Estes são os 10 animais extintos que os cientistas querem reviver. A ideia de reviver animais que já não existem há décadas, séculos, até milênios pode soar como algo longe da realidade. Mas e se eu te disser que, por mais maluca que pareça, essa ideia já tem nome, tecnologia e investimento.
Chama-se desxtinção. Usando fragmentos de DNA antigo, edição genética e uma boa dose de ousadia, projetos ao redor do mundo estão trabalhando para trazer de volta à vida animais que até pouco tempo atrás só existiam em fósseis, museus e livros de história natural. E isso já começou.
O lobo terrível voltou à vida. Sim, você não ouviu errado. Aquele predador pré-histórico que parecia ter ficado enterrado junto com a última era do gelo há mais de 10.
000 1000 anos atrás, entrou oficialmente para a lista dos primeiros animais a serem revividos por meio da engenharia genética. E ele não está sozinho. Além dele, outros nove animais estão na mira da ciência, prontos para, talvez em breve, cruzar novamente com os nossos caminhos.
Vamos começar essa lista por ele. O lobo terrível. Ah, o lobo terrível.
Um predador gigante da era do gelo que viveu há mais de 10. 000 anos está oficialmente de volta. Não em teoria, não em forma de holograma, mas como o primeiro animal extinto a voltar com saúde de verdade, graças à engenharia genética.
Para quem não conhece, o lobo terrível não era só um lobo grande e bravo. Ele era um dos principais predadores do seu tempo, pesando até 70 kg, com mandíbulas fortíssimas e dentes preparados para triturar os ossos das presas. Ele viveu na América do Norte durante centenas de milhares de anos, caçando bisões, cavalos selvagens e outros animais da mega fauna.
Era maior, mais forte e mais parrudo que os lobos modernos, o tipo de bicho que você não ia querer encontrar na floresta. Mas com o fim da era do gelo, mudanças no clima e a extinção de suas presas, ele desapareceu e por milhares de anos virou só mais um fóssil nos livros de história. Só que agora, milhares de anos depois, ele está de volta ao mapa genético.
A empresa Colossal Biosciences anunciou que conseguiu dar vida a uma nova versão do lobo terrível. Não uma réplica exata, mas algo muito próximo. Segundo a revista Time, o feito não envolveu a recreação completa do DNA original do Aenocionirus, nome científico do lobo terrível, mas sim a modificação genética do DNA de lobos modernos.
Foram alteradas cerca de 20 regiões do genoma, com foco em características marcantes da espécie extinta: tamanho corporal, estrutura dos ombros e cabeça, formato das mandíbulas, dentes maiores, pernas mais musculosas e até a vocalização. Ou seja, o animal que nasceu não é um clone do lobo terrível original, mas sim um híbrido geneticamente modificado, um lobo moderno com traços físicos e comportamentais do ancestral extinto. Mesmo assim, o feito é histórico.
Trata-se do primeiro animal extinto a voltar com sucesso e saúde. Antes dele, a única tentativa que chegou perto foi em 2003, com o Ibex dos Pirineus, uma espécie de cabra montesa que havia sido declarada extinta. Os cientistas conseguiram clonar um embrião e até fizeram o animal nascer, mas ele só viveu por exatos 7 minutos antes de morrer por falência pulmonar.
O lobo terrível, por outro lado, ultrapassou essa marca com folga. Ele está vivo, estável e abrindo as portas para uma nova era da biotecnologia. Uma era em que extinção, ao que tudo indica, pode não ser mais um ponto final.
E se você achou isso surpreendente, espera até ver os próximos da lista, porque a fila da desextinção tá só começando. Mamute lanoso. Este é talvez o projeto mais famoso da Colossal Biosciences.
Esses parentes próximos dos elefantes modernos vagaram pelas steps geladas do hemisfério norte durante a última era do gelo. Mediam até 4 m de altura, pesavam mais de 6 toneladas, tinham presas curvas gigantes e um casaco natural de pelos grossos para enfrentar o frio extremo. E embora tenham desaparecido há cerca de 4.
000 anos, especialmente nas ilhas Árticas Isoladas, eles nunca foram realmente esquecidos. Isso porque, diferente de muitos fósseis fragmentados, foram encontrados mamutes congelados em estado impressionante de preservação, com pelos, tecidos moles e até conteúdo estomacal intacto. Alguns tão bem conservados que parecem ter adormecido no gelo.
Um dos achados mais famosos foi o de Iuka, uma fêmea de mamute jovem encontrada na Sibéria com cérebro, músculos e até medula espinhal preservados. Mas mesmo com esse material genético de luxo, o caso do mamute é muito mais complexo do que o do lobo terrível. Enquanto no lobo, os cientistas conseguiram modificar o DNA de lobos modernos com certa precisão, no caso do mamute, não existe um genoma completo intacto.
O DNA que sobreviveu no gelo está fragmentado e degradado, ou seja, o quebra-cabeça está pela metade e algumas peças estão completamente borradas. A solução usar o elefante asiático, seu parente vivo mais próximo, como base genética e como mãe de aluguel. A equipe da Colossal Biocienses, a mesma do lobo terrível, está trabalhando para inserir genes de características do mamute, como pelos espessos, gordura subcutânea e resistência ao frio no DNA do elefante.
O resultado não será um mamute puro como os das planícies geladas do passado. Será um híbrido genético, um elefante adaptado ao frio, com visual e funções semelhantes aos mamutes originais. Mas por que todo esse esforço?
Segundo os cientistas, trazer uma mamute de volta poderia ajudar a restaurar o ecossistema da tundra siberiana, combatendo a degradação do solo e até contribuindo no controle das emissões de carbono, além, claro, de representar um salto gigantesco na biotecnologia. A previsão otimista é que o primeiro prótomam nasça até 2030. Ou seja, estamos falando de algo que pode acontecer bem no nosso tempo de vida.
Dodô. O dodô é até hoje um dos exemplos mais conhecidos de extinção causada pela ação humana. Essa ave endêmica da Ilha Maurício no Oceano Índico, desapareceu completamente no final do século X7, poucas décadas após a chegada dos colonizadores europeus.
Famoso por ser grande, desajeitado e incapaz de voar, o dodô se tornou presa fácil para caçadores e animais introduzidos na ilha, como ratos, porcos e macacos. Sua extinção foi rápida e irreversível. Em menos de 100 anos após sua descoberta pelos europeus, o Dodô foi extinto.
Um desaparecimento tão rápido que virou expressão mais extinto que o Dodô. Mas o que parecia um fim definitivo agora tem chances de revir a volta. A empresa Colossal Biociences, que você já viu por aqui, também está liderando um projeto para reviver o Dodô.
E como em outros casos, o plano não envolve simplesmente desenterrar um DNA inteiro e pronto para uso. O que eles pretendem fazer é usar a edição genética do parente vivo mais próximo do dodô, o pombo de Nicobar, uma espécie exótica e colorida que ainda vive hoje em ilhas do sudeste asiático. A ideia é comparar o genoma do dodô, reconstruído a partir de amostras preservadas com o genoma do pombo de Nicobar.
A partir daí, os cientistas vão identificar as diferenças principais entre os dois e editar o DNA do pombo para incorporar as características genéticas do dodô. Tamanho maior, perda da capacidade de voo, estrutura óssea, plumagem e assim por diante. Se der certo, o embrião modificado seria colocado em um ovo viável para desenvolvimento, com a meta de gerar uma ave funcionalmente parecida com o dodô extinto há mais de 300 anos.
Claro, isso levanta muitas questões. Será que um dodô recriado se comportaria como o original? Ele se adaptaria novamente ao ambiente da ilha Maurício.
E mais importante, estamos preparados para a volta do dodô ou vamos repetir os mesmos erros? Independente das respostas, uma coisa é certa. O animal que virou piada por não conseguir voar pode ser o próximo a bater asas de volta à vida.
Tigre da Tasmânia. O tigre da Tasmânia, também conhecido como tilacino, é um dos casos mais emblemáticos de extinção recente. Apesar do nome, ele não era um felino, mas sim um marsupial carnívoro, nativo da Austrália, da Tasmânia e da Nova Guiné.
Tinha o corpo semelhante ao de um cão magro com listras nas costas, o que lhe rendeu o apelido de tigre. Durante milhares de anos, o tilacino ocupou o topo da cadeia alimentar nesses ecossistemas. No entanto, a chegada dos colonizadores europeus no século XIX trouxe caça em massa, destruição de habitate e a introdução de espécies concorrentes e predadores, como cães e raposas.
O último exemplar conhecido morreu em 1936, no zoológico de Robert, na Tasmânia. Desde então, surgiram relatos não confirmados de avistamentos, mas nenhum com comprovação científica. Agora, quase 90 anos depois, o tigre da Tasmânia pode estar mais próximo de retornar.
O projeto de desextinção do tilacino está sendo liderado por uma parceria entre a Colossal Biosciences e a Universidade de Melbourne, por meio do laboratório Tiger ERR, Tlacine Integrated Genomic Restoration Research. O plano envolve a reconstrução completa do genoma do tilacino, com base em amostras de DNA preservado de espécart, um pequeno marsupial ainda existente como espécie base e possível hospedeira para o embrião editado. O processo é mais desafiador do que em aves ou mamíferos placentários, já que envolve a reprodução de um animal com biologia marsupial, cujo desenvolvimento ocorre em grande parte fora do útero.
Mesmo assim, os cientistas estão otimistas e já anunciaram avanços significativos na edição genética e na compreensão do desenvolvimento embrionário. A expectativa dos responsáveis é que o primeiro filhote de tilacino possa nascer dentro da próxima década. Pombo passageiro.
Durante séculos, o pombo passageiro foi uma das aves mais abundantes do planeta. Estima-se que no início do século XIX existem bilhões deles nos céus da América do Norte. Era comum ver bandos tão densos e numerosos que escureciam o céu por horas enquanto passavam.
Mas essa abundância acabou se tornando a sua ruína. A ca em massa para alimentação e comércio, somada à destruição sistemática de florestas, onde a espécie se reproduzia, levou o pombo passageiro à extinção em tempo recorde. O último exemplar conhecido, uma fêmea chamada Marta, morreu em 1914 no zoológico de Cincinat.
Hoje, mais de um século depois, cientistas da organização Revive and Restore estão trabalhando para trazer o pombo passageiro de volta por meio da desextinção. O método envolve o uso do pombo de bando patagioenas faciata, uma espécie viva que é geneticamente próxima ao pombo passageiro. Os pesquisadores estão sequenciando o DNA do pombo extinto com base em amostras de museus e comparando com o genoma do parente moderno.
A partir disso, o objetivo é editar o genoma do pombo de bando para introduzir as características perdidas: tamanho corporal, padrões de plumagem, comportamento reprodutivo e social e rotas migratórias. Se o processo for bem-sucedido, o embrião editado será colocado em um ovo viável e incubado, com o objetivo de produzir uma ave com comportamento e aparências semelhantes ao pombo passageiro original. Smilodon.
Entre todos os predadores extintos da era do gelo, poucos são tão icônicos quanto o Smilodon, mais conhecido como tigre dentes de Sabre. Com presas longas, aparência imponente e um corpo musculoso, ele se tornou símbolo de força, poder e ferocidade, mesmo tendo desaparecido há mais de 10. 000 anos.
Mas apesar do apelido, o Smilodon não era um tigre verdadeiro. Embora fizesse parte da família dos felídios, ele pertencia a uma subfamília extinta chamada Machairodontinai, completamente distinta dos felinos modernos, como leões, tigres e gatos domésticos que fazem parte da subfamília Felinai. Isso significa que na prática o Smilodon não tem nenhum parente vivo próximo o suficiente para tornar viável o processo de desextinção da forma como é feito em outros casos.
Enquanto o mamute tem o elefante asiático e o dodô tem o pombo de nicobar, o tigre dentes de sabre não tem um substituto compatível e isso representa um desafio biológico imenso para os métodos de desextinção atuais, que dependem fortemente da edição genética de um parente próximo e do uso desse parente como mãe de aluguel, o chamado surrogada, essa distância torna o processo inviável. Ainda assim, a ideia de reviver o tigre dentes de sabre continua sendo considerada por muitos cientistas e laboratórios como um desafio de longo prazo. É uma espécie frequentemente citada nos debates sobre o futuro da desxtinção, não apenas pelo fascínio que provoca, mas pelo que representaria em termos de superação tecnológica.
No momento, a volta do Smilódon ainda está no campo da especulação e da ambição científica, mas se um dia acontecer, será provavelmente uma das façanhas mais impressionantes da biotecnologia moderna. Leão das cavernas. O leão das cavernas foi um dos maiores predadores da era do gelo e dominou vastas regiões da Europa, Ásia e até partes do Alaska.
Com tamanho e força impressionantes, ele era ligeiramente maior que o leão moderno e provavelmente mais robusto, adaptado para sobreviver em climas frios. Apesar do nome, ele não vivia exatamente em cavernas, mas foi lá que seus fósseis mais bem preservados foram encontrados, o que acabou batizando a espécie. E assim como aconteceu com o mamute lanoso, o leão das cavernas deixou para trás um material genético valioso.
Diversos filhotes congelados em permafrost, ou seja, o solo permanentemente gelado da Sibéria, foram encontrados com tecidos moles, pelagem e até órgãos internos preservados. Essa excelente conservação aumenta muito as chances de recuperar DNA antigo de boa qualidade, um passo fundamental para qualquer tentativa de desxtinção. Quanto melhor a amostra de DNA, maior a precisão da reconstrução genética.
Outro ponto que joga a favor do leão das cavernas é que ele possui um parente vivo muito próximo, o leão moderno Pantera Leo, a quem o considere uma espécie separada, mas muitos cientistas o classificam como uma subespécie extinta do leão atual. Essa proximidade genética tornaria mais viável o uso de leoas modernas como mães de aluguel, além de facilitar o processo de edição genômica. Na prática, isso coloca o leão das cavernas em uma posição relativamente forte como candidato à desextinção.
Ele reúne dois requisitos chave: DNA bem preservado e um parente vivo compatível, algo que muitas outras espécies extintas simplesmente não t. O projeto ainda está em fase inicial, com pesquisas focadas no sequenciamento completo do genoma e na comparação detalhada com os leões modernos. Mas ao que tudo indica, não é impossível imaginar um futuro em que os rugidos de um predador da era do gelo ecoem novamente, desta vez no presente.
Rinoceronte lanudo. Assim como o mamute lanoso, o rinoceronte lanudo é um dos ícones mais marcantes da mega fauna da era do gelo. Ele habitou vastas regiões da Europa e da Ásia, adaptado para sobreviver aos ambientes frios e severos do pleistoceno.
Com mais de duas toneladas e um par de chifres impressionante, esse animal conviveu com neandertais, mamutes e outros grandes herbívoros extintos até desaparecer completamente h cerca de 10. 000 anos, provavelmente devido a uma combinação de mudanças climáticas e pressão humana. Hoje o rinoceronte lanudo é considerado um dos candidatos mais fortes à desextinção.
E isso por vários motivos. Primeiro, seus fósseis estão entre os mais bem preservados já encontrados no permafrost ártico. Muitos exemplares, inclusive com tecidos moles, pelagem e órgãos internos intactos, foram descobertos na Sibéria, o que fornece um material genético valioso para a ciência.
Além disso, o genoma completo do rinoceronte lanudo já foi sequenciado com alta qualidade, o que é um passo fundamental para qualquer tentativa de desextinção. A comparação genética com espécies de rinocerontes modernos já está em andamento, principalmente com o rinoceronte de Sumatra, que é considerado o parente mais próximo da espécie extinta. Essa proximidade genética abre a possibilidade de usar técnicas semelhantes às aplicadas no projeto do mamute lanoso.
Edição genética para inserir as características do rinoceronte lanudo no DNA de uma espécie viva, seguida pela implantação do embrião em uma mãe de aluguel compatível. Ainda há muitos desafios técnicos e éticos, mas em teoria o retorno do rinoceronte lanudo é plenamente possível. Moa.
As moas foram aves gigantes e incapazes de voar que viveram na Nova Zelândia até cerca de 600 anos atrás. Algumas espécies chegavam a medir mais de 3 m de altura e pesar até 250 kg, tornando-se as maiores aves que já existiram em tempos recentes. Com esqueletos bem preservados, ovos fossilizados e até tecidos moles encontrados em cavernas e turfeiras, a ideia de reviver uma moa por meio da desxtinção já foi considerada por pesquisadores da Nova Zelândia e de outras partes do mundo.
Mas embora o DNA antigo já tenha sido extraído com certo sucesso, o caminho até a desextinção da Moa é cheio de obstáculos. Um dos maiores desafios é a ausência de um parente vivo realmente próximo e compatível. Os parentes mais próximos conhecidos hoje são os tinamiformes, aves pequenas, voadoras e nativas da América do Sul.
A diferença de tamanho corporal, embriologia e desenvolvimento reprodutivo entre elas e uma moa é gigantesca. Isso dificulta bastante a possibilidade de usar uma espécie moderna como base para a edição genética e, principalmente, como hospedeira para um ovo editado. Criar um embrião funcional de moa e mais ainda um ovo artificial viável é um obstáculo tecnológico ainda não superado.
Apesar desses desafios, Amoa segue como um nome frequentemente citado nos debates sobre desinção, tanto pelo fascínio que essas aves gigantes despertam, quanto pelo valor simbólico de restaurar uma espécie extinta recentemente e diretamente pela ação [Música] humana. Preguiça terrestre. Encerrando a lista, temos o Milodonte, uma das preguiças terrestres mais conhecidas da era pré-histórica.
Embora colossal que seu parente mais famoso, o Megaterium, o Milodon Darwini ainda era um animal de porte impressionante, com cerca de 3 m de comprimento e várias centenas de quilos. Esses gigantes herbívoros habitaram a América do Sul até cerca de 10. 000 anos atrás.
e como outras espécies da megafauna, foram extintos provavelmente por uma combinação de mudanças climáticas e pressão humana. Mas o que torna o Milodonte um candidato à desextinção é o estado notável de conservação de alguns de seus restos fósseis. Em 1895, uma caverna no sul do Chile revelou peles com pelos, tecidos moles e até feeses fossilizadas.
Um achado raro que permitiu a extração de DNA antigo em condições surpreendentemente boas. Com esse material, os cientistas conseguiram sequenciar partes importantes do genoma, colocando o milodonte entre os nomes que aparecem com frequência nas discussões sobre desinção. No entanto, o grande desafio é exatamente o mesmo enfrentado por outros animais de grande porte extintos.
a ausência de um substituto gestacional viável. E aqui vocês já sabem, imagine pegar um parente vivo mais próximos do milodonte, as preguiças arborículas modernas. Essas preguiças são bem pequenas, pesando poucos quilos e estão milhões de anos distantes na escala evolutiva.
A diferença de tamanho, fisiologia e desenvolvimento torna biologicamente impossível que uma preguiça moderna gereão de milonte. A única saída possível seria o uso de um útero artificial, uma tecnologia ainda experimental que tenta replicar as condições exatas de uma gestação natural. fora do corpo de um animal.
Mas esse caminho levanta uma série de obstáculos que, sinceramente, eu acho que já passou da hora de eu ir dormir. E olha, esses são só alguns. A fila da desextinção é longa.
Tem gente pensando em reviver até o mamute pigmeu, o alce gigante, o aurok e sabe-se lá mais o quê. Mas agora eu quero saber de você. Isso tudo é um avanço científico impressionante?
Ou a gente está brincando de Deus com um jaleco e uma pipeta na mão. Estamos tentando corrigir erros do passado ou só gastando bilhões com nostalgia genética? Comenta aí embaixo qual desses animais você acha que realmente deveria voltar e qual você acha melhor deixar no passado mesmo, quietinho no gelo.
Se curtiu o vídeo, já deixa o like, se inscreve no canal Instinto Feroz e compartilha esse conteúdo nas redes sociais. Vai que algum amigo seu ainda acha que o Dodô era só uma lenda ou que o tigre dentes de Sabre nunca existiu. Afinal, se o passado está voltando à vida, nada mais justo do que manter você bem informado por aqui.
Até a próxima. Oh.