olá pessoal esse aqui é o fred do zero a 4 estamos no livro jacques e da i capítulo 3 os estudos sobre se teria então já foi uma parte desse capítulo aqui hoje então ele começa dizendo na uma explicação da histeria para além da questão da origem ovariana que tinha essa noção tanto é que eu esteja atribuída somente a mulheres estudar isso da grécia se pensava dessa forma e aí mais pra frente e coloca aqui nem o rei mandou para rani que o patrão da psiquiatria é belenenses que criou a noção de neurose traumática então
uma neurose era decorrente de algum tipo de trauma e é interessante que daí vai se aproximar a idéia da histeria que antes era pensada só somente nas mulheres é por uma questão a ver com o corpo da mulher é o fisiologia do corpo da mulher e vai passar se aproximado da idéia de trauma neurótico é e aí então ele vai colocar na sequência puxar contra essa noção como já foi natural de um trauma dessa ordem ele vai colocar aqui ó segundo lugar com um trauma fisiológico desempenha um papel determinante na histeria só às observações aliás
conduzem a não reduzir ou histeria um fenômeno especificamente feminino contrariamente às ideias pré concebidas é ele abordou esta questão em março de 1885 no âmbito de suas aulas só que bacana que é importante em termos de evolução é de compreensão do quadro tem como objetivo sobretudo fazendo reconhecer e por assim dizer tocar com o dedo a identidade da grande neurose nos dois sexos nem o frio estava lá escutou isso e foi trazer a novidade para o círculo de amigos médicos dele foi ridicularizado não é só isso foi buscando aquilo é bom é é a idéia
sendo construída aqui desde o caso da ó que falamos no vídeo ele coloca que o fed acreditava que a causalidade sexual de histeria estava ligado a uma redução real então uma coisa que já falou em outros vídeos essa questão então demais teria se aproximado da neurose traumática depois teria como algo traumático e esse traumático em algum caso inicialmente aqui na off pensado nesse cenário sexual é interessante que a coisa vai caminhar justamente pra isso é o fred cada vez mais encher gandu trauma como de origem sexual com o próprio por questões pessoais tanto da própria
relação dele com o nó mas também temos e talvez reputação entre os médicos nem lugares e colocar ele vai se afastar de flora de alguma forma com fred insiste no cenário não testamos trauma sexual e o projeto tenta relativizar isso foi difícil então eu fui aqui da comunicação preliminar nessa comunicação terminar ambos aborda a questão do trauma enquanto choque se interrogam sobre o efeito psíquico do choque representada pelo traumatismo que é o trauma trauma é a opção de um ato que terá um efeito traumático caso o feto não tenha conseguido enfrentá lo não automático mecânico
traumatismo não há automatismo mecânico traumatismo relação ao trauma pra eles o fator acidental portanto o acontecimento é determinante na patologia da histeria então esse é um acontecimento é só o transcendental é ser pensado então cada vez mais já está chegando a questão do trauma sexual de que uma cena dessa hora tem acontecido o que vai chegar na teoria né do fraude através da sedução que houve uma redução sexual de uma criança num sujeito muito jovem ainda e que isso de alguma forma é causa uma citação em demasia e essa está sendo a maioria tem efeito
traumático então pessoa fica de alguma forma a naquele ponto ali fixado de alguma maneira tentar entender daqui a pouco começa a montar a isso mas só acabando mais um pouquinho e faz aqui é eles fazem uma analogia entre histeria e neuroses dramática e introduzindo o conceito de história traumática e deck provém sobretudo de broe mas frágil retoma então por só com sua própria conta na neurose traumática doença não é realmente determinada por um ferimento do corpo uma é por uma violência corporal mas própria uma emoção medo pavor provocado pelo trauma é interessante pensar nisso que
esse corpo que sofre na histeria que você procura uma questão do próprio corpo mesmo é uma coisa que tem um ferimento em seu corpo uma violência no corpo mas não está nesse corpo isso vai dar origem depois a pensar no corpo como corpo fantasiado com o fantasma corpo a representação é e quer dizer mais embaixo ao mesmo tempo trama psíquico e por conseguinte só lembrança a ajem à maneira de um corpo estranho o corpo estranho é que não é metabolizado mas que entra no corpo propor e fração é como um roubo por arrombamento e arromba
e entra na refração sei que possa haver uma elaboração psíquica em torno disso então quem está dizendo assim é um corpo estranho você tem na histeria esse corpo estranho é decorrente de uma vivência de uma cena traumática essa cena entra na personalidade só que não é metabolizado então fica sempre como um corpo estranho dentro do procon estranho ficar insistindo por ser metabolizado por ser integrado por ser elaborada e ele vai dizer mais embaixo aqui contrariamente ao que é o que anuncia o adágio latino que ele se tom na sessão da causa tiros foi feito na
escola na tim o excedente determinante continua durante anos a agir diretamente sem ela os intermediários como causa desencadeadora então é interessante isso porque isso vai ser contrário por exemplo uma abordagem que visa mais a questão de um estímulo uma resposta em que você consegue eliminando esse estímulo você conseguiria remodelado alguma forma evitar que a resposta para esse você pode muito você tira a causa você acessa o efeito e para a psicanálise começa a enxergar que não basta eliminar a causa porque o efeito continua aparecendo isso e se reproduzido e ele vai dizer assim ó até
ele fala em baixo aliás uma nota de rodapé banco bacana pra gente o trabalho os médicos ainda não redigidos em grande parte em latim que traz o termo aqui né receitas para que os pacientes não pudessem ler então você escrever muito interessante o a própria receita médica em latim por paciente não tem condição de ler se eu pegar pegar todos os sentidos é do fred que traz de revolucionário é que ele vai tentar escutar o paciente vai tentar se acessível enquanto você tinha um distanciamento dos médicos né então temos um saberão saber que você não
consegue se aproximar desse nosso saber e até para dificultar coisa porém martin e até traz aqui para as histéricas a prescrição era a seguinte apenas normais dose em repeat tatu eu não sei se é assim então não sei exatamente é para que pelos normal repetir a dose é que para histeria era recomendado a dose de pênis fica a dica aqui pra vocês vocês colocarem no youtube um filme chamado histeria a história do vibrador então dá uma olhada aqui é um filme bem curioso é uma história verídica bom aí na seqüência ele vai falar a história
da elizabeth vão r é tão importante com a psicanálise de freud ano né ela que vai nomear algumas coisas surgirem algumas coisas ele apóia isabel tinha 24 anos quando encontrou fraude depois de tentar diferentes terapias para tratar sua base é uma em capacidade de andar uma capacidade na marcha diz assim ela parecia inteligente taticamente normal e suportar o sofrimento que restringiu suas relações e seus prazeres com aparência serena e pensei eu como barry de fãs histéricas é aquela coisa é aquela bela indiferença da histeria também é interessante que diz assim na seqüência ele observou que
a tensão de elizabeth está voltada para além de suas dores para pensamentos sentimentos em relação com suas dores e isso é a clínica psicanalítica não basta a pessoa trazer a dor basta trazer os sintomas os pensamentos e sentimentos com relação aos sintomas então isso daí até hoje é assim que a coisa funciona vou escutar uma queixa de alguém o outro um sofrimento seja lá o que for então eu quero escutar os pensamentos que a pessoa tenha noção disso o sentimento que a pessoa tem com relação a isso e aí diz assim o primeiro elemento que
emergiu a ligação de elizabeth com seu pai e reciprocamente o fato de que iria colocar no lugar de um filho e de um amigo então é ela substituir né desse modo o seu pai de terminar para ela residência um lugar impossível para ela e aí até ele vai colocar a questão então duas coisas a pensar que em primeiro lugar colocado e pensando um pouco mais é um pouco estruturalista dependendo de onde eu sou estou colocado mantenham uma relação estrutural também comporta de determinada maneira então se pode até parecer uma pessoa que ela foi promovido um
cargo tal ela passa a se comportar de maneira diferente porque está naquele cargo então o trabalho que o professor então na faculdade o lugar que ocupo de alguma forma eu me comporta de uma maneira e no outro lugar num outro contexto no colo de uma outra maneira porque depende do lugar que eu estou e das relações que estabeleça e neste caso aqui ela vai ficar no lugar de impossibilidade que ocupará o lugar do filho de um amigo ele tá aqui ó então e aí é outra coisa que alertou ainda que essa estrutura a questão da
linguagem porque está neste lugar é impossível avançar e qualquer queixa inicial a vazia na impossibilidade de andar a impossibilidade da marcha é e ainda mais pra frente vai dizer que além de tudo você tinha também a a a perna entre coloca aqui o seu pai colocava só para não chamar quando ela trocava as suas bandagens foi assim que as pernas começaram a falar além de tudo você vai ter aí com o corpo do pai encostando no corpo da filha quando ela tinha cuida cuidar do corpo do pai estava ferido né é que mais aí primeira
definição de histeria então o que acontece a famosa frase as histéricas sofrem de reminiscências né as histéricas sofrem de lembranças então a sofre de uma lembrança que a pessoa tenta se defender todo curso tenta se afastar dessa lembrança todo custo com efeito trata de uma memória que escapa da memória voluntária que pode ser convocado interessante então é são lembranças que agem nós independente de nós é não se trata mais aqui interessar-se pela localizadas nas organizações nervosas nas paredes 13 dias e sim do fato de que a histérica sofre de pensamento isto é representações que constroem
seu corpo e determino na e determino e aí então foi já começar a pensar que essa questão da lembrança que acaba sendo onde está o sofrimento tem a ver muito mais com o segredo e vai abandonando a idéia de um corpo estranho esse corpo estranho que a pessoa não conhece na verdade assim o corpo sabe muito bem que se trata só que ele precisa de alguma forma encapsula e colocar no canto ali então por que chega mais podem do segredo do que aquilo que não foi metabolizado ele remete pois a fantasia é um roteiro há
uma cena psíquica no qual o sujeito se coloca em cena junto com o outro então é interessante então pode começar a pensar nessa cena que é seu grande segredo da coisa então não vai faltar fantasia com falar mais no próximo vídeo é que um roteiro há uma cena psíquica no qual o sujeito se coloca em cena junto com o outro em relação ao outro e é interessante e eventualmente uma posição sacrificial essa sacrificar o desculpa em relação ao outro e aí aqui ó e para amarrar todo o raciocínio ela não pode avançar ela não pode
andar e ao mesmo tempo ela não pode deixar o lugar em que ela se encontra em que ela foi colocada isso de zela seu segredo seu pai do qual havia sido enfermeira colocava no lugar de um filho ou de um amigo pois ele possuía somente duas filhas uma das quais acabou de morrer deixando um filho ela substitui ela substituirá para ele um filho amigo e não era senão um e zacs ela estava pois em um lugar impossível e por causa disso não podia avançar então essa amarração toda então na sequência algumas coisas na parte do
corpo psíquico que ele vai dizer essa primeira revolução foi diana que o corpo se põe a falar graças à pergunta feita por fred que ele possa ser ouvido o corpo fala aqui da relação incestuosa com o pai que sou dava de algum modo psiquicamente a perna paterna a coxa direita de elizabeth fonte de moggi e psíquica e de sua impotência então de alguma forma é o encontro incestuoso ele diz assim e como incesto chama mais incesto então numa situação se incestuosa se chama mais situações históricas porque pra não sair direito dessa casa vai colocar aqui
então é para seu cunhado que ela dirige seus primeiros olhares amorosos é é que mais é colocar o corpo não é pois é essencialmente definido de modo automático a posição psíquica do sujeito a volta foi a questão da estrutura que eu comentei é determinada pelo lugar que ele ocupa e que torna possível a capacidade de escolher a saúde ou a doença mais uma vez vai dizer que ela se coloca no lugar do impossível nem lugar impossível não tem como agir é ele vai dizer é amarrar a idéia da questão do complexo de édipo que o
édipo seria a possibilidade de sair disso tá aqui ó pode abordar posteriormente consiste o complexo diante precisamente em sair do lugar de outrem para estabelecer seu próprio lugar você sai do lugar de um outro que representa alguma coisa aparecer um outro ainda que não existe ainda que ninguém pode designar por nós então é a parte anunciantes na psicanálise e autoral da psicanálise que é você vai sair de um lugar que você representa alguma coisa com outra e vai ter que cavaco é criar ali uma forma o seu próprio lugar é um lugar que ninguém pode
designar pra você mas você vai ter que construir isso tem a ver com essa questão de sustentar seu desejo a ele vai dizer mais pra frente e pra finalizar depois há a ir lá na frente ele vai dizendo se na página 50 sobre a questão da transferência é uma ideia que vai desenvolver mais no caso da hora mas acreditar colocando então como médico como psicanalista é aquela cena do passado vai ser repetida vai ser reeditada para que a transferência é essencialmente uma repetição é por repetição de um desejo proibido na intemporalidade nacionalidade tcheca na qual
por falsa ligação será encenada então com analistas será encenada aquela cena traumática do passado e aí vai colocar aqui por sua posição ele é excluído de sua subjetividade para analisando e o analista que restitui na história da sua própria existência em um momento que se relacionava um acontecimento ligado à sedução então a cena da sedução vai ser remontada com o analista é isso que o brasil não conseguiu sustentar é isso que o floyd tocou enfrenta nem tem toda a diferença na frente aerus bros brawl recuou e floyd caminho à frente é então depois nessa raciocínio
então que tudo é imputado ao outro tudo tem a ver com a responsabilidade ao outro.é e vai dizer que mais pra baixo pra finalizar o assunto diz assim o histérico é um emissor em busca de um receptor de um ouvido que possa ouvir o que ele ou ela quer dizer à pessoa do médico jamais deve pois ser obstáculo para essa terceira pessoa a qual a mensagem se dirigir não é exatamente que o analista vira essa pessoa mas ele é o campo de abertura para esse lugar ficou lá até um raciocínio do grande outro que é
apresentado o pelo analista né então essa terceira pessoa a falar que se dirija coisa enquanto os médicos proibiram que isso acontecesse o flora então deixa acontecer é o tal do servir para ser vice então essa ideia mas teria então é uma cena o ataque histérico inclusive um requerimento ao outro e isso é muito legal pra pensar que a histeria não está aqui só em 1840 na agulha né a gente pode pensar também nas afecções nos sofrimentos atuais que a pessoa faz uma cena direcionada com outro específico em vários contextos ainda mais mas quase não se
fala mais em histeria tanto assim né a gente precisa contemporânea izar pensar que este teria mudou suas montagens mas que a própria estrutura de apelo ao outro continuou então é isso bons estudos e até a próxima aula