Como Acabar com o Sentimento de Rejeição (Guia Completo) | Camila Vieira

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Camila Vieira
Conferência Plenitude: https://febra.site/congresso-mulheres-ytcv Fale com a minha consultora: https...
Video Transcript:
Que você pode estar fazendo muitas coisas certas pelo propósito errado, e isso não se sustenta. Porque você não faz pela verdade, você faz por uma fratura que existe na sua identidade. Porque eu descobri que até o poder de Deus só se manifesta onde eu reconheço que eu tô quebrada.
Se eu não reconheço que eu preciso de milagre, não tem milagre. Se eu não reconheço meus pecados, não tem perdão. Os orgulhosos escondem a vulnerabilidade e a verdade.
E da mesma forma que você precisa buscar de forma intencional todos os dias um relacionamento com Deus, você precisa deixar exposta a sua fratura para que ela seja sarada. Camila, o que é que todas essas memórias que você acabou de dizer que você tem, que você circulou, as três que mais doem, o que é que elas estão dizendo para você hoje? Que existe em mim e em você um profundo sentimento de rejeição.
Mas, antes que você diga "rejeição", não. Ok, tenho memórias ruins, ok, mas rejeição. .
. não. Rejeição é forte.
Camila, não fui rejeitado, não fui rejeitada. Gente, quando esse tema chegou na minha vida, eu estava há um ano do que eu vou te contar hoje. Agora, vou te contar.
Eu estava mais ou menos um ano do meu processo e eu estava na house, né? Naquela casinha ali, onde fica toda a estrutura técnica do evento. Antes, era o meu lugar, eu ficava o tempo inteiro ali, ó, monitorando tudo que estava acontecendo.
E chegou uma amiga, Renata Rezende, nossa franqueada do Rio de Janeiro, e ela entrega um livrinho para mim: "Raiz de Rejeição", da Joyce Meyer. Ela disse: "Amiga, eu estava caminhando no shopping e foi o Espírito Santo que fez eu voltar não sei quantos andares porque eu tinha que te dar dois livros: esse e 'Coragem de Ser Imperfeita', de Brené Brown. " Quando eu a vi, que eu vi o livro "Coragem de Ser Imperfeita", eu disse assim: "Que é para mim, mas rejeição?
Amor, meu pai e minha mãe são meus amores! Não, gente, qualquer outra coisa menos rejeição! " Mas o nome é rejeição.
Toda vez que a sua criancinha se sentiu desprotegida, não amada, não cuidada, agredida, invalidada, viu abandono, viu confusão, viu droga, viu adultério, viu abuso, o sentimento é: "Não sou amado, não sou amada, não tô protegido nesse lugar, não sou importante, não pertenço às prioridades dessas pessoas, sou rejeitado. " E muito mais poderoso do que o teu intelecto, do que a tua razão, isso fala das tuas emoções e é infinitamente mais profundo do que você fala. Está dentro de você, dirige o seu acordar, dirige o seu caminhar, dirige a forma como você come, dirige a forma como você se veste, dirige a forma como você trata o dinheiro, dirige a forma como você fala ou como você não fala, a forma como você reage quando você é ofendido.
É muito mais forte que você. E aí, eu preciso é do momento em que eu me exponho, e eu preciso me expor. E mais uma vez eu vou falar da minha vida, mas eu preciso que você olhe pra sua, ok?
Só que é confortável falar da Camila de 8 a 12 anos, né? É confortável. Mas falar da mulher que há 8 anos atrás destruía a vida com as próprias mãos é mais sofrido.
Mas vamos lá. Vocês lembram que eu disse que aos 12 anos começou a minha vida? E aos 12 anos eu fiz um juramento.
Eu olhei pro meu tio e disse que nunca mais ninguém ia me criticar pelo meu desempenho. Então, eu cresci acreditando que o meu valor estava no que eu era, no que eu fazia. Desculpa, não estava no que eu era, e sim no que eu fazia.
Então, eu passei a fazer muitas coisas muito bem feitas. Do jeito que eu prometi a ele, aos 12 anos, eu voltei a ser. Sempre estive entre as três melhores alunas da sala, da série inteira.
Meu caderno, todo mundo disputava, porque queriam, porque o caderno era perfeito. Muito melhor estudar pelos meus cadernos do que pelo livro. Sempre fui reconhecida como a perfeitinha; os amigos diziam isso, as amigas diziam isso, a que fazia tudo perfeitinho, tudo direitinho, a santinha, perfeitinha, organizada, estudiosa, a que cuidava do corpo, a que cuidava, a que era uma boa filha, a que não era desobediente, a geração da desobediência.
Minha mãe dizia: "Meia-noite, meia-noite eu estava em casa. " A que não bebia, a que não ia para as festas, não ficava se agarrando com todo mundo, a santa. Cresci, entrei na faculdade com a mesma máscara de perfeição e vivi a minha jornada.
Com 23 anos, fui contratada para ser executiva de um grande grupo. 23 anos! Eu me fantasiava de senhora para me respeitarem, porque eu só trabalhava com homens.
Eu fui liderar 45 homens com 23 anos. Com 3 anos nessa função, fui convidada para ser superintendente de limpeza urbana. Eu sou analista de sistemas de formação.
Entrei como gerente de tecnologia, mas com 3 anos os donos da empresa disseram assim: "Não, você aceita um desafio? Eu quero que você cuide de todas como superintendente, ligada ao dono de todas as unidades que nós temos, os contratos que nós temos de limpeza urbana. " Gente, não sabia nem o que era um caminhão, mas a minha crença de capacidade sempre foi muito alta.
Eu disse assim: "Me coloque do meu lado o seu melhor funcionário e me ensine que eu sou capaz de aprender. " Eu entendia de gestão, eu não entendia de caminhão e de lixo, mas era só um adjetivo no meio do cenário da gestão. Então, me ensine o técnico que, a visão eu tenho uma crença de capacidade muito alta.
E passei 11 anos nessa empresa, e o Paulo dizia: "Vem, cuidado que é seu", e o Diálogo dizia: "Meu, nunca é seu. " Meu, é a minha carreira, o meu dinheiro, o meu sucesso, os meus resultados. Isso é seu.
Eu tô morrendo, eu não dou conta de ser empresário, de ser o produto, de ser o treinador, de ser o escritor. A empresa não rompe, a empresa não rompe. Você tem que cuidar do que é seu e todas aquelas crenças.
Homem, não vai poder mandar em mim. Eu preciso ter meu dinheiro, eu preciso ser independente. Eu preciso, eu preciso.
Mas foi a primeira vez, por isso que eu digo que eu não posso dar esse treinamento sem falar da minha jornada com Jesus, tá? Foi a primeira vez que eu fiz um jejum espiritual, isso em 2008. E eu fiz um jejum espiritual e a resposta foi clara: peça demissão, vai trabalhar com seu marido.
Passei um mês curando emocionalmente, toda roxa, toda vermelha, coçava tudo, rouca. E eu vivi essa jornada, é outra palestra. Não vou entrar nesse ponto como foi essa jornada profissional, mas a verdade é que eu segui na mesma missão, só que agora dentro do palco, na missão da nossa empresa, na missão do nosso negócio.
Sou sócia dele, 50% do negócio é meu, tocamos o negócio juntos. Só que eu era uma mulher guiada pelas fraturas que existiam na minha identidade. Eu não tinha ideia do meu valor, tinha nenhuma clareza de quem eu era para Deus, mesmo tendo 20 anos de convertida, tá?
E eu não era domingueira, não. Eu servia na igreja, era líder de ministério de casais, eu lia a palavra de Deus, eu era dizimista, ofertante. Teoricamente, a mulher perfeita.
Até que um dia, 4 de agosto de 2017, nós chegamos de um compromisso profissional, de um jantar, e tinha um quadro assim na nossa sala. O Paulo disse assim: "Amor, senta aí na mesa. " Sentei.
1 hora da manhã. "Você tá vendo essa obra de arte? " Eu disse: "Tô.
" Pois é, você é essa pintura, uma obra de arte. Eu sou completamente apaixonado por ela, só que tem 10%, um quadrante aqui nesse desenho que me faz tão mal, que é tão impaciente, grosseira, autossuficiente, insubmissa, independente [Música], que me desonra tanto, que me desrespeita tanto, que eu abro mão dos 90%, mas eu não consigo mais viver com essa dor. E eu digo que, para mim, era como se fosse um caos silencioso, porque eu disse: "Como assim, do nada?
Não, gente, não quero do nada. " Só que o orgulho, a segunda pele da mulher perfeita que eu vesti naqueles 12 anos, que eu disse assim, a partir desse dia ninguém critica mais. Eu vesti uma segunda pele e eu passei a vida inteira com a capa de Mulher Maravilha, perfeita, que faz tudo certo, sem ter nenhuma ideia de quem eu tinha nascido para ser.
Camila, o que que tem de errado em fazer tudo certo? Eu quero te dizer hoje que você pode estar fazendo muitas coisas certas pelo propósito errado, e isso não se sustenta. Porque você não faz pela verdade, você faz por uma fratura que existe na sua identidade.
Eu era a melhor aluna? Sim, porque eu queria. Eu era a melhor, buscava ser a melhor filha.
Sim, porque eu queria que meus pais olhassem para mim e disséssemos que eu tinha valor. Eu era uma nora maravilhosa. Meu sogro Paulo diz que meu sogro diz mais "eu te amo" para mim do que para ele.
Olha como isso era bom pro meu ego. Só que naquele dia eu entendi que ele estava decidido, ele de verdade estava falando a verdade. E eu digo que foi a única vez que o orgulho jogou no meu time, porque eu disse: "Ah não, como assim a mulher perfeita vai destruir o casamento?
Como é que a mulher perfeita vai dizer por aí que o casamento acabou pelos erros dela? Pelo amor de Deus, eu preciso fazer alguma coisa para mudar essa história. " E eu chorei uma noite inteira.
Nunca tinha perdido uma noite na vida para nada. Muito prática, muito objetiva: vamos embora, razão sim sim, não não. Mas naquela noite parecia que algo diferente tinha acontecido.
Eu dizia: "Gente, não adianta mais eu pedir desculpa da boca para fora. " Porque as pessoas perguntam assim: "Camila, foi do nada? " Não, não foi do nada.
Ele passou a vida inteira dando feedback, só que a mulher perfeita não recebia o feedback. E quando ele criticava, eu dizia: "Meu Deus do céu, casei com a minha mãe. " Igualzinho a minha mãe, reclama de tudo, tá sempre insatisfeita, tá sempre chateada, insaciável, impossível, ingrato.
Um diálogo de orgulho de quem não pegava o feedback, de quem não aceitava a luz sendo colocada dos meus comportamentos. Quantos feedbacks a vida tá te dando e você tá dizendo que não é para você? A vida nos dá feedback o tempo inteiro.
Quer um feedback da sua vida de verdade? Se eu perguntar pros seus filhos quem você é hoje, como pai e como mãe, o que que eles vão dizer? Abre a tua conta bancária aí no aplicativo.
Qual é o feedback do teu sucesso profissional, da tua habilidade em gerar recursos e administrar recursos? Se eu perguntar pras pessoas que convivem com você, o quanto você olha para elas com olhar de empatia, misericórdia, generosidade? Quanto você ama quem não tem nada para te dar em troca?
Como é que tá tua saúde? Tudo é feedback. A questão é que a Camila orgulhosa não pegava feedback.
Não era para mim, era um problema dele. Só que naquele dia não adiantava mais eu dizer que o problema era dele. A casa ia cair e eu precisava fazer alguma coisa diferente.
E eu digo que foi a sarsa ardente. Quem conhece essa história da Bíblia? Eu digo que foi a sarsa ardente que Deus usou na minha vida para de verdade me aproximar de Deus como eu nunca tinha me aproximado, mesmo em 20 anos dentro de uma.
Igreja para deixar Ele de verdade tratar o meu caráter, porque eu descobri com a minha própria experiência que até o poder de Deus só se manifesta onde eu reconheço que estou quebrada. Se eu não reconheço que preciso de milagre, não tem milagre; se eu não reconheço meus pecados, não tem perdão; se eu não reconheço as minhas doenças, não tem sobrenatural. E aí, naquele dia, eu peguei um carro de manhã, acordei, né, levantei e fui dirigir, porque eu não queria ir para lugar nenhum.
Eu não queria que meus filhos me vissem de cara inchada de chorar, eu não queria ouvir a voz do Paulo, que eu não estava entendendo nada. Eu disse assim: "Meu Deus, que mulher é essa? Que mulher é essa que ele está vendo?
Não sou eu! " Ele surtou, era um misto: "Dia, não me reconheço nessa mulher. " E meu Deus, eu não sei o que fazer, porque ele está decidido.
E eu comecei a dirigir, dirigir, dirigir, dirigir. Camila, você não tinha um lugar para ir? Não, gente!
Por que você não foi para a casa dos seus pais? Deus me livre! Meus pais achavam que eu era perfeita, e sua irmã também achava que eu era perfeita.
Eu sempre fui um modelo para ela: "Olha, que tá, seja estudiosa como a Camila, né? Seja o que a Camila está fazendo. " Tadinha, sendo comparada com uma, faça!
Camille, o teu pastor, amo tanto esse homem. Meu pastor da época, amo muito ele até hoje. Mas por que você não foi para ele?
Porque eu também vendi para ele que eu era perfeita. Eu não tinha ninguém. Os orgulhosos escondem a vulnerabilidade e a verdade.
Alguém aqui alguma vez na vida já sentiu sem ter ninguém para mostrar sua fraqueza ou só eu? É isso! E o que faz isso com a minha vida e com a sua é o orgulho, os juramentos de perfeição que um dia a gente fez pelas fraturas na nossa identidade.
E eu dirigi, dirigi uma noite inteira, um dia inteiro, e era mais ou menos 4 da tarde quando entrou um WhatsApp para mim. Quando eu olho, André Vito, não sei onde é que ele está. Sei que, em um instante, eu vi ele por aqui: "Te amo, príncipe!
" Mandou uma mensagem para mim: "Camilinha, onde é que você tá? " Não respondi, né? Hoje à noite nós vamos fazer uma oração no monte, no Ceará.
É subir uma duna. Vamos subir uma duna à meia-noite. Vamos fazer uma oração.
Eu disse: "Deus, Tu és lindo, né? Tu mandou o convite perfeito de cara inchada de chorar: vou pro escuro numa duna orar. " Melhor, o único lugar que eu podia me esconder do mundo.
Só que quando ele ligou, eu estava gritando no carro, chorando, gritando, dizendo para Deus assim: "Como é que o meu casamento vai acabar? Como assim, Deus? Que mulher é essa?
Eu não sou essa mulher! Senhor, isso é injustiça! Passei a vida inteira tentando fazer tudo que era certo para o mundo.
Meu Deus, que loucura, Senhor! Eu não sei o que está acontecendo com a minha vida. Como assim, Deus?
O meu casamento vai acabar? " E eu gritava, chorando dentro do carro. Cheguei na oração, só eu e a minha filha, à meia-noite.
Subimos uma duna, devia ter umas 40, 50 pessoas, eu não lembro. E o André sempre teve muito cuidado comigo. Ele me tirou do meio das pessoas, me levou para um canto, e mesmo eu estando 20 anos dentro de uma igreja, eu nunca tinha recebido uma palavra sobre a minha vida.
E naquele dia, eu descobri que Deus sabe como falar com cada um de nós. Ele me tirou da roda e disse assim: "Camilinha, Deus manda te dizer que hoje, enquanto você estava naquele carro gritando com Ele, Ele te ouviu e manda eu te dizer que você vai viver um processo que vai doer para caramba, mas que você lembre que Ele está com você. " Eu confesso para você que eu peguei três palavras: Ele me viu gritando no carro, ou seja, não era coisa do André; segundo, que eu ia viver um processo e que ia doer para caramba.
24 horas depois, eu disse: "Eu preciso de ajuda. " Mas eu não tinha para quem me expor. Eu liguei para a Margot, a minha coach hoje, né, há 8 anos: "Em que lugar do mundo você está?
" "Tô em Manaus. " "Se eu pegar um avião agora, você me recebe? " "Recebo.
" Terceira noite sem dormir, peguei um avião, atravessei a madrugada inteira. 5 horas da manhã, pousei em Manaus. 8 da manhã eu estava no café da manhã de hotel.
Eu lembro, eu lembro o cheiro daquela sala, de tão marcante que foi para mim. Eu lembro o louvor do motorista que ela contratou para ir me buscar no aeroporto. E eu entrei naquela sala, ela olhou para mim e disse assim: "O que é que você está fazendo aqui?
" E eu disse assim: "Pelo amor de Deus, me ajuda a descobrir quem eu me tornei! Que mulher é essa que eu me tornei? " E, naquele momento, sete dias depois, eu sentei como aluna no método Cis.
Vocês são muito melhores do que eu. A empresa é minha, o criador da metodologia é meu marido. Ele conta quantas ferramentas Ele criou tentando me resgatar, mas eu nunca usei.
Eu era boa demais, perfeita. E eu sentei naquele cantinho e cheguei para os monitores, foi no Rio de Janeiro: "Eu disse assim: por favor, façam de conta que eu não estou aqui. Eu preciso estar aqui nesse lugar como aluna.
Toquem, cuidem do evento. O que acontecer, aconteceu, mas eu não saio daqui. " E eu entrei na minha jornada de cura emocional.
E, dias depois do Cis, 25 dias depois do pedido de divórcio, eu viajei para cá. Por isso que eu. .
. Digo que essa cidade tem um significado diferente no meu coração. Eu viajei para cá, para a Estância Paraíso em Sabará, e fui entrar num processo de cura e transformação espiritual.
Como eu também nunca tinha vivido, muitas vezes nós nos escondemos atrás de uma máscara chamada espiritualidade: o seu tempo de igreja, o seu tempo de fé, a unção que você carrega. Isso não garante que a sua alma está sarada. Você é um ser espiritual, mas você tem uma alma.
E, da mesma forma que você precisa buscar, de forma intencional, todos os dias um relacionamento com Deus, você precisa deixar exposta a sua fratura para que ela seja sarada. O orgulho vai sempre tentar esconder, deixa eu botar aqui para debaixo do tapete, porque assim você fica bonitinho no filme e vai vivendo uma vida inteira destruindo aquilo que você veio fazer nessa terra. E eu vivo nessa jornada há quase 8 anos.
Todo dia, eu entrei de verdade no caminho de entender que eu precisava tirar os post-its, fazer o caminho de volta para poder, um dia, primeiro acreditar que eu era perdoada, depois acreditar que existia uma missão para a minha vida que não era simplesmente pavimentar a missão do meu marido, que já era muito nobre, mas que existia um projeto para mim. Mas eu, primeiro, precisava descobrir quem eu era. E, seis meses depois do dia daquela oração no monte, sete meses depois, eu estava numa conferência de mulheres.
A bispa Disce Carvalho, esposa do bispo JB da Comunidade das Nações, ela estava no altar e pediu que formassem grupos de mulheres, quatro ou cinco, uma para orar pelas outras. E eu estava, assim, na diagonal, e à minha direita saiu uma senhora da esquerda, atravessou sei lá, 2. 000, 3.
000 mulheres, e ela chegou lá e meteu o dedo na minha cara. Segunda palavra que eu recebo de Deus: "O Senhor manda te dizer: 'Humilha-te, humilha-te, humilha-te, alinha as tuas emoções, humilha-te, porque eu te fiz como coluna e eu vou abrir a tua boca pra vale de ossos secos, mas antes, humilha-te, humilha-te, humilha-te. '" E se hoje eu estou aqui, você concorda que eu poderia falar de rejeição, de memórias, de vícios emocionais, e não precisava falar nada de mim, ok?
Mas eu estou debaixo de uma palavra e Ele ainda não mudou o comando dEle sobre a minha vida. Essa é a palavra. Só que esse me humilhar, Ele sabia exatamente o tamanho do orgulho que existia em mim.
E todas as vezes em que eu reconheço o orgulho, o ego, que eu me exponho, que eu me confronto, eu caminho mais alguns centímetros na direção do plano original de Deus. Eu tiro mais algumas mentiras. Eu me permito ser.
Eu me permito ser confrontada com a minha verdade e eu sigo, todos os dias, um pouquinho. E eu acredito que eu ainda vou chegar no plano original de Deus. E essa jornada é pra sua vida também.
Também existe um caminho, existe um caminho, existe um caminho. A pergunta é: quem está disposto a viver esse caminho? Levanta a mão, mas levanta a mão com atitudes.
Eu estou, eu estou. Eu vivi esse caminho: cura emocional e um novo processo. Eu digo que chega lá como quem diz assim: "Nada tenho, eu não sei de nada, eu não sei mais de nada".
E Deus é tão lindo que, quando cheguei lá no Mori, na Estância Paraíso, no Renovo, fiz a Escola de Intercessão algumas vezes e todos os anos eu volto lá só para lembrar que eu tenho algo mais para ser sarado. E eu lembro que, quando uma vez cheguei lá, a pastora fez uma pergunta que está queimando no meu coração até hoje. Tem um ano, um ano que ela chegou para mim e disse assim: "Minha filha, você é uma mulher completamente transformada, mas agora preciso fazer mais algumas perguntas.
" E eu pensei: "Ai Jesus, lá vem. . .
", e ela perguntou: "Por que você faz tudo que você faz? Para quem você faz tudo que você faz? Quem você quer agradar fazendo tudo que você faz?
De verdade, quem é Deus para você? " Eu comecei sentada no sofá da sala dela e terminei no chão. Sete anos de jornada confrontada com essas perguntas.
Olhei para ela e disse assim: "Não posso responder agora. " Ela falou: "Nem eu quero. Volte na ministração daqui a 24 horas, a gente conversa.
" Não me pergunte o que a pastora Débora estava falando, que eu não consigo lembrar de uma palavra. "Você faz, você faz, você faz tudo que você faz. Quem você quer agradar fazendo tudo o que você faz?
" É como se ela tivesse abrindo o meu entendimento sobre a minha alma, chegando no nível mais profundo que é a verdadeira motivação do que a gente faz. E eu lembro que saí, fiquei de costas para o altar, fui para uma parede que tinha no fundo, sentei de costas e começou a haver. A resposta de uma forma que eu não lembro de ter sentido tanta dor no meu coração.
Fui para o meu quarto, passei a madrugada inteira chorando, pedindo perdão a Deus: "Meu Deus, é um negocinho difícil de morrer. " Esse orgulho. .
. Como eu ainda faço coisas buscando aprovação? Como eu ainda preciso dos elogios?
Como eu ainda preciso da aprovação? Como isso afeta a minha identidade? Mas quando eu vejo tudo que eu teria perdido e tudo que Deus tem permitido eu viver hoje, por mais que eu esteja longe de estar pronta, eu preciso te dizer que a jornada é necessária, e ela dói, mas ela tem uma recompensa que não dá para mensurar, porque ela te apresenta quem você é na jornada.
Mais sobre não perder o casamento. Porque isso estava numa decisão dele, eu não posso interferir, mas era sobre quem eu tinha nascido para ser. E eu passei a fazer as coisas certas por quem eu era e não por quem eu não era.
Quem entendeu? Faz sentido para você? Se você chegou até aqui nesse vídeo, olha nos meus olhos.
Eu quero te dizer que, além do conteúdo que eu acabei de disponibilizar para você do método, eu tenho algo ainda melhor. Eu tô falando com você, mulher, ou você que é um homem, mas que tem uma mulher que você ama muito na sua vida. Nós sabemos os desafios de nós, mulheres, equilibrarmos todos os nossos múltiplos papéis.
Afinal de contas, né? Nós entendemos que precisamos ser excelentes mães, excelentes esposas, excelentes para a comunidade, servir ao próximo. Temos o papel na missão de sermos ótimas filhas, ótimas noras, ótimas irmãs.
Temos ainda que ser uma profissional brilhante, uma linda filha de Deus nesta terra, e a gente ainda tem que estar bonita, né? Camila, meu Deus! Que peso!
Não é peso, é uma habilidade que Deus deu para mim e para você, mulher. A questão é que nós vivemos uma vida acreditando que o nosso valor está na forma perfeita que a gente busca fazer muitas coisas, mas não. O nosso valor está numa identidade.
Uma identidade sarada, uma identidade preparada, um plano original de Deus para a minha vida e para a sua vida. Só que a vida, as nossas histórias, elas roubaram dessa essência, e o nosso ativismo, as nossas múltiplas responsabilidades, o nosso desejo de atender às expectativas de tudo e de todos nos roubou a conexão com quem de verdade nós nascemos para ser. Eu tenho um convite muito especial, na verdade, uma convocação: venha fazer parte comigo!
Eu e você, e mais 7. 000 mulheres juntas, reunidas num ginásio - Ginásio do Ibirapuera, na cidade de São Paulo, dia 29 de junho. 12 horas de uma experiência, uma grande imersão como você nunca viu e nunca viveu.
Ainda vamos começar juntas pela manhã e vamos até à noite. Nós vamos viver na intensidade certa, pelo tempo necessário, com o conteúdo preciso e perfeito, experiências que vão nos levar a um estado de plenitude, onde eu e você vamos criar um estilo de vida para todos os dias, nos aproximar de quem Deus nos fez para ser, resgatar a nossa identidade e construir um espírito forte, inabalável, uma alma sarada, curada, razão e emoção, e um corpo extremamente preparado para viver a jornada e usufruir da vida que Deus nos deu. Então, faz o seguinte: você quer estar comigo nesse movimento?
Você quer viver comigo esse marco na história das mulheres da nossa nação? Escaneia aqui esse QR Code! Deixa eu segurar na sua mão, deixa eu te colocar nessa jornada.
Eu e você, mais um exército de mulheres que estão sendo levantadas para serem saradas e viver a vida plena que um dia o Senhor planejou para elas. Um beijo! Amo você e te vejo no dia 29 de junho no ginásio do Ibirapuera.
Eu ganhei infinitamente mais do que eu esperava. Eu acho que é fundamental para você conseguir arrepender-se das coisas que você não estava vendo prosperar na sua vida. E você sofre de fato uma transformação pelas dinâmicas que são feitas.
Você consegue destravar e consegue acessar conteúdos preciosos de uma maneira muito rápida. Isso foi legal, mas recentemente a gente perdeu a nossa filha. Então, eu vim para esse treinamento em busca de cura, e essa ferramenta, por último, que a Camila fez, realmente, eu sinto que me curou.
Eu tenho encontrado as respostas que eu procurava. Ah, foi muito bom! Eu estava assim achando: 'Ah, já fiz minha turma, já fiz outras coisas'.
Então, venho aqui assim com uma expectativa alta, mas achando que já soubesse um pouco. Mas aí eu vi que eu preciso ainda reconstruir bastante coisa, tirar bastante coisas. E a gente entende que dá para tratar.
A minha experiência foi a mais impactante. Ouvir ela contando, ouvir ela falando, leva a gente realmente a um nível de consciência que, eu acho que quando a gente lê sozinho, a gente não consegue se entregar tanto quanto aqui. Eu sempre achei que eu tinha uma busca incessante de algo que me faltava, que precisava me completar, e aqui eu tive clareza do que era.
Eu tracei um propósito, eu tracei um plano de ação para colocar isso em prática. Já saí leve porque a gente começa dando o primeiro passo, que é organizar as atitudes, né? Então, para mim, foi um divisor de águas.
Cada dia que eu a ouço e ela passa na minha vida, eu me sinto muito, muito transformada. Hoje, eu consigo ter intimidade com Deus, que é o que eu mais busco hoje, que ela me trouxe. E dentro da minha família.
Vim com a expectativa, superou todas as minhas expectativas. Hoje, eu descobri minha real identidade e aí eu saio daqui renovada. E que a galera venha e participe, porque é transformador.
Muda mesmo a vida da gente e a gente sai transformado. E foi extraordinário, porque mudou chaves na minha cabeça. Eu consegui liberar perdão sobre a vida de muita gente e me perdoar também.
Então, foi muito bom, foi libertador. Para mim, a experiência hoje foi transcendental. Assim, foi fantástico, incrível!
Todas as ferramentas foram transformadoras. Tá sendo uma experiência maravilhosa, transformadora de conexão comigo, comigo mesma, com essa identidade que a gente perde. E aqui a gente acaba resgatando e descobrindo, redescobrindo.
Então, tá sendo uma experiência muito maravilhosa.
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