Webpalestra - Desinstitucionalização da Saúde Mental

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Telessaude UFSC
Webpalestra realizada no dia 25 de outubro de 2017 sobre a Desinstitucionalização da Saúde Mental, c...
Video Transcript:
[Música] [Aplausos] [Música] ok meu nome é ludmila malta eu sou formado em psicologia aqui pela universidade federal de santa catarina tem um mestrado em saúde pública também pela universidade agradeço o convite e pra falar sobre o que nós vamos falar hoje minha vida de trabalho foi em grande parte dela com a saúde mental e acompanhando esse processo que nós vamos estar conversando hoje que é a questão da desinstitucionalização na saúde mental o que essa proposta como é que ela ocorreu e convencendo é feito e abordado esse trabalho que é a alma da reforma psiquiátrica no
brasil trouxe os slides para que a gente notei dentro do conteúdo daquilo que nós vamos estar expondo hoje a institucionalização na saúde mental e atualmente estava trabalhando na coordenação estadual de saúde mental onde os nossos esforços nesse espaço são exatamente para que se imprima é esta este eixo de desinstitucionalização dentro da saúde no tocante à saúde mental pra se ver dentro dessa dessa vertente a importância tão grande que nós elegemos esse tema para que a atenção básica principalmente os outros segmentos da saúde tenham estejam a par daquilo que está acontecendo em nosso estado no brasil
inteiro bom pra gente falar de desinstitucionalização uma palavra tão grande é que às vezes até a gente como se confundir na hora que vai falar com esse prefixo que vem na frente de deus nós temos que entender o que é a institucionalização é uma palavra não tão corriqueira no nosso cotidiano mas é em vários segmentos da sociedade ela acontece e acontece com uma freqüência bem bem intensa até então o que a institucionalização nós fizemos um recorte dessa palavra é o conceito dela para trabalharmos exatamente aquilo que nós estamos querendo trabalhar hoje nessa nessa web palestra
que é a questão da desinstitucionalização na saúde mental bom ainda para a literatura né e nós vamos que institucionalização enquanto conceito é um termo usado para descrever tanto o processo quanto os prejuízos causados a seres humanos pela aplicação progressiva ou corrupta de sistemas de controles sociais médicos ou legais inflexíveis por instituições públicas ou sem fins lucrativos criadas originalmente confins e razões benéficas bem a institucionalização em si ela traz em sua gênese com o intuíto benéfico é ela pra sociedade de um modo geral então a institucionalização ela não se dá apenas como eu falei antes dentro
da área da saúde mental nós podemos encontrá-la em processos de educação em processos de um sistema prisional né porque são instituições então muitas vezes a gente é acaba dentro da área da saúde nos restringindo a esse questionamento é se debate com relação à saúde mental mas não é só aqui na institucionalização ela se dá em várias vertentes da nossa sociedade é a institucionalização por exemplo dentro de um sistema e ditatorial era intensa e constante é não só se dá dentro daquilo que nós estamos falando hoje aqui seria a saúde e outro exemplo é bem clássico
dentro da nossa sociedade ainda liberal é que é o sistema prisional também são modelos clássicos de institucionalização a gente pode ver em países e ditatoriais que a institucionalização cidade intensamente no processo escolar na educação então vamos entender um pouquinho que que essa institucionalização dentro da saúde mental para depois falarmos sobre a decisão institucionalização é pra isso a gente tem que ir pra história é tudo tem um momento origem o início ea institucionalização no cuidado da saúde mental ela começa em meados do século 18 é dentre a revolução francesa é bem é é um momento muito
intenso na europa é de mudanças sociais é o emprego caracterizado também pelo êxodo rural né pela chacina das grandes cidades e com isso também traz bolsões de pobreza já naquela época a gente via é uma que estou falando a quinta de paris né que foi um dos primeiros grandes hospitais asilares em manicomiais e criados no mundo é só pedreira e nesse momento aí é onde a gente está tendo a revolução francesa é acontece no médico philippe pinel que se propõe a humanizar o tratamento para pessoas em sofrimento psíquico substituindo as correntes por camisas de força
é nós até podemos achar que isso não é humano mas é dentro daquele contexto histórico foi um grande avanço para a saúde mental para o cuidado da saúde mental e da loucura é e em atualmente é nós como que nós fazemos assim como é que se dá nessa como é que esse trabalho foi transformado a corrente e eu a camisa de força hoje nós temos a contenção física que sempre deve ser supervisionada ela pode ocorrer até mesmo dentro de um sistema é de média complexidade dentro do nosso dos nossos que seriam os capps até os
hospitais o intuito disso sempre foi proteger o paciente usuário é não não agredir e nem violentar os seus direitos mas com o intuito de proteção é porque dentro da saúde mental as situações de crise em situações de crise a necessidade desse movimento então atualmente a gente usa da contenção física ela deve ser é ensinada treinada por uma equipe especializada e também supervisionada há também aconteçam química né através das medicações e o contato verbal que é extremamente necessária que o primeiro recurso que nós devemos usar uma situação de crise mas na época a única forma de
cuidado hospitalar e essa forma de cuidado hospitalar perdurou por muito o tempo por muitas décadas por quase mais de um século né nós começamos a ver outras coisas e outras propostas de cuidado e meados do século 20 mas isso a gente vai ver um pouco mais adiante é pra cunha os hospícios são inicialmente espaços destinados a cura a regeneração e as tarefas de assistir tratar e consolar um tipo especial de enfermos da razão incompatibilizados com as novas requeridas pela sociedade então o que querem os enfermos da razão eram aqueles que estavam na decisão ea decisão
é o que você não conseguir acompanhar o modelo social vigente então as pessoas que eram transgrediam as leis e as normas elas eram consideradas loucas e dentro dessa seara a gente pode ter aí não só um louco é clássico que a gente né aquele louco que a gente é considera fazer o que faz coisas que não são habituais uma pessoa que tenha seus suas regras fazerem mas também aquelas pessoas que contém é uma opinião contrária ao a política vigente né então nessa época e até meados do século 20 muitos daquelas por muitas daquelas pessoas que
encontra um sistema político também eram consideradas loucas muitas das pessoas que não tinham condições econômicas de viver adequadamente e acabavam se tornando pessoas em situação de rua e isso se existe há muitos e muitos séculos a também era considerado as pessoas loucas e toda pessoa enfim que não estava dentro de uma razão era considerada louca à loucura vem a ser objecto de intervenção por parte do estado no início do século 19 com a chegada da família real ao brasil agora se transportando do sistema europeu pra cá né no brasil a gente começa a considerar essas
situações e casos né de pessoas loucas e transgressoras e desci com deus razão né sem razão a partir do século 19 quando chega à família imperial nesse período de modernização que já era um período efervescente aqui no brasil é e consolidação da nação brasileira como um país independente ver se os loucos como resíduos da sociedade e uma ameaça à ordem pública estão reforçando aquilo que havia acabado de falar nem aquelas pessoas que se mostrassem em desacordo com as normas vigentes ea nossa celas eram possíveis pessoas que ameaçavam a ordem pública não é possíveis transgressores né
é isso teria que ser resolvido como através da clausura através do fechamento em instituições que cuidariam dessas pessoas para que elas não fizessem mal pra outras e pra si mesmo dentro daquele momento os loucos que apresentassem comportamento agressivo principalmente não mais se permitirá continuar pagando nas ruas principalmente quando sua situação socioeconômica ou desfavorável é interessante essa colocação é viajar só no século em meados do século 19 numa num país ainda imperial né monárquico é se tinha essa ideia e hoje em dia não se mudou muito né apesar de nós temos políticas públicas vigentes fortes é
com relação à proteção do cidadão e dos seus direitos constitucionais é muito ainda acontece de nós vemos pessoas é que estão em situação de rua ou pessoas que incomodam a sociedade de certa forma serem julgados loucas então se o destino passou a ser os porões das santas casas de misericórdia onde permaneciam amarrados e vivendo sob péssimas condições de higiene e cuidado de acordo com passos kofman que é um grande escritor que fala muito sobre as instituições vivem gosma tem uma série de livros muito interessante que fala sobre as instituições no mundo desde o início da
da idade média ele ficou em denomine definir uma instituição como instituição total aquela em que o louco foi internado então instituições totais aquelas em que os loucos são internados e quais são as características as instituições totais vamos lá de acordo com a forma em que é um grande literato com relação à instituição institucionalização o controle das necessidades humanas pela organização burocrática a vigilância intensa ea divisão entre o grupo dos internados e o grupo dos supervisores quando o sujeito internado em instituições totais inicia uma série de rebaixamentos degradações humilhações e profanações do eu é claro que
quando a gente está falando disso aqui quando o golpe não coloca essa essas esses conceitos de essa ideia ele expressa isso ele está se referindo ao início do processo de cuidado da loucura hoje em dia já não é mais assim hoje em dia nós buscamos mesmo quando é necessária a internação nos hospitais nós buscamos a o empoderamento da pessoa em sofrimento que ela conheça e saiba qual é a condição dela e possa superar e ultrapassar essa condição que incomoda ela e não a sociedade quando o sujeito internado o seu o seu é sistematicamente mortificado o
que significa isso é quando a pessoa ela se vê fechada em determinado lugar sem ter condições de contato com o seu meio social no qual ele pertencia e tendo que seguir uma série de regras rígidas e fechadas ele começa a deixar de ser aquilo que ele era em algumas situações a transformação é necessária só que essas situações nessa época que eu tô falando né que é o início do século passado e do em meados do século retrasado o intuito da clausura e da institucionalização era para treinar a pessoa a ser adequada à sociedade e não
para escutar aquilo que ela queria ser como ela que respeitar a forma delas e é isso é a a morte do eu né então quando a gente deixa de ser o que a gente é em detrimento daquilo que outros querem isso significa que a gente deixa de a gente é paulatinamente morre é o sujeito deixa de ser um ator e passa a ser objecto de intervenções estrutura institucional mais é que eu acabei de falar ele deixa de agir conforme ele é conforme ele e é e conforme preza conforme ele tem orgulho de ser e passa
só responder regras que a instituição impõe a institucionalização visa objetivo ficar o sujeito para não perturbarem a ordem ea regra da complexa organização ou seja da sociedade em que ele está inserido na zaga um pouco da história ainda é dentro de todo esse contexto em meados do século 21 é o século passado é começou o movimento o movimento de desenvolvimento e evolução não é de todo o cuidado com as pessoas no trato da saúde mental ele foi fundamental teve houve alguns momentos históricos né e que foram à o encontro de caracas que é um tratado
sobre e cidadania começou a questionar uma série de cuidados que vinham sendo tiros com os supostos ou loucos que nós encontrávamos sendo tratados nesses hospitais então em meados do século 20 os hospitais psiquiátricos brasileiros também foi um movimento mundial não só não só aqui no brasil né esse movimento que eu vou tá falando agora ele teve como um modelo a seguir e que foi seguido aqui no brasil foi o modelo italiano de baságlia e também interessante quem tivesse a curiosidade de conhecer é e tentar buscar e ver como foi é desenvolvido na itália e é
esse processo de desinstitucionalização então os hospitais psiquiátricos brasileiros diminuíram significativamente o número de internações houve o maior número de altas e em consequência a necessidade de criação de novos serviços nos quais o doente receba o tratamento sem ter de se desvincular ou separar-se fisicamente do seu ambiente familiar e social é o cuidado no território nós vamos ver mais um pouquinho isso e é isso que a gente está vivenciando atualmente então continua a falar da desinstitucionalização é que começou a gente tava coloquei num slide anterior é porque vocês quiserem compreender um pouco mais a origem a
gênese e foi o modelo italiano que nós seguimos aqui no brasil é a desinstitucionalização é um processo que se dá pela redução de leitos em hospitais psiquiátricos os macro hospitais através de mecanismos claros eficazes e seguros e se pressupõe transformações culturais e subjetivas na sociedade dependendo sempre da pactuação das três esferas de governo a federação o estado eo município e de movimentos sociais envolvidos na questão a desinstitucionalização de pessoas com um longo histórico de internação basta tornar-se política pública no brasil a partir dos anos 90 e ganha grande impulso em 2002 na verdade 2001 já
começa a a aceitar a sedimentação das políticas né com uma série de normatizações do ministério da saúde é interessante porque esse movimento todo é extremamente revolucionário implica que a gente mude a nossa cultura ao ver as pessoas em sofrimento psíquico coisas que eu quando criança e alguns de vocês podem também ter experimentado a mesma sensação era o louco era aquela pessoa que nós temos que ter cuidado né então nossos avós nossos ativos falava olha aquela pessoa louca então cuida porque ela não bate bem então assim você compreender que o louco tem a sua razão e
começar a dar outro tipo de cuidado e não retirá los dos olhos aos olhos da sociedade não tirá lo e em fechá lo no cuidado e que manter um cuidado territorial né no seio da sua família e da sociedade é uma coisa extremamente revolucionária é difícil para nós mudarmos uma cultura que é nossa de berço e aceitarmos este movimento mas esse movimento ele ele é humano é é e todos nós é humano no sentido qual é todos nós conhecemos alguém sofrer o psíquico se não é da nossa família é da nossa extensão social é de
amigos nossos todos nós passamos por sofrimento psíquico todos nós em algum momento da vida experimentamos uma sensação de loucura então isso é tem que ser é mais trabalhado no nosso interior na nossa processo de culto de cultura ação é a desinstitucionalização desinstitucionalização continuando em 1987 ainda um pouco da história é que surge um movimento que prega o fim dos manicômios o movimento dos trabalhadores em saúde mental esse movimento começou no interior de são paulo é quando os trabalhar alguns trabalhadores que que estavam em profissionais que trabalhavam nas instituições hospitalares psiquiátricas de grande porte em são
paulo começaram a reivindicar melhores cuidados para essas pessoas que estavam internas para os ditos loucos em si começou um movimento muito forte juntamente com o momento que em nossa sociedade se edifica a constituição depois de anos de de um golpe militar é de uma de um governo militar ferrenho é repressor e neste momento no brasil estava oferecendo de mudanças né e o movimento dos trabalhadores em saúde mental ele pega pra se essa é esse mote e começa a reivindicar esses melhores cuidados com o lema por uma sociedade sem manicômios mostrou à sociedade uma forma de
discutir sobre loucura doença mental e psiquiatria e seus manicômios sua finalidade é desinstitucionalizar e desde hospitalizar desconstruindo a imagem do abandono da pessoa em transtorno mental é importante a gente vê que desde hospitalizado é diferente de desinstitucionalizar porque a pessoa quando sai de um longo tempo interna no hospital psiquiátrico ela ela sai como antes a gente estava falando com o seu eu desisti desconstituído né então o que é um erro desconstituído ela não sabe mas quem ela não sabe o que ela quer ela fica como um cachorro adestrado como animal adestrado muitas vezes ela não
consegue se inserir e dentro da sociedade ela tem essa dificuldade é nós vemos isso até no sistema prisional né é claro que não é do mesmo e com a mesma intensidade mas a pessoa que fica por muitos anos no sistema carcerário no sistema fechado ela tem dificuldade de se entrosar e se envolver e interagir com a sociedade e até mesmo dentro do seu espaço familiar então desospitalizar é um movimento de tirar a pessoa hospitalizada no hospital egas hospitalizar não é desinstitucionalizar vai muito além a desinstitucionalização vai além de você fechar um hospital ou diminuir leitos
dos hospitais psiquiátricos e tirar a pessoa que está em sofrimento sendo cuidada lá a desinstitucionalização desinstitucionalização ela também é e é o mais importante é a coisa mais fundamental dentro de si desse movimento é que a pessoa volta a ser quem ela é ou escolher um novo eu pra ela e não aquele que foi imputado pelos outros que ela deveria ser então implica em ressocialização interação social com aquilo que ela deixou de ter um com aquilo que ela quer ter um novo projeto de vida é que a gente fala muito em poder amento né sentir-se
da dança experimentar possível por com possibilidade de ser que não seja só apenas aquelas em que os outros falavam que ela deveria ser e isso é um processo extremamente complexo apesar de nós na saúde mental trabalharmos com uma tecnologia leve que se fala dentro da saúde pública a intensidade da da do processo de trabalho é tão grande que eu digo sempre que nós trabalhamos a um dos complexos mais uma das situações o vagabundo dos ramos né dos segmentos mais complexos da saúde dentro da tecnologia leve é então isso é muito complicado pois só da atenção
básica deve experimentar muitas vezes essa dificuldade como é que aquela pessoa que mais introspectiva mesmo não tendo passado por um processo de institucionalização há muitas pessoas que vocês usuários de vocês da atenção básica é o que apresenta o sofrimento psíquico e não consegue falar sobre ele isso revele reverte na estrutura familiar no cuidado da saúde na própria é a relação que essa o que se o usuário estabelece dentro do posto da unidade de saúde tem aqueles que estão sempre lá querendo conversar com vocês e que querem falar algo além daquilo que é um comum eo
costumeiro dentro do do posto de saúde da estratégia de saúde da família quero falar desse querem é contar algumas coisas que estão acontecendo querem falar desse sofrimento que elas estão tendo que não é o sofrimento visível que não é o sofrimento que verte sangue é um sofrimento extremamente virtual porque o sofrimento de emoção esse sofrimento de emoção é muito delicado muito difícil de cuidar e por isso que eu sempre é muito importante a gente de marcar que desinstitucionalizar não é só fechar o hospital ou não é encontra um sistema que antes era vigente e que
só tratava é dentro dos hospitais manicômios é também em poderá inserir essa pessoa dentro da sociedade então é voltando pra pro para a política pública né que foi assim um dos maiores ganhos que nós tivemos na saúde mental e assim também frisando que é uma coisa extremamente nova é vejam só começou a fazer esse movimento de transformação em 87 em meados de 90 começou assim é construir serviços que dessem conta dessa demanda que não estava mais nos hospitais psiquiátricos em 2001 só que veio a se estabelecer a nossa lei é que a lei da reforma
psiquiátrica lei 10.216 é colocando uma nova forma de compreender e tratar a saúde mental no brasil que é conhecida como a lei da reforma psiquiátrica tem como diretriz o cuidado da pessoa em sofrimento psíquico em convívio com a sociedade somando ao tratamento hospitalar outras alternativas e isso é muito importante de ser falado porque nós não estamos aqui com a desinstitucionalização dizendo que nós precisamos nos hospitais nós precisamos muito do sistema tá lá porque há momentos da crise em saúde mental que nós não conseguimos dar conta em si no seio da sociedade néon num serviço de
média complexidade muito menos na atenção básica as situações de saúde mental tão severas que nós precisamos muito do serviço especializado e da alta complexidade que seriam os hospitais é o que nós estamos falando quando falamos de desinstitucionalização nós estamos falando de um processo de tirar a pessoa do sofrimento em sofrimento psíquico como moradora do hospital e trazê la para fora o hospital sempre vai ser necessário só que a contrapartida da da reforma psiquiátrica e da lei 10.216 é que não mais morrem dentro do hospital psiquiátrico os hospitais são necessários a um profissional da psiquiatria dentro
do hospital é extremamente necessário dentro do cap também é aquele profissional que tem além de toda a equipe que é extremamente importante não é tanto na atenção básica é os acs sneh os agentes os agentes comunitários são pessoas que vêm muito de perto aquilo que está acontecendo dentro da família e geralmente são os primeiros que detectam o sofrimento mental de algum familiar que eles estão em visita é o técnico de enfermagem enfermeira o médico de saúde da família o psiquiatra não capps a equipe multiprofissional nem onde o psiquiatra está inserindo psicólogos terapeutas ocupacionais assistentes sociais
enfermeiros técnicos de enfermagem também é toda essa equipe e de profissionais especializados né tanto na saúde da família quanto na saúde mental é extremamente importante e que estejam atuando em em consonância né porque porque a desisto desinstitucionalização jamais vai prevê que não necessite do hospital é assim como nós podemos é sofrer uma grave de saúde no tocante à a a saúde física severo e nos hospitais é que nós vamos nos recuperar também a saúde mental segue a mesma premissa voltar o segundo porque eu deixei de falar outra coisa muito importante aqui nesse slide é que
a portaria que rege o centro de atenção psicossocial então né e contando a história das desinstitucionalização é perdão gente com essa palavra é muito difícil falar né muito cumprido então contando a história da desinstitucionalização é além da lei 10.216 eu já havia falado um pouco antes agora nós temos a a portaria 336 de 2002 que versa sobre a existência dos capos rege a existência dos carros da diretriz de como deve ser um capuz que seria o centro que é o centro de atenção psicossocial a onde isso é o serviço de média complexidade um serviço especializado
que tem como intuito tratar o sujeito no território usuário no território cuidar da crise até onde é que é possível porque há como falei anteriormente crises que não temos não damos conta dentro do território é e é trabalhar com esse usuário esse processo de reinserção social que é tão difícil que eu falei anteriormente outro slide e essa portaria é extremamente importante até mesmo vocês atenção básica vocês devem conhecê lá para poder cobrar das pessoas que estão nos capps do município aonde se tem instalado esse serviço é aquilo que é necessário porque vocês vocês da atenção
básica com a média complexidade deve trabalhar em consonância devem trabalhar juntos senão não haveria esse nome rede então a saúde ela está em rede atualmente porque a necessidade da gente estar permanentemente trocando os nossos conhecimentos e e as nossas experiências então ainda é trabalhando a desinstitucionalização resumindo é grosso modo a desinstitucionalização os processos de desinstitucionalização é é são a desospitalização são a soma de desospitalização de moradores de hospitais psiquiátricos com a construção de 1 dado comunitário contínuo e qualificado promovendo atenção integral então é como é que ficou então já que então estamos falando de tirar
o usuário dar outro tipo de cuidado que não sistema se lá no sistema institucionalizado é e criar processos e serviços e mecanismos de trabalho que pudessem dar conta desse cuidado no território ea gente pergunta o que aconteceu com os hospitais psiquiátricos né então é na época em que se começou esse movimento lá em meados de 90 e que estávamos saindo do processo de ditadura é ao longo do século 20 nós tivemos um distrato muito grande com as pessoas em sofrimento mental que estavam encarcerados em internadas nesses hospitais é hoje em dia é é um tratamento
totalmente diferente avessa aquilo que nós vemos a ver só que muito da mídia mostra pra nós apesar da existência de muitos deles mas isso teve todo um processo de transformação de deixar o velho começar novas atitudes novos movimentos a humanização dentro desse cuidado foi extremamente foi fundamental ea dignidade a esses usuários mas foi pra isso foi criado um programa anual de restruturar reestruturação da assistência psiquiátrica hospitalar no sul ea portaria que rege também juntamente com penachi que é um programa nacional de avaliação dos serviços hospitalares é que até hoje nós temos ainda então esse e
se esses dois programas é o o pp o pr h eo penachi eles visaram dentro da saúde mental reorganizar a estrutura hospitalar daquele modelo antigo é manicomial e cruel para o modelo é mais humanizado e dando novamente e se eu ao usuário ao louco que havia perdido ao longo do tempo então é implicavam que na redução planejada de leitos em hospitais psiquiátricos garantir transição segura para o modelo comunitário é se assegurar que esse usuário que estava saindo do hospital tivesse condições de ser recebido a sociedade em sua família tivesse condições de continuar sendo medicalizado porque
a necessidade muitas vezes dá continuidade da medicalização tivesse um cuidado é humanizado mas fora desse espaço hospitalar diminuição dos leitos e qualificação do atendimento já só estão falando diminuição dos leitos não extinção deles né e qualificação essa melhoria que eu acabei de colocar pra vocês essa melhoria no trato das nos direitos que este usuário tem e que muitas vezes eram negados daquele modelo antigo é recomposição do valor de diárias hospitalares é uma coisa importante porque tudo isso também na nossa sociedade o dinheiro nunca pode ser descartado é tudo isso implica em verba em dinheiro em
valor e em gestão de rh e em outras dentre outras coisas a recomposição do valor das diárias hospitalares recursos financeiros redirecionamento para suas territoriais comunitárias então à medida que os leitos fossem fechando esse valor dentro do don don espaço público né da saúde pública ele estava sendo redirecionado para os serviços territoriais como os capos por exemplo então nós vimos aqui nessa outra coluna através do penachi é a visita ela foi feita uma é a nível de pai no nosso país inteiro no brasil foi feita uma vistoria e em vários hospitais psiquiátricos 143 hospitais psiquiátricos foram
visitados em 19 estados desses 143 apenas nove foram aprovados a continuidade da existência 42 passaram por revista teoria e 27 deles foram descredenciadas aí vocês podem consultar depois né sendo registrado esse slide vocês podem se quiserem que tiverem mais interesse interesse é consultar pra ver os números o processo de desinstitucionalização ainda ele segue uma o protocolo é tem que ter uma o fluxo para a gente poder trabalhar essa desinstitucionalização e aí eu apresento esse fluxo que começa primeiro nós identificarmos dentro do hospital psiquiátrico de grande porte aqueles aqueles moradores do hospital de onde eles vêm
com a origem dele néné naturalidade município de residência município que já residiram critérios para desinstitucionalização municípios voluntários município de residência dos familiares municípios voluntários com a rápida adequada rápido que a nossa rede de atenção psicossocial que o município voluntário com a rápida adequada muitas muitos desses usuários que estavam internos nesses hospitais grandes hospitais institucionalizados quando sai depois de 10 20 e 30 anos às vezes eles não têm mais famílias não têm mais para onde nós temos também outro dispositivo que logo a gente vai mostrar outro serviço da rap e que comporta essa essa condição desse
usuário então essa é uma dos critérios de desinstitucionalização se não tem a residência familiar ele pode estar no município onde a essa esse serviço adequadamente e município da última residência é assim mas se não tiver nesses no primeiro que são os familiares e no terceiro que seria da sua residência ele com certeza tem que ser é absorvido nem tem que ser cuidado por um município que tenha a rápida adequadamente implantada quem são as pessoas internadas tempo de internação breve longa permanência quanto foi condição de autonomia e independência institucional do usuário situação jurídica da internação situação
civil a interdição está interditado ele tem uma curatela quer ele está sendo cuidado pelo estado por alguém que representa o estado são detalhes assim que eu só coloquei pra vocês terem que não é um processo que apenas sai do hospital e vai território tem todo um processo de cuidado e que nós temos que está seguindo ainda dados né processo de desinstitucionalização alguns estados que se iniciou e que havia o número de hospitais psiquiátricos total de leitos é nesses hospitais que foram é fechado está em santa catarina os leitos não tô falando hospital tatu falando dos
leitos muitos leitos foram extintos né tanto que nós temos um grande problema aqui em santa catarina veja só aqui esse dado ainda eram três hospitais que existiam psiquiátricos aqui no nosso estado dois deles já foram fechados em criciúma romanna e outro de lages nossa senhora dos prazeres no domingo nós temos só a colônia antiga colônia santana que o instituto de psiquiatria de santa catarina mp que é e há um problema bem grande né porque o ip que é o único que está sobrevivendo e cuidando de todo o estado nas situações de crise praticamente mas hoje
nós temos também outra alternativa que não vou mostrar pra vocês logo mais nos próximos slides que são os leitos de saúde mental nos hospitais gerais então nós temos algum alguns componentes que eu queria mostrar para vocês na portaria 3088 que a portaria da rapp você o pessoal da atenção básica tem que dar uma procurada dá uma olhada porque vocês também fazem parte dessa rápida tá é tem algumas estratégias para a gente poder absorver essa demanda e dar um cuidado digno pra ela o programa de volta para casa que é um programa é de remuneração de
custeio em valor financeiro mensal por usuário que estava interna o serviço residencial terapêutico que o srt é esse serviço residencial terapêutico é extremamente importante que nós começamos a implantar no estado de santa catarina porque é ele que vai dar conta do défice público que não tem mais família que não tem mais laços de veículos na sociedade e não têm onde morar quando sair do hospital psiquiátrico é do srt que nós esperamos que ele fique e o programa de desinstitucionalização é um programa é um programa que consiste num projecto que os estados devem fazer são incentivados
a fazer os territórios pra se trabalhar principalmente onde espaços onde a esses grandes hospitais ainda para se trabalhar tudo isso que eu estou falando com vocês é e também tem a portaria de ele está tem todos isso que estou falando para vocês há uma portaria e os leitos de saúde mental em hospitais gerais como eu havia falado estratégias ainda programa de volta para casa e eu aponto o número das portarias tá é do sr tenda do programa de desinstitucionalização do programa de volta para casa é eu estou com um pouco tempo então eu vou correr
nos slides nós temos aqui em que eu acabei de falar pra vocês o programa de volta para casa esse site ele vai detalhar um pouco mais como é que funciona são poucos os municípios em santa catarina que implementar o ele então é interessante assim vocês ainda atenção básica que estão vendo que tem esse sofrimento dessas pessoas que têm pessoas que precisam desse apoio desse custeio procurar com os gestores é ver o que deve ser feito para que isso aconteça é as portarias estão aí a verba também que apesar da crise que o nosso país está
passando a saúde pública ea saúde mental em especial ela tem sido mantida é regularmente e com bastante rigorosidade nós que o custo continuamos os serviços abertos continuam ganhando custeio os programas implementados continuam também ganhamos gostei mensal do governo federal então a gente não pode reclamar tá então aqui as moradias o que seriam ser residencial terapêutico tem duas modalidades moradias a moradias inseridas na comunidade destinada a acolher pessoas com internações de longa permanência em ingressos de hospitais psiquiátricos e hospitais de custódia hospitais de custódia e aqueles que hoje são os loucos inimputáveis são aquelas pessoas que
cometeram um delito de lei é algum alguma infração e mais são considerados pessoas loucas então vilas nós temos aqui hospital de custódia em santa catarina ao lado da penitenciária aqui em florianópolis no bairro agronômica então nós temos dois tipos de srt um deles é visa é dar assistência a pessoas que estão e tem mais de si uma necessidade imagem de maior cuidado né que tem a vender dvds prejudicadas na atividade de vida diária não consegue fazer com tanta facilidade tem um certo uma certa dificuldade para agilidade maior que é o sr t2 e o srt
um que são as pessoas que são mais ativas que tem já uma certa facilidade de estar interagindo e está indo pro meio social de estar se virando sozinha é modo de dizer assim como vem falando aí tem os valores que é ganhar mensalmente para cada uma delas e apoio a programas de desinstitucionalização que essa portaria que incentiva a os estados e os municípios a se organizarem para começar esse processo todo que estou falando para vocês é dar apoio e sempre pensando em rede gente como a rede tarrafa não é falando aqui em santa catarina cada
pontinho dessa rede é um serviço e se essa rede fura o serviço vai cair na desistência e isso é fundamental por isso também essa portaria veio à tona para que a gente consiga barrar bem essa rede e tarrafa e consiga implementar todo esse trabalho além do nosso diário olé dos nossos serviços os leitos de saúde mental em hospitais gerais é fundamental essa portaria porque ela tá dando conta de uma uma do público que muitas vezes não tendo essa portaria e fizeram interno da colônia santana onip aqui né então ip que tinha o inchaço muito grande
ainda tem média de usuários ainda têm situações é que não são admissíveis mas não tem como eles lá em negar os profissionais fazem tudo aquilo que podem dentro daquele espaço nettheim a questão do leite o chão né quem não tem mais nem não por falta de leito acabam colocando o usuário é a dormir no chão né isso aí é uma coisa que não tenha um profissional compreendo totalmente profissional que está na linha de frente ali ele não tem como negar assistência a uma pessoa em sofrimento tal que está lá pedindo trap alguém pedindo ela mesmo
às vezes pedindo para internação é com indicação para internação então esses leitos em hospitais gerais eles visam dar conta dessa dessa situação é não há mais a necessidade de uma internação de longa permanência logo nós temos agora a possibilidade de internar a crise dentro do hospital geral então vai ter um espaço dentro do hospital geral onde é acomodado o sofrimento psíquico a uma equipe multiprofissional para dar conta desse cuidado ea pessoa em torno de um mês parece que é o máximo ela volta para a família dela volta para o centro social com a articulação da
média complexidade a gente até da atenção básica junto à alta complexidade que este hospital geral é então assim pra finalizar e acho que já esgotou no meu tempo eu acho que tem duas coisas que eu coloquei aqui até assim de uma forma bem bem não científica bem fica bem senso comum quem extremamente importante a gente está trabalhando principalmente as pessoas dos serviços e de média complexidade dos capins e aquelas que na atenção básica se preocupou tanto o usuário que não conseguem deixar ele seguir sozinho caminho é porque eu entendo que o usuário é uma via
de mão dupla o usuário ele pede pela nossa ajuda e ele pede de uma forma tão fragilizada e nós sendo tão humanos como somos não conseguimos dizer não e não conseguimos muitas vezes ensinar eles a fazerem como deve ser feito a gente acaba fazendo pelo usuário muitas vezes coisas que eles deveriam ter força e aprender a fazer sozinhos desde uma reivindicação com relação a uma indicação ou um exame de alto custo é que acontece muito isso na atenção básica acredito até melhorias não na condição do capsi néné ou conseguir fazer suas coisas não dependendo do
cap's porque a isso muito dentro da média complexidade dos centros de atenção psicossocial e também como eu falei agora também na atenção básica é uma via de mão dupla a gente fica com receio de deixar o usuário sozinho e em contrapartida o usuário acaba se apegando a nós de uma forma que a gente não consegue também se desvincular dele isso é um processo de institucionalização então a dificuldade de se trabalhar do processo de alta dentro de um capuz por exemplo ea ausência de trabalho em co responsabilização com a intersetorialidade e com as demais instâncias da
rapp fazem o que fazem com que o usuário se torne institucionalizado dentro de um serviço de média complexidade com a gente brinca aí dá o nome de capital em alguns carros que são capazes como é é um mini manicômio então a gente acaba segurando o usuário com receio de que ele não vai ser aceito na na na sociedade nós nos serviços da intersetorialidade da educação lazer no esporte e na assistência social há toda uma rede intersetorial e de apoio que tem que trabalhar em consonância conosco mas também nós não podemos reclamar que não se trabalha
se a gente não vai atrás dela então é uma via de mão dupla tanto a gente ensina o usuário a fazer sozinho enquanto ele dá esse valor ao aprendizado dele com cinco se desvincular da gente enquanto também nós procurarmos a rede para conversar e não ficar só falando que não não há essa conversa é então eu agradeço assim esse espaço é é uma é uma conversa desiste desinstitucionalização pelo pessoal da atenção básica talvez seja uma coisa um pouco é tensa é um pouco pesado um pouco é talvez vocês pensem que não tem nada a ver
com o nosso trabalho de trabalho na família tanto trabalhar na comunidade quem falar do hospital de psiquiatria de louco mas tem tudo a ver porque à medida que isso se sedimentar cada vez mais dentro do nosso espaço social de todo o nosso brasil mas essas pessoas que tiveram essa vida então sofrida dentro da saúde mental vão precisar de atenção básica e nós que estamos na média complexidade pessoal que está na alta complexidade nos hospitais também precisam muito do apoio da atenção básica então é a nossa proposta não é dar mais serviços para vocês mas é
ajudar vocês a trabalhar essas situações né eu agradeci o convite eu espero que agora tá aberto para as respostas né assim colocou duas frases em saúde mental não há saúde em análise da silveira que foi uma das pioneiras no trabalho de humanização do hospital psiquiátrico foi ela a primeira figura é e no brasil a da outras alternativas de cuidado àqueles que estavam internos e em grandes manicômios né então ela fala aqui o que é o que melhora o atendimento é o contato afetivo de uma pessoa com a outra o que cura a alegria o que
inclui a falta de preconceito a contaminação psíquica é o pior é pior que piolho vai passando de uma cabeça pra outra uma rapidez incrível e como você sabe todo mundo já pelo pior então todo todos nós já tivermos algum tipo de preconceito com relação ao trato da saúde mental mas a gente não pode esquecer que todos nós podemos também um dia ter esse problema né então é isso é meu recado pra vocês é que vocês quiserem agora a gente vai abrir para as perguntas é interessante assim a gente não deu tempo de falar sobre um
pouco mais sobre santa catarina né mas a nossa estado de acordo com o nosso apoiador em brasília da coordenação nacional é um dos estados que mais requer impede leitos psiquiátricos leitos em saúde mental nos hospitais gerais em detrimento dos rápidos então é um estado que ainda é frágil é no cuidado à saúde mental da média complexidade na atenção básica e talvez seja até porque se por ser um estado da região sul é um estado que tem uma cultura europeia uma cultura estritamente é conservadora nem uma cultura é que exige muito lédo da pessoa do cidadão
exige e determinado tipo de comportamento e postura de forma de trabalhar e não é atoa que essa cultura é tão forte assim e que eu acredito que muito é por conta dessa dessa velha europeia que a gente tem também traz pra nós o incêndio tão grande né que a gente já teve outra palestra da nossa colega desde que vem falar sobre isso e aí eu falo estou falando não mudando de assunto falando dos hospitais dos capuchos então muita gente ainda tem que trabalhar muito a questão da representação social que a gente tem com relação à
pessoa que está em situação de loucura né porque hoje se popularizou muito também então fica mais fácil para a gente poder tá cuidando tratando esses casos é que chegam até a atenção básica a bipolar o depressivo é ea gente pode notar que a gente uma boa conversa é uma boa conversa a planta ea calma é muito desse sofrimento às vezes o próprio usuário não ter sido ouvido leva ele é uma situação de crise que acaba levando a uma situação de internação é porque o usuário conecta a uma situação de crise e procura o hospital para
ser internado o indicado hospital para isso é porque ele já tentou todas as alternativas não é só porque ele é louca porque ele já tentou falar do sofrimento dele em várias instâncias e não conseguiu ser escutado então é super importante a gente pensar isso e nós temos aí para inúmeros né o estado nós temos 105 100 capps número 6 em redondo sem tabus habilitados no estado inteiro nós temos mais cinco para serem habilitados nós temos 747 leitos de saúde mental em hospitais gerais espalhados pelo estado para dar esse suporte da atenção à crise como estava
falando antes mas em contrapartida nós temos só quatro srts que são serviços residenciais terapêuticos então nós estamos a população catarinense hoje está em torno de seis milhões e meio de habitantes se a gente fosse fazer índices é falar de índices de números é e dentro das perspectivas de de saúde mental do sofrimento de internação vamos dizer que nós temos 16 mil pessoas em sofrimento a ponto de ser realmente internadas né de crise e de situações de sofrimento severo que não sou nem cotidianas e costumeiras então o capsi ele veio pra isso ele veio pra que
a gente consiga não levar adiante essa crise que pode ser evitada é então eu peço já teve também outra hebe palestra com o professor mal o doutor marcelo fialho que falou sobre crise nem acreditou que você quem viu se vocês viram aí que estão escutando agora mas essa situação da crise muitas vezes ela é treinada na atenção básica é e eu acredito que vocês nem percebem que fazem isso e costumeiramente cotidianamente devem estar fazendo então é importante também saber novamente e agradeço né agradeço à equipe nossa linda coordenação estadual que a gente somos uma equipe
muito pequena mas a gente está sempre disposta está apoiando e ajudando o nosso intenção maior é edificar todo esse serviço da média complexidade em parceria com a atenção básica vocês são assim atenção básica é a alma da revolução do sus né da proposta do sus então a gente não pode jamais deixar de ter esse contato com vocês também por isso é tão importante essas duas palestras eu tô falando muito de vocês que eu sei que o público de maior visagem do das nove palestras é o público que mais está ligado nelas mas acredito como né
colega falou não só essa fala feita agora não é só pra vocês mas é para todos os profissionais tanto da iniciativa pública quanto privada também né então agradeço novamente e vamos continuar lutando e tentando ver se esse nosso estado aqui investe mais nessas srts é uma coisa que eu tenho que falar também que não posso deixar de falar é que esses serviços né que nós falamos todos que estão é bem a substituir as internações e hospitais também os hospitais esses leitos né de saúde mental nos hospitais eles têm um custo muito muito bom e é
do governo federal direto para o município e directora do hospital então é muitas vezes a gente reclama do estado reclama do governo federal mas é na verdade a reprovação tem que ser feita com o gestor de cada município a gente é o gestor que gera essa verba que vem captada para que vocês possam fazer um serviço de melhor qualidade então a gente tem que entender isso para poder reivindicar também obrigado a todo mundo
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