[Música] sejam bem-vindos estamos começando mais um episódio mais um capítulo do nosso Clube do livro estudando dsm-5 TR quero dar as boas-vindas Boa noite a todos que neste feriado estão aqui comigo vocês não me deixam sozinha mesmo né agradeço muito a cada um de vocês que tá aqui ao vivo os que assistem depois também tem muita gente que me avisou Ana não consigo ao vivo mas depois eu vejo realmente as nossas visualizações no offline também são excelentes então Agradeço a todos vamos ver quem já tá chegando aí quem já foi dando boa noite né vamos
ver aqui o Danilo tá lá comendo ovo de Páscoa aí assistindo a Cris oi Líria Que bom ter ela aqui João João equipado com dsm né João a Patrícia Cris também e Polly Renata já que foi a primeira a comentar já desejando ali Feliz Páscoa para todo mundo muito bom que bom tê-los aqui gente é muito legal ver que vocês partilham né desse mesmo empenho que eu acredito muito que é o nosso esforço né Por aprender mais conhecer dominar de fato o conteúdo que nós trabalhamos né Isso faz toda a diferença hoje nós vamos falar
sobre o transtorno bipolar é um tema que normalmente muitas pessoas se interessam desde o senso comum também né quanto os profissionais um diagnóstico por vezes também tem alguns mitos né alguns algumas compreensões de senso comum então hoje nós vamos desmistificá-las vamos entender de fato os seus critérios para que vocês mais segurança e perspicasse a clínica né para reconhecer a descrição dos sintomas a medida que o paciente traz o relato e que vocês executam a investigação Clínica também então para a gente começar já deixa o like aí para depois vocês não esquecerem né dá essa força
e mesmo quem tá na televisão dá um like ali né vai com controle lá eu sei que dá um pouquinho mais de trabalho mas ajuda bastante a gente quem for ver depois a gravação quiser deixar o comentário aí eu tô sempre de olho quem quiser compartilhar também nos grupos de piscina vai que tem algum estudante algum colega aí de boa nesse feriado querendo aprender mais com a gente né já ajuda bastante também a divulgar o nosso conteúdo e a plataforma também entender como um conteúdo relevante então quando começamos a falar de transtorno bipolar primeira coisa
é entender o que é uma um conhecimento uma compreensão de senso comum e o que de fato Embasa os critérios clínicos diagnósticos para este transtorno Então mas por que eu sei eu tenho clareza sobre a diferença da compreensão dos senso comum ou do conhecimento Profissional ou você pode também pensar assim não mas eu nunca vi ninguém falar exatamente do transtorno bipolar né mas é importante nós termos conhecimento discutimos um pouco também sobre essa percepção dos senso comum porque muitas vezes é com este diálogo com este relato que o paciente chega para nós né Eu Já
atendi pacientes que falava para mim a todo mundo fala que eu sou bipolar né então ela veio falando que ela era bipolar e a justificativa era que todo mundo fala que ela era bipolar e aí na investigação Clínica Porque sim nós fazemos um processo ativo de investigação Clínica eu pude verificar a partir dos exemplos que ela foi dando de situações que nada mais era do que uma percepção de senso comum a respeito do transtorno e que ela era conhecida na família por ser bipolar porque ela era bastante indecisa Então por hora ela gostava de determinada
temática investir naquele Hobby naquela área de interesse e de repente ela deixava de gostar daquilo não se não desenvolvia mais habilidades relacionadas àquela área de interesse e Depois mudava e no dia a dia também era uma pessoa bastante indecisa no sentido de não conseguir tomar decisões de uma maneira muito firme né e voltar atrás sempre nas suas opiniões Então ela tinha essa percepção e a família também que ela era bipolar essa instabilidade nas suas decisões e nas suas preferências nas suas áreas de interesse vejam foi o relato que uma paciente veio descrevendo né na verdade
ela foi descrevendo a medida que a investigação Clínica foi acontecendo mas se eu inicialmente tomasse a queixa principal dela que era a descrição de que ela acha que é bipolar porque todos também acham todos confirmavam e se eu tomo só isso como base para execução do meu plano de tratamento certamente eu teria uma intervenção furada bastante imprecisa e certamente negligenciando a necessidade real daquela paciente outra compreensão de senso comum é quando falam sobre sim as alterações de humor né É mas mais relacionado a afetividade Se nós formos estudar quem é da mentoria ir vai pescar
o que eu tô falando né isso nós somos a estudar as funções psíquicas alguns autores Claro né tem diferença de um autor para o outro mas muitos autores diferenciam humor de afetividade entendem que o humor ele é mais contínuo ele é um estado mais basal da pessoa né e a afetividade tem mais a ver com esta reatividade que o paciente pode apresentar né e no senso comum não é difícil nós encontrarmos pessoas que se denominam ou denominam alguém né fazem o diagnóstico aí e alguém como bipolar porque de manhã acorda de um jeito aí depois
do almoço não como é que a pessoa vai estar E aí no final da tarde eu também não sei sempre que eu encontro né com a pessoa ali durante o dia eu nunca sei qual vai ser a reação dela então como se essa alteração essa instabilidade do humor tivesse essa volatilidade né imensa que dentro do mesmo dia pudesse apresentar alterações né tão significativas ao ponto de diagnosticado um transtorno Então essa é mais uma compreensão de senso comum que nós vamos ver hoje que ela não se encaixa dentro dos critérios Diagnósticos do transtorno bipolar especificamente né
Então a partir desta compreensão de que nós precisamos estar atentos o que de fato o paciente entende como sintoma e como transtorno que muitas vezes ele já vem até com diagnóstico pré-definido né A primeira noção que eu quero trabalhar com vocês é a da compreensão do que é o episódio né então assim para nós entendermos o transtorno bipolar precisamos primeira noção vamos sair do zero né primeira noção do que é Episódio né entender que o transtorno ele vai se dar sim por alterações importantes do humor que acontece em períodos né ao longo de períodos períodos
de humor elevado né E aí nós vamos ver que pode se caracterizar essa elevação do humor como Mania ou hipomania períodos de depressão do humor e períodos de eutimia ou seja de remissão dessas alterações então o paciente permanece eu tímico né Com uma faixa ali de estabilidade do seu humor dentro do seu padrão Ok é isso é importante então partindo dessa compreensão que as alterações de humor se dão por períodos e que esses períodos tem essas características que eu acabei dimensionar então vejam é importante ter clareza que podem existir intervalos de etnia né então não
é só alteração entre Mania e depressão Mania e depressão responsabilidade e depressão né então a característica deste grupo de transtornos E aí vocês vão ver que o arranjo desses critérios clínicos né também vão caracterizar os transtornos relacionados ao transtorno bipolar Nós já vamos ver ali quais são nós vamos poder avançar né para entender que existem dois tipos de transtorno bipolar que são classificados pelo tipo de Episódio de elevação do humor Nós já vamos ver mais a fundo né Como qual seria o critério para cada um desses tipos Qual a combinação de critérios mas essa compreensão
Inicial aqui é importante que o chamado tipo 1 tem como característica a presença de um mais episódios de mania Nós já vamos também descrever um pouco mais sobre Mania Porque é importante que vocês consigam diferenciar da hipomania né que pode estar presente ali no transtorno bipolar né é marcante do tipo 2 ok então tanto a mania quanto a hipomania se referem a período de elevação do humor Ah eu agora ficou confuso para mim mas como assim que ir para o Mania se refere a uma elevação do humoripo não é para baixo é mas então parte
do princípio que os dois conceitos falam de elevação do humor e dentro desta elevação um será menos ativado né como ativação menor que a hipomania e a mania com esta elevação mais acentuada Ok e uma duração também ali com a especificidades que a gente vai ver aí em cada uma delas tá então hipomania e Mania são os dois as duas classificações que nós damos para períodos de elevação do humor certo e ainda Daí temos dentro do transtorno bipolar os períodos depressivos e os períodos de eutimia de estabilidade do humor tá isso aqui gente você tem
que ter muita clareza assim para não fazer confusão mesmo tá porque a partir daí que a gente vai desenrolar o resto da história aqui tá Então vamos mais uma vez agora graficamente aqui para a gente não esquecer então aqui a flechinha para cima ali né então elevação do humor a flechinha em vermelho rebaixamento do humor Aqui para baixo então vejam que o episódio maníaco né Ele é mais alto né está representado mais alto aqui do que o IPO maníaco mas os dois são para cima São elevação do humor tá para Baixo Episódio depressivo Ok então
Episódio maníaco Episódio depressivo o episódio hipomaníaco também é uma elevação porém menos acentuada né E aqui também nas descrevemos o episódio com características mistas que nós vamos ver na sequência né a descrição mas aqui nós já podemos observar que é quando se caracteriza né de fato Episódio maníaco e Episódio depressivo também né Episódio de elevação do humor e Episódio de rebaixamento do humor ok vamos ter mais clareza ainda sobre os episódios nós vamos precisar conhecer a fundo esses conceitos Porque depois vai ficar mais fácil de nós entendermos Qual que é o do tipo 1 como
é que se manifesta no tipo 2 como é que se manifesta na ciclotinia né E aí então vocês vão entender a organização dessa manifestação sintomática então Episódio maníaco é descrito como um período distinto de humor então guardem aqui né alteração do humor anormal persistente elevado pode ser expansivo mas também irritável né ou irritável tem essa apresentação irritável também e aumento anormal e persistente da atividade ou da energia tá então esses dois aspectos humor e a energia a atividade do paciente eles são centrais no diagnóstico do transtorno bipolar tá então dentro do episódio maníaco nós vamos
observar o paciente muitas vezes relatando né que ele tem por exemplo uma necessidade menor de sono ele se sente com mais energia né do que o seu padrão normal como na Mania é uma elevação acentuada nós vamos perceber que ela tem também uma duração mais extensa do que a hipomania né então aqui a duração é de no mínimo né é mais extensa o mínimo né o critério mínimo aqui no mínimo de uma semana né esse critério ele é dispensável caso o paciente já tem a necessidade de hospitalização então se ele a partir do episódio maníaco
né ele se engaja em algum comportamento de risco de hétero agressão de auto-agressão de editação psicomotora enfim né ele pode necessitar de hospitalização então este critério da duração mínima de uma semana é descartado Ok lembrando gente que como eu vejo lá em cima tá escrito que é uma alteração um período distinto persistente elevado então isso precisa estar presente na maior parte do dia né quase todos os dias de pelo menos uma semana tá então isso também é importante puxando para nossa prática Clínica né porque muitas vezes nós nos assustamos quando o paciente fala assim Ai
nossa eu fiquei irritado eu tô tem ficado mais irritado E aí você considera como se aquilo né Já fosse um dado suficiente para você tomar como critério clínico é aquilo que eu digo nenhum sintoma a gente avalia só pelo nome pelo primeiro nome dele a gente tem que entender a historinha desses sintomas quanto que ele tem se manifestado quando né Desde quando para a gente entender exatamente se essa manifestação sintomática está caracterizando um quadro psicopatológico É porque a alteração de humor quem nunca né gente quem nunca então é muito importante isso nunca deixem de avaliar
né sintoma o primeiro nome dos sintomas da queixa irritabilidade alteração do humor mais energia a gente precisa entender o contexto da manifestação desse sintoma tá o tempo a intensidade A disfuncionalidade para verificar se de fato isso se caracteriza um critério clínico aqui né relevante sintomas psicóticos podem estar presente em episódios de mania tá então a gente precisa Estar atento também durante a avaliação e um ponto aqui que diferencia também do episódio de hipomania é que na Mania a perturbação né Essa alteração é suficientemente grave a ponto de causar prejuízo acentuado no Funcionamento social Profissional ou
para necessitar de internação a fim de prevenir dano a si mesmo ou a outras pessoas né então uma pessoa que está no episódio de mania ela Possivelmente né não vai ali dentro desse critério funcionar normalmente nas suas atividades cotidianas de trabalho compromissos acadêmicos enfim casas relacionais né então por isso é importante dentro da avaliação do transtorno bipolar eu já incentivo que vocês sempre que possível insiram familiares né pessoas próximas nessa avaliação tá chamem pessoas que tenham convívio mais próximo que conhecem essa pessoa de preferência há bastante tempo né porque aí nós vamos ter esse critério
de avaliação de prévio né do episódio uma pessoa que já conhece o padrão normal de humor dessa pessoa Ok então aqui nós caracterizamos o episódio maníaco e o hipomania que ainda é a elevação do humor né só que é uma elevação mais baixinha ali tá é um fogo baixo né amanhã o fogo alto a hipomania é o foguinho baixo ali então ele também é descrito como o humor anormal persistente elevado expansivo irritável e aumento anormal e persistente da atividade ou da energia Então veja que a descrição é exatamente a mesma do episódio maníaco porque porque
ele fala sobre esta elevação né ele continua na mesma alteração ali dessa função a duração mínima da hipomania é de quatro dias consecutivos né lá da mania era do no mínimo uma semana na hipomania de pelo menos né a partir daí de quatro dias consecutivos além dos quatro dias consecutivos nós temos que avaliar o quanto nesses dias também essas alterações se manifestam né na maior parte do dia quase todos os dias ok o episódio está associado a uma mudança Clara no funcionamento que não é característica do indivíduo que está assintomático certo então assim existe uma
alteração do padrão do paciente do padrão de reação e na hipomania nós falamos que pessoas próximas né que convivem com essa pessoa geralmente percebem essa alteração exatamente por esse critério porque observam que está diferente do funcionamento dela ok entretanto o episódio não é suficientemente grave a ponto de causar prejuízo acentuado não é que não vai ter nenhum prejuízo né não causa prejuízo acentuado comparando com o Episódio de mania no Funcionamento social ou profissional né ou para necessitar de hospitalização se existir característica psicótica por definição o episódio é maníaco Tá então não tem hipomania com a
características psicóticas né que aí já é considerado Mania tá então vejam muitas vezes daí trazendo para nossa prática Clínica né muitas vezes o paciente em um episódio de hipomania por vezes ele refere até mesmo bem estar né É muito difícil não que não possa acontecer claro que tudo pode acontecer né É muito difícil que um paciente busque atendimento em razão de um episódio né que inicia que seja a motivação dele um episódio de hipomania né porque vejo ele não tem nenhum prejuízo acentuado do seu funcionamento e por vezes como nós vamos ver a manifestação do
transtorno bipolar ela é muito marcada pelos episódios depressivos então normalmente é um paciente né que que passou ali pode ter passado por um ou múltiplos episódios depressivos e quando vira para o episódio hipomania é quase percebido né muitas vezes como um alívio ali porque ele se sente disposto se sente mais ativo se sente com mais energia então por vezes esse paciente pode até relatar uma sensação de bem-estar né mas por isso é necessário o atentarmos para este critério ali né de que é uma mudança Clara no funcionamento no padrão deste paciente então ainda que ele
esteja se sentindo bem né quando se nós entrevistamos os familiares ela não ela começou a fazer um monte de coisas ali que ela não queria fazer Faz Tempo começou a costurar a caminhar né mas a gente percebe que ela tá mais falando que ela tá mais expansiva ou tá mais irritada que o padrão dela né então ainda que não seja percebido pelo paciente como um prejuízo efetivo e pelo contrário né Às vezes até como um benefício ainda assim é importante que haja esse critério da mudança Clara do funcionamento padrão do paciente Ok então este é
o episódio hipomania agora que nós conhecemos esses essas duas caracterizações descrições né no dsm ele fala então que é necessário existir essa manifestação associada dos dois tá aqui vale para os dois são os mesmos critérios tanto da manhã quanto da hipomania para fechar critério clínico para um episódio de hipomania além dessas descrições que nós vimos precisam existir três ou mais do seguinte sintomas ou quatro desses sintomas se o humor for apenas irritável né Quais são esses sintomas então autoestima inflada ou grandiosidade redução da necessidade do sono e para muitos pacientes muitas vezes essa é uma
das primeiras percepções né a mudança no padrão do Sonda necessidade do Sono aquele paciente que dorme muito menos às vezes três horas duas horas e tá pronto ali né tá com energia para começar o dia mais louco Quase que o habitual né é mais falante ali ou pressão para continuar falando fuga de ideias ou experiências objetiva de que os pensamentos estão acelerados né Tem uma sensação de que a minha cabeça Não para né eu pensamento eu não consigo controlar ou esta outra alteração do pensamento ali que é a fuga de ideias né quando no mesmo
discurso né começa um assunto daqui a pouco ele engata no outro e com aquela palavra que ele falou já engata no outro e assim vai né Sem exatamente uma sequência de raciocínio né as ideias vão fugindo ali porque ele vai tendo outros estímulos e o discurso fica alterado né Por esta manifestação aí do pensamento também alterada tá destratilidade conforme relatado ou observado então o paciente pode ser perceber mais distraído ou pode ser percebido né pelo outro como mais distraído aumento da atividade dirigida a objetivos seja socialmente ou no trabalho ou escola seja sexualmente ou agitação
psicomotora aí são atividades não necessariamente voltadas a um objetivo né social acadêmico enfim a pessoa tem inquieta ela tá ali agitada ela tá né uma barata tonta ali e isso tá diferente do padrão dela envolvimento excessivo em atividades com elevado potencial para a consequências dolorosas então envolvimento em surtos desenfreados por exemplo de compras em descrições sexuais investimentos financeiros insensatos né impensados ali e descabidos dentro do orçamento da pessoa então vejam essa lista vale tanto para a mania quanto para hipomania dá daquelas diferenças iniciais que nós vimos ali entre elas né somado a essa combinação aqui
então vejam gente que para caracterizar maninho é um conjunto de coisas tá então muito cuidado quando o paciente fala ai que tava mais agitada deve estar em Mania veja Não é só isso não é só agitação né Tem esse conjunto de critérios relacionados ao tempo também amor a atividade a energia do paciente que precisa ser observado tá e o episódio depressivo maior aqui eu acredito que a maioria já conhece os critérios né mas para quem não conhece a gente passa rapidamente aqui por eles para caracterizar então precisa existir cinco ou mais e quem já conhece
é bom rever aí para né idealmente ter até decore esses critérios aqui então cinco ou mais do seguinte sintomas estiveram presentes durante o período né o mesmo período de duas semanas sendo que pelo menos um dos sintomas então do cinco pelo menos um deles tem que ser ou critério um ou o critério 2 tá isso sempre assim um dos dois precisa existir combinado com o outro então Quais são esses dois critérios O primeiro é o humor deprimido quando na maior ou sobrenome né o amor Deprimido é o primeiro nome sobrenome na maior parte do dia
quase todos os dias né pode ser por relatos subjetivo mas também por observação feita por outra pessoa ok diminuição do interesse ou prazer só isso não em todas ou quase todas as atividades quando na maior parte do dia né também relato ou observação ok perda ou ganho de peso significativo sem estar fazendo dieta sem que intencionalmente a pessoa esteja se comportando para isso né ali com aquele percentual de 5% do Peso dentro do período de um mês e também redução ou aumento do apetite só isso não quase todos os dias por que que eu tô
reforçando isso gente porque essa é uma das maiores queixas dos meus alunos em supervisão pegar só o primeiro nome dos sintomas e o resto aí chega que não sabe esse caracteriza transtorno se não tem transtorno porque porque pegou só ele tá ansioso ele tá ele disse que ficou sem comer né ele teve ali ele tá triste ele tá mais para baixo Ok gente isso aí só por isso qualquer pessoa passa né então nós temos que ter muito muito cuidado com isso para fazer de fato uma investigação e eu reforço isso porque muitas vezes o paciente
não vai trazer espontaneamente estes outros dados né Qual o paciente maravilhoso é isso que nem o eibb chegou para Judite falando né Ah eu estou com um amor deprimido na maior parte dos dias pelo período de 14 dias e além do meu humor né A minha vontade também está na maior não tem né então nós precisamos investigar ativamente sim né avaliar o paciente para entender o contexto da manifestação de cada um desses sintomas tá dito isso marcados escrevam aí né seguimos aqui Insônia ou hipersonia quando quase diária agitação ou retardo psicomotor quase todos os dias
nesse caso aqui observável por outras pessoas fadiga ou perda de energia quase todos os dias sentimentos de inutilidade ocupa excessiva ou inapropriada que podem inclusive ser delirante né quase todos os dias Lembrando que ele não é uma alteração do pensamento capacidade diminuída para pensar ou se concentrar ou indecisão quase todos os dias relatos subjetivo ou de outra pessoa e pensamentos recorrentes de morte ou tentativa de suicídio tá então aqui uma ideia já conhece aí os critérios para transtorno depressivo mas eu quis rever aí porque na repetição que a gente aprende né já diria o Skinner
então aí certo conhecemos Então os episódios beleza Ana agora tá mais claro que que é Episódio maníaco hipomaníaco Episódio depressivo e quais são os transtornos que estão descritos nesse capítulo que se utilizam dessas definições dos episódios das manifestações Episódios das alterações de humor Vamos lá ver então aqui transtorno bipolar tipo 1 então tipo um como nós vimos né é aquele que apresenta né que tem como Marca um episódio pelo menos um né de um episódio maníaco Tá então vamos ver aqui a descrição distúrbio do humor em que se verifica a ocorrência de pelo menos um
episódio maníaco que pode ter sido precedido antes ou sucedido depois de episódios hipomaniacos Ou depressivos atenção aqui tá esses dias eu recebi uma mensagem pergunta afirmando na verdade que episódio depressivo era cínico assim indiscutível critério para transtorno bipolar nem sempre tá para o transtorno bipolar tipo 1 nós temos aqui que o episódio maníaco Pode ser precedido ou sucedido por episódios de hipomania ou depressivos Ok então não necessariamente como critério para fechar o tipo 1 precisa da manifestação de um episódio depressivo ainda que a manifestação Clínica né traga na maioria das vezes é a manifestação dos
episódios depressivos mas é importante nós temos clareza desta diferenciação para o transtorno bipolar tipo 2 distúrbio de humor também recorrente constituído por um ou mais episódios depressivos maiores e aqui o que que nós temos ali o e né E pelo menos um episódio hipomania tá então aqui sim no transtorno bipolar tipo 2 o episódio depressivo é um critério para fechar tá E no transtorno ciclo tímico Ah eu Agora complicou agora que eu tava entendendo Qual que é o tipo do episódio maníaco do tipo 2 depressivo E pomania como você vem com ciclo tímico Fica tranquilo
que é um raciocínio ali na mesma linha distúrbio de humor flutuante envolvendo períodos com sintomas hipomania então aqui que nós já não falou de Episódio né dali da caracterização do episódio falou de sintomas que não preenchem critérios para um episódio hipomaníaco tá então dentro daquela lista toda que nós vimos tanto do episódio Mania quanto de hipomaníaco Pode ser que o paciente não feche Mas pode ser que ele tem alguns daqueles sintomas né E que sejam quadro ali importante então nós podemos pensar na caracterização aqui do transtorno ciclo tímico verificando ele então né e períodos com
sintomas depressivos que não satisfazem os critérios para um episódio depressivo maior tá então o ciclo tímico ele pode ter essa alternância ali do humor importante e não necessariamente com episódios fechados né mas com sintomas importantes ali sejam hipomaníacos ou sejam depressivos tá aí nós temos as outras variações né que nós sabemos que nesse capítulo temos o transtorno bipolar e os transtornos relacionados além do transtorno ciclotímico ele também traz o transtorno bipolar relacionado transtorno bipolar e outros transtornos né relacionados a induzido por uso de substâncias ou medicamento então aqui o distúrbio humor onde as características diagnósticas
são essencialmente as mesmas que a damania da hipomania ou da depressão entretanto existem evidências ali da história Clínica né nessa investigação seja com exames físicos também que apontam que os sintomas se desenvolveram durante ou logo após a intoxicação por alguma substância ou exposição a medicação e o segundo critério que a substância e o medicamento é capaz né que ele seja capaz de produzir Tais sintomas então também é importante observar essa história Clínica do paciente por isso que a anamnese a gente também verifica ali esses dados né outro transtorno relacionado com o transtorno bipolar é o
devido a outra condição médica então pode ser que o paciente tenha um outro quadro clínico né acerca de outro outras origens né de outros sistemas ali e que o paciente possa vir apresentar um distúrbio importante do humor Tá além disso temos então também o outro transtorno bipolar e transformo relacionado especificado esse é mais um conceito que é bom a gente memorizar a gente porque ele é recorrente em todos os transtornos né então quando se fala em outro nesse caso transforme o bipolar e transformado especificado é quando o avaliador escolhe comunicar a razão específica pela qual
a manifestação o estado daquele paciente não preenche critério para qualquer transtorno bipolar né então ele tem ali sintomas características do transtorno bipolar ou dos relacionados né que causam algum sofrimento ali significativo entretanto não completa critério para nenhum dos transtornos que hoje são descritos nesse capítulo E aí ele especifica não cumpre critério em razão disso quando ele descreve pode entrar nessa característica diagnóstica aqui do especificado né então outro transtorno bipolar ou relacionado especificado e o seguinte ali quando é não especificado é claro que ele escolhe não comunicar a razão específica porque né o quadro daquele paciente
não preenche a critério ai não mas por que que ele não ia querer falar né porque que ele ia ficar escondendo gente por vezes a própria ambiente o contexto da avaliação clínica né diagnóstica não favorece imagina um paciente ali no pronto atendimento numa situação de hetero agressividade por vezes não tem familiares próximos né então existem contextos principalmente considerando né esse transtorno que o paciente por vezes não responde por si né Pode ser que ele não consiga especificar e esse diagnóstico acaba sendo utilizado tá o transtorno esse transtorno esse grupo né de transtornos aqui ele traz
né ali no transtorno bipolar os especificadores E aí tem uma descrição longa no Capítulo e vai descrevendo cada um dos especificadores quando tem sintomas ansiosos né com características ansiosas melancólicas e eu quis trazer aqui destacar para vocês eu esclarecimento aqui de dois tópicos em relação a esses especificadores o primeiro deles é o especificador então com características mistas né então se aplica a situações em que ocorre né durante a vigência de um episódio maníaco e por maníaco ou depressivo Então veja durante a vigência o paciente está em um dos três episódios ali e ele manifesta pelo
menos três sintomas relacionados ao Polo oposto né então se ele está apresentando o episódio depressivo relacionado aos outros episódios e vice-versa né Então veja que ele ele tem esse critério porque pelo menos três ali né veja que ele acaba não sendo completa né a os critérios né caracterização para o segundo episódio né naquele momento Então as características são mistas mas não chega a fechar critério para os dois tá necessariamente né e o especificador com ciclagem rápida aqui gente é importante eu quis trazer porque essas ciclagem rápida não é aquela alteração que a gente comentou lá
no começo do dia né que há de manhã tá assim a tarde tá assim daí acorda assim daqui a pouco fala assim não é essa compreensão né é quando múltiplos episódios de humor e aqui ele descreve com quatro ou mais acontecem ao longo de um ano então no período de 12 meses tá lá no dsm né e de 5 a 15% dos pacientes transforma o bipolar tipo 2 podem apresentar esse especificador tá quis trazer para vocês também um pouco sobre escalas de avaliação sobre o que mais que pode ajudar a complementar complementar né instrumentos de
avaliação são complementares a avaliação diagnóstica dos trans mentais de uma forma geral ela é essencialmente Clínica Tá mas nós temos alguns instrumentos que podem auxiliar então aqui eu trouxe alguns para vocês o mdq Né o questionário de transtornos de humor ele pode ser usado para triagem do transtorno bipolar tipo 1 tipo 2 e sem outras especificações e ele é autoplicável outra escala autoplicável é o hcl32 para avaliação rastreio né daí hipomania e o MRS ele é uma uma escala que vai ajudar a verificar né avaliar a gravidade dos sintomas da mania nos sete dias precedentes
então aqui a gente faz a aplicação né avaliação verificação é com O Observador para que ele venha escorrendo sobre a sequência né desses sintomas relacionados à Mania essa elevação do humor outra estratégia também pode ser o afetivograma é o afetivograma ele é muito indicado principalmente para pacientes que não tem muito Insight a respeito das suas alterações de humor vem trazendo poucos dados ou dados imprecisos né que você precisa levantar com mais exatidão e também para ajudar o paciente a perceber né a aprender sobre os seus sintomas a reconhecer então é muito útil nós que trabalhamos
aí com a TCC né sabemos que ela é educativa então é uma ferramenta que pode ajudar o próprio paciente a reconhecer os seus sintomas também para quem não conhece eu trouxe aqui um pequeno esboço Ah eu no nosso uma planilha enorme não gosta de planilha calma fica tranquilo que ele é fácil na parte de cima ele tem os dias tá e na parte de baixo aqui a descrição de alguns grupos de sintomas né então desde a agitação ali depois relacionados a irritabilidade e depois relacionados a tristeza né álbum humor álbum humor e depois rebaixamento né
então a elevação ali a estabilidade e ao rebaixamento e no decorrer dos dias o paciente vai marcando ali com um círculo né o campo enfim vai preenchendo o campo para que seja feita a descrição né a gente vai conseguir acompanhar Então qual a manifestação mais prevalente do humor naquele período aí eu trouxe aqui um exemplo né só um rascunho aqui para vocês verificarem uma forma de preenchimento e como ele traz então né mais clareza sobre a característica predominante do humor do paciente naquele período tá outra possibilidade para avaliação dos episódios Principalmente quando diz respeito a
história Clínica do paciente é você montar com o paciente uma linha do tempo né E aqui aí nós falamos Não especificamente dia a dia como afetivograma mas uma avaliação histórica né então por exemplo aqui quando o paciente lembra né Então essa esses sintomas depressivos quando que você lembre começou né ah lá nos 15 anos Teve alguma situação que você associa E aí você vai descrevendo com o paciente colocando a idade Então veja que ele percebeu ali um episódio depressivo né então põe para baixo aqui e o tema o evento enfim que a temática né que
a pessoa associa a aquele Episódio se é que ela faz algumas Associação tá e aqui na demonstração segue né então nascimento da primeira filha fez ali uma uma elevação né importante do humor depois com 19 anos de idade tomou antidepressivos então estava ali com uma manifestação sintomática mais depressiva Depois teve o intervalo onde ela interrompeu a medicação e ficou eu tímica interrompeu a medicação ficou ok né mas depois teve uma outra situação ali aos 21 anos que ela voltou a tomar os antidepressivos terminou com o namorado né mas veja que já colou né ali com
uma elevação do humor foi quando ela foi diagnosticada com transtorno bipolar e passou a tomar o estabilizador de humor mudou a estratégia medicamentosa dela por isso é importante nós estarmos atentos também né aí Deu sequência né nesse período veja logo depois ela passou um tempo importante é o time que então houve né um dos objetivos do tratamento é exatamente aumentar o tempo que o paciente permanece ao tímico né mas nesse momento ela acabou engordando ele ganhou peso e acabou interrompendo um medicamento a medicação E aí a gente observa ali que depois teve algumas manifestações episódios
né ali elevadas preparação para o casamento da sua irmã e assim vai na sequência tá aqui um outro exemplo também né de uma manifestação E aí veja que você pode aqui eu trouxe esse exemplo você você pode descrever a intensidade desses sintomas também né o paciente tem essa noção de que puxa não o episódio depressivo de agora ele é menos intenso do que daquele daquele fato que aconteceu lá atrás daquele evento né ah nessa proporção mais ou menos é então aqui pode trazer muitos dados para nós tá bom curso da doença então aqui eu trouxe
algumas informações a respeito desta temática que nos trazem algumas reflexões sobre a prática Clínica mesmo né porque por vezes é a forma que o paciente descreve o seu sintomas né ou se enquadra naquele perfil e aí quanto mais informações esclarecimentos e discussões nós fizemos sobre isso vai ficando mais fácil de assimilar então uma idade média aí do primeiro episódio de humor para o tipo de 18 anos para o tipo 2 de 25 anos e aqui eu lembro né gente que aqui Claro é um tempo médio e também destaco né que o transforma Bipolar é um
transtorno com diagnóstico bastante complexo de ser feito porque nós sabemos que por muitas vezes o paciente aí já é o próximo os próximos tópicos falam ali né que a depressão geralmente é o quadro mais comum e persistente entre os pacientes com transtorno bipolar e também é muita por muitas vezes o episódio que traz mais é principal causa de incapacidade né em capacitação também e os primeiros sintomas maníacos no fim da idade adulta ou na terceira idade pode indicar a existência de outras condições médicas então vejam que depende da forma que ele se manifesta nós podemos
pensar nas possibilidades né então Possivelmente na maioria dos casos né esse paciente pode chegar para você em um episódio depressivo ou como ali aconteceu né no exemplo da linha do tempo depois de ter largado a medicação porque porque eu tava num período eu tímico né então eu achei que tava beleza que não precisava mais de tratamento porque eu tava bem e aí abandono o tratamento e este abandono do tratamento pode para dispor o paciente há novos episódios né A retomada de novos episódios então observar a manifestação Clínica né do seu paciente entendendo que por vezes
Apesar dele estar relatando ali o episódio atual dele seja o episódio depressivo né ou hiponia com enfim é importante no transtorno bipolar você observar Essas manifestações anteriores do paciente também tá é comum os indivíduos apresentarem inúmeros episódios depressivos antes da ocorrência do primeiro episódio de hipomania e Mania Ok então observem né o paciente que chega como a queixa de episódios depressivos recorrentes por vezes com início precoce né ontem na supervisão Nós também avaliamos uma paciente com início de Episódio diagnóstico depressivo também na adolescência conversando sobre isso que é importante entender o curso Ok eu tô
te atendendo hoje com 30 e de lá para cá dos 15 aos 30 como é que como foi né Essa essa linha aí do humor como é que o humor se manter Ok então é muito importante 12% dos pacientes né aproximadamente isso com diagnóstico inicial de transtorno depressivo maior são reclassificados como tendo transtorno bipolar tipo 2 após a identificação de um episódio hipomaníaco né olha como é importante na prática Clínica a gente ter ciência desse dado porque a gente sempre vai estar atento a isso né e eu vejo muitas vezes que a preocupação das pessoas
é Ah eu trato só aquilo que o paciente me falou agora aí ele tá falando só dos sintomas depressivo dele então eu vou tratar só isso aqui ou pior fica resolvendo os problemas do paciente Ah ele não tá conseguindo trabalhar daí fica só ali resolver um resolvedor de situação né e deixa de investigar o histórico todo do paciente compreender né como esse transtorno vem se apresentando frequentemente a ocorrência de um episódio maníaco precede de maneira imediata um episódio de depressão maior um percentual bem alto né então em 60% dos casos a mudança de um episódio
depressivo para um episódio de mania ou hipomania pode acontecer de maneira espontânea ou durante o tratamento dos sintomas depressivos então mesmo pacientes que vem tratando sintomas depressivos né eles podem fazer um episódio de mania ou hipomania Ok então não tem isso assim ah mas ele tá ele tá fazendo tratamento como é que ele teve esse episódio de hipomania se ele tava tratando né então pode acontecer sim essa com esta característica tá ótimo Então acho que conversamos bastante sobre a descrição né a classificação do transtorno bipolar e outros transtornos relacionados mas não paramos por aí porque
você sabem que aqui no clube do livro é assim a gente não se contenta apenas com pouco conteúdo e eu quis trazer aqui na sequência um pouquinho para vocês sobre a TCC nos casos do transtorno bipolar tá vamos lá deixa ver se tem alguém aí eu não tô na tela aqui do YouTube se eu tô falando sozinha ah vocês estão aí gente que maravilha até aqui ok tá tô vendo que o Marcelo tá conversando com vocês aí também né legal ótimo ótimo mas só tá conversando aí vamos ver aqui e pôr Mania pode virar Mania
Esse é uma pergunta interessante né porque é um ponto importante né o transtorno bipolar tipo 2 né que o paciente Ficou ali entre Episódio depressivo e hipomaníaco ele pode vir a se manifestar né E se caracterizar para o transtorno bipolar tipo 1 caso o paciente abra um episódio maníaco né entretanto seu paciente já abriu um episódio maníaco ele já fica caracterizado como tipo um ele não tem como voltar né para o tipo 2 ainda que aquele Episódio de mania não seja atual não seja não esteja presente né mas ele já no curso da doença já
manifestou um episódio maníaco tá então fica caracterizado como tipo um OK deixa eu ver mais se vocês estão comentando aqui ótimo vocês estão comendo ovo de Páscoa gente olha só segura aí gente tem durar até domingo na domingo só que come o que vocês estão comendo só isso sem miséria Flávio vamos lá ótimo agora vou deixar mais aberto aqui de olho tá que eu me empolgo conteúdo acaba esquecendo de trocar as telas o que observar né então para a gente começar a formular o caso a conceituar né O que é importante nós observarmos déficits e
excessos na vida do paciente em termos comportamentais né em termos ali de hábitos e comportamentos a gente observa isso além dos sintomas e do histórico como que ele interpreta esses eventos então na formulação do caso nós é muito importante a interpretação que esse paciente faz sobre os eventos sobre os sintomas sobre as suas alterações de humor né o quanto de Insight ele tem a respeito desses sintomas dessas modificações dos prejuízos dessas modificações então na intervenção em psicoterapia é muito interessante para nós a interpretação que o paciente faz a respeito dessas mudanças aí nós vamos identificar
também distorções específicas do pensamento pressupostos na esquemas né conjuntos ali de crianças que o paciente pode apresentar com conteúdo negativo principalmente né e estratégias compensatórias ou seja os elementos aqui né da descrição do perfil cognitivo desse paciente e também vamos observar dificuldades interpessoais falta de assertividade perda de relacionamento porque muitas vezes também pacientes que passam Imagina a gente por vezes né em muitos casos de forma recorrente por vários episódios depressivos ao longo da vida né eles podem ter déficits também na sua efetividade interpessoal nas suas habilidades de comunicação de assertividade então também pode ser um
ponto importante avaliação e de intervenção porque a gente sabe que esses déficits podem ser fundamentos né para manter o paciente isolado inativo Sem interesse né em se expor a interações sociais Então precisamos também estar atentos a isso rapidamente aqui né Para que vocês na prática Clínica busquem identificar o que a gente aprende na teoria que é justamente o modelo cognitivo do episódio que o paciente está né Não fique só com aquilo que o paciente traz de relato espontâneo porque às vezes aqui né então o modelo cognitivo emoção pensamento comportamento às vezes ele vai trazer só
um desses elementos para você aí eu vim para terapia porque eu tô me sentindo triste tô vendo para terapia porque eu me sinto um fracassado com pensamento né então quando nós temos este carimbo né do modelo cognitivo bem marcado aqui nós vamos saber que para formular o caso você tem que conhecer o funcionamento cognitivo do paciente e muitas vezes você vai fazer essa investigação ativamente né você vai ajudar o paciente a descobrir esses outros elementos aqui tá além do modelo cognitivo da depressão que nós sabemos então ali naqueles estão inter-relacionados então o pensamento por exemplo
sobre fracasso pode estar relacionado ao comportamentos de evitação de isolamento baixa interação social emoção né com falta de energia tristeza aqui é importante gente transforma bipolar principalmente né esse critério de avaliação da energia é muito importante Então apesar de depressivo também pode ser percebido pelo paciente Como baixa energia Ok então nem sempre ele vai descrever a tristeza especificamente tá então a gente tem que atentar para isso também para não descartar triste ele falou que ele tá desanimado para tudo não quer fazer mais nada sem energia que tudo tá pesado cuidado modelo cognitivo da hipomania aí
a elevação né então o sentimento né De euforia com muita disposição o pensamento marcado muitas vezes por grandeza né acompanhando essa elevação posso fazer tudo que eu quiser posso superar todos os meus problemas e este pensamento muitas vezes pode expor o paciente a comportamentos de risco a comportamentos de se engajarem em novas situações novas atividades né e ele também pode se perceber ou os outros perceberem mais ativo né mais engajado com mais mas mas engajamento mesmo nas atividades diferentes do seu padrão tá a gente sempre vai encaixar o modelo cognitivo dentro do conteúdo do transtorno
para a gente identificar esse funcionamento então crianças desadaptativas mais prevalentes aqui né no transtorno bipolar são exemplos né gente não é assim ah não apresentou esse aqui não é exemplos só para a gente entender o raciocínio na depressão relacionada à incompetência né pensamentos autodepreciativos incompetência sou inferior as coisas não dão mais prazer como antes se eu não me esforçar muito mais que os outros eu fracassarei E lembra que no transtorno né Essas crenças Elas têm esse conteúdo autodepreciativo e as Crianças elas são mais rígidas né então não tem nada de errado eu reconhecer que tem
algumas coisas que outras pessoas fazem melhor que eu logo sou inferior a elas Isso é uma descrição da realidade né eu não posso né achar que eu sou superior a todos em tudo eu sou a melhor em todas em todos os esportes em todas as habilidades em todos os talentos em todas as temas né aí chega até na grandeza lá né no outro ponto mas a inflexibilidade de que eu sou inferior a tudo sempre a todos também ela é desadaptativa né então o ponto aí adaptativo funcional é marcado Pela flexibilidade em algumas coisas sou inferior
outras eu sei desenvolver melhor e posso aprender né então é nessa questão da flexibilidade e eu ressalto isso gente justamente por aquele primeiro princípio lá né não é porque o paciente falou assim ah é porque eu não consigo fazer isso a paciente Estava contando Ah mas é que daí eu nunca consigo fazer a pronto tá depressivo porque porque ele falou que nunca consegue resolver tal o problema né não veja de fato e não consegue ele precisa desenvolver talvez algum habilidade relacionada àquilo né então sempre avaliar o contexto né gente nunca só o primeiro nome ali
da queixa na etnia aí marcado por essa flexibilidade que eu falei né costumo ser competente nas atividades das quais eu me dedico sou uma pessoa com qualidades defeitos tem um propósitos né OK meu time e a mania sou Fantástico em tudo que faço sou superior aos outros eu consigo eu faço eu dou conta pode deixar que eu faço né as pessoas me desejam a vida é perfeita eu sou mais bonito mais rico mais inteligente do que todo mundo né então aquele outro extremo lá também tá ok descrevemos Um pouquinho do modelo cognitivo desse transtorno que
estratégias nós podemos usar aí é protocolo esse aí não são estratégias que você vai selecionar com base na sua formulação de caso Então você vai formular o caso vai verificar né E essas são as estratégias mais utilizadas para esses transtornos tá então primeiro começamos por qual psicoeducação sim também no transforma bipolar também mas lá nesse esquizofrenia a gente viu que também começava por psicoeducação Pois é também por quê Porque TCC é educativo Então começaremos por ela tá sobre o que sobre o diagnóstico sobre o tratamento sobre a adesão ao tratamento medicamentoso né Lembrando que o
transtorno bipolar é fundamental que você faça o encaminhamento para avaliação psiquiátrica para conduta né porque a base do tratamento depende dessa avaliação e da indicação correta né mais adequada medicamentosa a psicoeducação também em relação aos familiares então também é um transtorno onde a família E pessoas próximas têm participação importante porque muitas vezes elas vão perceber os sintomas por vezes elas percebem a evolução a adesão ao tratamento ou não Tá então muito importante envolvimento do familiar dos familiares também em relação a conhecer né os episódios à medida que vai conhecendo os sintomas intense o convulnerável a
pessoa pode ficar em cada uma delas então entender esse tipo também né de risco de vulnerabilidade é que eu dei um exemplo por exemplo não tomar decisões importantes em período de crise aqui é um exemplo né a partir do conhecimento que você tem dos episódios você sabe as fragilidades né que que esses episódios trazem e os cuidados que precisam ser tomados a fim de que você não se coloque em uma situação de risco ou até mesmo vem a gravar os seus sintomas detecção precoce dos sintomas para prevenir Recaídas ou agravamento dos sintomas então por exemplo
né começou a perceber ali menor necessidade do Sono mais ativação durante o dia então detectou precocemente ali né que que ela vai fazer vai ter ações afim de se proteger né e não de se expor mais a percebi necessidade de diminuída de sono o que que eu vou fazer ah eu vou é para festa eu vou tomar todas eu vou né Total exposição ao agravamento dos sintomas de um possível Episódio aí que ela esteja alternando tá Outro ponto fundamental de base do tratamento do transtorno bipolar é o gerenciamento do ambiente e sintomas comportamentais né então
observar a rotina deste paciente horário de sono horário de alimentação atividade física adesão ao medicamento outras atividades funcionais né que o paciente tenha como compromisso dentro desse funcionamento desse aspecto comportamental como é que ele pode agir para evitar fatores de riscos que podem precipitar episódios de humor então ele consegue ali se manter longe né de álcool drogas cafeína substâncias estimulantes que alterações da sua rotina ele precisa fazer para estar né para evitar para tornar menos provável o uso dessas substâncias por exemplo ou aderir a esses fatores de risco né então e por outro lado aumentar
a possibilidade né dos fatores de proteção se manterem ali na sua rotina né então o ritmo circadiano cuidando ali do horário da quantidade do Sono da qualidade do Sono higiene do Sono hábitos relacionados a essa prática atividade útil ou trabalho a fazer né lazer e descanso então em termos de qualidade mesmo da rotina deste paciente ajuste de horários é fundamental é um aspecto Central junto né com a evitação dos fatores de risco aí também ok outras estratégias que nós podemos utilizar ainda né então o gerenciamento dos sintomas cognitivos então aqui como nós vimos ali o
paciente pode ter crenças desadaptativas então nós podemos fazer uso né de reestruturação cognitiva enfim de várias técnicas dentro do questionamento socrático para trabalhar com o paciente Ok gerenciamento do stress Então se o paciente também aproveita né os períodos que ele tá mais eu tímico ou que ele já está conhecendo seus sintomas para gerenciar situações que não sejam fatores de ainda mais agravamento de sintomas né de explosões ali por exemplo de alteração do seu humor enfim que possa favorecer né manutenção ali de mudança importante do seu humor né que quando ele tem essas mudanças que essas
que esses fatores não sejam fatores de manutenção né o paciente já tá ali hipomania e quando vai ver ele tem um monte de problema para resolver um monte de coisa deixada ali enrolada né então gerenciar fatores que possam contribuir para que ele se estresse mais ou menos né pode influenciar muito nessas viradas aí de humor também como eu falei anteriormente a comunicação interpessoal visando sempre avaliar o quanto esse paciente já apresentou de Déficit por exemplo das suas habilidades e trabalhar com isso e preparação para recorrência e análise de pós Episódio né então a gente sempre
ajuda o paciente a trabalhar na manutenção do tratamento Esse é um ponto importantíssimo lá na psicoeducação do paciente dentro desse transtorno porque muitas vezes existe o abandono do tratamento quando o paciente se encontra é o tímico né então ah não preciso ou até mesmo hipomania né tô ótimo tô bem Ah vou continuar tomando remédio vou continuar fazendo isso então não precisa então e isso pode favorecer Inclusive a manifestação ainda mais agravada de novos episódios né então a gente ajuda o paciente na manutenção do tratamento prevenindo para a recorrência né preparando para recorrência capacitando este paciente
a lidar com sintomas dentro de cada um dos episódios né então ele precisa aprender a reconhecer e é como manejar esse sintomas depressivos e pneumoniacos ali principalmente tá e análise pós Episódio também aconteceu o episódio que pode observar nessa nesse período né como é que ele interpreta esses eventos lembra que a gente falou sobre isso né Qual a interpretação que ele faz sobre isso que que isso contribui para a definição de novas estratégias enfim e quero deixar aqui para a gente finalizar algumas indicações de leitura esse primeiro livro aqui ele é bastante técnico no sentido
principalmente também descritivo do transtorno né de classificação este segundo ele é mais tem um caráter mais educativo né Tem uma linguagem também mais fácil mas também é bem legal e aqui esses dois têm um enfoque daí mais da TCC mesmo né o primeiro aí é o do Beck que é de 2004 a versão traduzida dele traz várias estratégias eu gosto desse livro ele tem várias estratégias legais para intervenção hipomania ele descreve ali dá para adaptar conforme o perfil do paciente também né E ali o outro também da tccino bipolar esse outro lado da anjinha também
é mais uma opção ok muito obrigada por terem acompanhado mais essa aula quero agradecer a presença de todos fico feliz que vocês tenham ficado até o final que vocês tenham conversado aí né Vocês estão conversando sobre ovo de Páscoa gente vocês perceberam vocês prestar atenção na aula né estão conversando também sobre a aula ah bom ótimo legal então tá certo gente quero muito agradecer a presença de todos Espero que a aula tenha sido útil para vocês né a gente sempre busca trazer aspectos importantes para nossa prática Clínica né como eu sempre digo o clube do
livro não é só um áudio book vou ficar aqui lendo para vocês o dsm porque isso não é vocês podem fazer mas a ideia é trazer esses pontos tanto para conhecimento para descrição do transtorno mas também para a gente refletir sobre a prática Clínica também tá bom que bom que vocês gostaram aí estão colocando aí os feedbacks eu vi que vocês foram fazendo várias perguntas foram conversando Ah tá bom Tava prestando atenção Muito bom ótimo então tá joia gente bom final de semana Feliz Páscoa para todos e a gente se vê então no clube do
livro na próxima sexta-feira aí tá bom boa noite um beijo para todo mundo até mais tchau tchau