e aí gente tudo bem sejam bem vindos a mais um vídeo aqui do parabólica hoje é o nosso quarto vídeo da nossa série sobre escravidão africana a no brasil e é um vídeo muito muito importante porque nós já falamos só dar uma relembrada que eu vou deixar todos os vídeos aqui dessa série na descrição falei pra vocês que vão ser quatro livros então a gente está fechando fechando porque eu acho que a gente vai ter que fazer mais alguns vídeos porque é um tema tão importante como esse não dá para a gente simplesmente simplificar certo
a gente já falou primeiro vídeo nós falamos da vinda dos africanos é como ela ficou como funcionava o comércio de escravos a gente falou inclusive do comércio triangular no segundo vídeo nós falamos sobre os ofícios os trabalhos dos tipos de escravos do terceiro vídeo foi semana passada nós falamos aqui sobre o processo abolicionista vocês lembram que foi um processo que a gente comentou que era um processo que vinha de cima para baixo é que foi feita pela elite brasileira de acordo com seus interesses e hoje a gente vai falar nessa vida pós escravidão como que
a vida dos escravos dos descendentes de de escravos e de escravos aqui no brasil e é um tema sim muito importante então eu já peço pra vocês me ajudarem a divulgar esse vídeo que esse vídeo é de suma importância não só para você fazer o seu vestibular como também é um tema em grande em constante discussão tudo que eu vou passar aqui pra você se refere é embasado em fontes bibliográficas é muito importante então se você gostar desse vídeo você acha que é importante que é interessante curte compartilha se inscreva no canal se ainda não
foi escrita muito sério né e também passa por seus amigos deixem os comentários também as suas contribuições a gente vai falar de alguns sociólogos importantes da história do brasil vou passar umas situações pra vocês que são extremamente interessante extremamente importantes lembrando que temas como esse sempre cair no enem é uma responsabilidade que o enem tem que os vestibulares na verdade não só o enem eles têm para com a história do brasil porque isso faz parte da nossa identidade nacional da então vamos lá gente vamos começar após a escravidão a gente sempre escuta nem a com
a abolição da escravidão em 1888 no treze de maio né assinado lá pela princesa isabel há uma lei que vigorou e no parlamento brasileiro depois foi assinada pela princesa isabel a o que a gente já posso acrescentar vocês é que o brasil ele não teve assim uma programação pra essa nova vida que a gente logo depois da abolição da escravidão a gente entra nuno processo republicano do brasil certo a república brasileira ela já tem logo no início nem o interesse de tentar industrializar o brasil de fato colocar o brasil de fato nesse cenário republicano internacional
que é a realidade da maioria dos países do mundo o brasil vai passar então por um processo conturbado porque uma gama gigantesca da população brasileira é formado pelos escravos e eles não vão ter uma inserção no mundo de trabalho no mercado de trabalho assim como era a ideia da república mas não é simples assim não colocaram no mercado de trabalho simplesmente porque não é a no brasil não tinha indústria não é simples assim porque eu tô falando isso pra vocês a primeira coisa que eu tenho que a gente tem que é discutir é que primeiro
a gente não tinha assim acabou a escravidão e iniciou a república ea gente já tem um país industrializado não pelo contrário na verdade as indústrias brasileiras é o o o mercado de trabalho nas indústrias brasileiras ele vai se tornar mais comum a partir dos anos 40 e tanto é que a população urbana no brasil ultrapassa a população rural inúmeros só nos anos 50 para 60 já o governo de juscelino kubischek um processo de urbanização então você já percebe que uma dama de trabalhadores vai estar excluída desse processo e também tem uma questão de que boa
parte na verdade do menu mundo do trabalho brasileiro a gente não tem leis trabalhistas leis trabalhistas vão surgir no brasil só também nos anos 40 lá no governo de getúlio vargas então nada favorece a inserção dos reis escravo os descendentes de escravos no mercado de trabalho brasileiro e se você tem aquela aquela idéia de que não há mas é só industrializar e aí de repente com a gente consegue ter um sistema um pouco mais justo aí entra uma outra questão que durante séculos mais de três séculos os descendentes de africanos e os africanos foram escravizados
no brasil os negros foram escravizados no brasil e não é por uma lei acabou com a escravidão nem acabou com a escravidão em 1888 que o preconceito ou aquela mentalidade atrasada de superioridade racial simplesmente vai desaparecer não na verdade ele se a fora a fora até mais porque grande parte de uma elite brasileira não vai aceitar ocupar os mesmos espaços dos negros e é então a gente vai ter de fato uma segregação racial que já existe no brasil é lógico mas pela constituição brasileira de 1891 gente que era republicana a gente tinha que colocar que
todos nós todos os cidadãos são iguais perante a lei mas na prática não é isso muito bem funcionou então lá no século 19 a gente vai ter uma influência muito grande aí do darwinismo social que eu já falei aqui né que acreditava que a sociedade precisava evoluir e aqui no brasil identificavam que os negros nem os negros eles eram os que atrasavam a sociedade brasileira tentaram fazer laboral uma idéia de branqueamento étnico no brasil e fazer com que os brancos tivessem relações com os negros afim de branquear nego a idéia que eles chamam chamado branqueamento
de raças tal então a gente vive nela uma carga de preconceito uma carga de segregação muito grande no século 20 e no final do século 19 e início do século 20 mesmo com o fim da escravidão como eu falei pra vocês a escravidão ela não acabou por uma questão humanitária necessariamente é a escravidão enquanto ley lado joaquim nabuco não quiseram as leis contra a escravidão joaquim nabuco se ver um membro da elite brasileira acabou por uma questão de necessidade de inserção do brasil nesse mundo internacional então o que a gente pode citar a cnec que
é interessante para vocês lá no céu início do século 20 a gente vai ter duas revoltas que envolveram a população negra uma das revoltas é a revolta da vacina que aconteceu no rio de janeiro tem vídeo que um canal falando sobre ela onde o presidente do brasil rodrigues alves ele teve um projeto de é um projecto sanitarista ou higienista para o brasil que era acabar com algumas doenças no que estava acontecendo no brasil principalmente ali no centro do rio de janeiro então ele queria acabar ali com aaa a febre amarela a malária e o que
que o rodrigues alves através também do outro sim sanitarista oswaldo cruz é propuseram a vacinação obrigatória população do rio de janeiro só que principalmente ali no centro onde viviam os negros eis escravos ali no rio de janeiro eles viviam em cortiços ali e essa vacinação ela foi feita de maneira agressiva aonde você já viu um lugar onde o cara ser o cara vai lá que vacinava na tua casa e vai com um militar do lado vai consolidar do exército do lado é para assegurar as pessoas acreditavam as pessoas que viviam ali não sabiam quem era
essa vacinação porque não teve uma campanha pública de vacinação e aí acabaram se afastando nem começar a viver nos morros cariocas e onde é a onde eram localizados os seus cortiços hoje se tornou ea avenida rio branco no rio de janeiro ou seja o sanitarista mesmo é ele foi utilizado como uma prática ideológica não só como combate a doenças mas como uma prática ideológica porque afastou a população negra do centro e no final mostrou de fato qual era a sua cara na cara dessa elite que queria na verdade urbanizar região a outra revolta que eu
falei pra vocês é a revolta da chibata é que os marinheiros os marinheiros humildes qual a pessoa faz a maioria negros são todos negros humildes sofriam castigos corpo mas dentro da marinha do alto comando que não era formado por negros o alto comando ele sofreu castigos corporais como punição tinha péssimas condições de trabalho tinha uma uma rivalidade entre marinha e exército porque o salário do exército era maior lógico que tinha mas os marinheiros que são que são os negros ele sofreu um castigo de componentes de batatas até o ponto de que um desses marinheiros tomou
mais de cem chibatadas em uma das punições e continuar apanhando desacordado é isso vai ter um líder é que vai ser o joão cândido o almirante negro que vai propor essa revolta dentro da marinha contra esses desmandos então são conflitos sociais pra que vocês fiquem sabendo o joão cândido após a revolta naqueles tomaram os navios né os encouraçados e apontaram para a cidade do rio de janeiro ameaçando bombardear caso suas reivindicações não fossem atendidas joão cândido depois foi preso numa ilha chamada ilha de cobras depois foi levado para o acre é o recém recém criado
estado do acre para trabalhar nos seringais né pra trabalhar nos seringais porque a gente já está vivendo um ciclo da borracha e lá ele foi assassinado então não dá para a gente definir nec falassem que esteve tudo bem porque não esteve o brasil está vivendo um período de muitas dificuldades a raciais é é dificuldades sociais entre outras coisas então vocês percebem que têm esse processo todo né a existem casos que eu acho extremamente interessante colocar pra vocês que já foi objecto meu diz tudo que eu acho muito bacana sobre malandragens e tem obras né se
eu se eu achar eu coloco na descrição para vocês as obras a que trabalham a ideia de que vários reis escravos na verdade era um era um jogados à margem da sociedade e também não aceitavam essas promessas que vinham da elite de trabalho assalariado entre outras coisas porque existe em uma consciência outro lado que eu tô falando para vocês o meu tempo ele existe uma consciência social por parte de vários ex escravos que sabem da história do brasil que foram mais de 300 anos de escravidão dos negros e agora não querem se inserir nessa sociedade
então hawai surge a figura do malandro um malandro lá no início do século 20 é uma conotação um pouco diferente dessa usual que se tem hoje malandro é aquele que não quer trabalhar era aquele que não queria trabalhar mas era aquele que tinha não queria trabalhar por uma questão de consciência um malandro lá no início do século 20 é aquele que fala trabalhei mil vezes né trabalhei durante tempos meus pais meus avós para essa elite branca e eles querem que eu continue trabalhando ainda pra eles né de uma espécie de exploração que não é escravidão
mas é um outro tipo eu não quero então eu vou viver na malandragem subir para o morro não tem esse lado também sabe tem esse lado a malandragem então estou falando para vocês era no início do século 20 considerado um ato de resistência a todo esse processo para vocês terem noção ea lá nos anos 30 a gente vai tentar um governo de getúlio vargas que é muito importante colocar aqui pra vocês o getúlio vargas ele tentou criar uma espécie de nação no brasil é uma nação dentro da nação ele tentou mostrar para todo o povo
brasileiro que o brasil é uma unidade que o brasil é um país unido então assim as publicações de jornais as publicações de livros tentavam mostrar pra gente nem muitos aspectos que o brasil era uma um país feliz um país alegre e é nesse período é um país que trabalha é porque era uma das bandeiras do getúlio vargas principalmente a partir do estado novo da ditadura dele e aí a gente vai ter alguns a alguns estudiosos sobre o tema e vale citar vale colocar aqui pra vocês 111 antropólogos que tem uma obra importantíssima para o brasil
mas ela não é não representa um fim para esse tema que é o gilberto freyre que vai escrever o seu livro é uma bíblia é verdade que é o casa grande senzala está inserido dentro desse processo de tentar mostrar que o brasil ele é igual ao certo então preste bem atenção nisso o gilberto freyre lá no casa grande senzala ele vai me com idéia de que outros também sociólogos e antropólogos estão querendo dizer que existia no brasil uma espécie de democracia racial o que seria isso uma democracia racial que todos nós povos que formamos esse
brasil maravilhoso brasil todos nós devemos em um país que onde não existe nenhum tipo de discriminação não existe nenhum tipo de preconceito pela questão étnica talvez os nossos problemas sejam outros mas não por uma questão étnica é isso que o gilberto freyre está falando é um conceito importante que eu estou aqui introduzindo vocês mas acho que vocês devem sempre aprofundar mais sobre democracia racial que na verdade todas as etnias é que eles vão falar que seriam todas as raças formam uma raça raça brasileira que seria a a meta raça não é que eles vão falar
que seria uma unidade racial bom é é aí com o passar do tempo a gente vai ter um estudo sendo aprofundado sobre isso esse discurso de gilberto freyre ele está assim ligado a uma questão puramente também é de seus de ciência tal mas também ideológica pelo momento que o brasil vive nos anos 30 e 40 mas lá nos anos 50 a gente vai ter aí uma um personagem extremamente importante para a história do brasil paciência brasileiras que vão ser o lorestão fernandes porque estou falando isso florestan fernandes para quem não sabe é considerado o maior
sociólogo do brasil e um dos maiores sociólogos do mundo tá isso é importante é um dos maiores sociólogos do mundo respeitadíssimo no mundo inteiro e é um sociólogo que ele ultrapassa ultrapassa aquela aquela aquele limite que se colocam entre esquerda e direita porque ele é tão respeitado pelos dois ele sim ele era um sociólogo marxista mas ele foi professor por exemplo do fernando henrique cardoso inclusive fernando henrique cardoso passou a ocupar sua cadeira na universidade de são paulo na usp mas o fernando henrique cardoso no próprio nome que também é um social importante na história
do brasil os seus escritos lá nos anos 60 e 70 são inscritos inclusive e marxista gente isso é importante falar mas não é esse caso agora desse vídeo mas o florestan em incluir um dos fundadores do partido dos trabalhadores ele influencia muito à esquerda também então aqui não é um objetivo da gente falar necessariamente da linha mas sim do pensamento que ele tem sobre essa questão racial e ele faz críticas diretas ao trabalho de gilberto freyre porque o florestan fernandes é aquele que fala que há essa democracia racial ela não existe porque todo esse passado
nosso passado de escravidão passado de dominação do homem pelo próprio homem do europeu a aci sobre os outros povos na verdade causou no brasil um processo de segregação na verdade é como se a gente falar assim gilberto freyre tinha o hábito de dizer inclusive que coisa mais bonita que existe no brasil é ele dizia gente de cor o florestan fernandes fala isso aí causa discriminação racial isso causa esse contraste está querendo dizer que as desigualdades sociais no brasil estão ligadas diretamente às desigualdades étnicas tá por que por que você se você parar pra pensar nessa
revisão que o que floresçam está fazendo ela é extremamente importante a queda e eu vou até colocar aqui pra vocês eu tenho um texto aqui que eu peguei eu vou deixar um artigo em casa pra vocês a do instituto de pesquisas econômicas aplicadas ipea é um artigo super interessante sobre sobre esse conceito de desigualdade racial no brasil eu faço questão a de ler esse artigo pra vocês aqui a ler um trecho do trabalho do florestan fernandes que ele faz uma crítica ele faz essa crítica e ele diz assim basicamente ó a desagregação do regime escravocrata
e senhorial se operou no brasil sem que se cercar se a destruição dos antigos agentes de trabalho escravo de assistência e garantias que os proteger sem na transição para o sistema de trabalho livre está falando que os 6 escravos eles não tiveram nenhuma garantia né após esse processo os senhores foram eximidos a responsabilidade pela manutenção e segurança dos libertos sem que o estado a igreja ou qualquer outra instituição assume sem encargos especiais que tivessem por objeto prepará los para o novo regime de organização da vida e do trabalho essas facetas da situação imprimiram a abolição
caráter de uma espoliação extrema e cruel é basicamente o que a gente já falou naquele no último vídeo que a gente estava falando sobre 11 uma libertação uma abolição que vem de cima para baixo vocês percebem o que a gente está falando então esse tema ele é muito importante floresta fernanda está fazendo uma crítica dizendo que não existe essa democracia racial o brasil ele é segregado nesse sentido ainda e se você trazer para hoje ainda existe isso eu queria trazer para vocês porque acho que tudo que a gente colocar aqui contribui para o debate numa
possível redação ou sempre como falei pra você sempre está em questões é batata questão sobre isso no enem eu tô aqui mostrar que o livro que eu já citei aqui pra vocês que é a história da vida privada no brasil há contrastes atividade contemporânea é um livro já sobre o a década de 20 do século 20 desculpa a coleção dirigida por fernando novais isso aqui é um dos maiores historiadores do brasil e organizado por lixo artes que é uma das maiores historiadores do brasil cada capítulo tem a contribuição de um autor e eu vou trazer
para vocês o capítulo um pedaço aqui de um capítulo importante o chamado nem preto nem branco muito pelo contrário cor e raça na intimidade que é um capítulo escrito é pela ilha morte moritz von arx né que ela fala vou ler só o começo pra vocês pra vocês verem e tem gente que vai se assustar com que eu vou falar histórias da miscigenação e outros contos de fadas o livro conto para de contos para crianças publicados no brasil em 1912 na inglaterra 1937 contém uma série de histórias cujo tema central é muitas vezes o mesmo
como o mesmo como uma pessoa negra pode tornar-se branca um conto de fada que fala de como uma pessoa negra pode tornar-se branco já estão vendo o preconceito é um livro de 1912 escravidão ainda a abolição ainda era recente certo a princesa negri né a princesa negra na história né o livro já há a história do conto de fadas é uma princesa negra é se assemelha ao que tudo indica parece um misto de a bela adormecida e a bela ea fera e também a branca de neve tudo isso aliado a narrativas bíblicas nos trópicos um
bondoso casal real lamentava-se de sua má sorte depois de muitos anos de matrimônio suas majestades ainda não haviam sido presenteados com a vinda de um herdeiro estavam trechos que não tinha um filho no entanto como recompensa por suas boas ações afinal nos contos de fadas os reis conjugues cônjuges legítimos são sempre generosos o canal tem o casal tem a oportunidade de fazer o último pedido a fada madrinha é a rainha que como vida exclama ó como eu gostaria de ter uma filha mesmo que fosse escura como a noite que reina lá fora olha só mesmo
se fosse escura com a noite o mesmo é é se você estudar um pouco de interpretação a de discursos e já percebe o caráter extremamente racista nesse conto de fadas o pedido continha uma metáfora mas foi atendido de forma literal pois nasceu uma criança olha só o tempo o livro usa preta como carvão e à figura do bebê escuro causou tal comoção e todo o reino em todo o reino que a fada não teve outro remédio senão alter alterar sua primeira dádiva não podendo mudar a cor preta na na moda a cor de leite prometeu
que se a menina permanecesse no castelo até o seu aniversário de 16 anos teria sua cor subitamente transformada na cor branca que seus pais tanto almeja contudo se desobedecerem à ordem a profecia não se realizaria e o futuro dela não seria negro só na cor dessa maneira rosa negra cresceu sendo descrita pelos poucos serviçais que com ela conviveram como terrivelmente preta mas a despeito dessa falta imensamente bela um dia porém a pequena princesa negra isolado em seu palácio foi tentada por uma serpente que a convidou a sair pelo mundo inocente e diz conhecer desconhecendo as
promessas de seus pais rosa negra deixou o palácio imediatamente conheceu o horror ea traição conforme prevê a sua madrinha acho que não preciso dizer mais nada tem mais coisas aqui nesse livro quem tem ou a história continua mas se eles percebem que a maldição pra princesa era ser negra pra sempre então não tem como a gente falar abordar que tentar dizer que existe uma democracia racial no brasil porque não tem florestan fernandes falava isso que não existia essa democracia racial então é com todos esses dados que eu passo para vocês até tem um dado que
eu peguei pra vocês inclusive dados estatísticos que eu deixo na discrição pra vocês que dados do ipea também do instituto de pesquisa econômicas aplicadas que no último ano de 2016 para cá o número de crimes para pessoas negras dobrou em relação ao número de crimes é com pessoas brancas né inclusive isso aí causa muita discussão hoje em dia caso muito muito muita muitos debates a eu já e com o professor de vocês aqui no youtube eu tenho o devedor tem a obrigação de informar os de guiá los né há um caminho mas há um caminho
mais racional o caminho mais sensato a não só para a prova mas também pro a questão da humanidade não que eu seja o dono da verdade não é isso porque já jamie afirmaram já falaram algumas vezes pra mim por exemplo o professor mas esse negócio de racismo não existe porque já me falaram isso inclusive em sala de aula porque n o mimi gente é um termo é um negócio que se usa quando a pessoa não tem muito argumento e aí eu tenho que trazer para a questão racional para vocês que vou falar assim que também
existe racismo nem os termos que usou na os clichês que usam só que o existe racismo para branco também encontra branco é que se uma pessoa sai com uma camiseta 100% negro é tranquilo agora se sai com uma camiseta 100% branco é racismo de fato é bom explicar por que embasado nessa nessa ideia principalmente do florestan nessa crítica nessa essa desconstrução da democracia racial porque o quando uma pessoa branca e uma pessoa branca ela ofende uma pessoa negra é extremamente diferente porque o impacto social ele é extremamente rigoroso é extremamente mais pesado do que se
uma pessoa negra fundamental que a pessoa negra tem que o fener branca prestem bem atenção nisso mas o impacto social é muito grande porque existem mais de 300 anos de escravidão onde as coisas ainda não foram solucionados a gente não vive a democracia racial então o impacto é muito maior o racismo as desigualdades sociais no brasil infelizmente ainda estão ligadas diretamente às desigualdades étnicas no brasil né os dados do ipea mostram isso que o número de negros há mortos o número de homicídio é contra negros é muito maior do que homicídio contra brancos e índios
inclusive então assim não tem como a gente é a gente chegar simplesmente falar que que isso não existe um certo bom gente hoje ele está ficando um pouco a grande né mas assim eu já sabia que ia ficar um pouco maior justamente porque é um tema que ainda se tem muita coisa para discutir mas eu trouxe pra vocês aqui esse debate eu acho que ainda compensa fazer dois vídeos talvez dois ou três ainda aqui pra gente a série bruta gente está fechando neste vídeo tá mas acho que ainda devemos falar sobre a formação dos quilombos
no brasil ea gente tem que falar também pela da nossa constituição de 88 que a constituição cidadã que aí a gente falar ainda nesse aspecto não sei se vai entrar nessa série mas porque ela é bem ampla é mas é a constituição que trata racismo como crime inafiançável tudo bem bom espero que vocês tenham entendido espero que vocês tenham gostado deixem os seus comentários às suas críticas às suas sugestões os seus debates vocês acham que faltou algo acho que é muito importante tema extremamente cobrado na prova tá e também é importante a gente saber oque
eu vou ficando por aqui grande beijo fui