E aí [Música] o Olá alunos da Univesp em tudo bem Eu me chamo Jéssica Sou professora mestre em ciências da educação fui orientanda da professora Elaine assolini e hoje eu entrego gpari o grupo de estudos e pesquisas sobre alfabetização e letramento nesta vídeo-aula nós vamos elencar os pontos principais da teoria da iniciação proposta por benveniste e o nosso objetivo é partir desta teoria para refletir um pouco mais sobre as questões que envolvem a língua a linguagem EA subjetividade nessa semana vocês dispõe além dos textos-base das indicações de leitura complementar e dos slides que nós produzimos
então todos esses recursos vão auxiliar para que vocês aprofundem no estudo sobre esta teoria vamos lá bom quem foi então bem Vinícius ele foi um linguiça francês que viveu entre os anos de 1902 em 176 influenciado por ser Vocês tiveram a oportunidade nas semanas anteriores de estudar os fundamentos de socir a proposta de só seguir o estruturalismo e vocês sabem que estou sir propõe a uma separação entre a língua e a fala EA justamente nessa dicotomia que o bem Vinícius eu ponho né para ele para esse linguiça a língua e a fala elas não poderiam
ser estudadas separadamente elas se inter-relacionam e a partir dessa relação entre a língua e a fala que o linguiça propõe a sua teoria da Anunciação Então como vocês podem acompanhar aí nos nossos slides o foco desta teoria é no sujeito e portanto a maior contribuição dela é nas reflexões sobre a subjetividade como nós vamos ver um pouco mais no final desta aula né então para esse linguiça a língua e se era um pilar extremamente importante para a Constituição da subjetividade e ele acreditava que era nessa e nunciação que nós vamos ver mas adiante nessa e
anunciação era que o sujeito se manifestava que o sujeito se apresenta que o sujeito toma posição por isso foco no sujeito EA partir desta tomada de posição durante a anunciação é onde surge a nossa subjetividade como vocês estão vendo no esquema e ao lado nós propusemos essa linha aqui de raciocínio né então nós temos a língua e a fala para organist aí Anunciação vai surgir na relação entre a língua e a fala uma implica na outra né então quando nós falamos de Anunciação automaticamente já se pressupõe em primeiro lugar um enunciado O que é o
enunciado é aquilo que se diz Nós pressupomos também um anunciador que é aquele indivíduo que se apropria da língua para enunciar ou melhor é aquele que vai falar digamos assim e para que a anunciação aconteça além do enunciado e do enunciador é preciso que haja uma articulação entre as categorias linguísticas Então como que o enunciador se apropria da língua para falar ele vai organizar e separar as categorias linguísticas vai mobilizar essas categorias para colocar o enunciado e como exemplo de categorias linguísticas nós colocamos aqui os pronomes e os substantivos o bom é toda a anunciação
pressuponho conteúdo linguístico claro né você já tiveram a oportunidade de ver isto nas semanas anteriores e todo conteúdo linguístico por sua vez está relacionado com a pessoa com o tempo e com o espaço e vamos ver Ixi observou que a questão da pessoa do tempo do espaço desse conteúdo linguístico ele se apresentava em todas as línguas e aí partindo dessa ideia né de que na Anunciação essas categorias linguísticas desse conteúdo linguístico ele se apresentava em todas as línguas ele então recorre ao latim para trazer esses três conceitos que nós elencamos aqui ao lado que é
o ego e que e núcleo que quer dizer eu aqui agora e é como que a anunciação poderia então contribuir com esse pensamento nosso em relação à subjetividade bom vamos pensar quando eu falo eu falo para alguém então o meu eu sempre fala para um tu o que é que isto quer dizer que eu me constituo a partir do Tour eu preciso do outro para me constituir por isso que o foco desta teoria é no sujeito porque o sujeito ele sempre se constitui a partir do outro né O meu eu se constitui a partir de
você é nessa relação que aí Anunciação vai colocar em prática que eu vou me inter-relacionar com você e a partir daí eu me constituo desenvolvo as minhas marcas linguísti e sempre vão aparecer nos meus enunciados E então eu apresento a minha subjetividade E com isso o que é que a gente conclui que é na e pela linguagem que o sujeito surge que essa concepção de sujeito que nós temos ela vai surgir né Além disso se nós pensarmos nessa e nunciação como algo que possibilita a minha relação com o outro nós temos como pressuposto então de
que a teoria da Anunciação nos leva a uma prática social a uma prática social que presta o ponho um diálogo Porque mesmo se eu estivesse falando sozinha comigo mesma ainda assim haveria um tu é o sujeito Então esse sujeito que é o cerne da teoria da Anunciação Ele sempre vai ser atravessado por muitos enunciadas por porque no diálogo eu pressuponho que não dado momento o enuciador é um e o Tu seria o outro mas que e como é um diálogo e um do outro momento o to assume a posição de eu porque ele vai anunciar
para mim então nessa inter-relação é que aparece a minha subjetividade ao passo que nela mesma eu vou sendo marcada por outros enunciados E aí nós trouxemos aqui no slide uma citação que eu vou tomar a liberdade de ler né é um homem falando que encontramos no mundo um homem falando com outro homem e a linguagem ensina a própria definição de homem então o que que nós vemos nós temos o homem falando por isso que a língua não pode ser estudada separadamente da fala porque nós vivenciamos o homem falando o homem se apoia se apropria da
língua para falar para manifestar a linguagem de alguma forma por isso Bom dia da enunciação de benveniste contribui e muito para essa reflexão sobre a subjetividade então o que que para ele era subjetividade né Nós temos outra citação aqui para ele a subjetividade é a capacidade do locutor para se propor como sujeito Então como que esse locutor que é aquele que está falando seria que o nosso enunciadora como que ele vai se propor se colocar como sujeito né quando ele se relaciona com o outro quando ele se permite constituir através do outro e mobiliza na
língua categorias específicas para construir o seu enunciado É nesse momento que ele toma a posição ao enunciar e portanto eles se coloca como um sujeito né então nós entendemos que esse essa subjetividade ela vai surgir dessa e entre a pessoa e o status linguístico que essa pessoa adquire né Ela vem desse sujeito e esse sujeito Então na verdade o indivíduo se nós pensarmos antes do sujeito né o indivíduo quando ele vai se apropriar da língua para enunciar ele então torna-se um sujeito E aí qual seria então a contribuição para a formação de professores que é
o nosso foco aqui né hoje vocês estão na formação Inicial mas nós sabemos que a formação do professor ela nunca pára então nós temos outros espaços formativos formação continuada sempre então de que forma que a subjetividade pode contribuir para a formação de professores que é o nosso foco aqui hoje né então se a gente compreender que tanto língua quanto linguagem são lugares bom então a subjetividade nós então vamos conseguir compreender essa relação dialógica essa relação com o outro que pressupõe um diálogo se a gente compreender que o meu se constrói no seu tu eu vou
dar uma importância muito maior para essa conversação para essa e nunciação portanto vai haver uma interação muito maior e pensando nessa Interação em um ambiente escolar isso é extremamente importante porque se o professor considerar a subjetividade do sujeito ele vai entender que o outro é muito importante então práticas pedagógicas por exemplo de professores que consideram seu aluno como o aquela educação bancária Que nós conhecemos né então é o professor que falou tempo todo ele que transmitir o conhecimento para o aluno e não tem esse direito de fala esse lugar de fala se o professor considerar
a subjetividade ele vai compreender que essa interação é importante não só para o aluno como para ele próprio então o que que a gente vai observar práticas pedagógicas muito mais interativas O professor vai se deslocar dessa posição de autoridade daquele que é o detentor total do saber e coloca o aluno numa posição passiva então o que que a gente vai conseguir observar situações escolares que são propostas e construídas com o objetivo de uma prática social e isso é muito importante especialmente no curso de formação de professores e informação Inicial Como é o nosso caso aqui
né então considerar a subjetividade no âmbito Educacional é muito importante e dentre todas as contribuições que nós podemos ter não tem nem como e umas delas né então melhorias no processo de ensino e aprendizagem despertar no outro o desejo pelo aprender práticas pedagógicas sustentados na interatividade e o conhecimento de educação mútua já que eu também me constituo a partir de você Essas são as contribuições mais importantes da teoria de Émile benveniste vocês vão ter a oportunidade de aprofundar esses conceitos fazendo a leitura do texto base a indicação de leitura complementar e com o decorrer das
próximas semanas nós temos aí também o Fórum de atividade Então são muitas oportunidades para que vocês a profunda e nesta teoria sempre lembrando né o objetivo da teoria da ilustração não era refletir sobre a subjetividade por mais que o foco dela sempre fosse o sujeito mas a grande contribuição desse linguiça para nós aqui é é pensar nessa subjetividade Bons estudos [Música]