-chuva aqui veste tua aula ele deixa de ser um problema em nada continua sendo pode ser uma interferência na minha vida na minha rotina tô sentindo dor tá interferindo eu ia perguntar uma problematização a respeito de
temas que a gente acaba gastando energia lugar nenhum tempo de um pesquisador como no Selmo para rodar uma pesquisa para saber se a pessoa se sente confortável ou não com a palavra problema a palavra só questão de vernáculo a palavra problema ela existe e ela se aplica a esse caso é simples assim as pessoas que se ofendem com o termo comportamento problema são lidar com as angústias agora agora berrante é bom então é redundante eu acho que tem uma certa retórica tem uma certa retórica hoje na neurociência que aconteceu quando a neurociência começou de uma
forma ou de outra ficava analisada entendeu não é um problema de fato para neurociência o termo que os pesquisadores estão usando o termo é o comportamento problema é se você baixar os artigos você vai ver se joga lá no na biremos se comportamento problema é simples assim então você pode até fazer uma pesquisa e colocar um outro nome o caso é que sua pesquisa não vai ser acessada porque todo mundo que for procurar este tipo de comportamento vai buscar o comportamento do problema porque os grandes autores estão utilizando isso quando o Luciano falou do negócio
do alto lesivo tem um outro problema também meu velho que eu vejo que o comportamento alto lesivo ele atrasa muito intervenção porque na hierarquia da intervenção quando você tem um alto lesivo todo o resto para todo o resto para ele é um comportamento de hierarquia tão alta que você não vai ensinar mais nada até aquilo seja de fato resolvido e às vezes isso acaba te tomando semanas às vezes para você resolver então tem o problema é do indivíduo propriamente né da integridade física do indivíduo e tem um problema que você para toda uma equipe para
lidar com aquela situação e às vezes nós estamos falando de crianças né Principalmente esses Altos lesivos de maior violência de marquinha que infringem mais lesão nós são flagelograma de criança grande criança pequena é difícil não é de 4 anos com alto lesivo que você vai ficar muito preocupado geralmente a morte de superficial são coisas muito mais tranquilas então você vê se você pegar uma criança por exemplo de 13 anos que tem um alto lesivo o potencial eu tava falando hoje lá embaixo na aula eu tenho dois pacientes ficaram cegos por descolamento de retina por bater
eu tenho pacientes com múltiplas fraturas de mandíbula por bater eu tenho pacientes com tem alguma questão de bater em articulação eu tenho a impressão que as estéreotipias quando elas são muito frequentes elas são muito muito elas ocorrem por muito tempo elas devem provocação de forças repetitivos e essas pessoas devem entender dor articular Então não é raro que esses alto lesivos eles aconteçam contra articulações né Eu não tenho nada ao contrário para mim eu vejo com muito mais explicativa você falar que é um comportamento disruptivo um comportamento problema eu não vejo isso é isso é outro
outra questão para trazer a minha impressão eu enquanto mãe tá eu enquanto estou pesquisando em casa enquanto eu tô falando com outras mães ali é esses essas palavras são muito acadêmicas e distanciam muito da nossa realidade para gente ali é mais fácil falar tá agressiva nem o éter agressivo volta no início gente a gente tá ali no bate-papo entendeu assim é isso de como acadêmica e Terapia mas no dia a dia no momento eu sempre insisto nisso tem muita coisa que a comunidade leiga assume como problema que a comunidade científica não está preocupado com isso
então às vezes você vê porque você precisa entender o seguinte a discussão que acontece nível de Instagram Facebook e tal não tem pesquisador ali então quando você vê isso aí todo mundo se batendo ali com certeza é problemas repetitivo e agressivos não ninguém quer saber isso aí não é um problema a literatura científica já deu conta de publicar usando o comportamento problema então o fato das pessoas ficarem nessa discussão isso não leva a lugar nenhum porque a comunidade científica Quando você vai publicar ninguém vai perguntar a sua opinião se você acha que esse termo é
bom é ruim isso continua é o que é usado na literatura técnica científica Então isso é de fato assim eu acho até que poderia ver um pluralismo desde que todo mundo entenda a definição se você se sente Mal Comportamento problemas você fala não meu filho não é problemático eu tô me sentindo mal com isso tá bom então você interferente agora é interferente por exemplo eu acho se a gente sair na rua hoje pegar as primeiras 20 pessoas e tiverem ali 20 enfileirar as 20 aqui e perguntar assim me fala o que que é problema a
pessoa falar Problema é uma coisa ruim para fazer um problema pessoal ela sabe pergunta para essas 20 pessoas agora me fala o que é interferente acho que umas duas sabe uma interferência não sei eu também não sei se o quanto o quanto o comportamento interferente não torna isso e inacessível para as pessoas está falando então não sei mas eu acho que eu acho que o interessante seria o pluralismo a simplicidade do termo problema ele por si só é auto explicativo e não acho que alguém possa se sentir com isso eu nem senti agredi tem que
fazer tratamento honestamente as pessoas ao tratamento pluralismo e eu acho que esse é o segredo né O problema é o seguinte pra gente ter pluralismo é preciso que cada um usa a expressão que se sinta mais confortável e não vá pelo amor de Deus encher a paciência das pessoas não pode usar um problema pessoalzinho que dá trabalho se o nome é a b ou c vamos gastar tempo com que realmente importa vamos usar a azul que Absurdos hoje em dia de verdade o o o o tempo das pessoas ele é caro demais e continuar discutindo
se é anjo azul não é arranjoso se é azul ou se é Rosa será lido de verdade eu decidi alguns anos atrás falou assim olha eu não vou me envolver com isso não tem nada contra quem quer ficar discutindo esse tema Acho até bacana é um exercício mas eu não te escuto mais esse tema eu eu acho que toma um tempo que é valioso demais com tanta coisa importante Às vezes o cara tá perdendo uma vida discutindo seu comportamento problema interferente a crescer como é que resolve não sei nós gastamos aqui 20 minutos é a
todos é impossível agradar a todos e a gente não vai chegar totalmente agora vou complicar vocês assim de uma forma que eu vou colocar nesse canto e apertar a gente sabe que os problemas Existem os comportamentos problemas interferentes disruptivos e nós sabemos que existe uma série de desencadeadores desse problemas mas falando um pouquinho mais aí agora vou te apertar muito Paulo neurobiologicamente falando por que que esses comportamentos aparecem né qual qual a explicação mais científica principalmente anatomo fisiológica desses comportamentos E por que é tão comum no autismo é comum no autismo porque a maior parte
das crianças autistas tem problemas de funções executivas e uma das principais funções executivas ao controle né então tem uma coisa que eu falo muito isso e parece a princípio parece uma coisa simples mas não é comportamento das pessoas de todos nós aqui ele é gerenciado normas sociais né normas sociais que disseram como a gente tem que se vestir como eu tenho que me comportar aqui a forma como eu cumprimento as pessoas tudo isso são diretrizes sociais né então pessoas neurotípicas tem o seu comportamento sofrendo forte controle social questão que pessoas neuro divergentes não então pessoas
neurodivergentes o comportamento dessas pessoas sofrem muito controle amigdaliano que que é controle amigdaliana conta do Prazer é daquilo que te dá muito prazer que que é coisa que dá muito prazer comer dá muito prazer dormir dá muito prazer sexo dá muito prazer carinho dá muito prazer então o comportamento dessas pessoas muitas vezes está sob controle do prazer né eu sempre dou esse exemplo Acho que até quando eu fiz aquela entrevista contigo há um tempo atrás eu falei é você pega uma criança Você vai na festa de casamento e tem um negócio do doce lá toda
mulher queria pegar e ir lá comer doce não queria mas pode não pode tem toda aquela [ __ ] em ação só que você solta o teu filho autista ali ele vai esperar ele vai comer doce entendeu quem que fica esperando você porque o teu controle tá sofrendo o teu comportamento sofre controle social Então eu acho que a falta do controle libitório que é um processo de desmaturação do córtex pré frontal né frontal ele não exerce controle sobre sistema temporal profundo sistema italiano tal e ele é um corte aqui liberado né aí dentro disso Luciano
pode me falar melhor mas dentro disso existem as causas que mantém por exemplo o alto lesivo né então você pode ter causas é alto reforçatórias que ali é o pior tipo de comportamento alto lesivo que você tem é o mais difícil de ser porque ele é mantido por ele mesmo né eu sempre dou exemplo da masturbação a masturbação não é alto desenvolve mas é um é claramente um comportamento que ele se mantém por si só porque as pessoas passam a vida inteira se masturbando porque ele se mantém por si só é gostoso é bom ele
ser só falta reforça e fica para sempre é muito difícil você chegar para uma pessoa falar um negócio a partir de hoje não pode mais perturbar não vai acontecer né pode ser mantido Por uma questão social e aí é muito mais fácil né Aliás quando é mantido por questões sociais ele não é um problema é muito mais tranquilo e pode ser mantido por tangível também então ele se bate porque quando ele se bate a mãe liga a televisão ou a mãe oferece alguma coisa e tal o grande problema do comportamento autoesivo é quando ele não
tem uma identificação social um tangível quando ela é mantido por si só aí é um é um desespero na verdade né Eu ia fazer essa pergunta bom nós temos o comportamento alto lesivo ao problema Qual que é o primeiro passo depois da identificação desse comportamento é o primeiro passo é Identificar qual é a função Paulo falou de algumas Então cinco funções básicas né Nós temos o sensorial que ele falou eu me comporto é aquilo que eu sinto Mantenha o comportamento acontecendo você pode dizer assim mas dor no sentir dor sente isso mantém um comportamento dor
positivo não punição ela com esse aqui diminui o comportamento se o comportamental aumentando Ou tá se mantendo não é punição é reforço Mas isso é uma coisa do autismo não por vários motivos a dor pode ganhar a função reforçadora é não precisamos ir no autismo vejamos os congressos bdsm de de indivíduos sadomasoquistas existem pessoas que sentem prazer sexual era alguma coisa da análise do comportamento só ele viajou viajado mas curioso que todo mundo aqui ficou interessado rodou o assunto aqui beleza quando a próxima em que cidade 50 Tons de Cinza como aquele aquele livro como
aquilo fez sucesso porque isso reflete que a popularidade desse tipo de de expressão né então você tem sensorial você tem a esquiva Ou seja eu me comporta para me livrar de alguma coisa alguma situação é por exemplo aqui tá me incomodando tá muito barulho eu posso me comportar mal e eu saio daqui eu me livre dessa situação como me livre de uma atividade né esquiva para tangível que o Paulo falou eu me comporto e tenho acesso ao tangível alguém me dá alguma coisa né minha mãe falou assim tá nervoso hoje dá um bonequinho para ele
dar o celular para ele dá não sei o que deixa ele para para reforça pelo tangível por atenção então se alguém começa a bater a cabeça você não vai dar atenção não vou eu vou vou ignorar deixa ele bater a cabeça Claro que não né uma coisa muito sensível e tem uma outra nem sempre a gente fala dessa quinta que é o que é a literatura chama de mancompreias né é obediência ao mando o pessoal do chama de função controle que é o indivíduo que ele ele usa é uma cartada que ele usa para tudo
quando ele quer mandar no outro pra qualquer coisa ele ele se comporta dessa forma e ele consegue fazer com que o adulto ou outra pessoa obedecer ele então a gente usa esse último aqui não entra normal né então a gente usar o acrônimo seta sensorial esquiva tangível atenção agora uma questão neurobiológica porque que o indivíduo podia pedir não é muito mais fácil então só que nós estamos falando do indivíduo que tem um transtorno de comunicativa uma dificuldade comunicativa muito grande então por exemplo se o indivíduo vamos supor que me livre tá em casa ele tá
privado de atenção portanto tá com vontade de ter atenção né e ele tá andando para lá para casa de repente ele ele bate a cabeça ele cai e bate a cabeça o que que todo mundo faz dá muita atenção então ele já aprendeu ó eu sei quando eu fizer a atenção bater a cabeça resolve não que ele Elabore isso mas ele já aprende a fazer isso aí e aí a gente dá atenção porque não tem como não dar atenção e esse comportamento piora Então esse indivíduo que tem uma dificuldade de comunicação mesmo sendo autismo todos
os outros indivíduo tem dificuldade de comunicação tem maior probabilidade permitir comportamento do problema como isso é muito claro é muito característico do autismo aparece também e aí a gente precisa descobrir essa função a gente descobre essa função por meio de um processo chamado de avaliação funcional que em geral usa um procedimento chamado de análise funcional é análise que vai olhar o que acontece antes que acontece depois e a gente discrimina a função Se você não souber a função você não vai conseguir fazer intervenção adequada não tem jeito mas tem um ponto Luciano que eu acho
importante porque quando a gente faz isso do ponto de vista acadêmico né então fala assim você quer sensorial tangível e tal mas é na prática de fato essas coisas se misturam né que a gente está vendo numa questão experimental eu gosto muito da linha do gregorley que ele para aí vamos ficar experimentando Vamos tentar ver essa cadeia comportamental e trabalhar com que a gente consegue identificar Então são duas coisas diferentes A primeira é nós temos múltiplas função na maioria das vezes não é uma função só pode ser pode não ser em geral não é maioria
das vezes tem múltiplas funções e mais de umas duas se acumulam porque vamos dar esse exemplo da criança imaginar correndo ela corre bate a cabeça todo mundo dá atenção e aí toda vez que ela bate a cabeça a gente dá atenção então a gente tem a presença de duas coisas ao mesmo tempo dor e atenção a medida que isso acontece várias vezes acho que todo mundo se lembra aqui do do pavlov né dos cães de pavlog quando dois estímulos acontecem ao mesmo tempo no decorrer do tempo eles um ganha propriedade do outro então a dor
passa a ser um estímulo apetitiva um estímulo que é porque ela separei com atenção então o indivíduo pode se comportar só pela dor mesmo que não tiver ninguém presente então ele pode desenvolver o comportamento de uma função sensorial por conta da primeira é esse tem duas funções Você pode ter mais de duas inclusive né Então essa é a primeira coisa E aí a forma de fazer análise funcional Existem várias formas né a maneira mais clássica é análise funcional experimental feita pelo ayuata na década de 80 né o brainly o átomo grande pesquisador da Universidade da
Flórida E aí o foram propostos várias outras formas de análise funcional inclusive pelo ranley é análise funcional que ele faz é chamada de isca que não é análise funcional experimental ela é diferente né Tem whisky Tem vários tipos mas ela ela não faz essa mesma experimentação porque como é que é análise funcional experimental é assim vamos supor todas as funções e aí eu queria uma situação em que por exemplo vamos imaginar que é uma sala de aula tá eu vou lá na sala de o ideal realmente com professor ou outra pessoa e aí eu eu
dou uma tarefa para criança se ela se comportar mal eu tiro tô testando isoladamente a função de Esquiva então eu não vou dar atenção eu não vou dar outras coisas eu só vou tirar a atividade então eu dou atenção atividades se ela se comportar mal eu tiro atividade depois eu repolho Então eu fico digamos 10 minutos é de cinco a 15 minutos em geral depois eu vou testar a função eu posso chegar perto da Dani ficar vai ficar assim por exemplo você me dá atenção se ela se comportar mal eu dou atenção e depois eu
volto tiro atenção de novo e eu faço isso por 15 minutos e vou contando quantas vezes ela faz E aí eu vou para a função de tangível por exemplo eu pego alguma coisa que ela gosta deixa um raio de visão dela se ela se comportar mal eu entrego para ela depois eu tiro de novo para ela e aí eu vou medir quantas vezes tá acontecendo E aí tem a função sozinho eu saio e eu vejo se ela se comporta sozinha se ela se comporta sozinha não é porque ela não quer nada de mim é só
porque ela quer sentir aquilo né portanto ela tá aquele sensorialmente E aí eu tenho uma situação que ela tem acesso a tudo eu vou lá eu dou acesso a atenção não ter atividade E aí é o controle que a gente faz né então nessa nessa modalidade de análise Qual que é o problema Eu exponho o indivíduo a uma situação de fortalecimento de reforço ainda que seja controlado e seja pouco mas eu tô reforçando o comportamento de problema e aí tem um questionamento ético e técnico se isso não pode piorar o comportamento e ser ético o
análise do comportamento fazer isso por isso whisky emergência chegava numa situação enfim já já chegou a óbito é E aí eles falam não então a gente coloca um capacete colocamos tal coisa já tá modificando as variáveis aí né você já tá modificando você colocando um capacete você vai lá colocar um capacete exatamente você isso cria pode criar mas pode ser feito também com o capacete em tese porque tem vários comportamentos você não pode deixar ele acontecer de fato ele ser levado a cabo então você pode por exemplo ou colocar um capacete aí ver quando que
ele tenta porque tem que você tá fazendo para ser diminuir esse comportamento para fazer o teste é um tempo Ah sim sim não esse é o problema é um problema do tempo é mas em tese você poderia descobrir com o capacete também o problema é o seguinte será que esse é o melhor caminho não temos outros caminhos que sejam melhores né E aí eu acho que essa todas essas outras tentativas tem sido muito positivas Eu acho que o isca me parece que o Whisky tem sido o que tem produzido os resultados mais significativos o Felipe
Lemos que é um dos sócios da Luna aba ele tá hoje lá nos Estados Unidos tá em Nova York e ele tá estudando muito isca né ele tem uma versão traduzida para o português ou é mais recente é E aí na entrevista que eu fiz lá com eles vários deles tinham usado isso que eles tinham usado whisky escola modificou pra escola como perante concorrente tinha para família várias modificações porque aí é preciso pensar assim seguinte também cada contexto pode exigir diferentes formas de você fazer análise é porque são variáveis muito diferentes aí você tem que
flexibilidade e segurança para o indivíduo acho que a análise funcionalidade experimental também ela do ponto de vista técnico É muito difícil você fazer você precisa de um controle muito grande realmente é mesmo nos Estados Unidos mais de 90% na lista do comportamento não usam né porque é muito difícil eu ia perguntar o profissional que estaria capacitado para fazer isso ou deveria se capacitar é um analista do comportamento para fazer avaliação e montar esse programa de intermitando para você ver como isso na teoria é uma coisa mas na prática às vezes é quer dizer não é
que é diferente aqui do jeito como fala assim não parece tão difícil a análise mas ela é muito complexa né vou colocar um caso um menino de 13 paciente meu menino de 13 anos autista d.i grave quando ele ficava sozinho ele manipulava o pênis se batia mais bastia já tem que fazer cirurgia de drenagem de líquido ali e tal se batia pegava o pênis e ficava puxando ele só fazia isso sozinho dá um chute Qual que é a primeira hipótese sensorial Pois é lógico tudo só que não porque quando foi Claro era sensorial e esse
moleque ficou lá dois anos em ISS nada e nada nada e muda a contingência e nada nada nada nada nada aí um dia é faleceu de Curitiba eu falei assim vamos por uma câmera para ver o que tá acontecendo porque não está funcionando isso aí todo mundo falou que era sensorial veja assim existe uma diferença entre você fazer isso quando você está sozinho e você fazer isso quando você fica sozinho são coisas diferentes ele não fazia isso quando ele estava sozinho conforme a mãe falava ele fazia isso quando ele era deixado sozinho o que que
ele tinha a cidade de separação ansiedade separação Esse é um dos poucos caso em que o comportamento Auto lesivo você resolve um remédio porque habitualmente vou explicar um pouco pelo menos não é mas esse menino hoje ele usa uma dose tóxica de inibidor seletivo recaptação de serotonina e quando chegou a 400 mg de sertralina ele nunca mais se machucou por quê Porque o problema dele não é não era o alto lesivo por si problema dele era na cidade de separação então você veja num é uma análise muito complexa isso né E por que que eu
digo isso Luciano porque eu tava falando isso agora lá embaixo no Congresso A análise do comportamento ela como qualquer coisa que você vai aprender ela tem uma curva de aprendizado Então você fala assim pô mas aquele analista é bom esse é ruim não tem bom e com eles são em momentos diferentes do aprendizado se esse aqui continuar estudando daqui a pouco ele vai ser o bom o bom vai ser o ótimo vai ser E aí as coisas vão nessa tocada Então dependendo de quem você é dentro da análise do comportamento Dependendo do quanto você já
foi capaz de se apropriar experiência você vai falar sim falar sim não mas eu vou morrer jurando por Deus que era isso sensorial e não era Entendeste então é muito complexo e quando fala disso o negócio da medicação aí eu vou aí é uma coisa muito pessoal mas eu acho que é uma boa chance de estar certo e você como o médico Thiago você já com certeza passou por isso inúmeras vezes a criança se machucando chega lá com o rosto todo moído e toda machucada e arranhada e Mordida e tem aquela crosta na mão aqui
de ficar mordendo a mão aquele básico do alto lesivo que não se controla né aí alguém falou o quê não pode ser espiritual Exatamente isso então mas aí assim eu quero Então você me explique como que a respiridona Age control mecanismo porque eu te digo exatamente como que é quando ele está farmacológica ela age mas o que é que tem a ver modulação de sistema serotoninérgico dopaminérgico gabaético encontraram na fé uma coisa tem nada a ver com a outra então da onde que veio a percepção que os neurolépticos eles têm um efeito quanto o comportamento
agressivo da faixa da faixa hipnótica do remédio então todo mundo sabe se você pega um neuroléptico e você vai aumentando aumentando aumentando chega uma hora é claro ele vira hipnótico é como se pegar e dar uma lenhada com 5 mg à noite de respiridona você vai dormir 15 horas feito um anjo você tá sedado então chega um momento na dose muito alta dos antipsicóticos que é claro que o comportamento alto lesivo ele entra em regressão por quê Porque todo seu quarto é que está inibido Só que também você não aprende mais falar você não aprende
se limpar no banheiro você não sabe mais pobres não aprende nada então você acaba trocando o alto lesivo o controle do alto lesivo por uma quase decorticação você faz com que aquele indivíduo ele deixa de aprender Então esse é o eu tenho a Claro eu tenho a Claro tem certeza absoluta existe uma verttima no Brasil brutal a imensa maioria das Crianças brasileiras autistas que estão usando medicamento elas não precisariam utilizar caso a intervenção fosse adequada ou não é e não é por um por várias questões ali que aí até questões sociais envolvidas né mas isso
é um fato é imensa a maioria das crianças que estão usando medicação não precisariam estar e uma vez que o médico aí é uma questão Nossa da Medicina uma vez que você coloca um remédio você olha para uma família e fala assim eu vou colocar respiridona porque o respiridona vai melhorar o comportamento teu filho você falou isso pra mãe a mente liga depois de quatro semanas ele fala assim protetor não melhorou não o Thiago tá se batendo que que você fala aumenta a dose Ué você não falou que era para colocar Então você tá dando
um miligrama daí passa mais quatro semanas daí ela fala assim Doutor Tá se batendo aumenta a dose você não tem tanta coisa mandar tirar se você tem convicção que você colocou que aquele remédio ele produz aquela consequência que ele é feito você tem que mandar aí quando chega com 6 MG por ele respira normalmente liga e fala assim Doutor agora o senhor agora tirou com a mão Claro ser dado E aí você fala tá vendo o respeito não trata isso porque se você fizer uma dose alta de um peso dizer mesma coisa é só você
chegar uma dose que Nibo ao funcionamento quartical que o indivíduo Para de se bater então isso eu acho isso muito preocupado Não eu só vou fazer uma síntese aqui a respeito que nós falamos que a mãe que está assistindo o profissional ele geralmente quer gerir esse comportamento problema mas percebem como é complexo então precisa do analista no comportamento precisa das profissional porque a motivação daquele comportamento ela pode ser sensorial ela pode ser por ansiedade é esse comportamento pode responder a risperidona que é o antagonista Psicótico antagonista dopaminérgico mas se é por um processo de ansiedade
esperando não vai resolver o recaptador de serotonina que é a Sertralina vai resolver então todo o comportamento precisa dar análise desse comportamento e entender a motivação desse comportamento então para reforçar as mães né é a gente sabe que a ciência aba e outras ciências elas são replicadas pelo pai pela mãe pela escola por todos esses profissionais mas precisa do analista precisa do especialista em fonoaudiologia precisa do especialista em terapia ocupacional precisa do Especialista em fisioterapia e aí a gente consegue conceituar exatamente o que acontece quais são esses antecedentes reais e verdadeiros para ir propor uma
conduta é o que eu ia perguntar é assim é essa capacitação para gerir esse tipo de situação ela é muito específica né E muito difícil acredita assim parece capacitar dessa forma tem busca profissional disso os analistas comportamento buscam essa fase Porque para mim me parece como fases de da sua profissionalização mesmo assim porque a impressão que eu tenho é que não sei no meu meio ali causo eu não sei se eu conheço pessoas no meu dia a dia ali que estão apitas ou que saibam lidar com isso ou que isso é incluído em programas de
capacitação para esse profissional e nós somos um país pobre Isso é uma realidade que a gente tem que compreender o Brasil é um país de pessoas pobres porque quando eu falo de pobre ou faz de análise do comportamento se você for classe média você não consegue pagar isso é um fato e não é porque as pessoas falam sempre são gananciosas querem ficar milionários não é é porque é um curso custa r$ 7000 entendeu então assim quando o sujeito investe r$ 7000 para fazer um curso para se capacitar nisso você entende que isso é um de
algum lugar ele vai ter que recuperar esse dinheiro então análise de comportamento é uma ciência cara por outro lado é uma ciência cujas Bases legais elas não estão definidas do nosso no Brasil então análise do comportamento não é profissão no Brasil não é então assim tem toda uma discussão filosófica por trás disso que envolve conceitos éticos e Morais agora o juiz não quer saber nada disso ele quer saber o que tá na lei não é profissão como não é profissão se ela quiser fazer ali Um certificado dizendo que ele era na lista do comportamento que
aquela estudou porque ela leu coisas e tal não é ilegal não é existe uma legislação no Brasil ela tem um princípio tudo que não te dizem que você não pode fazer você pode Esse é o princípio maior da magistratura tudo que que não é proibido você pode fazer como a lei não diz que isso é proibido a Rigor Você pode você fala Paulo mas isso é certo é errado mas pode pode então isso faz com que um sujeito hoje faça ali um curso por exemplo de 40 você gosta de 40 horas eu acho que eles
inventaram Luciano que era assim ó não tem o aba 40 horas aí acho que alguém inventou que se você fizer um curso de 40 horas pode trabalhar com abra porque não tem não tem lógica hoje aplicador de aplicador então virou assim se você fizer o curso mas pode podia ser 50 porque tinha ser 40 entendeu é um negócio que se você fizer o curso de 40 horas você virou você virou análise comportamento e e legal não é então aí é isso que eu falei da curva de aprendizado quando a gente aprendizado é um modelo matemático
isso aí é bem claro é um modelo matemático isso as pessoas na aba no Brasil elas são dispostas dentro dessa curva de aprendizado aí você fala [ __ ] mas é lógica não é mesmo para os Estados Unidos não a lógica ela é diferente porque a lógica ela é assim ó quem sabe mais para quem sabe menos quem sabe menos supervisor com quem não sabe nada e aí vai num degradê isso aí aqui no Brasil não aqui no Brasil você tem uma pessoa que terminou uma faculdade de psicologia ela faz um curso de 40 horas
aba ela acha que ela vai ganhar r$ 20.000 por mês trabalhando com isso Tá certo então assim o problema é isso acaba repercutindo em quem na qualidade do serviço oferecido a qualidade do serviço aba no Brasil na média é muito ruim eu vou te dizer que eu tenho certeza absoluta disso de cada mil crianças autistas que dizem que estão fazendo tratamento 999 elas nunca souberam nunca souberam O que é um tratamento para autismo nunca e o pior as famílias acham que estão fazendo e você sabe que eu nem acho ainda que seja má fé eu
não acho que seja má fé porque o sujeito que tá aplicando ali a ele acha que tá fazendo certo ele não ele não quer prejudicar a criança ele não sabe que ele tá detonando a vida da família ele não sabe nada disso ele acha de fato que ele fez um com esse que ele tem conhecimento suficiente para treinar para ensinar para intervir então é o pior tipo que tem porque ele age na ignorância ele não age na máfia porque se ele fosse uma festa dava uma lenhada nele Ali era capaz dele mas não é ele
acha que tá certo que ele tá fazendo agora é o seguinte quando a gente fala de um programa de Formação em aba em geral a gente olha para os Estados Unidos por estar regulamentado por tudo isso né então os grandes instituições estão lá então eles têm certas diretrizes para você montar processo de formação Então as instituições sérias no Brasil estão olhando para essas diretrizes estão compondo a formação com base nisso entre essas diretrizes toda análise do comportamento passa por disciplinas rigorosas sobre gestão de comportamento problema então todo mundo estuda reforço diferencial os vários tipos de
reforço diferencial principalmente né e avaliação funcional todo mundo que fez Um percurso adequado né agora esse é parte do processo então em tese toda pessoa bem formada com uma análise do comportamento ela sabe fazer avaliação funcional algum tipo de avaliação funcional elaborar programas de de atuação seu comportamento problema agora uma parte das pessoas estão no campo da análise o comportamento mas não fizeram Esse mesmo processo Paulo já falou fizeram 40 horas poucas horas ou fizeram outros processos Eu já vi especialização em aba que não tinha nenhuma disciplina de aba tinha disciplina de todo tipo de
coisa menos de aba tinha uma coisa assim é que tem coisa que é difícil você explicar mas tinha eu lembro tinha um que estava escrito assim análise do comportamental autista isso é quando já dói o ouvido porque não existe comportamental autista é tipo assim uma coisa absolutamente fundamental em termos de de análise do comportamento existe comportamento né não existe um comportamento que é do autismo bom mas esse é um processo portanto quem tá bem formado tem está formado também para comportamento de problema mas outra coisa diferente é você atuar para gestão de comportamento no sentido
físico Então quando você tá falando de um protocolo sugestão de comportamento fisicamente a gente tem nos Estados Unidos uma obrigatoriedade todo lugar tem que ter você trabalhar na escola se você for a merendeira você tem que ter se for O inspetor você tem que ter clínicas em todo mundo tem que ter vamos lá cada estado tem a sua lista aqui pode usar Tais protocolos né então você tem uma lista dos estados que tem um protocolo tem estado tem 20 30 protocolos instituições de escola todas todo mundo que trabalha na escola todo mundo que trabalha em
clínica todo mundo 100% tem que ter o curso certo e aí cada estado aceita diferentes protocolos o protocolo mais comum nos Estados Unidos é o PCM minha profet na crise manageme acho que é o mais Universal lá tem mais de 30 estados e aí a gente trouxe ele para o Brasil ano passado ele chegou aqui vou falar sobre ele amanhã são mais de 40 treinadores já no Brasil de várias empresas que oferece treinamento já em relação ao PCM do PCM ou a Santificação é internacional mas o que eu quero dizer o seguinte é quando a
gente vai para em geral quem vai são profissionais bem estabelecidos já com uma história de formação porque isso é caro a gente quando a gente quando a gente vai dar um curso a gente por exemplo eu só sou professor eu posso ter no máximo 12 alunos eu não tô dando um curso mais mas tem vários tutores da Luna para um professor tem que ter dois alunos no máximo porque você tem que controlar muito para conseguir treinar de verdade aí para cada um desses tem que comprar a inscrição lá no inglês em dólar né porque eles
que emitem o certificado aí você vai no lugar oferece e tem que fazer não sei quanto tem vários dias você tem que fazer várias várias repetições depois que a pessoa certa para garantir a fluência então é um curso caro para você tirar um dinheiro do bom professor não tem condição de fazer o curso deles quem é três quatro mil cinco mil reais né ele precisa que haja uma estrutura para isso acontecer então de fato esse eu vejo assim existe o desejo de grande parte dos profissionais mas só um profissional que já está mais bem estabelecido
em geral ele consegue fazer existem muitas barreiras porque as coisas são caras Agora se a gente tivesse por exemplo escolas todo mundo fazendo essa escola que todo mundo vai fazer aí muda o perfil porque quando você tem um serviço altamente capilarizado ele baixa o preço né O valor vai lá para baixo é Claro porque você tá levando para muita gente então você consegue fazer por exemplo um treinador que seja do próprio sistema de educação não precisa ser alguém fora aquele contrata o ideal seria que alguém do próprio sistema pudesse formato do mundo então existe uma
barreira que eu acho que a gente vai começar para popularização desse protocolo o PCM é o protocolo que mais cresce no Brasil hoje acho que ele é o mais o que tem mais pessoas já formadas no Brasil e o tá crescendo assim tá mais capilarizado né então eu acho que esse é um processo que vai acontecer mais hoje economicamente é difícil para pessoas principalmente aquelas que estão começando na profissão ou que estão espaços do serviço público pessoas não ganham bem e aí não conseguem financiar esse tipo de Formação o efeito prático por causa essa não
formação ela leva um conhecimento que ele não é conhecimento errado no seu princípio mas ele é um conhecimento insuficiente né então por exemplo tá falando de comportamento autolesivo aí o cara não conseguiu fazer nada isso aí não precisa entender muita coisa do que Ele estudou coisa e tal aí fica assim o auto lesivo é reforçamento não contingência ele decorou isso aí porque rato não tá errado não tá é reforço menor contingência vai resolver a maior parte resultados tá certo mas aí alguma coisa que fuja disso o cara sabe o que fazer por quê Porque ele
não estudou análise do comportamento ele foi lá no livro e tá escrito todo mundo que já leu alguma coisa sabe o guardamento não é uma contingência Dr Coisa e Tal Saiu um pouco disso lascou isso é a minha maior crítica hoje quanto análise do comportamento aqui no Brasil análise aplicada do comportamento é isso é não só nós comportamento não tinha uma forma geral as pessoas têm um conhecimento muito superficial muito superficial e quando você fala com leigo o conhecimento superficial ele já te alça ou Limpo claro que você está falando que você não sabe nada
qualquer coisa que você falar você chega e fala pô você quer um reforçamento não contigente a Mirela falando Nossa mas esse reforça a menor coisa resolveu o problema do meu filho sei lá não sabe o que eu tô falando e aí parece que você tem uma cultura um troço assim diferença na verdade você não sabe nada então eu acho muito preocupante eu acho muito preocupante o caminho que está levando né porque às vezes você sai de um comportamento tá agressivo enfim aí você tenta manejar de forma inadequadíssima e aí o resultado catastrófico porque você vai
escalonando mesmo grau de agressão de violência de resposta né grande eu tava fazendo um trabalho voluntário né era maior vou colocar [Risadas] mas agora sou mais forte para você ter uma noção o menino entrou numa escola especial faz trabalho voluntário o menino entrou o menino de 140 Kg 1,85 m de altura di com autista com d.i eu conheço menina muitos anos eu tô há 20 anos nesse lugar a hora que o menino entrou eu já olhei pra mãe e falei assim ele tá diferente tá acontecendo copiar no que eu falei isso aí o menino pegou
a mãe jogou a mãe pela janela mas quando eu falo jogou a mãe pela janela não é que ela empurrou a mãe a mãe caiu pela janela seria como se eu pegasse a Mirela que é muito pequena eu pego ela e jogo ela pela janela porque eu tô falando de um homem de 150 Kg e quase 1,90 m no que Ele jogou a mãe pela janela entrou a diretora da escola que porque a mãe realmente foi lançado uma senhora foi lançado pela janela entrou a diretora quando o menino foi para cima da diretora eu tava
na cadeira aqui eu levantei e fui conduzi o menino até a parede assim no que eu encostei o menino na parede ele deu com as duas mãos no meu peito e deu um chute quebrou minha tíbia em dois lugares assim olha olha o meu tamanho cara você imagina se esse menino por exemplo dá um soco a diretora do teu tamanho Mas se esse menino dá Arrebenta Arrebenta em 50 pedaços a mandíbula da pessoa então você veja naquela situação ali a situação mais caótica possível dentro de um consultório pequeno porque eu tô falando Mas qual é
o especializado não tem nada lá não adianta a gente pirar com coisas que não vão acontecer no lugar pobre Tá certo então uma situação um ambiente pequeno eu e esse cara chega daí o motorista da da APAE ali para ajudar a conter cheio de objetos móveis ali quer dizer assim não havia situação mais perigosa para todo mundo porque às vezes Tiago quando a pessoa nunca se isso já me aconteceu algumas vezes é que esse foi muito marcante porque eu me machuquei mas às vezes quando a pessoa tem uma pensa Olha isso houve isso fala assim
cara não é possível você não consegue se defender porque às vezes era uma pessoa pequena que bateu em você uma coisa é se eu for me defender de uma pessoa batendo nela e tu não tem problema nenhum no primeiro soco acabou entendesse um moleque de 15 anos no primeiro soco acabou não tem mais nada o problema é que você não pode machucar as pessoas essa é a questão então o menor dos problemas é você manter a sua integridade física você tem que manter integridade física do outro esse é o problema eu sempre dou um exemplo
né que são essas coisas que acontecem eu trabalhei 10 anos coordenando Pronto Socorro em Curitiba pronto socorro gigantesco lá sabe qual que é o tipo de lesão que mais acontecia esse aqui ó dá mal o pai ia segurar a criança e a criança se batendo na primeira vez que ele fazia isso aqui eles articulava o ombro entendeu criança de 3 anos de 3 anos aí alguém fala assim pô mas é possível você fez isso com seu filho não ele tava segurando o braço da criança porque a criança estava dando tapa Só que não pode segurar
dessa forma quer dizer ela ele deveria ter sido informado que não podia Ele não tem culpa ele tava se defendendo mas a articulação de ombro das articulação de cotovelojaculação de quadril é muito comum o pai pega criança vira criança de costa e Encosta a criança aqui no que ele Encosta a criança aqui a criança começa a jogar o quadril assim e faz uma desarticulação do úmero vira cirurgia de emergência Então são coisas que na quando isso não tá escrito no livro então só a pessoa que de fato lida com esse pedaço do espectro eu não
tenho paciente nível 1 cara os paciente teve bastante grave então só quem lida com esse pedaço do espectro isso que às vezes eu tenho um pouco de birra com negócio de altíssimo nível 1 porque assim tem um pedaço do espectro que ele é um pedaço muito grave muito grave que essas pessoas de fato correm risco de vida né você veja dois pacientes cego eu tive um paciente ano passado fez uma perfuração de pulmão o menino de 12 anos de idade Ele entrou em crise ele se batia assim ó ele quebrou três costelas e uma costela
do lado esquerdo perfura o pulmão o moleque ficou uma semana entubado Então você trouxe no início esse aqui é meu histórico né Eu sou cheio de marca do Aquiles ele tem um histórico disse que foi brincando na verdade mas o reto o resto é antigo ou a brincadeira da violência só para deixar claro e eles é um filho não é o marido e ele não vai junto com o céu naquele evento esse daqui não sei com os seus filhos se ele tem histórico mas o Aquiles ele tem histórico por isso que eu fui atrás do
de todos os cursos que fiz e qual é a questão né isso causava porque assim existe os impactos você pega um rapaz esse tamanho joga a mãe da janela enfim é um transtorno o que ela vivenciou né construção desse comportamento foi horrível isso daqui também tem um impacto isso daqui quando meu filho fazer isso eu queria sumir do mundo eu queria deixar de Existir nesse momento e tem gente que deixa de existir esse aqui é preocupação Então acho que até falei ontem para você que está falando o Vitor tava dando uma aula Victor é um
psicólogo da Universidade de Évora né a gente convidou ele para vir nesse seminário Vitor falou uma coisa que eu nunca tinha pensado ele falou assim quando nasce uma criança com transtorno de desenvolvimento nasce um pai e uma mãe contra o senhor desenvolvimento não mas não é um transtorno de neurodesenvolvimento que tá no dsm mas é um transtorno que mudou o seu desenvolvimento porque quando você tem um tu é o exemplo tu teve um filho de desenvolvimento neurotípico que tem um filho de desenvolvimento aparentemente típico Então você veja o primeiro cuidado não está dando gargalhadas deixa
eu melhorar o teu primeiro filho ele teve um ele teve um impacto sobre o seu desenvolvimento de homem porque você tava preparado para um neuro desenvolvimento que foi o desenvolvimento que eu tive por exemplo com a minha filha que era uma menina normal tipo e tal então aquilo não teve Impacto sobre o meu desenvolvimento de pai quando nasce um nenê com transtorno no desenvolvimento por exemplo desse tipo o seu desenvolvimento de mãe ele é ele era frontalmente afetado então eu achei essa analogia que ele fez filosófica eu achei muito interessante eu acho que são vários
níveis de afetação né Tem vários estudos que mostram Eu já falei disso várias vezes né que tem pessoas com pais de crianças com autismo tem níveis totalmente distintos de estresse e esses níveis de estresse né que é na média não aquilo que é o equivalente aos soldados em guerra na média eles são mais presentes quando você tem problema de comportamento isso é menos presente para você ter menos problemas de embora não estejam ausentes E aí você tem esse efeito você tem outros efeitos que são físicos por exemplo a gente eu conheço casos de pessoas que
não tem nada na casa que o indivíduo quebrou tudo tudo o que tem é de alvenaria uma câmara de alvenaria quebrou tudo não tem nenhum móvel assim por isso totalmente destruídos nesse caso que ele falou do exemplo da do quadril dos articulado tava lembrando no fim de um curso do PCM uma pessoa pegou e falou assim Ah meu filho era teu médico eu fiz um procedimento esses dias mas não sabia como é que era deixa eu rever e aí ele viu e era justamente ele fez por trás ele pegou o indivíduo aí ele tá dizendo
assim eu tava pensando o seguinte e se ele fizesse assim ó quebrava tudo isso aqui então você imagina o que que é do ponto de vista depois né da vida se você quebra isso aqui né e com o procedimento que você fez errado e aí o problema é gigantesco E aí contando essa trajetória eu fui estudei das questões conseguimos razoavelmente diminuir um pouco mas ficou em alguns momentos quando foi para escola voltou enfim né Toda essa história mas as coisas só começaram a dar bem assim ia falando que todo esse processo eu fui supervisionada por
muitos profissionais eu ligava a câmera na minha casa para eles assistirem ao vivo tudo e analisar foi muito Custoso em todos os sentidos para reduzir para entender e aí entra a isca e toda essa questão quando eu comecei a me tratar quando eu comecei a falar não eu preciso cuidar mais de mim e essa é a parte que a gente fica muito focada no problema cima e e todas Esse aspecto geral que o analista do comportamento tem que ter porque esse ambiente eu sou o ambiente do meu filho meu marido é o ambiente a gente
tem que ser cuidado também muitas vezes é negligenciado nesse processo Então eu acho que tem várias coisas aí que você falou que isso é importante a primeira Quero voltar no assunto que você Paulo tinha dito é o seguinte remédio não é tratamento para comportamento problema remédio não não é a evidência não é para isso a evidência é para redução é diferente redução e tratamento a evidência é para intervenções que estão relacionadas diferencial Principalmente uma trailer de comunicação funcional então você pode usar o risperidona porque eu vou imaginar o seguinte eu vou dar uma hipótese imagina
um indivíduo que quando ele quer o celular ele bate a cabeça certo ele bate a cabeça e ele consegue o celular bate a cabeça em alguém ou dá soco em alguém que é o celular e alguém dá o celular para ele certo e aí eu digo então vamos fazer o seguinte Vamos ensinar uma outra forma vamos ensiná-lo a entregar um cartão quando ele quer o celular isso é um treino de comunicação funcional ele troca o comportamento inadequado né se eu descobrir que é pelo celular seria da sopa eu troco por entregar um cartão então é
uma resposta que tem menos custo do que bater é uma resposta que é entendida por todo mundo é uma resposta que é fácil ser ajudada cumpre todos os critérios eu tenho de complicação funcional beleza só que é o seguinte um belo dia ele não entrega o cartão e ele tem um metro e 90 se der um soco acabou a história então o respeito Dona pode ajudar eu a introduzir o sistema até ele ficar forte o suficiente a aprendizagem fica sorte o suficiente para ele não ter que recorrer eventualmente o suco Então ele pode ser utilizado
para baixar a bola ali para a gente introduzir Mas beleza acontece o seguinte ele tem várias várias detalhes nesse processo que são importantes primeiro detalhe é o seguinte um dos componentes tá na maioria desses programas é um componente que a gente chama de extinção que a extinção é quando o comportamento inadequado acontece a gente não reforça mais então eu diria o seguinte se eu entrego o cartão eu dou o celular se ele dá soco ele não entrega o celular então seu componente de extinção Qual que é o problema aí primeiro problema é que como as
pessoas a maioria tem uma formação muito ruim de análise do seu comportamento do entendo direito Pois só a extinção isso aqui é pela pelo celular então não dá mais celular a primeira vez que nós entramos com a foi justamente isso aí mas ficou depois né Depois imagina porque é o seguinte Se você não der para ele a gente sabe por milhões de estudos experimentais que acontece um fenômeno chamado explosão da Extinção ou seja o comportamento aumenta de frequência intensidade variabilidade então ao invés dele dá cinco socos mas não ele vai dar 10 piora muito ele
não só vai dar Sogro vai dar sopa vai nada vai dar chute vai jogar pela janela e ele vai ele vai aumentar de intensidade vai dar muito mais forte todas as coisas o comportamento vai lá para cima quando esse comportamento vai lá para cima você tem o primeiro problema que é emocional como é que você lida com essa situação o segundo problema que você fala não deu certo com ele vou voltar atrás foi entregar o celular então o problema é agora você reforçou o comportamento muito pior que tava antes agora ele não vai dar aquele
soco mais fraco Ele vai dar mais forte Então veja primeira coisa vamos imaginar que fosse possível nesse caso não era possível mas vamos achar aqui algum caso fosse possível fazer a extinção e a extinção fosse ao fim eliminar o comportamento são sozinha emocionalmente a pessoa ir aguentar não Então esse é o primeiro problema eu não considerar a realidade da mãe realidade do país emocional na hora deu para escrever o tratamento de eu pensar nessa intervenção é porque em tese vamos imaginar que ele não tivesse potencial de machucado não tivesse 90 ele tivesse cinco anos mas
emocionalmente a mãe aguentaria Muito provavelmente não esse é o primeiro a tua mãe do pai quem quer que seja a desconsideração dessa situação emocional primeiro problema e a falta até do conhecimento técnico sobre o fenômeno né E aí a gente vai propor muitas vezes que essa intervenção ela seja com o ensino do comportamento adequado sem extinção vou dar um exemplo quem fez primeiro estudo assim pelo menos que eu saiba que eu me lembro aqui foi Uai era um hospital psiquiatra eu tive que batiam para ter comida então eles ensinaram a pegar o cartão só que
é o seguinte ele entregava o cartão tinha comida se ele batesse você falasse não vou dar comida cara ela não ia bater lá em cima ninguém aguentar eles fazia o seguinte se ele entregava o cartão eles dava comida rapidinho uma comida os dois Bifão sabe assim caprichado se ele batesse ele estava com comida só que eles demorava 1 segundos a mais e tipo assim polinabo tipo assim você gosta que deu mas ela não era tão caprichado eu tava tipo um pouco menos de mistura só pode falar misturas eh o do da carne da proteína né
E aí você vai Inclusive tem pesquisa sobre isso no Brasil também você vai impulsionando mais o comportamento adequado sem a extinção porque aí você evita de chegar nesses aspectos então a gente precisa considerar também a realidade emocional dessa família né o dia a dia porque não é fácil prevenções quanto mais eu acompanho as pessoas ou quanto mais a gente vê a dinâmica do dia a dia hoje no seminário escutando sobre o processo é difíceis pacientes autistas com deficiência intelectual isso dá uma sensação às vezes eu vivi um autista de nível 3 de suporte de nível
três suporte não nível de ser verdade e às vezes a gente fica Nossa mas meu problema é tão pequeno comparado ao outro mas aí a pergunta é esse problema é pequeno porque de alguma forma a gente fez o processo certinho porque quando nós estamos falando desses pacientes 7 8 10 12 15 18 anos a pergunta é o que levou esse paciente a está da forma que ele está E aí que a gente tem que pensar Qual é a nossa responsabilidade eu vou eu vou juntar o que vocês comentaram que o Paulo falou uma coisa muito
interessante Paulo falou quantos porcentos os pacientes fazem de fato aquilo que é necessário eu não tenho a quantidade de pacientes que o Paulo atendeu na vida com certeza tenho menos cabelo branco né mas eu eu contabilizo eu tenho cabelo o menos cabelo não adianta que eu não tenho cabelo mas eu contabilizo os pacientes eu tenho mais ou menos 600 a 700 atendimentos e eu posso falar assim com muita segurança não apenas de alguém que viveu o autismo mas eu estudei a ciência aba porque eu aprendi a aplicar ela e aí eu vou chegar nesse comportamento
aqui na na atenção de você avaliar esse comportamento eu posso falar que assim menos de 20 pacientes fala assim tá perfeito e assim Lógico que a perfeição é algo complexo mas menos de 20%, então o que que você falou um dois por cento tá tratando da forma realmente adequada eu acho que aqui que a gente tem que aumentar esse número e que passa desde um diagnóstico precoce a todo esse processo daí quando a gente está falando de um comportamento problema é o meu filho com quatro anos foi o período das crises mais importantes ele tinha
uma rigidez comportamental assim e não coloca o sapato ele não colocava o sapato que não fosse aquele sapato a camisa aqui não fosse Aquela camisa o caminho tinha que ser sempre o mesmo caminho tinha que olhar a placa aquela coisa toda isso tinha quatro anos uma vez a porta tava fazendo manutenção ela tava fazendo manutenção da porta tinha que entrar pela porta do fundo entrar pela porta do fundo gerou uma crise tão importante nele que ele ficou uns 40 50 minutos Chorando se batendo se mordendo cada coisa assim é incontrolável E aí nós fazíamos uma
análise de comportamento muito adequado e eu me lembro até hoje eu pegando o celular para gravar para mostrar para a lista do comportamento chorando por dentro assim sofrendo e aquele celular aquela porcaria Com certeza tava gerando ainda mais desconforto para ele que eu deixei ali olha tudo que a gente tem que pensar nesse momento e você ver seu filho se machucar aí ele não consegue morar ele puxa seu braço ele te morde e aí você falou na hora você não pensa só vem para trás mas se ele dá uma cabeçada eu sou grande ele ainda
tava aqui mas se ele tivesse 7 ele tava aqui então olha como é complexo aí se você fez uma pergunta né existe esses profissionais que fazem esse trabalho a gente tem que de alguma forma contextualizar o autismo no Brasil até talvez menos de cinco oito anos atrás principalmente depois dessa questão da própria rede social e todo esse processo a gente flexibilizou o conhecimento o pessoal tá sabendo mais diaba tá entendendo mais o processo os especialistas estão se capacitando se preparando mais para a dinâmica só que o que acontece quem que eles estão tratando primeiro as
crianças pequenas aqui dá mais resultado aquela coisa toda Então eu acho que vai chegar no momento que a gente vai ter cada vez mais pessoas se capacitando para as crianças maiores porque por exemplo eu agora eu já começo a falar de autismo em crianças de 5 a 10 anos porque a faixa etária do meu filho daqui a pouco eu vou tá falando de autismo de adulto Então vai seguindo nessa ordem cronológica também uma migração do profissional para falar Opa espera lá hoje no seminário tinha uma mãe que levantou o braço Olha meu filho tem 15
anos eu me capacitei eu me preparei não verbal então eu acho assim que é complexo porque até pouco tempo atrás falar de ciência aba como trouxeram nos estudos lá era o que menos fazia a que teve com vocês aqui antes da gente Ela trouxe né em 2016 9% era de ciências de ciência a aba maioria fazia tratamento fazia até Tete multidisciplinar aquela coisa toda então eu acredito que vai melhorar principalmente entender que não é que não tem especialistas que não fazem isso é que não tem especialista suficiente para atender o autismo E aí a gente
vai focar infelizmente naquele paciente que tem o melhor resultado que é o paciente pequeno e o paciente maior infelizmente porque o fluxo de tratamento dele é absurdamente maior vai fazer o que o Paulo comentou é complicado como é que eu vou pedir para Mirela que tem 50 quilos segura o moleque de 1,80 m a gente vai medicar a gente vai medicar pesado e a gente não oportuniza aprendizado então assim É triste a gente ter que escolher um grupo para estimular mais é triste é absurdamente triste mas também é complexo a gente imaginar que isso não
aconteça porque acaba acontecendo Eu vou te dar um exemplo de pressão de mercado o exemplo assim didático de pressão no mercado pra gente pra pra isso acontecer nós abrimos duas clínicas o canal que eu falo na aba né mas muitas pessoas não ligam que ela da Clínica é uma clínica né E aí a gente tem duas setas físicas que é no Rio de Janeiro e no Curitiba lá em Curitiba quando a gente foi abrir tem por exemplo a clínica do Paulo que é até a Serena tem outras clínicas boas que atendem crianças atendem crianças pequenas
tá sendo bem atendido essa faixa Então nós vamos fazer o seguinte Vamos abrir para crianças maiores e para adolescentes adultos então o próprio mercado fez a gente se direcionar uma casa que tem que tem cama que tem cozinha tem todas as coisas para preparar o jovem né para para sua autonomia para habilidades emocionais tudo isso então a gente pega quando o indivíduo já é criança grande né a partir de sete anos ali criança grande e nós fizemos no Rio de Janeiro mais ou menos ao mesmo tempo só que aqui que a gente ia começar com
criança grande também porque a gente já tava fazendo lá e aí as pessoas que estava procurando pra gente tava procurando pra intervenção precoce E aí porque o mercado aqui é outro Rio de Janeiro é um lugar que até pouco tempo não podia falar de aba era um lugar assim Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro ainda continua mas tá mandando bastante do Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro nos dois lugares piores Rio Grande do Sul avançou mais no Rio de Janeiro mas o Rio de Janeiro é também avançou bastante Tanto que acho
que o congresso aqui é uma expressão disso né E aí aqui a pressão de mercado também acho que vai intervenção pré-cola então o mercado vai moldando que as pessoas vão ocupando tem uma coisa que eu vou falar que é super chata Thiago mas é é a verdade e que todo mundo sabe ninguém coloca o dedo nessa ferida vamos lá é mais fácil tratar um neném autista de um ano e meio ou um adolescente de 13 anos violência e meio tá então tudo então é mais fácil então é que a gente quer sim mas o convênio
paga igual sim só me deu uma explicação porque uma empresa vai escolher tratar um autista de 13 anos violento em vez de tratar um bebê autista de um ano e meio se o convênio paga igual cara a lógica do mercado não vai funcionar não vai funcionar então ou se um bebê de um de um ano é tranquilo uma criança violenta de 15 anos é 3 para um é três profissionais para um mas o convênio paga uma sessão de 45 minutos sim mas quem paga os outros dois profissionais eu que sou dom de clínica eu não
preciso de PC Então eu então eu creio eu preciso pagar o tratamento do pai do autista porque o governo não quer pagar eu sei que isso é super saia justa de falar mas essa é a verdade Então veja assim ou as pessoas entendem que precisa ver uma mudança disso ou ninguém vai trabalhar com adolescente autista porque porque precisa entender que quem tem clínica não tá nem para fazer caridade Aquilo é uma empresa entendeu então por exemplo no nosso lá a gente tem um pedaço ali que são vagas de sucesso é uma coisa agora você entender
que todas as crianças nós vamos precisar pagar outros funcionários que o convênio não paga você vai ter que por dinheiro para manter uma empresa aberta você abre uma empresa para ter lucro entendeu e eu não tô falando isso do ponto de vista mercadológico tô falando porque isso isso nós estamos indo para um caminho e eu já tô isso há alguns anos no estado do Paraná e eu de novo Sai ajusta o que eu vou falar mas vou falar porque acho que esse fórum vale a pena nós estamos indo para um caminho que daqui a pouco
não vai haver mais nenhuma Clínica atendendo o convênio nenhuma Clínica atendendo convênio porque isso tá ficando estrangulado estrangulado de um jeito tal que tá ficando impossível E aí quando nenhuma Clínica tiver atendendo convênio perceba que o problema não vai ser da Clínica se a minha clínica tem de convênio se eu fechar hoje eu disse assim olha a partir de segunda-feira eu não atendo mais nenhum paciente de conversa você sabe o que vai acontecer provavelmente 80% dos pacientes irão embora os 20 que ficavam se transformados em particular e eu vou ganhar mais dinheiro Ou seja eu
vou atender muito menos do que eu tô eu tenho 143 paciência minha clínica atendimento hoje eu acho que eu vou ficar com uns 30 atendendo sua particular porque eu tenho muita gente lá que tem muito dinheiro que vai poder pagar mas 110 pessoas ficarão sem atendimento então se não houver essa compreensão desse fenômeno e veja isso passa por uma negociação com plano de saúde então às vezes os pais vão em cima das Clínicas pressionar a clínica e eu não faço isso ficar na minha pasta na clínica na minha parte diretoria Clínica mas veja assim quando
um pai vai lá reclamar fala assim olha você reclamando no lugar errado você tem que reclamar no convênio porque nós somos terceirizados o que eu posso fazer é pegar o dinheiro que o convênio se eu paga e contratar uma pessoa agora se a doutora Mirella não quer atender pelo que o seu convênio paga eu não posso fazer nada eu não posso colocar o meu dinheiro além do que o seu convênio paga para Doutora Mirella ficar na clínica entendeu Não tem como então você quer reclamar porque não fica profissional aqui você tem que ir lá no
convênio pressionar ele tem que todos os pais lá pressionar Qual que é o movimento natural daqui a pouco não tem mais Clínica atendendo por convênio Essas pessoas só ainda mantêm essas clínicas abertas porque ainda não é uma situação desesperadora mas nós estamos caminhando a Passos largos para isso qual é o grande Impacto disso em Impacto social porque quando é nenhuma Clínica mais tiver atendendo por convênio para onde que essas pessoas irão é mas tem uma coisa o serviço público Hoje não dá conta da logística tirando toda a saúde suplementar o serviço público não dá conta
você imagina se 80% de quem tá não tá suplementar for para o serviço público Olha o tamanho do problema que nós estamos falando e tem outro problema também por exemplo assim a gente aprende Tá difícil é uma dinâmica um pouco mas os outros lugares do Brasil que a gente atende quase todo mundo é por processo judicial contra convênio então convênio faz isso ele estrangula E aí as pessoas as clínicas que se credenciam uma parte desses pais entra na justiça e ganha liminar A grande maioria eliminar porque tem de que esse critérios de certificação então aí
a clínica ao invés de pagar para 100 crianças ela gasta o mesmo dinheiro para pagar para 10 crianças quer dizer além de tudo uma decisão de negócio equivocada um dos convênios quer dizer se você olhar no macro eles ficam estrangulados com uma quantidade muito menor de crianças porque tem empresas que quando pegam liminar cobram um valor mais justo a empresa que joga lá em cima numa coisa absurda Então é isso que os convênios tem feito é do ponto de vista do negócio é incompreensível eles precisariam dizer assim não vamos fazer um serviço de qualidade vamos
pagar o que a gente precisa pagar só que aí a gente põe todo mundo para aqui e evita os processos judiciais e me parece uma falta tem uma descoordenação uma falta de compreensão técnica dos convênios tremenda para poder tomar essas decisões Luciano Paulo ele tem uma coisa que eu acho que é um movimento ainda pior esse mesmo plano que está se negando a dar uma compensação adequada aquele profissional ele tem abrido aberto Centros e não tem a mínima competência para fazer aquilo que fazem existe um ou outro que a gente precisa lógico enaltecer e falar
que faz muito bem feito mas é desesperador é aquele centro que a mãe pega um laudo uma vez ao ano uma avaliação uma vez ao ano encontra com analista de comportamento uma vez ao ano então isso é um movimento que eu tenho percebido porque o convênio ele quer falar olha mas eu tenho o centro e esse centro atende mas esse assim eu tenho visto isso de forma vocês também muito vigorosa desculpa Paulo e o outro movimento que assim ainda é pior porque não tem como colocar pior do pior tudo é muito ruim que são clínicas
que fazem de má-fé Coloca essa criança 3 4 horas para receber aquilo que o plano paga porque ela aceitou que não faz o que deveria ter feito isso é um crime e assim tá acontecendo crime todos os dias com crianças de todas as todas as de todos os transtornos então eles estão enganando eles estão fazendo propositalmente existe alguns que fazem por imperícia por falta de conhecimento mas eu acredito que há um mau carratismo Porque se vocês falam sobre empreender nós somos empreendedores não há nenhum problema você empreender gerar renda contratar funcionário gerar imposto fazer serviço
altruísta isso é maravilhoso se a gente tivesse centenas e centenas de pessoas milhares de pessoas que fazem isso isso é maravilhoso mas não a gente percebe que é um movimento que não entende a responsabilidade eu monto a gente tá falando de clínica né eu tenho uma clínica que ela não faz tratamento de autismo por uma coisa muito simples a gente vai começar depois de anos por eu ter encontrado uma analista de comportamento maravilhosa que foi do meu filho durante todo o processo e eu com muito esforço muito esforço trouxe ela para Foz ela vai começar
em Junho eu também encontrei uma analista de Denver maravilhosa e vou trazer ela para Foz mas durante três anos eu tenho uma clínica com uma estrutura que eu investi um milhão maravilhosa eu falei não vou tratar não vou tratar porque porque eu sei o que é ser pai de autista e quando eu sei o que é ser pai de autista eu falo ninguém vai tratar desse jeito porque se for tratar assim ou não assumo eu não sou responsável disso aqui então eu esperei três anos para quando acontecesse o movimento muito natural das coisas darem certo
no tempo certo da maneira que deve ser então acho que tem que ter uma responsabilidade muito grande dessas pessoas tanto quem presta o serviço como também quem é prestador do serviço né Deixa eu te falar uma coisa que você tocou num assunto Tiago que é uma outra é um outro cara no sapato que é quando as operadoras saúde criam suas próprias clínicas Olha a lógica atrás disso então vamos lá eu tenho uma clínica eu sou terceirizado de três ou quatro convênios você compreende que para mim o bom é quando a criança vai porque quando a
criança vai ela recebeu terapia ela vai melhorar a mãe ficou feliz o meu terapeuta estava lá no horário ele aplicou a terapia e recebeu porque se a criança não for o terapeuta não recebe Tá certo então para eu que sou dono declínio que é tudo de bom quando a criança vai criança recebeu o tratamento vai melhorar a mãe tá feliz o meu terapeuta feliz porque trabalhou e ganhou dinheiro dele e eu pego a parte da Clínica fechou muito bem o problema é que quando você é o dono do plano de saúde você abre uma clínica
é tudo ao contrário o que que é bom para você quando a criança não vai porque quando a criança não vai o seu terapeuta não precisou aplicar Portanto o plano de saúde não precisa pagar aquela terapia Qual que é o problema disso o problema disso é que a mãe fica louca da vida porque o moleque não melhora a criança não recebeu o tratamento o pior o terapeuta ele estava lá A fonoaudióloga tava lá a psicóloga tava lá na tua clínica que você falou aí que o plano de saúde criou eu estou falando isso do ponto
de vista genérico agora tá bom em qualquer cidade do Brasil um plano de criou uma clínica você percebe quem que é a única pessoa que se deu bem quando a criança não foi saúde Então você coloca o leão para cuidar do cordeiro não faz sentido você coloca o leão para cuidar do cordeiro o cara se beneficia quando dá errado e não se beneficia quando tá certo o controle comportamento é claro que o cara vai querer que você não vá quando você não vai a glória a Deus porque ele tá ganhando quanto mais você não vai
mais ele ganha dinheiro Então qual é a lógica de um plano de saúde ter uma própria Clínica nunca vai funcionar veja e eu não tô eu não vou nem falar que é mau caratismo o comportamento humano ele é assim tá certo comportamento humano ele é assim o gerencia o gerenciamento do comportamento ele vai fazendo com que você queira que as não vão porque quando as crianças não vão ser ganhar mais dinheiro Então esse é um processo que ele ele é irracional um plano de saúde criar uma clínica irracional você sabe o que está por trás
disso O que tá por trás disso é o gerenciamento do prejuízo vamos lá um plano de saúde você pega uma criança com autismo nível 2 3 com 4 anos de idade plano vou chutar os números que eu não sei tá é o plano de saúde custa r$ 400 reais a criança custa r$ 4.000 para o plano você acha que eles querem receber esse paciente não vamos ser bem honesto eu tenho filho com questões eu pago 400 ele gasta r$ 4.000 você acha que algum plano quer você é dono de uma empresa você quer que alguém
te dê 400 e você tem que gastar com aquela pessoa 4.000 é claro que ninguém quer então isso gera um movimento nas operadoras de tentar todo o custo fazer com que essas pessoas saiam como não tem que fazer com as pessoas sabem fazer isso aí legal qual que é o movimento que acontece hoje eu não tô acreditando eu estou constatando essas pessoas não podem mais entrar no plano Então como que se criou isso dentro da legislação isso não é ilegal é quatro participação Como é que chama com participação ou participação problema é o seguinte a
coparticipação ela é além do custo Então você pagou r$ 400 plano de saúde agora é coparticipação só que fica r$ 7.500 o teu coisa por r$ 400 então é 3.500 mais 400 é 3 e 900 quantas pessoas a gente trata de pessoas diferenciadas mas assim quantas pessoas de fato menos de dois três por cento da população H4 mil reais por mês para o filho ter atendimento Ou seja você tá entendendo o que eu tô falando se não houver uma discussão social muito séria A respeito disso de como nós vamos harmonizar isso em pouquíssimo tempo não
haverá mais uma clínica atendendo plano de saúde nenhuma porque esse negócio tá ficando ruim para todo mundo Entendeu cara é uma questão de dinheiro Só que infelizmente nós vivemos num capitalismo Então esse é o movimento social que está acontecendo e a hora que as clínicas pararem de atender plano de saúde todo mundo fala assim não as clínicas vão fechar não vai fechar clica nenhuma porque tem uma demanda de gente que tem dinheiro para pagar tem uma demanda de gente que tem dinheiro para pagar enorme é que nem prédio se lança um prédio aqui no Rio
de Janeiro por exemplo 10 milhões cada andar de apartamento você faz isso aqui vai ficar aqui ninguém vai comprar vende na planta vende na planta tem muita gente com dinheiro tem muita família com dinheiro em Curitiba por uma questão não sei se logística não sei o que aconteceu lá mas nós viramos um polo ali que atrai gente do Brasil inteiro para fazer tratamento ali todo mundo que tem dinheiro é para Curitiba ou seja se amanhã fechar em todas as clínicas todos os convênios lá as clínicas vão continuar as 20 clínicas que tem lá vão continuar
abertas atendendo o pacientes nenhuma vai fechar só que em vez de atender 150 vai atender 20 vai ganhar mais e vai continuar aberta é um movimento cruel mas é o que vai acontecer E aí você já tem um problema que é o seguinte plano de saúde já é uma coisa que cerca de 25% brasileiros têm portanto hoje quem ou tá numa cidade em que o plano de saúde ainda tem credenciado algumas clínicas de boa qualidade como Curitiba né É ou entrou com uma ação judicial porque nos outros lugares quando você não recebe a intervenção de
qualidade você tem que entrar com uma ação judicial em geral o juiz concede a liminar mas não são todas as pessoas que entram ação ação né você procura uma clínica qualquer pede um orçamento vai lá e tentação só que você precisa encontrar uma clínica boa pegar um orçamento achar um advogado é difícil advogado que entende desse assunto você tem que entrar com ação Às vezes o juiz não dá liminar você vai ganhar só na sentença que demora mas normalmente ele dá existe uma existe um atrito tem uma dinâmica Então vamos imaginar que dos 25% das
pessoas com convênio uns 5% das pessoas é que conseguem ou eliminar ou tão numa cidade que já tem conveniado então só tem 5% dos brasileiros e aí nesses cinco por cento você vai dizer assim olha agora não vai ter mais 5%, vai ser 1% ou dois por cento entendeu é todo um processo de desigualdade e de aprofundamento dessa desigualdade social porque já é um grupo pequeno dentro do grupo pequeno é menor ainda e tende a se tornar menor ainda então nós temos um problema muito grave no Brasil em relação ao autismo que é a desigualdade
dentro do espectro espectro ele não é só um espectro no sentido de dessa grande margem uma ampla margem de manifestações de manifestações enquanto os sintomas Mas também de qual é o lugar político lugar social econômico que você está Porque as pessoas mais pobres agora você imagina as pessoas mais pobres e com casos mais severos essas estão em situações periclitantes nós estamos falando aqui de comportamento problema e estamos falando de reforço gente de é de isca que a gente tá falando de PCM mas o fato é que e eu já lidei com isso o Paulo seguramente
mais do que eu assim famílias que tem os seus filhos amarrados sua casa amarrados com com corrente com gaze por quê Porque esses indivíduos estão ficando maiores estão ficando mais difícil de manejar Porque as pessoas não têm curso nem nada mais manejo do jeito que elas sabem lá com todos os problemas que isso tem mas é enfim família não tem opção de dizer não eu não tô qualificada não vou encostar é não tem não tem essa opção E aí esses indivíduos vão crescendo e uma parte grande deles está amarrado nós tivemos aí um caso que
ficou famoso que é um caso de Fernandópolis né que é de um rapaz que tava amarrado cerca de 12 anos o André isso que passou no Globo no Globo Repórter E aí teve um outro caso lá aonde eu moro que era um rapaz que ele tinha aquela altura 25 anos ele estava 13 anos amarrado isso já e aí e aí ele tá amarrado ainda hoje está amarrado ainda hoje tá porque porque se você só as pessoas acham que é uma coisa simples Nossa que família é essa quando você solta ele eu vi as fotos ele
começa a tirar aqui e a orelha ficou penduradas duas orelhas ficaram penduradas foi a única coisa que aquela família encontrou em termos de de possibilidade né E essas famílias não aparecem porque se elas aparecerem canalizar é o que vai acontecer existencialismo as pessoas que estão no serviço público eu estava discutindo isso recentemente os podcast lá em casa estava reagindo a fala de uma de uma promotora que tava comemorando a perda de direitos das pessoas com autismo mais Severo em São Paulo e ela dizia assim você pode não gostar do tratamento do SUS mas tem tratamento
para todo mundo o que é tratamento tratamento é uma coisa que tem evidência não tem tratamento para ninguém tem constelação familiar entendeu eu não existe tratamento para ninguém e nesses casos mais graves as coisas têm sido ainda mais complexos de modo que a gente quero sempre eu sempre faço esse exercício quando a gente começa a conversar às vezes assim vamos falar daqueles daquela pessoa mais vulnerável vamos falar disso aí no SUS vamos falar de sair na escola a gente precisa colocar sempre esse debate eu não sei Paulo é eu queria te ouvir assim o que
que você pensa em termos de futuro do SUS porque conhece os seus melhor do que eu assim é quais você vê algum Horizonte a gente veja muito eu acho que é muito mais fácil do que do que do que se do que se pensa e acha que é mais fácil e mais barato é o que foi feito nos Estados Unidos você fazer capitalização e tratamento quando a Organização Mundial de Saúde é quando foi implantado em Curitiba o programa de da Organização Mundial de Saúde lá da Clínica Onde você tá com a Elise Coisa e Tal
é a OMS foi muito clara é pais pobre gosta de fazer o quê de fazer estrutura porque porque daí da visibilidade então quando o político constrói um troço fala-se que a clínica do autismo é a clínica é esclarecer aquela coisa e tal ele mete o nome dele ali Qual que é o problema isso vai conta de diretrizes do MS mas assim ó você é pobre não construa nada Invista em pessoas em vista em pessoas no hospital onde eu trabalhava lá quando ele ia conversar com a direção sobre salário dos médicos e tal Eu sempre falava
essa instituição não tem o nome que tem por causa de parede essa instituição tem o nome que tem por causa dos funcionários por causa dos médicos por causa dos enfermeiros por causa é isso por isso que o pessoal Diz que esse hospital aqui é bom então quem que a gente tem que valorizar as pessoas então não faz pobre como o Brasil qual é a única forma é forma óbvia o problema é que político não tá no chão de fábrica porque será de autismo político nunca viu um autista civil também não sabe que viu Então qual
que é a forma razoável Você tem uma pessoa super bem informada podemos chamar de qualquer coisa vamos chamar de analista sênio pode ser o nome que você quiser que ele tá aqui em cima Esse cara vai ganhar bastante dinheiro Luciano porque porque ele é o cara ele tem que ganhar muito bem porque eu quero que ele seja muito bom eu quero que ele fique fazendo só eu quero que ele goste daquilo que quem gosta do que faz ele faz bem ele faz com qualidade Ele não vai querer perder o emprego porque ele ganha muito dinheiro
vamos dar bastante dinheiro para ele então você tem um cara aqui que nós pode fazer isso abaixo dele vai ter o analista do comportamento que é esse aqui ó Tá certo abaixo do nariz do comportamento vai ter uma reba de atê aqui mas vai ter um monte então assim ó esse aqui ganha super esse aqui ganha bem o at que é uma pessoa recém-formada um cara que não precisa de carreira ele ganha assim ó entendeu sim mas como eu eu quando me formei médico agora A vida sorriu pra mim naquela época eu ganhava 853 Eu
terminei o doutorado né que tinha 73 reais então tem que ganhar mais usar tema toda é um exemplo então aí você tem aqui esse aqui ó e aqui você tem por exemplo é 20 ates acho que vem talvez seja muito 10 a 10 não sei quanto é tem que fazer um Então você tem essa aqui que ganha super esse aqui que ganha bem e 20 a terça aqui que ganha um salário mas esses aqui tem carreira daqui a pouco ele vai estudando ele vira esse aqui ele também vai querer continuar você percebe o quanto isso
diminui o custo como que funciona hoje no Brasil hoje é assim ó esse aqui não tem um elefante caríssimo raríssimo ter não tem o que tem aqui hoje é assim ó é um monte de analista do comportamento que de fato não são lábios do comportamento eles são ates mas ele se comportam como até do ponto de vista jurídico fossem analistas do comportamento e ganham O que ganha nesse no comportamento é impossível e atende direto a família e aí fica aí e aí é melhor você tá falando assim ó esse aqui ia ganhar por exemplo r$
5 cada um daquele meu modelo esse aqui que era o a nesse comportamento ele ia ganhar 20 o outro lá ia ganhar 200 quanto você pega esses três e põe os três aqui os que fi- eles são eles são Atenas eles são fingindo que o seu analista do comportamento que eles não sabem as coisas mas eles estão fingindo eles estão recebendo 20 você quebrou você quebrou o modelo é impossível não há dinheiro nem que isso aqui fosse a Suíça Nem que fosse a Dinamarca nem que esse país existe um ovo não tem dinheiro para bancar
isso aqui aí Eu voto na questão do convênio porque eu não tenho birra com convênio mas é que eu não queria que os convênios quebrassem porque quando o convênio quebrar eu só tenho particular pelo menos faz diferença nenhuma mas quando os convênios quebrar 95% das pessoas ficaram sem tratamento porque ninguém tem dinheiro para pagar isso aqui e aí você aí eu vou lá no convênio explica isso aqui que isso aqui é uma criança de cinco anos entende Tiago se eu pegar teu filho ele entende isso aqui é muito simples e aí o que que o
convênio fala ele fala mas tem o seguinte eu não pago a ter eu não pago a ter só pago r$ 1000 reais ele não quer pagar aí ele vai pagar 20.000 Então mas aí então não tem pra onde correr se você tá expondo um modelo que é um modelo que funciona eu não sei o que tá falando que funciona funciona nos Estados Unidos vai funcionar aqui aí você tá dizendo que esse modelo aqui funciona o cara ele parte do pressuposto eu não pago até e não tem uma explicação razoável para isso não tem que discutir
Então continua pagando essa Fortuna até o convênio quebrar quando o convênio quebrar todo mundo fica sem atendimento eu posso dar minha opinião aqui que como diz o Luciano não vale de absolutamente nada você tá traumatizado mas demais ele gosta de você Ele deu uma aula lá na certificação né e a gente tava falando sobre evidências científica ele tava lá a sua opinião que não vale nada a sua casa hoje não vale nada e a gente é metade beleza desculpa a palavra pessoal aí eu tava eu tava falando o seguinte ó vamos imaginar aí eu apresentei
a escala ela falou assim gente imagina um médico iniciante não vale nada então mas vamos imaginar que você ia jogar dia aí acontece Aí não vale nada também E aí ele tava lá para sentir para depois ele falou sobre isso foi muito foi muito legal concordam em número gênero e grau eu gosto muito de olhar para a escola eu acho que a escola é o grande Polo de tratar pessoas que não tem dinheiro na minha opinião e aí vamos imaginar que qualquer prefeitura mediana de 50 escolas de 20 a 305 escolas eles precisam de contas
analistas 20 a 50 analistas Qual é o custo de montar um negócio grande precisa ser grande que vai precisar ter vários os mesmos analistas porque o número de casos é o mesmo da cidade eles estão na escola ou eles estão na clínica São os mesmos pacientes só que aqui você tem que montar uma estrutura física você tem que limpar você tem que pagar energia você tem aquele processo todo e você não tem o profissional agora vamos trazer um analista para escola Ah que nessa escola tem 20 crianças autistas ótimo eu olho muito para as faculdades
públicas e particulares que tem uma oferta de Estagiários gratuita parece analista Ou seja é só o custo do analista faz vínculo com faculdade faz vínculo com Universidade Traz esse profissional juridicamente pode prestar um serviço de estágio sem pagar Mas pode exato para você não tem custo com até E aí esse ater depois de dois ou três anos na escola ele começa a se tornar ali o mediano que você falou um aplicador talvez aplicador sênior para depois então não é tão complexo mas as pessoas não sabem eu estava conversando ali embaixo com uma pessoa relevante a
respeito dessa questão de Senado de câmara câmara né dos deputados essa coisa assim e eu comecei a falar isso aí a pessoa falou nossa não tinha parado para pensar ou seja as mesmas pessoas às vezes que estão tentando lutar por alguma coisa Às vezes eles não consegue ver o que tá tão claro então eu vou dizer ainda mais você tá falando assim só teríamos o técnico de trazer o custo de trazer uma análise do comportamento Não Tem forma mas forma esse analista eu vou explicar porque porque na escola as escolas já tem um profissional de
Educação Especial responsável que em geral está numa sala de recursos não necessariamente então às vezes ele tá na escola ou ele é responsável por um núcleo que tem mais escolas ou seja esse indivíduo ele já existe ele já tá sendo pago ele ele tem que ser valorizado claro que a gente tem que ter uma carreira mas ele pode receber uma formação de análise do comportamento você dizer Ah então vai ter o custo da formação não deixa eu explicar pelo fundeb o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica já existe uma verba que ela deve ser
utilizada para a formação Então todo ano A prefeitura já usa só que a prefeitura isso tem essa semana pedagógica só que elas usam isso para poder fazer palestra de auto-ajuda eu vou te dar um exemplo lá no meu município teve uma palestra de auto-ajuda lá que foi 111 mil reais município de São Sebastião litoral norte de São Paulo aquele que teve aquilo ali porque aquele acidente todo aquele lá aquilo ali é aquilo ali é fruto de um descaso com a cidade porque enfim mas 111 mil reais com esse dinheiro eu formava todos os professores do
município inteiro por uma uma palestra de auto-ajuda quer dizer o custo é exatamente igual a zero na maior parte dos lugares exatamente igual a zero o que acontece aqui falta de falta de conhecimento porque apresentei para lá a primeira vez que eu fui à califórnia eu fui fiquei Maravilhado voltei eu eu escrevi um sistema para implementar o sistema da Califórnia em São Sebastião nessa história exatamente 0 reais aí o pessoal da Educação Especial da época que não é o mês de agora eu falei ah eu não acredito nisso não sabia de evidência aí eu não
acredito não sabia não acho que é isso aí não viu político que não vai gastar nada ele fala não quero a história do carrinho de sorvete lá aí para dar um exemplo daquele tipo inventando tanto de moda né mano tipo os municípios são assim lá eles inventaram o seguinte O negócio agora Bom mesmo era comprar um carrinho de sorvete da ciência era um carrinho de sorvete mesmo aí nem picolé E aí eles voltava para fazer experimento Porque em vez de fazer bancada para Laboratórios comprar nos carrinhos acho que é 38 mil cada carrinhos se eu
não me engano E aí aí teve aquela palestra palestra para explicar o carrinho de sorvete tem uma formação de carne de sorvete não e aí o carrinho de sorvete foi para escola recebeu imagina todas as escolas receberam só que é o seguinte o carrinho de sorvete demora em torno 55 minutos para montar e alta dá 50 minutos a inteligência é uma coisa gigante né Aí é o seguinte lá ciências são três aulas por semana então você não pode ter três ao mesmo tempo junto você pode ter no máximo duas então você uma aula que eles
falaram você não pode ter se tiver essas duas juntas você fala assim bom não não problema é esse Você pode até de vontade depois o problema é que se você ficar 55 minutos montando um carrinho vai ter morte na casa dela porque o problema quer dizer olha tanto de dinheiro não por isso quando você fala assim se você ver solução eu vejo como informação a gente aqui talvez não Mas a informação não é no político a informação não é no gestor a população é na população porque se a população começa a entender e se mobilizar
a coisa começa a funcionar talvez a Passos ainda curtos mas isso que a gente está fazendo é flexibilizar informação do tanto que ele estuda do tanto que ele faz para estar aqui falando para milhares de pessoas que traz o Paulo Traz a Dani sabe então eu acho que realmente a coisa vai melhorar e o foco É exatamente esse porque o paciente do filho da pessoa vamos chamar de rico do filho do rico ele vai tratar esse paciente ele vai tratar mas o que a gente tem que tentar olhar é realmente como que a gente faz
para a gente tem que falar mais desse paciente Infelizmente o paciente velho é o paciente adulto o paciente de 18 17 15 anos porque este paciente aí não esse serviço não serve para ele a gente tem que criar um serviço aqui de duas três pessoas como Paulo falou uma estrutura e olha o valor dessa estrutura esse paciente que a gente não cuidou ele vai custar 10 20 pacientes que a gente tá aqui não é só isso né que o custo para nós convenhamos é nada assim é relativo qual é o valor de dar Independência para
o seu filho e principalmente quando essa Independência é uma realidade Porque os estudos mostram isso claro que a gente tem um fator genético aquele paciente que tem um compromisso genético Esse é um outro grupo Tô falando daquele grupo que vai dar certo só que muitas vezes não dá certo Justamente por todo esse processo cálcio de sistema Mas também de pais porque os pais estão vivendo o autismo tem dois três quatro cinco anos eles entenderam do autismo ainda eles não entenderam da ciência aí você vai falar Thiago Mas é difícil que a pessoa é mais o
tempo às vezes existe o tempo é gasto com rede social tem pegasse como porcariado tenta gastar séries e séries e séries só que a realidade o filho dele é o filho dela eles precisam falar assim eu não tenho outro caminho eu tenho que correr tenho correr agora enfim então eu sou muito esperançoso eu confio muito nas pessoas eu gosto muito das pessoas eu acredito que tem como a gente melhorar esse cenário para esses maiores eu não sei de verdade eu não tenho resposta para esses mas suas pequenos eu tenho a resposta e a resposta também
ela é muito claro Mirela a gente está indo mais para o final já vou fazer uma última colocação porque eu acho que fecha o que o Tiago falou agora também tem um sociólogo americano tal que ele desenvolveu um modelo chama de modelo Fini né fim é o nome dele e esse e esse cara ele fala uma coisa que é mais ou menos óbvia mas que a gente não pensa mas tem um impacto gigante seja percebeu que existem no mundo bolsões de riqueza e bons sonhos de pobreza né que quem é rico vai ficar cada vez
mais rico e quem é pobre vai ficar cada vez mais pobre você percebe isso na sociedade assim né Mas por que que isso acontece porque existe uma relação direta entre cognição comportamento ganhar dinheiro então o que ele fala lá é sobre deficiência intelectual é óbvio que uma pessoa que tem deficiência intelectual ela não luta em condições de igualdade com uma outra pessoa que não tem deficiência intelectual então se você resolver não assim que geralmente feito no Brasil nós resolvemos que nós não vamos assistir essas pessoas como você foram ter tratamentos Isso é uma decisão política
então no Brasil nós decidimos aqui a nossa sociedade que nós não iremos tratar criança pobre com autismo isso é um fato então quando a gente decide que a gente não vai tratar a criança com deficiência intelectual a criança com autismo coisa e tal aí a gente fica falando de inclusão mas essas crianças elas não vão concorrer no futuro em condições da Igualdade com as outras crianças que têm dinheiro que portanto foram tratados que que isso faz isso cria dois ciclos um ciclo vicioso de pobreza e um ciclo Virtuoso de riqueza então hoje o autismo né
Desse jeito como que tal eles acabaram de avião para 33 um para 36 coisa e tal né Então desse jeito como tá hoje o autismo ele tem contribuído para engrossar esse ciclo vicioso da pobreza e ao mesmo passo que o autismo quem é rico ele tem forçado o aumento do ciclo Virtuoso da riqueza então ele acaba o transtorno mental ele acaba de uma forma direta segregando as pessoas no Brasil então nós temos uma uma se as coisas continuarem da forma como tal ser-se do ponto de vista político Nós realmente não formos cuidar dessas pessoas nós
teremos cada vez mais gente pós que são pobres cada vez mais pobres e as pessoas que são ricas cada vez mais ricas se é o princípio físico da entropia isso é o caos é o caos é uma questão termodinâmica assim vai dar errado é ser um sistema que ele vai se desorganizando conforme o tempo vai passando é impossível isso voltar atrás a menos que acha uma mudança política a respeito disso pedimos perdão por isso mas por favor tem linha de produção falei bastante agradecer muito obrigada pelo tempo de vocês pela sabedoria de todos vocês vamos
continuar e vocês que estão participando aqui compartilha esse vídeo Obrigatoriamente Obrigatoriamente se inscreva no canal deixe seu like comentários os comentários alimentos para desenvolver novos vídeos também isso mesmo você vai falar alguma coisa já que a gente tá falando de informação né a gente canal é para isso e a gente é parceiro da do auto esporte né é o próprio curso de formação que a gente fala né para aquele paciente do para aquele pai ou para aquele profissional que é o aplicador Paulo falou ali 40 horas com nós tem 100 tá 100 horas então ele
já é diferente não só o nosso existe em vários canais que tem cursos essas questões a gente fala assim Ah tinha mas curso é importante demais se a gente já falou que só de capacitação com essas como essas pessoas vão encontrar capacitação claro que nós estamos flexibilizando conhecimento mas quando a gente fala de curso é porque tem uma ordem um começo meio enfim é uma estrutura você consegue falar às vezes coisas que você se limita de forma aberta então para falar do curso que eu sei que você sempre comenta ele é parceiro do auto esporte
que é o ato as terapias do autismo então só falar se limita por causa do tempo não é se alimenta que a gente tá deixando de falar sim porque o tempo é limitado de todas as formas tá bom alguma coisa mais foi ótimo né usar as novas versões né a mesa Quase quebrou com o peso dos palestrantes demais gente muito obrigado pela preocupação sempre a segunda vez que eu venho aqui em dois dias sempre eu tenho que agradecer é um prazer sempre estar com vocês como valorizar muito obrigado gente obrigado pela oportunidade a gente conversar
e de estar com vocês aqui conversando sobre isso explorando esse tema e é tão sensível para as pessoas né Eu acho que tem um papel muito grande se fizeram a estrutura que vocês quem tá aí não tá vendo mas foi feito uma estrutura um trabalho de muitas pessoas o trabalho muito grande não foi não foi não foi nada simples não acho que é uma coisa que acho que tem uma contribuição muito grande na área Parabéns Muito obrigado Fiquei muito feliz gente um beijo para vocês até a próxima fiquem ligados pelas episódios na sala
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