Oi boa tarde a todos EA todas as pessoas que assistem o primeiro siege e o cesto de sinal teremos nessa tarde a palestra a noção de autoria em bakhtin e sua contribuição para a leitura com Professor Doutor Carlos Alberto Faraco e o Professor Alberto Faraco é professor colaborador do programa de pós-graduação da Universidade Federal do Paraná tem experiência na área de linguística com ênfase em linguística aplicada plano Principalmente nos seguintes temas batting discurso dialogismo ensino de português linguística História do Pensamento linguístico ele está vinculado ao grupo de pesquisa agagel historiografia gramática e ensino de línguas
e é pesquisador do CNPQ e autor de vários livros didáticos para a educação básica e também é livros que se relacionam ao a teoria de bakhtin como linguagem diálogo as ideias linguísticas do Círculo de bakhtin ah e também fez traduções a tradução do livro no ato responsável do Martin descansar muitos livros como seis que passou Carlos Alberto fará o bom então o primeiro a todos e nos acompanhe nessa tarde e Agradecer o convite do Professor José Ricardo para fazer esta esta fala sobre a noção de autoria Impact e eu começo por por dizer que os
conceitos de autor e de autoria não são simples independentemente do quadro teórico em que nós nós estamos para abordá-los é preciso problematizaram previamente a concepção de falante ou mesmo mais amplamente a concepção de pessoa humana em razão disso eu pretendo de início fazer essa problematização em seguida quero fazer uma análise desses conceitos numa perspectiva histórica Desde A Renascença até chegarmos as formulações de bakhtin do século 21 E então começa dizendo que no estudo dos fenômenos linguísticos nós estamos em geral acostumado seja pela tradição gramatical seja pela própria linguística moderna a pensar que existe uma língua
una no sistema gramatical abstrato e que falar é apenas atualizar individualmente a virtualidade de sistema gramatical o falando que realiza essa atualização do sistema raramente foi visto pelos estudos gramaticais e linguísticos como um ente problemático e assume-se que ele ou ela conhece a língua isso é tem uma competência gramatical e utilize essa competência para falar entender para ler e escrever se formos um pouco mais a fundo veremos que o falante tem um ambiente sobre o qual sempre se disse muito pouco em indústria mesmo quando na Gé litologia e na sócio linguística o falante parece surgir
como um elemento relevante para o estudo dos fenômenos linguísticos mesmo ele não se vai de Fato muito além de um ser Genérico e quase abstrato nesses estudos de dialetologia e sociolinguística interessa tão somente identificar algumas poucas características da situação do falante no mundo e observar uma eventual repercussão dessas características sobre sua pronúncia a sua citasse o seu vocabulário e esses estudos na verdade dão mais atenção aos elementos linguísticos em variação e não propriamente ao falante falante continua aí a ser um ente não problemático a respeito de quem pouco se precisa dizer as lutas excursões correntes
no século 19 no século 20 e problematizaram as concepções tradicionais da pessoa humana não chegaram a ter efetiva repercussão no interior da linguística com exceção talvez de algumas teorias do discurso que alguns querem aprender o funcionamento dos processos de significação para quem e para além dos enunciados das super linguística ressuscito ressuscito Arão o falante ou um ser histórico e como ser de linguagem problematizando o porta e certo modo pouca repercussão no interior da linguística das problematizações das concepções tradicionais da pessoa humana é perfeitamente compreensível se nos lembrarmos que a linguística se constitui historicamente como a
ciência que centra sua atenção sobre a língua em si é vista como uma estrutura autónoma e auto-regular É nesse quadro epistemológico problematizaram falante é no fundo e relevante na daí que é concepção tradicional de pessoa humana transformada em elementos de senso comum é o limite máximo de eventuais asserções que os linguiça cheguem a falar cheguei a fazer sobre o falante e nessas a sessões o falante não passa de uma superfície linguística uma superfície linguística plana univocal ele é entendido como um ente autônomo ou seja suas relações sociais são em geral acessórias do ponto de vista
teórico quanto não e relevante ele é entendido o mal origem absoluta da fala o olhar dos linguísticas é fortemente unidirecional imunológico o falante tem Total precedência sobre o 20 sobre a interrupção e ainda como um ser uniforme interiormente é o máximo que se diz sobre o mundo interior do falante é que ele tem um saber gramatical específico não inteiramente consciência que permite a sala nós podemos dizer então que sua imagem né que é imagem que permanece Soberana ou na necessário mencionar o falante nos estudos linguísticos é aquela do indivíduo construída pelo pensamento pós-medieval a paciência
de Splice tamos uma imagem alternativa do falante interessante percorremos um pouco os vários caminhos que contribuíram seja para a construção daquela imagem pós-medieval do indivíduo seja para sua crítica positiva E aí mais que poderíamos chamar de moderna da pessoa humana foi sendo elaborado elaborada a medida que desmoronava o mundo medieval neste no mundo medieval o ser humano era entendido uma criatura que ocupa um lugar específico exerce uma função específica numa ordem social estática cumprindo assim uma de um determinado plano Divino e se preparando para a vida depois ama os inúmeros fatores históricos que contribuíram para
o fim do mundo medieval produzindo também e por consequência deslocamento do eixo de percepção ser humano para um ângulo que reforça exatamente a sua individualidade e reforça sua individualidade por sobre seu lugar ou sua função numa rígida sociedade hierarquizada o no mundo ou no mundo tido como criado e estático o humanismo renascentista com a sua revalorização da cultura greco-romana naquilo que ela favorecia pelos seus aspectos antropocêntricos essa nova percepção e as elaborações da reforma religiosa do século 16 ao defender o princípio da relação direta e individual da pessoa com a divindade livre da mediação das
instituições principalmente da instituição Igreja São dois grandes momentos desse longo e complexo o processo histórico de reconceitualização do ser humano é o seguinte do século 17 as novas práticas científicas que se desenvolveram desde o século anterior Vão colocar a Razão Humana no centro das atividades intelectuais desembocando aos poucos numa espécie de culto a razão E essas mesmas práticas científicas não também favorecer a elaboração de uma teoria do conhecimento de refinada aqui o ali continua a certa forma a orientar Nossa compreensão dos processos cognitivos e que tem na sua base precisamente a noção de sujeito pensante
geralmente entendido com uma consciência individual e autônoma que num vazio social e histórico age sobre os objetos externos Oeiras reagir e no século 18 a nova forma de percepção do ser humano vai sustentar a Constituição de um pensamento político agora que coloca o indivíduo como o fundamento da Ordem Social e jurídica à sociedade e as leis são entendidas nessa época uma derivadas dos indivíduos por contrato por consenso o porco operação Esse é o tempo da doutrina do direito natural Isto é das elaborações filosóficas que se fundamenta na ideia de que a atributos da natureza que
igualam todos os seres humanos por esse caminho vai se justificar a construção de uma nova ordem jurídica fundada nos direitos individuais e que se expressa formalmente pela primeira vez na constituição dos Estados Unidos em 1787 e na declaração dos direitos da pessoa humana da Revolução Francesa de 1789 e eu também esse o tempo da construção do conceito de cidadão aquele ente que compõe a sociedade tem direitos individuais inalienáveis e donde emerge todo poder social constrói esse nessa época doutrina política de que Todo poder emana do povo doutrina essa que se opôs radicalmente a antiga Doutrina
do direito divino dos governantes que justificavam a ordem medieval e absolutismo e É nesse quadro que se desenvolve também um outro conceito importante para nossa reflexão o conceito de autor entendido como o agente individual e solitário e cria o texto e esse conceito de autor se constituiu a medida que concluíram dos outros arcabouços conceituais o primeiro estabelecimento do conceito de propriedade individual comum dos direitos naturais do ser humano segundo conceito de responsabilidade civil ou seja a obrigação imposta pela orientação pela ordenação jurídica de um indivíduo ser penalizado pelos prejuízos causados a outros indivíduos pelos seus
atos entre os quais se incluíram as atividades de produção de texto Ah pois se consegue del toro consolida-se a noção de propriedade intelectual o texto passa a ter um dono e criam-se as bases para penalizar seja o plástico apropriação considerada indébita no texto de ontem seja a calúnia a injúria EA difamação prejuízos causados à outra e pelo que se deu o quê e esse conceito Doutor vai logo agregar valores ao ato de escrever ao conceito de autoria e ao próprio e é o produto da autoria o texto e o pensamento do romantismo no início do
século 19 vai dar ênfase a ideia de autoria como um ato puramente individual e Solitário o autor tomado entendido como indivíduo autônomo e interiormente humano e é o uso do seu génio inventivo e sua imaginação criadora a fonte Soberana a origem absoluta do texto em consequência apreciação dos textos passa a ser a se fazer sobre critérios de originalidade o novo que nasce da subjetividade criadora somando-se a Ele o de autoridade pessoal a significação do texto é dado apenas pelo autor Essa é a crença que o romantismo é a cena trabalha-se com o pressuposto de que
o texto tem esse significado último e cuja garantia é o autor cabendo ao leitor apenas decifrar esse significado em síntese como estamos vendo todo o conceitual sobre a pessoa humana girou desde o século 16 em torno do conceito de indivíduo devia que o sujeito pensante cidadão autor enfim os séculos 19 e 20 porém nós vamos assistir a um processo de o a processos de desconstrução desse conceito moderno de indivíduo que do conceito romântico de autor para o primeiro e contribuíram particularmente as discussões teóricas formuladas e apresentadas por Marx e Freud e jogo de Max pode
se destacar e perder lugar a sua crítica à oposição abstrata indivíduo sociedade que tinha sido articulada a partir das teorias iluministas que davam precedência ao individual sobre o social e em segundo lugar está a sua teorização de que a organização social está condicionado em última análise pelo modo de produção e portanto não nascido consenso entre os indivíduos e por fim a sua argumentação tem que o indivíduo não precede as relações sociais mas tem de ser entendido a partir delas uma criação delas como um efeito delas e não contar em frente por sua vez está com
seus reflexões que apontam a imensa complexidade do mundo interior do ser humano mostrando que a nossa psique não é uma unidade racional e consciente idealizada pelo pensamento conforme tinha sido idealizada pelo pensamento pós-medieval mas é uma realidade fragmentada múltipla heterogênea que chega desconhecendo inclusive as artimanhas do seu próprio inconsciente e não tem controle de razão e vontade sobre essas ações e vocês Sofrimentos posteriores do Marxismo e da psicanálise contornar corrente a ideia de que a subjetividade é uma grande ilusão partindo do princípio de que as forças da ideologia e do inconsciente determinam poderosamente as ações
e o dizer das pessoas com essa perspectiva determinista chega a ser tão forte em algumas dessas teorias que elas acabam por assumir a tese de que nós de fato não falamos mas somos falados pelas estruturas ideológicas e o inconsciente que nos submetem ó e aqui Vale destacar e fazer uma observação tecnológica importante a respeito do verbo falar falar nessas discussões já do processo de desconstrução do conceito de ordem dival indivíduo pessoa humana falar não remete nesse caso o ato de concretização individual do sistema gramatical ou para os linguísticas mas remete as práticas discursivas as atividades
sócio verbais produtores de significação Estamos portanto diante de objetos diferentes embora aparentemente sejam mesmo falar aqui duas significações diferentes para ele vai lhe dizer a problematização do conceito pós-medieval da pessoa humana acabou por definir também o outro Eixo para nossas discussões sobre a linguagem é isso porque se percebe que uma reconceitualização do ser humano passa inevitavelmente por compreendê-lo como um ser de linguagem e portanto por compreender as suas práticas discursivas é isso posto com temos agora alguns aspectos da crítica noção romântica de autor e embora essa crítica tem esse agudizado a partir da década de
1960 nos trabalhos por exemplo de Roland barthes e Michel fogo podemos dizer que o século 20 com todo Foi de sete módulos século antes Elton John e lembremos por exemplo que várias elaborações teóricas sobre a Literatura como formalismo Russo eo New criticism americano Colocaram um texto como objeto central de estudo eliminando das preocupações teóricas a necessidade de se remeter à Vida e ao contexto o doutor nessa perspectiva tornou-se fundamental a ordem interna do texto mas ainda o texto passou a ser visto não só como um artefato Mas também como uma forma atualizadora e códigos culturais
que preexistem e transcendem a autoria e portanto devem ser estudados em si dispensando-se a necessidade de referência às peculiaridades de quem está escrevendo é como se pode ver é o próprio escrever que está sofrendo um processo de reconceitualização abandona-se a ideia de que escrever em um ato de expressão individual e passa sem encará-lo como uma espécie de jogo interativo de signos é quando se disséssemos que quem fala quem está com a palavra no texto são os códigos semióticos culturais e não propriamente quem escreve e Esses códigos é que falam em nós são eles que nos
fazem falar o e consequência vai se também perceber o texto não como uma sequência de palavras e frases a produzir um significado único console pelo autor mais um espaço de dimensões múltiplas onde se casam e se contestam escrituras variadas das quais nenhuma Era original o texto Então percebido como um tecido de situações saídas estas e várias e diferentes Fontes semiótico culturais e São desse modo postos em xeque os valores agregados pelo romantismo ao conceito de autor o autor como fonte de um dizer original entre circulação o termo intertextualidade que é usado para fazer referência exatamente
a noção de que o texto é um tecido de citações mosaico de citações e para explorar a complexidade e heterogênea idade de materiais esportivos que se interseccionam a construção no texto o século 20 conheceu também o outro deslocamento importante nesse processo de desconstrução do conceito de roupa trata-se da ênfase que se começou a dar ao leitor como elemento ativo da geração de significações a considerar o sólida seu entendimento de que não há um significado último texto postular pelo autor soberano não há em consequência uma interpretação única correta e final de qualquer texto ler não é
portanto um gesto passivo de mera de decifração desse inexistente significado último mas um processo complexo de geração de significações a partir do encontro dos muitos sistemas semióticos culturais presentes no texto com aqueles dos quais o leitor é portador no sentido de se afirmar que os textos são infindamente recriadas no processo de leitura e que esse processo não obedece a uma lógica deduzir mais uma lógica do símbolo que é sempre associativa ler implica associar o texto outras ideias outras imagens outros textos outras significações o número de interessa aqui muito além dessas considerações gerais sobre o questionamento
do conceito pós-medieval de pessoa humana e do conceito de outro parece o que ela parece-nos que elas são suficientes para situar a temática que nos está interes E assumir assumiremos a sequência da nossa fala uma das várias perspectivas que procuram reinterpretar o ser humano em meio a poeira levantada pelas críticas que nós resolvemos acima e que nos parece adequada para sustentar o estudo das práticas discursivas que constituem o nosso objeto de estudo ou seja vamos visitar o conceitual elaborado por Mikhail bakhtin o filósofo curso na primeira metade do século 20 comecemos pela sua concepção de
linguagem dizendo que ela recusa a imagem de língua e de falante que apresentamos no início dessa fala isso é a imagem de uma língua etária da imagem de um falante univocal que ao falar apenas atualiza aquele sistema gramatical da língua etária recusa esses dois essas duas perspectivas da língua G1 e o que vai ser posto agora em cena é um outro modo de olhar a linguagem trata-se de centrar olhar nas práticas discursivas ou seja na língua e sua integridade concreta e viva funcionando nas inúmeras relações internacionais existentes na sociedade a aparência o outro modo de
olhar nenhuma língua pode ser percebida Comunitária Toda a realidade linguística é sempre heterogêneo será sempre rugi em outros termos é sempre uma realidade pluri discursiva e todo fumante Como servir linguagem é igualmente percebido como uma realidade pluri discursiva vamos entender melhor então essa heterogêneo idade que está com o pano de fundo da teoria da linguagem de parte 1 a akmos o fato de que a dinâmica sócio-histórica das Comunidades humanas cria múltiplos horizontes interpretativos da realidade cada um constituindo uma certa posição avaliativa dessa dessa realidade é um cada Horizonte avaliativo toma forma por meio da linguagem
uma espécie de ligação orgânica entre elementos verbais e modos de representar valorativamente o mundo nós denominamos esses conjuntos verbos valorativos de línguas sociais E essas línguas sociais também chamadas no senso de bakhtin de vozes sociais são uma espécie de tecido em que se entrelaçam palavras e valores são conjuntos difusos de representações do mundo e sistemas sociais de crenças e elementos verbais assumida assume-se então nessa perspectiva que nós estamos apresentando que nós estamos apresentando que nossas representações do mundo materializado geralmente são sempre passadas de valores e como exemplo mas é bem concreto pensem nas duas vozes
sociais que circulam entre nós a propósito das vacinas a hoje tão tão discutidas estão presentes na nosso espaço público nós temos de um lado a voz da ciência que explica os efeitos positivos das vacinas sobre o nosso sistema imunológico e sustenta por isso políticas públicas de vacinação em massa como forma de proteção da saúde e da vida da população foi assim que nós vencemos a varíola foi assim que nós vencemos a poliomielite foi assim que vençamos tantas outras doenças que ceifaram ou prejudicaram incontáveis vidas uma temos aqui uma voz social cujo valor Central é a
aceitação do método científico como garantia do conhecimento é mas há também uma outra vou a social que se materializa como um discurso anti-vacina que afirma sem qualquer fundamento que as vacinas têm efeitos negativos Como por exemplo o autismo ainda que as vacinas inoculam elementos no corpo humano para poder controlar o comportamento das pessoas o resultado dessa voz social anti-vacina e que Muitos pais estão deixando de vacinar seus filhos pondo em risco sua saúde e a sua vida temos aí duas vozes sociais uma em oposição ao outro cada uma delas é um sistema de crenças is
uma delas sustentada pela valoração positiva da investigação científica EA outra sustentada em um quadro valorativo que nega a ciência e forja mitos e ficções o mais importante porém do que eu preciso de do que passar a observar a língua uma realidade flores cursiva é perceber que essas inúmeras línguas sociais com existem numa intrincada rede de conta tá na língua social está posta em relação com outras em relação de harmonização de consonância ou dissonância e suplementação múltipla ou de contradição ou de recusa e assim por diante desse modo não basta na região de parte estudar a
pluri discursividade isso é não basta caracterizar as línguas sociais é importante caracterizá-las mas não basta é preciso ir além e se envolver com a intrincada rede de relações que bakhtin chama de relações dialógicas relações discursivas geológicas que se estabelecem entre as inúmeras línguas sociais buscando explicitar os diferentes processos e se dá essa complexa dinâmica dialógico acompanhar por exemplo os conflitos entre a voz pró vacina e avós anti-vacina e seus efeitos em eventuais Rei articulações e reformulações dessas mesmas interessante destacados pontos que esses processos Não Foram ainda suficientemente estudados pelo menos não na dimensão que nós
estamos situando em alguns tiveram certo atenção nos estudos retóricos e literários uma ironia e a paródia mas a maior parte ainda está por ser abordada com mais profundidade para isso E aí E para isso para aprofundar Esse estudo é preciso antes de tudo mudar toda uma concepção de linguagem e mais perceber que esses processos não são marginais acessórios ou apenas complementares no estudo linguístico mas que a dinâmica da língua seja na esfera na conversação cotidiana seja em qualquer outra esfera sócio cultural artística científica filosófica religiosa política jurídica jornalismo é constituída entre si ca mente de
relações dialógicas entre as diferentes línguas sociais e essa pluri discursividade de a lógica que mantém a realidade linguística em Perpétuo movimento em outras palavras a realidade linguística nunca estática ou permanente de vir socioverbal e da continua atenção dialógica entre as línguas sociais emergem um ininterrupto e inesgotável processo de violação e apagamento de fronteiras de citações diretas de rei acentuações de polêmicas explícitas e implícitas para entender melhor a política atividade geológica pensemos por exemplo no outro um outro caso muito próximo de Nós pensamos mas inúmeras relações dialógicas conflituosas que temos assistido hoje na esfera pública entre
os Defensores do chamado lugar de fala e os que a ele se o pan o conceito né que se opõe o conceito EA prática do lugar que fala ou seja entre a voz social e defende para falar dos índios é preciso ser gênio para falar da mulher é preciso ser mulher e assim por diante e avós social do outro lado que considera que essa é uma voz autoridade autoritária e excludente que radicalizou o inevitável perspectivista de nossos atos e dar sentido ao mundo a ponto de ser se a a expressão de outras perspectivas ou cancelado
né ou canceladas como é hoje expressão corrente e assim o estudo do que é dito o estudo dos enunciados Deixa de ser apenas uma questão de gramática para ser uma questão eminentemente discursiva Zero valorativo Isso é deixamos de projetar os denunciados apenas sobre um fundo gramatical e passamos a dimensionadas na perspectiva de uma articulação discursiva mas não só isso mais importante será dimensionado na complexa rede de a lógica que se estabelece entre as diferentes articulações discursivas entre as diferentes vozes sociais e e nessa perspectiva pode-se dizer que há em todo gesto enunciativo uma orientação dialógica
o ou seja todo enunciado emergindo sempre o ambiente geologicamente agitado e cheio de tensões das línguas sociais se põe aberta ou implicitamente como uma resposta a outros enunciados concordando com ele sobre o deves discordar re acentuados ou se fundido com ele para frase anos ou para o Jean ironizadas ou aplaudidos e você sempre resposta no diálogo social toda anunciado instaura a possibilidade de se tornar ele mesmo alvo de resposta por isso os enunciados tendo seus interlocutores presumidos no horizonte constrói-se direcionados entre outros fatores pela antecipação de algumas dessas possíveis respostas e nesse complexo caldo pluri
discursiva e dialógico que nasce e se constitui o falante é outra concepção de falante é outra concepção e pessoa para o falante a realidade linguística não se apresenta primordialmente como sistema gramatical te esperar é mas como mundo de língua sociais e suas relações e aceitação e recurso suas convergências e divergências suas harmonias e seus conflitos e é nessa atmosfera que o falante vai ser construindo discursivamente assimilando língua sociais Isto é absorvendo conjuntos verbo valorativos o verbal e as representações do mundo nele materializadas e simultaneamente as suas inter-relações dialógicas e É nesse sentido que se diz
figurativamente nós damos tomamos nossas palavras do dicionario mais dos lábios dos outros como realidade é pluri discursiva nenhum falante absorve apenas uma tosse mas sempre várias vozes e como a realidade é ele pelo discursiva e dialógica ele Episódio também esse jogo dialógico que se estabelece entre os vários as várias vozes sociais e por isso dissemos acima que o falante entendido na Perspectiva bakhtiniana por uma realidade discursiva ele não é entendido como um ente Uno verbal mente mas como um agitado Balaio de vozes e vozes sociais e seus inúmeros encontros entre Shox e o nosso mundo
interior é assim uma espécie de microcosmos Plus discursiva constituído a partir da internalização de nanica e ininterrupta da pluri discursividade social em outros termos o mundo interior é uma arena povoada de vozes sociais e suas múltiplas relações de consonância e dissonância e em permanente movimento já que o falante está sempre imerso na interação social aqui um exemplo belíssimo que a literatura usar exatamente o caso o romance de Dostoiévski o Crime e Castigo um de muitos exemplos possíveis o raskolnikov é o personagem principal desse conto depois de matar ao jurar entra no processo conflitivo internamente a
respeito daquele aquele praticou e tecido inclusive ir à polícia e se entregar e o Dostoiévski então nos dão e todo mundo da cabeça do raskolnikov trabalhando os inúmeras vozes sociais que se entrecruzam ali dentro ah e na o esforço dele para entender o ato que ele praticou as forças dele de julgar aquele ato de se posicionar frente What até their a polícia para para se entregar então é uma belíssima representação que a estética nos dá que a literatura nos dar desse quadro teórico que o Martin formulou né claro assim formulou depois no quadro de uma
reflexão filosófica mas ele se inspirou muito aquilo que ele leu industrias a que justamente isso pelas por ser a literatura dos seus qui uma representação estética poderosa das vozes sociais e desse dialogismo que se estabelece entre as vozes sociais e a sua projeção no interior de cada forte os nossos anunciados emergem como respostas ativas que são no diálogo social da multidão as vozes interiorizadas esse ponto de vista os nossos enunciados são sempre no fundo discurso citar embora nem sempre percebidos como tal já que são tantas as vozes incorporadas que Muitas delas são ativas em nós
sem que percebamos a sua autoridade dizemos então figurativamente e seguindo aí afetar o Pati ano que as palavras são palavras que perderam as " em outras contudo estão na nossa memória discursiva uma palavras de outro e como Tais são bem localizadas na surgiu para vocês Independência ou Morte você já sabe de quem estou falando que eu estou falando e todo o quadro discursivo que essa simples pressão pras essa é uma expressão que nós preservamos e guardamos ainda muito claramente entre aspas é importante pode ser podem ser as expressões Be vocalizados em nossos enunciados isso é
os nossos enunciados aí vão expressar a um só tempo a palavra do outro e a perspectiva com que nós já estamos tomando elas são citadas direta ou indiretamente elas são ironizadas são parodiados elas são sugeridas e elas são organizadas e sim como exemplo outro exemplo bem próxima de nós pense na frase que o bolsonaro disse na ONU o discurso que fez a ONU atribuindo aos índios e aos caboclos a responsabilidade pelas queimadas da Amazônia e quantas vezes essa frase foi bi vocalizada nas últimas semanas Quantas vezes foi de vocalizar repetida e ironizada repetida e Debochada
repetida aí negada repetida e polemizar um exemplo importante Lopes muito próximo de nós Dhabi vocalização da palavra do outro a palavra que não perdeu as " e foi usado assim concebido se apresenta como uma realidade consideravelmente mais complexa e dinâmica de do que quando ele é entendido simplesmente como um objeto que articula as intenções de quem o produto isso é quando se entende o enunciado apenas como um veículo direto e univocal da expressão devido ao muito longe portanto desse conceito romântico Itaú e quando dizemos que de certo ponto de vista todo enunciado é discurso citado
podemos sugerir que o falante apenas repete os discursos e na Perspectiva que adotamos não há espaço para individualidade e fazemos portanto Aliados as teorias que eu pego com a tese de que não falamos mas somos sempre falar é preciso por isso esclarecer que a perspectiva que adotamos recusa ao mesmo tempo a imagem moderna os medieval da pessoa humana como indivíduo e os extremos deterministas de algumas das teorias que participaram e participam da desconstrução daquela em baixa a busca se alternativamente na filosofia de batinha escrever faz ele busca alternativamente formular o entendimento da pessoa humana na
na perspectiva das suas relações sociais e o efeito das relações sociais no Instagram antes das relações sociais e comum ET interiormente múltiplo heterogêneo aceito isso portanto as críticas a concepção moderna da pessoa uma Mas procura se manter um espaço teórico significativo para a individualidade recusa-se o determinismo absoluto seja da ideologia seja do inconsciente o que sustenta essa alternativa teórica EA percepção de que o universo sócio-ideológico e o mundo interior não remetem a estruturas pesadamente monolíticas excêntricas como se houvesse um único centro o criativo mas remete a realidades infinitamente múltiplas de vozes sociais atravessados por uma
tensão permanente entre forças centrífugas e forças centrífugas e coexistindo em uma intricada rede de incontáveis entre choques ocorrendo numa dinâmica esgotar Tô até sem mensa diversidade de vozes e suas relações de a lógicas que mexem com o possível a individualidade que se constituirá explorando o espaço infindo da tensão geológica das vozes sociais o falante tem desse modo a possibilidade de individualizar se e de individualizar o seu discurso não por meio da atualização das virtualidades de um sistema gramatical como querem a linguística EA estilística tradicional outra expressão de uma subjetividade pré-social como queriam os românticos mas
na interação viva com as vozes sociais autorar ser autor nessa perspectiva é orientar-se na atmosfera pluri discursiva é subir uma posição estratégica no contexto da circulação e da Guerra das vozes sociais é explorar o potencial da atenção clima criativa da pluri desportividade dialógico em bakhtin diz que a consciência linguística do falante ao se tornar Ativa ao desencadear gesto de autoria encontra-se diante mão envolvida pela realidade por isso possível oi e ela ficou louca diante e a consciência linguística alto-falante se coloca diante da necessidade de escolher uma dessas vozes sociais constitutivas da política utilidade para articular
para construir o seu texto e no outro texto batting diz que a pessoa e aquele uma metáfora interessante cima que a pessoa no ato de desencadear um gesto de autoria desloca-se Para uma determinada posição discursiva torna-se das palavras dele autor-criador autor pessoa torna-se o autor criadores e que é isso é deslocar-se para uma posição discursiva e esse esse conceito de autor criador o autor criadora Na verdade o que podemos chamar de uma função autor ou de uma posição autor qual é a função é a posição que vai engendrado texto é Polishop partir do qual o
texto será construído seja ele o texto artístico seja ele o texto jornalístico texto científico religioso político e assim podiam a e nos tornamos autores quando então Assumimos uma voz social uma perspectiva verbo valor ativa para falar sobre o mundo EA partir dela construímos nossos articulando outras muitas batinga e afirmar que ser autor é basicamente buscar na posição autoral buscar uma posição autoral vez como isso totalmente diferente daquilo que o romântico de Deus ser autora é a expressão da individualidade expressão da subjetividade na de uma subjetividade Union da uniforme absoluta Senhora do sei dizer não estamos
no outro uma outra visão de um autor de uma posição autor que é ocupada para qual se desloca vá consciência linguística é que reconhece que se reconhece nature discursividade ah e para deixar ainda mais clara concepção de autoria de patinha interessante nos remetemos uma nota de caderno da década de 1970 já estava no fim da vida então ele anotava ideias pensamentos soltos e fragmentados em cadernos não desses cadeados ele faz isso equivaler a posição autoral a uma máscara a voltando lá ao teatro grego né a máscara Persona e ele então se pergunta em qual anunciado
existe uma Face e não uma máscara eu vejo que bonito essa metáfora porque ela sintetiza toda a filosofia dele a respeito do sujeito falante do da pessoa e do ato de alterar e quando nos deslocamos para uma voz social com as nos deslocamos para uma posição autoral para uma função autoral ou na verdade destinos uma máscara na interesse pergunta em qual anunciado há uma Face e não a máscara isso é igual enunciado não existe autoria deste autor a é buscar uma posição autoral autoral é vestir a máscara de uma determinada voz social com essa concepção
da individualidade como emergindo da Cruz possibilidade dialógica nos fornece um instrumento para analisarmos e reinterpretados as práticas discursivas para refinar os Nossa percepção da realidade política cursiva das línguas Igualmente para expandir os a nossa participação ativa nos construindo como autores dos inúmeros enfim dos diálogos sociais ó e aqui chegamos então na questão da Leitura aqui eram tópico que era um ponto da fala mas ela não podemos chegar a questão da Leitura sem fazer todo esse percurso por ter é fundamental entender o que é alterar para saber com a minha relação agora de leitor com o
texto Então igualmente como leitores ele é fundamental para nós Lembrando que na construção de cada texto há uma máscara autoral a uma posição autoral que engendra aquele texto uma posição autoral que buscava então identificar e com ela interagir estabelecer com ela uma relação dialógica que pode ser de acolhida que pode servir polêmica polêmica aberta polêmica é implícita que pode ser de paródia pode ser de vocalização enfim em diferentes de camistas ironizar não podemos realizar aquele texto e assim por diante essa relação se estabelece entre nós leitores em nosso Universo de jurídico atividade e a avós
ou as vozes sociais que estão representadas naquele naquele texto é a leitura é no fundo PCP em primeiro lugar a máscara que organiza aquele texto e tu com essas reflexões espero ter trazido algumas contribuições teóricas interessantes para todos aqueles que buscam se entender como autores e principalmente como leitores Muito obrigado pela atenção a proposta microfone e José Me desculpe a falta de Hábito né Muito obrigado porque eu estou parar pelas duas coisas por me avisar no microfone e pela linda palestra bom a palestra realmente traz diversas reflexões para gente né uma delas né é pensar
o espaço da autoria né pensar no espaço da autoria é a pensar o ato responsável de dizer né pensar a autoria é pensar também no sujeito se colocar nessa posição de autor né assumir esse lugar de autor e numa sociedade como a nossa né é assumir uma determinada palavra é é um ato de muita responsabilidade né porque envolve é efeitos né o doce aqui né E aí eu gostaria de perguntar para o professor é sobre como desenvolver essa capacidade de autoria no espaço escolar de acordo com a visão bakhtiniana Será que a gente poderia passar
sobre isso um pouquinho e esse vai ser pelo projeto e para fazer isso primeiro na concepção de falante de pessoa humana de de del toro que está em latim tem que ser muito bem entendida não tem que ser apropriada na sua dimensão teórica e na sua dimensão é prática empírica e eu diria que duas coisas importantes tem que ser feitos nesse primeiro momento é conhecer né os textos de estudar os textos dele aprofundar-se na teoria é e ao mesmo tempo é praticar a leitura com essas coisas em dentes né com esses elementos em mente para
você ao mesmo tempo e ativando esse essa descoberta do engendramento de textos a partir das diferentes vozes sociais bom então EA literatura nesse aspecto é um espaço absolutamente indispensável e descansados que toda a grande reflexão de patinação da literatura relação dele com a literatura então eu citei na fala os romances dos projetos que eles são é um exemplar magnífico desse quadro teórico que a filosofia em parte apresenta E essas duas coisas são fundamentais para porque para você poder então a selecionar textos ir trabalhar com o aluno ficamos o ensino médio com alunos ao testar né
no sentido de ele se perceber como uma baleia de vozes trabalhando com os textos em contraste confronto trazendo a literatura confrontando com o texto jornalístico confrontando-a com texto de divulgação Científica onde essas coisas em choque né É fundamental nesse processo porém choque para que você vai percebendo o que está acontecendo Ali vai perceber do dinâmica discursiva e dialógica bom então o batismo tem uma discussão sobre a consciência linguística né e ele diz a duas consciências fundamentais a uma consciência atômica e uma consciência H Liliana e é uma metáfora outra vez ele gostava muito essas metáforas
né que que é uma consciência de tomar marca com sintoma Branca está fazendo É claro referência as diferenças autonomias né astronomia tolomeo e astronomia do no Galileu astronomia de Ptolomeu que quero senta terra é o centro do universo então o que que é uma consciência linguística polomaker é aquela que não se vê não se entende não se reconhece como políticos Iva e ela tem uma uma uma espécie de visão linguística monolítica em que ela que este dizer é o centro do mundo né EA consciência da Liliana vocês tem a consistência o reconhece como pluris cursiva
esse o apoio discursividade que objetivo pedagógico nós podemos estabelecer para o nosso trabalho com a linguagem é desenvolver a consciência da Liliana já nosso estudante mas para isso eu primeiro fica desenvolver a consciência Galinha galileana emendando nada e perceber como por discursivo e ao mesmo tempo mergulhar no na mundo da linguagem muito social da linguagem e percebeu também por isso cursivo e as relações dialógicas e eu é um projeto interessantíssimo desafiador não vi não vi ainda concretizado sim como um grande por já mas é um é um projeto muito desafiador o microfone José a e
hoje eu tô desligando para que tava tendo um barulho aqui você falou muito sobre o texto literário que tua obra Clínica figo de Dostoiévski e agora também mostrou um pouco para gente né uma possibilidade de trabalhar com essa perspectiva dialógica né inclusive confrontando os textos científicos com esses textos artísticos né mas a gente percebe que o trabalho que se faz aí é do trabalho da arte para esses textos científicos Será que a gente pode pensar também movimento contrário né é pensar nessas coisas da posição de autor e de um autor criativo de um autor sensível
no texto científico como é que o que isso talvez não tenha sido a pensar por batinha Ou pelo menos eu penso que não tenha sido pensado né como é que é e não da autoria de um texto científico né e com esse olhar responsável e sensível e trazendo essa questão do valor né que toda vez que a gente produz o enunciado a gente também aponta para assentos apreciativos e uma forma ideológica né não tem marcas ideológicas lá né então a frase dele uma frase importante que a gente tem que ter em mente logo aquele dele
o autor eo herói na área de trabalha é enunciar e valorar e já então abriu a boca lavar Luna acontecer isso usa muitas os alunos deviam mais até quando eu digo Bom dia até quando você diz bom dia certo vejo quantos valores Você pode passar pela expressão Bom dia valor de irritação ter relação outro de afeto e carinho de gentileza de amizade de repressão na de repressão enfim quantos valores podem atravessar na ou a simples pressão Bom dia de acordo com a situação que nós damos a ela Se você não se em todos os lugares
né você não se larga experiência no jornalismo você anunciar ou no jurídico motor religioso e assim por diante e também não consciente você não ser hora você no Cia valorando não vejo como é que esse vai aparecer no texto City vai aparecer primeiro pela o texto científico ele é fundamentalmente também dialógico como qualquer outro texto você vai estar é uma das características do texto científico você necessariamente tem que fazer uma revisão da literatura some que foi dito a respeito do tema que está estudando Olha só aí mesmo você tem que levantar as vozes sociais que
já se manifestaram no ambiente da ciência sobre o tema que os estudantes e vai ter que se posicionar frente dessas vozes e vai ter a responder essas vozes fazer críticas né posicionar significa olha muito interessante mas e estabelecer a crítica ou então adotar essa voz como parte da tua do teu elaborado a elaboração teórica ou da tua análise da análise que está fazendo Então nesse sentido o texto indico está tão perpassado de ordens sociais então para passado e valores então para passado de alergia como qualquer outro texto embora nós tenhamos Essa Ideia de um de
uma expressão científica é impessoal é neutra distante é ser a pessoa e tudo isso a retórica certo dessa retórica é um conjunto e Convenções que nós estabelecemos uma tradição discursiva da ciência mas isso aí não deve nos impedir é aquilo que é o oito denunciado a ciência ele é tão dialógico Então procure discursivo quanto Ok em qualquer outro passo da interrupção então Professor o estudo do estilo atravessou o tempo né e a gente vê que o batting ele de alguma forma pensou muito nessa questão do estilo quando vai trabalhar questão dos gêneros discursivos é essa
é uma grande marca do trabalho de autoria né quando bate Fala que o gênero é composto de forma temática né conteúdo temático forma composicional e estilo né a gente sabe que alguns textos tendem a Gerar mais criatividade e talvez a autoria seja colocada de forma é exacerbada né e outros é outros textos é essa questão não aparece tanto né então tem textos que só que são mais artísticos que essa manifestação do estilo de linguagem aparece com mais força e essa estilo é amar é o principal marca de autoria ou não como é que fica a
questão do estilo de linguagem não não diria que existe leva o principal marca porque o o enunciado quiser o enunciar ele tem tudo isso né Tem a questão temática portanto aí por aí você já vai entrar na as questões laborativas né pelos temático você já vai se aproximar daquilo que está dito socialmente como ele aparece naquele texto justamente o Como que você é arrebanhou o perdido socialmente se é aquilo para compor o teu texto a composição na forma do texto é também um elemento marcante você tem situações em que o texto é a forma do
texto é muito pré-estabelecida na Pense aí no pensa em uma sentença judicial né a gente vê algumas vezes um outro juiz dando a sentença na forma poética ou de outro de outro jeito mas isso aí forte a tradição discursiva do bico né aquela forma aquela forma vamos assim do texto Claro a outros a outras situações e que isso é muito flexível mas o barquinho vai falar em estilo do gênero na estilo do gênero os gêneros os gêneros textuais discursivos também tem mundo mobile em o mal mamar mas existe idade linguística por exemplo a seleção que
você faz no vocabulário um texto científico no texto técnico você seleciona o vocabulário técnico né vocabulário o quanto mais próximo das das elaborações teóricas setra mais forte mais importantes mas se aquele Então se aquele texto aquele mesmo continuou daquela mesma aquela mesma ideia por trabalhada um texto de divulgação Científica você vai ter que fazer outra seleção de vocabular a não é não é o mesmo calcular you é muito os grandes Desafios que nós temos assim e meio da divulgação Científica de você atacar o estilo do gênero científico Ao estilo do gênero e divulgação na muito
mais próximo dos da pedagogia do didático do jornalismo Oi e Claro que outros mesmo estilo do gênero ele é mais restrito em alguns casos e mais ou em outros e quanto mais solto mais espaço para você interferir mas para as vitalidade é captar aspectos da pluriatividade e transformá-las em elementos significativos naquele texto agora eu quero fazer só uma brincadeirinha aqui Adail fala eu pessoa fará sempre com essa voz modulada hahaha gentileza dailson tá aí um abraço abraço querido para a gente terminar esse momento né e eu gostaria que só então é nessas últimas palavras né
sobre essa proposta né porque na verdade é corresponde ainda um grande desafio né o Pálio do professor estimular autoria dos alunos neto na produção dos terços de seus textos né sejam eles orais e já eles inscritos né E que a gente poderia pensar agora para afinar finalizar esse momento tão bonito né falando então sobre esse trabalho né do professor esse desafio né diante de tantas expectativas e tanto os documentos que fazem uma série de exigências né Apple para o professor né que fazer nesse momento para pensar essa questão dos professores estimularem esse trabalho a gente
já falou muita coisa mas é só para fechar mesmo né Pois é põe os documentos oficiais mesmo o discurso de formação do professor foi tanta coisa nas costas do professor né e entre tantos deles sem dar se dá pra ti e nada nada então eu diria Quantos professores têm acesso efetivo à leitura do exame não tem condições de vida e condições de acesso a livros arquitetura jornais revistas e fim de forma a as a crescer na e a amadurecer como um ser de linguagem vai ser o primeiro aspecto acho que nós temos que garantir que
o professor de língua portuguesa tem a essas condições para ele se tornar um volante consciente da sua risco cidade e Capaz então de estimular os seus alunos essa mesma direção a mesma direção é o partir disto nem tem uma imagem bonita que ele disse que a linguagem linguagem de centrada a percepção não não a recepção não por discursiva da consciência linguística transforma a língua de uma prisão de forma língua do piso EA fundamental que o falante e aí eu estou pensando naqueles que querem escrever naqueles que querem ensinar a escrever aqueles que querem ser autor
aqueles que querem ensinar serão flores é fundamental emancipar-se linguística me sair dessa prisão de uma linguagem única ou de uma de um monitor linguístico monolito linguístico e reconhecer-se mergulhar na cruz discursividade e da turísticos atividade geológica e transitar nesses nessa nessa rede toda de inter-relações a soneide da da Guarda linguagem na sociedade Tá bom então depois esse momento inédito maravilhoso esse encontro que gerou muitas reflexões sobre autoria Muito obrigado Professor Faraco e que colocar um abraço E aí [Música]