[Risadas] Esta é a quarta temporada do desafio profissão um programa da equipe de orientação Prof do curso de psicologia da PUC de São Paulo do n orientação vocacional em parceria com a TV PUC e agora conversaremos sobre o trabalho do psicólogo escolar Educacional E para isso conversaremos com o Bruno weberg que é psicólogo pela PUC e trabalha como orientador Educacional no Colégio Santa Cruz de S pao profess pesquisadora do programa de pós-graduação em psicologia escolar e do desenvolvimento humano no instituto de psicologia da USP é psicóloga mestre e Doutora e Liv docente em psicologia escolar
e do desenvolvimento humano todos pela USP eu agradeço a presença de vocês a gente que agradece Obrigada e podemos começar com um caso uma situação engraçada a respeito do trabalho deste profissional eu então tá bom eh eu tava me lembrando que quando eu comecei a a minha carreira né E logo que iniciei na na na escola eh como orientador eu fui me apresentar para pra turma né para todas as turmas aliás né E numa delas aconteceu um caso curioso né Eh então me apresentei Muito prazer sou o Bruno expliquei enfim que a gente ia se
encontrar algumas vezes entrar aula enfim e aí quando terminei o o professor que tava lá até querendo me ajudar né vira e falar assim Então pessoal eh quem quiser contar seus problemas para ele pode ir na sala dele que a gente tá montando um grande Divan na sala dele né e fiquem à vontade né E aí eu um caso muito engraçado né porque na verdade é tudo que a gente não quer né na verdade né a gente lá na na escola não tem Divan não é Clínica né Então esse é um caso bastante curioso né
porque inclusive na faculdade a gente discute muito né qual é o lugar do do psicólogo na na na Instituição enfim na escola legal é comigo aconteceu mais em relação à representação da profissão né porque eu com 16 anos decidi fazer psicologia e clínica psicologia Clínica e eu por morar em Santos né ser nascida lá não existia ainda uma faculdade que tivesse essa abordagem então vim para São Paulo para estudar psicologia Clínica e no segundo ano eu fui convidada para dar aula numa escola pública me apaixonei pela docência e não saí nunca mais fui dar aula
de psicologia fui dar aula de música de música de música porque eu fiz piano clássico então naquela época existia educação musical né Mas foi assim uma paixão fiz a licenciatura depois aí fui da aula de psicologia no ensino médio depois na na formação de professores né que era o magistério Mas e aí para explicar pra família né que eu tinha vindo para São Paulo para fazer psicologia Clínica agora estava na educação né então é todo esse esse essa representação mesmo né social da profissão que foi também mudando com a própria profissão né é interessante isso
porque a gente pode conversar como é que as escolhas mudam se alteram com com o dia a dia né mas vamos começar por aí né quer dizer o psicólogo escolar e Educacional não faz Clínica psicológica dentro da escola Não não é essa ão escutar o probleminha dos alunos e resolver fazer um tratamento não é bem esse o caminho não é na verdade a gente escuta os alunos sim é uma das funções da gente é escutar todos os eh os os envolvidos dentro da da escola professores alunos coordenadores famílias né e pensar junto com eles na
questão que eles estão trazendo mas dentro de um limite e do espaço da escola quer dizer se o problema ele vai crescendo e a gente vai percebendo que exige aí novas eh demandas a gente pensa junto inclusive o que fazer se é o caso inclusive de encaminhar né mas a gente sim tem que tem que escutar todos eles e pensar juntos sei a solução ou eh tem um caso que eu tava lembrando né Eh certa vez um aluno de sétimo ano que eu já vinha conversando por conta de postura Que el eh vinha se que
para mim de professores e de colegas né ele entra na minha sala muito bravo né e eu falei o que que aconteceu né ele falou assim Bruno Tô muito bravo o professor de me chamou de Mala Sem Alça eu falei nossa né E que que aconteceu né ele me contou a situação e de fato ele provocou o professor Parece que lá perdeu o jogo de cintura e Eu reconheci pro né de fato Eu acho que o professor Então deve ter se perdido que chato vou falar com o professor pra gente pensar mas olha vamos vamos
pensar um pouquinho também na sua postura né como é que foi o que que você fez aí no final a gente falou Fi para ele será que você não foi tão mala né a eu fui né Eu fui o mala né então acho que é um pouco disso que a gente faz né de escutar o aluno fazer com que ele se entenda se reconheça né e também com o professor quer dizer não dá para chamar um aluno de Mala Sem ala né é eu tive muitas experiências né com psicóloga escolar com professores de rede pública
então uma outra um outro setor né Eh e nessa nessa nesse processo aí de aprendizagem com eles a gente fazia grupos de professores que a gente chamava de grupos operativos na época e podia então pensar as situações então eram trazidas essas situações de sala de aula né de como esse aluno que faz pergunta toda hora o outro que é muito calado o outro que os pais são o dia inteiro na escola os outros que os pais não vêm então a gente discutia essas questões com os professores para pensar exatamente como lidar com isso não é
como repensar sua própria prática dentro da escola então esse esse lugar né do encontro que era muito interessante entre os professores e e o psicólogo né pensando a prática docente e podendo eh superar problemas dificuldades enfim enfrentar não é o dia a dia que é muito pesado né o dia a dia do professor é muito tem muita coisa para contar todo dia né Muito episódio muita situação né e criança desafia né ele também trabalha com professor que chamou aluno de Mala Sem aus sim lógico exatamente Exatamente exatamente quer dizer é pensando essas situações né porque
muitas vezes o professor também ele não ele não consegue encontrar na hora uma estratégia para lidar com certas situações né situações que o incomodam e é muito diferente de um professor para outro para alguns professor profes aquele aluno que pergunta muito é ótimo ele adora Porque ele acha que dinamiza a discussão para outro o aluno que pergunta muito ele é uma mala sem alça né ele atrapalha Ele fica o tempo todo né se interferindo no trabalho dele então são discussões que quando você coloca em grupo e um fala pro outro essa diferença né é um
aprendizado muito interessante e e uma superação dessas dificuldades né É tem um ponto que eu queria acrescentar porque ele é muito rico porque o trabalho do professor ele é solitário né Ele tá em sala de aula sozinho com com os alunos e lá eh tem uma espontaneidade do professor que tem que acontecer nessa relação e que às vezes ele pode se perder né Eh e ou não se perde mas também não sabe como lidar né então um trabalho eh em grupo com os professores numa reunião de professores em que a gente possa escutar os professores
e reconhecer a dificuldade e pensar junto em estratégias nem sempre a gente sabe o que fazer né Eh às vezes os professores nos procuram para para querendo que a gente dê uma solução mágica né para pra questão pro problema a gente também não sabe e também pode dizer não sei vamos pensar juntos é muito importante pro professor né e pensar Às vezes o problema não sai da gente sai do grupo e do coletivo no coletivo que também a gente pode pensar juntos numa estratégia né então e isso é muito muito enriquecedor pra escola né eu
apresentei o trabalho do psicólogo da psicóloga Educacional e escolar é diferente isso porque esta essa demarcação então isso tem uma história aí né que a psicologia Educacional ela era uma área de conhecimento da Psicologia que ia buscar mais os processos educativos a aprendizagem o desenvolvimento que se dava na escola então ficava mais nesse campo do conhecimento da teoria e a psicologia escolar ela se comparece com a prática profissional o fazer do psicólogo né esse fazer na escola na sala de aula né atuando como psicólogo efetivamente e num certo momento aí da história né existia quase
uma relação assim um pensa que é o psicólogo Educacional e o outro executa que é o psicólogo escolar né E essa discussão foi feita lá pelos anos 80 mostrando que não dá para fazer essa separação né que toda a prática tem uma visão teórica e toda a teoria tem que se pensar na transformação da realidade né então eu essa relação acabou se se estabelecendo né de uma maneira muito interessante na área se pensando uma psicologia escolar e Educacional ou uma psicologia na educação uma psicologia e a educação quer dizer de fazer essa tornar inseparável né
esses dois Campos aí de conhecimento né di Então hoje estaria junto né estaria junto é quer dizer não é possível pensar um psicólogo escolar que não tenha não é que não não tenha uma formação que vá dizer olha qual é a minha maneira de trabalhar qual é a visão de mundo que visão de educação que eu tenho que visão de pedagogia eu tenho quer dizer eu preciso né ter todas essas perguntas né respondidas nesse trabalho que eu tô realizando como psicólogo na educação e também tem que conhecer a escola né quer dizer qual é né
o fundamento político Educacional que ela se baseia pro psicólogo atuar né Uhum uhum quer dizer uma escola mais liberal tem um trabalho de um psicólogo Educacional diferente de uma escola muito rígida voltada só pro vestibular ou processo seletivo sim ou não com certeza com certeza com certeza isso é uma baita mudança inclusive na na relação que a gente eh estabelece com os alunos e com os professores né Eh tem muitas escolas por exemplo que não não priorizam reunião de professores porque não acham importantes né Eu acho isso um grande problema aliás é grave isso né
então e as medidas que a escola vão tomando vão delineando inclusive nossa nosso trabalho como que a gente vai vai lidando e como que a gente e e como que a escola permite e dá condições objetivas mesmo pra gente trabalhar com os alunos né Eh inclusive de pensar e como é que o aluno tá na escola se é eh se faz sentido para aquele aluno essa escola né Isso é muito é muito importante esse psicólogo tem aula ele dá aula não então eh a a docência né é uma das áreas de formação da Psicologia no
campo da educação então é possível né que esse profissional que é psicólogo tenha feito a sua licenciatura e possa a não Eu tentei eh penso em outra pergunta eh dele como psicólogo da Escola Educacional do escola escolar ele tem um momento de aula com os alunos isso é estabelecido na grade curricular ou não isso vai depender um pouco da escola né Tem escolas que consideram que esse horário reservam um horário como se fosse uma disciplina né Para que o psicólogo possa estar lá e e fazer todo um trabalho com aquela classe com as relações que
se estabelecem ver quais são as questões aí o Bruno pode dar até mais exemplos até do que eu pelo trabalho que ele faz né e mas eh é uma decisão da escola quer dizer é um projeto da escola com o profissional de de Psicologia né é eu já tive em situações diferentes em escolas diferentes que abordam o mesmo tema né então numa delas eh eu eu não tinha uma entrada regular que que cabia dentro da da grade curricular semana duas não tinha isso não tinha mas a gente fazia projetos às vezes entradas pontuais dependendo do
que a classe está passando na relação com aquele Professor ou com aquela disciplina e atualmente eu tô numa escola em que a a existe uma disciplina que é de orientação Educacional e que eu tenho eh uma aula reservada na grade curricular né semanal eh no primeiro ano nessa escola que eu tô ela é semanal e no segundo ano e no terceiro ela quinzenal né então é uma é uma aula eu preparo a aula e o que que se faz dessas aulas muitas coisas né a gente pode discutir relacionamentos a gente pode discutir temas polêmicos por
exemplo outro dia discutir marchinhas de carnaval polêmicas né então a gente eh discutir o que é preconceito é tradição tá existindo uma onda conservadora ou não vamos olhar para essas letras né E aí os meninos não olha a letra de fato aí ela é preconceituosa né aí um outro levanta a mão e fala Puxa mas a gente escuta funk né e as letras dos funks que a gente escuta são muito piores né E então a a a discussão que a aula de orientação Educacional permite ela é muito variada né então passa desde discussões como Bullying
como violências como eh orientação sexual também bastante importante né quanto também de orientação profissional né que é um dos Grandes Campos de atuação aí do eh do do psicólogo na escola né E aí eu tô lembrando também por exemplo com professores né muitas vezes você nessas nesses trabalhos com professores com grupos de professores há o interesse sobre um determinado tema ligado à alfabetização ou ligado a orientação profissional então às vezes o psicólogo também ele é chamado para dar uma aula sobre isso né Para tematizar isso para trazer então leituras elementos referências né que você pode
fazer um grupo Durante algum algumas semanas lendo né discutindo Então essa também é uma uma possibilidade interessante que que a profissão permite né e pensando também que esse esse profissional ele eh pode estar nesse lugar né que é o lugar que o Bruno tem vivido né como profissional dentro de uma escola e pode também ser um psicólogo que seja numa rede né de de educação que isso acontece muito no setor público quer dizer você você tem um grupo de psicólogos que está pode estar numa equipe multiprofissional que foi o exemplo do núcleo de apoio e
acompanhamento aprendizagem aqui de São Paulo do na apa na última gestão Municipal né então o profissional de Psicologia fazia parte de uma equipe multiprofissional e essa equipe ela dava Assessoria às 13 diretorias de ensino da cidade de São Paulo né então e tinham psicólogos lá ou não e tinham psicólogos nessa equipe exatamente tinha assistente social tinha educador tinha fon audiólogo né nessa equipe eh coordenadores né então esse esse trabalho também é um trabalho eh que não é exatamente dentro da escola mas assessorando os professores os diretores os coordenadores então um trabalho de rede né onde
você cria outras vamos dizer eh formas né de de de organização para chegar na criança para chegar na sala de aula né para chegar nos encaminhamentos nas nas queixas escolares né Toda escola tem um psicólogo eh questão de lei ou não palá eh não não na verdade a o que eu conheço é que a escola ela é livre né talvez a a marel deve saber melhor do que eu né Eh para compor o seu quadro de profissionais não existe uma exigência é até on dia eu saiba né para ser psicólogo o profissional que cuida dessa
desse setor dentro da escola né que é responsável aí pela pela essa triangularização que a gente chama né É Família escola e alunos né então Existem muitos profissionais que podem dar conta disso às vezes algum professor até é alçado para essa função para dar conta disso né Eh na escola que eu tô existem orientadores que são eh pedagogos e tem várias outras eh formações né é essa pergunta é super importante né quer dizer desde 2000 existe todo o movimento dos psicólogos para atuar no campo da educação oficialmente né como reconhecidamente eh no âmbito público nos
municípios né nos Estados mas essa lei ainda está tramitando então a gente oficialmente não tem uma exigência da presença do psicólogo nas redes públicas brasileiras né mas muitos municípios e muitos estados já tem esse profissional então Eh como eh aqui no Estado de São Paulo a gente tem vários municípios né com como profissional contratado para atuar como psicólogo escolar eh em em algumas cidades Ele é o único né psicólogo da cidade municípios menores né Eh na na política de inclusão que hoje é uma política desde 2001 eh Nacional né eh em que toda a criança
com qualquer modalidade de deficiência tem o direito de est de estar na escola regular e deve estar na escola ele atua psicólogo atua o psicólogo é chamado n para trab equipe para trabalhar nessas equipes questões exatamente Então essa já é uma política pública né Eh na política de de do serviço social no no suas a mesma coisa você tem as equipes mínimas né assistente social e psicólogo trabalhando nessas equipes Então as políticas p públicas T colaborado muito não é na presença desse psicólogo e no campo da educação embora ainda seja uma luta para que isso
seja Nacional nós já vemos experiências muito bonitas e muito importantes nos municípios em todo o Brasil e nos Estados né É A Marilene inclusive trouxe duas publicações uma do Conselho Federal de Psicologia e Regional de São Paulo eh uma referências técnicas para atuação de psicólogos e psicólogas na Educação Básica né quer dizer o as próprias entidades de Psicologia já estão preocupadas com a questão isso então desde 2013 nós temos referências técnicas para atuar no campo da Educação Básica não existia isso no Brasil né então isso uma conquista foi feito a 5000 mãos porque foi a
partir de um seminário Nacional né que que o conselho eh sistema conselhos né de Psicologia organizou e ele foi todo depois sistematizado pelo crepop o centro de referências em políticas públicas em psicologia né que é também ligado ao sistema conselhos de Psicologia Então hoje eh as entidades participaram Associação Brasileira de psicologia escolar Educacional Associação Brasileira de ensino de Psicologia né então foram entidades que participaram também para construir essas referências Então hoje vamos dizer a gente tem diretrizes né pra atuação do psicólogo em todo o país só falta só falta agora provar Lei e a Marilina
também trouxe um outro livro uma publicação recente eh psychology society and education é um livro da APA né da quem da é da e nova publisher é uma editora norte--americana de Nova York então essa a primeira produção da área da psicologia escolar em inglês né totalmente em inglês né com trabalhos brasileiros Então são de psicólogos que atuam no campo eh da da psicologia escolar e Educacional né nem uma perspectiva que a gente chama de crítica né quer dizer que vai pensar esse trabalho institucional envolvendo todos os eh os os as as relações né de pais
crianças Professor sociedade né que também não podemos nunca deixá-lo de fora e esse trabalho eh expressa né esse esse movimento da Psicologia brasileira no campo da educação e eh o psicólogo trabalha escolar com as grandes questões que envolvem hoje a educação como um todo a violência dentro da escola as drogas dentro da escola a questão da sexualidade do assédio etc isso tudo faz parte do trabalho dele faz parte faz parte D bastante trabalho né a gente se repensa o tempo todo né Eh são questões aí que tão eh na verdade a a escola lida com
o que vem acontecendo na sociedade né as drogas elas não acontecem eh e e os alunos quer dizer não existe só na escola isso né é um fenômeno que acontece na Sociedade existe um debate aí muito amplo né Eh e a gente tem que aprender com a sociedade o que tá acontecendo e pensar junto com com os alunos né Eh por exemplo né a gente percebe hoje que existe uma baixa percepção de risco com relação ao uso e ao consumo da maconha né na sociedade de um modo geral né Parece que é assim é melhor
que o cigarro é melhor que o álcool então é ótimo né não é bem isso isso não é bem isso né quer dizer para para eles tem que ser esclarecido isso tem que ser esclarecido até porque a adolescência é o lugar é o momento em que há uma já uma baixa percepção de risco de uma modo geral né então você junta baixa percepção de risco com baixa percepção de risco que a sociedade já vai tendo com a maconha bom é um conjunto aí explosivo né então cabe a gente aí discutir eh eh todos os pontos
ligados às drogas Né desde consumo até tráfico até legalização ou a descriminalização manutenção das leis atuais enfim dentro de um cenário bastante confuso né que o mundo tá vivendo né diferente do do Psicótico Clínico que é o autônomo eh o psicólogo escolar ele é empregado Como funcionário ou ele é autônomo também é na maioria das vezes ele atua numa instituição né seja uma instituição privada uma instituição pública num serviço público Agora ele pode também no seu consultório atender eh casos de crianças que venham da escola né então isso não impede que ele também tenha uma
atuação mais eh a partir do consultório e há experiências muito interessantes nesse sentido quer dizer o fato de você estar no consultório não significa que você não vai trabalhar institucionalmente você não vai trabalhar as relações que acontecem dessa criança e dessa família com a escola com a a situação dela de aprendizagem né então o Locus do do do do do do profissional não define qual é a prática profissional dele o que vai definir a maneira como ele vai trabalhar né então tem experiências muito interessantes hoje o que vai mudar é a forma como você lê
o encaminhamento como você interpreta o o encaminhamento né se você interpreta apenas como algo que é intrapsíquico que é do campo das emoções ou apenas das relações afetivas e familiares você está trabalhando muito mais no campo de uma interpretação eh Clínica não é intrapsíquica se você vai entender essa essa esse encaminhamento como uma queixa escolar que veio da escola e que essa criança então expressa uma série de funcionamentos né que a escola tem que precisariam ser revisados para que essa criança se sentisse beneficiada por essa escola e pudesse aprender de fato você está fazendo um
trabalho de psicologia escolar numa perspectiva institucional quer dizer as dificuldades de aprendizagem também são Campo desse é Campo desse profissional né Exatamente exatamente quer dizer qual quais são as dificuldades quant dentro da escola isso sim a gente também tem que olhar para essas dificuldades e pensar junto com com os atores aí responsáveis né os protagonistas eh família professores e alunos Como é o melhor jeito para para lidar com com as dificuldades apresentados né É E essa eu acho que essa maneira né de você ler a a situação muda completamente a relação do psicólogo com esses
profissionais e esse é um Desafio né porque que a expectativa não é essa num primeiro momento a expectativa é que o psicólogo tenha o Divan issoé resolver o problema do exatamente e depois devolva a criança pr pra sala de aula já curada né Sem problema sem dificuldade o que a gente tá mostrando prão atenção na aula exato e que a gente mostra não olha isso é produzido numa relação numa relação de aprendizagem na forma como tem uma política dentro da escola de disciplina Ou de ou de maneira de funcionamento das classes ou de montagem das
classes ou tipo de currículo quer dizer tudo isso tá em jogo né quando você vai tentar entender o motivo desse encaminhamento dessa dificuldade de aprendizagem eu agradeço as contribuições e até o próximo desafio profissão [Música] [Música] [Música] k Y