em uma floresta vasta e vibrante onde cada folha parece cantar a melodia da natureza é aqui que vive balder um jovem urso de pelagem Castanha que reflete os tons da terra ele cresceu entre os riachos cristalinos e as árvores altas um verdadeiro Paraíso que ele chamava de lar balder não conhecia o medo apenas a tranquilidade de uma vida que parecia imutável mas como sabemos a vida tem seus próprios planos uma noite enquanto as estrelas brilhavam sobre o céu escuro balder foi surpreendido pelo som de passos apressados e rosnados ferozes uma matilha de lobos famintos invadiu
seu território movida por necessidade não maldade balder tentou defender o que era seu mas percebeu que estava em desvantagem com um rugido de frustração ele recuou forçado a abandonar sua casa e tudo o que conhecia enquanto vagava pela Floresta na escuridão uma chama de ressentimento começou a arder dentro dele não era apenas raiva pelos Lobos mas também pela impotência que sentia por ele que nunca havia feito mal a ninguém deveria perder tudo naquela noite balder encontrou um canto isolado da floresta e deitado sob o brilho frio da lua jurou que nunca esqueceria o que havia
acontecido ele carregaria aquela mágoa como um escudo uma forma de proteger seu coração ferido mal sabia ele que esse escudo poderia se tornar uma prisão na manhã seguinte enquanto balder caminhava sem rumo pela Floresta o som de asas cortando o ar chamou sua atenção um corvo negro pousou em um galho Baixo à sua frente observando-o com olhos brilhantes e Curiosos parece que alguém carrega o peso do mundo no coração disse o corvo com um tom que era mais um convite do que uma provocação balder bufou desviando o olhar e o que você sabe sobre isso
Corvo chame-me de corbus respondeu o pássaro inclinando a cabeça e talvez eu saiba mais do que você imagina Afinal observo esta Floresta de cima onde tudo se revela balder tentou ignorá-lo mas havia algo no tom calmo de corbus que o desarmava durante o resto do dia o corvo seguiu o urso voando de galho em galho sem dizer muito apenas acompanhando-o ao cair da tarde quando balder finalmente parou para beber água em um Riacho corbus falou novamente sabe jovem urso Às vezes o que nos persegue não é o que está fora mas o que carregamos dentro
está dizendo que isso é culpa minha balder retrucou com um rosnado baixo não meu amigo só estou dizendo que o que você guarda pode se tornar mais pesado que qualquer Lobo houve um longo silêncio entre eles balder queria rejeitar aquelas palavras mas de algum modo elas ecoaram em seu peito pela primeira vez ele percebeu que o corvo não estava ali para julgá-lo mas para compreendê-lo e assim sem que balder percebesse corbus começou a plantar as primeiras sementes de algo novo uma amizade que talvez pudesse mudar tudo dias se passaram e a presença de corbus tornou-se
uma constante na vida de balder mesmo em silêncio o corvo Estava sempre por perto oferecendo uma companhia que o urso relutantemente começava a apreciar uma tarde enquanto exploravam uma área mais densa da floresta corbus de repente emitiu um grito agudo e Frenético pare balder não dê mais um passo balder congelou diante dele quase imperceptíveis entre as folhas caídas estavam armadilhas de caçadores grampos metálicos escondidos no chão a tensão era palpável enquanto balder encarava aqueles objetos frios tão diferentes de tudo que ele conhecia na floresta O que é isso perguntou o urso sentindo um arrepio de
medo ferramentas dos humanos explicou corbus pousando em um galho acima eles as colocam para capturar os que caminham desatentos balder recuou suas garras afundando no solo macio eu poderia ter sido pego poderia respondeu corbus com um tom grave mas não foi e veja Talvez isso não seja uma coincidência o corvo observou enquanto balder processava o momento foi corbus quem enxergou o perigo de cima mas era balder quem precisava entender o quanto sua raiva o havia cegado lembre-se jovem urso disse corbus pousando ao lado dele às vezes enquanto olhamos para o passado com rancor deixamos de
ver os perigos bem à nossa frente balder não respondeu ele apenas Ficou ali encarando as armadilhas como se estivesse olhando para algo muito maior do que elas na manhã seguinte enquanto caminhavam em silêncio pela Floresta corbus parecia estar especialmente inquieto saltitava de galho em Gal observando frente aten deente el mergulhou em direção um arbusto de espinhos Pando bem no meio balder observou confuso enquanto o corvo começava a bicar furiosamente os espinhos soltando grunhidos de frustração O que você está fazendo corbus perguntou o urso franzindo o senho ah Malditos espinhos gritou o corvo fingindo raiva eles
estão me arranhando toda vez que pouso aqui balder piscou confuso Então por que não vai embora corbus parou por um momento como se ponder asse a pergunta depois ele se virou para balder com um olhar intenso exatamente por continuar voltando ao que só causa dor as palavras atingiram balder como um trovão ele ficou em silêncio os olhos fixos no Corvo que agora calmamente se afastava do arbusto não sou diferente desses espinhos sou balder murmurou mais para si mesmo do que para corbus o corvo apenas deu um leve sorriso e levantou o voo deixando o urso
perdido em pensamentos as palavras simples mas poderosas começaram a corroer a fortaleza de ressentimento que balder havia construído em torno de si o inverno chegou cobrindo a floresta com um manto de Neve balder encontrou uma caverna acolhedora para hibernar mas ao contrário de outros anos seu sono foi inquieto as palavras de corbus e a lembrança do arbusto de espinhos ecoavam em sua mente mesclando-se com os rostos dos lobos que o haviam expulsado de seu lar quando a primavera Finalmente chegou balder emergiu de sua Caverna o sol derretia a neve revelando um mundo renascido mas o
urso sentia um peso persistente no peito ele decidiu voltar ao lugar que antes chamava de lar acreditando que enfrentar seu passado era a única maneira de encontrar Paz ao chegar balder ficou surpreso o território onde vivia havia mudado árvores haviam caído esmagadas por uma avalanche de pedras durante o inverno ele observou os destroços e percebeu algo que o deixou sem palavras sua antiga toca estava completamente soterrada se ele tivesse ficado um calafrio percorreu seu corpo a invasão dos lobos que ele tanto odiara havia sem que ele soubesse salvado sua vida você entende agora veio a
voz de corbus pousando em um galho acima balder olhou para o corvo seus olhos cheios de uma mistura de emoção pela primeira vez ele viu os lobos não como inimigos mas como parte de um equilíbrio maior que ele não havia compreendido entendo respondeu balder com a voz carregada de um novo tipo de força o ressentimento que ele havia carregado por tanto tempo começou a derreter assim como a neve ao redor Ele percebeu que ao se apegar à raiva havia se tornado Prisioneiro de algo que não podia mudar enquanto a vida continuava a fluir balder permaneceu
ali por um longo tempo os restos de seu antigo Lar a realização de que os lobos sem saber haviam sido seus salvadores era ao mesmo tempo desconcertante e Libertadora ele sentiu o peso do rancor se dissipar substituído por algo que não experimentava há muito tempo leveza corbus voou para um galho mais próximo observando o urso com um olhar Sereno o perdão meu amigo não é sobre os lobos disse o corvo em um tom calmo é sobre você balder virou-se para ele refletindo sobre essas palavras durante meses ele havia carregado um fardo que só aumentava sua
dor agora ao deixá-lo ir sentia como se pudesse respirar novamente nunca percebi o quanto minha raiva estava me prendendo balder admitiu corbus inclinou a cabeça como se estivesse aprovando o perdão não é um presente para quem te machucou é um presente para você mesmo é escolher a liberdade em vez da prisão balder olhou para a floresta ao seu redor que parecia mais viva e cheia de cores do que ele se lembrava ele sabia que os lobos ainda estavam por aí mas isso já não importava o que importava era que ele havia escolhido seguir em frente
deixar para trás o que não podia mudar e encontrar paz no presente obrigado corbus disse o urso com um leve não me agradeça respondeu o corvo abrindo as asas apenas prometa que continuará voando mesmo que seja em terra firme com essas palavras corbus alçou voo desaparecendo entre as árvores balder ficou parado por um momento depois seguiu em frente sentindo o calor do sol em sua pelagem e um novo propósito em seu coração Naquele dia balder não apenas perdoou os lobos ele também Perdoou a si mesmo por ter carregado tanto sofrimento e com isso ele finalmente
compreendeu o que significava ser verdadeiramente livre e assim balder nos ensina uma li podos o perdão não é sobre os outros sobre libertar a si mesmo guard rancor é como carregar espinhos no cora eles maam apen a quem o segura quando soltamos esse peso encontramos leveza paz e a verdadeira Liberdade se essa história tocou o seu coração não se esqueça de se inscrever no canal para mais histórias inspiradoras como essa deixe nos comentários O que você achou da jornada de balder e como o perdão já fez diferença na sua vida e agora um convite especial
não perca o próximo vídeo que está aparecendo aqui na tela ele traz outra reflexão incrível que tenho certeza de que você vai adorar nos vemos lá