os alunos cada um tinha uma pasta uma pasta assim né a pasta plástica que você dava aula eles venham aqui enfiar rua as fichas da aula duas três quatro folha dá aulas enfiavam aqui pronto na aula seguinte enfiavam da aula seguinte tudo mais organizado que o crime neto bem organizadinho só que nunca mais eles vão mexer naquelas folha né ea idéia de o que virá na aula que vem o que virá de coisas que você for ler um livro também você fica vendo isso né vendo tudo organizado hoje está aqui mas será que vai pra
lá vai pra pular isso se perde absolutamente então usar esse material do mimeógrafo era bom enquanto durava ali na sala de aula mas como material de conhecimento organizado era péssimo então usava o livro também né enfrentar outro tipo de problema que é você indica um livro e usa e usa só uma parte não usa tudo aí vem um pai reclamar que pouco pro livro gastou e não está usando livro né então essa esse tipo de reclamação quando na realidade o livro é pra isso mesmo é pra ser usado e não para ditar como é que
vai ser o curso o livro acredite que o meu curso curso que você tá dando tá ruim por isso por aquilo não é que você não pode ser criticado mas não me critica porque não tem dez páginas do livro 20 páginas do livro que está lá ele não ensinou e daí na qual é o problema né então há um problema do do papel do livro didático o modo de usar o livro didático e que aqui é simplesmente está replicando isso né tá tá reproduzido isso saque agravado pela pelo fascínio e pulse perdoar tudo muito fácil
porque é é coisas assim mas na aula oral e tudo não se perdoa desvio mas o desvio da tecnologia é fácil de perdoar é o fascínio ganha um espaço aí o nosso tema hoje é a sustentabilidade falando à sustentabilidade da vida não é e é até agora a gente fui indo até um ponto em que o fundamento da ética a idéia de pessoa não é sua a vida da pessoa mas a questão que se coloca hoje é em que medida a gente pode pensar a pessoa desvincular da acim da do lugar onde ela vive da
casa onde nós moramos na terra entendida nesse sentido como o lado de todos nós então é esse é o tema da conversa nesse livro filosofia da tecnologia do séc há um capítulo em que essa análise é feita um capítulo curto interessante tem uma cópia para cada um de vocês e nós vamos basear um pouco a nossa exposição na na ordenação feita pelo do séc nesse livro então a associação com a tecnologia assim é direta porque esses problemas de sustentabilidade de se manifestam assim fortemente com essa esse crescimento da tecnologia nessa invasão da tecnologia em todas
as áreas da atividade assim humana a tecnologia a palavra tecnologia a idéia de tecnologia como longos a razão da técnica num estudo sobre a técnica até uma ciência sobre a técnica isso é do século 18 anda a revolução industrial do século 18 essa idéia de que você tem que estudar sobre a técnica não é uma ciência da técnica e desde então há uma reação à tecnologia uma reação inicialmente romântica é o romantismo mesmo né em todas as áreas nazar título russo é um representante importante nessa tendência de achar que a tecnologia está desumanizando isso no
século 18 que está supervalorizando a razão em detrimento da do sentimento da paixão da compaixão que é o sentir junto com os outros né então isso é desde o século 18 existe essa esse movimento assim e romântico rus o egipto é um representante importante né na educação particularmente com o e milho a educação quer dizer o homem é bom é naturalmente bom que o corrompe não é a vida em sociedade então essa valorização assim do natural a reação à tecnologia dos luditas eu acho que vou todo mundo já deve ter ouvido falar em algum ambiente
assim os luditas nudismo e tudo o que que é isso daí aquele pessoal só trabalhava com teares os teares manuais tecendo né com o advento das máquinas aquele pessoal começou a perder emprego ea reação e quebrar os teares automáticos é de destruir os ternos automático que estavam invadindo o espaço do trabalho né e não se sabe se existe efetivamente ou não os era um símbolo mas um cara chamado ned ludd né dna de ludlow o ddl o ddd é que era o grande líder né e os luditas aos que anos discípulos do lúdico e querendo
acabar baixo a tecnologia baixa tecnologia né bom isso daqui é usado como exemplo de coisa retrógrada atrasada de não querer a tecnologia e mais o tempo todo tá essa é está em cena esta questão de até onde a tecnologia vai até onde é razoável a partir de que momento néon ultrapassam aceitável a partir do século 19 metade do século 19 surgiu a palavra ecologia essa palavra surge no trabalho do réu em 1866 ecologia e e eco assim é qual é o nosso lar economia no fundo é são as regras para o funcionamento do lar economia
ecologia logos estudo né sobre o sobre o lá é interessante essas palavras com nomes e e com logos porque a astrologia caiu em desgraça agora a ecologia nós vamos com tudo né a astronomia virou ciência gastronomia parece que é coisa de cozinheiro aí tudo né gastrologia já é de médico então dependendo do contexto o logos e valorizado ou nomos na gastronomia parece mais em receita e tudo né pra fazer a coisa bem feita mas o a ciência gastrologia né do médico e aqui ecologia entrou como esse essa ciência esse estudo sobre o oikos que é
a casa da gente o ambiente né e nos trabalhos do réu e aí começaram também os questionamentos sobre o crescimento populacional gente a gente tá no século 19 1866 e as questões aqui estão as questões sobre o crescimento populacional é dessa época um trabalho importante do malthus que todo quando conhece o trabalho do malthus sobre o crescimento de população primeiro ensaio sobre o crescimento da população 1800 e pouco né a tese malthusiana é esse uma auto sakineh robert malthus o malthusianismo a tese malthusiana qualquer já ouviram falar disso daí algum âmbito a gente acaba vindo
mas a tese dele era o seguinte aqui a produção de alimentos crescia em progressão aritmética progressão aritmética não é quer dizer a cada ano aumentava do mesmo valor na a produção de alimentos cresce em progressão aritmética como se fosse assim a cada ano aumentava o mesmo valor a cada ano o mesmo valor eo malthus dizia 1.800 de alguma coisa já a população população da terra do mundo né cresce em progressão geométrica progressão geométrica é assim né por exemplo é um ano depois é 2 no ano depois é quatro anos depois é 8 sempre multiplicando por
um valor constante não somando um valor constante né autos não se sabe o que quer dizer se sabe o trabalho está aí mas baseado em dados em censos e tudo ele concluiu que a produção de alimentos seguia é monótono na de uma maneira monotônica sim mas crescendo sempre é com a mesma velocidade ea população crescia cada vez mais rapidamente a explosão da população né repito no metade do século 19 né e de portanto de haver uma catástrofe a faltar alimento ou a gente controla a população no mundo ou vai dar uma zebra nisso daí olha
isso serve de indícios de que a preocupação com a terra como um lado a gente essa preocupação ecológica nesse sentido original não é antiga mas naturalmente o malthus ele foi atropelado pela tecnologia essa história de que os alimentos à produção de alimentos cresce em progressão aritmética isso não se sustenta na hoje 2 por cento da força de trabalho produz alimentos para o mundo inteiro 2% da população de trabalhadores no mundo é suficiente para produzir alimentos para o mundo inteiro nosso problema não é de produção de alimento nosso problema de distribuição problema de dinheiro quem pode
comprar né a concentração não de produção o malthus é perdeu essa parada ea questão de crescimento populacional é essa é uma questão que permanece né ainda que está muito longe o crescimento populacional de ser uma progressão geométrica né muito longe tanto por razões políticas como acho que é determinar um crescimento muito menor na china por exemplo que é uma população um monumental mas que não cresce essa taxa políticas do tipo um filho por casal não é políticas reguladoras em da natalidade não é além de outras questões guerras e tudo mais então é essa visão era
uma visão muito simples né mas foi uma visão assim a e o malthusianismo permanece como num vai dar a terra como lugar onde a gente mora né porque pensar a pessoa como fundamento da ética da bioética da ética da vida tudo mas a pessoa onde né desvinculado do ambiente é isso que que o hans jonas como é a argumento a ser fundamental não faz sentido hans jonas com o princípio responsabilidades na aqueles a nossa responsabilidade é a manutenção da vida em sentido maneira vida e sentido humano é a vida aqui na terra não é a
terra o lado a gente por isso o jonas é tão afim próximo na e queridinho dos movimentos é ecológicos então isso é uma coisa antiga gente está falando hoje dessa questão é usando a palavra sustentabilidade mas a problemática com outros nomes e anterior né hoje se fala de ecologia profunda ecologia profunda indo além dessa preocupação de um ambiente não é com as florestas e tudo mas com a venda mesmo sentido humano e aí a gente engata uma linha de pesquisa interessante é que começa com espinosa espinosa espinosa antigo ness e 1.700 em alguma coisa e
mas pra quem espinosa deus é a natureza simplificadamente assim cada um de nós é como se fosse uma partícula do universo né espinosa os rótulos simplificadores são deus da natureza o panteísmo né deus é tudo na e cada um de nós é como uma partícula disso não é um pedacinho disso né então não dá pra pensar na pessoa ou numa pessoa sem pensar no universo inteiro né então isso é uma coisa antiga o einstein foi uma pessoa brilhante assim do do século 20 né fim de 1920 é nasceu ainda no fim de 19 mas assim
a relatividade do início do século 20 o einstein a admirava muito o espinosa né e foi muito atrás aí dodô espinosa sobretudo nessa perspectiva de integração entre o micro e macro né o pequeno assim a unidade o ser humano assim ea natureza né o einstein apreciava isso mais recentemente quer dizer a gente tem é físicos ou cientistas o meio filósofos como o bloco joy com trabalhos interessantes né inscrevendo os dois escreve sobre o mesmo tema mais título de livro assim é gaia a hipótese gaia o que é isso a hipótese gaia já ouviram falar disso
daí o que quer dizer isso aí é é gaia é a terra né mas a terra como um ser vivo pensar na terra como se pensa num ser vivo né ii eo love dói tem um livro que se chama a grande cadeia do ser é um livro bonito a grande cadeia do ser né em que começa do de uma pedra uma planta um animal um ser humano essa cadeia do sei que ele está falando né e de como é a vida em todas essas instâncias e de como não dá pra você ficar pensando na pessoa
pensar no mundo antropomórfica mente pensando no mundo como se tivesse pensando num homem uma pessoa humana independentemente do resto dos animais das plantas das pedras né da terra do como lugar que a gente vive na sua bateria do dia que a constituição suíça não fala de direitos humanos a construção suíça fala de direitos deveres das criaturas e por criatura entende tudo na criatura é um ser humano animal uma planta tá né então direito das plantas e chega esse ponto e isso é defendido com livros assim clássicos importantes como esse gaia que é um livro de
ciência mas que nem filosofia e ciência mas que apresenta terra como um ser vivo não é o o o grande cadeia dos e que coloca essa continuidade entre nesse percurso de uma coisa bruta inanimada até um ser humano uma pessoa né porque tens andré é muito é muito simples a gente pensar as questões de valores as questões éticas unicamente na perspectiva do ser humano né é dada mas a gente não existe fora do nosso ambiente olha eu não sou católico num tenho é religião assim tem as minhas fezes mas isso é outra coisa né mas
o documento mais interessante a respeito disso a terra como o nosso lar nosso ambiente essa junção do micro para o macro em termos recentes é a recente encíclica foi de maio deste ano do papa francisco é uma pérola isso documentos e baixa no google não é tem os livrinhos por aí mas a gente baixa no google a vontade é um documento de 90 páginas mais ou menos né 88 90 páginas apresentando a problemática assim da vida humana hoje hoje no documento de maio desse ano e que apenas pra vocês terem a idéia e irem buscar
o documento se interessarem eu pois aqui só o índice dele né tem uma duas páginas aqui só com o índice pra vocês vêem o tipo de preocupação a incita se chama laudato se que é louvado seja agora olha o capítulo primeiro a poluição o que está a acontecer à nossa casa então a poluição às mudanças climáticas a questão da água a perda da biodiversidade a degradação da social da qualidade de vida não é a desigualdade e vai por aí e esse é o tema da encíclica muito bem escrita muito interessante impossível é fugir disso independente
de se você tem não tem religião qual a que você tem né aliás isso faz parte do texto da encíclica né zé independentemente do seu credo está no texto da encíclica né pensa que comigo dá para continuar assim né o capítulo 2 é um capítulo da da fé e tudo então se quiserem deixar de lado não vai fazer falta na leitura do que segue né no capítulo 3 se começa a examinar as raízes da crise arraes humana da crise apresentada num né o capítulo 2 é bem para mostrar que isso já estava desenhado nos livros
sagrados já tinha como que já só prefigurado desastre né manu três se começa a falar da raiz humana e aí a tecnologia é o primeiro item tem uma tecnologia criatividade e poder a globalização do paradigma tecnológico prático o antropocentrismo moderno e dizer ou pensar no homem que está aqui explorando a terra ea terra está acabando problema dela depois a gente arruma um lugarzinho em marte o imputam ou sei lá onde vai morar em outro lugar não é o relativismo prático então os temas são realmente é absolutamente pertinente a análise análise muito bem feita é a
ecologia integral é o capítulo 4 e o capítulo 5 algumas linhas de orientação e ação que dizer é interessante que se sai da mera contemplação e se vai propor linhas de ação então é um documento assim é é admirável eu é eu sou um apreciador de encíclicas o em geral tenho praticamente todas que todas as que eu tive a notícia foi atrás né ao longo das décadas né e são raros os autores os documentos em que se consegue falar do mundo sem está falando de uma coisinha específico da economia o disso ou daquilo né está
pensando grande assim se você concorda ou não com as ações que são propostas isso é um pormenor a eu não acho que seja por aí tá bom então você acha que é por onde tudo bem mas há um problema é colocado de uma maneira grande não é que a gente vê o tamanho da encrenca a gente não vê só numa perspectiva é de um estado de uma nação né de uma ideologia é de uma matéria na 'ata' dos biólogos e tudo não vê ecologia com um problema que cabe ao pessoal da biologia pensar em nós
né