ser um senador no Império Romano era uma posição de grande prestígio só que diferente do que talvez você imagine a vida de um senador não era tão fácil quanto parece e muitas vezes ele agia mais como um escravo do que como um senador mas antes de falar sobre isso vamos ver como eram as primeiras horas do dia de um senador romano ele provavelmente começava o dia com um ritual especial vesti a sua toga essa toga não era uma simples peça de roupa mas um S da sua posição e importância feita de tecido branco era decorada
com uma faixa púrpura que representava a sua elevada posição social essa faixa introduzida pelo Imperador Augusto lembrava ao Senador todos os dias das suas responsabilidades e do respeito que a sua posição exigia auxiliado por seus escravos o senador também calçava seus sapatos marrons e colocava um anel de ferro que era exclusivo um outro símbolo da sua classe ao sair de casa o senador nunca estava sozinho os seus liquor que eram guarda-costas armados com varas ou Machados seguiam ele de perto esses homens eram mais do que simples seguranças eles representavam a autoridade do senador em uma
cidade movimentada como Roma onde o fórum e as ruas eram cheias de plebeus e patrícios a presença dos leitores servia como um lembrete de que o poder de vida ou morte estava nas mãos dos dos aristocratas e dependendo da sua disposição o senador podia optar por desfilar pela cidade em uma liteira que era uma espécie de caixa forrada de almofadas carregada por até seis escravos esse meio de transporte não era apenas confortável mas também um símbolo de status permitindo ao Senador observar as ruas de Roma de uma posição elevada literalmente Acima das multidões logo em
seguida o senador provavelmente iria atender os seus clientes esses clientes não eram como os de hoje mas pessoas que dependiam do senador para resolver problemas legais e sociis eles podiam resolver assuntos jurídicos sobre casament dotes negócios atéos mesmo que aiib os senadores de se envolverem diretamente negócios comis a sucia nasas era inegável Alé dos centes havia também os amice que eram magistrados amigos que buscavam o apo do senador a política Romana era muitas vezes uma troca de favores e o ditado Manus manum lavat que significa uma mão lava outra era muito comum de acontecer um
favor feito hoje podia garantir apoio em uma votação importante no futuro dessa forma o senador iniciava o seu dia lidando com as dinâmicas da política Romana onde as alianças precisavam ser cultivadas e a lealdade sempre confirmada após atender os seus clientes e os amice o Senador seguia para o fórum que era o verdadeiro centro de Roma ali havia um grande salão onde os senadores se encontravam chamado de templo da Concórdia e o senador participaria das deliberações sobre leis políticas e outras questões cruciais para o império o senador precisava estar sempre preparado para debater persuadir e
quando necessário manipular os seus cor senadores para um senador romano participar dessas reuniões era não apenas um dever mas a oportunidade de demonstrar o seu valor influência e também lealdade ao Imperador e essas reuniões do Senado começavam ao amanhecer Um magistrado geralmente um cônsul tinha a responsabilidade de convocar o Senado essa convocação não era um convite mas uma ordem compulsória obrigando os senadores a comparecerem O Senado que era composto por 300 a 500 membros operava como um conselho consultivo mas com uma influência que muitas vezes superava a dos magistr atos servindo de forma vitalícia os
senadores eram veteranos experientes da política Romana e as suas palavras poderiam definir o rumo do império embora o Senado pudesse se reunir dentro ou fora dos limites formais da cidade as reuniões nunca podiam ocorrer a mais de uma milha dos limites da cidade mantendo assim o poder Centralizado e a influência direta sobre Roma e essas reuniões eram cheias de rituais que refletiam a conexão entre a política e a religião Romana antes de qualquer deliberação que pudesse começar era necessário realizar um sacrifício aos deuses e somente em locais dedicado aos Deuses o Senado tinha permissão para
se reunir uma vez reunidos um cônsul ou o próprio Imperador abria a sessão com um discurso que delineava os assuntos a serem discutidos a tradição ditava que os senadores de patente mais alta falassem primeiro seguidos pelos de menor patente no entanto o imperador que geralmente se estava entre os dois cônsules podia intervir a qualquer momento o seu poder era tanto que a aprovação do Imperador era essencial para qualquer Senador que desejasse concorrer a um cargo magistral por isso raramente um senador discordava das propostas do Imperador e quando isso acontecia Geralmente se dava na forma de
ausência em uma votação em vez de se opor diretamente ao Imperador além das questões legislativas e de política externa O Senado também exercia um controle significativo sobre as Finanças do Estado nenhum desembolso dos Fundos públicos podia ser realizado sem autorização do Senado esse poder financeiro conferia aos senadores uma influência que além das deliberações políticas permitindo a eles mudar o próprio funcionamento do governo civil em Roma a gestão do Tesouro era uma responsabilidade que exigia sabedoria e cautela já que o bem-estar econômico de Roma dependia dessas decisões os senadores muitas vezes realizavam longas discussões e debates
para assegurar que os Fundos fossem utilizados da melhor maneira possível pelo menos do ponto de vista deles à medida que o dia avançava o senador poderia também se dirigir aos banhos públicos um lugar não apenas para higiene mas também para discussões e encontros sociais ali entre as colunas de mármore e piscinas aquecidas os assuntos do dia poderiam ser discutidos de maneira mais informal longe das formalidades do fórum as re feições também especialmente o jantar eram momentos importantes para o senador receber convidados em casa além de ser uma oportunidade para reforçar suas alianças só que apesar
do seu poder e prestígio um senador podia ter uma dívida muito alta com o seu patrono e por isso ele poderia usar boa parte do seu dia corrido para atendê-lo um patrono geralmente era um senador mais velho e estabelecido que havia desempenhado um papel Vital na vida daquele Senador isso porque para muitos jovens que queriam ser senadores o caminho para o poder não começava com riqueza ou influência já que muitos não vinham de famílias ricas então o patrono Geralmente financiava os estudos do jovem assegurava um casamento vantajoso com uma esposa de uma família aristocrata e
até mesmo ajudava a garantir a sua nomeação ao Senado para um jovem sem recursos próprios essa ajuda era essencial assim o patrono não apenas abria as portas mas praticamente guiava o jovem por elas o patrono utilizava a sua influência para que o imperador nomeasse o seu protegido ao Senado por um decreto consolidando assim a posição do jovem como Senador Mas claro que isso não era de graça por causa dessa ajuda Inicial quando um jovem se tornava Senador ele se tornava praticamente escravo do seu patrono mantendo uma dívida de gratidão com ele essa relação era praticamente
para vida toda o senador que era agora um cliente do seu patrono contribuía para a reputação e os interesses políticos do seu mentor ele podia ser chamado para ajudar a formar maioria nas votações importantes bloquear ações de senadores oponentes ou mesmo se envolver em chantagens políticas para garantir que os interesses do patrono fossem atendidos Além disso o senador cliente frequentemente contribuía financeiramente para as despesas do patrono e trabalhava para atrair outros senadores para a causa do seu mentor essa lealdade não era apenas uma questão de honra mas de sobrevivência qualquer sinal de ingratidão ou deslealdade
poderia resultar em uma queda rápida e devastadora um senador que fosse acusado de ingratidão poderia se ver isolado sem Aliados e sujeito a ataques políticos constantes levando à ruína da sua carreira e da vida pessoal nessas condições a até sua própria mulher provavelmente pediria o divórcio por isso que ser Grato Ao seu patrono era tão importante e quase que diariamente um senador estaria se reunindo com ele para saber quais eram os seus objetivos esses senadores clientes por serem novatos eram considerados de baixo Escalão e por isso eram responsáveis por resolver assuntos menos importantes como divórcios
e investimentos só que isso não queria dizer que eles iam ficar assim para sempre com o apoio do seu patrão um jovem Senador poderia também almejar posições ainda mais elevadas Como por exemplo o posto de legado no Oriente onde ele teria o controle Total sobre uma legião essa posição designada pelo próprio Imperador oferecia ao Senador a oportunidade de acumular poder e prestígio militar só que esse poder era limitado a um mandato de 3 A 4 anos uma medida deliberada para evitar que qualquer Senador se tornasse uma ameaça ao Imperador já um senador patrono tinha muito
poder no senado muitas vezes até sendo membro do Conselho consultivo doador só que apesar do seu prestígio essas Alt posições vinam também com grande ris um senador de Alto Escalão estava numa posição difíc de ter sempre que agradar oor a qualer custo cer vez por exemplo oor Adriano executou seis senadores que desagradaram a ele e provavelmente eles eram do alto Escalão do senado poderia ser também que um Imperador decidisse afastar um senador do Senado por colocá-lo no comando de alguma guarnição que estivesse longe de Roma e não fosse um risco para o seu poder e
se um senador fosse considerado Rebelde ele poderia ser isolado ou se mudar para um lugar longe de Roma e ter seus bens confiscados então mesmo que o Senado operasse com uma certa autonomia o Imperador podia intervir a qualquer momento para um senador isso significava que cada pronunciamento e cada voto precisava ser cuidadosamente calculado para não desagradar o soberano a maioria dos senadores buscavam ativamente agradar o Imperador apoiando ele nos seus projetos de lei e iniciativas políticas essa lealdade no entanto não era meramente uma questão de dever era uma questão de sobrevivência a história Romana estava
cheia de exemplos de senadores que haviam caído em desgraça por desafiar ou desagradar o Imperador em um império onde o poder do Imperador era ab abuto um único erro podia significar a diferença entre a vida e a morte e um dos momentos mais críticos no relacionamento entre senadores e o Imperador era a escolha de um sucessor um Imperador sábio garantia que seu herdeiro fosse aceito não apenas pelo Senado mas também pelo povo e mais importante pelas legiões ao nomear o seu sucessor como có Imperador antes de deixar o seu cargo o Imperador buscava assegurar uma
transição tranquila e evitar qualquer desafio ao seu legado para os senadores a aceitação do Herdeiro escolhido pelo Imperador era quase automática mesmo que alguns questionassem essa escolha Como foi no caso de Marco Aurélio que nomeou seu filho cômodo a oposição raramente se manifestava abertamente se um candidato a Imperador tivesse o apoio das legiões a sua ascensão ao trono era praticamente garantida e qualquer oposição do Senado seria rapidamente esmagada assim os senadores preferiam ser submissos e ter segurança aceitando a decisão do Imperador então em resumo ser um senador romano não era para qualquer um apesar de
ocupar uma posição de grande poder e responsabilidade onde havia vários benefícios as exigências e os perigos também eram grandes e um senador poderia ser rapidamente descartado se não fosse mais útil para os interesses de seus superiores então se você gostou de saber mais sobre como era o dia a dia de um senad Romano Não esqueça de deixar o seu like nesse vídeo e de se inscrever no nosso canal a gente se vê no próximo vídeo [Música]