Preconceito Linguístico - 20 anos depois

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Parábola Editorial
Conheça o livro Preconceito linguístico → http://bit.ly/preconceito-linguistico Conheça o curso Vari...
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e aí a celebrar os 20 anos de primeira edição do preconceito linguístico vamos aproveitando que o mateus está aqui e vamos conversar com vocês a respeito desse livro que você aprendeu bastante desde a sua primeira edição é verdade mas que sensação você tem nesse momento em que completamos 20 anos de preconceito a é curioso porque ao mesmo tempo que há bastante tempo né 20 anos mas também e dá a impressão de que foi uma coisa muito rápida não sei se é porque o livro tá sempre a circulação as pessoas sempre tá me falando muito dele
eu já publiquei muitos livros depois desse mas as pessoas em geral me serve esse livrinho o seu livro quantas vezes assim com o seu livro já sei que é este é o processo é aquele que tem mais divulgação que criou mais digamos assim polêmica também então são 20 anos a atividade é um livro que o tempo inteiro tá me chamando tá pedindo que o intervém é que eu falo sobre ele eu tenho que falar de outros assuntos nas as pessoas querem que eu fale sempre do conceito de vocês ficou marcado pelo preconceito é mais ou
menos assim é como o joão cabral de melo neto que se queixava que só lembravam dele por causa da vida e morte severina é quando na verdade eu já tinha publicado muitos outros vivo sou ariano suassuna com álcool e compartilhe com tecido então é pelo menos eu tô bem acompanhado né não é um livro que de facto é aquele que me tornou devemos assim mais conhecido que tem gerado essa essas discussões e principalmente os convites para falar a respeito do tema e também é muito importante uma coisa verdade você não é autor de um livro
só é um todo inclusive de uma gramática do português brasileiro um livro de mais de 1 kg que vocês todos devem conhecer mas se trata hoje de celebrar os 20 anos do preconceito que é um livro que nos surpreendeu muito surgiu tão espontaneamente e eu gostaria que você lembrasse para os nossos leitores como é que esse livro surgiu é bom que nós estejamos aqui eu e você porque a a responsabilidade pelo livro muitas pessoas não sabem mas é de cenoura aqui mas sumiu que foi quem no final de 1998 sugeriu pediu cobrou com amizade que
nós temos que o reunir-se-á alguns textos que eu vinha falando que eu vinha apresentando um palestras então isso direita reunir-se extensos no livro e foi rápido que eu falo estavam praticamente próximo então fiz o livrinho é para lá que a gente publicou no final de 90 de 98 acho que início de 99 nós já 99 né e de fato pela surpresa porque logo em seguida a primeira edição se esgotou e fizemos a segunda igreja então livro não pagou mas essa é origem na verdade do livro eu venha falando sobre esse tema e as pessoas que
eu tinha um pedido de material e eu sei interessando cada vez mais pois é pelo tema do preconceito linguístico especificamente é o tendo preconceito linguístico me chamou atenção porque na maioria dos livros que tinham sido publicados até então livros de tosse linguística de ensino as pessoas no final né os autores dizem assim o conhecimento desses fenômenos da língua podem ajudar a diminuir é sempre assim uma notinha final eu resolvi fazer a inversão né começar ela tem o debate no mundo preconceito linguístico né da da discriminação o e explorar esse tema e mostrar por que que
ela acontece de onde que ela vem pais são seus fatores culturais sociais políticos principalmente então foi uma invenção da temática e logo em seguida também é interessante esse livro acabou me despertando tanto interesse por esse tema que eu acabei fazendo a minha tese de doutorado defendida em 2015 chama a gramática da língua portuguesa também é dramática é uma uma ampliação da discussão de elevada nesse livro né que é um livro pequeno livro de divulgação mesmo é um manifesto político né digamos assim então eu fui depois lendo mais investigando na área da sociologia na antropologia o
que eu aconselho que são discriminados em 2000 saiu a e eu defendia a tese 2000 aula em seguida saiu um livro que a dramática da língua portuguesa que trata também das pressões discriminação é uma tela que já foi escrito em formato de livro como o marcos sempre pensa no público a tese não foi feita para a banca mas foi feita para os leitores e ela já estava pronta para ser publicada tão logo foi defendido é porque eu sou um escritor nessa de tudo então eu já escrevo pensando no formato livro na porta divulgação né na
verdade ele escreve para seduzir os leitores disso é o que me diga né sempre foi assim pois então e é isso né a tese foi publicada eu tentei o seu público mas de fato é o livro de divulgação é o preconceito linguístico mesmo que percorreu esse caminho na que abriu a excursão nesse tempo que eu gosto muito também é que por causa desse vídeo outras pessoas começaram a escrever sobre ninguém então de 99 para cá outras autoras e os autores sem publicado cito alguns dedos a por exemplo existe livro direito a fala que aprendi foi
organizado por um grupo de professores da universidade federal de santa catarina e diversos outros artigos e capítulos de livro o que leva vocês a poderem concluir que não se trata de um cavaleiro solitário tratando de um tema que virou chavão a toda uma linha de pesquisa na área de linguística na área de ensino de línguas a partir da publicação do preconceito em 1999 isso é importante frisar aí tem dizer também que em outros países existem obras bastante semelhantes curiosamente eu só conhecer essas obras depois né e mais curiosamente ainda algumas essas obras estão organizadas também
em volta dos livros né então procurando isso aí aquele louro uma aí a hello e a um livro organizado na inglaterra se chama exatamente litros a linguagem larga de medo e trata mais especificamente da língua inglesa dos mitos em torno da língua inglesa mas há alguns lagos são muito parecidos com os nossos né porque a a existe uma uma concepção de língua na cultura ocidental que é muito antiga né que vende assim 300 anos antes de cristo quando surgiu a gramática tradicional então esta sistematização da gramática da formação de uma de uma língua padrão isso
foi ao mesmo tempo gerando a o preconceito linguístico claro e se você em alguma coisa você exclui outras estampas não é se você seleciona um pedaço e excluir todo o resto excluir conjunto então como a gramática tradicional surgiu para com base na língua falada e principalmente escrita de um conjunto muito restrito da população na era interagir antiguidade grega e latina então a língua falada era cancelada completamente caótica né e a língua falada principalmente pelas classes subalternas pelas mulheres pelos escravos e para ele vai tudo isso é um toque lá não é exatamente então ela tá
o que não era porque não está consagrado nessa nessa língua padronizada a esperava esperada na literatura e funcionado errado feio descabido né e por aí vai e junto com com esta essa essas condenações as formas de falar na verdade você condena são as pessoas que falam assim então né então é isso que eu é curioso que eu costumo dizer há tanto preconceito linguístico a gente descobre que ele não existe o que existe de fato é um preconceito social disfarçado de preconceito linguístico e socioeconômicos sócio-econômico basicamente mas não vamos adiantar o roteiro das minhas perguntas o
amor de deus quem antes do celular vamos o que você escreve de modo a seduzir os leitores acho que todos os seus leitores nos sentimos reduzidos mas essa decisão de escrever de modo acessível diferentemente do que a gente vê na academia normalmente te leva para um lugar bastante desconfortável a quando você começa a destoar do que academia tradicional mente passa mas é uma decisão política essa de escrever de modo acessível na apresentação da nova edição do preconceito que nós fizemos em 2015 já na parábola antes ele estava nas edições loyola onde publicamos a se você
trata um pouco disso dessa coisa de escrever para nós especialistas pensando em formar os futuros especialistas fala um pouco desse modo dessa decisão de escrever de modo a ser entendido de modo a falar com maior público possível vou isso tem várias e várias explicações primeiro facto de o júri considerar antes de tudo um receptor então eu tenho uma facilidade enorme para escrever eu tenho dificuldades imensas em várias outras áreas da vida mas escrever também a coisa mais fácil natural que existe é um dado histórico aqui em quantos dias você escreveu preconceito olha uns três ou
quatro dias assim foi uma eu digo que ele exagera que foi uma semana mas se foi uma semana nós ah ah eu escrevo todos os dias todos os dias eu estou escrevendo então faz parte do meu dia a dia escrever eu não tenho medo nem pena e isso eu sei que muitos colegas meu pessoas altamente e com armário de são enorme titular da sem muita dificuldade de escrever sabe muito mas na hora de escrever tem as suas dificuldades dos seus bloqueios enfim tudo aí uma série de coisas que até psicanálise explica a gente às vezes
se vê diante de algumas figuras e a gente se lamenta muito delas não escrever exatamente ao contrário de você eu escrevo o tempo todo então às vezes acho até que escrevo demais quando eu vejo a lista de livros que já publiquei né quando eu vejo minha gramática de mil páginas eu fico assim se tampar meu páginas e mais de 1 kg né pois é outro dia lá no leve pub o filho da cássia estava dizendo que se você quiser matar alguém e você o ataque com a gramática que eu levei para espuma pois ainda bem
que a segunda edição mais leve do que a primeira graças ao papel mas há também tem uma outra coisa que era eu agressivo muito já faz um tempo de divulgação científica em outros países principalmente em língua inglesa então nós encontramos em língua inglesa verdade cientistas famosíssimos figuras importantíssimas as falhas publicando um livro de divulgação científica e todas as áreas de conhecimento e muitas editoras ao coleções impressionante é então assim a aquilo me deixava com muita muita vontade muita inveja daquilo é e ao mesmo tempo deus temos que eu procurava abordar eu não poderia falar sobre
discriminação e preconceito usando uma linguagem outra rebuscada profundamente acadêmica eu queria realmente falar com as pessoas queria falar com as pessoas que são discriminadas isso aparece que foi um êxito porque muitas pessoas me escreveram na época e continuam escrevendo agradecendo porque agora não podia entender eu estava sendo dito porque elas conseguiram entender porque elas mesmas faziam entendo discriminação muito agradecendo por que os pais eram analfabetos ou ela viviam na zona rural falavam de modo que a própria pessoa cancelado errada mas agora considera que é na verdade uma outra forma de falar essas várias variedades linguísticas
então a eu fico muito feliz por ter alcançado isso é você ajuda falou se você imagina que o livro despertou o movimento de inclusão das pessoas a materialidade linguística na prática linguística da qual é os nunca estiveram ausentes mas das quais nunca se falava então esse movimento de inclusão foi uma coisa que nos surpreendeu muito daí talvez essa reação tão calorosa dos estudantes e dos leitores quando encontravam o preconceito linguístico é porque as obras de linguística estão elas têm uma diferente diferente das obras das outras áreas que a gente chama de ciências humanas e sociais
então citologia sempre para todas as pessoas pobres das pessoas terminar mas a antropologia também é ciência política mas a nossa área da dentro somente o samba está fazendo esse a gente também mas a linguística era muito concentrada por causa até de uma herança que tem uma lógica desse trabalho na língua em si mesmo né então na fonologia na rua psittaci a partir dos anos 60 70 surgiu o análise do discurso ele aí foi fazer toda a análise da língua por meio da da os dados dos conceitos de ideologia mas a linguística digamos assim propriamente dita
não importava isso né mesma sócio linguística que surgiu nos anos 60 anos faz um livro então fazia eu dizer que a sócia linguística faz linguística mais do que sócio é uma sociedade era usado apenas como pretexto a conta de formas de reclamar então a minha ideia falei esses do aborto era só um ponto de partida é exatamente né embora tenha sido um muro em contra-pé sendo o plástico não nós estamos nós estamos desmerecendo estamos só considerando claro que não sofre linguística é digamos assim aliás você traduziu os padrões aos filipenses para nós publicamos tanto respeito
que temos pela obra do lado ela gosta em dúvida que aproveite para fazer aqui uma pequena homenagem uma pequena pequena com grande agradecimento porque eu fui apresentado a sua sweet e ainda na graduação na universidade de brasília lá nos anos 80 pela professora stella maris bortoni-ricardo stella maris bortoni é digamos assim todo toda de uma perspectiva diferente da tosse english aqui no brasil as redes sociais ela tem um do trabalho que é digamos assim as redes sociais não eletrônico ainda não redes sociais e redes sociais mesmo a gente sociais um conceito criado nos anos 70
80 por investigadores ingleses não tá a estela mais profundo porém o lugar lá né e o até de dela até hoje é citada volta e meia eu pego livros em inglês e só se linguística vou ver instalar mencionada a obra da stella maris do que realmente foi uma digamos assim pioneirismo no na aplicação da do conceito de redes sociais para o estudo da vila e vocês podem se fala também ela está traduzido em português e publicada aqui o tutorial do campo para o campo para a cidade exatamente então a fica aqui registrada né essa minha
dívida para com a estela maris bortoni eu digo que foi ela que me inoculou o vírus é só se linguística e fez então tô parado de trabalhar nessa perspectiva da linguagem e sociedade na sociologia linguagem da última vez que eu conversei com a estela ela já aposentada e nós estamos investigando quando você se aposentará e ela disse é bom que ele demore muito para se aposentar porque a universidade precisa ter são palavras da estela recentes a respeito de você pois é e e também já no momento posterior uma outra pessoa que foi muito influente para
mim é justamente a maria marta pereira scherre nacional de marcas terre eu digo que a minha madrinha fada madrinha porque eu ainda estava tentando encontrar uma maneira de fazer a minha tese de doutorado quando eu conheci marta scherre e eu disse que também e família ela ia até hoje ela disse não sabia que era a palavra que ela qualquer coisa cobrir o que que era então vai ficar ia porque eu inverti completamente um objeto da minha pele e do lado de chegar outro e aí graças a ela que é bom lembrar masterchef é extremamente limitante
a pessoa mais apaixonada que eu conheço pelo que faz sim na verdade ela tá sempre exaltado para sempre feliz para sempre entusiasmado ela me telefona encontrei aqui mudado fantástico sobre o uso não sei o que então a marta também digamos que é a minha essas duas fontes né eu lavasse ela botou no outro lado a marca ferro e aí eu seguir né graças essas duas mulheres eo jardim a luta das mulheres por todas as dos direitos né que é preciso conquistar ainda então aqui eu rendo minha homenagem a duas mulheres muito importante na minha vida
intelectual acadêmica e afetiva tem muito bem tá outra coisa que o preconceito detonou depois da publicação e depois que ele começou a ser lido tanto nós estamos celebrando 20 anos com mais de 300 mil exemplares eram vendidos mas eu costumo dizer que 300 mil não significam nada se nós somos contar as cópias e circulam pelos cópias da cópia então nós não temos exatamente o número de exemplares que que circularam mas uma coisa que ficou marcada a partir desta publicação é que você seria um autor absolutamente polêmico você é tão polêmico quanto se diz é e
eu não gosto desse adjetivo vou ler eu vou dizer logo de saída né a questão eu acho que passa por aquilo que nós dizemos antes que a maneira de escrever de apresentar as é porque as coisas que eu digo a nocivos eu escrevo para você tudo isso ele já vem sendo ditas há pelo menos 30 40 anos é como eu digo não se trata de um cavaleiro solitário divulgando ideias peregrinas de sua própria cabeça a todo o conjunto de conhecimento e a a partir da própria situação linguística da sociologia da linguagem né então essas coisas
são tratadas em livros em outras línguas principalmente em inglês mas também em outras línguas então a questão da discriminação social né do uso da língua ponto fator de exclusão então isso bem global e fala disso nilo é fala disso a escritores franceses mas heresia mas a a diferença que eles escreveram obras no formato acadêmico só ensaios acadêmicos são alto as câmeras o seu grande conceito de gênero bao né ah mas estão obras científicas né digamos assim o terminologia própria identifica o que significa difíceis de ler diferentemente do preconceito e aí o que eu fiz tivemos
que eu acho que a minha é a minha habilidade é transformar essas ideias não discurso de fácil acesso e de fácil entendimento que sempre escuto isso também há duas coisas que eu sempre escuto quando os lugares falar a primeira é consultamos eu moro só aí eu fico olhando o relógio para ver a que horas alguém te perguntar como é que se pronuncia o nome e eu sempre respondo a mesma coisa do jeito que quiser né eu brinco dizendo que o importante é que falem de mim o nome tanto faz o outro altura nossa que tem
a mesma resposta é arrochando o tempo todo ela disse tanto faz era então essa é a primeira coisa segunda coisa é a que as pessoas me dizem ah eu fico muito feliz em ler o que você escreve porque eu consigo entender em um tão aguentam tô aqui não consegui entender o que você escreve que os outros autores que eu leio não não consigo entender então tem a ver com isso que é essa o digamos a militância em favor da divulgação científica lá então não adianta nós temos grandes descobertas né fazer grandes pesquisa se não levar
isso o público se elas não tem efeito social não exatamente eu te chamo de devolver para a sociedade exatamente aquilo que ela me permitiu fazer então eu sempre estudei em escola pública sempre estudou em universidade pública hoje de arthur numa universidade pública então a a universidade é pública mas não é gratuita porque ela é aliás um contrário financiado é gratuita mas ela não é a galera financiada pela pelas pelo conjunto a verdade inclusive por esses que estão fora da que estão fora dessa consideração linguística do falar bem falar correto é exatamente então a minha ideia
é essa é uma militância também retribuir a sociedade aquilo que eu lhe permitiu conhecer a formação para morrer é por isso que eu tenho que escrever da maneira mais acessível possível e a outra coisa né talvez esteja atropelando a suspensão não eu namoro eu tô eu tô montando trilha pode a defesa do português brasileiro então vamos colegas para eu acho até engraçado porque a contraditório pesquisas sobre os fenômenos próprios português brasileiro mas se escreve em português plástico não é do século nós estamos mas isso é dito de você também as pessoas dizem o tempo inteiro
ele se põe contra a misteriosi cima indefinível norma culta mas escreve numa norma curtíssimo mas acontece que inscreva no amor na brasileira e se as pessoas não percebem os usos típicos do português brasileiro que você inocula nos seus experimentos é impressionante isso a ideia é muito é interessante que quem ler por exemplo a minha poesia em mim ou a minha alta ficção fica muito espantado que ali eu faço um trabalho com a linguagem extremamente de buscar você é muito barroco eu gosto de palavras preciosas né mas é isso é arte isso é literatura hora de
falar para as pessoas na hora de explicar na hora de ensinar nós temos que ser o mais didático possível né como é que você é um professor universitário e o mais didático possível pode ser não é assim mesmo é assim que sempre que estava em registrado né e então como é que a gente pode ser um professor universitário querendo transformar o nosso o nosso conhecimento não espere até para enfeitar para os alunos estão aqui é como se a gente tivesse aquele aquele saber e os dias é uma forma de poder e dominação então você não
combina com a minha personalidade nem para militância política então eu eu escrevo para conscientemente em português brasileiro se por acaso escapa alguma entre seu povo lá coloca prótese eu começo frase com pronome você porque já está definido a próclise é a única é grande de colocação de pronome do português brasileiro então a todas essas coisas que são consideradas aí na erros a evitar na segunda metade já pertenciam à cultura brasileira ou seja as pessoas cultos letrados de alusão essa escola o e os nossos melhores escritores há quase cem anos e vamos crescer tanto que se
tornava imperceptíveis claro né o mais divertido e as pessoas combinando determinados usos que ela o que é a sociolinguística é isso é já assim um ponto parece difícil né as pessoas dizem que falam uma coisa mas na verdade elas falam outra né quando a gente faz gravações a pesquisa suas políticas baseadas sempre em gravações de falar autêntica e depois nós passamos essa gravação de sua própria pessoa e ela fez plantada até de trabalhar mas não ali falei aqui errado não sei o que não é porque existe uma percepção dupla é aquele que você acha fala
aí naquilo que você intuitivamente fato fala você acaba de mencionar o erro que essa noção tão tão difícil de a gente entender mas eu gostaria que você comentasse o que para mim já é uma paradigma não existe erro em língua mas então por que a persistência dessa fuga do que é dito existem ser ah pois é eu digo que a nossa gelo tem duas pastas né então a gente pode analisar a face devemos linguísticas estende cada coisa e aí de fato não existe aí porque ninguém consegue falar sem seguir regras né aí daquele que sejam
regras não previstas pela tradição narrativa e existe outro lado para lá sócio-cultural aí sim aí existe o erro porque a com a sociedade era hierarquizada a forma de falar ele tá falando que existe diego todo mundo diz não para ele não existe erro discutem bem não é para mim ele dentemente ou é digamos o ponto de vista a sociológica em torno de uma estrutura social com a nossa que é extremamente era pesada então a o ele vai funcionar do centro de cima para baixo então as pessoas que estão aqui como digo no topo da cadeia
alimentar né altamente letrados preferencialmente brancas e urbanas né vão com e as formas de uso das camadas inferiores e quando elas mesmas usam formas que não estão previstas natação remate cal aí ela avisar mas é que todo mundo fala o nome dos balas então não tem problema todo mundo já fala assim então aqui ó o erro é transmutado para isso já é do uso é né é uma coisa né para os amigos tudo né do rei além da gramática tradicional então a digo aí os mais errados do que o outro é isso aí a gente
estuda na sua linguiça então quando uma forma inovadora vai sendo usada por cada vez mais pessoas e chega até a escrita monitorada então essa forma que ela funcionar dá erro já está plenamente a sua vida né e as pessoas vão dizer não agora você pode usar cinco é todo mundo usa para ver se todo mundo na verdade é a camada aletra dominante né então é isso tem a ver com todas as outras nações de erros que circulam na sociedade então noções de religião de práticas eu tava que eu tava tentando aproximar essa coisa do erro
da noção diego que vem da religião justamente apresentam né a todas essas cores é curioso porque o mesmo vocabulário usado na religião e muitas vezes também não na área judiciária se tornou direito também usado em linda você promete pecados contra a língua isso é uma heresia contra a língua tem um crime contra a língua né então a seção noções de certo dê errado de conveniente inconveniente que não pertence só à espera da língua não tá na verdade a língua reflete essas outras esses outros códigos que se foram na sociedade que era aqui são sociedade né
principalmente na sociedade brasileira que é uma das mais desiguais do mundo uma das mais perversas né então as desigualdades sociais são profundas né então a língua aparece aí como uma forma de manter esse aviso social essa discriminação social tão presente na nossa sociedade de cada vez mais mas não outro aspecto que me me vem agora geralmente as pessoas respeitam as especialidades e o que não se dá no caso da língua por quê que isso acontece é é muito interessante a subir o rádio não pensa muito nisso na sim tá na avenida franja copala né nosso
autor também pois a eu digo que há uma concorrência desleal não é a concorrência desleal entre a tradição gramatical e a ciência linguística da ciência linguística surgiu nada de madeira assim metódica é como pressupostos de pesquisa de próteses de avaliação de dados e tudo no final do século 19 e quando surgiu a chamada linguística histórica principalmente na alemanha nós estamos pensando na alemanha exatamente então a linguística histórica fundou a linguística científica isso no final do século 19 ou seja anteontem né enquanto a tradição gramatical tem aí 2.300 anos até vocês lembram que suas fila estudou
na alemanha bom então aí sim pati e a tradição gramatical teve muito tempo portanto para e não tem nada que eu tô acidental então quando você tenta mostrar para as pessoas é de pendurar no uso tem lógica tem porque existir né as pessoas dizem não nossa gramática disse que não é sim meu dicionário diz que não é assim bom então nós temos aí esse embate entre a uma visão de termos mais científica da linguagem e a visão tradicional não é para pegar massa tradicional a tradição gramatical seja algo para gente jogar no lixo de jeito
nenhum discutem isso também as pessoas que dizem que o marcos é um desrespeitador da tradução por favor repita a tradição gramatical é um patrimônio cultural do ocidente e tem que ser preservado estudado e analisado mas isso não quer dizer que tem que ser seguido à risca não é afinal todas as áreas de conhecimento as coisas evolui e se transforma ninguém quer que se submeter a uma cirurgia como era feito 920 então nós também não pense porque analisar a língua como você fazia 2.300 anos atrás em alexandria no egito mas a tradição gramatical a pedologia criada
pela tradição gramatical sair até hoje a gente paga objetivo tem alguns anos de idade fértil deve sim passe pessoa a pessoa palavras que vieram ainda bem que tá entrando o que é uma pessoa chamada terceira pessoa e a é importante que a gente reconheça isso né que a história de todas as áreas de conhecimento é a história das contestações as reformulações das novas e populações não é a tecnologia de cada área de conhecimento também passa por reformulações e a gente tem que fazer isso também na área da linguagem não é então a a existência no
brasil a nomenclatura gramatical oficial é um contrassenso ao sul do científico mas você não pode congelar uma área de conhecimento com determinados termos e pronto acabou de modo de modo concreto é preciso lembrar que na sua gramática você critica negócio tradicional adota determinado nomenclatura o mar referi na sua gramática também faz as suas opções e nomenclatura e explica porque mãe o parafuso também nós do a gramática é exatamente a então não é porque a circunscrever a tecnologia aplicados principalmente ficar nossa lg ver a nomenclatura gramatical brasileira tem vários errinhos r us mesmo até alguns problemas
tecnologia ela diz que existe por exemplo a a flexão de grau né mas na verdade grau de elevação não é flexão ele tava até o nosso chá vão eu concordo com você em gênero número e grau não existe uma agora é só em gênero e número ok tá ok ok a importância de gênero número obrigatória né grau não é obrigatório posso falar a mesinha ou mesa pequena então não existe nada que me ponha né ah o grau do substantivo né então a divisão dos tempos verbais também é problemática né nós temos o futuro do pretérito
por exemplo que na verdade ou condicional nos usamos essa esta morfologia verbal muito mais como condicionar o futuro que prefere se ele fizer um levantamento como eu fiz na gramática dos usos né de poderia eu gostaria falaria nós estamos isso muito mais com o modo o tempo todo então é esse tipo de discussão que alimenta qualquer a ciência né os biólogos também discutem entre si e os órgãos botânico sociólogos né todo mundo que tá trabalhando com objetos de estudo reformula seus conceitos né a formulando novas teorias para analisar se o objeto a gente não tem
por que deixar de fazer isso com a língua ea linguagem humano então nós estamos aqui diante de dois modos de nos aproximar do patrimônio gramática almoço e aqueles como cientistas da linguagem que se aproximam desse patrimônio como objeto de pesquisa e nele e introduzem o que a língua é na sua prática diária na sua inventividade de área e aqueles que se aproximam do patrimônio gramatical como um corpo de leis fixo no colo se pode mexer e que é preciso seguir absolutamente uma atitude que é contraditada o tempo todo pela prática exatamente e convém lembrar também
que os gramáticos os verdadeiros gramáticos não é só filólogos de formação profunda e nas obras de gramática normativa nos encontramos discussões muito sérias muito boas sobre a tradição gramatical sobre os conceitos a serem empregados as pessoas acham que todos os gramáticos tradicionais digamos assim todos os aqueles que produzem obras narrativas pensam da mesma maneira e o rolo da mesma e vamos dar um exemplo simples disso o que nós encontramos em algumas gramáticas a respeito de certos usos que vão se impondo a norma padrão e o que nós encontramos por exemplo nos manuais de redação dos
jornais a continuam a condenar usos já feitos pela própria pela própria gramática simples mas se nós pegarmos por exemplo gramáticas com o celso cunha a ivanildo deixar a rocha lima celso pelo grupo às vezes o mesmo tema é abordado de formas bem diferentes às vezes uma notinha de rodapé a maior ou menor grau de aceitação é hoje em dia é mais a gente usa tal coisa outro dia já se pode usar sem problema porque bom então a não se trata né as pessoas acho que existe uma guerra entre os gramáticos linguiça às vezes não é
verdade né todo gramática totalmente a linguiça porque ele tava me debruçado sobre a língua trabalhando sobre a língua é isso nossos melhores gramáticos atuais todos têm uma formação linguística histórica uma então uma só aquela tradição gramatical pura simples não ativa o problema como você disse é o que acontece com aquelas pessoas que sem essa formação geológica linguística saem por aí defendendo a norma padrão né contra a muitas vezes a própria postura dos analistas os gramáticos né então aquilo que o nosso querido carlos alberto falar chama no forma curta né então o cara de não pode
falar assim aí você vai abrir os bons gramáticos falar pode sim né e determinadas situações até retiro tá então a todos há uma relativização da dessas proibições até as pessoas não querem saber disso elas fazem elas enxugam a pressão normativa ans almoço só um código de sim não não pode não pode e a contrair-se e principalmente que a gente se debate né infelizmente isso acontece na maioria dos nossos livros didáticos de português é lamentável né eu já tenho um livro chamado 7 erros as 400 exatamente uma análise de como a variação linguística trataram dos livros
didáticos metade dos nossos autores e autoras divertidos são formados pela universidade de são paulo um eu fiz esse levantamento né ou seja universidades que tem aí pesquisa de ponta na área de linguística e no entanto essas pessoas por causa de todos a tradição editorial di de um medo de se contradizer né ao ensino a uma pedagogia de língua mais convencional ela tá cada um repetindo em obras didáticas os seus livros de português aquilo que mesmos autores de gramáticas mais conceituadas já abandonaram já não dizem mais disse que já pode já tem bom então a nossa
briga também vai por aí né um abrir tem que ser levada também para a produção de textos nas histórias claro sem dúvida e o problema os livros de datas é a contradição que existe dentro deles mesmos então às vezes você tem acima a lição de gramática em seguida de um texto de autor consagrado que eles faz tudo que tá ali não se pode usar que tal coisa você pega um texto do luis fernando verissimo tá lá e usando a maior facilidade aquela coisa que talvez os campeões citações é porque para mim o serviço hoje e
aí também outras pessoas que eu tinha de acho que é consciente da parte deles a sem dúvida sem conta bom então nós temos é essas frentes diferentes aí te impacto de brigade combat fernandes de militância né então a tentar produzir documentos oficiais que tenham realmente um bom embasamento científico na área de educação na área de língua e a partir deles vamos lá propostas para mim de dados que levam em conta essas coisas que ensina português brasileiro né claro que não vão deixar de ensinar suas classes e sempre apresentar camões claro né mas não com essa
atitude de ataque só que vale vale de que as outras formas são incorretas ou coloquiais como gosto de dizer quando operado de coloquial nisso então assim ó formas gramaticais usadas em textos acadêmicos em traduções em obras ele terá é muito bem voltando o motivo de nossa celebração final do preconceito linguístico é tarde nós precisamos primeiro tentar definir o que é preconceito o que é preconceito muito bem a vitória aprendi com os sociólogos e pessoal psicologia social que existe uma diferença entre preconceito e discriminação ou preconceito é uma coisa que a gente não pode combater porque
é uma crença individual né então ele tem para você que contratei nada as coisas mas aquilo assim é uma possui vendo alguém aquilo que ela perdido aquilo que eu penso o problema sério é a discriminação mas ainda não preconceito é importante do brincar com essa coisa de quando você diz alguém isso é preconceito a pessoa imediatamente responde não é preconceito é preconceito é uma concepção prévia am a então problema é discriminação você acredita ainda tem nada as coisas claro eu poder entrar na e deixar aqui agora você exercer isso socialmente você excluir as pessoas vocês
terminaram as pessoas e mataram as pessoas que acontecido aqui no brasil por causa de determinadas as opções orientações e todas as sociais as pessoas aí aqui é o problema nós temos combater a discriminação pela linguagem é quando a discriminação se encontra com a violência exatamente digamos o preconceito os pratos né aquela coisa que eu acredito a discriminação concreta né que é uma coisa que você ser racista e ficar quieto para coisa é você a violentar uma pessoa bater uma pessoa acorrentar os canal a pessoa quer negra por dizer que elementos que você porque ela não
fala igual a você exatamente então a nós temos aí uma grade né de preconceito que se foram a sociedade e entre elas é preconceito com relação a forma de falar das pessoas olá tudo bem seria o próximo ponto aqui no meu pequeno roteiro o que é preconceito e o preconceito linguístico propriamente dito o que é o preconceito linguístico a se compõe de uma série de hidrogênio digamos assim que é uma questão de minutos né e a compõem né esse conjunto de ideias sobre língua questão a ideia de galos individuais mas que tem uma origem social
né então na verdade a cada cultura linguística existem livros sobre a linguagem no caso no brasil na qual nós somos frutos de um processo colonial em um dos nossos membros de linguagem são diferentes exemplos de linguagem citou na frança na inglaterra e por aí vai então essa ideia presente que só os portugueses falam bem a língua um aceitamos a língua então ela não é nossa igual não sejamos 200 milhões eles sejam 10 milhões e ele essa essa crente todos os portugueses falam igualzinho da mesma maneira pois é né é um desconhecimento da variação linguística no
português europeu também né então quando nós estudamos os fenômenos que ocorrem em portugal que são diferentes dos nossos né a gente vê que não tem isso não existe ninguém nenhuma sociedade as pessoas falam todos iguaizinhos do mesmo modo como está previsto na tradição gramatical a que eu me lembro de outro amigo seu amigo nosso que está sempre aberto dessa reflexão em portugal o fernando venâncio venâncio exatamente é ele que tem apresentado alguns fenômenos muito curiosos é de usos do português em portugal então por exemplo o pronome vós que já assisti rio para frente em todos
os cargos de saúde ele sobrevive numa área de portugal ali na em torno da cidade de braga né então lá você encontra pessoas que falam voz post ver série é uma nova padrão portuguesa eliminou os homens o que para vocês laço e só sem voz vocês falastes né então se vocês quero que você está besta coisa então ice cruzamento também por lá na região do próprio venâncio que alentejo existe um gerúndio conjugado da se nós chegando muscular então vejam fenômenos que nunca vão ocorrer no brasil jamais ocorre vácuo e vice-versa né então cada cada língua
falada em cada região tem a ver com a sua história na história da sociedade com sua esse é o brasil para recebeu milhões de africanos escravizados e isso é de impacto fundamental na formação proteger né durante mais de 300 anos a língua mais falada no brasil na as línguas elas minas gerais básico que nós então tudo isso foi criando na esse esse caldeirão linguístico que resulta porto as próprias características da famecos programáticos tomou simpático né então eu pego você que linguística é é forrado portanto disto né de ideias que foram sendo construídas dentro aquela cultura
dentro aquela sociedade e que acabam virando senso comum então essa ideia de que as pessoas que não vão à escola que estão nafabeto falam tudo errado né quando na verdade a falta delas tem uma uma pode ser sistematizada tem lógica né a ideia de que a precisamos falar do modo como se escreve né como português tem uma relação mais próxima entre escrita e fonética as pessoas assim a gente tem que foram será exatamente como está escrito ali então são vários mitos circulando então na nossa sociedade da língua na sociedade em outros países onde existem rindo
senhor etárias aí o preconceito é contra essas perguntas então no caso da espanha por exemplo as línguas minoritárias o clube catalão o galego vasco sofre o impacto profundos né ea discriminação dos falantes do castelhano mesmo sem ser especialista eu tive essa sensação estando uma galiza a gente tem a sensação de que o espanhol realmente exerce uma pressão eu te falava disso outro dia exerce uma pressão inesperada sobre o galego galego os normalmente transitando tempo todo entre o galego eo espanhol mesmo sabendo que estão falando com brasileiros que podem acompanhar os numa conversa em galego espanhol
em galego-português é então a uma nas diferentes países como eu disse a cultura linguística é diferente e as formas de discriminação social e portanto as crenças individuais sobre mundo variam tocante à a avaliação linguística estava mais para mais mais para depois no meu no meu roteiro mas a alguém aqui perguntando sobre variação linguística masculina variação linguística masculina pois é porque três pessoas na vida para conseguir isso a gente tem várias respostas possíveis aqui por exemplo os trabalhos pioneiros da linguística especialmente na inglaterra com o é o quê tá achando que ele mostrou que existem formas
de falar características dos homens né então use palavrões né a evitar adjetivos muito meio nos pés carinhosa né então são uma tentativa de se definir a definir a habilidade por dentro da linguagem né então isso acaba criando por exemplo palavras que são usadas basicamente pelas mulheres o basicamente pelos homens né se os homens usam determinadas formas linguísticas o mesmo vocabulário que já são identificados como não sendo tão dirigem masculino azul me pergunto se isso caso o conceito de variação linguística sem dúvida que não varão né ah não conceito mais amplo de variação ah e também
claro aí já do ponto de vista da sociologia da linguagem a o comportamento masculino em relação a linguagem diante da fala da mulher né então interrupção constante nós temos que isso isso aí até era um programa de televisão né quando é uma entrevistada ela não começa a falar os homens já vem corta né mas tem sido muito estudado né a desqualificação da fala feminina é como se ela fosse menos importante então aline a é interessante porque a variação masculina na verdade tem que ser observado no ponto de vista da mulher né que é quem sofre
né esse essa essa pressão nessa essa desse qualificação de são paulo o amor ajuda internacional da mulher uma das lutas das mulheres tem que levar adiante justamente seu direito a falar não sei direito até a sua voz conhecida e aquilo que elas dizem ser reconhecido como o equivalente vale do que justo é muito bem para alguém também pedindo que você explique o que é adequação linguística adequação inteiramente não tem o nome aqui para mencionar adequação linguística é a uma coisa bastante complicada né e isso eu venho criticando também que as pessoas digam a você pode
falar do jeito que você quiser você tem que se adequar ao contexto porque elas são né você tem que a perceber com quem você está falando mas acontece que se até 4 no brasil é uma coisa extremamente complicada né porque como já disse nós somos uma sociedade altamente era pesada altamente desigual né então se você é mulher negra e pobre ver se você conheça profundamente a chamada norma culta né você não vai ter como saber qual a nada né nem ninguém vai a respeitar a sua rentabilidade por que você já vai ser discriminada por ele
o sociais né você também pode optar por não se adequar é exatamente como uma forma de pá os compositores de rap de hip-hop ele sabe questão de falar de fazer a sua a sua intervenção cultural daquele jeito a mostrar que eles não vão se associasse adequado ou compactuar com essa sociedade exterminadoras que é a nossa né mas conceito de adequação é meio estranho né fica na verdade ele é digamos assim pequeno por mês né então eu estou branco onde passa em média para que você né escolhe falar comigo como eu espero né eu não vou
me rebaixar falando do jeito que você quer né então de passar sempre de baixo para cima vamos lá um pouco aquela coisa da cortesia também do princípio de cortesia de que na busca da melhor comunicação buscar adequação lima numa dinâmica de comunicação a digamos assim no melhor dos mundos mas não no brasil né porque aqui a cortesia está se tornando cada vez mais uma coisa rara as pessoas estão se sentindo autorizadas é que tá todo mundo né e não é bom recuperava de passar nesse sentido né ah por favor obrigado né tá desaparecendo e de
fato ser interessante a equação nesse sentido assim você o respeito a humildade né a consideração mas isso é que não precisa acontece entre iguais e quando é e as relações assimétricas muito dificilmente isso acontece eu queria que você falasse um pouco agora da necessidade de mudar o ar edição do preconceito da primeira edição que era feita na gaiola para a segunda edição que nós fizemos na parada você trata disso na introdução da nossa edição mas seria interessante palavra as pessoas dessa diferença que ela sim porque quando livro tem preparar moleque em 2015 então já era
16 anos do livro então muitas coisas já tinham principalmente da minha parte né pega o interesse em uma universidade eu comecei a fazer pesquisa mas você dá aula fez muitas viagens então isso foi me fornecendo uma novas perspectivas de reflexão sobre as questões que eram abordadas no livro né então o que estão nova eu digo que é praticamente um livro novo que três vezes a três vezes mais página do que a primeira já tem vários textos que eu publiquei em blogs em jornais e revistas que eu recupero aqui e práticas importantes né há também uma
parte mais localizada no ensino cristão de ensino e aprendizagem então aproveitei e possivelmente vai se tornar um custo daqui a pouco assim né eu acho que tá acontecer isso né em breve nós vamos fazer um curso em todo o preconceito linguístico a justamente como muitas pessoas adotam esse livro nas suas aulas ensino médio na universidade os primeiros anos pessoalmente é exatamente eu nós tivemos a ideia né aquele as pessoas a parado né a minha casa da andreia especialmente não é é legal trás das câmeras a nossa super produtora estator tá pisando aqui a ideia é
que nós postamos o curso online né para ajudar as pessoas a aplicar as ideias que estão aqui em sala de aula levar as excursões né a sistematizar essas instruções de plantio para você viu isso porque essa é outra questão da impressão de que depois de 20 anos nós estamos naquele mesmo ponto de partida isso nos faz parar os passos né renovar as forças para lutar até onde cobertos olha se a gente pensa no que aconteceu no brasil nos últimos 20 anos as mudanças que ocorreram né e temos de política política educacional está acontecendo agora que
eu não vou nem mencionar então esses 20 anos lá para cá socialmente né representam muitas mudanças muitas transformações boas e más então a discriminação pela linguagem os preconceitos também sofreram mudanças transformações para o bem para o mal ao longo desses 20 anos para a gente não pode ficar com esse parado é uma questão está sempre ela candente e aí latente ou sente né no dia a dia das pessoas experimentam todo tipo de discriminação o tempo todo o que nós temos nós temos o caso de uma nossa autora grande toda vez que ela vai começar um
livro novo ela me telefona e fica longamente dizendo eu tenho a sensação de que eu estou repetindo as mesmas coisas todo tempo e eu digo a ela enquanto houver necessidade de repetir vamos repetir de forma nova para até o ensina isso mesmo né é é a água mole em pedra dura né então tem que repetir tem que se dizer de novo até porque a gerações de professores e alunos né vão se renovando e isso tem que ser levado em conta por quem estuda e produz obras para 15 parece que nós vamos ter de finalizar e
os tenho a sensação de que sentamos aqui nesse momento para começar essa conversa eu disse ao marcos que precisava preparar um roteiro da nossa e ele me respondeu ironicamente nós dois conversando precisamos de roteiro não é tanto que eu voltei o sobrou aqui nós vamos finalizar eu queria dizer a vocês que na celebração da do preconceito linguístico da vida desse livro que já é uma vida longa ele pode ser chamado de londres é ler evento diversos pedra na celebração dos 20 anos nós estamos oferecendo um kit com as obras do marcos em cabeçadas pelo preconceito
linguístico vocês podem entrar no facebook podem entrar na nas nossas redes sociais e vão encontrar lá na descrição da promoção que estamos fazendo e ainda ganho na caneca linda exatamente parece que nós teremos muito mais coisas para conversar mas agradecemos nesse momento a companhia de vocês e prometemos voltar em qualquer nova ocasião porque a gente gosta de conversar com vocês em todo momento possível é muito obrigado vizinho as nossas redes e celebre conosco os 20 anos do preconceito linda vamos levar adiante essa essa luta porque o livro mais que um livro friamente pensado é um
manifesto pela inclusão das pessoas no direito a fala no direito a própria limpo uma grade outra pegar um
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