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Video Transcript:
"Ô Som 3, 2, 1, no ar! Fala, pessoal! Sejam todos muito bem-vindos! Estamos aqui para mais uma live, e nós vamos falar agora sobre o Império Romano. Inclusive, eu tenho lido, nesses últimos tempos, basicamente sobre o Império Romano, daí a empolgação para falar nessa live, porque eu tô lendo ao mesmo tempo, né, momentos diferentes, mas é Plutarco, Tito Lívio e Tácito. Então, exatamente, me parece que o Império Romano tem profundas lições para os dias de hoje. Nós vamos falar sobre isso. Então, alguns avisos, como sempre, no começo das lives. Nós vamos ter evento em
Vitória, então manda o link aí, ó, pessoal da equipe, manda o link pro evento de Vitória, porque nós vamos falar em Vitória. Vai ser na semana que vem, final da semana que vem, sexta-feira. Eu estarei presencialmente em Vitória. Cadê o link aí pra Vitória, pessoal? Com essa marca de kimono, sei lá, tenho vários. Eu tava inclusive treinando hoje. E aí, ó, pessoal mandou a agenda dos eventos presenciais aqui. Na verdade, nesse link tem outras cidades também, tem as próximas cidades que eu vou, nas quais eu vou aparecer, mas na próxima semana nós estaremos em Vitória.
Então, aproveitem! Quem não se inscreveu no canal, aproveitem para se inscrever, é importantíssimo, né? Então, qual é a fonte? Tá, Tito Lívio e Plutarco, que é fonte melhor, né? Outra das minhas favoritas, inclusive, uma das coisas que me interessam tremendamente. Aliás, é um dia, eu espero conseguir editar alguns livros desses que faltam, né? Tem um monte de coisa incrível desses autores antigos que simplesmente não tem no Brasil, e o interesse no Império Romano só cresce, né? Então, eu vou até fazer uma pergunta, como a gente faz nas lives, para vocês que estão aí no chat.
O que vocês acham que há de interesse crescente no Império Romano? Por que as pessoas estão voltando ao Império Romano? É um tema que nós vamos abordar bastante na aula. Por que o Império Romano desperta tanto interesse? É muito bom você editar esses livros, todos os clássicos. A questão do poder, porque o Império tem que voltar. As pessoas anseiam por ordem, cultura do sacrifício, busca da ordem, porque baseia-se na carência de glória. Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades. Temos aqui o início da sociedade ocidental, Império Romano, fundação do Ocidente, grandes pensadores, cidade eterna, interesse ao
retorno à monarquia, uma crise da masculinidade. É um tema de virilidade. Edilson Imperador, grande Frei Gilson. O Frei Gilson, aliás, cancelando, ele vai bater 6 milhões de pessoas. Aliás, uma pessoa tava brincando aqui ontem, de uma live com o Neymar. O Neymar tem que ir no Frei Gilson para bater os 6 milhões de visualizações. Essa seria divertidíssima, esse dia, Neymar no Frei Gilson. Podem sugerir lá, né? É a única civilização que estruturou juridicamente o conceito grego de ordem. Ela representa o maior modelo de responsabilidade pessoal. Quando vemos a transição da República para o Império, é
um detalhe. Na live de hoje, eu vou falar sobre o colapso civilizacional, tal virilidade dos homens. Você sabe que eu vou falar na live de hoje, na verdade, sobre a República e sobre o Império. Eu coloquei Império no título, mas entendam que eu vou estender a análise pra República. Veja, uma grande parte desse interesse por parte dos homens é natural. Então, vamos lá! Eu, lendo esses dias exatamente sobre o Império Romano, lendo lá Plutarco, Tito Lívio, etc., percebi que existe uma diferença de mentalidade muito grande pros dias de hoje e eu vou falar uma lista
de coisas. Na verdade, eu tenho, inclusive, cinco coisas, pelo menos cinco coisas que são fundamentais. Eu vou falar ao longo do vídeo sobre coisas muito concretas do Império Romano que poderiam mudar, né? Uma das primeiras coisas é uma mentalidade de sacrifício e entrega, e o quanto isso é forte. É difícil de expressar. Eu tava vendo essa vida do exatamente do Emílio Paulo, que foi uma pessoa que venceu os gregos. Ele, na verdade, venceu um homem chamado Perseu, que era um dos últimos dos macedônicos. E quando ele vence o Perseu, tem esse episódio no qual o
líder da Macedônia, então imagina, esse cara é o herdeiro de Alexandre, o Grande. Ele é o herdeiro desse Império Macedônico. O cara se joga aos pés dele para implorar, e aquilo aborrece ele tremendamente. Ele sente-se ofendido, porque vejam, pros romanos, a coisa mais importante era o cara manter a dignidade, inclusive na derrota. Ele mantinha a cabeça erguida, eles valorizavam a coragem. Eles odiavam o cara que se vende, que se entrega, né? O oposto da mentalidade, por exemplo, que eu vi na Inglaterra recentemente. Quando eu vou lá visitar a Inglaterra, tem essa mentalidade do tipo: o
seu país é invadido e você agradece. Você pede desculpa, na verdade, fala 'desculpa'. E então, sei lá, entra o terrorista no país, entra a pessoa que vai destruir o país. Os caras falam 'desculpa, desculpa por ter te oprimido'. A mentalidade romana é exatamente diametralmente oposta. Ele vence a batalha e espera que o adversário dele se porte com dignidade, que ele simplesmente aja com o queixo erguido. Inclusive, esse imagem que eu coloquei na thumb, que é o Vercingetórix depondo as armas diante de César, você vê a dignidade do Vercingetórix. Uma das culturas famosas do mundo antigo
é o gismo moribundo, e na figura do gaulês moribundo, você vê um adversário que teve a sua grandeza, que foi derrotado na sua grandeza. E aí, olhando para isso, né, como eles valorizam, por exemplo, Fábio Mássimo. Quando ele foi derrotar Aníbal, ele teve que, por um período, justificar a estratégia." Dê-lhe porque os romanos estavam interpretando como covardia. A estratégia do Fábio Máximo era exatamente uma estratégia de minar, pelas beiradas, o próprio Aníbal, tirando os recursos dele, fazendo uma guerra de atrição lenta e gradual. Aquilo ofende aos romanos porque eles falam: "Isso não é guerra de
homem; homem tem que ir pra pancada diretamente." Então os romanos têm uma outra cabeça quando o assunto é dignidade e coragem. Quando falta coragem a uma pessoa, isso atesta contra a dignidade dela. É engraçado porque o próprio Perseu é apegado ao dinheiro; ele prefere ser um cativo rico e manter certos confortos do que ser derrotado na glória. Ele evita, por exemplo, pagar os mercenários que precisava para enfrentar os romanos porque era apegado ao dinheiro. Uma das coisas dos tradicionalistas romanos era essa: eles não achavam ruim a riqueza, mas achavam que era muito mais importante a
virtude do trabalho. Por exemplo, o Catão Velho trabalhava na fazenda dele. Inclusive, a fazenda dele não dava grandes retornos, mas ele fazia questão de trabalhar junto com os escravos. Então, ele tinha escravos na fazenda e ia lá e trabalhava junto com os caras, depois comia na mesa junto com eles. Para ele, o grande valor era que ele estava dando sangue naquele esforço. É engraçado porque quanto mais ousado, ou quanto maior é a conquista, quanto mais a pessoa rala pela conquista, isso era valorizado na época do Augusto. Você vê claramente que Roma deixa de ter uma
série de oligarquias antigas, e essas oligarquias são substituídas por uma ascensão baseada na ideia de que o cara tinha que servir no exército, provar-se ao longo de anos. Esse foi um dos motivos da criação do Império, porque César exatamente fez o império: era que as pessoas que ficavam ralando no exército não chegavam a nunca ter uma condição melhor de vida; nunca chegavam aos postos mais altos em detrimento de oligarquias antigas que eram estáticas e seguravam o país. A ideia de uma mentalidade hoje é que quanto mais corajoso, quanto mais você dera a cara a tapa,
você vai ser valorizado. Essa é uma ideia que foge à nossa visão. Outra ideia do Império Romano, e isso acho que é muito útil para hoje, é que, hoje, inclusive, eu fui treinar jiu-jitsu e fiquei abismado com o quanto esse período de treino estava me ensinando, especialmente porque treinei com o grande Fábio Gurgel, essa lenda viva, o grande mestre. E aí eu estava treinando com o Fábio e fiquei pensando: "Caramba, a tolerância que você ganha treinando para a adversidade, para você manter a calma." O Fábio estava até falando exatamente sobre isso — a importância de
você manter a calma quando você tem um revés. Uma coisa que acontece muito: você está treinando, chega, sei lá, para finalizar a pessoa, e a pessoa acaba escapando, por exemplo. E aí, você tem que começar tudo de novo. E aí bate aquela frustração, você pensa: "Caramba, estava na finalização, agora começa tudo de novo." Faz guarda novamente, começa todas as coisas que voltam a ser reexecutadas, né? E tem uma frustração natural. O Fábio contou até a história de um atleta dele que chegou a 27 pontos na frente ou, não lembro agora, 20 e poucos pontos, sei
lá quanto era, mas era uma quantidade bem grande, e acabou perdendo a luta, frustrado por não ter conseguido finalizar. Conforme você vai treinando, uma das coisas que você aprende é exatamente isso que os romanos antigos falavam, que hoje é muito associado ao estoicismo, mas vejam que, na verdade, isso era até anterior à discussão do estoicismo em Roma. E, por vezes, quem pregava isso não eram necessariamente estoicos, embora os estoicos também pregassem essas coisas de fortaleza e resiliência, mas eram as pessoas que estudavam, sei lá, Pitágoras ou Platão, ou mesmo Aristóteles. Cícero, por exemplo, foi bastante
influenciado por Aristóteles, né? E que tinha essa ideia, e até na tradição romana tinha isso: essa ideia de que você tem que achar força na adversidade. A adversidade tem que ser um motivo para você crescer. E aí eu olhei e falei: "Cara, o treino inevitavelmente gera isso." Hoje, nós temos uma geração, especialmente entre as pessoas mais novas, e vocês vão ver isso, que não aguenta o sofrimento, que não tem resiliência em nenhuma hipótese. E o resultado disso são pessoas muito inconstantes, pessoas histéricas, né? Então, as pessoas gritam, querem chamar atenção. Você vê muito isso, meu
Deus! Em sala de aula, entre as crianças, qualquer tipo de sofrimento, elas entram em pânico. Elas preferem manipular e atacar. E muito da agressividade delas vem da fraqueza; as pessoas preferem qualquer coisa, exceto ter que lidar com o sofrimento. É engraçado porque o sofrimento, para os romanos, sim, eles têm vários problemas culturais também, mas o sofrimento para eles era basicamente uma forma de crescimento na honra. Porque muito da honra é essa dignidade na adversidade; é a pessoa que vê o desafio e mantém a calma. Eu lembro uma vez, quando eu era mais novo, tinha uma
confusão na família, e eu era adolescente. Estava havendo uma confusão financeira lá em parte da família, e eu falei: "Eu preciso manter a calma", porque as pessoas estavam desesperadas. Eu precisava manter a calma. Então, quando você lida com a adversidade... Você tem que manter a calma. Os jovens, veja, os samurais antigos ficavam tomando banho na cachoeira, e os romanos se colocavam a todo tipo de privação para crescer em disciplina, treinamento físico, etc., né? E hoje, o jovem, se a mãe não dá uma coisa que eles esperam, se tudo não é dado de mão beijada, e
os romanos não estavam de brincadeira, ó, juro, Sherlock! Mas eles lutavam. Na verdade, luta, inclusive o que você chama de luta greco-romana, pasmem, é luta greco-romana porque os romanos faziam wrestling, faziam luta. E, curiosamente, a luta antiga tinha finalizações, portanto, eles faziam precisamente luta, exatamente luta de grappling. Então, eles vão fazer o jiu-jitsu brasileiro, que seria uma inversão de tempo. Ah, mas eles faziam algo extremamente semelhante, e esse algo extremamente semelhante fazia parte do treinamento deles, né? Eles eram tremendamente preocupados com isso. O Catão Velho fica até preocupado que ele é um defensor, claro, dos
costumes romanos, inclusive em parte com os gregos, né? Mas ele fica preocupado que benesses e outras coisas podem deixar as pessoas mais frágeis, né? Uma outra lição dos romanos que o Brasil até poderia envolver é que os jovens demais têm que sair dessa cultura da fraqueza e começar a entrar numa cultura de que a adversidade me faz crescer, a dificuldade me torna mais forte. Não é a coisa de “eu vou aguentar” meio estoico; é basicamente “eu cresço na adversidade”, né? Toda adversidade vai me fazer crescer. Uma outra coisa que é típica dos romanos e que
nós podemos aprender demais é a ênfase deles em infraestrutura. Infraestrutura é, basicamente, o que determina muito do sucesso de uma nação. E aí eu olho pro Brasil, e o Brasil é um país gigante, é um país continental que não tem transporte fluvial direito, que não tem estrada de ferro, que não tem estrutura portuária melhor, que não tem estradas, basicamente, que levam à produção agrícola que vai se perder na metade do Brasil. E o Brasil, ao mesmo tempo, é a terra da água. Nós somos o único país que tem condição de ter energia, e nós temos
autonomia energética por causa da energia hidroelétrica. É a coisa mais surreal do mundo! É, então, esse país grandioso, a nossa falta de infraestrutura é um dos grandes problemas porque esse é o problema da mentalidade do Brasil. O brasileiro raramente pensa como que ele vai transformar o Brasil numa potência, que é uma coisa que os romanos pensam 24 horas. Uma das coisas mais chocantes, lendo eles, é: “Eu sou parte de Roma. Eu estou aqui para cultivar essa terra. Eu quero, eu sim, eu vou ter a minha fazenda, mas eu vou avançar o império, e nós vamos
crescer esse império.” O brasileiro, influenciado por essa mentalidade liberal, ele se vê como uma figura desconectada da sua própria terra. Então, como que o brasileiro pensa? “Eu preciso ganhar o meu.” Até aí, também os romanos pensavam em fazer a sua fazenda e tal, mas esse “meu” é para bens de consumo, que já é um erro. Então, o dinheiro vai pro Tigrinho, pra, sei lá, o que, pra Pitu, Tigrinho, qualquer porcaria, e ninguém junta o dinheiro pra ir pra terra, pra empresa, pra cultivar o que é seu, que é diametralmente oposto à mentalidade romana. Mas o
pior é a mentalidade do tipo “não, eu quero meu dinheiro pra vazar, pra ir embora, pra arrancar o que eu puder e ir embora.” E você não quer cultivar terra e você não toma o Brasil como parte do Brasil. Para um romano, ele é parte de Roma, e onde ele vai andando, ele faz parte de Roma. E o Brasil é um herdeiro de Roma. Então, quando o Brasil perde essa cultura romana por essa cultura liberal do tipo “é a minha vontade individual”, eu só quero ir pra Nova York fazer compras, sei lá o que a
pessoa vai fazer, isso. Quando a mentalidade é puramente uma mentalidade de sugar as coisas e não de servir, você nunca serve algo maior. Há uma fragmentação social e você não desenvolve. Então, a preocupação quando as pessoas pensam no país nunca é delas, é algo externo, né? Então, é engraçado porque a própria noção, né, que no Brasil o dinheiro vai pra soja. Veja, a soja ainda traz dinheiro pro Brasil, né? O problema é uma série de coisas que não vão pra coisa nenhuma. O dinheiro que o cara bota numa aposta digital vai pra China. As pessoas
compram produtos baratos da China e o dinheiro só vai embora. Ele não vai nem gerar; ele vai gerar ativos que não têm, você não tem ativo nenhum em troca, e as coisas vão se esvaindo, né? Então, as pessoas deviam ter outra cabeça. A mesma coisa que, por exemplo, eu moro em São Paulo. São Paulo tem o rio Tietê e ele é sujo. É inimaginável isso! Por que ele é sujo? Porque tem uma favela e outros bairros pobres que despejam esgoto pra lá, e ninguém resolve isso porque tinha que resolver a favela. Aliás, para as pessoas
não viverem numa condição indigna, que já é um problemaço, tinha que parar tudo. Na verdade, aí que tá: tem que parar tudo pra tudo. E agora vai se resolver a favela, e agora vai se resolver o encanamento, e agora vai se resolver o maldito do rio. E o fato das pessoas nem pensarem assim, elas não pensam isso, elas não pensam nem como se fosse um problema delas. É desconectado. É muito essa República moderna brasileira; é a desconexão total e absoluta. Em relação às coisas, né? Então, pros romanos, é muito louco isso, porque isso eu estava
lendo e falei: "Caramba, o cara foi lutar uma guerra na Grécia; quando ele volta, é um problema. Eles estão discutindo na cidade. A guerra da Grécia é um problema deles, inclusive as disputas internas da Grécia. São o tema deles totalmente. Eles estão discutindo lá como se fosse o dia a dia. Deus é Pai comum de todos os homens, mas reconhece, particularmente, como seus filhos, os homens mais virtuosos. Alexandre, o Grande, bom, tremendamente bem mentorado pelo nosso Aristóteles. E aí, quando o cara tá discutindo esses problemas como dele, né? Então, eu sempre fico com isso na
cabeça. Fala: "Caramba, que polui esse rio que todo mundo não para e fala assim: 'Cara, acabou essa palhaçada, vamos resolver isso agora!'" Mas é que o prefeito, governador, presidente ou o senador, deputado... é o deputado. Então, eles se veem como pessoas de passagem, não têm permanência, não passaram por um curso zon, que é o caminho das zonas, como em Roma, e eles não têm essa noção de eternidade, de você: "Eu estou, eu sou parte de um país que é o Brasil, que veio da primeira missa". E ele tem uma continuidade e essa terra tem uma
missão espiritual. Essa é a fundação do Brasil, no caso dos romanos. Eles voltam à fundação sagrada da cidade, que é o título. Lívio conta tanto, né? E ele pensa sempre nessa fundação da cidade. Ele pensa que tem uma missão de levar adiante essa missão sagrada. Então, o brasileiro precisa olhar pro país dele e entender essa missão sagrada, e isso vai dar para ele uma cabeça de infraestrutura, que é uma cabeça de construção, de construir, de frutificar. O crime é outro tema, que foi o que Pompeu e depois César, de maneira mais eficaz ainda, e o
Augusto resolveram. Eles resolveram porque chegou um momento em que eles falaram assim: "Absolutamente que sim." Foi o momento do fim da república e da ascensão do império, que foi o momento em que eles falaram: "Acaba tudo, não dá mais para ter todo mundo morrendo na mão de criminosos, piratas e bárbaros". E sei lá o quê! E a gente vai botar um fim e a energia adequada colocada para isso colocou um fim nesse sentido. Os Estados Unidos são mais romanos que o Brasil. Bom, o Brasil tem no DNA dele essa cultura romana, só que ela está
sendo abolida porque o sistema universitário vai demonizando, tirando a vaidade das pessoas, essa conexão. Quantos de vocês foram educados sobre a glória de Roma nas escolas? É o contrário! Portugal era opressora? Portugal não tem nada a ver com Roma! Sei lá como que eles fazem essa inversão. Roma lá está presa lá no passado, não tem nada a ver com a nossa vida. O sistema em Roma era opressivo, era todo baseado na opressão! Próxima etapa! Então, quando você conta as coisas dessa maneira tão porca, né? As pessoas se sentem desconectadas. Então, essa conexão de mito fundador
leva os romanos a querer construir esses aquedutos, essas estradas, todas essas coisas. Não é dominar militarmente por dominar, é dominar para construir. Ah, o império romano é o anticristo? Ah, começa! Se o império romano crucificou Jesus Cristo, mas veja, essa é a beleza do cristianismo. O cristianismo não veio para destruir o império romano. Aliás, o cristianismo disse, Cristo, né? "Meu reino não é desse mundo." Exatamente quando foram acusá-lo de ser um revolucionário, quem era um revolucionário contra Roma era o Barrabás. Jesus Cristo, inclusive, sequer reconhece a autoridade de Pilatos. O contrário! Ele reconhece, só que
ele fala que tem uma autoridade acima dele. E essa autoridade acima de Jesus Cristo é uma autoridade espiritual, que é Deus eterno, que só com Constantino, de fato, esse reconhecimento vai se dar no império humano. Mas, embora várias pessoas, o império vai ser convertido de dentro. Se como para usar, invertendo as palavras: João Amial. Se alguém que derrotou o povo lusitano foi Jesus Cristo, disse João Amial. E se alguém que derrotou Roma, de fato, foi Jesus Cristo, no sentido de deixar de se sujeitar a uma autoridade superior. Mas o império exatamente vai ser esse grande
veículo de propagação do Cristo. E uma das línguas nas quais está escrito na placa do Cristo é o latim. O Cristo foi crucificado no império romano e para o ódio das pessoas que querem uma cultura apátrida. E Cristo é crucificado no império romano, e o cristianismo vai se disseminar pelo império romano. E na sua placa está escrito em latim, em latim e em hebraico, e no grego, né? Mas vejam que a escrita em latim está desde o começo. E essa importância do império, mesmo desse confronto do Cristo e do Pilatos, evoca a importância para o
império de uma dimensão espiritual. Porque, por exemplo, Calígula vive num regime perfeito. É aquele império romano pós-Augusto. Tudo foi pacificado, tudo foi controlado. Mas ele é uma pessoa desordenada do ponto de vista moral e espiritual. Ele é uma pessoa desequilibrada; ele não tem as virtudes dos grandes líderes. Entre, sei lá, coisas com cavalo, questões sexuais e insanidades das mais variadas, Calígula tem uma alma desordenada. E essa alma desordenada transparece na sua gestão, ela desestabiliza as pessoas. E aí que a autoridade do Cristo entra. Ela é uma autoridade superior a essa! Então, hoje, a nossa decadência
também parece com o império romano. Você vê, uma das coisas que levaram à queda do império é a crise populacional. Isso está acontecendo com o Brasil, está acontecendo com tantos outros países. Os países vão declinar pela crise populacional. Eu não faço parte. Da crise populacional, que eu tenho cinco filhos, eu fui no traço da minha filha essa semana. E eu vou ter mais ainda. Então, essa é uma coisa que eu aprendi concretamente. Para os dias de hoje, já falei sobre resiliência e sobre construir infraestrutura. A terceira coisa que eu aprendi é a ter filhos. Vocês
podem aprender a ter filhos com o Império Romano, porque o império caiu quando as pessoas não tinham filhos, e o império dominou os outros quando as pessoas tinham filhos. Fundamentalmente, a demografia vai determinar muito de tudo: se você tem filhos, a sua população é jovem, ela cresce, ela vai fazer uma série de coisas; se você não tem, ela vai definhar. Muito obrigado por seus ensinamentos. Por meio da Igreja Católica, vi o valor da família e descobri que serei pai de gêmeos. Alguma dica para um pai de 28 anos na sua primeira viagem? Obrigado. Horário para
as crianças dormirem: ler histórias para eles, histórias grandiosas de bons heróis. Ah, passar bons exemplos, fazê-las trabalharem em casa quando puderem; vida organizada. Então, essa coisa de ter filhos, de fertilidade, foi a ruína e foi a glória do império, e é visível isso. Eles adotavam, tinham um monte de filhos, depois adotavam mais crianças e ficavam adotando crianças e gerando elas. Eles botavam casas lá, deixavam elas lá, formavam elas, e eles pararam de ter filhos. E aí começaram a entrar os Bárbaros, e os Bárbaros começaram a dominar todas as coisas porque eles não tinham filhos. Alguém
fala que ter muitos filhos é horrível, então é o famoso: a biologia vai resolver o problema de todos aqueles que não quiserem ter muitos filhos. É um problema que vai ser resolvido. Eu não vou ter, eu não quero ter muitos filhos. A sua alagem acaba, é fim. É uma coisa lógica, não é nem um negócio complexo, né? E é engraçado porque os romanos tinham as duas mentalidades na época da queda: eram bens, roupas transparentes, status, maquiagem pesada, e querer mostrar as coisas. Homens que só ficavam elogiando outros homens sem ter mérito devido, sem um contexto
adequado; eram pessoas que só queriam ser exibitivas, só queriam bens caros. Basicamente, a queda do império é a queda de uma população que está mais preocupada com o status do que com a realidade. A marca que fez o Império Romano dominar os outros países eram pessoas muito mais preocupadas com a realidade do que com a ilusão. O foco, o realismo romano, é invejável. Sabe que os Estados Unidos, que hoje não estão na sua fase, apesar do governo Trump tentar reverter várias coisas que existiram no passado, vai ter muitos problemas econômicos. Os Estados Unidos não estão
na sua melhor fase, por óbvio, do que foram no passado. E se você pegar parte do que fez os Estados Unidos prosperar em certo período, foi um foco muito grande na realidade, um realismo meio brutal que dizia que tínhamos que fazer ferrovias. Aliás, as pessoas falavam que tinham que ter filhos, tinham que casar, tinham que ler a Bíblia, sei lá o quê. Esse realismo riguroso fez com que o país prosperasse. Os romanos prosperaram numa época de realismo rigoroso: tinham que casar, tinham que ter filhos, tinham que trabalhar, tinham que pegar a enxada, tinham que servir
no exército; basicamente, como eles pensavam, oferecer sacrifícios aos deuses. Uma coisa que prejudicava demais eles é que tinham uma ênfase na adivinhação. E aí eu vejo eles paralisados de medo; é muito estranho. Eles olhavam para os pássaros e ficavam paralisados: "Meu Deus, é um mau presságio!" Às vezes, o cara tomava mais decisões no Império Romano porque ficava paralisado com essa ideia. Mas a ideia deles de amar os ancestrais, de temer uma ordem superior ajudava tremendamente, dava um senso de ordem e controle para eles. E evidentemente isso depois vai ser suplantado, vai ser tomado pelo cristianismo.
Mas é interessante porque o senso de dever dos romanos envolve-se em algo sobrenatural; sempre envolveu em toda a cultura, em todas as culturas que prosperaram, as pessoas eram realistas. E aí você vê os gregos, da decadência; eles eram delirantes, viviam do passado, viviam de símbolos, viviam de esbanjar bens, viviam de coisas que simplesmente já não eram reais. A glória de Alexandre, mas o Alexandre de verdade estava preocupado com a realidade, e Alexandre de verdade parecia Júlio César. Alexandre de verdade, apesar das diferenças, como Plutarco vai muito bem ressaltar, César era um político muito mais pragmático
comparado com Alexandre, que era mais encantado pelos valores da filosofia, a despeito de Alexandre ser um cara também extremamente enérgico. Mas é engraçado porque o soldado romano está imerso na realidade. E eu entendo que o que o Brasil vive por vezes é um mundo de alienação quase completa. Pensa nas distrações todas que temos; é como se tivéssemos só o circo, que é uma das piores partes do Império Romano. Aliás, a decadência total deles era o circo e essas coisas; era decadência, era um negócio de baixíssimo nível. O cara de alto nível inclusive era considerado desonroso;
o cara ia ao circo, era uma coisa baixa. Inclusive, teve imperadores que se queimaram porque iam ao circo. Era: "O cara é de muito baixo nível, o cara vai ao circo, o cara vai ao Coliseu." Vai no negócio, é, mas uma coisa sobre o Brasil é que essa época é por que o circo toma conta: é o carnaval, aí é a Copa do Mundo, e eu adoro a Copa do Mundo, sempre gostei. Mas aí o cara vai, o cara vai. Claro, pior ainda é, na Copa do Mundo é ruim, mas o carnaval... meu Deus do
céu, vai piorando. Aí a eleição, aí é o próximo feriado, aí vem o recesso, aí a inflação aumenta, e aí volta. E toda hora as pessoas estão se distraindo com algo que, fundamentalmente, não é o essencial. E aí, quando vê, pessoas estão saindo do vídeo do TikTok pro carnaval. Que é isso? É o ápice da decadência completa! E elas vão trocando, né? Entre uma coisa e a outra. O cara assiste ao vídeo do TikTok, aí o cara volta pro carnaval, e o carnaval dura meses em alguns lugares desse país. Ainda deve estar rolando aqui, graças
a Deus, acho que acabou, acho que agora acabou. Depois, sei lá, em março, né? E tem gente falando que ainda tá rolando aqui, e imagino que tenha acabado em algum momento. Alguns lugares do Brasil vão durar até setembro. E aí, a pessoa, quando é que ela pensa em algo do que tá acontecendo? Eu vi um post no LinkedIn: "Fim do mundo", né? E aí uma pessoa postou um negócio incrível. Ela falou: "Olha, o basset lucrou muito, e as pessoas falam que a economia tá mal por causa da inflação, e o basset tá lucrando". E eu
pensando assim: "Meu Deus do céu, como é até que ponto vai a ignorância humana". Porque o lucro do basset é, literalmente, a inflação. Porque o basset imprime dinheiro e daí surge a inflação. É por isso que existe uma causa, um nexo imediato entre o basset tá ganhando um monte de dinheiro e a inflação tá aumentando. E, no entanto, a pessoa tá postando isso, e várias pessoas embaixo falando: "Não, é isso mesmo, a economia não tá tão ruim quanto estão falando, o basset tá lucrando." Então, basset, prime. Dinheiro, as pessoas perdem poder de compra, mas ninguém
pensa nisso. As pessoas não estão pensando nisso porque elas não estão preocupadas com coisas reais. Elas estão falando que em Guarulhos tá rolando carnaval, mas em São Paulo não. Funcionalmente, é a mesma coisa, tá rolando carnaval na Grande São Paulo até agora, Deus do céu. Então, quando elas não estão preocupadas com os ativos que elas têm, elas estão preocupadas, fundamentalmente, com o circo, com o debate, com postar na rede social e olhar. O negócio é esse. Esse é o grande problema: as pessoas não estão pensando, de fato, sobre o problema. Se elas entendessem minimamente, elas
iam parar a inflação, iam parar tudo e falar: "Cara, chega da inflação." Os romanos entraram no círculo de conflitos ali, começando com os irmãos Graco, por uma questão, fundamentalmente, econômica. No caso, ali tinha a ver com a questão da agricultura, mas entendam que o que é a inflação equivalente é curioso. Até porque Roma sofreu com inflação. Eles começaram a fazer moedas no império com metais impuros. Aliás, o perseguidor do cristianismo, Diocleciano, fez isso, e eles fazendo moedas com metais impuros começaram a destruir, aliás, típico da queda do Império Romano. Outra característica nossa: as pessoas começaram
a produzir moedas impuras, começaram a crescer a inflação. Por que a cultura favorece a inflação? Porque as pessoas estão mais preocupadas com bens de consumo imediatos ao invés de pensar no futuro. Então, é engraçado porque... é muito engraçado, né? Porque, basicamente, quando nós olhamos para o nosso mundo... E, é claro, quando Constantino chega no poder, ele olha para essa palhaçada que Diocleciano tá fazendo, fazendo moedas impuras, e ele fala: "Pelo amor de Deus, cara, o que vocês estão fazendo? Vamos voltar a ter moedas reais, vamos voltar a ter riqueza de fato." Quando as pessoas perdem
essa noção de construir para a posteridade, é claro que elas não vão querer ter filhos. Porque elas não querem ter filhos, porque filho é gasto. E elas não querem controlar a inflação porque elas vão ter... porque a inflação vai dando dinheiro pra elas. Então, olha que coisa: se você tem uma mentalidade de consumir agora e você tá trocando o seu futuro por um presente que cada vez mais vai ter uma menor duração, é hedonismo completo. É o problema. Quando Catão fala, por exemplo, das bacantes... as bacantes são festas. Eu já citei aqui nas lives mais
de uma vez. E o carnaval, evidentemente, tem semelhança com as bacantes. Aliás, bolaram na abertura das Olimpíadas uma celebração das bacantes. E as bacantes são o culto a Baco. É um culto bem diabólico esse das bacantes, porque eles cultuam Baco, que é o vinho, e começa com sexo e a bebedeira, e termina com violência e morte. Sempre essa transição. As bacantes envolvem uma celebração do prazer e da vida que termina na morte. É exatamente o oposto do cristianismo, que envolve uma celebração da morte, mas da morte sacrificada do Cristo para que as pessoas tenham uma
vida eterna. Então, no cristianismo, você tem essa ideia de "eu vou entregar minha vida para viver na eternidade". Na Roma antiga, eles têm essa visão de "eu vou morrer como herói, e eu vou entrar no panteão dos heróis. Eu vou ter uma estátua aqui que vai preservar essa glória." No mundo moderno, o que nós temos agora é o cara que abre mão de qualquer... ele quer fugir de todo o sofrimento e ele arranca a vida dele ao mesmo tempo que ele... Quer vida, então teve um cara que falou assim: "Nietzsche já falava absurdos porque o
Guilherme criticou o carnaval." Nietzsche falava que esse amoral dos escravos, e blá blá blá... Eh, não! O hedonismo moderno se encaixa precisamente no que Nietzsche chamava do Último Homem, que é o homem que só pensa... é, é, é o homem discreto da sociedade, é o que só pensa no prazer imediato e abre mão de tudo que tem de bom na sua vida por esse prazer imediato. Ele não busca dever, glória, grandeza, eternidade, valores espirituais, família, ele busca simplesmente a sua satisfação. Então, mesmo do ponto de vista nietzschiano, que não está longe de ser um cristão,
muitos dos valores que estão sendo defendidos são os valores do Último Homem, são os valores da fraqueza. E aí, quando a mentalidade da fraqueza toma conta, você vai cada vez mais abrindo mão de tudo. Então, sim, chega de filhos. Deixa eu mostrar um status de uma coisa que já não existe mais. Deixa eu viver de uma glória que já não existe. Vamos escrever literatura... ah, elogiosa, basicamente. Eh, vamos ficar nos autoelogiando enquanto tudo vai colapsando. Uma das características do colapso do império é que os homens mais sãos estão cientes de que o império está colapsando,
e os homens mais idiotas estão convictos de que o império nunca vai colapsar. Até o último momento, cara! Estava lendo um relato, sei lá, é o Alarico entrando em Roma, e tem gente — e isso acontece hoje — tem gente que o cara pega e ele fala assim: "Não, nada está acontecendo." O cara está na cidade, botando fogo, pegando as coisas, queimando. Isso vai acontecer; sei lá, agora está acontecendo, e tem gente que fala: "Não, isso aí não é nada, e esses conservadores são exagerados, esses reacionários." Eu... eh, eu não sou conservador de linha, nunca
fui. Aliás, Edmund Burke era literalmente um Whig, que era o partido da esquerda. Mas sabem que a líder do... muito engraçado, né? A líder do partido conservador da Inglaterra falou que tinha que abolir a religião das escolas. Claro que ela falou isso atacando o Islã, mas como eles têm que ser igualitários, então tem que abolir todas as religiões, né? Então, literalmente, ela está criando o problema que ela acha que está solucionando. Enfim, uma deplorável. Mas enfim, eh, o ponto é: a verdadeira pessoa tradicionalista, esses caras da... dos reacionários, eles acham que o império está colapsando.
Agostinho tem um momento nos textos dele em que ele pede que o império intervenha para manter a lei e a ordem na terra dele, que os soldados desçam nas tropas, e resolvam uma série de coisas. Eu vi uma vez um professor da USP em um debate na USP, né? E assim, eu já fiz essas coisas na minha vida. E aí o professor da USP chegou e falou: "Agostinho nunca foi santo." Aí eu falei assim: "Caramba, né?" E ele muito nervoso, assim, né? "Agostinho nunca foi santo! Agostinho, não sei o quê, era malandro." Aí eu falei:
"Bom, deixa eu averiguar." Aí ele usou como referência para dizer que Agostinho não é santo. Esse é o episódio... Aí eu fui ler a carta, né? Aí qual é a carta? Qual é o cenário? Existem pessoas matando pessoas, as pessoas estão sendo roubadas, estão sendo mortas, é o caos nas ruas. E Agostinho defendeu que os soldados acabassem com essa confusão. Deus do céu, não é que ele é santo! Ele é santo! Três vezes santo! Agora, na minha cabeça, isso era bem na época do meu processo de conversão. Eu falei: "Agostinho era três vezes santo!" Agora,
agora, ele é mais santo do que eu imaginava. Ele defendeu as pessoas, ele defendeu a lei e a ordem, ele defendeu o óbvio, ele estava definindo que os romanos fizessem o que os romanos faziam nas suas épocas áureas. Só que na época dele, nenhum romano queria fazer isso porque já era aquela época de Roma, "ih, não é problema meu". Já imagino o soldado romano, já mais acima do peso, e um vira para o outro e fala: "Ih, não, isso daí não é problema meu; deixa os caras..." É aquele cara que você vai, os caras te
roubam, você vai na polícia, o cara olha um para o outro e fala: "Ih, não, deixa quieto." Não é problema meu. É aquele cara cascudo da polícia que chega e fala assim: "Não, deixa comigo. Agora fala onde tá, fala onde é a operação." Eh, então assim, o cara, o professor ali, ao invés de ele meditar sobre o contexto, está literalmente defendendo uma coisa que seria boa para os dias de hoje. Ele quer a visão dele do que é santo. Aconteceu com muitas pessoas da geração dele, era de que o santo, na verdade, é uma pessoa
fraca e passiva. Ele não tem a ideia de que o santo é uma pessoa justa, é uma pessoa... ah, é uma pessoa que basicamente está preocupada com a ordem e a justiça. Ele não tem essa visão; as pessoas têm aquela imagem de São Francisco de Assis como quase um hippie, é o São Francisco que... ah, animaizinhos. Eles não pensam em São Francisco que rolava na neve, que pulava no lago gelado, que ia pregar para converter os muçulmanos. Eles estão pensando fundamentalmente no hippie. E aí, é claro que eles não conseguem entender nem a santidade quando
aparece na frente deles. Cara, está falando que Agostinho não é santo... Basicamente, um das melhores pessoas que já viveram, e ele avisou sobre essa queda do império. Isso é a inversão completa de todas as coisas contra o mundo rebelde, porque, e porque, Mende erros grandes que há neles, que estão amando coisas que foram dadas não para ser amadas, mas usadas. Tem uma citação, claro, que o utilitarismo cresce nos dias atuais, e é uma coisa que eu estava vendo na mentalidade dos romanos, que é engraçadíssima, né? Toda hora eles pensavam: "É meu dever cumprir esse papel".
Como assim "cumprir o meu papel"? Eu tenho que lutar na guerra, é o meu dever, é o meu dever ter mais filhos, é o meu dever proteger a cidade, é o meu dever fazer com que a fazenda prospere, é o meu dever legar algo para as crianças, é o meu dever ir lá no Senado e discursar, é o meu dever, portanto, estudar, porque eu vou ter que discursar no Senado. Aí, claro que tem pessoas cínicas, tem pessoas aproveitadoras, tem todo tipo da fauna humana presente no negócio, mas esse senso de dever fez com que Augusto...
coisas engraçadas, né? Augusto não era plenamente formado quando ele recebe o testamento do César. É até estranho, porque César escolhe Augusto. Para alguns, Augusto é jovem, mas César escolheu exatamente o cara que queria construir Roma. O César entendia quem era o cara. César pegou a pessoa que fez o maior salto concreto em Roma, e ele usa. Ele fala que Roma era uma cidade, sei lá de pau e pedra, e uma cidade de mármore. Mas ele, de fato, acertou a pessoa. Mas ele acertou a pessoa porque o César estava preocupadíssimo. E esse é o outro item
muito concreto para os dias de hoje, que tem a ver com esse legado/formação. Ele acertou porque estava preocupado com a pessoa que iria formar. Quando nós olhamos para Marco Aurélio, as pessoas falam: "Ah, por que você não elogia mais o Marco Aurélio?" Marco Aurélio foi um ótimo imperador, mas um dos grandes problemas do Marco Aurélio foi a sucessão. Marco Aurélio não formou o sucessor da maneira correta. Quem fez isso da maneira correta, apesar dele ter um adotivo, né, que matou ele, foi César. César escolheu Augusto, escolheu a pessoa que iria ser formada. É interessante porque
isso de formar a próxima geração determina o sucesso de grandes coisas. Mas por que o mundo moderno não forma pessoas? Por que ele não está preocupado com isso? Por que você vai a uma universidade e ninguém é formado? Todo mundo só discute, vamos pegar um xerox. Parece que o professor vai morrer, ele odeia aquilo que está fazendo, ele está ali a contragosto, te manda um xerox do texto de alguém que leu. Um texto que lê o texto do cara original. Então, ninguém mais sabe porcaria nenhuma de qual é o autor, ninguém lê porcaria nenhuma. Uma
das piadas do “Cadê a fonte?” que as pessoas falam no canal é porque as pessoas não querem saber da fonte original. Você fala: "A fonte é Tácito." O cara, "Ih, que Tácito? Eu quero saber de um trabalho acadêmico que fala sobre o Tácito." Realmente, você tem o Tácito, e aí você tem o trabalho acadêmico falando sobre o Tácito, e o cara prefere o trabalho acadêmico que fala sobre o Tácito ao invés do que Tácito falou. Assim, ó, "Lê esse livro do Júlio César." O cara, "Não, não, o livro do Júlio César não." Por que eu
vou ler o livro do Júlio César para saber o que Júlio César pensava? Que péssima ideia, né? Outro dia eu falei isso também, falei: "Ah, não, eu li o livro do Harry Ford." O cara falou: "Não, qual o livro do Harry Ford?" "Não, o livro que o Harry Ford escreveu." Ele falou: "Ah, mas isso não é uma fonte confiável." Falou: "Então é isso, então o Harry Ford não é uma fonte para ler o Harry Ford?" A ideia é de que você precisa, basicamente, se formar e ler aquilo que é essencial e para os originais. O
cara da universidade, por que ele não está preocupado com isso? Porque muitas vezes tem professores bons, tem ótimos professores, universidades existem as exceções, eu não estou dizendo que não tem. Mas por que ele não está preocupado com isso? O cara é mediocre, porque ele não está preocupado em formar a próxima geração. É um emprego, é concurso público, entendeu? O cara está ali... Ah, só produção que o texto aqui está meio... ele não está baixando, acho que ele travou aqui o diálogo, o chat. Hum, vamos ver se eles ajeitam aqui. Mas, o que é basicamente o
cara não está preocupado com a formação das pessoas porque ele fundamentalmente não está preocupado com a próxima geração, com o legado que vai ser deixado. Ele está preocupado, em última instância, com o imediato. Então, não é. Vivo, Aristóteles formou Alexandre de uma maneira eficaz, porque Aristóteles estava preocupado, de fato, com o sucesso da empreitada de Alexandre. Por isso que ele transforma bem Alexandre. Quando, por sua vez... aqui, ó, agora voltou o chat, voltou, consegui, pessoal, conseguiram arrumar. Quando, por sua vez, nós olhamos a pessoa que quer de fato formar outra, as coisas crescem. Por isso,
essa coisa dos filhos. É por isso que eles eram preocupados com isso, né? As pessoas falam de formar grupos de estudos na Filosofia do Zero. É importantíssimo, hein, pessoal? Falar de grupos de estudo, eu tenho que falar da Filosofia do Zero, porque a comunidade de Filosofia do Zero está super forte. As comunidades estão se encontrando, essas palestras, todo esse negócio, a turma se encontra basicamente para discutir uma série de coisas. Então, assim... Entre no Filosofia do Zero. Quem não entrou, porque na Filosofia do Zero tem a linha do tempo da história da filosofia, tem o
dicionário filosófico, tem os grandes pensadores, tem tudo. E a gente vai fazer uma série de aulas; já tem, mas vão ter muitas mais aulas ainda sobre o Império Romano. E até porque eu estou com esse interesse bem forte na cabeça. Então, ó, manda o link do Filosofia do Zero pro pessoal aí, e ali tem a comunidade, e vocês podem se encontrar e montar grupos de todas as coisas com as pessoas que acompanham o meu trabalho das várias cidades. Então, tem comunidade por cidade, e já tem vários encontros. E quem quer organizar grupos de estudo, quem
quer encontrar outras pessoas que têm valores semelhantes, vocês têm que entrar na Filosofia do Zero e na comunidade. Aí vocês vão ter muito mais facilidade para conseguir organizar as coisas. Outra uma das finalidades do Filosofia do Zero é criar esses grupos, é criar essas comunidades, é fazer com que as pessoas se encontrem na vida real. A formação online, ela está basicamente sistematizada, mas ela basicamente tem que implicar em um salto no qual as pessoas também se encontram, né? Então, vamos lá: uma última lição aqui do Império Romano, que é fundamental, né? Quando eu olho para
os romanos antigos, eu cada vez mais me apaixono, né? Lendo, porque é engraçado; são fases variadas e, em todas as fases, a briga política deles. Isso que é mais louco! Por vezes, em épocas a, a briga política é de pessoas grandiosas. Você vê duas pessoas; ao contrário da briga política atual, né? Normalmente, se você vê a briga política atual, você vê quem é mais idiota, quem é menos idiota. Você vai no cara menos idiota, tal, com tranquilidade. E no Império Romano, muitas vezes, você olhava os dois lados e falava: "Caramba, os dois lados têm várias
virtudes. Apesar dos seus defeitos, eles defendem coisas grandiosas", né? Mesmo na briga. Eu citei o Pompeu e o César. Pompeu resolveu o problema do crime na Grécia. Ele era um cara, o cara estava no mesmo partido do Cícero. Tinha pessoas incríveis dos dois lados da disputa. Eu sou PR César, totalmente. Aliás, quem quiser aprender a resolver os problemas atuais, Júlio César é um ótimo ponto de partida. A vida de Alexandre César é um ótimo ponto de partida do Plutarco. São pessoas que resolveram a parada. Então, sou um grande fã do César. Mas é engraçado, porque
o Pompeu era um cara virtuoso. Quando a formação é boa, as disputas, por vezes, de poder, são entre pessoas boas. O problema é que a competição é entre pessoas ruins e um vai piorando o outro. Imagina que Augusto, que é um grande homem, acabou cedendo e permitindo a execução do Cícero, né? Ou dando ordem lá para a execução do Cícero. Isso era um grande homem, altíssimo, extremamente virtuoso, e uma conexão indireta de Aristóteles com Deus, já que Daniel profetizou a invasão de Alexandre Magno à Babilônia. Bom, não é nem tão indireto, né? Veja que quando
Sócrates fala do Deus desconhecido, há um monumento em Atenas, o Deus desconhecido, que é visitado por São Paulo. E esse monumento, Deus desconhecido, ele é, portanto, conectado ao Sócrates e aí São Paulo fala: "Vim trazer o Deus conhecido." Os gregos receberam um influxo grande de pessoas que vinham ali da Fenícia. Aliás, o alfabeto grego em boa parte deriva do fenício também. Então, eles tiveram contato. Falam que Platão pode ter tido contato com herdeiros do profeta Elias, mas não há comprovações diretas ou imediatas desse tipo de coisa. Então, isso aqui entra um pouco no campo da
especulação, né? O que é utilitarismo? Por que ele é ruim? Gosto muito das suas lives. Utilitarismo é você pensar no máximo prazer ao invés... Então, você está pensando em coisas que são puramente expedientes, ao invés daquilo que é honrado, correto, moral, bom e que vai trazer o bem no sentido mais elevado. Você está pensando naquilo que tem utilidade imediata. Portanto, utilidade, no sentido prazer, é uma filosofia mais cínica, mais imediatista e que produz resultados desconectados de uma moral mais profunda. Uma live sobre a queda do Império Romano e Bitcoin com o senhor Renato 38 seria
épico! Não, eu posso até fazer um conteúdo assim, mas a questão é que eu não sou especialista em Bitcoin. Aliás, eu falei, né? Perguntaram na caixinha de perguntas o que eu teria feito se eu voltasse no passado. Assim, muitas coisas eu acertei a mão. Teria coisas que eu teria mudado na minha vida. Eu investi em estudar, que foi a melhor coisa que eu podia ter feito. Investi em trabalhar, que foi a melhor coisa que eu poderia ter feito. Investi na minha vida espiritual, que era a melhor coisa que eu poderia ter feito. E investi na
minha família. Ou seja, resolvi casar, ter filho, rezar e poderia ter entrado no jiu-jitsu antes, com certeza! Fui descobrir as artes marciais. Fiz artes marciais ao longo da vida, mas o jiu-jitsu em particular poderia ter começado antes. Mas assim, o que eu investi que foi família, fé, estudo e trabalho era a melhor coisa para investir. Mesmo. Aí os caras falaram, eu fiquei pensando no que eu teria feito diferente: eu teria comprado Bitcoin, na verdade, porque esse negócio teria valorizado um monte, eu teria ganho uma grana com Bitcoin. Só que eu não sou um grande especialista
em Bitcoin, então não vou entrar numa baita discussão sobre Bitcoin. Não é que eu não tenha noção de como funciona o Bitcoin, mas no nível... sei lá, descritivo, mas... Eu não sou especialista, longe disso, e acho que tem um milhão de variáveis, né? Uma das variáveis é como os governos vão lidar com isso. Né? Casar com 20 anos é uma boa! Você deveria casar quando conseguir sustentar uma família minimamente, quando tiver maturidade para sustentar minimamente uma família. Esse é o timing. Não é questão de idade, tanto quanto de maturidade da pessoa para isso. Não acho
que essa moral — essa moral meio "boomer", tiozão perdido, do tipo "case quando você tiver 35, tenha meio filho e, se der errado, divorcie rápido e aí case de novo para divorciar de novo." Essa moral, eu... Essa moral da barriga de cerveja, eu tô fora. Agora, eu acho que você tem que casar quando tiver maturidade. Eu casei, eu ganhava sei lá, R$ 4.000 por mês. Não era o salário mais alto do planeta, embora a inflação seja um pouco mais alta do que era para hoje, para São Paulo. Então, né? Para quem mora em São Paulo,
sabe quão caras as coisas são. Dava para pagar as contas do mês. Eu falei: “Então vou casar.” Mas se conseguir nem pagar as contas do mês, eu acho que é muito imprudente, muito imprudente mesmo. E se você tiver maturidade para tancar a casa, você não precisa ser o mestre absoluto para casar; você precisa conseguir segurar a onça da casa minimamente. Então, a prioridade de quem tá preocupado em casar é amadurecer. E não é: "vou casar agora!" Não, isso não é o caso. Agora, outra coisa: você só deveria casar se encontrar uma mulher boa, que é
um grande desafio no mundo moderno. Não é impossível, mas é um grande desafio. Qual a sua opinião sobre a direita liberal que fala que o fascismo é de esquerda? Eu não vou entrar nessa discussão agora, mas assim, o problema dessa leitura é que direita e esquerda sempre envolvem um comparativo, né? Exemplo: sob certos aspectos, o fascismo é menos tradicionalista do que as monarquias antigas da Europa. Isso é um fato. Agora, muito da base das pessoas que apoiavam, sei lá, o Mussolini, por exemplo, era contra o comunismo. As pessoas apoiavam como um fenômeno anticomunista da direita.
Eu sei que tem muitas pessoas da direita preocupadas em falar: "não, ele é de esquerda", "de esquerda", mas a verdade é que na época, uma série de pessoas falavam assim: "não, isso aqui é contra o comunismo, nós vamos apoiar como algo anticomunista." E tal, e portanto era percebido como fenômeno de direita. É por isso que essa discussão é um pouco... ela é um pouco vã. Ela demanda uma análise bem mais profunda, porque ela requer saber qual ponto de vista você tá falando. Do ponto de vista do Carlos Magno, de fato, talvez para várias pessoas, o
Mussolini fosse esquerda. Agora, isso é um ponto de vista, né? É uma perspectiva. Agora, a live cai. Eu não sei por que deveria cair, tô falando algo que é tecnicamente correto. Muito da confusão vem do seguinte: por exemplo, se você pegar... eu não vou entrar mais nesse assunto, vou pular. Apesar de pular, agora direita liberal... cara, o liberal... a vida! Sério mesmo, em 2025, gente, ainda tem isso? Ainda existe isso? Em 2025, ainda tá a galera nessa? Meu Deus do céu! Tem a discussão sobre a II, tem briga com a China, do Ocidente, tem crise
do Ocidente, crise migratória, e as pessoas estão voltando pra religião, e aí tem a galera falando: "não, direita liberal, 2025". Deus do céu, tá muito defasado! Assistiu à série "Gato Pardo" da Netflix? Eu não assisti, me indicaram essa semana. Eu sou um fã do "Gato Pardo", do livro, e sou um fã do filme. Por trás de todo liberal... não, eu sou um fã do "Gato Pardo", do filme, sou um fã do livro, mas eu não vi a série ainda. Mas eu vou olhar, eu acho fantástico, "Gato Pardo". Qual a discussão sobre a II? A discussão
sobre a II, ela é grandíssima, agora, porque a IA tem possíveis implicações apocalípticas e implicações econômicas, implicações gigantes. Esse negócio já saiu do controle. Vai ter problemas militares e econômicos ligados à IA, que só vão se desenrolar nos próximos anos. Então, assim, a questão da IA vai ser gigante. Agora, não é "a IA vai roubar todos os empregos". Não, esse tipo de discussão não. Essa discussão é tosca. O problema é que tem um milhão de coisas que podem ser implicadas a partir daí, mas eu não vou entrar nisso agora, né? Bom, e claro, vou dar
um exemplo da questão da IA: a briga militar vai ser conectada agora à tecnologia, e a coisa vai toda se desenrolar por aí. Tava conversando com um amigo meu ontem que ele falou isso. Ele falou: "a gente... ah, dependendo do rumo que alguns problemas podem tomar, a gente vai ter nostalgia da Aeronáutica." Ele falou isso de uma forma engraçada. Eu falei: "cara, se chegar no ponto que a gente tá com nostalgia da aeronáutica, o que eu vou te falar, viu? É que a coisa pode ser feia." Eu tava falando de transhumanismo e sei lá o
que, aí a discussão vai embora. Mas, gente, realmente não é o tema de hoje. Hoje o tema é o Império Romano, entendeu? Mas esse tema é uma coisa engraçada, né? Porque eu acho que muitas pessoas que buscam a tradição e muitas discussões interessantes vão orbitar... Eu tava usando uma metáfora tosca aqui no escritório que era para ser cômica, né? Que eu tava falando de... Story: E aí, eu falei: "Cara, você vai ou o passado?" Entendeu? A gente vai estudar o passado. É uma coisa mais wood. Entendeu? Tem uma cobra na minha bota e tal, que
é que o boy ou os caras metendo laser, tal que é o buz. Mas no meio do caminho, tem o ursinho rosa psicopata distópico, sabe? E assim, eu consigo enxergar o mundo que as pessoas discutem. O futuro, e sem dúvida, eu sou fã de Duna. Consigo enxergar um mundo que as pessoas discutem o passado e quero aprender com isso. E daí, eu sou fã, claro, do "Senhor dos Anéis", pegando metáforas literárias. Mas a distopia insana do presente, psicótica, eu tô fora, entendeu? Eu acho que existe, quando você reflete sobre esses problemas, você vai basicamente ter
que olhar para como você preserva a tradição e olha para o futuro. E esse é o tema, né? Esse foi um tema que a discussão no Império Romano é mais uma discussão sobre tradição, religião e autoridade, que são a tríade romana clássica. Ela não é uma discussão sobre alguns problemas que nós vamos ter muito concretos e ligados à inteligência artificial, etc. Mas é interessante porque é voltar para o Império Romano, ainda mais no mundo de instabilidade política. O Império Romano vai refletir isso e, sem dúvida, mais nos guiar, vai nos dar um norte para lidar
com vários problemas atuais. Beleza, pessoal? É isso! Muito obrigado a todos vocês. Uma alegria estar nessa live. Quem não entrou no Filosofia do Zero, ainda entra agora! Manda o link do Filosofia do Zero e manda o link do evento em Vitória também. Então, pessoal que é de Vitória, vai entrar aí agora. Pessoal que é do Filosofia do Zero, aproveitem para entrar, tá bom? Um grande abraço a todos vocês. E, na verdade, vai ser assim: pessoal, só para vocês saberem, quinta-feira nós vamos fazer uma live no Instagram porque eu vou estar fora. Então, não vou ter
como fazer live no YouTube. Nós vamos estar lá no Instagram, vou mandar os avisos ali e, aí, terça-feira que vem nós voltamos no YouTube, meio-dia e quinze, tá bom? Grande abraço a todos. Flota no ar!
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