o Olá pessoal tudo bem com vocês eu sou a Bruna e esse é o negro as escrituras um canal literário dedicado autoria Negra o vídeo de hoje a gente vai conversar sobre esse livro aqui Negritude usos e sentidos do professor kabengele munanga Antes de eu começar o vídeo eu vou pedir para vocês se inscrever aqui no canal que não é inscrito quem tá chegando agora deixar o like deixar aquele comentário compartilhar com mais alguém para tu negros escrituras crescem e alcançam alcance mais pessoas bom feito esse merchan vamos ao livro do cabelo é um livro
bem curtinho mas é um livro com muitas informações e o livro extremamente necessário para discutir questão de identidade aqui no Brasil o professor kabengele munanga para quem não conhece ele é um congolês mas ele fez o doutorado dele aqui no Brasil da USP e ele dá aula fez toda a carreira dele aqui no é né então ele é um pouco nosso também nesse livro ele vai discutir Neves São da negritude a questão da identidade Negra ele vai partir daquelas interrogações o que que é ser negro no Brasil que que é a Negritude e ele vai
para Além da questão da identidade porque ele vai discutir todo esse período colonial Mas ele também vai discutir o movimento da negritude que aconteceu também então ele traz um pouco de cada uma dessas questões da ele começa com as discussões de identidade o que que é identidade que que é essas identificações de ser negro e tudo mais e ele depois avança para essas discussões históricas ele também recupera ela esse texto é como é que vai se dando a construção sociológicas das raças né porque a gente sabe que raça são conceitos socialmente construídos né que não
existe e é raças diferentes humanas mas sim que ao longo da história foi se construindo é socialmente principalmente a partir da colonização nenhum processos coloniais a diferença entre as pessoas a partir do fenótipo né E aí então ele vai discutindo recuperando todas essas essas constituições dessas diferenças Então como é que como eu tava comentando ele vai fazer essa primeira discussão histórica das como vai se construindo essas diferenças raciais como vai se dando desde o século 15 né desde o início da exploração e dessa coisa dessa da se a gente puder pensar desde a saída dos
Portugueses e Espanhóis para colonização para colonizar a América a gente vai ter algumas Fundações históricas desse pensamento de divisão e hierarquiza São dos povos A partir dessa coração desse conceito de raça também E aí ele vai comentar alguns intelectual eu vou se destacando a partir desse estudo desses seres diferentes e que bom criando algumas teorias dentro dessas teorias vai estar a teoria da degenerescência do nego né como se o homem negro fosse responsável pelas partes ruins daquela cultura então nessa perspectiva de criação do negro como um elemento de degeneração degenerescência da Cultura a gente vai
ter um intelectual francês chamado Arthur de gobineau que vai escrever um livro chamado o ensaio da desigualdade das raças humanas em que ele vai apresentar Então vai escrever pormenorizado essa que eu ia que já existia bem antes dele mas ele vai categorizar e dar nome às coisas dizendo então que é o homem negro seria responsável por acabar com uma cultura logo as culturas deveriam né ter pedra deveriam a usar para que todas as pessoas se relacionassem apenas entre pessoas brancas leque as pessoas negras o elemento médio de uma cultura deveriam morrer né então a gente
já tem aí algumas ideias leque vou se perpetuar e o Arthur de governo ele vai ter uma influência enorme no pensamento da da topologia da sociologia de várias Ciências Sociais o governo escreveu esse ele era parte da sociedade de Antropologia Francesa e essa ideia ela vai se ela vai sair da Fronteira da França vai sair para o mundo afora vai ser validada consciência daquele período do século 19 que ele tá escrevendo e se você se lembram também durante esse período do século 19 é quando tem o a publicação do livro A origem das espécies ao
final do século 19 a gente tem o avanço da Europa sobre a África Então essa teoria de dizer que o negro a parte de degenerada que tinha que acabar que tipo isso eles iam se responsável pelo fim das culturas e tudo mais serviram de muito bom grado para Europa querer explorar África então ele traz ele dá uma recuperada nesse pensamento do combinou que é um pensamento que está livre empolada Assis teorias racionalistas e evolucionistas de um período do século 19 é a questão ele ele até explora como é que era a questão na sociedade antropologia
Francesa em 59 só que eu já faço um adendo que ele comenta do governo do Paulo broca mas ele não comenta do antenoff irmã que é Antenor firman que é o intelectual haitiano que responde o governo no mesmo período Ele tem ele tem um texto escrito também sobre a igualdade das raças humanas e como vocês podem ver é um texto que foi traduzido para o inglês em 2002 um livro escrito em 1885 e no Brasil então a gente não tem tradução porque é por ele ser um homem negro nascido no Haiti Talvez ele não tenha
validação científica para dizer o que ele tava dizendo naquele período né então o kabengele munanga nesse texto ele não cita esse intelectual haitiano também ele só ele traz mais essa construção eurocêntrica e discussões de raça né fica aqui ó Um breve comentário o que tanto é quando ele está fazendo essa discussão né de de como vai surgindo essa questão eurocêntrica de raça ele vai escrever na página 31 a 10 valorização e alienação do negros e estende-se é tudo que ele foca o continente os países as instituições o corpo a mente a língua a música Seu
continente é quente demais de clima viciado malcheiroso de geografia tão desesperada que o condena a pobreza a eterna dependência o ser negro é uma degeneração de vida a temperatura excessivamente quente o colonizado é assim remodelado em uma série de negações que somada constitui um retrato de acusação de uma imagem mítica como eu tava comentando ele vai explorando como é que vai construindo essa imagem do negro como de gerado como tudo que tem a ver com a Negritude é mal né tipo Oi gente pensar nessa construção desse Imaginário fica bem inglês está discutindo uma o Imaginário
extremamente racista e Colonial O que é construído Há muitos séculos antes da gente então está fazendo toda essa exploração de como vai surgindo e se esse Imaginário e alguns processos que vão ser no colocados em práticas como a questão do embranquecimento da sociedade brasileira que é uma política posta em prática pelo estado brasileiro no final do século 19 e início do século 20 especialmente influenciado por essas teorias que eu comentei pelo governo que houve não chegou a vir aqui no Brasil na época de Dom Pedro Segundo Então a gente tem é essa influência teórica intelectual
muito forte aqui no Brasil dentro do estado brasileiro dentro das instituições brasileiras E aí então a gente vai ter essa política do embranquecimento e uma tentativa de assimilação do negro na cultura brasileira E aí por isso ele vai a se questionar né os processos de recusa da assimilação do negro e aí ele traz o movimento da negritude para quem não sabe o movimento da negritude o movimento que aconteceu o século 20 é o movimento literário inicialmente depois ele vira mais político e ele é influenciado pelo panfleto anismo por várias discussões que estavam acontecendo o que
estava oferecendo o mundo afora no início do século 20 mundo afora que eu tô dizendo aqui os países ainda em colonização nessas países que a então era colonizados pela Europa e principalmente pelos pelos negros da Martinica um dos grandes intelectuais que vai sair desse movimento da negritude é o Mc César ele vai escrever o discurso sobre o colonialismo e o Mc Zélia é responsável por criar junto com outros intelectuais da diáspora negra em França é uma bom E era uma revista dos Estudantes negros estavam reivindicando o dentro da França é esse reconhecimento enquanto estudantes enquanto
pessoas enquanto intelectuais porque esse processo de não identificação na eles eram eles eram das colônias francesas é o Leon damas ele era da Guiana Francesa o Mc cês é era da Martinica O Leopoldo sem era do Senegal que não era Senegal na época todos esses eram países colonizados pela França e eles se entendiam como nacionais franceses e quando eles foram estudar na França eles perceberam que a história não era bem assim e aí então eles criam essa revista nessa tentativa de reivindicar esse lugar da negritude esse lugar do negro e sofre todos nós três não
pensavam igual a gente já vai ver que o cabelo ele explora um pouquinho de como foi a formação dessa desse movimento Negritude das revistas e de como eles vão quais são o que vão circulando porque eles vão criar esse movimento influência com influência do do do as eles vão ter referências de vários locais da diáspora Negra também Oi e aí no ano de 1956 é um Marco histórico porque o primeiro Congresso dos escritores e artistas negros então eles conseguem se se organizar e conversar e poder discutir o que que eles entendem por Negritude E aí
segundo kabengele munanga o que que eram Quais eram os objetivos desse movimento da negritude era buscar o desafio cultural do mundo negro a identidade Negra africana protestar contra a ordem Colonial lutar pela emancipação de seus povos oprimidos e lançaram o apelo de uma revisão das relações entre os povos para que se chegasse a uma civilização na Universal como a extensão de uma Regional imposta pela força mais uma civilização do Universal encontro de todas as outras completas e particulares Oi e aí o imenso exército um dos grandes intelectuais da negritude ele vai dizer que para ele
a Negritude é o simples reconhecimento do fato de ser negro aceitação de seu destino de sua história de sua cultura e ainda mais tarde o Mc Zé vai dizer que as três palavras definem a Negritude a identidade a fidelidade EA solidariedade né a identidade essa questão de se reconhecer de dizer sim eu sou negro eu sou negra porque essa palavra ela tem cargas negativas em várias culturas aqui no Brasil a folha e significada mais e culturas estadunidense na cultura francesa que por isso que eles vão pegar e dizer que o nome do Movimento em movimento
Negritude porque o metros em francês tinha uma tinha uma questão muito pejorativa naquela época não sei como é hoje mas ele escreve muito sobre isso sobre essa questão pejorativa do que era Negritude naquele período então a identidade é o Marco Central Nelma das questões centrais para o Mc Zé e aí depois ele vai dizer que a questão da fidelidade at essa ligação com a terra mãe né com a herança de afinidade também e a solidariedade é o sentimento que ligaria todos e todas que estão descendentes do né são descendentes negros mas que não estão em
África que não estão conectados e geograficamente e o último capítulo desse texto o cabelo é mudando vai explorar as diversas concepções que existe sobre o Negritude inclusive dentro do movimento Negritude porque eu comentei alguns dos principais teóricos mas ele traz aqui o farol ele traz vários outros escritores que estavam discutindo questões de Negritude que traziam outras perspectivas sobre a Negritude Então esse é um livro muito interessante para quem quiser conhecer Teoricamente é a instituição da do conceito da negritude da identidade e assim é escrita do caminho é munanga é uma escrita muito simples no sentido
de que não é uma escrita difícil comparado com outros textos de não-ficção que debate em essa questão até um texto que qualquer pessoa que sentar com calma consegue compreender os argumentos dele consegue acompanhar as discussões e um livro curto também por isso está querendo indicação para quem quiser se aprofundar nessa discussão e eu vou ficando por aqui não se esqueçam de se inscrever aqui no canal deixar o like deixar aquele comentário compartilhar com mais alguém porque para que o letras escrituras alcance mais pessoas e a gente se encontra no próximo vídeo tchau até a próxima