como GANHAR MASSA e PERDER GORDURA ao mesmo tempo

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Lucas Campos - NUTRIÇÃO E MUSCULAÇÃO
Fala pessoal, tudo certo? Mais um vídeo pra vocês, dessa vez sobre uma tema que é de muito interesse...
Video Transcript:
como perder gordura e ganhar massa muscular ao mesmo tempo. Acho que esses sejam talvez os objetivos mais comuns aí de quem tá praticando musculação, fazendo treinamento aeróbico e buscando melhorar a dieta, porque a maior parte das modificações de composição corporal, elas envolvem esse tipo de alteração, né? Ou a pessoa quer ganhar massa muscular ou ela quer perder gordura.
Algumas pessoas precam perder mais gordura, algumas pessoas são muito magras e querem ganhar mais massa muscular. Nesse vídeo eu vou ensinar para vocês como vocês vão fazer esses processos, seja eles isoladamente ou eles em conjunto, porque recentemente eu tenho tido muito contato com pessoas que elas querem perder gordura e ganhar massa muscular ao mesmo tempo. São pessoas que às vezes não não tem um histórico de treinamento ou não tem um histórico de resultados satisfatórios, tem problemas com dieta, começa a fazer dieta e para.
E normalmente a pessoa precisa disso, né? Precisa ganhar massa muscular e perder gordura. Pra gente começar falando sobre esse tema, primeira coisa que a gente tem que abordar é o balanço energético.
Por quê? Porque quando a gente fala, se a gente ganha massa muscular ou perda de gordura, a quantidade de calorias de energia que você tá ingerindo via dieta, ela é determinante. E por que isso acontece?
Para você realmente entender como e por isso acontece, você vai ter que ir e entender como funciona o metabolismo celular. E basicamente o que a gente tá falando é fornecimento de ATP. Muitas vezes a gente fala de calorias, o pessoal trata calorias como se fosse uma propriedade inanimada, mas na realidade caloria nada mais é do que uma unidade de medida para energia.
Então tem estudo que utiliza kiloj, por exemplo, que é uma outra medida. Mas esse tipo de medida, ela só ajuda você a quantificar para você saber o quanto de energia você tá ingerindo, por exemplo, via dieta. Porque quando você pega os componentes que contribuem pro fornecimento de energia da dieta, carboidratos, gorduras e proteínas, você vai ver que eles têm lá uma medida em quilocalorias, mas na realidade você não utiliza aquele carboidrato necessariamente como a fonte de energia lá na tua célula.
Você precisa transformar esse carboidrato, essa gordura ou até mesmo essa proteína em ATP. O ATP é que é a moeda energética. Então, em última instância, a gente tá falando sempre de um balanço de ATP celular.
É aquilo que a gente aprende lá no ensino médio, né? Qual que é a moeda de energia da célula? É o ATP.
E a gente precisa entender isso por quê? Porque quando você vai mobilizar a gordura numa dieta de déficit calórico, por exemplo, o que que a tua célula tá sentindo ali? A falta de ATP.
A falta de TP vai ativar mecanismos celulares que vão identificar essa falta de energia, vai fazer com que você mobilize a tua gordura lá para que você pegue aquele esqueleto de carbono hidrogênio grandão, faça beta oxidação, depois vá pro ciclo de créves para que você extraia esses hidrogênios e lá na fosforilação oxidativa você vai utilizar isso para ressintetizar TP. Então o resumão que você precisa saber é que você vai pegar a gordura ou o carboidrato ou a fonte energética que a tua célula vai utilizar e você vai ter que extrair a energia dessa molécula e transformar em ATP. O ATP, sim, ele fornece energia para você fazer os processos celulares, seja bomba de sódio, potássio, ou, por exemplo, ou você pega, quando a gente tá falando de ganho massa muscular, assim proteica, para você juntar um aminoácido no outro para produzir uma proteína, você precisa de TP.
Então, a gente precisa entender muito bem que quando a gente tá falando de balanço energética, em última instância a gente tá falando sobre a moeda de energia da célula, do ATP. Só que paraa gente simplificar e conseguir aplicar e sem ter que explicar todas essas etapas, a gente fala do balanço energético em termos de calorias, que é a unidade de energia que a gente utiliza para quantificar a ingestão de energia que vem via dieta e a que você gasta, seja com exercício, seja para manter o teu corpo funcionando, movimentos espontâneos, enfim. E por que é importante compreender o balanço energético?
Vamos falar da perda de gordura. Se você quer perder gordura, só tem um caminho. Você precisa de um déficit energético.
Você precisa fazer fazer com que os mecanismos celulares de falta de energia sejam ativados. Se tá sobrando energia, você não vai ativar esses mecanismos e você não vai mobilizar a gordura. É por isso, gente, que para que você tenha perda de gordura, você precisa obrigatoriamente de um déficit energético, precisa faltar energia.
Então, pensa lá, tá faltando energia, tá faltando ATP para você rodar lá as reações químicas que você tem dentro da tua célula, para você produzir coisas, para você manter o potencial da tua célula, o potencial eletroquímico. Então, você precisa dessa moeda energética para você utilizar. Então, se tá faltando essa energia, o que que vai chegar lá pro teu corpo?
É a mensagem. Nós precisamos trazer dos nossos estoques energéticos. Então, o estoque energético, ele é armazenado em forma de gordura.
Você vai mobilizar essa gordura, como eu falei no começo do vídeo, você vai extrair energia contida na gordura e aí sim você vai ressintetizar o ATP. Então, para que você tenha essa utilização da gordura, você precisa de um dé energético, precisa faltar calorias na tua dieta. Isso é muito importante, tá?
Porque se você não tiver um déficit energético, você não tem perda de gordura. Isso é um pressuposto básico. Ele é embasado bioquimicamente e metabolicamente.
Não é só uma questão de contar calorias, tá pessoal? E o que seria o déficit calórico? é gastar mais calorias do que você está ingerindo.
Então você vai pegar tudo que contribui pro teu gasto energético lá, como eu falei, atividade física, taxa metabólica basal, que é a taxa só para manter o teu organismo funcionando, exercícios espontâneos e outros tipos de fatores. O fator da térmico da comida, por exemplo, vão tudo entrar dentro desse grande gasto energético e vai dar um cálculo lá que a gente normalmente contabiliza em quilo calorias. E para que você tenha perdido gordura, você precisa gastar mais calorias no teu dia do que o que você está ingerindo.
Então você controla a tua dieta, a unidade energética, as calorias, e você controla o teu gasto energético. Assim você tem um défic de calórico. Para perder gordura, você precisa disso.
E agora, para ganhar a massa muscular? para ganhar massa muscular diferente, porque o ideal é que não falte energia, porque lembra que eu falei para vocês, vocês utilizam o ATP para grudar os aminoácidos, para fazer as ligações peptídicas para formar uma proteína, o processo de produção de proteínas, ele é muito dispendioso energeticamente, então você precisa utilizar energia para produzir proteínas. Então, numa situação onde tá faltando energia, o teu corpo, ele não vai dar prioridade para produção de proteínas contráteis lá do músculo.
Ele vai manter as funções fisiológicas, vai mobilizar os estoques energéticos para manter você vivendo aí de forma minimamente saudável. Então, construir músculo num cenário de déficit energético é algo supérfluo. Teu corpo ele não vai focar nisso.
Então, para que você tenha o ganho de máximo muscular, o ideal é que não falte calorias. Ou seja, você precisaria estar pelo menos em manutenção ali. Só que agora você deve estar se perguntar: "E como é que eu vou fazer para ter as duas coisas ao mesmo tempo se elas são em lados diferentes da balança energética?
" Aí você tem o grande X da questão. Uma pessoa que precisa perder gordura e ganhar massa muscular. Muitas vezes o que acontece é que essa pessoa tem uma baixa massa muscular.
Se ela faz um défic calórico muito agressivo, o que que acontece? Ela só emagrece, mas fica o corpo flasto, com gordura acumulada em alguns lugares. É muito comum o pessoal que tá ali com um pouquinho mais de gordura, mas tem pouca máscara muscular, os conhecidos como falso magro, eles tentarem fazer uma dieta de reção calórica, com cutting e o cara terminar e falar: "Cara, mas eu não tô seco".
Por quê? Porque essa aparência do seco, ela envolve uma quantidade de massa muscular que o falso magro não possui. E para isso, ele precisaria construir essa massa muscular.
E quando ele adota um déficit calórico muito agressivo, ele não consegue fazer isso. Então o ajuste da dieta, ele precisa realmente ser um ajuste muito fino. Por quê?
Porque se você vai fazer um déficit calórico para perder gordura, mas pensando que você quer ganhar ou manter a tua massa muscular, o que que você precisa? Esse dash, ele não pode ser muito agressivo ou você vai ter que fazer uma dieta de manutenção e aí com o tempo você aposta na recomposição corporal. Então a gente precisa entender que ganhar massa muscular per gordura não estão do mesmo lado da balança de gasto energético.
Então para isso você vai precisar ter muita consistência com a dieta. Então dificilmente você vai ter modificações a curto prazo que vão dar o resultado que você quer. A não ser que, por exemplo, você seja uma pessoa que tem bastante massa muscular, mas também tem bastante gordura.
Aí você foca sem perder gordura e aí você consegue ficar com um corpo legal no final disso. Ou você seja uma pessoa que você tem pouquíssima gordura e também pouca massa muscular. E aí você foca em oferecer a quantidade de energia o suficiente para que você ganhe massa muscular.
Mas de qualquer forma, para que você ganhe massa muscular você não precisa, você não pode ter um défic calórico muito agressivo. E aí onde muita gente peca, tem muita gente que tem pouca massa muscular e quer fazer um cutting. Aí ele termina a parte de restrição calórica do cutting e ele fica com o corpo e ele olha e fala: "Não, mas espera aí, ainda tenho gordura no flanco, eu não tenho massa muscular, meu corpo não tá desenhado.
" Por quê? porque você ainda não tem massa muscular suficiente. E aí entra um fator chave determinante.
Quando nós falamos de ganho de massa muscular, você não pode colocar a palavra a o conjunto de palavras é ganho de massa muscular e velocidade na mesma frase. Por quê? Porque você não ganha muita massa muscular muito rápido.
Raríssimas exceções, a não ser que você seja uma aberração genética e a maioria das pessoas não é. Portanto, você que você não tem muita massa muscular, você quer ficar com o corpo mais desenhado, isso envolve um ganho de massa muscular, você vai obrigatoriamente pensar que você precisa ter paciência. Por quê?
Porque se você tentar fazer os processos, ah, eu vou comer muito para ganhar massa muscular, aí você vai acumula mais gordura. Aí você vai ver que o teu corpo não vai ficar legal. A tendência é que você desista no meio do processo e fique no meio do caminho de volta.
Ou você fala: "Ah, mas eu quero perder a gordura e depois eu foco em a massa muscular". Às vezes você tem pouquíssima massa muscular, você chega no final do cutching, você olha, você fala: "Cara, mas o meu corpo ele ele parece que eu tão menor da que eu tava antes". Sim, porque faltou ganhar massa muscular e faltou faltou paciência.
Vocês vão ter que colocar na cabeça é que vamos partir do pressuposto que a mudança que você quer, você quer sustentar ela, certo? Então você quer melhorar tua composição corporal e você quer manter essa composição corporal melhorada para sempre. Então, para isso não faz sentido você pensar a curto prazo.
Eu sei que nós somos imediatistas por natureza, só que quando a gente pensa num resultado, eu falo pros meus pacientes, por exemplo, se eu chegasse aqui e falasse, professor, ó, em dois meses você vai ter o resultado que você quer, mas em 120 dias você já vai ter perdido tudo. Ninguém vai querer começar. Ou seja, a gente precisa que esse resultado ele venha e que ele seja sustentado.
Então, para isso não tem porque você presta, porque você vai continuar treinando. O ano que vem você vai estar treinando, no outro ano você vai estar treinando, no outro ano vai tá treinando. Porque se você quer mudar a tua composição corporal, seja por estética ou por saúde, você vai ter que se manter fazendo exercício, porque os efeitos eles são dependentes do exercício.
Pra saúde, melhora do controle glicêmico, melhora da pressão arterial, enfim, qualquer outro tipo de adaptação que você quer, melhora da saúde cardiovascular, você vai precisar manter o estímulo do exercício. Se você quer continuar com massa muscular, quer continuar com a percentual do gordura mais baixo, você vai continuar com o exercício. Então não faz sentido você pensar nas coisas a curto prazo.
Você tem que ter uma alimentação estruturada, alinhada com o teu objetivo, mas você não pode ter pressa. Só pegar meu cafezinho aqui, como de pr. Eu sei que muitas vezes as redes sociais dificultam isso porque você vê mudanças incríveis da pessoa.
Só que muitas vezes essas mudanças t vários fatores de confusão que não são necessariamente que fizeram que a pessoa mudasse o corpo em dois, trê meses. Às vezes tem todo um background ali por trás que explica a modificação. Então até aqui o que que a gente entendeu?
Que você precisa alinhar o balanço energético e que se você precisa ganhar ou manter massa muscular, ou você vai fazer uma dieta normocalórica, ou seja, vai gastar a mesma quantidade de calorias que você tá ingerindo, ou você vai fazer um défic calórico muito leve. Por quê? que os estudos mostram que em déficites calóricos que são leves e moderados, naquele que você perde até 1% do teu peso na semana, pegar, por exemplo, uma pessoa do meu peso que tem 88 kg, seria equivalente a eu perder 800 g por semana, certo?
Então essa seria a média. Vocês pensam: "Ah, mas isso é muito pouco, sim, mas se você for pegar no mês, vão dar 3,200". Então você percebe que no mês não é tão pouco assim.
Só que essa recomendação, ela serve principalmente para uma pessoa que já tem um pouco mais de massa muscular. Então, se você tem pouca massa muscular, o ideal é que você tente até retardar mais ainda essa perda de peso. Porque para uma pessoa de 88 kg, por exemplo, como é o meu caso, talvez você perder 3 kg no mês não seja muito, mas para uma pessoa que tem 62 kg, o percentual de perda ele já é muito maior.
Então, se a gente for pegar assim uma pessoa, por exemplo, que precisa ganhar massa muscular, do exemplo da pessoa de 60 kg, ela vai perder 600 g por semana, no mês ela vai perder 2,400 no máximo, pessoal. E assim você garante que durante esse processo você vai conseguir maximizar a retenção de massação muscular de acordo com a ciência. Então déficit calórico, se você quer focar em perder gordura, ele precisa ser moderado.
Por quê? Porque você não tem muita massa muscular. Se sacrificar o que você já tem, o resultado, ele vai ser muito aquilo porque o que você vislumbra.
E aí tem um fator muito óbvio, né, que é para que você tenha perda de gordura e ganhe máxa muscular, você vai precisar treinar principalmente musculação ou alguma atividade que tenha seja contra resistida, né? Pode ser crossfit, pode ser calistenia. é que a musculação ela favorece mais o ganho massa muscular em pontos específicos, porque você tem exercício isolado, mas qualquer uma dessas práticas vale.
Então, se você pensa em ganhar massa muscular, você precisa desse tipo de estímulo. Por quê? Os exercícios contra uma resistência, na musculação, você tem as máquinas, enfim, na calcerina são os exercícios com peso do próprio corpo.
No crossfit você tem os exercícios compostos e etc. Eles estimulam a síntese proteica. Então, lembra que eu falei lá para vocês que para grudar os aminoácidos para produzir uma proteína precisa de energia, o exercício, a musculação, por exemplo, ela estimula, ela aumenta a síntese proteica.
Então você tem um estímulo para aumentar a ingestão, para aumentar a produção de proteínas. Só que como você tem esse estímulo, esse tipo de ação fisiológica também se beneficia do aumento da ingestão de aminoácidos. É por isso que a gente fala que quando você tá numa dieta que você quer melhorar tua composição corporal, no caso ganhar a massa muscular, é importante você aumentar tua ingestão de proteína.
E qual seria a recomendação? Se você tá numa dieta normocalórica, 1. 6 g de proteína por kg de peso já é o suficiente.
Se você tiver num déficit calórico, aí essa quantidade pode subir acima de 2 g por kg. Então, pensando nesses cenários que eu tô traçando para vocês, atingir uma dieta norma calórica, 1. 6 g de proteína energiciente.
Você tá em dé calórico, aí você pode subir de 2 g para cima por quilo de peso. Então, as dietas elas vão ficar com essa estrutura. Você vai treinar, você vai aumentar a proteína, você vai alinhar o balanço energético.
Assim você vai conseguir ter a direção do ganho de massa muscular e da perda de gordura. Em termos de composição da dieta é mais ou menos isso. Se você for pensar na distribuição de carboidrato e gordura, não tem muito uma regra.
Você pode fazer uma dieta low carb, você pode fazer uma dieta mais alta em carboidrato. Pensando até no desempenho do treino de musculação, das atividades contrarresistidas, né, eu acho prudente que a dieta ela tem uma boa quantidade de carboidrato, porque o glicogênio, que é o carboidrato que nós utilizamos lá, o carboidrato intramuscular, para abastecer as contrações musculares, ele vai ser beneficiado por isso. Mas você também pode ter ótimos resultados fazer uma dieta low carb, por exemplo, onde a ingestão de carboidrato é mais baixa.
Então, a distribuição de carboidrato e de gordura fica teu encargo. Aí você vê o que você prefere, as tuas preferências e ajuste. Então você tem o desenho do balanço energético, você já entendeu a quantidade de proteína e os estímulos necessários.
Dentro da parte de estímulo, eu quero abrir a parênteses para falar de algo que eu acho que é bem importante. É, você pode estar se perguntando: "Tá, você falou de treino e musculação, mas o aeróbico eu preciso fazer? " Eu vou explicar para vocês a diferença entre vocês ingerirem menos calorias e a dieta ou fazerem um exercício aeróbico também para contribuir pro déficit.
Óbvio que o aeróbico não contribui só pro déficit energético. Fazer exercício aeróbico é muito importante para tua saúde cardiorrespiratória. Inclusive os estudos mostram que quanto maior o VO2, maior o consumo de oxigênio, que é uma métrica de saúde cardiovascular, menor a mortalidade.
Então, se você quer ser saudável, é importante que você faça cárdio. Agora, olhando pro lado da balança energética, especificamente, qual que é a diferença de você tirar calorias da tua dieta ou você gastar mais calorias fazendo exercício aeróbico e manter as calorias e a dieta? Primeiro, o exercício aeróbico, ele não é a forma mais eficiente de você gerar um déh.
Você vai ter fazer um treino meia hora, 40 minutos, vai gastar 300 calorias aí em média. Só que, qual que é o grande ponto disso, gente? Esse gasto energético induzido pelo exercício, ele é menos propenso a provocar perda de massa muscular.
E como a gente sabe disso, os estudos que comparam apenas déficit energético ou quando a pessoa faz o mesmo déficit energético e coloca um treamento aeróbico, eles percebem que existe maior preservação de massa muscular. Portanto, o déficit energético gerado pelo exercício, ele é menos propenso, justamente por você ter que remodelar o músculo e mesmo que seja o aeróbico, você vai precisar manter a saúde muscular ali e até o tôus muscular. Isso vai fazer com que você tenha menos propensão em de perder massa muscular.
Somado a isso, o déficit gerado pelo exercício aeróbico, ele promove algum tipo, alguns tipos de adaptações que vem do exercício, como, por exemplo, melhora da capacidade antioxidante, porque o exercício induz um estress oxidativo. Você tem um aumento na resposta antioxidante para contrabalancear esse stress que o exercício provocou. Você vai ter aumento na vaso de dilatação.
Você vai melhorar aí a forma com que você transporta os nutrientes paraos teus músculos e pros tecidos de forma geral. você tem outros efeitos de melhora na sensibilidade da insulina. Por mais que a restrição energética também possa promover isso, o exercício promove adaptações diferenciais.
Portanto, se a gente for considerar todo o contexto, o ideal seria que você tivesse também como parte deste deste energético o exercício. Pensando nessas adaptações, a melhor na biogênese mitocondrial, você tem ativação de muitas discos que são muito importantes pra saúde e pra melhora da flexibilidade flexibilidade metabólica, oxidação de substratos. Então, quando você analisa esse conjunto de informações, parece prudente que você não só tire da dieta, mas também tem o aeróbico como forma de você poder, além de provocar adaptações de melhor da composição corporal, que você também consiga ter essas adaptações que eu falei para você visando a saúde.
Inclusive, dentro da literatura, a gente chama essas condições de condições de alto fluxo energético. Você pega, por exemplo, um atleta, ele consome bastante calorias, mas ele gasta muita caloria e ele mantém uma composição corporal saudável. Você pega um atleta de futebol, por exemplo, ele tem um alto fluxo energético, porque ele gasta muita caloria, mas ele ingere muita caloria.
Isso é mais, é uma forma mais saudável de você conseguir manter uma dieta. Eu especulo que é até longo prazo. E por que eu falo que eu especulo?
Porque eu não tenho esse dado assim de forma muito sólida. Mas vamos pensar no seguinte cenário. É, você se mantém gastando bastante calorias e exercício, né?
Você tem um estilo de vida ativo, musculação, aeróbico, enfim. Se você for pensar que o nosso ambiente tá sempre oferecendo comidas altamente palatáveis, que normalmente contribuem em processo de calorias, gastar mais calorias até te oferece uma margem para que você viva de forma mais tranquila nesse ambiente que já vai ser nocivo de qualquer jeito. Então eu acho que é prudente que o exercício aeróbico ele entre como um componente do gasto.
Isso vai ajudar muito. E como eu falei muito de gasto energético nesse vídeo, talvez você fique pensando, tá, você falou tanto de caloria, caloria, mas como é que eu faço para saber quantas calorias eu gasto? Pessoal, os cálculos normalmente eles são estimativos.
Você pode procurar aí na internet a fórmula de Harris Benedict, por exemplo. Ela não vai ser 100% precisa para todo mundo, mas mais importante que isso é você ajustar tua ingestão calórica para ir na direção que você quer. Porque como a fórmula é uma estimativa, você não vai controlar precisamente no meio de passo que você dá, de movimento espontâneo que você dá.
A própria comida que você faz. Alguns dias o arroz vai absorver mais água, consequentemente vai ter menos caloria na porção que você pesou ali. Então, sabendo que existem erros estimativos, o mais importante é que você ajuste a tua dieta de acordo com o resultado que você quer.
Ah, fiz o cálculo de Har Benedict para ser um dash moderado, mas não tô perdendo peso. Reduzo uns um pouco as calorias, observa os resultados. Ah, mas fiz o o cálculo para ser normocalórico e tô perdendo peso.
Aumenta um pouco as calorias. O cálculo ele é menos importante do que o ajuste que você faz. Não à toa pessoal, o padrão ouro para você entender se tá tendo, na verdade, o balanço energético correto nos estudos são as modificações de peso.
Então, se a pessoa tá ganhando peso, ela táindo mais calorias do que ela tá gastando. Se ela não está ganhando peso, el ou ela tá mantendo peso saindo na dieta normocalórica, se ela está perdendo peso, ela tá em déficit calórico. Então você pode calcular, seja lá com que fórmula que for, mas ajustar de acordo com os resultados que você tá observando.
Isso é mais importante do que aquele valor numérico preciso lá. Você não vai cvarmula certinha. É tudo uma aproximação, gente.
Então, vocês percebem que existe um conjunto de alterações e que é por isso que muitas vezes é mais fácil uma pessoa te guiar, você ter um nutricionista, um treinador, para que ele faça esse ajuste. Porque você percebe que às vezes é muita coisa que você tem que se preocupar, ah, é quanta proteína, quantas calorias, eu tenho que aumentar ou não a dieta, como é que vai ser meu treino, tem que inserir aeróbico, aeróbico que eu faço. Então, às vezes, quando você terceiriza esse tipo de trabalho, você fica mais tranquilo só para seguir.
Tem muita gente que tem conhecimento e prefere terceirizar, contratar outra pessoa, justamente para não ter que ficar pensando nisso. Então, por exemplo, vou dar um exemplo do do meu trabalho, mas pode ser qualquer outro nutricionista ou o personal trainer, professor de educação física. Você estipula a dieta e você quer que a pessoa ganhe massa muscular, você coloca uma quantidade de calorias, a pessoa tá perdendo peso, você vai lá no aplicativo e sobe a quantidade de caloria.
Você pode fazer isso, né? Mas você vai ter que analisar os feedbacks. Ah, a pessoa precisa de quanto de proteína?
Você vai analisar as fotos. Você tem pouca, muita massa muscular, tá em dést energético, não tá? Então você vai precisar analisar todos esses fatores para você estruturar um planejamento que de fato faça sentido.
E a minha ideia com esse vídeo é tentar deixar mais claro para vocês que vocês precisam ir cumprindo as etapas para entender que resultado vocês vão ter. Mas que acima de tudo, gente, vocês precisam ter paciência. Eu sei que é discurso clichê, eu sei que é chato a galera falando para esperar, mas não tem como.
Vamos pegar um um exemplo. Você vai ler um livro, se você ler 10 páginas do livro, você vai ter todo o conhecimento do livro? Não, você não vai ter todo o conhecimento do livro.
Se você quer ter muito conhecimento, você precisa ler muitos livros, correto? Se você quer ter um corpo legal que precisa de muita modificação, você não concorda comigo que você vai precisar empregar um bom tempo para que você ganhe massa muscular, que é um processo que demora tempo e perca a gordura. Então, pensando nisso, eu acho que é melhor você manter a direção do que você tá fazendo sem se preocupar com o tempo.
Você não tá competindo com ninguém, você não tá apostando com ninguém, você precisa melhorar. para você melhorar, você precisa entender o que você tá fazendo. Então, é por isso que eu inclusive eh assim, não gosto desses projetos de 60 dias, 30 dias, porque eu acho que provocam mudanças muito extremas e pouco sustentáveis.
Então, dá tempo, faz as coisas com tempo. Agora você entende porque você precisa de tempo, porque você tá respeitando processos fisiológicos. E dessa maneira vocês vão ficar mais conscientes para conseguir a melhora da composição corporal que vocês desejam, porque senão vocês vão continuar patinando no mesmo lugar.
Ah, vou fazer um book, ganhei muita gordura, vou parar, vou fazer um cutting. Ah, mas ainda não tô com shape que eu queria. Mas será que não era melhor você ter feito uma dieta normocalórica?
Será que não era melhor você ter feito um déficit leve? Por que que você tá acelerando tanto esse processo? Será que você tá acelerando porque você tá usando o marca-pass dos outros?
Você tá utilizando a régua dos outros para julgar o teu sucesso? Porque você viu uma mudança em três meses que é uma mudança em três meses? Então pense nisso que daqui 1 ano, 2 anos você vai se manter treinando e a ideia é que você esteja melhor.
E é para isso que eu quero contribuir com o conhecimento de vocês. Beleza? Vou agradecer a vocês pela companhia.
Muito obrigado aí por mais um vídeo. Tomando um cafezinho aqui, né? a minha xícara do gatinho.
Treinem, se alimentem bem, estudem.
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