3 RELATOS ARREPIANTES DE COVEIROS - História de terror

184.64k views4006 WordsCopy TextShare
Terror Sobrenatural
Envie seu relato/história: canalterrorsobrenatural@gmail.com
Video Transcript:
[Música] em 1979 eu trabalhava como coveiro em um cemitério que a prefeitura resolveu fechar decidiram abrir um novo cemitério mas não contrataram ninguém do antigo fiquei desempregado de uma hora para outra como coveiro era a única coisa que eu sabia fazer bem fui atrás de emprego na cidade vizinha chegando lá por coincidência o cemitério da cidade estava procurando um novo coveiro o antigo tinha pedido demissão mas ninguém me explicou o motivo achei estranho mas não tinha tempo para ficar escolhendo o trabalho precisava sustentar minha família entrei no escritório do administrador do cemitério e depois de
uma breve conversa sobre Minha experiência me contrataram na hora me esera uma moradia que ficava num lugar afastado do cemitério já que eu era de outra cidade aceitei na mesma hora precisava do emprego me disseram que eu pegaria o turno da noite era o único horário disponível apesar de preferir trabalhar de dia aceitei Afinal o trabalho era o que importava a casa que me deram era simples mas confortável o suficiente A parte ruim era que eu ficaria longe da da minha esposa e dos meus dois filhos então uma das minhas únicas exigências para o emprego
era ter duas folgas seguidas por semana combinei com meu patrão então eu podia ficar esse dois dias para aproveitar com minha família minha esposa não gostou muito da ideia mas prometi que assim que abrisse uma vaga no novo cemitério da nossa cidade eu tentaria pegar a vaga de Coveiro minha nova rotina começou quase de imediato de segunda festa trabalhava das 7 horas da noite às 7 da manhã as noites eram tranquilas apenas algumas rondas e a manutenção das sepulturas nos finais de semana tirava folga e voltava para casa ficando com minha esposa e filhos a
moradia no cemitério tinha suas vantagens e desvantagens a maior vantagem era a proximidade do trabalho eu não precisava gastar tempo com deslocamento nem dinheiro com comb a desvantagem era a solidão mas logo me acostumei logo na primeira semana percebi que as noites no cemitério eram diferentes do que eu estava acostumado no antigo cemitério eu trabalhava de dia e nunca tinha experimentado a sensação de estar sozinho num lugar tão grande e cheio de histórias as lápides e túmulos pareciam ganhar vida própria à noite projetando sombras que se mexiam com o vento e fazendo barulhos que não
dava para identificar de onde vinham conhecer a equipe foi um processo gradual havia um zelador um segurança e o administrador todos eram simpáticos mas parecia que havia algo que eles não falavam uma espécie de segredo o segurança seu Antônio era o mais velho do grupo e sempre tinha histórias estranhas sobre o cemitério ele me contou que já tinham acontecido algumas coisas bizarras ali mas nunca entrou em na primeira semana meu trabalho era simples andar pelo cemitério verificar se estava tudo em ordem garantir que não houvesse invasores e fazer a manutenção básica das sepulturas as noites
eram longas e silenciosas mas eu fazia questão de seguir a rotina a risca sempre atento a qualquer coisa fora do normal logo na primeira noite percebi que a solidão era uma companhia constante o silêncio só era interrompido pelos sons naturais do lugar o farfalhar das Folhas o canto distante de um pássaro noturno ou o latido ocasional de um cachorro esses sons que durante o dia passariam despercebidos ganhavam um tom assustador durante a noite a casa onde eu morava era simples mas confortável tinha um pequeno Jardim na frente e ficava afastada do Cemitério o que me
dava um pouco de privacidade nos primeir dias eu tinha dificuldade para dormir durante o dia mas logo me acostumei a rotina era exaustiva Mas eu precisava do emprego e estava determinado a fazer o meu melhor algumas semanas se passaram e comecei a notar algumas coisas estranhas em uma das minhas rondas noturnas percebi que uma das sepulturas estava aberta fui investigar achando que poderia ser obra de algum vândalo mas não havia sinais de arrombamento estava fora do lugar era como se a tampa tivesse sido removida cuidadosamente e depois colocada de volta outra vez ouvi sussurros vindos
de uma das áreas mais antigas do cemitério fui até lá mas não encontrei nada essas coisas começaram a me deixar inquieto mas eu tentava manter a calma e seguir com meu trabalho em uma noite particularmente escura enquanto eu fazia minha Ronda senti um arrepio estranho como se alguém estivesse me observando olhei ao redor mas não vi ninguém continuei meu trabalho mas a sensação não passava decidi terminar a ronda mais rápido e voltar para a sede do cemitério nessas noites solitárias comecei a questionar se tinha sido uma boa ideia aceitar o turno da noite o cemitério
que antes Parecia um lugar tranquilo agora me Parecia um pouco assustador mesmo assim eu precisava do emprego e estava determinado a não deixar que essas estranhezas me afetassem com o tempo fui conhecendo melhor a rotina do cemitério e percebendo que apesar das estranhezas era um lugar que exigia respeito e cuidado mantinha sepulturas limpas e bem cuidadas fazia reparos nas lápides quando necessário E acima de tudo mantinha a paz e a ordem durante as noites foi na terceira semana de trabalho que tudo ficou estranho era uma noite como qualquer outra estava fazendo minha Ronda quando vi
uma garotinha aparentando ter uns 13 anos andando pelo cemitério fiquei surpreso e preocupado porque o cemitério ficava fechado à noite e ninguém deveria estar ali fui falar com a garota ela estava assustada e disse que estava indo até um túmulo para visitar Achei estranho mas não queria assustá-la ainda mais pedi ela e a levei até a sede do cemitério pedi para ela esperar sentada num banco ali fora perto da porta enquanto eu ligava pra polícia assim que desliguei o telefone voltei para falar com a garota mas ela não estava mais lá a polícia chegou rápido
em menos de 5 minutos contei tudo que aconteceu para os policiais eles começaram a fazer uma busca no cemitério mas não encontraram nada sugeriram que eu estava cansado e vendo coisas isso me deixou com uma pulga atrás da orelha eu sabia o que tinha visto não era possível que eu estivesse imaginando tudo aquilo a garota parecia tão real tão assustada mas depois que os policiais foram embora eu comecei a duvidar de mim mesmo Será que estava realmente vendo coisas nos dias seguintes continuei com minha rotina normal uma semana depois lá estava ela de novo mesma
garotinha mesma aparência assustada dessa vez eu não queria assustá-la e nem perder tempo ligando pra polícia sem antes tentar entender o que estava acontecendo perguntei de novo o que ela estava fazendo ali e mais uma vez ela disse que estava indo até um túmulo para fazer uma visita decidi seguir uma abordagem diferente perguntei o nome da pessoa que ela queria visitar e ela disse um nome que eu não reconhecia levei a garota até a sede do cemitério e Consultei os registros não encontrei nada com o nome que Ela mencionou quando voltei para falar com ela
ela havia sumido novamente isso começou a mexer com minha cabeça Quem era essa garota e por que ela estava aparecendo apenas para desaparecer em seguida uns dias depois enquanto fazia minha Ronda encontrei novamente a garotinha dessa vez Decidi não fazer perguntas diretas apenas a acompanhei enquanto ela andava pelo cemitério ela parecia saber exatamente para onde estava indo então decidi seguir sem questionar muito a curiosidade e a preocupação estavam me corroendo por dentro enquanto caminhávamos tentei puxar conversa para entender melhor quem ela era perguntei seu nome e com um olhar vazio ela respondeu que seu nome
era o mesmo do túmulo que estava procurando Aquilo me arrepiou mas continuei andando ao lado dela perguntei sobre os pais dela e ela respondeu que não sabia onde eles estavam e que fazia muito tempo que não os via sentia a tristeza na voz dela seguimos caminhando em silêncio por um tempo e a curiosidade e o desconforto só aumentavam finalmente Chegamos em frente a um túmulo antigo quase esquecido Escondido entre outras sepulturas mais novas a garotinha parou e olhou para mim ela olhou para mim e disse calmamente que tinha medo de Facas fiquei surpreso e meu
coração acelerou eu sempre carregava uma faca comigo durante as rondas para me proteger de possíveis invasores ou animais que pudessem entrar no cemitério ela parecia saber disso O que me deixou ainda mais intrigado antes que eu pudesse perguntar por ela tinha medo de facas ela continuou falando com uma voz Serena mas triste ela disse que tinha sido morta a facadas e e que estava enterrada ali bem Onde estávamos nesse momento um arrepio percorreu minha espinha a voz dela suava tão real tão carregada de dor fiquei paralisado por um momento tentando processar o que ela tinha
acabado de dizer quando voltei a olhar para ela a garotinha não estava mais lá o lugar parecia mais frio mais escuro Meu Coração batia acelerado e eu sentia um misto de medo e tristeza voltei correndo para minha casa que ficava ali no cemitério e tranquei a porta passei o resto da noite acordado pensando na história da menina quando amanheceu fui falar com meu superior expliquei o que tinha acontecido sem entrar em muitos detalhes para não parecer louco pedi para mudar para o turno de urno e também para não morar mais dentro do cemitério para minha
surpresa ele aceitou o pedido sem fazer muitas perguntas o que me deixou desconfiado de que talvez ele soubesse de algo que eu não sabia mesmo tendo que dirigir mais de 1 hora e meia todos os dias achei que era a melhor decisão preferia o desgaste da viagem a sensação estranha que o cemitério me dava à noite comecei a trabalhar durante o dia e a rotina se tornou mais suportável mas toda vez que eu passava pelo túmulo da garotinha sentia um arrepio algo me dizia que a História Dela ainda não tinha acabado alguns poucos meses depois
um amigo meu me ofereceu um emprego em uma empreitada que ele estava para começar sem pensar duas vezes aceitei o trabalho era perto da minha casa e eu poderia aproveitar minha família e também sem me preocupar mais com os mortos sou Henrique fui coveiro por 20 anos no Cemitério da Consolação em São Paulo já vi muita coisa estranha nesse tempo mas nada se compara ao que aconteceu há alguns meses era um dia normal de trabalho e eu estava na rotina de sempre cavando cuidando das lápides fazendo reparos quando necessário naquela manhã Recebi uma ordem de
serviço para preparar uma nova cova comecei a cavar como de costume aproveitando o silêncio e a paz do cemitério que Para muitos é um lugar Sombrio mas para mim sempre foi um refúgio de tranquilidade depois de algumas horas de trabalho minha pá bateu em algo duro inicialmente achei que fosse uma pedra o que não era incomum mas ao continuar cavando percebi que não era pedra era algo mais estranho limpei a terra em volta e o que vi me gelou até os ossos um velho vestido de noiva enterrado junto com um esqueleto o vestido estava sujo
rasgado e desbotado pelo tempo os restos mortais estavam em péssimo estado quase se desintegrando ao toque quem enterraria uma noiva ali em uma cova Rasa e sem identificação a situação não fazia sentido o cemitério tem regras rígidas sobre enterros e sepulturas e aquilo claramente não seguia nenhuma delas senti um frio na espinha não sou de me assustar fácil mas aquele achado me deixou inquieto olhei ao redor mas estava sozinho O Silêncio do cemitério parecia mais pesado como se o lugar inteiro estivesse observando o que eu estava fazendo decidi que não podia simplesmente ignorar aquilo imediatamente
fui até a administração do cemitério e relatei o que tinha encontrado meu superior Cláudio ouviu com atenção e pareceu preocupado depois de uma breve conversa ele me deu uma orientação que achei um tanto estranha disse para reenter rar o corpo em outro local mais afastado perguntei se aquele procedimento era o correto pois em todos os meus anos de trabalho nunca tinha visto ou ouvido falar de algo assim Cláudio Apenas me disse que eram ordens e que eu deveria seguir havia algo na maneira como ele falou que me deixou desconfortável mas obedeci voltei ao local com
uma sensação de peso no peito com cuidado reenter o corpo da maneira mais digna possível o local ficava em um canto mais afastado do cemitério onde poucos visitavam durante todo o processo não conseguia tirar da cabeça a imagem daquele vestido de noiva e do esqueleto algo estava errado nos dias seguintes ao reenter a vida no cemitério voltou ao normal ou pelo menos foi o que pensei continuei com minhas tarefas dias tentando afastar o desconforto que a descoberta da Noiva enterrada tinha causado no entanto não demorou muito para as coisas começarem a ficar estranhas era uma
noite de quinta-feira já fora do horário de visitas estava terminando de fechar o portão principal quando ao longe vi uma figura pálida entre as lápides a princípio pensei que fosse algum visitante que não tinha saído a tempo peguei minha lanterna e fui até lá para Av que o cemitério estava fechando conforme me aproximava a figura ficava mais nítida era uma mulher vestida com um vestido de noiva sujo e rasgado muito semelhante ao que eu tinha encontrado enterrado o sangue gelou nas minhas veias ela estava de costas para mim os ombros sacudindo como se estivesse chorando
aproximei-me mais chamando-a mas ela não respondeu quando estava a poucos metros dela parou de chorar virou-se lentamente o que vi foi uma visão aterrorizante o rosto dela estava pálido e desfigurado com olhos Fundos e tristes antes que eu pudesse fazer qualquer coisa ela desapareceu como se tivesse se dissolvido no ar fiquei paralisado sem acreditar no que tinha acabado de ver voltei para casa abalado sem conseguir dormir direito na manhã seguinte ao chegar ao trabalho encontrei Cláudio e contei sobre o que tinha visto ele me olhou com uma expressão séria e disse que eu deveria ignorar
que era apenas coisa da minha cabeça por causa do achado recente tentei seguir o conselho dele mas as aparições continuaram nos dias seguintes sempre à noite eu via a noiva chorando em diferentes partes do cemitério às vezes ouvia o som de seu choro mesmo sem vê-la a situação estava me deixando perturbado e com medo de trabalhar à noite comecei a buscar informações sobre o cemitério e possíveis histórias de noivas enterradas ali mas não encontrei nada nos registros oficiais decidi perguntar aos coveiros mais antigos mas todos pareciam relutantes em falar sobre o assunto um deles um
senhor chamado Luiz me puxou de lado e disse para não me envolver mais que coisas estranhas sempre aconteceram ali e que era melhor deixar para lá os dias se transformar em semanas e a presença da Noiva fantasmagórica se tornou cada vez mais intensa eu tentei de tudo para encontrar alguma informação sobre quem ela poderia ter sido vasculhei arquivos antigos perguntei a moradores antigos do bairro e até procurei histórias locais que pudessem dar uma pista mas nada era como se ela nunca tivesse existido nos registros cada vez era um novo tormento a noiva aparecia com mais
frequência sempre chorando sempre me observando com aqueles olhos tristes e vazios eu ouvia seu choro ecoando pelas lápides sentia Seu olhar me seguindo mesmo quando não conseguia vê-la diretamente o ambiente no cemitério que antes era familiar e até reconfortante tinha se tornado um pesadelo constante contei para minha esposa o que estava acontecendo mas ela achou que eu estava sobrecarregado e imaginando coisas amigos próximos também não acreditavam dizendo que era o estresse do trabalho acumulado ao longo dos anos mas eu sabia que era real a cada noite que passava minha sanidade estava se esvaindo um pouco
mais em um último esforço decidi conversar novamente com Cláudio e luí expliquei a situação implorei por alguma informação ou orientação mas tudo o que recebi foram olhares de pena e conselhos para deixar para lá João que sempre foi sete sugeriu que eu tirasse um tempo de folga mas eu sabia que isso não resolveria o problema trabalhar no cemitério se tornou insuportável a presença da Noiva não me deixava descansar e a cada dia que passava eu sentia meu equilíbrio mental se deteriorando até que finalmente Cheguei ao meu limite eu já não conseguia dormir não conseguia comer
direito e trabalhar no cemitério se tornou uma tortura psicológica Foi então que tomei a decisão mais difícil da minha vida pedi demissão não tinha mais condições de continuar naquele lugar cercado por lembranças e visões que me assombravam sem trégua expliquei minha decisão ao meu superior que embora surpreso aceitou minha saída Sem questionar muito no meu último dia antes de sair fui até o local onde tinha encontrado o vestido de noiva fiquei ali por alguns minutos em silêncio como se este tivesse me despedindo da Noiva fantasmagórica não sei se foi minha imaginação mas senti um frio
intenso ao meu redor como se ela estivesse me observando pela última vez ao sair do cemitério senti uma mistura de alívio e tristeza passei 20 anos da minha vida ali mas sabia que não poderia continuar as cicatrizes dessa experiência ainda me assombram e até hoje às vezes ouço o som distante de um choro que me faz arrepiar meu nome é César e sou coveiro de um cemitério rural no interior de Minas Gerais trabalhar aqui sempre foi tranquilo o lugar é isolado rodeado por mato e silêncio a maioria dos enterros são de moradores antigos da região
e eu conheço quase todo mundo tudo começou há uns meses estava terminando de fechar uma cova no final da tarde quando STI que estava sendo observado levantei a cabeça e vi dois pontos brilhantes no meio do mato primeiro pensei que fossem olhos de algum animal Talvez um gato ou um cachorro mas aqueles olhos pareciam fixos em mim como se estivessem me estudando ignorei e continuei meu trabalho mas aquela sensação de ser vigiado não me deixava as semanas passaram e os olhos apareceram várias vezes sempre à noite pareciam estar em lugares diferentes como se me seguissem
achei que estava ficando paranoico no começo os olhos apareciam na beira do cemitério perto da linha das Árvores eles se destacavam no meio da Escuridão sempre brilhando com uma intensidade estranha cada vez que eu olhava na direção deles os olhos ficavam Imóveis fixos em mim como se estivessem esperando alguma coisa parecia que a cada noite os os olhos se aproximavam um pouco mais às vezes enquanto fazia minhas rondas eu os via por entre as lápides brilhando com uma luz fria e penetrante comecei a sentir um calafrio toda vez que os via como se uma corrente
de ar gelado passasse por mim era uma sensação estranha de estar sendo observado e julgado ao mesmo tempo contei para alguns colegas e até para minha esposa mas todos riram dizendo que devia ser coisa da minha cabeça ou no máximo algum bicho noturno isso me deixou irritado porque eu sabia que havia algo estranho acontecendo uma noite os olhos apareceram perto da sede do cemitério onde eu fazia minhas anotações e guardava as ferramentas dessa vez estavam mais próximos do que nunca quase na beira da luz do poste que iluminava a entrada Senti meu coração acelerar e
a mão tremia Enquanto Eu segurava a lanterna quando iluminei a direção dos olhos eles desapareceram no escuro Mas a sensação de que algo estava errado ficou ainda mais forte durante o dia procurei por pegadas ou sinais de animais perto do local onde eu via os olhos não encontrei nada nenhum Rastro nenhuma pista era como se aqueles olhos surgissem do nada e voltassem para o nada a cada noite a presença dos olhos se tornava mais opressiva eu sabia que não eram olhos de animais comuns havia algo de humano neles algo que me deixava inquieto comecei a
dormir mal sempre com a sensação de estar sendo observado mesmo em casa nas noites seguintes comecei a ficar mais atento durante minhas rondas noturnas eu levava uma lanterna mais potente e por precaução uma faca o cemitério não tem segurança e eu precisava me sentir protegido quando os olhos apareciam eu iluminava a direção mas nunca via nada além do brilho desaparecer no escuro os olhos começaram a aparecer com mais frequência eles pareciam estar em toda parte sempre me observando era como se estivessem me cercando me encurralando aos poucos durante minhas rondas eu podia sentir os olhos
em mim mesmo quando não conseguia vê-los era como se eles estivessem ali escondidos nas sombras o momento certo para aparecer meus nervos estavam à Flor da Pele e Qualquer ruído no meio da noite me fazia saltar uma noite enquanto eu caminhava entre as lápides vi os olhos mais uma vez mas dessa vez eles pareciam diferentes estavam mais próximos mais intensos como se quisessem me dizer alguma coisa iluminei a direção deles com a lanterna mas como sempre eles desapareceram no escuro na terceira semana depois que os olhos começaram a aparecer algo terrível aconteceu era uma noite
especialmente escura e silenciosa típica para o cemitério Rural onde eu trabalhava durante minha Ronda Percebi que os olhos brilhantes estavam mais próximos novamente eles pareciam estar localizados perto de um túmulo antigo e quase esquecido com o coração acelerado e a lanterna firme na mão minha faca na outra aproximei do local as sombras ao redor pareciam se mover de forma estranha e eu sabia que algo estava prestes a se revelar de repente as sombras começaram a tomar forma elas se transformaram em uma massa indistinta de escuridão com aqueles olhos brilhantes que eu tinha visto tantas vezes
antes antes que eu pudesse reagir ou entender o que estava acontecendo as sombras se lançaram sobre mim a sensação foi como cigarras visíveis estivessem me atacando lutei com todas as minhas forças as garras eram afiadas e rápidas e eu sentia como se estivessem rasgando minha pele deixando marcas profundas e dolorosas a dor era intensa e o ataque parecia interminável finalmente as sombras recuaram e desapareceram na escuridão mas eu estava completamente exausto e Ferido com dificuldade consegui me chegar até a sede do cemitério tratei das feridas o melhor que pude e liguei imediatamente para o hospital
no caminho o medo e a dor eram quase insuportáveis no hospital os médicos avaliaram minhas feridas e disseram que pareciam consistir em cortes profundos como se fossem feitos por Garras de algum animal eles trataram as feridas e por precaução me deram injeções para evitar doenças transmitidas por animais eub er as garras eram diferentes e a sensação era de algo muito mais sinistro mas como não havia uma explicação melhor não falei nada para os médicos Saí do hospital com a sensação de que algo estava muito errado o medo e o pânico ainda me assombravam e os
olhos brilhantes continuavam a aparecer em meus pesadelos sabia que o que Vivi foi real e não poderia ser explicado por algo comum a experiência cicatrizes profundas não apenas na pele mas também na minha mente o que quer que tivesse me atacado não era um simples animal as sombras e os olhos brilhantes continuavam a me perturbar nos meus pesadelos não faço ideia do que me atacou mas também não quero descobrir Assim que tive condições pedi demissão do cemitério E arrumei um outro emprego em alguns meses mas nunca vou esquecer daquela noite das sombras e dos olhos
brilhantes continua a assombrar minha vida
Related Videos
3 RELATOS DE CAMINHONEIROS - História de terror
31:31
3 RELATOS DE CAMINHONEIROS - História de t...
Terror Sobrenatural
54,169 views
4 RELATOS SOBRENATURAIS EM CEMITÉRIOS - História de terror
27:40
4 RELATOS SOBRENATURAIS EM CEMITÉRIOS - Hi...
Terror Sobrenatural
11,946 views
6 Relatos NO CEMITÉRIO Assustadores | Histórias de Terror Ep. 61
41:49
6 Relatos NO CEMITÉRIO Assustadores | Hist...
Histórias de Terror
16,556 views
3 RELATOS ENFERMEIROS/AS - História de terror
24:35
3 RELATOS ENFERMEIROS/AS - História de terror
Terror Sobrenatural
113,567 views
3 RELATOS DE CAMINHONEIROS: Histórias de Terror
23:34
3 RELATOS DE CAMINHONEIROS: Histórias de T...
Medo Noturno
5,001 views
11 True Scary Horror Stories - ep.102
1:07:00
11 True Scary Horror Stories - ep.102
ESPAÇO DO TERROR
8,921 views
8 HISTÓRIAS DE TERROR! - RELATOS REAIS | EP.09 #dp
57:06
8 HISTÓRIAS DE TERROR! - RELATOS REAIS | E...
DIÁRIO DOS PESADELOS
12,829 views
9 COISAS QUE AS PESSOAS VÊEM QUANDO MORREM (explicação bíblica)
40:26
9 COISAS QUE AS PESSOAS VÊEM QUANDO MORREM...
Histórias da Bíblia
47,862 views
3 Histórias de Terror Reais de Postos de Vigilância | Histórias Reais
1:25:16
3 Histórias de Terror Reais de Postos de V...
Senhor Terror
52,550 views
1 HORA DE PURO TERROR - 9 RELATOS REAIS | EP.45 #dp
57:41
1 HORA DE PURO TERROR - 9 RELATOS REAIS | ...
DIÁRIO DOS PESADELOS
18,431 views
3 RELATOS PERTURBADORES EM ESTRADAS - História de terror
27:55
3 RELATOS PERTURBADORES EM ESTRADAS - Hist...
Terror Sobrenatural
24,199 views
+50 MINUTOS DE RELATOS NA ESTRADA - Histórias de terror
56:15
+50 MINUTOS DE RELATOS NA ESTRADA - Histór...
Terror Sobrenatural
28,416 views
RELATOS PERTURBADORES DE ENFERMEIRAS - História de Terror
27:47
RELATOS PERTURBADORES DE ENFERMEIRAS - His...
Terror Sobrenatural
14,892 views
7 Histórias de Terror Reais de Caminhoneiros | Histórias Reais
47:44
7 Histórias de Terror Reais de Caminhoneir...
Senhor Terror
31,141 views
O PIOR CASO DO CANAL +18 | Sylvia Likens
28:03
O PIOR CASO DO CANAL +18 | Sylvia Likens
Ju Cassini
2,349,077 views
RELATOS DE TERROR EM CEMITÉRIOS | ARREPIOS GARANTIDOS!
40:48
RELATOS DE TERROR EM CEMITÉRIOS | ARREPIOS...
Relatos Do Desconhecido
156,189 views
3 RELATOS REAIS ARREPIANTES - História de terror
28:42
3 RELATOS REAIS ARREPIANTES - História de ...
Terror Sobrenatural
13,300 views
5 Relatos NA RODOVIA Assustadores | Histórias de Terror Ep. 72
29:26
5 Relatos NA RODOVIA Assustadores | Histór...
Histórias de Terror
27,380 views
6 HISTÓRIAS DE TERROR MACABRAS - RELATOS REAIS | EP.13 #dp
55:29
6 HISTÓRIAS DE TERROR MACABRAS - RELATOS R...
DIÁRIO DOS PESADELOS
55,814 views
7 SONHOS em que DEUS FALA COM VOCÊ enquanto você dorme
49:05
7 SONHOS em que DEUS FALA COM VOCÊ enquant...
Histórias da Bíblia
396,563 views
Copyright © 2024. Made with ♥ in London by YTScribe.com