Democracia e revolução | VIRGÍNIA FONTES

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TV Boitempo
Curso "Democracia: história, formas e possibilidades" Aula #3 | Democracia e revolução Com Virgínia ...
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oi bom dia olá bem-vindo outras três dá boas-vindas a todos no esse é o terceiro dia né do seminário democracia em colapso é também a terceira aula do curso é a democracia pode ser assim histórias formas e possibilidades como o king já avisou está disponível apostila do curso tá disponível no site do evento online e eu recomendo a todos vocês que façam o download e também que compartilhe com as pessoas que é gratuito e é um ótimo material é além dos textos que servirão de base para as aulas que a gente está assistindo aqui tem
também outros textos complementares eu gostaria de indicar um especialmente o texto democracia e ditadura democracia entre aspas do revolucionário russo vladimir lênin que eu tive a chance de trazer para o português é um texto que abre muito e a nossa compreensão do que a democracia então recomendo para vocês com bastante ênfase é esse livro além de estar na apostila ele está também disponível ele compõe o livro democracia e luta de classes é uma organização do antônio carlos mazzeo professor contei vocês tiveram aula ontem né uma aula sobre a história da democracia na américa latina fechando
essa primeira parte do curso seria uma abordagem mais histórica iniciada com a professora marilena chauí na segunda-feira que fez um apanhado mais filosófico da história da democracia e hoje nós chegamos a essa terceira aula do curso com a professora virginia fontes é com quem assim eu fico muito feliz emocionaria brilhosa de fazer a mediação dessa dessa aula a professora vir e já historiador a atua na pós-graduação da universidade federal fluminense integra o núcleo interdisciplinar de estudos e pesquisas sobre marx eo marxismo é autora de diversos trabalhos entre eles reflexões impertinentes e o brasil eo capital-imperialismo
ela também é docente na escola nacional florestan fernandes do mst e coordenadora do grupo de trabalho história e marxismo é além de tudo isso é uma intelectual e é muito admirável que todos nós temos que admirar e além disso uma lutadora pelos direitos sociais e democráticos não a gente tem a sorte de te hoje a aula com a professora virginia fontes antes de passar para professora gostaria de dizer mais algumas palavras rapidamente só um minutinho para eu voltar aqui para minha lista é bom nesta terceira aula do curso né antes de passar a palavra para
ver gene afonso eu gostaria de chamar atenção de vocês para alguns fatos contemporâneos né a gente tem ouvido todos esses dias sobre democracia sobre a conjuntura brasileira é esse contexto que a gente vive um contexto reacionário não só no brasil mas também o mundo com pitadas e toques de distopia ou não seria uma cena distópica em plena 16 horas da tarde são paulo esse e aí uma chuva negra cai do céu né então a gente tem que a tragédia da amazônia de tem que pensar sobre isso mas também é muito importante é discussões como essas
que estamos saindo aqui porque no momento em que as democracias estão bastante desgastados e em alguns casos a gente pode dizer que elas estão em decomposição é a emergência de e a gente ver aí né a emergência de governos e é no horizonte que podem apontar para um horizonte fascista ou bonaparte sexta mas também essa a gente tem que pensar que estas não são as únicas consequências dessa crise que se abre em 2008 uma crise profunda que a gente poderia até pensar no conceito do grande de crise orgânica então do mesmo modo que a gente
vê essas consequências e saídas a direita também é importante remarcar que existem saídas a esquerda saídas da luta de classes como por exemplo que tá acontecendo no equador que a gente tem que acompanhar com bastante atenção também na outra exemplo da américa central no haiti e lutas contra o fmi que pretendem descarregar nas costas da classe trabalhadora do povo pobre os resultados da crise e é também um outro exemplo que aí não é de luta de massas mas de organização partidária que vem da argentina eu recomendo para vocês quem não conhece pesquise à frente de
trabalhadores frente de esquerda e de trabalhadores na argentina uma frente socialista anti-capitalista e que se coloca hoje como a quarta força daquele país nosso país vizinho aqui então queria chamar atenção para vocês disso né é tem também para gente pensar que existem saídas que não são só as saídas de históricas que nos apresentam é e que esses governos e que é um alento para gente perceber que esses governos eles são menos poderosos do que eles buscam ostentar e que existe muito mais possibilidade do que só a miséria do possível que nos apresentam então com isso
eu encerro aqui essa abertura vou passar fala para professora virginia fontes e queria fazer uma recomendação especial para vocês que no o terninho além da parte para vocês anotarem as ideias que nós vamos discutir aqui tem uma parte com as fichas e façam perguntas vamos fomentar o debate que assim que a gente vai avançar não só pensando a democracia mas na saídas que a gente tem para ela tá então passo agora a palavra para a professora virginia fontes obrigado a todos e é bom dia a todas e todos é uma satisfação tá aqui não é
a primeira vez que eu venho aí esses formidáveis é organizado pela boitempo aqui no sesc e mas a cada vez é uma emoção nova então queria em primeiro lugar agradecer a boitempo em especial na figura da ivana mas de toda a equipe a equipe da db que acolhe acompanha a gente é e é o sesc e da satisfação de estar aqui com a paula e com a caroline ali enfrentando a tradução libras bom eu eu falo muito rápido vou falar rápido caroline se tiver problema você avisa e eu não sei como vai ser mais nós
vamos que vamos eu tentei fazer o percurso que é longo já sei que não vai dar tempo porque não é o tempo mesmo mas vamos que vão certo tão afim aí o acelerômetro porque eu vou começar celular eu fiz uma série de pontos aqui na base eu vou eu não vou seguir todos os pontos vou seguir mais ou menos um roteiro que tá na apostila né que que tá disponível online em primeiro lugar a questão da democracia não pode ser comparada simplesmente a uma instituição fechada a democracia não é liberal a democracia não é burguesa
democracia fruto de luta e conquista popular então a primeira coisa que eu quero deixar claro na minha posição é que eu não abro mão o de reivindicar a democratização como forma de expressão de luta pela igualdade pela liberdade das massas trabalhadoras eu acho que essa é uma primeira condição tão importante todos aqueles que querem reduzir a democracia a um espaço institucional de finido querem na verdade acabar com essas conquistas populares eu esqueci de colocar na bibliografia que eu coloquei desse curso um livrinho que eu acho maravilhoso que foi publicado pela expressão popular que se chama
democracia e revolução é do jorge labica olá bica né como a gente fala em português já faleceu o lab cá e esse depois eu vou ver se eu faço uma menção a ele mas esse livro foi publicado pela expressão vale um pouco conhecer porque dissesse quem traz essa reflexão sobre o processo de democratização e são como constituinte do avanço social em direção à igualdade é o jorge looks não livrinho que se chama exatamente democratização e é é porque eu acho que a gente tem que começar limpando o terreno a gente vai enfrentar aqui e a
gente precisa enfrentar o quadro sócio-histórico do capitalismo que procura reduzir a democracia simplesmente a um tipo de divisão do poder de um tipo de representação e uma forma de participação coagulada em voto mais ou menos regular hora é sim primeiro lugar nem todas essas características são resultam da conquista popular com exceção do voto as outras são imposições das classes dominantes ali entre o século 16 e 18 que vão definir um redesenho do estado em direção a burguesia porta as lutas dos trabalhadores que vão conquistar direitos no interior da democracia que vão de fato abrir espaços
de democracia no interior de um estado chamado entre muitas aspas de direito é são somente lutas populares segundo ponto aí o liberalismo o pensamento liberal nas radicalmente antidemocrático com a suposição que o pensamento liberal é democrático desde suas origens é uma falsificação do processo histórico é o pensamento liberal é um pensamento elitista é um pensamento que define que a propriedade quem define a participação política e que portanto todos os demais não proprietários são meramente dependentes enquanto dependentes não podem participar nas escolhas da vida social isso é origem do pensamento liberal é isso sem e a
gente vai ver que o pensamento liberal volta e meia volta para as suas origens mais duras foi ao longo do século 19 que uma parcela do pensamento liberal empurrado pelas lutas populares e sobretudo pelas lutas dos trabalhadores no século 19 começa admitir o que eles chamam franquias o que é o acesso ao voto direito ao voto é uma graça alguns direitos né o direito ao voto é que é o mais importante deles mas depois a gente vai ter também alguns direitos sociais o direito à associação porque vocês sabem que até praticamente o final do século
19 o sindicalismo é proibido no brasil ele é proibido até mais ou menos até hoje é outra diz ele em parte é isso mesmo se não é proibido ele é obstaculizado mas ela legalmente proibido até bem entrado o século 20 estão ali para lá pela década de 20 quando os sindicatos mais ou menos na marra assumem a função é da auto-organização então a primeira o primeiro ponto é de que junto com rosa luxemburgo lenny mesários e lukács a democracia é luta social por igualdade liberdade portanto ela precisa enfrentar o estado capitalista para poder realizar direitos
mesmo que seja direitos no interior do estado capitalista eu vou repetir porque parece esquisito mas não é mesmo que para garantir meros direitos no contexto de uma sociedade capitalista precisa enfrentar o estado capitalista porque ele está desenhado de tal maneira que não cabem os processos de democratização impulsionados pelas e eu vou chamar classes hemácias trabalhadores tá então é isso que é isso que esse é o primeiro ponto fundamental bom agora vamos lembrar que democracia-capitalismo vamos um pouquinho especificar isso melhor a fazer algumas referências ao márquez antes de chegar na questão bem contemporânea e o capitalismo
parece se apresentar parece sobrinha bem parece parece apresentar como lugar da igualdade e da liberdade hora é importante que a gente lembre que a liberdade no capitalismo é a expressão imediata da necessidade como se fosse liberdade vou repetir no capitalismo é o que se chama liberdade para todos para grande maioria é unicamente a expressão direta da necessidade é quase que é inversão porque historicamente a liberdade existe à medida que as necessidades fundamentais estão satisfeitas com essas necessidades fundamentais satisfeita nós podemos então ir além dessas necessidades criar para além dessa necessidade ora o capitalismo é a
produção máxima de trabalhadores despossuídos de trabalhadores expropriados e portanto é a criação máxima de trabalhadores necessitados e essa necessidade que é bandida como se fosse liberdade isso é importantíssimo nunca esquecer disso porque é é esse é o argumento mais falsificado da liberdade sobre o capitalismo hora porque é discussão que inaugura o capitalismo é a da expropriação dos camponeses a chamada acumulação primitiva assim chamada acumulação primitiva que é das procriação dos camponeses no mundo europeu é que perdem suas condições de existência são expulsos das terras que cultivavam das terras comuns são proibidos de buscar lenha é
o frutos são proibidos de caçar nas terras comuns são proibidos inclusive de atravessar externos comuns que vão ser apropriadas privadamente e eles portanto ficam e livres leves e soltos como os pássaros em outras palavras não tem mais como garantia da sua própria subsistência é portanto precisam vender a força de trabalho com tanta essa ea liberdade fundamental e essa liberdade o essas procriação precisa ser permanentemente ampliada reposta reproduzida e respondida e isso é uma tragédia humana e social é certo entretanto para a gente não perder o fio contraditório do processo histórico que nesse processo aquele camponês
que virou trabalhador livre como um pássaro agora ele não é mais não está mais sobre o domínio direto de um senhor feudal então portanto esta liberdade tem um ponto de possibilidade efetivo mas no conjunto da vida social essa liberdade expressa é a emergência a cidade como oscot fundamental do funcionamento do trabalho o a igualdade é pior ainda eu nem preciso entrar em muitos detalhes é a gente pode fazer uma belíssima história e tem uma história muito interessante muito rica das contradições desse processo que é da luta do capitalismo conquistador é brandindo a igualdade humana frente
a desigualdade que constitui a intrínseca a mente a sociedade feudal não a luta capitalista foi uma luta que trouxe a suposição de uma igualdade humana contra de natureza humana contra os estamentos hereditários do mundo feudal e essa foi uma luta que empolgou as massas essa foi uma luta que realmente levou a luta a gigantescas na inglaterra ou a revolução francesa levou duas revolução na inglaterra e a revolução francesa mais uma vez chegado no poder a primeira regra ou a primeira norma é do estado burguês capitalista foi definir que na natureza se a natureza humana é
igual o primeiro ponto da natureza humana logo depois desse é o da propriedade que é tão natural quanto a natureza e que portanto as pessoas são desiguais constitutivamente a partir da propriedade isso e exatamente por isso ele não podia ser nem admitir voto universal por que não era possível que quem não tivesse propriedade votasse bom é e eu já fui mais longe do que queria nesse tema agora vamos tentar pensar um pouquinho no quê que é capitalismo e do país são as placas tectônicas que se movem esse capitalismo no momento contemporâneo para a gente voltar
a pensar democracia-capitalismo como vocês sabem e vocês nunca viram a mercadoria nem vocês nunca viram o capital tá certo a gente vê mercadoria se não tiver coisas que são mercadorias e a gente vê um processo social no qual o capital a tua mercadoria é a forma social que as coisas produzidas pelos seres sociais assumir quando a equivalência entre essa atividade humana é realizada através do mercado e o mercado é uma relação social portanto mercadoria é relação social tá claro não volta não tá claro é mercadoria a gente a gente tem de achar que a mercadoria
é a coisa direta ali que nos interpela é o relógio a pulseira o sapato carro que nos interpela na loja e me descomprime eu vale o tanto e ela se apresenta assim ó ó e me muitas sociedades as coisas não viram mercadorias todas as coisas são produtos dos seres humanos não sei se você já observar nenhuma dessas coisas não tem pé mesmo quando dizem que vai acabar o trabalho e agora vai começar mais uma edição do vai acabar o trabalho lembre-se sempre da vida de vocês antes de entrar nessa história porque quando dizem vai acabar
o trabalho eu sempre digo oba que maravilha amanhã não tenho de acordar cedo e se vocês tem que acordar cedo para tentar vender força de trabalho de qualquer g não acabou o trabalho tão importante agora vou voltar para mercadoria aqui a mercadoria é uma forma de ser social é quando numa sociedade produtores privados não produzem para as suas necessidades diretas e produzem porque normalmente em outras circunstâncias gente produz o camponês tudo porque ele precisa quem precisa comer certo se sobrar pode ser que tenha algum mercado nesta sociedade não a sociedade capitalista uma sociedade mercadorias as
mercadorias são produzidas para vender no mercado e não para o uso do produtor hora quando estes produtores produzem para vender no mercado o qual é o preço do carro da mercadoria e como é que são comparáveis coisas tão distintas porta abacaxi e avião a jato quanto sapato e brinco e como é possível comparar coisas incomparáveis e reduzindo essas coisas incomparáveis a unidade comum que elas contém é isso e qual é a unidade comum que essas coisas contém quando chega no mercado tempo de trabalho socialmente necessário para produzir agora vou voltar para aquela frase anterior que
eu não vou entrar aqui no tema da mercadoria com longo da depois quiserem leia o primeiro capítulo do capital a mercadoria que é maravilhoso mas fundamentalmente é a mercadoria é a forma social na qual os produtores se comparam o seu tempo de trabalho é só para poder eu sempre só produzir o geladeira e ele precisa de arroz e feijão tem que vender a geladeira para comprar arroz feijão é esse modelinho que eu tô dando a sociedade produtora de mercadorias que é o modelo do capítulo 1 do capital precisa ser ajustado por uma sociedade capitalista isso
é em que quem decide o que vai ser produzido não é nem o produtor é o proprietário e o proprietário vai ele por sua conta realizar nesse mercado dessas mercadorias ela é a forma social da equivalência entre aquilo que é produto do trabalho social e não é um trabalho social simplesmente individual hoje não tem nada do que a gente usa eu decidi usar que não seja fruto de extensa as cadeias de socialização do processo produtivo da claro e as cadeias são cada vez mais extensa se a gente pega um negócio desse aqui tem meio planeta
envolvido pa e aqui pensa que tem petróleo e tendo petróleo você precisa de toda uma cadeia de divisão social do trabalho nacional e internacional para dar conta disso aqui a gente não vai entrar nesses detalhes só eu queria falar das placas tectônicas comecei pelo capital pela mercadoria alguém disse que eu tinha te explicado porque agora vamos voltar é tá indo aí caroline é a hora entre o século e meio século e quase meio que separa a gente do marcos e do lenny é o houve uma expansão brutal do capitalismo a gente tá falando em crise
crise crise crise crise não é isso é verdade o capitalismo provoca crise crise crise porque que ele provoca essas crises porque ele não pode parar de se expandir capitalismo é um processo de expansão alto imanente no qual envolve é por um lado a apropriação de todos os bens naturais que existam involves secundária secundária não envolve junto com essa procuração a expor o criação de todos os seres do planeta e se a gente olha para o processo histórico do último século e ele foi de uma brutalidade sem fim nas propriação dos camponeses mundo afora camponês expropriado
significa terra dos camponeses apropriados meios de vida que aqueles camponeses que produziam convertidos em capital e massas de trabalhadores livres e disponíveis para o capital da claro o ar linda essas procriação dos camponeses do momento que essas procriação avança como avançou longo do século 20 e que massas crescentes de trabalhadores estão disponíveis no mercado de trabalho um segundo tipo de expropriação aparece que nos parecia impossível que é o que eu chamo das expropriações secundárias que a expropriação de direitos para os trabalhadores que já eram os proprietários que já moravam nas cidades que já tá que
se achavam livres integrados e com direitos e que faziam projeto de futuro e agora descobriram que trabalho e trabalhador não tem projeto de futuro só o capital já estiveram portanto nos últimos 30 40 anos seguidamente e incessantemente expropriação de direitos muito parecidos com que foi feito lá no século 16 17 e 18 com que o marx ea ellen wood chamou de expropriações parlamentarios então nós temos por um lado massas crescentes de trabalhadores que foram criadas por processos expor o criativos ou reativados por novas programações porque já elas porque a trabalhador que tá com contrato vocês
acham que não expropriar claro que é o fato de ter contrato não quer dizer que ele não seja o trabalhador mas quando vocês própria do contrato você essa espera exas erva essa condição da liberdade a história da necessidade do trabalhador a tega está indo ótimo porque aí vocês vão conduzindo né porque de vez em quando a gente vai ficando complicado a contraparte dessa expropriação é a centralização e concentração de capitais isso já foi origem do texto do leme e na nossa qualidade e aí eu vou fazer um curso salto nunca houve nunca na história da
humanidade o volume descentralização concentração de capitais que a gente tem agora basta ler qualquer economista de frente pode ser de qualquer pendência até órica pode ser liberal keynesiano são meses o raio que o parta porque ele vai ter de reconhecer que é a concentração da riqueza hoje é alguma coisa de impressionante não nos bastam entretanto os dados de concentração de riqueza a gente tem de entender como essa riqueza é extrai é porque da mesma forma que mercadoria relação social capital é uma relação social e em que consiste essa relação social capital capital é trabalho morto
trabalho passado na forma convertida na forma do equivalente geral que precisa drenar o sangue vivo do trabalho vivo repito capital por isso que a gente não vê a coisa capital acerta cuja a não eu vi o capital passeando ontem na paulista é não lá no banco tem capital qual que é a cor do cabelo capital é o resultado da drenagem de trabalho vivo da extração de mais-valor realizada pelos proprietários que subordinam trabalho o que pegam essa montanha de trabalho viu coagulam esse trabalho vivo na forma agora como trabalho morto na forma dinheiro vamos facilitar a
vida na forma dinheiro porque tem outras formas além do dia mas na forma dinheiro o dinheiro tem muitas formas na forma dinheiro e esse dinheiro que resulta da mais-valia do mais-valor extraído pelo capital dois trabalhador que eu catar essa relação é precisa voltar a ser capital e como é que ele volta a ser capital extraindo mais valor e tal a sina do capitalista é cada dia ter mais massas é de dinheiro capital que precisa voltar a ser a capital que precisa extrair mais valor tava sem atualização a concentração do capital abismais que nós temos hoje
o abissais é significa uma pressão alucinada para extrair mais valor sobre quaisquer condições de qualquer maneira dando é essa centralização e concentração do capital isso é tudo contrário da democracia também da da é essa centralização e essa concentração isso aí significa duas coisinhas que eu acho importante a gente destacar para voltar para o tema da democracia é a primeira é que é nesse grau de centralização e concentração a propriedade do capital se separam se distancia das formas concretas de extração de valor o cara tem tanto mas tanto que não é ter dinheiro não é tio
patinhas não tio patinhas é um usurário é um agiota mão não é um capitalismo o capitalista não tem um cofre com dinheiro capitalista tem dinheiro valorizado é outra brincadeira é ele mas ele tem tanto entra tanto recurso que ele é incapaz singularmente dias de garante a extração de valor a valorização de valor de todos esses recursos isso já tá no marcos já tá no rio verdinho tá no lenny é que é essa separação entre a propriedade do capital que se torna cada vez mais social e a formas de extração de mais-valor que são contratados são
capitalistas contratados pelos capitalistas para explorar o trabalhador foi bom então tô ficando triste mais um capitalista é mais capitalista do que o outro capitalista porque é um capitalista controla a possibilidade do funcionamento do mês de produção enquanto o outro só controla o meio de produção ele direto foi eu já tô toda suada aqui para fazer essa correria é bom esse é um lado todos eles apontaram isso isso tem uma importância na questão democrática para a gente fundamental é que é diferente do período do lenny lenny em morreu in marx k e a gente vai ter
de com eles enfrentar o mundo hoje para nossos autores não vão eles resolver nosso problema é com eles que a gente vai ter resolver o nosso problema então o lenny a ponta isso de maneira muito clara quando ele fala do capital financeiro nós estamos com capital finance o lenny chamava isso de união íntima entre o capital industrial e o capital bancário na nossa escala como é que a gente fala disso eu venho chamando de fusão pornográfica é é é uma fusão pornográfica dos vários tipos de propriedade e portanto uma distância ainda maior entre a propriedade
e as inúmeras formas de extração de valor apura propriedade e as formas de extração de todos são proprietários interessante e é por isso que é importante prestar atenção o próximo passo agora que eu passo político que é quando uma parcela e da burguesia vai pagar outra parcela da burguesia para organizar politicamente a própria burguesia e para organizar e direcionar as massas trabalhadoras é porque eles têm de enfrentar não sei se você sabe o problema do capital e trabalho o trabalho um negócio impressionantes povo reclama manda pede tem chulé não toma vinho de luxo nem sabe
discutir numa mesa de negociação faz greve então o problema capital eu trabalho é o que atrapalha vida dele mas sem trabalho não existe o capital capital é trabalho morto que precisa drenar sangue vivo do trabalho vivo então nesse nesse dos anos 50 1950 para cá as burguesias sob liderança dos estados unidos no porto liberar liderança anglo-saxônica se a gente quiser é mas não apenas dependendo dos estados unidos e expandiu uma malha impressionante de entidades empresariais sem fins lucrativos é destinada está um organizar os interesses burgueses de um lado setoriais ou intrassetoriais e de outro lado
educar e direcionar a massa os trabalhadores ao lado e com o estatuto então eles não ficaram só dentro do estado eles ficam dentro e ao lado até e foi então que a gente vai começar os exemplos estão as placas tectônicas que nós temos do capitalismo contemporâneo são que uma massa crescente gigantesca de trabalhadores que nunca teve tanto trabalhador no planeta como agora é a gente não dá para entrar em detalhe o que é que foi é a entrada da china como fábrica do mundo ou o fim da união soviética com mais ingressos mais ou menos
100 milhões 80 milhões de trabalhador estão razoavelmente disse e a gente tem essas placas tectônicas são massas crescentes de trabalhadores essas massas crescentes de trabalhadores são a cada dia mais femininas e são a cada dia mais coloridas elas têm todas as cores do planeta elas têm todos os formatos de olhos de pele de cabelo do planeta e elas são cada vez mais móveis elas são apavorantes elas migram elas vão de um lado para o outro não tem muro que segura esse negócio ah tá portanto o capital a enfrentando as consequências do seu próprio processo de
expansão nós hoje somos massa os trabalhadores do mundo absolutamente impactantes é ou nós assumimos que somos nós que produzimos o mundo ou capital vai nos reduzir em boa pa cinza não pode acabar com a classe trabalhadora mas vai tentar acabar com todos aqueles que tem tem que lembrar os trabalhadores que são ruídos que constroem o mundo entendeu no papel da democracia agora ou a democracia é a produção da igualdade substantiva e essa é uma questão fundamental de decidir quem produz o que produz quanto produz para quem produz é porque essa é a decisão fundamental bom
e isso significa expropriar os expropriadores é isso significa em algum momento dizer o não é a propriedade que decide a vida mas a vida que decide o que precisa ser feito perceber onde está o lugar da democracia lugar da democracia alugado a luta de classes e é bom eu comecei a falando pega essas placas tectônicas estão já já está mais ou menos colocado em que ponto que a gente tá já tá mais ou menos colocado que nós estamos enfrentando uma ameaça terrível o aumento das massas trabalhadoras no mundo envolveu devastar as condições anteriores de organização
desses trabalhadores mas não diminuiu o número de trabalhadores estão esses novos trabalhadores essa massa e o total de trabalhadores sem revolta se rebelou vai para rua e exige e quem contém esses trabalhadores e essa vai pergunta vamos tentar deixar esse para o final isso é é ameaça que nós estamos vivendo enquanto o que se chama a democracia blindada que é como o felipe demier chama o é uma democracia restrito a democracia burguesa se a gente quiser usar essa expressão foi um ambiente que favor e se por um lado algumas conquistas das classes trabalhadoras e por
outro lado a castração do seu horizonte de igualdades é isso vão lado a gente já ganha por outro a gente tinha castrado é as exigências de necessidade de igualdade supondo que é assim já tava bom o que a gente está assistindo uma o único alimento desse espaço porque a estrutura da reivindicação agora ela é muito mais ampla e eu tô tentando trazer para vocês o cenário de luta que parece que a gente não enxerga né parece que eu sou maluca não é a gente tá só tendo derrota é dela mas a gente está soltando derrota
porque a forma da luta se multiplicou barbaramente vamos tentar entender como vamos ver como é que a gente entende que a luta se multiplicou vamo molhar o que é que a burguesia fez nos últimos 30 anos no brasil que talvez ajude a gente tá então vamos aqui olhar eu já falei da separação entre propriedade gestão introduzir a separação propriedade gestão e gestão da política pública como foi que eles fizeram essa separação quem são os sujeitos quem são os agentes e como que a gente deve enfrentar isso é hora isso aqui remete a grande eu não
vou ter tempo de explicar eu já abri mão aqui já expliquei a mercadoria o capital exceto que eu não sei se eu vou conseguir explicar o estado em granito em duas frases vão tentar quem é e já marxista é talvez seja um dos mais brilhantes do século 20 isso com certeza foi aquele que levou mais adiante a reflexão sobre o estado capitalista pós revolução russa demais 14 o espírito do que a gente chamaria o americanismo tal como ele trabalhou e na década de 30 o que é que o grandes o grêmio vai contra a teoria
política liberal que considera que sociedade civil tá aqui está dotalli e mercado taco lá e que esses três são três coisas separadas essa é bem o pensamento liberal tem sempre essa característica de separar de se recusar a ver a conexão e as relações sociais entre os diversos âmbitos da vida ou em outros termos ficar completamente cego para a questão da totalidade então o pensamento liberar você para a sociedade civil num canto considera que o estado é necessário pela natureza humana não vou até tempo de entrar nisso eu tiver curiosidade depois a gente volta mas lembra
que eu falei que no começo ele defende a igualdade humana pela natureza e o estado assim como a propriedade são necessários pela natureza humana para o pensamento liberar oi e o mercado é uma outra coisa ele tá certo é é o lugar da produção ele é movido por leis racionais absolutos isso aí é o pensamento liberal o marcos fez uma crítica devastadora disso aí mas devastadora aqui para mostrar que o estado é mana da sociedade civil burguesa o estado é filho da sociedade civil burguesa vai chamar sociedade civil burguesa tanto como o a sociabilidade burguesa
empresa família modos costumes etc a sociabilidade mulher é esta sociabilidade burguesa quem a secreta é estado exige estado o estado não é alguma coisa que está fora e acima da sociedade está dentro resulta das contradições insolúveis que estão presentes nessa sociedade civil burguesa porque ela é exploração do trabalho e e socialização do trabalho enquanto concentra os resultados desse processo trabalho na propriedade privada foi rapidinho então o grêmio vai dizer o que o grêmio vai retomar o certa maneira o max quase que eliminou a necessidade do uso do conceito de sociedade civil burguesa trazendo para frente
das cenas classes sociais e o estado o grande vai retornar à categoria de sociedade civil mas por dentro da linhagem marxista e dizer as lutas de classe as lutas é mais ocorre não ocorrem sempre no terreno da empresa ou no terreno da corporação direta capitalista podem ocorrer também através de formas associativas que são intersetoriais que vão para além da empresa então por exemplo ele vai pegar alguns exemplos sindicato escola e imprensa é e a gente depois vai expandir esses exemplos mostrando o que é essa associatividade ela tem sempre raiz nas classes sociais ela tá sempre
ligada a uma posição a uma condição de classe social embora nem sempre isso apareça tão claramente o exemplo que ele da rota diz clube lions que parece só um clube na associação cristã de moços vou pegar que são os exemplos do americanismo é a é mas o que o grêmio está querendo mostrar aqui essa associatividade ela é um lugar de sociabilidade contraditória na sociedade capitalista e portanto envolve associatividade popular associatividade da classe trabalhadora o das classes trabalhadoras ou segundo termo do grande dos subalternos me associatividade burguesa para se encontrar por associatividade popular e que portanto
o estado não está fora então repara essas associatividade não tá fora das empresas nem o estado tá distante dessa se você atividade é essa é na conjugação das lutas que atravessam essas você atividade que o estado vai ser obrigado a compor as forças para garantir o predomínio sobre os trabalhadores e no estado sempre queria contendo parte das reivindicações dos trabalhadores mas recolocando essas reivindicações sobre a tutela do capital tem foi ainda isso é o estado ampliado e essa associatividade o grande te dar um nome preciso aparelhos privados de hegemonia e são aparelhos constituídos tesão são
oficiais são lugares de combate luta reivindicação de manda solicitação festa etc mas são lugares onde se constrói uma sociabilidade popular ou dominante se encontrar em uma sociabilidade e onde a consciência dos seus integrantes pode alçar momentos cada vez mais ricos e mas expandidos por exemplo é o que ele chama da consciência corporativo o momento entre se identifica reivindicações comuns de uma determinada categoria quer sejam popular quer seja é burguesa é um segundo momento em que se pensa essas categorias como necessárias para todos então as exigências de um grupo podem se converter em inglês dilação para
todos e um terceiro momento que a gente vai chamado momento revolucionário que de dentro da grande política que é quando é é o conjunto dos subalternos das suas formas organizativas e em princípio unificados mais unificados não é silenciados por uma só forma de expressão e e é que permeia usaria mais preciso imantados por um partido e levam junto à luta para enfrentamento da grande questão ou da emancipação humana frente ao capital então é a grande política ou ao contrário quando um grupo da classe dominante setor da classe dominante enfrenta os demais para impor a sua
política como sendo política de todos quem foi então nós estamos no terreno da luta de classes tá certo tô sonhando de novo nessa cada autor cantar ou dos eu tenho de fazer aquilo que não é estamos sendo junta né caroline mal é bom ó e no brasil não agora não tô nem com sede negócio vai conseguir dar tempo aqui no brasil na década de 90 a gente teve uma ditadura nós temos um estado o estado brasileiro que tá foi absolutamente aberto para expansão dos aparelhos privados de hegemonia burguesa se absolutamente truculento e violento com qualquer
emergência da organização de aparelhos privados de hegemonia populares são isso não preciso nem falar porque se a gente joga no século 20 inteiro a gente vai ver o crescimento impressionante de entidades associativas burguesas e seu papel no estado e a repressão que essas entidades vão fazer quando dentro do estado junto com os outros órgãos do estado contra as formas de nascentes de associatividade popular a 20 inteirinho e mesmo assim não conseguiram segurar e por que não conseguiram segurar nós temos várias ditaduras no século 20 tá a última ditadura de 64 todo mundo sabe que o
período 55 a 64 é um período de emergência de entidades populares de afirmação da autonomia dessas organizações comprar todo mundo sabe que 64 foi para castrar essas entidades populares a começar pelo sindicato uma movimento fica poderes movimentos contra a carestia movimento de mulheres movimento contra o racismo tudo isso foi castrado lá em 64 né movimento por liberdade religiosa e por aí vai a gente pode seguir para muitas áreas eu recomendo que tá entender essa seletividade do estado brasileiro vocês leiam o livro chamado estranhas catedrais do pedro henrique pedreira campos que analisa e as entidades do
setor das empreiteiras durante a ditadura militar aí vocês vão ver que por um lado a repressão absoluta e por outro cresçam e apareçam assim é uma dar um livro muito bom o que vocês leram todos os livros da sônia regina de mendonça sobre as formas de organização da burguesia rural no brasil o ainda tem livro maravilhoso do joão márcio mendes pereira que se chama o banco mundial como ator é intelectual é político e financeiro é que aí vocês vão ver o outro lado você como o banco mundial favorece exatamente esse tipo de seletividade bom o
livro do flávio casimiro a nova direita no brasil livro bastante tá para fazer tudo pesquisa muito interessante mas na década de 90 saindo da ditadura a burguesia brasileira se organiza agora de maneira diferente daquela se organizava até então até então ela se organiza entra burguesia a sociedade civil empresarial que existia e já existe desde o início do século 20 é uma sociedade civil empresarial voltada sobretudo para organizar os interesses da classe dominante no interior dela própria com algumas exceções das quais isso que o sistema s e não é muito de bom então né mas é
o sistema é esse é o digamos assim é um dos momentos em que a organização intra burguesa e intraempresarial se volta para assegurar o consentimento dos subalternos a educação e o consentimento do subwoofer está claro então não foi o único mas quem dirige esse consentimento quem define a atividade é quanto é que vai dar tempo quem define essa atividade é já chegamos os aparelhos privados de hegemonia burguesa não tem outros mas eu não vou agora dar tempo de abrir para isso tá no pós-constituinte nós vamos assistir o aprofundamento dos aparelhos privados de hegemonia burgueses de
organização intra burguesa e para além das entidades setoriais que também se expandem atividades setoriais associação brasileira da indústria química associação brasileira da indústria de medicamentos não sei da quanta é associação brasileira de bancos associação brasileira de bancos de investimento para bairros populares associação brasileira milhares é e esses são setoriais estão defendendo os interesses um determinado setor mas tem os intra-setorial existem aqueles que vão precisar pegar vários setores vão pegar um exemplo que quase todo mundo conhece que é apresentado na mídia quase como se fosse uma entidade a fora do mundo instituto de estudos do desenvolvimento
industrial e ad certo e promove estudos sobre desenvolvimento industrial são 50 mega empresários que financiam aquilo ali e que defendem um tipo de interesse um tipo de política que não é mais só setorial é intra-setorial é não é mais apenas um ramo da indústria são vários ramos da indústria a gente bateria de ajustar o termo indústria por um lado avançam hoje as entidades os aparelhos privados de hegemonia burgueses e a organização interna da burguesia e por outro a van são aparelhos destinados a convencer os trabalhadores e a formar trabalhadores a formar lideranças dos trabalhadores é
porque como os trabalhadores são necessitados e como os trabalhadores são livres barra necessitados precisam vender força de trabalho é isso e lógico que é melhor vender força de trabalho para fazer alguma coisa que a gente acha legal do que para fazer o negócio que a gente acha ruim é isso bom então mais facilmente a gente vai vender a nossa força de trabalho para alguma atividade que a gente acha legalzinho o mesmo quero vezes essa atividade que a gente vai vender a nossa força de trabalho que é legalzinha não pague não não faça contrato com a
gente e é porque afinal de contas a gente tá fazendo uma coisa tão legalzinha e eu já amei esse negócio de conversão mercantil filantrópica e é isso aí assim então que loja eu tenho dinheiro para tá cheio de mendigo até alguém tem de da sopa para mendigos os médicos tão com fome estão com frio no inverno e eles merecem isso claro eles merecem acobertou claro e merecem ter o direito de escolher se vão não por um abrigo claro que merece que tem abrigo público raro e é muito legal zinho trabalhar coisas né eu tenho nada
contra tem eh eu a vírgula aí e quando essa atividade apaga a luta pela produção de mendigos quando tudo se resume e quando tudo se resume a minorar o impacto e não enfrentar as raízes quando eu não estou mais só vendendo força de trabalho eu tô alienando a minha militância entregando na mão do empregador que se quer contrato paga para o meu trabalho só que ela é se tem alguma dúvida não né dói na alma dói e dói porque é um enfrentamento cotidiano e não é um enfrentamento que se se resolva simplesmente em acusando as
pessoas que estão fazendo isso as pessoas os trabalhadores mais em mostrando a forma pela qual capital ali e na concretamente e a nossa atividade de transformação do mundo que é o trabalho e em segundo lugar a nossa forma de mudar essa vida social sem mudá-la e essa catástrofe da expansão desses aparelhos privados de hegemonia no brasil vou pegar sua alguns exemplos aqui em milhões para só para ter uma informação no último censo do ipea identifica 820 mil organizações da sociedade civil no brasil nem todas são é empresariais nesse sentido que eu tô falando porque aí
tá aí dentro desse contexto nós temos todas as associações setoriais nós temos as associações populares se também grande quantidade de organização e centros de estudos populares tem outro clima de popular só tem a tentativa de conter as lutas populares vão pegar alguns exemplos aqui é de como a política burguesa se fez os é sim plantou no brasil após 88 a partir de um enunciado apartidário e eles dizem mas eles diziam nós somos políticos nós só não só um partidário vão pegar aqui alguns de vocês conhecem depois se tiver tempo a gente pega outro os institutos
liberais que se fundaram nos anos 80 ainda antes da constituição o instituto de estudos empresariais no rio grande do sul esse é voltado unicamente para herdeiros só que só podem entrar aqueles que são herdeiros e que vão gerir fábricas ruim empresas empreendimento não é para qualquer um se associar lógico como empregado vocês podem entrar mas como sócio não é esse instituto de estudos empresariais organiza uma coisa chamada fórum da liberdade é na puc do rio grande do sul que é realmente idade sem fins lucrativos da mesma maneira que o insper aqui em são paulo não
sei se vocês sabem realmente idade sem fins lucrativos ou a fundação dom cabral em minas gerais quer voltar dá para os estudos da multinacionalização brasileira que atualmente anda silenciosa mas continua fazendo esses estudos é tudo sem fins lucrativos onde estão os fins engordativos e por favor a gente tem de estudar vocês acham que se a gente não enfrentar esses cara quem que vai enfrentar é não é academia que vai enfrentar isso é a luta que vai ter que fazer a pesquisa e fazer o enfrentamento ó é esse instituto esse fórum da liberdade foi quem lançou
por exemplo um instituto fomises e faz um evento a cada dois anos então esse instituto foi um meses a direita radical liberaram que essa daí não tem mais nada de democrática essa retoma aquele liberalismo originário completamente antidemocrático aquele que diz que o que importa é poder comprar e vender o resto não se eu posso comprar e vender então o que eu não compro um rim e tem que poder comprar em qualquer que os pais não podem perder os filhos pode ter de poder com o escravo para outra não é assim é nesse tempo vamos lá
olha ai que horror nós estamos vivendo isso e nós estamos tendo a expressão nós vamos uma campanha eleitoral no qual o candidato a presidente no caso nacional e o candidato a governador no caso do rio de janeiro disseram explicitamente que matar adversário é bom é explicitamente que perseguir homossexuais é importante solicitaram essa percepção através do whatsapp é que o racismo é necessário é porque raça são diferentes têm raça melhor do que outro nós estamos assistindo isso publicamente e não se espantem que a burguesia essa formando os seus quadros porque aqui é a formação dos quadros
deles é e vão mandar para gente os estudantes pela liberdade que também foi lançado lá que depois virou mbl e que agora já tá mudando de nome é nós estamos facilidade para mudar de nome é impressionante é igual empresa muda o dono mantenha etiqueta ou muda a etiqueta e mateus donos é o lançaram também foi lançado lá uma coisa chamada instituto millenium eu posso vocês não ouviram falar nessas coisinhas entrem no site vejam quem são os mantenedores os financiadores vejam qual é o seu programa é e como eles são todos muito democráticos todos dizem que
querem operar pelas instituições representativas eleitoral mas de democracia não tem nada perceberam é é e o grave esses aí são de informação empresarial mas a gente já viu que começa aparecer aqueles que vem para a formação popular vamos pegar os que vieram direto para o estado para formação popular movimento todos pela educação é tão angelical não é globo monsanto bradesco todos unidos pela educação pública no brasil instituto airton sena você então eu não trouxe nem a lista dos mantenedores porque tanto papel que eu já fico com vergonha é uma papelada entre lá para ver cinco
minutos é ótimo já estamos chegando no final é entrei para ver como o impreza ariado no brasil organizo entidades da sociedade civil para educar o estado brasileiro para definir o que deveria ser a política de educação o que está prevista na constituição e como ela deveria ser formulada avaliada e implementada sim mas não foi salto escrever educação foi também um outro que se chama movimento todos pela base a gente fez preciso observar um nome dessas coisas bom e que a gente a de dia isso por princípio só pelo no todos pela base esse é o
movimento nazista não é o movimento de defesa da base nacional curricular comum liderado pela e pelo instituto lemann que agora todos sem fins lucrativos e as entre os seus financiadores e mantenedores tem uma multidão de entidade sem fins lucrativos e outros de empresas direto a telefônica santander não vai variando então é importante que vocês entrem para ver isso significa esses homem mais conhecidos o todos pela base e o movimento todos pela educação que no governo lula e depois no governo dilma viraram a política oficial do governo inclusive o nome do programa do governo virou todos
pela educação e portanto enfrentar o capital precisa entender onde está o capital e não ficar no mundo das administrações porque quando vocês então nesse site e são milhares de sites dessa sociedade civil empresarial eles dizem nós queremos transformar o mundo nós queremos todos que sejam proativos para transformação do mundo mudar a cara do mundo ah e eles dizem nós já mudamos nós mudamos a vida de não sei quantas pessoas nós já muda é você se pergunta vocês já mudaram tanto alguma coisa que a gente tem mudado né é isso chama luta de classes e não
é que eles são malvados enorme bonzinhos ou ao contrário nós malvados e eles bonzinhos isso se chama luta de classes e se chamou e no caso brasileiro significa o corroí completamente a estrutura partidária é porque hoje partidos dobraram se por um lado o financiamento empresarial e de outro a pauta empresarial e a devastação democrática que eles produziram é terrível e merece é várias merece várias palestras mas não vai dar tempo de fazer aqui e eu vou começar agora encerrar para gente ir para o bate-papo hora e a extrema direita saiu da onde só pra gente
concluir com uma provocação é de dentro desses mesmos aparelhos vocês acham que eles não têm proximidade entre eles eles têm uma fala de vamos mudar o mundo mas mudar o mundo para que o capital a proximidade entre ele está possam todos aparelhos empresariais é óbvio que está aparelhos tentam conter e formar massas populares e formar liderança popular isso é que é o pior formalidade essa popular principalmente em três áreas educação racismo e feminino e é por quê porque aí onde está a luta mesmo eles não estão formando porque tá eles acham bonitinha a gente é
porque aí onde tem luto em luta de verdade e aí onde preciso desarmar essa luta o mais rápido possível porque a luta dessas massas é a luta contra o capital oi e a luta contra o capital vai ter muitas pontas de acerto de contas não só sindical se ficar uma das formas de organização dos trabalhadores mas os trabalhadores pode ser aguentar os números e precisam se organizar de inúmeras formas para enfrentar o capital não há discussão é quando as lutas populares de repente eclodem sentem quem garanta o controle dessa luta quem é que vai aparecer
com a garantia desse controle a violência mas a violência organizada no mesmo modelo daqui desses aparelhos privados de hegemonia bom e é a escolha zero dessa burguesia ilustrada a violência de um bolsonaro não não é condensado é preferir um cara que soubesse sentar na mesa falar direito ela precisa de preferir que fosse menos então escancaradamente é truculento e antes civilização oi má e tende a conter não tem bom então essa burguesia que se apresenta com o democrática tem diferenças com o governo jair bolsonaro mas fecha com ele em tudo que diz respeito à contenção das
massas trabalhadoras ou em outras palavras para ser mais claro não virar dessa burguesia ilustrada o enfrentamento é da da ameaça próton fascista que escolheram representa e somente o enfrentamento das massas trabalhadoras poderá e deverá e ele tem certeza que algum momento como seguir a eliminar o risco dessa barbárie que a gente já tá vivendo obrigada vamos alterar a e aí e aí bom obrigada virgínia é obrigado ao público a gente tem bastante pergunta que eu vi que vocês seguiram a minha sugestão é eu vou tentar separar em blocos acho que a gente ainda tem 40
minutos virgínia talvez dê para fazer três rodadas e pergunta ou duas em blocos aqui ó então eu acho que eu vou separar em três blocos né duas ou três rodadas de perguntas é tem várias que giram em torno da luta anticapitalista e também da organização e propondo inclusive uma crítica mais histórica as experiências socialistas pelo mundo né então eu vou começar com a pergunta da ariane é e aí já vou emendar mais duas aqui que eu acho que dialogam de algum modo para poder elaborar e a resposta então seria assim como podemos fazer a transição
o sistema capitalista para um sistema social emancipatório em conjunto com os ganhos do desenvolvimento da ciência e tecnologia sem incorrer na obsolescent na obsolecência da união soviética aí depois tem a pergunta do mário simão é que diz o seguinte boaventura santos diz que enquanto havia disputa ideológica capitalismo e socialismo o capital respeitou determinados limites impostos entre aspas pela dominação pela democracia gula e com a derrocada do socialismo real no fim do século 20 o capitalismo começa a avançar as fronteiras da democracia ultrapassando por exemplo para os direitos historicamente conquistados atualmente então como atualizar o discurso
os princípios o modelo socialista como forma de contrapor a dominação lógica do capitalismo e é eu eles são vai ampliando e para terminar a pergunta da kátia que vai falar do aburguesamento ela diz o seguinte obra o casamento dos trabalhadores mesmo da classes operárias e dos trabalhadores na base da pirâmide não seria o modo de manutenção do próprio capitalismo então duas perguntas que pretendem versar sobre o valor do anticapitalismo e outra da manutenção do capitalismo infelizmente não vai dar tempo de fazer todas eu tô tentando agrupar eita vamos lá vamos lá que o terreno é
bom né você tá só no terreno da luta ver o susto falei desabou aqui e o vão pensar que o primeiro tem as duas as duas questões que a própria paula já colocou eu vou deixar mais profissional que eu acho que elas abrem um debate mais alto transição para o socialismo não a via definida de transmissão é bom atenção se alguém tá achando que vai chegar aqui encontro alguém para dizer vai ser assim assim assado pode ir um pouco se decepcionar mas não ah não havia para atrasada a um processo de luta que precisa devastar
determinadas é formas e construir novas estão portanto por isso é tão importante para o expectativas socialista a formação política o conhecimento saber o que é o capital saber o que é o trabalho não não é importante saber para a gente ver as rapidinho e da aula é importante saber para enfrentar a luta em qualquer ponto bom dia para que a gente esteja em qualquer circunstância que a gente esteja então é não é à toa que esse tipo de processo que a gente faz aqui um processo altamente informativo tá a transição as formas de transição foram
muito variadas em função do conjunto de escopo das lutas e em função sobretudo do fato de que todas as diferenças socialistas ficaram encerradas nos próprios países é que a gente tem então isso significa uma limitação muito grande é dessa dessa experiência o eu não acho que o problema da união soviética tenha sido a estagnação de ciência e tecnologia por exemplo o problema não é exatamente esse o problema o caso da união soviética extremamente complicada eu não vou entrar em detalhes aqui mas fundamentalmente assegurar a reprodução expandida é das condições de existência de uma sociedade que
se pretende socialista fazendo concorrência com a sociedade capitalista e subordinação o trabalhador como se fosse sociedade capitalista acho que aí é o maior problema não é é desse ponto de vista eu considero com o trotes que que é uma revolução degenerada e não é a inexistência de uma revolução é uma revolução e houve uma revolução mari onde que ela degenera ela de janela quando os a massa dos trabalhadores não assume de fato à direção da vida social é aonde o lugar que você vai falar que ali não é democracia no sentido de se tabuleiro que
dizem pra gente da representação e do voto a participação massiva dos trabalhadores se reduziu frente é a ao papel da direção e essa é uma dialética que a gente vai ter de enfrentar sempre a burguesia capitalista é a direção mais totalitária que se possa imaginar é completamente unificada e nós estamos vendo agora viagem de novo como é que isso opera na prática desse governo que está destruindo esse atualizando todos os elementos de decisão de funcionamento da política estatal é o que ele não destrói e para destruir e primeiro centraliza a esse enfrentamento é um enfrentamento
que enfrentamento de todo dia acho que essa é uma questão é importante eu não sei quem foi a pessoa que formulou a partir do boaventura né é e o socialismo a existência do socialismo do morro capitalismo tem parte sim uma aventura tá descobrindo óbvio né que você forma discussão é uma discussão de longo tempo mas antes não gostava da união soviética então é uma complicação realmente vamos são complicações uma social-democracia de condições que a gente tem em que a união soviética degenerada passa a ser alvo do ataque e não de um processo de expansão é
revolução nada mais se é verdade que a existência do bloco soviético em é existência da china olha lá eu vou tirar da união soviética para sair do passado para gente vir para cá e a existência da china coloca um mega desafio para a gente a china é um país o que é capitalista ou socialista o funcionamento da china o funcionamento do capitalismo e sob direção de um partido comunista e eu vou analisar china como eu vou analisar china como um país capitalista com direção que o partido comunista eu não posso analisar china de outra maneira
eu não posso inventar uma categoria para dizer que a china é o detalhe enquanto estados unidos são liberais entendeu é é é inventar muita fita para decorar o fenômeno a gente vai ter de ir para o fenômeno tal como ele é hora é mas não é e quanto à existência da união soviética e principalmente união soviética mais china logo no imediato pós-guerra né até o rompimento china união soviética colocava a ameaça do enfrentamento direto entre mundo dito capitalista e mundo dito socialista embora nunca tenha havido nenhuma ameaça soviética de enfrentamento direto salvo a crise dos
mísseis em cuba é não é essa não é esse tipo de enfrentamento que tá posto hoje pela china e o que ainda é mais procurar o que que tá posto pela china hoje não é a defesa do comunismo da sheila é a defesa da expansão do capitalismo da china como qualquer outro país capitalista nós estamos assistindo uma atenção do ponto de vista internacional inter capitalista que procura aniquilar a china e eu não vou defender o regime se lei não mas não posso defender a aniquilação da china e por que a china é dirigida por um
partido comunista qualquer como se fosse aniquilação pelos estados unidos da alemanha porque angela merkel pode competir com os estados unidos perceber bom então nós estamos hoje não temos esse em frente a minha essa atualização a meu juízo é o esse enfrentamento catarino só se ele não vai eu não tenho dúvida que volta acontecer e em não muito tempo e possivelmente volta acontecer de uma maneira completamente diferente de tudo que já aconteceu até aqui porque deve ter focos múltiplos a gente está assistindo nos últimos 20 anos e emergência é constante de focos de luta e de
sua devastação através de aparelhos privados de hegemonia burguesa através da intervenção militar violenta ou através de formas pronto fascistas esse é o que a gente está assistindo o tempo todo isso tendencialmente leva me leva a crer que essas placas tectônicas estão se mexendo bom e uma mexida dessas placas tectônicas populares pode ser uma explosão de novo tipo e por isso eu acho importante que a gente saiba e conheça bem o que é o capital que é mercadoria o que é burguesia o que é classe dominante como ela se organiza porque as formas de lutas serão
ao mesmo tempo centralizadas e descentralizadas bom e nós precisamos estar presente em toda nossa digo nós todos presentes em todas as lutas mesmo naquela luta que parece que não são as nossas lógico que são tão uma luta da emancipação é tão importante o desafio é muito maior kátia o aburguesamento dos trabalhadores eu prefiro a expressão e é do lenny da aristocracia operária porque aburguesamento mesmo dos trabalhadores não chega até né eles não chegam a tanto mas a burguesia não é tão generosa é que abra um efetivo aburguesamento é o direito até caso o direito a
ter carro o direito as alimentar ed cetera não é aburguesamento é existência é só vira aburguesamento porque você está produzindo novos trabalhadores com menos direitos menos condições menos comida - transporte etc então a gente tem de ir aí com cuidado a formação de uma distro classe operária é essa sem é bastante inquieta de que é mais do que o aburguesamento da classe trabalhadora é a captura das direções da classe trabalhadora da liderança formadas no interior da classe trabalhadora para se converterem lideranças do capital grande se chama isso de transformismo nós devemos esse a escala e
é no brasil quando e aqueles que vem da classe trabalhadora que construíram e construir viana da classe trabalhadora construíram um percurso com pela e para a classe trabalhadora pivô tão mudam de posição mudam de vida e passam agora a dirigir adequação dessa classe trabalhadora ao capital essa é uma tragédia da qual as classes trabalhadoras levam muito tempo para se refazer e essa tragédia abre espaço para o fascismo porque porque quando a gente perde o horizonte daquilo que nos conduziu até então perde a capacidade de estar junto com aqueles que eram os nossos e que passaram
a ser gestores das empresas que nos subalternizada vão e nós estamos denunciando esses fundos de pensão que o essa é a participação nas grandes nos grandes mega com conglomerados quando essa classe trabalhadora uma parte da classe trabalhadora a direção muda de posição o abandono dessa classe trabalhador essa classe trabalhadora órfão e se torna alvo de captura a mais dramática pelo fascismo recomendo que procurem legrand o fascismo procuramos viver isso viveu essa derrota da classe trabalhadora nós também vivemos essa derrota nós estamos eu tô insistindo pelo lado da atuação burguesa mas a atuação burguesa infantil a
direção do que foi o partido dos trabalhadores o orkut o que direcionou a massa dos trabalhadores para adequação esse mundo não para enfrentamento desse mundo é claro se tivesse enfrentado teria durado muito e não mas sem enfrentar também não durou e dois se tivesse enfrentado e nos teria ao seu lado mais fortes e sabendo para onde ir sem enfrentar ficamos cegos diante das possibilidades do futuro e aí que entra o fascismo é aí que entra é a extrema-direita e entra inclusive o mundo da religião quando não tem essa religião é que a gente tá é
enfrentando porque nem toda religião vai aniquilar as pessoas só discussão a pouco a gente viu ontem a mesa aqui era uma mesa maravilhosa não fica mais ou menos claro que não se trata de está brigando abstratamente contra a revolução e finalmente é a luta anticapitalista e a crítica as diferenças socialistas que foi de dar o seu resumo que a paula colocou quem é em todas as experiências socialistas tiveram conquistas formidáveis todas sem exceção não vale um pouquinho dá uma olhada com calma porque as conquistas de todas essas diferenças é absolutamente formidável todas têm tiveram e
têm limites que são limites importantes e que a gente também precisa entender porque são os limites que a gente não poderá tá colocado então vou pegar alguns exemplos as experiências feministas e as experiências anti-racistas e anti-homofobia da revolução russa são algo de impressionante impressionante tem um livro do garante born sobre demografia e que mostra que as conquistas da revolução russa tiveram impacto mundial muito mais profundo do que mais de 68 vocês terem uma ideia que vão alterar elementos no mundo inteiro a partir da revolução se dá principalmente da relação de família etc é da a
revolução chinesa é talvez a maior reforma agrária a revolução chinesa gigantesca reforma agrária e é uma experiência impressionante de como a partir de uma reforma agrária vários caminhos se abrem eles tentaram um tentar um outro brigaram entre eles o caminho que venceu foi um caminho do desenvolvimento da industrialização não é talvez não fosse o meu caminho é é um caminho que significa subordinar a massa trabalhadora como massa trabalhadora aí vale lembrar a discussão dos mesários limpar além do capital em que ele diz que um processo revolucionário só pode se completar se ele enfrentar diferente três
elementos enfrentar de frente parece estranho mas não três elementos o primeiro o próprio capital isso é todos os momentos em que e a e a coagulação de trabalho morto vai tentar subordina trabalho vivo tá certo se valorizar para o trabalho vivo dois o trabalho isto é massas de trabalhadores que estão acostumados educados para subalternidade e que precisam enfrentar o fato de que são eles que produzem o mundo e precisam produzir o presidente atual capital do trabalho e o estado que é o garantidor da reprodução de conjunto dessas relações atravessadas por tensões etc não enfrentar processos
revolucionários analisar os processos revolucionários e analisar como esses três elementos foram atacados e os limites deles não dá tempo de entrar aqui e muita nuance vamos ver se outra vez a gente vem para isso nossa tem um monte de papelzinho ali e é só se empolgou ainda bem mas eu não sei se vai dar tempo nós fazer todas as perguntas eu tô tentando organizar por temáticas e bom aí eu acho que o próximo o próximo blog também escolhe três perguntas mais representativas de tudo que tem chegado aqui e e aí fala de modo de organização
né tem uma pergunta que a pessoa não se identificou e ela diz o seguinte até que ponto a operação do capital combinada com a degeneração das condições de vida do trabalhador podem cristalizar e favor e favorecer a mobilização das massas proletárias aí tem uma série de perguntas também que falam da nossa experiência com o pt no brasil né uma uma que sintetiza as várias que chegaram aqui quais as lições de nossa prevista uma experiência dos governos do pt e uma da sandra que eu achei bem interessante apropriada eu acho que para colocar nesse e o
que podemos fazer se as próprias instituições entre aspas ditas de esquerda estão contaminadas por certos valores burgueses inclusive a sindical e aí bom tá bom tá bom faço aí é bom de novo eu acho que a simples que a paula faz ajuda bastante que a questão dos modos de organização vou deixar os mais organização do final e comece pelas perguntas e não no capital não degenera as massas tá então eu quero deixar bem claro se talvez eu tenha dado essa suposição ou dado a entender isso não é verdade capital disciplina massas para acreditar que a
sua necessidade e liberdade isso não é exatamente degenerar esse é disciplinar massa é não é centralizada o funcionamento do capitalismo industrial tal comedy prevaleceu até mais ou menos 1960 essa disciplina era principalmente dado de maneira direta pelo patronato e no pós 70 e sobretudo no pós-1990 esse disciplinamento é difuso e vão pegar o caso de um uber não trabalhador de uber é quem disciplina o trabalhador do uber aliás o que que é o trabalhador do ele é produtivo não é produtivo ele produz uma valor não produz uma valor claro que produz mais valor o valor
não é a produção industrial mercadorias são as coisas que satisfazem as necessidades do estômago e da fantasia tão portanto mercado a produção de mercadorias não se limita a produção das coisas pegáveis é o google trabalhador do uber é um infeliz ou feliz proprietário do seu automóvel se você é o automóvel é só uma coisa na mão dele mas é um meio de transporte na mão do dono do carro o seu carro é só moto a sua bicicleta só um meio de transporte na sua mão o aplicativo é bem o quê e o aplicativo uma mega
empresa mega empresa que vai conectar o trabalhador a necessidade de valorização do capital é um meio de produção é isso e o carro do cara sua vira meio de produção na hora que ele conecta no aplicativo isso só vira meio de produção enquanto ele é subordinado o uber na hora que ele desliga do uber o carro deixa de ser leite produção e voltas e unicamente meio de transporte entenderam agora que as coisas não são e que o que a gente precisa entender a relação social que está se constituindo então é esse quem disciplina esse trabalhador
e a uber disciplina enquanto ele tá conectada uber disciplina a obra acompanha cada movimento desse trabalhador se você tem uma função altamente centralizada do capital altamente centralizada internacionalizado que acompanha o movimento de cada um dos trabalhadores conectados a um negócio é absolutamente impressionante mesma coisa vai piorar para esse tipo de controle é por querer tá ligado no gps a no qualquer que seja o que marca metro a metro lugar onde ele tá e portanto tem controle direto mas unicamente no tempo que ele liga o aplicativo desligou daquele trabalhador é produtivo a cada momento que ele
liga o aplicativo e até o momento em que ele desliga o aplicativo para eles o interessante até 7 8 10 de milhões de trabalhadores no aplicativo porque o rodízio desses trabalhadores vai dar alguma coisa como uma empresa de 2 milhões de trabalhadores atuam permanentemente de noite em volta do planeta tem que ser controlados minuto-a-minuto quem controles trabalhador ele não mora mais no mesmo bairro ele não tem salário ele não tem direito ele não tem contrato de quem é esse trabalhador a pena extremamente produtivo é outra forma de subordinação do trabalho ao capital bom e é
essa grande questão que a gente tá se defrontando e crescimento de uma extrema-direita responde em boa medida esse movimento de placas tectônicas que a expansão do capital é simultaneamente expansão da massa dos trabalhadores eu não acho que haja uma degeneração dos trabalhadores o que eu acho junto a palavra achar inclusive é complicada mas o que eu estou sugerindo aqui é que oi ui fretamento ao capital foi substituído por uma parcela significativa das esquerdas por uma adesão adoção ou tentativa de humanizar o capital e essa adoção adesão etc desarrumou parcela expressiva da classe trabalhadora eu usei
muitas vezes a expressão de que limou os dentes da classe trabalhadora tirou o cortante dos dentes e quando ela precisou morder eu não tinha como morder e não é exatamente uma degeneração da classe trabalhadora gente ainda não está diante de alguma coisa assim ao contrário a gente está diante de uma extensão das classes trabalhadoras que apesar de desarmado estão confusamente procurando uma saída a rir limpar manipulados em paz por inspiração de sua de sua inquietação em paz em decorrência é do que eu chamo é o transformismo que o pt é representou e levando em conta
essas características aderindo ao projeto que podem ser absolutamente catastróficos mas em parte ninguém me garante que essa classe trabalhadora está aderido ao projeto do bolsonaro e eu sinceramente não acredito não é ímpar volta tá lavar ainda e a gente tem que estar preparado porque essa já falou são as nossas alto e nós temos está preparado para defender nós tamo assistindo umas acre da família negra na favela do rio de janeiro com helicóptero tirando de cima é isso não se sustenta e isso não tem adesão massiva e a gente tem que estar preparado para enfrentar mas
para enfrentar sabendo para onde a gente quer levar e não de maneira que nos levem de novo para uma posição a e é bom eu acho que eu já misturei uma com a outra aqui né as lições do pt instituições de esquerda contaminadas por valores burgueses acho que as lições que a gente tem de tirar dessa experiência são que é muito importante melhoria de condição de vida mas não basta eu não não basta promoveu uma tem de armar para o enfrentamento onde foi que teve alguma coisa que arrumou para enfrentamento no programa do pt cotas
e nas cotas a gente tem de brigar todo mundo oi e a briga foi tanta que dividiu por dentro aquele raiva que era universidade muito bem dividida porque uma parte daquela universidade não quer nada que é meritocracia e defendeu ali explícita mente a meritocracia e sei lá mais o que enquanto outra parte da universidade entrou na briga pelas costas e talvez tenha sido uma das únicas brigas que realmente empolgou é e trouxe uma defesa que importante cima para agora porque agora a gente precisa dessa dessa luta lógico eu me lembro que nessa briga dizer eu
quero quatro vou brigar pela 4ª agora com a cota era dez porcento 15 por cento celular quanto que ela cobra eu vou brigar por essa conta mas eu quero cota de 100 porcento eu não quero conta de 10 porcento é porque a quarta permite exatamente esse passo da luta é bem diferente do paço ou contrário que foi o reuni o que foi observe que foi o seguinte é eu tiro de vocês autonomia é mas a gente vai fazer a obra que vocês estão precisando então olha repara a loucura e tiveram de mandar a polícia para
fazer os meus dos conselhos universitários contra os professores teve ou não teve de ser feita em assembleia parlamentar ou em cadeia em lugar reservado da polícia porque a implantação do eu lhe falei tá castrando autonomia da universidade pública não lembram disso né e é bom lembrar é bom lembrar nas lutas que nós tivemos nos últimos tempos então qual é o problema quem vai defender isso e como ficou o organização para defender os estudantes estão defendendo brilhantemente os estudantes da universidade pública tão defendendo mas estão defendendo e vão precisar e muito além disso para poder enfrentar
de fato agora o que é uma ameaça próton fascista não existe tuições esquerda nascem eu nem gosto de usar instituição porque quando ela se institui já ferrou né mas é a identidades os partidos os movimentos até que nós em todos por dentro da sociedade capitalista estão todos e como vocês sabem nós não nascemos virgens nós não somos papel é virgem que vai ser que a gente vai tomar cuidado do que vai imprimir gente eu não sei que social completamente atravessado das contradições da nossa vida social isso aí faz parte é o fato de fazer parte
disso e é permitiria ao contrário desse adequá-la às imposições do capital permitiria e enfrentar construir o enfrentamento de uma maneira muito mais interessante porque uma pedagogia da sociabilidade uma pedagogia da luta uma pedagogia do afeto e não simplesmente o que eu acho que a deturpação da luta eu vou dar alguns exemplos que eu sempre briguei por uma sociedade inclusiva a inclusão digital forma de duas coisas que eu sempre liguei para o primeiro que dedo ninguém mete em mim sem minha autorização de inclusão digital é ah tá certo para mim só com minha autorização dois é
a discussão da inclusão supõe que essa sociedade exclui e olha essa sociedade desgraçadamente exclui para subordinar para incluir é a produção de trabalhadores e dentes permanentes que permite rebaixar o valor da força de trabalho aqueles caras não estão do lado de fora tão do lado de dentro são parte da nossa luta quando a gente admite que eles estão do lado de fora a gente passou a fazer uma luta filantrópica e a filantropia é da grande propriedade só é filantrópico a grande propriedade não dá uma olhadinha nos gif grupo de institutos e fundações empresariais lindinho são
120 mais ou menos grandes entidades empresariais que tem tudo uma discussão sobre filantropia no brasil o papel da filosofia no brasil não tem muita filantropia já tem mais a responsabilidade social aí vai então eu acho que a gente tem a gente tem os elementos a gente tem os elementos teóricos a gente tem usado e a gente nasce contraditório essa sociedade contraditória a gente não vai ser homogêneo erro enfrentamento vai ter dividir todos os pontos eu acho que isso aqui é o fundamental todos os pontos de enfrentamento ao capital são cruciais eu falei estado o capital
eo trabalho né mas aqui faltou lembrar que o enfrentamento ao trabalho fretamento do sexismo enfrentamento do gênero enfrentamento do racismo é o enfrentamento da homofobia e de todas as formas de sexualização o racialização da desigualdade e finalmente é a questão do sócio metabolismo nós só somos seres sociais porque trocamos por que modificamos a natureza para nossa existência se não formos capazes de lidar com esse sócio muito metabolismo que nos constitui estamos fadados a cadastros ótimo ó e eu tô adorando e bom então aí eu separei mais três perguntas também representativas a gente falou mais de
questões objetivas e e aí eu queria passar agora algumas perguntas que tratam de questões vamos assim mais subjetivas né é naturalmente evidentemente tá todo mundo se perguntando o que tá acontecendo né nesse mundo no brasil especialmente eu acho que até a fluência até o interesse que esse seminário despertou é um pouco sintoma desse desse estado angustiado pouquinho que muitas vezes as pessoas se encontram então eu separei um pouco algumas perguntas esse sentido para professora virginia fontes ajudar a gente também é pensar o estado dele é bom a primeira pergunta esse é o desmantelamento do estado
não é em certo sentido um tiro no pé por parte da classe dominante teria uma brecha aí essa na tão subjetivos achou interessante e agora vamos lá a senhora acha que estamos tentando resolver individualmente questões que são coletivas e por outro lado frustrações pessoais também estão na base de apoio os coletivos a projetos e candidatos como bolsonaro é você diz ai perdão e é e por outro lado frustrações pessoais também estão na base de apoio coletivos a projetos e candidatos como bolsonaros me empolguei falei errado peguei o seu acelerado aí mais uma da jennifer você
diz só indo para a rua conseguiremos enfrentá-los e aí fico me perguntando mas o que é a luta não vai perceber que tiver factível e por fim a pergunta do césar que acho muito importante é de ser respondida como não ser cético e passível passivo diante dessa avalanche neoliberal me responde conversa e aí e vocês desculpa é que eu tô com uma dor horrorosa no braço eu não sei porque quer dizer os eu tive chicungunha eu já é público e notório não recomendo tá porque o negócio que a gente pega fácil mas depois para se
livrar eu inferno e aí eu tô com braço completamente arruinado não sei o que fazer bom vamos lá o desmantelamento do estado é um tiro no pé da classe dominante e vamos devagar aqui dividir isso que rapidinho em alguns tópicos em primeiro lugar não tem não eu não sei se vocês observarão ausência da palavra neoliberalismo na minha internacional e é eu vou explicar por que porque eu tô enfrentando do capitalismo ea superação do neoliberalismo é que o neoliberais a gente tinha de lutar contra o neoliberalismo porque o neoliberalismo era o desmanche de um estado capitalista
tão bonzinho quero o estado de bem-estar social e que portanto a gente tinha de enfrentar o neoliberalismo voltar para o estado de bem-estar social para depois enfrentar o capitalismo eu lamento eu acho que esse raciocínio não é furado esse raciocínio nem pede o do jeito que impede a gente de enxergar o quanto o capitalismo é ele a matriz é do que se chama né agora livro então portanto o debate eu acho que é um enfrentamento das formas da expansão do capitalismo contemporâneo e significa que não houve desmantelamento do estado para o capital é importante que
fica isso claro nunca houve desmantelamento do estado para o capital o que houve foi a e são dos espaços de conquista da classe trabalhadora de conquista popular no interior do estado mas redução do estado ao contrário e eu me lembro bem da frase do bresser pereira que foi o homem da reforma do estado na década de 90 é bom que essa juventude a juventude que tá aqui que não viveu ainda bem isso aí já tá vivendo outro pior lá esse é o bresser dizia não não não quer mesmo acabar com o estado nós queremos um
estado sarado e musculoso ágil forte para intervir o café o estado parado é é um estado para bater a ninguém eu deixo a resposta para vocês então não houve desmantelamento do estado houve avance luta no sentido de redução dos daquelas conquistas daquilo que eu falei que elas conquistas democráticas que tinha nesse estado que tem nesse fase democrática conquista o resto é castração do conquista então esse é o primeiro ponto da pergunta por que a pergunta é capciosa a segunda a pergunta é o desmantelamento do estado é um tiro na classe do vinagre no pé da
classe dominante é o primeiro o estado não é desmantelado nem no pós-constituinte nem agora vocês estão assistindo aí um avance é das formas mais duras de contenção das lutas e pelo estado não é fora dos a destruição que tá sendo feita da conta da universidade da pesquisa é da contenção da devastação da amazônia etc etc etc destruição está sendo feita ser feita por dentro do estado e reformulando condições coercitivas fique muito atento para não cair no discurso agora tem um tiro no pé sem da classe dominante tem eh eu não sei se é um tiro
no pé da classe só menor parcela a vitória do bolsonaro não é a vitória é do candidato que era o candidato preferido pela conjunto a burguesia brasileira e não é acontece com essa burguesia devastou o terreno político é isso que eu tentei mostrar com os aparelhos privados de hegemonia ela deve as torres ambiente político não aquela devastou ela própria essa burguesia que se apresenta como ilustrada do instituto moreira salles do instituto unibanco e itaú fundação vale fundação comunistas todos pelo não sei que é o instituto primeiro a chance insper fundação dom cabral eo raio que
o parta que se apresenta como muito ilustrado e muito democrática tem como primeira necessidade de se reproduzir o capital e portanto e as condições de reprodução ampliada do capital passam na frente de todas as demais considerações como ela devastou o terreno o ambiente político no quarto aquele a plantar alguma coisa quem é nerd a força que nessa até a estação vem desde 2013 pelo menos tá a forma que eu e o moço eu tentei mostrar que todo o século 20 toda a última década do século 20 já foi isso o e a emergência de um
personagem como jair bolsonaro é a emergência do fracasso burguês em dirigir e pelo consenso acumulação capitalista reduzindo a violência não é que é reduzir a violência tá o grande não fale redução da internet redução proporcional da violência no caso brasileiro a violência nunca diminuiu eu nunca nunca aumentou o grau de convencimento e aumentou o grau de violência mas nunca diminui eu a violência que a gente pode dizer que proporcionalmente passou a ter mais de convencimento mas não que diminui eu vou nessa a violência a corrupção de estado se manteve o que é claro isso aí
merece seria outra análise a gente não vai ter tempo aqui já nós aqui que frações e setores burgueses se envolveram diretamente no impeachment da dilma que frações e setores burgueses vão conduzir o vão estar apoiando o governo temer e em que medida essa é a emergência do bolsonaro vai ser um tiro no pé de uma parcela dessa burguesia mas tiro no pé para seu projeto político e não só projeto é o nome do ponto de vista econômico toda essa burguesia e do estado está apoiando o governo jair bolsonaro para eu preciso ficar bem até tu
não houve nenhuma manifestação séria séria é de contraposição a este durante a campanha nem depois da campanha não tem divisão burguesas tem tem setores burgueses que perderam a direção agora tem significa que perderam o seu ponto econômico não bom então é algo bem eu acho que isso aí merece um debate o outro do debate eu acho que essa questão das frações burguesas é hoje é uma questão das operações só não das das lutas entre burguesas dos modos de arranjo interno é outro debate que merece que a gente avança para simplificar simplificads imo eu tenho análises
completamente diferente do golpe de 16 porque é meu juízo quem o golpe de 16 não é programado em resumo ele é um resultado de forças díspares em briga mais ou menos cegamente e é um dos grupos em briga é a mega burguesia atacada pela lava-jato e o apoio vai lavar jato da grande burguesia especialmente paulista grande e mega tem uma diferença a grande burguesia tá na fiesp a mega está espalhada em alguns outros lugares e ela é menor numericamente embora do ponto de vista do cartola seja enorme numericamente o que era é impacta burguesia que
tava se multi nacionalizando e que teve nome apoio dos governos pt mas ela não é cria dos governos pt não se iludam o pedestre que se iludiu achando que era cria deles a burguesia não é cria de partir do esquerdo tá então é ela já tem um histórico anterior acho que esse debate é um debate interessante a gente não vai ter tempo de aprofundar aqui mas resulta que jair bolsonaro é e o que é merge da atuação burguesa no brasil e inclusive na sua atuação ao fazer pivotar fazer girardi posição o partido dos trabalhadores com
aceitação do partido dos trabalhadores é claro né pequeno pivotar ia ela não obrigou a para votar ele voltou e perguntou quando fez o conselho de desenvolvimento econômico e social com primeira medida do governo lula algum fez reforma da previdência como primeira medida do governo duas na primeira você castra o teus apoiadores na segunda você entrega a definição da política para o grupo empresarial e você estava conselho de desenvolvimento econômico e social tem uma tese maravilhosas sobre isso recomendo a leitura tchau nós estamos individualmente tentando resolver questões coletivas ou frustrações pessoais e isso nunca está separado
não é o primeiro primeira coisa é impossível gente separar o controlar todas as frustrações pessoais etc análise que eu procurei fazer que não era de frustrações pessoais mas de classe eu acho que é grande a grande contribuição do grande é pensar essas subjetividade da classe trabalhadora como não sendo simplesmente é manada de cada singularidade mas das suas formas organizativas dos seus espaços de elaboração de consciência de momento da consciência etc mas isso nunca é tá separado então a gente vai ter sempre ditar analisando essas relações individuais o as frustrações individuais é mas não é nelas
que está apoiada aí o eventual apoio aos a repulsa na é dicas e é muito importante a gente vai muito importante que a gente enxergue isso não é uma questão singular ainda que pareça para a gente celular porque a gente vai ter de debater com o cara que me diz quando eu chego aqui em são paulo que não a senhora entende que direito humano é direito de bandidos bandidos estão matando e quando ele me diz isso se eu não tiver uma concepção de classe eu só tenho vontade de pular no pescoço dele é mas eu
tenho que conseguir explicar para ele que atenção não é o do bandido que a gente é o seu direito humano que tão tirando vai lá olhar quem é o bandido que tão querendo matar agora mas você vai ter de conseguir falar isso não é individual é de classe mas é porque é de classe que atravessa o nosso centro singular com a violência brutal é ir para rua porque a luta é só a luta é da vivo é a luta tá inteiro a luta em todos os lugares então ir para rua é um dos momentos da
luta momento fundamental mas a luta é hoje em todos os momentos em todos os lugares eu não tenho dúvida disso por isso quanto mais essa atuação burguesa se espraiou e penetrou nos lugares que eram os nossos lugares de sociabilidade mas é importante que a luta seja de todos os momentos de todos os momentos da vida por quê que vocês acham que as igrejas evangélicas avançaram e por que avançaram pegando acolhida em todos os momentos da vida é a nossa luta é muito mais bonita do que aquilo ali oferece a gente não oferece a solução a
gente oferece a construção coletiva gente alguma coisa de absolutamente extraordinário e que a gente vai ter de aprender a brigar em todos os níveis no cotidiano na relação com filho na relação com o marido na relação diamante na relação de trabalho em todos os momentos e é maravilhoso porque nós somos a única espécie que avança quando se sociabilizar que se expande quando entra em relação caramba então tentando encolher a gente ontem né foi maravilhoso a amanda e o henrique o pastor henrique não sei se vocês viram é isso já vai ter de enfrentar a família
enfrenta a família existe construir imediações mas enfrentando a família que a gente vai ganhar o mundo ninguém ganha o mundo no colo do papai de mamãe e ninguém ganhou o mundo enfiado numa sexualidade que me sufoca é importante para ganhar a sexualidade humana a gente tem que construir muito olha ainda família muito além do estado ir tudo isso vai possível muito além do capital e aí e aí a última a última que tem dois minutos aqui de analisar é como não ser cético e não e não ser passivo diante do neoliberalismo não sendo certo que
não sendo parceiro é fácil de responder enfrentar a gente a gente vai enfrentar a depressão porque ninguém está preparado para viver um período no qual a campanha eleitoral ameaça matar as pessoas onde um governante falsifica existência social e ameaça à integridade física um daqueles que discordam dele ou daqueles que são diferentes dele um governo protofascista alguma coisa de apavorante e é apavorante mesmo e portanto nós temos conseguir reunir o melhor que nós temos o tudo que nós temos desde a psicanálise a amizade a sexualidade ao afeto e ao conhecimento para enfrentar essa cadastro mas nós
só temos uma escolha vencer e mais do que isso e essa esse tipo de governo para o francisco só sim planta porque precisa conter a nossa existência nossa existência massiva portanto na hora que a gente desanima volta para luta da o maior gás vamos nessa e e aí e aí e aí tá bom eu não sei vocês mas por mim eu ficava o dia inteiro ouvindo a virgínia infelizmente só esperando o nosso tempo bom seminário bonfim de seminário mas eu tá terminando e vamos à luta [Aplausos] e aí
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