Muito bem, nós estamos começando mais um HDL podcast e é um privilégio ter você aqui conosco. Hoje nós vamos entrevistar uma das pessoas, para mim mais relevantes no universo evangélico do Brasil e do mundo. Hoje nós vamos conversar com o Dr Augustos Nicodemos, para mim o maior expositor bíblico da nossa geração.
Então fique aí porque logo depois da vinheta nós estaremos de volta. Muito bem, nós estamos recebendo aqui Dr Augustos Nicodemos, ele está lá na Flórida e ele vai bater um papo conosco hoje e tenho certeza de que muita coisa boa nós vamos receber da parte de Deus através do Dr Augusto Nicodemos. Augusto, que alegria receber você, viu?
Muito obrigado, Hernandes. Eu fico muito feliz pela oportunidade de estar aqui e, infelizmente, eu vou ter que começar desmentindo você. Você disse que eu sou o maior expositor.
Eu acho que é o contrário. Eu acho que eu estou diante do maior expositor do Brasil. Com certeza, né?
Não, você me graças a Deus, você é uma referência para mim. sempre me perguntam qual é a sua maior referência de pregação expositiva. E eu, sem lisonja alguma, com todo h um entusiasmo, eu digo para mim é você hoje assim, a quem que eu posso olhar, ver, ouvir e aprender.
Eu louvo muito a Deus pela sua vida, Augusto. Bom, você tá morando agora em Orlando, é isso? Isso.
Tô aqui em Orlando, na Flórida. Já faz um ano e 4 meses que nós estamos nos mudamos para cá. Que coisa boa.
E você pretende voltar pro Brasil ou acha que o seu ministério vai continuar por aí? Uhum. Olha, eu não sei responder essa pergunta.
Eu, por enquanto, a o plano é ficar pelo menos uns três ou 4 anos até que a igreja, a igreja que eu estou servindo aqui, ela esteja fortalecida, estruturada, caminhando bem e, enfim, se expandindo. E quando eu senti que meu trabalho aqui terminou, talvez eu volte lá pro pro meu Brasil. Por enquanto, a ideia é ir ficando, né?
ficando até Deus mostrar o contrário. Você faz muita falta aqui no Brasil. Eu sei que você é tão importante aí, eh, ajudando aí o Samuel Vitalino, nosso amigo comum, nesse trabalho precioso de plantação e expansão da igreja aí na América, mas a sua presença aqui também é tão relevante, tão importante e nós sentimos muito a sua falta aqui, viu?
Ô, Hernandes, eh, de fato foi uma decisão difícil, viu? Foi uma decisão difícil, mas eu pensei assim, já dei eh já dei 43 anos da minha vida como pastor no Brasil. Então vamos dar oportunidade agora paraa nova geração, não é?
E eu vou servir o tempo que me resta num desafio que me rejuveneceu, não é? uma plantação de uma igreja brasileira aqui na Flórida entre imigrantes. Hernandes, é outra coisa, é outro desafio, é outro contexto.
Então eu tô feliz que eu vim e tô grato a Deus pela oportunidade. Sinto falta aí do meu Brasil, mas graças a Deus que as mídias, não é? A internet permite um contato mais frequente, não é?
E nossa presença acaba sendo em todo lugar através das mídias, não é? É isso aí. O plano por enquanto aí ficando ficar por aqui.
Uma das coisas que me me encanta no seu ministério e Deus tem me dado a bênção de experimentar isso também é de ir embora os nossos cabelos brancos, mas poder falar às gerações mais jovens, né? Ter acesso às gerações mais jovens. E graças também à questão das mídias sociais.
você é uma pessoa muito relevante eh nas mídias sociais, sempre usou com muita eficácia isso. Qual é a importância de um pastor que está começando o ministério ou já no meio da carreira, mas que ainda não se despertou paraa importância do uso das mídias sociais para a proclamação do Evangelho? Olha, Hernandes, eh é é é quase que inconcebível que você tenha hoje um pastor que não faça uso dos recursos da tecnologia de comunicação, redes sociais, a as a a mídia, a inteligência artificial, ah, e enfim, tantos outros recursos.
Eu começo com com uma observação só. Enquanto você a gente precisa falar essa nova geração. E essa nova geração, ela é toda plugada, toda antenada.
Enquanto você tá pregando, os adolescentes estão lá no chat GPT fazendo pesquisa sobre as coisas que vocês estão dizendo, que nós estamos dizendo. Então isso nos obriga a conhecer a ferramenta, usar a ferramenta, está atualizado, porque a gente vai estar dizendo uma coisa e os membros da nossa igreja tão pesquisando e e a entrando aí nos recônitos da internet e e às vezes sem critério nem nada. E aí fica feita a confusão, não é?
Então, eh, eu acho que não tem retorno, é um caminho sem volta à presença da tecnologia e ela tem que ser usada. É um dom de Deus, acredito, como a imprensa foi, a imprensa de Gutemberg foi um dom de Deus, precedendo a reforma, sem a descoberta da imprensa móvel, Lutero não teria conseguido levar suas ideias ao mundo todo. Hoje as redes sociais fazem o mesmo papel, né?
Você, por exemplo, aqui onde eu vou, todo mundo, todo mundo conhece você, todo mundo fala de você, diz que foi abençoado pelas suas pregações e tudo mais, mas por quê? Porque você tá na internet, você tá usando as mídias sociais, você se você tá presente e as pessoas ouvem. Então, hoje em dia, para ser relevante, para ser relevante, para fazer a diferença, para ser ouvido, pastor tem que estar na rede social, senão ele vai ficar resumido a aquele grupinho da da dos domingos, né, que frequenta a igreja e, enfim, ele ele pode até ter um bom conteúdo e tem muitos pastores que t, graças a Deus, né, pastores t bom conteúdo, são pregadores, mas eles não têm inserção na nas mídias, eles não conseguem ser ouvidos.
o que é uma lástima, né? Porque nós precisamos de vozes bíblicas e coerentes na na mídia, ah, diante do avanço do outro lado, né? as o a mídia boa, eh, no sentido porque transmite coisa boa, mas também ela é usada por falso profeta e, enfim, a gente, e o pastor tem que tá presente, tem que se inserir.
Eu tenho escutado, eu tenho escutado Brasil aa por onde caminho, eh, de pessoas que diz assim para mim, pastores que diz assim para mim, nós recebemos tantos membros esse ano na igreja e boa parte destas pessoas que vieram vieram porque ouviram Augusto, porque ouviram Hernandes, porque ouviram mensagens nas mídias sociais e tiveram um contato com o ensino bíblico relevante, fiel e procuraram uma igreja. Então, eh, só para dar esse retorno, né, de que Deus tem pela sua graça, usado essas ferramentas para alcançar pessoas e para levar pessoas às igrejas que têm compromisso com as escrituras. Hernando, você sabe quando isso ficou mais claro?
Eh, a pandemia, muita gente olhou, a gente olha pra pandemia e diz assim: "Foi uma catástrofe, uma tragédia, né? morreu gente e tudo mais. Mas é interessante como Deus usa essas coisas durante a pandemia e o fechamento das igrejas.
membros de de de igrejas que proibiam, né, que os membros assistissem outros pastores ou ah ou ou fosse paraa rede social escutar os programas de outros pastores. Elas se viram sem resposta e sem conteúdo pros seus membros, porque os cultos eram só presenciais, só tinha só tinha coisa presencial, não podia mais. Aí os membros foram pra internet e quem eles descobriram lá, HDL, Augustos e muitos outros lá.
E aí a quantidade de gente que saiu, que tá saindo de seitas e e de e de igrejas e eh eh arrebentadas aí, igrejas que são uma tragédia e vindo procurar igrejas reformadas é muito grande. Mas aconteceu durante a pandemia. É, foi um momento muito decisivo.
Exat pastor decisivo. Eu eu acho que houve, Deus usou isso aí para um um despertamento espiritual no meio desses grupos. E até hoje a gente tá colhendo os benefícios disso aí, recebendo gente nas igrejas que se converteu durante a pandemia ou então abriu os olhos durante a pandemia, exatamente por conta de ministérios como seu, de outros colegas que estão bem inseridos na nas redes sociais.
Augusto, eu eu eu ve escuto também de pastores, como você disse, que têm uma boa mensagem, são fiéis às escrituras, que pregam com com graça de Deus, mas apenas entre quatro paredes, apenas paraa sua congregação. E diz: "Não, eu não não eu não vou investir porque o meu alcance é muito pequeno, eu não tenho seguidores. " E e qual a palavra que você tem para dar para estas pessoas que estão eh desanimadas ou desencorajadas ou não despertadas ainda para o uso das mídias sociais?
Porque tem poucos seguidores, vamos dizer, você chegou esses números de seguidores, mas não foi de ontem para cá, né? Você tá laaborando com isso há muito tempo. Eu também há muito tempo.
Qual a palavra que você tem para esse pastor que ainda não foi despertado porque acha que ele tem poucos seguidores e não vai alcançar tanta gente? Olha, a gente nunca tem ideia de onde vai cair a semente. Você pode ter poucos seguidores, mas eh você não tem realmente ideia do alcance, porque vamos supor, você tem 100 seguidores, tá?
100, 150, 200 seguidores, que é um número relativamente pequeno, né? E pensando em termos proporcionais, um de você não sabe, você pregou um sermão no domingo, então um daqueles seguidores pega aquele seu sermão ou faz um recorte e ele passa para outra pessoa que vai passar para outra pessoa. É impossível a gente saber o alcance ah da nossa palavra nas redes sociais, mesmo que você tenha poucos seguidores, mesmo que você tenha pouco, aquilo que você falou, de vez em quando cai no meu feed aqui no a uma mensagem ou uma palavra de alguém cuja visibilidade, eu vou dar uma olhada lá, a pessoa tem 200 seguidores, mas a alguém deles, né, algum deles e deu eh visibilidade, engajamento Então, sempre a a semeiadura ela a gente joga a semente e a gente não sabe onde ela vai cair e aonde o vento vai levar essa semente e em que coração ela vai cair.
Então, ainda que uma pessoa uma pessoa ouça, se interesse e transmita e ela replique aquela mensagem, né, forward, ela reencaminha aquela mensagem, de repente cai no coração de uma pessoa e você foi abençoado. Então, não desanime, continue. Lembre que Deus deu diferentes dons e talentos a a uns lembra que na parábola do semeador a semente produz 30, 60 e a 100.
Então, a uns Deus dá 30, outros 60, outros a 100. Mas o que importa é a boa semente que foi semeada. Então, encorajo, e, animo você a prosseguir.
Deus tá, o que Deus quer que a gente seja fiel. Primeiro Coríntios, capítulo 4, verso 2. Sucesso e número.
Isso aí ele dá a quem ele quer, mas ele exige de nós fidelidade. Seja fiel. Deus vai usar o seu ministério por menor que pareça.
Ainda ainda nesse ponto, eh, vejo que também algumas igrejas, até igrejas de tamanho médio, até grande, ah, com poder econômico robusto, às vezes não investe, essas igrejas não investem numa boa qualidade de som, numa boa transmissão das imagens, numa boa captação das imagens, numa boa plataforma. Que palavra você tem para dar para essas igrejas que têm os recursos necessários, mas ainda não investiram, não estão investindo ainda para que esta mensagem se torne mais clara, com mais visibilidade, com mais amplitude? É, a minha palavra é que abra os olhos.
É um investimento que vale a pena. Hoje a o mundo é digital, o mundo, a realidade ocorre nas telas. As pessoas estão plugadas, estão antenadas, a maior parte do tempo delas, da vida delas, os essa nova geração, ela já nasce sabendo das coisas, já nasce maneira de falar, né?
Mas elas, então a gente tem que investir. Se você tem um, você tem uma transmissão que é que é pobre, é mal feito, é amador, o pessoal que tá acostumado a ver coisa de qualidade vai para outro. Vai outro.
Exato. Então, convista na qualidade do som, no no cenário, na qualidade da câmera, ah, na qualidade do pessoal, bota esse pessoal que voluntário da sua igreja para fazer treinamento, saber como eh fazer o o usar a câmera direitinho, o som, a luz é o mais importante de tudo, você sabe disso, a luz é é super importante nisso aí, é iluminação. Então tudo isso é um investimento que vai valer a pena.
Vai valer a pena. Qualidade. Eu tava assistindo a um vídeo recentemente de um de um influencer.
Ele é ele não tem ele é chamado de influencer, mas ele tem poucos seguidores. Não é muita coisa não comparado com os grandes que tem aí. A era um vídeo de uns 40 minutos.
A qualidade do vídeo era impressionante. O cenário, as duas câmeras pegando em transversal, a o som. Ah, que você eh ficava, eu assisti o vídeo todo e eu geralmente eu costumo fazer isso, né?
Impressionado com a qualidade e aquilo captura. E de repente você pega aí um um um um pastor que tem até alguma projeção, mas a qualidade a gente começa a assistir e não não aguenta assistir até. É, às vezes a câmera tá tão longe que você não não vê o rosto da pessoa que tá pregando.
É, Augusto. Ah, olhando para um outro aspecto, você é um escritor ah muito relevante, tem obras extraordinárias, mormente na área ah de exposição bíblica. Quando é que você foi despertado para ser um pregador expositivo e qual é a importância da pregação expositiva para o crescimento saudável da igreja?
Ah, eu fui despertado no do no meu tempo de seminário ainda, eh, com uma exposição de Ray Stadman em primeiro aos Coríntios. E eu nunca tinha visto aquilo, nunca tinha visto aquilo. O livro era um comentário a aos primeiros aos Coríntios e ele fazia uma exposição ah sistemática organizada de cada capítulo da da do livro de Coríntios.
E o livro não era grosso, não, era um livro fininho, assim, eu fiquei muito impressionado com aquilo ali. Foi quando eu conheci Russel Ched, Dr Russel Ched, o Shed ia pro púlpito e ele levava o texto grego, né? Ele devia saber o português de cabeça, mas ele levava o texto grego e expunha o significado das palavras.
Ah, fazia uma espécie de uma análise eh eh sintática do texto, né? uma análise de discurso ali do texto dizendo o significado, o que é que Paulo queria dizer com aquilo e, enfim, ele gostava muito de pregar nas cartas paulinas, né? Então isso me despertou para a pregação expositiva.
Aí eu comecei a ler Martin Lord Jones, pregação e pregadores, que é um livro clássico nessa área também. Isso me animou a prosseguir, mas eu creio que o que moldou a minha forma de expor a palavra foi foram os meus estudos na África do Sul em meu mestrado em Novo Testamento com um professor eh sulfricano chamado Fica F I C K, onde ele deu análise de discurso e mostrou como a gente pode ler o texto e verificar o o fluxo do texto, o fluxo do pensamento do autor, o que que ele quer dizer, qual a argumentação? O que que ele tá fazendo agora?
Então aquilo acabou moldando a minha maneira de ler a escritura, interpretar a escritura e preparar os os sermões. Eu creio como você também, porque você é um pregador expositivo e graças a Deus um um excelente pregador expositivo. Nós cremos que é o melhor método.
Eu ele não é único, porque aí nós tínhamos que dizer que Charles Sporion foi relevante, porque o Sporion não era expositivo, né? É, não, mas eu creio que a pregação expositiva é a melhor maneira de pregar a palavra de Deus. Ela nos aproxima do texto, tem e a gente, eu costumo explicar assim, a na pregação expositiva, o seu sermão está no texto.
Em todas as outras, o texto está no sermão. Boa, a diferença colocação, boa colocação. É, é, é ótima.
Não, não tô dizendo que as outras formas não são usadas por Deus. seria contrariar a história e a realidade, mas a experiência e e o conselho de Paulo a Timóteo prega a palavra. Uhum.
Me convencem de que a pregação expositiva é o melhor método de de pregação hoje e que tá fazendo falta nos púlpitos. Exatamente. A há uma outra coisa que você tem a bênção de ser um escritor e eu tenho o privilégio também de ser escritor.
E eu tenho por onde passo encoraj alguns colegas que t um bom conteúdo, excelente conteúdo, mas que não foi despertado para escrever. Que palavra você tem para dar para um pastor ou um leigo, seja uma outra pessoa que não seja pastor, mas que tem um conteúdo bíblico sólido, que tem um conhecimento geral, abrangente e que não foi despertado, mas que pode ser despertado para ser um escritor e deixar um legado para as futuras gerações. Que palavra você daria para essa pessoa?
Olha, Hernandes, eu eu já eu já publiquei mais de 60 livros. Eu acho que no universo evangélico eu só perco para um determinado escritor que tá diante de mim. É.
E não foi fácil no começo, no E você sabe, deve saber disso também. Não é fácil no começo, porque a questão não é nem você não é nem você ter um bom conteúdo, um livro pronto. A questão é você encontrar quem publique.
Hum. Porque as editoras, as editoras, por elas mesmo, as editoras evangélicas, elas são business, elas são negócio, elas precisam publicar alguma coisa que vai vender. Claro, não é?
Vai. Então essa, a primeira coisa que eu diria para esse esse colega que tem um bom conteúdo é que ele faça duas coisas. ele prepare esse bom conteúdo e ele consiga contatos, amigos, pessoas que possam apresentar esse conteúdo a uma editora que tenha uma boa capilaridade, a uma editora que possa publicar e dar vazo, porque o o mais importante do que a publicação é a divulgação.
Às vezes você tem uma editora boa, faz um trabalho excelente, dá para você um livro extraordinário, bem feito, a capa maravilhosa, diagramação, conteúdo fantástico, mas ela não tem, ela não consegue fazer o livro chegar lá na estante lá da do aeroporto, ah, da da das livrarias, não consegue, não consegue na Amazônia, não consegue. Então, tá lá uma obra boa, mas perdida. Então, conselho, tem uma boa obra e alguém que lhe apresente, porque foi assim mais ou menos comigo, não é?
Alguém que deu a primeira palavra em meu favor, me encorajou e me apresentou. E porque isso é muito importante hoje, porque as editoras têm muitas propostas, muitas propostas de gente querendo e publicar livro. Se você chega recomendado por alguém que tem condições, eh, que é conhecido e tudo mais, isso vai ser extremamente e importante.
E a em último caso, hoje em dia, existe, Hernandes, e eu sei que você tá e a par disso aí, tem editoras que elas fazem uma espécie de publicação on demand. Elas pegam o seu texto, ela elas editam, preparam o livro, mas não não printam, não imprimem, ela fazem divulgação e elas vão imprimindo à medida que a demanda vai ocorrendo, né? Então tem um nomezinho não sei o que agora eu esqueço agora.
Então você o o o é melhor do que não publicar. Não é o ideal, mas é melhor do que não publicar. E por última análise, eh, a última conselho que eu daria, primeiro é procurar uma boa editora com alguém que lhe recomende.
Segundo, uma editora que faça esse tipo de publicação que sai mais em conta e que geralmente elas não recusam porque elas não têm nada a perder. Elas não têm nada a perder. Exato.
E a última coisa é você fazer uma uma publicação pessoal, você bancar com os custos de de da sua publicação e você então investe, é o invest, veja como investimento, aí você distribui, vende para mostra para pessoas influentes e tal e de repente uma delas vai dizer: "Isso aí merece ser publicado numa editora grande" e por aí vai. No meu caso, inclusive, Augusto, os quatro primeiros livros que escrevi, eu escrevi por conta própria. Eh, eu, na verdade, nem procurei editor, achei que não ninguém ia se interessar mesmo.
Então, fiz por conta própria. Depois, então, começa a o interesse, a busca e hoje as editoras correm atrás de você em vez de você ter que correr atrás das editoras. Então, obrigado, obrigado por esses conselhos.
Mas vamos voltar a um outro ponto que você chegou a mencionar que você fez mestrado na África do Sul e você fez você escreveu, acho que você que escreveu o livro Reavivamento na África do Sul ou o ou compilou compilou aquele conteúdo. É, fiz toda a compilação a partir de tapes e tudo mais. Eu quero lhe dizer que aquele livro foi um divisor de águas na minha vida e no meu ministério.
Aquele livro caiu no meu coração numa época muito oportuna em que a igreja brasileira estava com a sua atenção voltada para esse tema avivamento, reavivamento. Fizemos uma caravana e fomos à África do Sul. Passamos lá uns 10 dias na missão Quesabanto e foi muito, muito, muito marcante paraa nossa vida.
Então, a pergunta que eu faço a você é essa. Qual foi o impacto que o avivamento de Quesabanto na África do Sul produziu no seu coração, na sua vida, no seu ministério? Veio, como você disse aí, veio no momento certo na minha vida, porque eu tava seguindo, eu tava decidido a seguir a carreira mais acadêmica dentro do do meio evangélio.
Sempre fui pastor, sempre tive coração pastoral, mas a minha pegada sempre foi mais na área acadêmica, pesquisa, estudo, produção, a teologia e tudo isso. Existe um risco quando você entra por essa área de você se tornar um ortodoxo frio, uma ortodoxia ou uma erudição que não é movida pelo pela paixão, pelas coisas de Deus. E eu acho que Deus permitiu isso na que eu conhecesse comissanto, exatamente para evitar que isso acontecesse, que eu me tornasse um acadêmico, um teólogo de gabinete com a cabeça desse tamanho de conhecimento, mas o coraçãozinho apertado, pequeno, sem paixão nenhuma por Deus.
Então, estar lá, ver a grande obra de Deus, as conversões em massa, a os sinais e prodígios que eu creio que eram verdadeiros, sim. e acontecendo de forma diferente dos curandeiros que a gente vê aí em determinadas igrejas, coisas espontâneas. Eles nem oravam por isso, né?
Nem nem buscavam essas coisas. Deus estava fazendo lá. Você conhece a história?
Então, aquilo abriu os meus olhos e me deu paixão. E tanto é que e voltando pro Brasil, a primeira coisa que eu fiz foi pegar o o testemunho do Erley Steagan, o pastor que Deus usou para começar tudo aquilo, colocar na forma de um de um livro que foi publicado pela editora, eh, Nox, né, a atual editora Nox, que era do Paulo Anglada, né, que já tá já está na glória e distribuím pelo Brasil todo. E também isso me levou a pregar muito sobre avivamento, não é?
de falar que eu achava que era importante com a sisabante, porque mostrava o que é um verdadeiro avivamento em contraste com avivamentos que não são avivamentos, mas são eh emoções e produto da do desejo humano que acontece por um fim de semana, depois e volta tudo ao normal. Então, enfim, então, foi uma bção na minha vida. Eu agradeço a Deus pela oportunidade.
Eu sabia da sua caravana, sim. Foi maravilhoso. Eu fiquei muito inclusive inclusive uma das pessoas que nos acompanhou e ele era um promotor de de justiça já aposentado, um homem muito culto, um homem muito influente na sociedade capixaba, cuja família basicamente toda estava convertida, mas ele não.
E ele teve a sua experiência de conversão lá em Quesabanto, lá nesta visita. Ele nos acompanhou e foi uma coisa muito linda o que Deus fez na vida dele e passou os dias restantes da vida dele na presença de Deus com membro da nossa igreja lá em Vitória, um homem de Deus, um homem muito precioso. A conversão dele aconteceu lá, foi algo muito marcante, como história, muito marcante.
Ah, que bção. Glória a Deus. Glória a Deus por isso.
Glória Deus. Bom, mas aproveitando ainda, Augusto, mais uma coisinha aqui. Eh, você acompanha e conhece a Igreja Brasileira, você vê a hoje denominações que captularam seu liberalismo, estão desidratando.
Você vê outros grupos com mega templos, mas sem evangelho, sem a mensagem da cruz, sem a mensagem ah da graça, sem a justificação pela fé, sem as mensagens ah das escrituras. E você vê também igrejas que, como você disse, permanecem firmes na doutrina, mas com uma ortodoxia ocificada, às vezes sem sem paixão. Ah, pelo evangelho.
Eh, como é que você vê essa realidade brasileira e que palavra você teria para dar para aqueles que estão nos assistindo? Os cuidados que devemos ter nesse quesito no Brasil e no mundo? Olha, Hernandes, é muito boa sua palavra e ela, por outro lado, é uma resposta que não é fácil, né?
Não é não é fácil para a gente dar. Ah, eu eu parto da da promessa de Cristo que disse que as ele vai edificar a igreja dele sobre aquela verdade declarada de Pedro, que ele é o Cristo, filho do Deus vivo, e que as portas do inferno não prevaleceriam contra ela. Então, eu creio na igreja, eu é como é o credo apostólico, né?
Creio em Deus Pai, creio em Deus Filho, creio no espírito, creio na santa igreja universal. Universal aí não é a Universal do Edin Macedo, mas a Igreja que está no universo todo, né? E a católica aí não é romana.
Então, eu creio na igreja e Deus sempre vai ter um povo que o ame, que o adore e que seja discípulo do Senhor Jesus e que professe a verdadeira fé e o verdadeiro evangelho. Só que hoje eu acho que esse povo ele está espalhado. E a gente precisa ter essa noção que a igreja de Cristo ela é maior do que a nossa realidade.
E é isso que eu acho que tá acontecendo. Tem muita intolerância de entre pessoas que são genuínos irmãos e que e que brigam, se dceram por questões que a gente consideraria absolutamente secundária. Então, a igreja verdadeira, ela está espalhada, ela é invisível, né?
é um dos na teologia diz que ela é una, mas porque é uma só e mas ela é invisível, porque a gente não consegue exatamente eh ver todos eles juntos no mesmo lugar. Então, a gente precisa ter essa visão do reino que eh eh ultrapasse as barreiras denominacionais e naquilo que é secundário ultrapasse e nos leve aos pontos centrais. E e nós temos nós temos verdadeira comunhão.
Então, eh é é essa a minha análise que eu eu acho que os evangélicos que são realmente evangélicos, infelizmente estão bem divididos, especialmente nas redes sociais, brigando entre si e quebram a unidade externa da igreja, a unidade externa da igreja que Jesus disse, não é? esse que nós seríamos conhecidos exatamente pela unidade, pela união, pelo amor que haveria entre nós. Então, Hernandes, eu vejo com primeiro com esperança, porque eu creio na palavra de Cristo, de que há uma igreja lá fora, ela está lá.
Uhum. Ah, mas também com tristeza por ver que aqueles que aparentemente são verdadeira igreja de gladiando-se e brigando entre si e às vezes por questões que não são questões secundárias, né? Então, precisamos de amor, precisamos de visão e de uma catolicidade bíblica, porque é isso que a palavra católica quer dizer.
Precisamos de uma catolicidade bíblica para poder caminhar juntos com irmãos que são de outras tradições, mas são irmãos em Cristo Jesus. Glória Deus. Glória a Deus.
Ah, o reino de Deus é maior do que a nossa denominação ou de qualquer outra denominação, né? Augusto, há um fato, e você conhece esse fato, de que seja nas igrejas históricas, sobretudo, eh, em torno aí de 60, 80% das igrejas locais estão numa espécie de platô, né? Eh, não há um crescimento numérico expressivo.
São igrejas bíblicas, hum, igrejas firmes na doutrina, mas igrejas que não estão crescendo numericamente. E de certa forma parece-nos que também eh nem seus pastores, nem sua liderança, nem as nem a própria membresia está sofrendo por isso ou está incomodado com isso. Então você vê uma igreja fazendo 40 anos, 50 anos, 60 anos de organização e tem o mesmo número de membros que tinha lá no começo.
Que palavra você tem para dar para essas comunidades que, embora bíblicas nas igrejas chamadas históricas, estão nesse platô de acomodação sem sem um crescimento numérico expressivo? Uhum. Que palavra?
para essas. Isso, Hernand. Sim, eu começo dizendo que números eles não dizem tudo, mas eles dizem alguma coisa.
Eles podem não dizer tudo, mas eles dizem alguma coisa. Então, por um lado, naturalmente, você sabe disso, a gente não vai julgar as coisas pelo pelo número, mas nós não podemos desprezá-los. os quando você lê o livro de Atos, você percebe que em determinados pontos decisivos da história da igreja, Lucas, que era o historiador, ele dá um relatório e boa parte desses relatórios é numérico, 3.
000 almas, 5. 000 almas. E aí quando ele perde a conta, porque era muito, ele começa a dizer uma grande multidão, a grande quantidade de levitas, sacerdotes, se mic multiplicando o número dos discípulos.
É, é exatamente. Então, números não dizem tudo, mas eles dizem alguma coisa. Se eles não dissessem nada, não haveria essa preocupação bíblica de registrar números nos relatórios em momentos cruciais da história da igreja.
Ah, dito isso, a gente deve levar em consideração alguma coisa. Algumas dessas igrejas elas não crescem porque os pastores eles e a esses pastores eles acham que ser pequeno é bom. Uma igreja pequena é fácil de pastorear, conhece todos os membros e não não tem para que ser maior do que isso.
Vamos ficar satisfeitos com isso aí. não evangeliza, porque às vezes até uma igreja ela pode permanecer. Por exemplo, o o ah, como é o nome do pastor?
Esqueço aqui agora. Ele é muito conhecido. Ele tem uma igreja aqui em Washington.
É o ô rapaz, o homem tá aqui na cabeça. Já já ele chega. É idade, viu Hernand?
Eh, ele a a é o Mark dever. A filosofia dele é o seguinte. A igreja dele, ele estabeleceu 800 membros como sendo o número ideal ideal de membros para pastorear.
Ideal. Então, quando a como a igreja dele cresce, quando chega em 800 membros, ele divide, ele pega o o excedente e começa um núcleo e começa uma outra igreja, nova igreja. Então, a igreja dele tem o mesmo número há 20 anos, mas ela se multiplicou, né?
Deu origem a muitas outras igrejas. Então eu não tenho problema se o pastor disser assim: "Eu quero que minha igreja seja de 200 membros, porque é um número que eu consigo pastorear desde que ele tá multiplicando e ultrapassou esse número, multiplique, abre uma congregação, ponto de pregação e assim por diante. " Muitos pastores têm medo da igreja crescer, Hernandes.
E olha, o Tim Keller tem um artigo muito interessante, não sei se você chegou a ver, onde ele fala de como a igreja tem que mudar sua estrutura. a partir do crescimento dos membros. Então, até 100 membros, o pastor conhece todo mundo, vai na casa de todo mundo, toma café com todo mundo, tá disponível.
Chegou em 250 membros, ele já não conhece todo mundo. E aí ele, em vez de ser somente pastor, ele vai ter que ter uma equipe, ele vai ter que ter um outro pastor. E aí, além de ser pastor, ele passa a ser um e manager, ele passa a ser um gerenciador.
Ele vai dizer quais são as tarefas da equipe, vai ter que se profissionalizar. chegou em 500 membros, aí ele já vai ter que ter uma equipe pastoral, vai ter que ter uma equipe de som, vai ter que ter uma equipe para isso. Aí o trabalho dele já não é mais aquele trabalho no chão da fábrica, na casa das pessoas, tomando chegou a passou de 1000 membros, ele trabalha só com um grupo pequeno de auxiliares que vão distribuir tarefas, que vão fazer as coisas.
Ele se limita a pregar e tudo mais. Cada vez que há uma mudança dessa, você perde gente. Eu eu vi isso aqui, posso posso falar aqui.
A igreja que eu tô trabalhando aqui começou há 3 anos atrás e ela começou com 50 pessoas. Eh, quando eu vim aqui há dois anos atrás, ela já tinha pulado para mais de 100. Uhum.
E depois, a última vez que eu tive aqui, já tava passando dos 300. Hoje ela já tá chegando na casa dos 500 e já não passou. Nesse a cada vez que isso aí, esse número dobrou e tudo mais.
Saiu, saíram pessoas da igreja feitas. A complexidade de administrar isso é maior. É verdade.
Maior. Saíram pessoas da igreja dizendo: "E não consigo mais falar com o pastor". Eh, não, não, não.
Ele não vem mais tomar café na minha casa. Ele não vai, não é porque não queira. Ele diz: "Ah, eu fiquei doente, ninguém foi me visitar".
Não foi visitar porque você não disse, o pastor não tem condição de saber. Ex. E aí muita gente a a cada crescimento perdem-se alguns membros, chegam novos, mas perde-se alguns.
Então, muitos pastores estão com medo de crescer, medo disso aí. Eles acham que melhor que small is beautiful. Small is beautiful.
Então eles permanecem assim ou tem finalmente, né? Deixa, eu vou já vou terminar esse ponto aqui, a razão de que não cresce porque quem dá o crescimento é o Espírito Santo de Deus. E o Espírito Santo de Deus, de alguma forma, vou usar um termo humano, né?
Não tá tendo a liberdade de agir eh eh poderosamente na pregação e na nos membros. Falta oração, falta quebrantamento, tem pecado oculto, falta disciplina, precisa colocar a vida dos membros em ordem. O pastor não ora, não é um homem que busca a palavra de Deus e tudo isso acaba refletindo mesmo.
Quando eu crescimento muito bom, Augusto, me permita um assunto sensível. Eh, essa semana foi a óbito o Papa Francisco, né, o líder maior da Igreja Romana. E há muitos ruídos na na nas mídias sociais, sobretudo na questão escatológica, alguns mais assodados, né, né?
Agora vai o último papo, o último vai ser o último mesmo e tal e tal e tal. Qual é a sua leitura dessa questão ah da morte do Papa atual, Francisco? E qual são qual a sua visão do próximo que deve ser escolhido?
E que que reverberação isso vai ter, não só no universo católico romano, mas no universo geral das nações, no sobretudo no campo religioso. A Igreja Católica continua sendo uma influência muito grande no mundo. Ela continua sendo, ela vem perdendo muita força, nãoé?
Vem perdendo muita força, membros e com o crescimento protestante no mundo todo, né? ela vem consequentemente diminuindo. A Igreja Católica é muito forte nas redes sociais, você sabe disso.
Eles têm uma presença muito marcante e atuante nas redes sociais. De vez em quando, quando eu publico alguma coisa que mexe com com os católicos, eles vão feito um enxame de abelhas lá no meu Twitter ou lá no Instagram para questionar, falar e tudo mais, não é? Mas eh eu creio que a esse papa, esse último papa, ele foi ele foi mais liberal do que a Igreja Católica queria, não é?
Eu acho que ele foi agenda, eh, ele era bem aberto para uma série de coisas, né? De vez em quando aparecia um escândalo e ele e fazendo, apoiando determinados movimentos e tudo mais. Eu tenho para mim que o próximo papo ele vai ser mais conservador.
Eu tenho tenho a impressão, não é? Que os cardeais não vão deixar e que que siga na mesma linha de Francisco, mas deve ser um papa mais conservador. E eu acho que isso, sinceramente, eu acho que isso não vai trazer muita diferença ao que é que já tá acontecendo.
Ah, ele é um líder, né, do vai ser um líder importante, vai ser ouvido em muitas coisas. Eu creio que vai ser mais conservador, mas não vejo motivo para alarde da parte dos evangélicos, não é? A nossa, a confissão de fé de Westminster diz que o Papa é o anticristo.
Eh, algumas igrejas aqui nos Estados Unidos, a maioria das igrejas presbiterianas já retiraram isso da confissão de fé, porque e não não creio que era isso que eh não creio que se expresse a verdade. Eu não creio que o Papa é o anticristo. Eu creio que ele é uma expressão do anticristo.
Eu isso eu creio e eu tô dizendo isso com toda a franqueza aqui. É, me desculpe aqui, mas eu creio que ele é uma expressão do anticristo, mas não é o anticristo. Portanto, eu não creio que a morte dele, do Papa Francisco e eleição de um novo Papa tenha escatologicamente qualquer significado em termos da vinda de Cristo, o final dos tempos ou qualquer uma destas coisas.
Porque além do Papa tem muitos outros anticristos. Eu penso, por exemplo, nos falsos profetas que tem no meio evangélico, pastores da teoria, da teologia da prosperidade e que engana as igrejas, engana os membros, se apropria de de de apropria da da das finanças dos membros, fazem esquemas financeiros de pirâmide, de ganhar dinheiro com uma série de outras coisas. Agora, ontem mesmo, eu tava conversando com uma pessoa que veio de uma igreja dessas, perdeu mais de 200.
000 000 em investimento em esquemas que essas igrejas para mim um pastor desse é tão anticristo quanto eh o papa ou qualquer outra coisa. Então não vejo como escatologicamente relevante. Se você entende o que eu tô dizendo, não vejo como escatologicamente relevante.
Tem muita sensacionalismo, sempre teve, sempre teve. Perfeito. Vai ser eleito o novo papo, acho que vai ser mais conservador, mas vai ficar por isso mesmo.
Perfeito. A outra coisa também sensível é esse a semana passada eu estava num podcast do Inteligência Limitada, você já esteve lá também. E uma das perguntas que me foi feita é: Qual a minha visão sobre o chamado, entre aspas, ministério profético mirim, que tá muito assim badalado no Brasil, sem citar nomes, mas qual a sua visão ah sobre essa questão de pregadores, que se dizem profetas aí ainda na fase de puberdade da da adolescência?
Eh, qual a sua visão sobre isso? Eu creio que a palavra de Deus, ela nos dá algumas qualificações e requerimentos, Hernandes, que são necessários para que a uma pessoa seja um um um ministro do evangelho. Lá em Primeira Timóteo, capítulo 3, tem alguns requerimentos na ordem familiar, de ordem relacional, eh de ordem de caráter, que precisam ser respeitados, né?
A própria palavra presbítero, que é a o ofício básico de onde vem o pastor e os ministros da palavra, significa ancião ou uma pessoa de experiência. Inclusive lá em primeiro Timóteo 3 está dizendo que não pode ser neófito, não pode ser um novo convertido, não pode ser uma pessoa imatura. ah, fala de de de outras coisas como prudente, sábio, boa reputação.
Então, eu acho que uma banalização da palavra de Deus, do ministério pastoral, colocar crianças. Eu eu me lembro só da profecia de Isaías lá. O profeta Isaías se Deus se queixando através do profeta dizendo: "Mulheres e crianças estão à frente do meu povo, sem nenhum preconceito aqui contra as mulheres, né?
Mas a questão da autoridade apenas, mulheres e crianças estão à frente do meu povo, Deus se queixando lá no livro do profeta Isaías. Então eu olho para isso aí e não eu tenho dificuldade em crer que isso aí é alguma coisa que vem da parte de Deus, porque seria contradizer a própria palavra, própria palavra de Deus. Quando Saulo de Tar se converteu, Deus teve que mandar ele paraa Arábia, passar três meses, três anos lá amadurecendo o pensamento dele antes de Então a Bíblia tá cheia de cuidados com o verdadeiro profeta, com aquele que fala a palavra de Deus, obreiro aprovado, precisa manejar bem a palavra da verdade, né?
Então eu eu sou muito cético e crítico desse tipo de coisa. Eu não não creio que isso aí é coisa de Deus. Não me perdoem, mas eu não creio.
Não creio. Augusto, nós estamos vivendo a uma agenda Yok, uma agenda progressista no mundo todo. Eh, e parece-nos que essa onda está encurralando de certa forma a igreja e corre-se o risco amanhã de se aprovar leis que sejam contrárias a princípios cristãos que a Igreja Evangélica Protestante defende com clareza.
e correndo o risco, inclusive dessas igrejas caírem na ilegalidade por pregar aquilo que a lei agora proíbe nesse cenário ah de avanço a da pauta da esquerda ou eh dessa questão progressista, qual a sua visão do o que que tá pela frente, o que virá e se vierum como reagir a essa situação? Hernandes, é excelente, né? Excelente pergunta, né?
Você pintou bem o quadro que nós temos diante de nós. Eu acho que a gente precisa se conscientizar que nós estamos vivendo uma bolha dentro da história muito privilegiada. Veja só, durante os primeiros 400 anos, 350 anos da igreja cristã, ela tava na ilegalidade.
O o cristianismo era uma religião banida. Depois que ela foi oficializada e legalizada, ela se corrompeu. Mas surgiram durante a Idade Média grupos fiéis que queriam reforma, que queriam voltar para o dentro do do espírito da época da Idade Média, né?
Claro, tinha muita muito erro, muita coisa, mas havia o desejo, havia a consciência de que era preciso voltar. Foram perseguidos esses grupos, foram perseguidos, foram mortos. Quando teve a reforma protestante também, os valdenses, por exemplo, os valdenses desde 1173, valens, né?
Isso aí eu não sabia nem a data, mas você tem uma memória top. Mas eu me lembrava dos valdenses, né, que que passaram por isso aí também e outro e outros grupos que queriam fazer reforma e acabaram não dando absolutamente nada, foram perseguidos e mortos. Depois na reforma protestante, a mesma coisa aconteceu.
Depois você vê o evangelho sendo substituído no norte da África pelo avanço do islamismo. E aí a o cristianismo perseguido, o islamismo toma conta do que antes foram as terras bíblicas e agora a em alguns lugares proibido a presença cristã. No ocidente, no ocidente, por conta da reforma, nós experimentamos já há uns 300, 400 anos liberdade, liberdade de consciência, de crença, de religião, de expressão, coisa que é não é o normal da igreja cristã, né?
É, é por isso que eu disse, nós estamos vivendo uma bolha. O normal é a gente ser ilegal e perseguido. É isso que é o normal.
aja martírica. É, exatamente. Esse é o padrão.
Aqui no ocidente, Deus, por motivos que só ele sabe, nos poupou disso depois da reforma protestante, né? Mas eu falei 400 anos, mas 500 anos. Eh, e Deus nos deu essa bolha.
E essa bolha agora tá se furando. Ela tá acabando. Ela tá acabando.
E de que maneira? não é através da guerra, mas através da das guerras culturais, através de filosofias, ideologias que entraram na área de educação, arte, música, cultura, teologia, filosofia. E cada vez mais o cristianismo tá sendo empurrado para fora da arena pública.
A gente não tem mais espaço de fala em determinados assuntos. E a tendência, eu creio, é que isso vai prosseguir. E aí voltaremos paraa normalidade que é a igreja martírica.
Sempre foi assim. É, sereis testemunhos. A palavra testemunha é exatamente sugere essa ideia.
É, ô Augusto, muito obrigado, muito obrigado pelo seu tempo em em estar aqui conosco batendo esse papo. Eu tenho certeza de que as suas palavras vão reverberar no coração de tanta gente. Eu sei que você tem um tempo tão eh inxuto aí para fazer tanta coisa e dedicar esse tempo aqui para nós foi um privilégio, uma honra.
Gostaria agora de você ter um tempo aí de fazer suas considerações finais, você trazer a palavra que tá no seu coração, o que que você gostaria de passar para todos nós. Teremos toda a atenção de ouvir o que Deus tem para nos dizer através de você nessas considerações finais. Tá certo?
Obrigado, Hernandes. Para mim a alegria é minha, né? nós sempre eh estivemos juntos e trabalhando juntos e tá outra vez com você para mim é uma alegria muito grande.
Obrigado. E eu diria para os queridos que nos ouvem, que estão ouvindo esse podcast, que eu acredito que a maior falta que faz hoje e que é a raiz de muitos males é exatamente da escritura, da palavra de Deus ensinada, pregada. Uma igreja ensine a palavra de Deus.
Siga nas redes sociais e na internet pastores que expõe a palavra de Deus, que prega a palavra de Deus, alimente sua alma. Hernandes, uma vez eu recebi um tweet de uma senhora que disse assim: "Meus dois pregadores prediletos, Augusto Nicodemos e Edir Macedo. Você acredita no negócio desse?
Olha a falta de discernimento, não é? Por quê? Porque não conhece a palavra, não conhece a doutrina, pensa que tudo é igual.
Não é não. Procura igreja bíblica onde a palavra de Deus é ensinada. Podcast como esse, onde a palavra de Deus é claramente respeitada e seguida.
É isso que tá faltando. Só a escritura, somente a palavra. É isso que tá faltando no meu evangelho.
Minha palavra para você é essa daí. Procura uma igreja onde a Bíblia é de fato ensinada e pregada. Encor seu pastor a fazer isso, expor a palavra de Deus.
E eu tenho certeza que à medida que a palavra for sendo ensinada e pregada, muitos desses males que a gente vê aí eh serão dispersos. Essa é a minha oração. Muito obrigado, Augusto.
Deus abençoe muito sua vida. Você é muito amado, um homem muito precioso, muito querido no Brasil e no mundo. E hoje eu estou muito feliz de estar aqui com você.
Gratidão, viu? Fica na paz. Muito.
Grande abraço aqui. Obrigado. Tchau.
Muito bem. Então, estamos encerrando o mais uma HDL podcast. Se você gostou dessa entrevista, eh, se inscreva aqui no nosso canal, compartilhe com seus amigos, eh siga as mídias sociais do reverendo Augusto Nicodemos, as nossas mídias sociais e em breve estaremos de volta com mais uma entrevista, com mais uma palavra de Deus pro seu coração.
Até breve. Fica com [Música] Deus.