Olá bom dia sejam todos bem-vindos ao primeiro episódio do diálogos reforma tributária uma iniciativa da fnp a brasp e a cfim São Paulo criada com o propósito de reunir especialistas para discutir temas importantes da reforma tributária eu sou a Juliana Fazolo auditora fiscal da receita Municipal de Teresina e vou mediar esse bate-papo recebendo os nobres colegas de profissão Gustavo Jubé auditor fiscal da Receita Federal edgardo Carmo Ferreira auditor de tributos fiscais aposentado de Belo Horizonte e Udson Dutra auditor de tributos municipais de Belo Horizonte o tema de hoje é nota fiscal de serviços eletrônica a
nota fiscal de serviços eletrônica ela é uma ferramenta fiscal digital utilizada para documentar a prestação de serviços e exigida pros contribuintes do ISS até o ano passado o Brasil possuí um sistema fragmentado com muitos municípios adotando diversos padrões e softwares para a emissão das notas fiscais de serviço agora os municípios terão que se adequar vão adequar suas notas fiscais serviços eletrônicas ao padrão Nacional trata--se de um avanço significativo pro sistema tributário brasileiro promovendo mais eficiência transparência E modernização fiscal paraa adesão ao novo padrão Nacional da nota fiscal de serviço eletrônica os municípios precisam assinar o
termo de adesão ao convênio estabelecido pela Receita Federal esse convênio foi firmado com parceria com as entidades abrasp CNM e a fnp a Adesão dos Municípios ao padrão Nacional da nota fiscal de serviços eletrônica ocorre por meio de um processo de adaptação técnica e administrativa coordenado com ambiente de dados Nacional nesse momento mais de 137 entes Federados já aderiram ao convênio paraa implementação da nota fiscal de serviço eletrônica no padrão Nacional uma das primeiras capitais a aderir ao convênio foi Belo Horizonte Por isso a minha primeira pergunta vai ser direcionada ao auditor Edgar que é
de Belo Horizonte e apesar de estar aposentado da área fiscal participou da criação do modelo Nacional da nota fiscal de serviço eletrônica Edgar explica pra gente como e quando surgiu a nota fiscal de serviço eletrônica nacional bom Bom dia Juliana bom dia aos demais colegas participantes desse diálogo e bom dia Bom dia aos colegas que estão nos assistindo agora e quem vê o vídeo também posteriormente a minha ideia aqui é a gente trazer um breve relato de como que a gente trabalhou para chegar nesse modelo Nacional da nota fiscal eletrônica atual tá bom pra gente
iniciar essa conversa nossa primeiro passo que tem que ser registrado é que o todo o projeto da nota fiscal eletrônica só é possível depois que a emenda constitucional 42 de 2003 incluiu no na Constituição no Artigo 37 da Constituição o inciso 22 que estabeleceu abre aspas que as administrações tributárias deveriam realizar suas atividades e ter sua atuação de forma integrada inclusive com compartilhamento de cadastros e de informações fiscais bom aí temos agora um dispositivo legal que nos permitiu fazer essa integração entre os fiscos sem o risco da gente ter problema com o sigilo fiscal né
Bom a partir dessa previsão legal os fiscos começaram a se reunir começaram a se movimentar porque era o interesse de todos há muitos anos então começamos com algumas reuniões locais algumas reuniões Nacionais com o objetivo da gente integrar operacionalizar essa integração que não era uma coisa simples né vários municípios com várias regras com vários sistemas então fazer uma integração nesse nível era muito complexo então o que que aconteceu todas as reuniões levaram que a gente culminou na assinatura de um protocolo de cooperação que ganhou é do enat que ganhou o número 01 de 2006 que
instituiu a nota fiscal de serviço eletrônico nacional com vistas abre aspas ao compartilhamento de informações entre os fiscos municipais estaduais e federal fech esse encontro en foi o terceiro en ele aconteceu em em 2006 considerando isso a Abras foi assinado protocolo Abras imediatamente começou a trabalhar para fazer o protocolo ter validade então abr criou uma câmara técnica específica para nota fiscal eletrônica e aiu as tarefas de definição de equipes de ti e de negócios uma coisa muito importante ser registrada é que a a Manteve por um bom tempo duas equipes trabalhar com separ de ti
para discutir a tecnologia que seria utilizada e esse grupo tinha a obrigação também de abrir a discussão ampliar a discussão com quem quisesse participar para que a gente tivesse um projeto bem interessante bom além da pras participaram desse projeto Inicial representantes da Receita Federal do Brasil do comitê gestor Nacional de documentos fiscais eletrônicos do incat do cpro e do Iti Instituto de Tecnologia da Informação e o projeto teve as seguintes premissas básicas primeiro a gente usou a Matriz do do modelo de nota fiscal de serviço que tinha em São Paulo que a gente considerava um
modelo mais consistente paraa gente começar a trabalhar segundo deveria ser um padrão Nacional ao qual todas as prefeituras pudessem aderir mas permitindo as particularidades e exigências locais então o sistema o projeto foi todo com com um núcleo duro e um núcleo em volta que cada prefeitura podia adaptar sua realidade isso era uma premissa tinha de ter aderência ao sped né ninguém ia funcionar depois do sped e a validade jurídica da nota deveria ser garantida por certificação digital Então essas quatro premissas foram trabalhadas bom qu o termo de referência da nota em Franco des movimento pela
brasp ocorreu o quarto encontro nacional de administradores tributários encat que foi realizado em Belo Horizonte em 2007 e aí foi assinado o protocolo de cooperação enat 2 de 2007 que definiu pela criação DAE fim virtual e do repositório Nacional da nota fiscal no spet ou seja então já tinha o protocolo 1 de 2006 que previa criação da nota e criamos a cfim virtual que é o que nós estamos trabalhando agora fazendo valer os protocolos bom apesar de todos os esforços cobrança da brasp né Bras pressionando pressionando eh o projeto não andava né a receita tinha
compromissos não tinha dinheiro tinha outros projetos em andamento mais importantes e aí a Bras para não se quar quieta publicou a primeira versão do termo de referência da nota fiscal eletrônica modelo abrasf isso em 12 de 2008 tá esse termo de referência por ser o único e por ser um um trabalho que a gente considera que foi muito bem feito passou a ser adotado por todas as prefeituras do Brasil e pelas empresas que desenvolvem serviços para as municipalidades como se fosse o modelo Nacional da not tá já em 2013 com modelo estabelecido como nacional e
diante da situação de necessidade de atualização foi criada a versão 2 termo de referência da nota que foi publicada em 8 de 2016 com isso nós tínhamos a versão mais atualizada que é a que tá estava em vigor na época e por fim com o termo de referência da nota da versão dois da nota e após e reiterados pedidos da Bras junto a Receita Federal ela resolveu assumir o projeto e tomando por base o modelo em vigor da versão 2 foram iniciadas discussões para a construção do sistema de emissão de nota do ambiente de dados
e do ambiente de dados da nota fiscal instituindo o atual modelo nacional que foi oficialmente lançado em um de 2022 tá esse é o histórico que a gente tem de todo o processo bem simplificado e Edgar qual a importância desse projeto o projeto da nota fiscal de serviço eletrônica no padrão nacional para os contribuintes e para as administrações tributárias bom Juliana e colegas antes da gente entrar nos nas nos na importância mesmo eu acho que a gente deve registrar para todos os envolvidos que eh as administrações tributárias necessariamente tende passar por uma são estão sendo
conamad a rediscutir todo o seu processo tá a gente veio lá para lá atrás trabalhando com nota fiscal em papel autorizações de impressão papel carbono né tudo isso a gente viveu e enfrentou E desde lá a gente tem de rever os F nós temos de rever nossos procedimentos a gente precisa necessariamente rever o posicionamento dos fiscos o fisco ele tem que desapegar das formas de trabalho existentes e caminhar para que nós não sejamos um problema para o contribuinte nós não o fisco não pode ser o órgão que prejudica e atrapalha o funcionamento das empresas mas
o fisco ele tem ser um órgão que não interfere no processo produtivo mas que se mostra sempre presente buscando punir apenas aqueles que descumprem a lei ou seja nós não pode nós temos de mudar o nosso foco não existe mais a situação de um fiscal entrar numa empresa e pedir baixar caixa e ficar 3 4 5 meses interferindo no processo da empresa a gente tem de abrir os horizontes e passar para um processo mais novo bom dito isso eu acho que a gente poderia listar aqui milhares de de vantagens e de importância do processo da
nota fiscal mas eu vou me restringir a cinco de cada um que eu acho que são os mais importantes tá bom pro contribuinte a melhoria do ambiente de negócios tudo que o contribuinte pede é que a gente melhore o ambiente que a gente reduza problemas para eles reduz as horas que eles gastam com a gente segundo nós utilizamos no desenvolvimento da nota padrões abertos web service internet XML são processos que são muito claros e são abertos a pessoa pode pegar e trabalhar dentro sua infraestrutura de tecnologia facilita o uso pelo contribuinte então ele consegue fazer
integrações ele consegue fazer todo um processo eletrônico que facilita a vida dele a racionalização e padronização das obrigações acessas acessórias como uma melhora na qualidade das informações gente tendo um modelo só Nacional a gente vai ter um modelo de nota fiscal para cada tipo de empresa é normal vai ser o mesmo padrão a mesma coisa facilita isso por uma experiência própria viu Juli a gente teve a gente em Belo Horizonte trabalhou com muitos municípios que tinham dificuldade por sermos o primeiro a implantar eh que a a prefeitura contratava uma empresa e falava que era padrão
Abras mas quando você ia trabalhar o padrão não era AB e a Prefeitura não tinha tecnologia para falar se era ou não era né então assim o cara comprava gato por lbre ele pensava que tava no padrão e não tava aí quando você ia integrar sistema não conseguia tá bom eh o a eliminação de redundância e uniformizaç uniformização das informações prestadas pelo contribuinte a diversas unidades federais vamos pegar aqui uma empresa Nacional Banco do Brasil Você já imaginou o que que é fazer uma nota para Belo Horizonte uma para São Paulo uma pro Rio ele
tá no Brasil inteiro então se ele tiver de fazer um sistema de integração para cada local do Brasil é muito complexo portanto se você tem um ambiente Nacional a empresa vai fazer um único sistema e vai o documento esse essa empresa quando ela precisar baixar os documentos um XML dos documentos para dentro da sua contabilidade ela vai baixar de um único lugar todas as notas do Brasil inteiro ou seja uma redução de custo significativa E nós como auditores fiscais temos que ter consciência como eu falei no início que nós não podemos ser problema nós temos
que ser solução tá é uma visão noa e por fim que é batido hoje na imprensa em qualquer lugar a redução do custo Brasil com a racionalização dos procedimentos não tenho dúvida talvez se a gente tivesse conseguido ampliar isso mais com mais valor com mais eficiência ou antes talvez a gente não tivesse passando pelo processo do ibs hoje né da reforma tributária a gente seria solução Talvez o ISS continuaria existindo tá bom e para as administrações tributárias padronização e melhoria na qualidade das informações obtidas com a consequente diminuição do os custos e maior eficácia da
arrecadação e fiscalização não tenham dúvida participei um grande período do desenvolvimento desse projeto da nota nacional é um projeto que permite efetivamente que todo mundo se integre e vai haver uma redução significativa de custo tá é uma solução centralizada de autorização de uso em ambiente virtual de emissão de nota que é a cfim virtual que a gente batalhou tanto até fazer um um protocolo enat estrutura de armamento de dados Centralizado no ambiente nacional sped com solução de recuperação para utilização em ambiente local vou colocar a experiência de Belo Horizonte que a gente viveu wudson tá
aí tá vivendo ainda o custo para manter um sistema no ar um banco de dados no ar com a nota em tempo real 24 por7 e com segurança gente é uma complexidade enorme eu sou muito sincero em dizer que eu tenho medo das empresas que as prefeituras contratam algumas que eu conheço não conseguem ter o mínimo de segurança com os dados então é um risco de quebra do sigilo maior integração entre os fiscos proporcionando o aprimoramento do controle fiscal e agilidade da obtenção dos registros de operação de prestação de serviço quando a gente tem sistemas
integrados e e a conversa é a mesma a gente consegue trocar dados e no ambiente Nacional o sistema troco a gente planejou no sistema toda nota que envolver qualquer parte de endereço o seu município tem acesso então se for endereço do tomador endereço do prestador endereço do intermediário eh me falta agora o nome dos outros dois Campos que tem endereço o fisco recebe aquela informação para ele saber se aquela nota foi tirada P lugar CTO se o ISS tá devido ali tá correto então assim dentro do ambiente você consegue ter muita informação uma pequena troca
de notas que fizemos com são com rio Fizemos com eh Salvador e algumas outras capitais juizz de fora e outras cidade em Minas né juizz de Fora algumas cidades vocês não TM noção do valor de notas emitidas nesses locais com ISS devido a Belo Horizonte ou seja o contribuinte declarou que era devido no entanto Belo Horizonte não havia recebido o dinheiro a nota não aparecia em Belo Horizonte ou seja era um dinheiro simples e fácil de cobrar que nós recebemos rapidamente Tá e por fim a redução de custo de conformidade para manutenção do ambiente próprio
tá gente até falei um pouco disso antes mas assim em Belo Horizonte se mantém 31 analistas de ti contratados e esses analistas trabalham 24 horas para manter o nosso sistema no ar tanto que Belo Horizonte fomos Talvez um dos primeiros a assinar o convênio a partir do ano que vem Belo Horizonte estará vai largar o seu ambiente individual e vai passar para um ambiente Nacional tá isso tudo em função do custo e da redução desse custo pra gente tá ok poderia falar muitos outros negócios mas eu acho que pelo tempo disponível a gente consegue restr
é conseguimos ter aí uma ampla ideia né de todos os desafios e principalmente dos benefícios para para o contribuinte paraa administração tributária agora eu queria saber se o wudson quer complementar aqui a fala do Edgar wudson você que é auditor atuante em BH quer complementar quer Eh expor a sua opinião em relação aos benefícios que tanto contribuinte como fisco podem ter com a promoção de eficiência transparência e principalmente modernização fiscal Primeiramente Bom dia Juliana bom dia colegas Bom dia aqueles que nos assistem o Edgar com toda sua experiência né já fez um Bom resumo do
histórico aí da nota fiscal eletrônica ele que participou desse processo desde o seu início eh eu entrei mais no final mas eh eu só complementaria colocando mais alguns pontos eh em complemento ao que o Edgar já já frisou eh nós temos aí também algumas vantagens desse sistema para o próprio para o contribuinte né no caso sejam pequenos emissores eh nós vamos ver mais à frente eh O sistema também oferece um emissor gratuito público um emissor que pode ser acessado por aqueles prestadores de serviço Principalmente aqueles menores eh que não precisam nesse caso contratar um sistema
né Tem um custo com o sistema eles podem emitir seu documento fiscal eh pelas formas disponíveis que nós vamos ver mais à frente eh isso gratuitamente então isso aí reduz o custo da da solução em geral e pro próprio cidadão né Eh nós que não somos prestadores de serviços mas tomamos serviços né no nosso dia a dia o cidadão também pode receber alertas quando um documento fiscal for emitido para ele ele pode baixar né Essa nota fiscal por meio de um aplicativo eh disponível para dispositivos móveis que é o app nfse cidadão nós vamos falar
sobre isso eh então também é uma vantagem para o cidadão em geral e para as administrações tributárias Eu destacaria também a viabilização de uma cfim virtual né O que que seria isso seria um ambiente na web ofere pelo sistema para aquelas pequenas prefeituras pequenos municípios que não tem uma infraestrutura não tem um sistema ou não podem investir né num sistema próprio ou mesmo contratar um sistema de administração básica né das notas fiscais de serviço e a proposta do Sistema Nacional é oferecer também algumas ferramentas básicas para esses pequenos municípios eles possam ali ter alguns relatórios
ar seus documentos fiscais ter acesso aí ferramentas de cruzamentos de dados Então essa é uma proposta do do Sistema Nacional da nota fiscal de serviços eletrônica eu acho que o Gustavo vai detalhar um pouco mais isso à frente mas eh em resumo seriam essas aí são muito Realmente são muitas vantagens para aqueles que adotam esse sistema ainda que mantendo um sistema próprio compartilham seus documentos e eu acho que todos saem ganhando né a sociedade em geral os prestadores de serviço e as administrações tributárias com certeza eh nós falamos aqui do histórico da desse projeto Falamos
também dos benefícios pros contribuintes e também paraas administrações tributárias numa visão né na visão de dois auditores municipais agora vai ser interessante ouvirmos o Gustavo que é auditor fiscal da Receita Federal então ele vai ter uma visão mais Ampla acredito e vai poder enriquecer ainda mais esse bate-papo Gustavo a gente quer saber aqui na sua opinião Quais foram os maiores desafios desse projeto do projeto da nota fiscal de serviço eletrônica padrão Nacional Bom dia Juliana bom dia vocês que nos ouvem agora eh antes de mais nada eu agradeço o convite da fnp da Abas da
cfim quero dizer que é uma satisfação estar com vocês novamente já faz um tempo Já que eu não participo de eventos como vocês devem saber eu já eu deixei o projeto há algum tempo né quem responde pela coordenação dele agora é o irmano ã mas eu fui convidado para participar para falar um pouquinho para vocês dessa história e eu fiquei bastante o o Edgar e o wudson meus amigos já falaram com bastante propriedade alguns dos Desafios né que a gente Logo no início se deparou eu me lembro que quando esse projeto ele chegou para mim
para falar olha você vai ter que conversar com os municípios para fazer um repositório de documentos fiscais né apenas um ambiente onde os documentos fossem compartilhados eh e aí nas primeiras conversas já com os municípios nós notamos que eh essa solução simples de um repositório não seria o suficiente para vencer tamanhos desafios e quais seriam esses desafios né eu poderia citar meu tempo não é muito né mas eu eu eu poderia citar alguns principais Eu acho que o Edgar já deu uma prévia para vocês acho que o principal desafio que a gente se deparou logo
de cara foi a tamanha diversidade do público e das necessidades dos Municípios se nós pensarmos o Brasil como um país Continental né de dimensões continentais nó nós tínhamos eh desde o microempreendedor individual né o mei ã até o lucro real Então você tem um Player vou chamar de players aqui para facilitar tá você tem um Player um me que como o Edgar adiantou muitas vezes não tem software se tem ele não sabe usar adequadamente os softwares podem ser diferentes de um lugar para outro ou seja você tem um uma entidade ou uma empresa às vezes
de por suficiente e que necessita desse auxílio desse emissor público e ao mesmo tempo você tem uma grande empresa você tem por exemplo uma rede hoteleira gigante que tem um software próprio que tem e é integrado seu ERP e ele não deseja utilizar um software público né ele deseja um caminho né O que a gente chama aqui de ap para que ele possa Conectar seu software diretamente ao ambiente de dados e ali emitir como o Edgard disse com bastante propriedade a intenção é não atrapalhar na atividade da empresa né então só aí no ponto de
vista do particular você vê como as necessidades são distintas e os municípios também ah o Edgar falou como se dando uma noção no pretérito mas a verdade é que nós temos milhares de municípios onde a nota ainda é talonário em papel e você manda na gráfica perfurando eh as folhas são carbonadas e perfuradas não sei se vocês lembram e onde o contribuinte ele precisa pegar essas notas emitidas uma vez por mês e presencialmente até uma Secretaria de Finanças para sair com uma guia de recolhimento Então você tem um município com 17.000 habitantes por exemplo Crixás
E você tem um uma grande metrópole né Você pode citar ali São Paulo Belo Horizonte Rio de Janeiro que soluções já foram desenvolvidas né você tem nota digital você tem documentos fiscais integrados com apuração com emissão de guia integrados com sistemas auxiliares quais sejam parcelamento cobrança Enfim então ã isso isso traz uma complexidade ao projeto de sorte que que uma única solução Ou seja aquele repositório não atenderia né Então esse foi um primeiro desafio que nós enfrentamos né o segundo também foi tangenciado pelos meus amigos aí que já comentaram alguma coisa que é a questão
da multiplicidade de padrões na emissão Ahã como não existia ainda um processo ou um padrão pro Brasil inteiro essas Soluções tipo São Paulo Rio de Janeiro que foram que que desenvolveram suas soluções próprias soluções caseiras acabaram por desenvolver padrões locais que se adaptavam às suas necessidades eu vou eh ilustrar esse raciocínio com um exemplo para ficar mais fácil de assimilar a codificação h a verdade que a taxonomia ã ou a classificação dos serviços ela obedecia padrões adaptados a cada um que assim a elegia por exemplo tem municípios que classificam serviços de acordo com a lei
complementar 116 então se você descer a lei complementar 116 ao final tem um rol de serviços ali e que o municípios adota como código aquele aquela listagem pura e simples não posso nem chamar aquilo de uma taxonomia outros municípios utilizam esse padrão de classificação já com a lei de complementar 116 desd outros municípios utilizam knai outros municípios já eh desenvolvem eh serviços com relação a setores vou dar um exemplo tem município que fala assim olha serviço de estacionamento e congêneres do setor sul 3% serviço de estacionamento e congêneres do setor central 5% então de acordo
com o setor eles encaram essa classificação como se fossem serviços distintos com alíquotas distintas eles se utilizam da classificação da taxonomia para implementar política pública então isso aqui é só para vocês terem um um um uma uma visão Ampla de como que era a despadronização né a a diferença de classificação e aí eu posso colocar de apuração data de recolhimento forma de emissão de guia forma de transmissão do arquivo então assim isso era um desafio e isso já traz em consequência um outro Grande Desafio que é natural e inerente ao ser humano que é a
quebra de paradigma você modificar os seus processos que você já está acostumado é trabalhoso é penoso é desconfortável quando eu dava bastante palestra eu gostava de fazer uma uma brincadeira com a a com as pessoas que assim ó até você cruzar os braços de forma diferente é desconfortável é penoso você cruzar as mãos também de uma maneira diferente é é difícil então Eh Depois dessa dinâmica as pessoas entendem que eh exige um pouco de vontade de iniciativa tem que ser atrativo o sistema para que você consiga perpassar por essa quebra de paradigma de uma maneira
mais fácil então as pessoas já estão acostumadas com seu sistema as capitais já têm a a sua nota implementada seus processos implementados então isso realmente foi um um desafio peculiar eu não vou ir para tem muitos outros desafios mas não vou me alongar muito por causa do tempo vou aproveitar e perguntar para o Edgar o Edgar ele né estava atuando como auditor fiscal Municipal em Belo Horizonte eu di Você acredita que tem um desafios específicos paraa administração tributária Municipal ou não o Gustavo aí já eh falou de forma Ampla de todos os maiores desafios do
projeto queremos ouvir sua opinião também Ô Julian realmente o Gustavo abordou tranquilamente acho que um resumo bem interessante dos problemas que a gente enfrentou quando decidiu sentar e fazer uma nota fiscal nacional e houve só registrando que no na na no desenvolvimento da nota Nacional houve a participação da brasp e da CNM então houveram fiscais de capitais mas também houveram fiscais de de do do interior inclusive um de Raina Se não me engano tá então Niterói participou teve uma outra cidade uma cidade de Minas Montes Claros participou E e essa essa do norte do Brasil
Para quê Para que a gente tivesse visse a realidade de todo mundo eu falo para você que eu fiquei muitos anos trabalhando com sistemas eletrônicos na prefeitura implantando sistemas implantando a nota mas realmente a gente a gente acha que conhece tudo né mas a gente não conhece então a realidade de outros municípios é muito difícil tá eh por exemplo o o Gustavo desculpe eu falo chamo ele de Jubé né Gustavo Jubé ele eh Ele trouxe para gente a realidade nota em papel que por exemplo eu não consigo nem lembrar mais né e o problema realmente
de mudança para mim é mais grave de todas é mais difícil de superar é Mudança de Hábito a gente mudar hábito é um negócio complexo tá então assim a parte mais difícil da adaptação seria essa você ceder eu acho que quando você Sentra num grupo desse você tem ter empatia você tem de ceder e pensar o seguinte pensar fora da caixa tá o fiscal eu acho que a gente eu vi isso um secretário nosso uma vez que ele falou o seguinte Edgard vocês não são pagos para fazer vocês são pagos para pensar por isso que
eu pago melhor vocês então o que acontece o seguinte você tem uma realidade igual o juber colocou de regiões quando você senta nisso a nota fiscal não dá para trabalhar isso você tem de criar uma outra alternativa no processo que atenda o que você precise Então são dois fatores mudança do comportamento e a gente ser muito criativo e muito inteligente para fazer a coisa adaptar para cada local eu acho que a gente a gente conseguiu no projeto da nota Nacional mas tá eu aproveito e devolvo agora a pergunta pro Ju que você falou acho que
a gente conseguiu eh como Ju agora comecei a chamar de Jubé também Gustavo fica à vontade por favor como que vocês conseguiram vencer esses desafios e entregar uma solução para padronizar o documento fiscal Como que foi o detalhamento da estrutura né como qual a estrutura da nota fiscal de servista eletrônica Ah obrigado pela pergunta Juliana a grande sacada desse projeto que é uma mistura também levando em consideração isso que o Edgar falou uma mistura também de de psiquê de psicologia humana ali né a grande sacada foi o que eu chamo de é um modelo de
flexibilização padronizada Pode parecer paradoxal isso Tá Mas vocês vão entender ã a grande sacada foi oferecer uma cesta de produtos Como eu disse para vocês só recapitulando aqui nós tínhamos públicos distintos Olha o desafio nós tínhamos públicos distintos de empresa desde o meio ao lucro real nós tínhamos municípios distintos desde o que não tem infraestrutura é zero não tem nem o ISS instituído ali sobrevive de repasse da União até um uma grande capital que tinha um parque tecnológico completo então a aquela Mass de uma única solução ou a bala de prata ela não encaixaria aqui
de forma alguma então o que que nós desenvolvemos foi uma cesta de produtos de sorte que qualquer Player conseguiria achar ali dentro alguma solução que se adaptasse à sua realidade então Ah então eu vou ilustrar isso já trazendo um pouquinho dos produtos né que a gente eh elaborou ã E aí eu vou exemplificando para ficar mais claro na cabeça de vocês o primeiro produto que já foi citado aqui é o ambiente de dados nacional e se eu fosse trocar em miúdo seria aquele repositório onde os documentos seriam armazenados e distribuídos como o Edgar bem colocou
o o wudson também distribuídos pros players de direito se você consta ali na nota você vai receber o documento fiscal esse produto naturalmente ele é de opção obrigatória adesão obrigatória né para todos os entes que ah que entrarem no Sistema Nacional além disso a gente ofereceu os emissores públicos e esses emissores eles estão em versão web eles estão em versão mobile e eles estão também em serviços de api né então o município que assim desejar Isso é opcional tá Juliana assim o município na hora que tiver configurando o seu sistema dentro da cefim ele faz
opção Olha eu quero disponibilizar pros meus contribuintes os emissores públicos então ele faz essa opção essa customização e assim ele oferece então Eh aqueles que se o município assim o configurar aqueles que desejarem poderiam fazer uso os mês e os mês os mês é um caso a parte né Depois eu vou até deixar ele de fora porque os mês é um caso a parte porque ele foi obrigado pela legislação do Simples Nacional mas as outras empresas poderiam se utilizados emissores públicos e as grandes empresas poderiam utilizar da api ã E conjuntamente com isso que já
foi tangenciado também aqui nós temos a cfim então aquele município que mal tinha o ISS instituído ele pode entrar lá e configurar o sistema de sorte que ele consegue pegar todo o seu Código Tributário hoje e inserir de forma padronizada ali dentro aqui você já tem um ganho Soberbo em termos de simplificação eh eu não tenho muito tempo mas eu vou tentar me resumir o que que isso significa se eu fosse traduzir para uma linguagem mais fácil Se eu tenho uma empresa com 2000 filiais distribuídas pelo Brasil e esses 2000 municípios já fizeram essa configuração
da cfim eu posso com um comando baixar todas as atualizações e códigos tributários de todos os 2000 municípios e a minha ferramenta de emissão de documento já tá automaticamente atualizada tá então eu não preciso mais destacar equipes de consultores de de de especialistas em direito em contabilidade para poder ficar atualizado com 2000 municípios tá eu faço um comando no i api além disso a gente disponibilizou também tá em processo de entrada né que é o Man que é o emissor de guias então quer dizer eh esse essa última solução que eu tô falando didaticamente tá
mas tem outras mas o meu tempo não vai me permitir ele completa o ciclo da nota então aqui é o caso daquela empresa de 2000 H filiais distribuídas ela emitiu uma única guia com uma data de pagamento uma metodologia de cálculo de acréscimos e esse essa esse tributo recolhido ser automaticamente distribuído para todos os entes de direito ã Então essa cesta de produtos a padronização de forma gradual isso é muito importante é o que eu chamo de evolução em vez de revolução aqui já guarda uma associação com a quebra de paradigma a quebra de paradigma
já não é fácil Se a gente promover revoluções já fica mais difícil ainda então o que que quer dizer só para exemplificar eu dei o exemplo da codificação hoje nós temos a classificação que é esse código nacional feito pela abrasp né que é a lei complementar 116 desdobrada mas esse código coexiste com a nbs que é o código que a gente queria usar que é o padrão internacional que ele vem do do CPC então a gente queria usar só a nbs que é A nomenclatura Brasileira de Serviços mas não conseguiu não nesse primeiro estágio nosso
pro Futuro adotar só uma codificação então esses dois coexistem sendo que a nbs ela é obrigatória só para alguns casos Então isso é só para ilustrar como a gente planeja padronizar mais de forma gradual confortável evolutiva e por último eu sei que eu já tô com o meu tempo já quase estourado mas é muito importante eu frisar que é a que foi a como que a gente conseguiu vencer esses desafios fois com essa cooperação das melhores mentes o Edgar já citou eu preciso e eh ratificar que ã o que você quis citar na verdade foi
o Wellington de marabar nós tivemos várias mentes eu não vou citar nominalmente porque eu vou cometer o pecado de me esquecer mas eu preciso citar a CNM abraço o sebrai que financiou a gente o md o cpro que destacou as melhores mentes ali para ajudar a desenvolver as soluções que a gente tá tá disponibilizando ã mas se eu tivesse que resumir Se não fossem ã essas essas pessoas que imprimiram a experiência de uma vida na especificação desses sistemas com certeza nós não conseguiríamos oferecer soluções atrativas eficazes que tivessem o potencial de tirar as pessoas e
os municípios dessa zona de conforto em direção à modern então a razão principal do Sucesso desse projeto Com certeza foi a participação dessas pessoas e me perdoem se eu não citei a todos Vou aproveitar e chamar o colega auditor wudson para poder dizer né contar um pouco da experiência dele porque Belo Horizonte foi uma das primeiras capitais que aderiram ao convênio como que Belo Horizonte enxergou essas Soluções apresent eh D sua opinião conte-nos um pouco sobre isso obrigado Juliana eh Belo Horizonte participa desde o início né desse projeto Como já foi citado aí no histórico
pelo Edgar e pelo Gustavo né Isso começou lá no final de 2016 início de 2017 e Belo Horizonte estava presente desde o início com com mais de um servidor da prefeitura eu participava a colega Maria do Carmo também participa desde o início e então nós participamos né da especificação e da da criação da gestação da ideia e dos dos primeiros passos né desse sistema então Nós já tínhamos ali um conhecimento bom da solução de como ela funcionaria e como ela se encaixaria dentro da nossa realidade aqui na prefeitura de Belo Horizonte eh Belo Horizonte tem
uma vantagem né que nem todas as prefeituras T nós temos uma equipe de ti dedicada à secretaria de fazenda eh que desenvolve muitas das nossas soluções aqui na fazenda e Isso facilita bastante né esse processo aí de desenvolvimento de adaptação de sistemas e tudo mais então quando o sistema eh estava pronto para ser posto em produção Nós já tínhamos um grande conhecimento da solução né das especificações já vínhamos pensando de como isso se encaixaria dos nossos sistemas e Logo no início assim que foi disponibilizada a Adesão né a esse sistema nós aderimos e quando o
ADN o ambiente de dados nacional que foi o primeiro produto dessa cesta né que o Gustavo citou essa cesta de produtos quando ele foi colocado eh em produção nós prontamente aderimos e começamos a compartilhar os nossos documentos fiscais então Belo Horizonte hoje tem sistema próprio de emissão de notas fiscal eletrônica mas nós convertemos eh esse sistema que tá no padrão abrace convertemos para o padrão nacional e Compartilhamos esse documento com o ambiente de dados nacional e com isso qualquer município que adira ao sistema e também se integre ao ADN pode receber esse documento aqueles municípios
que tiverem direito que forem citados naquele documento tem o direito de receber esse documento para fazer o seu trabalho interno né e Em contrapartida Belo Horizonte também pode receber os documentos que foram compartilhados por outros municípios então é um sistema ganha ganha mesmo né todo mundo sai ganhando no caso dos Municípios as vantagens São enormes né Desse compartilhamento de dados era uma coisa que os municípios tinham dificuldade né alguns faziam convênios bilaterais com outros municípios para troca de dados de documentos fiscais mas com ADN eh isso aí já tá garantido todo mundo que compartilhar seu
documento com esse ambiente eh tem direito de de receber dos demais então Belo Horizonte já desde final de 2 dezembro de 2022 já compartilha 100% dos seus documentos com com o ADN e já estamos aí eh trabalhando para adotarmos o emissor nacional a partir do próximo ano e abandonarmos o nosso emissor próprio eh a gente vê grandes vantagens nisso né a gente vou citar um pouco mais à frente também quais seriam essas vantagens eh Então esse é o nosso planejamento adotar na medida do possível todas as as ferramentas e os produtos disponibilizados pelo sistema Nacional
Bel horizante se destacando né na modernização tributária e Udson a gente tá aqui falando de nota fiscal de serviço eletrônica mas esse é o primeiro episódio de diálogos reforma tributária então assim a pergunta que não quer calar a nota fiscal de serviço eletrônica né no padrão Nacional ela pode ser adaptada pro ibs e pra CBS e qual que vai ser a utilidade para operacionalizar né toda essa parte da reforma tributária como ela vai servir para eh melhorar ainda mais e atender os requisitos da reforma tributária Esse é um ponto muito importante né quando nós começamos
lá em 2017 2016 eh nós vislumbramos que poderia ocorrer uma reforma tributária no país mas n não tinha nada certo né era uma coisa que já vinha sido falada há muitos anos e nunca tinha acontecido mas de qualquer forma o sistema foi construído eh de uma forma que pode ser facilmente adaptado né é um sistema que ele é muito parametrizado Ele conta conta com muito os parâmetros para que Ele pudesse se adequar à realidade tanto dos Municípios menores quanto dos Municípios maiores eh e essa flexibilidade que foi colocada no sistema desde o seu nascimento facilita
a adaptação no caso atualmente a a os requisitos da reforma tributária E aí nesse ponto é importante citar eh que o sistema não só pode como ele deve ele precisa ser adaptado para realidade da reforma tributária né a reforma tributária trouxe aí novos tributos né no caso o ibs e a CBS eh e o sistema terá que ser adaptado não só o Sistema Nacional mas todos os sistemas de emissão de documentos fiscais do país seja de municípios seja de estados eles vão ter que ser adaptados para inserir esses novos tributos né Eh o sistema da
nota fiscal de serviços eh já está sendo adaptado né já foi publicada inclusive no portal da da nota fiscal Nacional vocês podem consultar lá é www.gov.br bar nfse né Tem uma sessão lá de de documentação técnica vocês podem consultar lá a eh a a nota técnica que foi publicada né E essa nota técnica já traz eh várias alterações que terão que ser feitas para a inserir né os Campos Novos né as novas regras de negócio que se adequam à Nova reforma tributária Então já isso já foi publicado e já está sendo adaptado no sistema o
sistema Nacional vai ser 100% aderente à reforma tributária não poderia ser diferente eh e a intenção é que durante o período de transição que vai de 2026 até 2032 eh o sistema vai possibilitar a a apuração dos dos dois tributos né aliás tem os tributos federais mas no caso dos Municípios vai continuar eh apurando o ISS E também o ids que é o novo tributo que foi criado então é importante eu diria que para os municípios atentarem para isso aí quem optar por manter um sistema próprio ou o sistema de terceiros Eh esses sistemas terão
que ser adaptados né Aí eu recomendaria fortemente aos municípios uma leitura atenta do PLP 68 de 2024 né é o é o projeto de lei complementar que está ainda em tramitação no Congresso Nacional Mas ele já trouxe né todo o regramento do ibs eh e ele lá no seu artigo 61 ele ele cita que ficam a união os estados e distritos Federal e os municípios obrigados a adaptar os sistemas autorizadores e aplicativos de emissão simplificada de documentos fiscais e compartilhar os documentos fiscais eletrônicos né então agora não é uma opção para os municípios eles vão
ter que adaptar os seus sistemas e vão ter que compartilhar isso a partir de primeiro de janeiro de 2026 então o prazo tá aí à porta eh nós precisamos eh trabalhar em cima disso Quem ainda não começou já está atrasado precisa eh verificar o que vai precisar ser feito tomar as decisões e e adaptar os seus sistemas né o sistema nacional com certeza vai estar preparado então Aqueles que optarem para emitir os seus documentos fiscais lá no Sistema Nacional já vai est com isso tudo pronto aqueles que preferirem manter os seus sistemas próprios de apenas
compartilhar os documentos vão ter que fazer essas adaptações no seu sistema eh no seu sistema próprio e eu citaria Alin um alerta aí no parágrafo séo do artigo 61 eh dispõe que o não atendimento ao disposto no capso desse artigo no caso a obrigatoriedade da adaptação do seu sistemas e compartilhamento de documentos né então aquele que não atender a esses requisitos eh isso implicará a suspensão temporária das transferências voluntárias então tem uma penalidade pro município que não estiver pronto lá em janeiro de 2026 então é importante os municípios atentarem para isso aí e e já
tomarem as decisões porque parece que tá longe né mas nós já estamos no final de 2024 2025 tá aí é um ano e pouquinho para adaptar um sistema da magnitude de um sistema de emissão de de notas fiscais não é fácil é preciso que todos atentem para para esses prazos aí eh Udson BH optou por aderir ao emissor Nacional você tá aí falando muito de prazo né final 2026 Então temos aí praticamente um ano na sua opinião qual seria o prazo ideal para aderir ao emissor nacional ou adaptar os emissores municipais de forma a atender
a obrigatoriedade da reforma tributária Olha eu diria que quem já não iniciou um planejamento e iniciou as ações concretas para adaptação do sistemas e pelo menos a tomada de decisão do que vai fazer se vai manter o sistema próprio se vai migrar para Sistema Nacional Quem ainda não pensou seriamente nisso já está atrasado né Eh eu acho que como você falou um ano passa muito rápido né para desenvolver um sistema desse tamanho dá muito trabalho precisa de tempo nós aí Já vimos aí há mais de um de um ano né quase 2 anos já trabalhando
nesse sistema Compartilhando os documentos temos uma equipe própria aqui em Belo Horizonte mesmo assim nós estamos eh atentos para esses prazos já tem uma equipe trabalhando já pensando planejando o que vai ser feito porque eh é é muita são muitos detalhes né o sistema de emissão de nota fiscal ele se integra com vários outros sistemas de uma de uma Prefeitura eh e precisa est muito bem preparado porque em 2026 vira a chave né E nós vamos ter a convivência né de de dois tributos municipais no caso o o ISS O ibs que é compartilhado com
os estados né além da da CBS que é Federal eh então o município primeiramente ele tem que se ele ainda não se conveni você falou no início né que temos pouco mais de 1000 municípios conveniados Então olha só tem mais de 4.000 municípios que nem conveniado com o Sistema Nacional ainda está isso vai precisar ser feito até o final do próximo ano então se quem ainda não se conveni recomendo que verifique o que falta o que precisa ser feito e se convenir o quanto antes antes eh e quem optar por manter um emissor próprio eh
vai ter que tomar algumas providências e também aquele que optar pelo emissor Nacional né quem decidir manter esse emissor próprio eh se ele for de desenvolvimento interno como é o caso aqui de Belo Horizonte ele vai ter que planejar e realizar as modificações previstas né é importante citar que para eh o cálculo né do ibs e o destaque desse imposto lá no documento fiscal eh existem vários vários Campos Novos que vão ter que ser acrescentados ao modelo né então o sistema atual ele vai ter que eh ser adaptado né ser alterado para incluir esses novos
Campos porque nós precisamos captar essa informação do do emissor da nota fiscal né do prestador de serviço ele tem que informar alguns dados eh que não eram necessários até agora mas que para o novo ú vão ser necessários então ele vai ter mesmo que ele Mantenha o sistema próprio ele vai ter que adaptar esse seu sistema próprio se o sistema for terceirizado eh ele vai ter que exigir do prestador de serviço de ti que faça essas adaptações né eh e aí eu volto a citar a nota técnica tá lá no portal da nota fiscal nacional
que já elenca lá Quais são as alterações no layout nacional no layout padrão nacional que vai ser o layout oficial lá da da reforma tributária digamos assim né É É nesse layout que o município vai ter que converter o seu documento e compartilhar lá com o ambiente de dados Nacional então as alterações estão lá nessa nota técnica é uma nota técnica ainda Provisória é a primeira versão porque o projeto o PLP 68 ainda está em tramitação no Congresso Nacional e ainda pode passar por algumas alterações mas nós não podemos esperar né então nós já nos
adiantamos colocamos lá eh o que vai ser necessário se houver alguma alteração a gente solta uma nova versão da nota técnica e para aqueles municípios que aí o melhor dos mundos né que optarem por emitir o seu documento lá no emissor Nacional eles não vão ter esse trabalho né de adaptar o seu sistema né porque o Sistema Nacional já está sendo adaptado Nós já estamos trabalhando aí em conjunto com os estados né é importante citar né como o ibs é um é um imposto compartilhado entre municípios e estados eh os mesmos Campos vão fazer parte
tanto da nfe que é o documento lá dos estados e os demais documentos fiscais dos estados e também da nfse dos Municípios então tem muitas coisas a gente tá trabalhando juntos para que os campos sejam os mesmos justamente para facilitar né pro nosso o nosso cliente que são as empresas né os prestadores de serviço eles eles vão ter uma padronização maior né os mesmos Campos com os praticamente ente os mesmos nomes vão estar lá no documento dos estados e vão estar nos documentos dos Municípios também então o município ele para adotar esse emissor Nacional ele
tem que primeiro se conveniar né Depois realizar toda a parametrização desse sistema como eu falei é um sistema que é muito parametrizado então tem um um um percurso aí eh bem longo para o município adaptar né todas as as suas eh as normas tributárias né inserir dentro desse sistema para ele funcionar o sistema só funciona depois que você concluiu todas essas parametrizações é um processo que não dá para fazer rápido tá aqui em Belo Horizonte mesmo conhecendo a fundo o sistema Nós levamos vários meses para fazer isso então aí é um alerta para os municípios
que ainda não iniciaram né Eh tem que identificar também o município as possíveis alterações na legislação Municipal o sistema é um sistema único procura eh atender da melhor forma possível todos os municípios do do país mas é claro não dá para inserir no único sistema todas as nuances todos os detalhes de todos os 5570 municípios do Brasil né então o município vai ter que se adaptar em alguma coisa alguma coisa que ele não consiga fazer no sistema Possivelmente ele vai precisar adaptar a sua legislação Municipal eh ele tem que fazer um período de testes né
existe lá um ambiente de produção restrita onde o município pode fazer testes à vontade antes de de entrar em produção e desenvolver todo um programa de divulgação paraos seus contribuintes né estabelecer uma data e a partir daquela data iniciar a a emissão no Sistema Nacional então seriam essas duas formas aí manter o sistema próprio e adaptá-lo ou aderir eh ao emissor Nacional aqui em Belo Horizonte nós optamos por essa segunda eh forma que é adotar o Sistema Nacional e não precisar ter todo o trabalho que já está sendo brilhantemente desenvolvido lá pelo pessoal né dos
grupos lá de trabalho que se reúnem exaustivamente o cerpro trabalhando também exaustivamente para adaptar esse sistema para que tudo esteja pronto já aí no diria que até no máximo eh final do primeiro semestre de de 2025 isso tudo tem que tá pronto porque mesmo começando a ser obrigatório em janeiro de 2026 existe um período aí de adaptação também de testes que precisa ser Deputado tem que estar tudo pronto então no final de junho de 2025 para que nós tenhamos aí 6 meses de de testes para que em janeiro de 2026 esteja tudo pronto é é
muito importante né chamar atenção dos Municípios para isso que o que eu entendi aqui da sua fala os municípios eles precisam decidir entre emissor nacional ou emissor próprio os municípios precisam se preocupar com para parametrização Precisam fazer os testes e ainda ajustar a legislação Então são inúmeras etapas e sabemos que temos aí né praticamente um ano estamos em novembro novembro dezembro Então são apenas 14 meses Realmente é muito importante chamar a atenção dos Municípios para que o quanto antes eh decidam né e iniciem todo o procedimento eh eu queria aproveitar que nós temos ainda uns
5 minutos e perguntar tanto pro Gustavo como pro Edgar se eles querem eh acrescentar a fala do woodson se eles querem comentar que é algo importante que por acaso não falamos fiquem à vontade até você também Udson se quiser eh trazer mais alguma informação que seja relevante para para os fiscos e para a administração tributária Assim como para os contribuintes fique à vontade com o Juliano Eu só queria assim primeiro Agradecer o convite também né que a gente recebeu mesmo estando aposentado e eu queria só registrar uma coisa que eu me passou na hora que
eu falei uma das outras vantagens do ambiente Nacional por exemplo qualquer município desenvolver um aplicativo para fiscalizar o Simples Nacional por exemplo se todo mundo tiver num ambiente com o mesmo padrão esse aplicativo serve pro Brasil inteiro ele pode ser a carregado para dentro do ambiente Nacional da da né E aí o quer dizer todos os contribuintes do Brasil seriam beneficiados com isso olha a redução de custos pros municípios nessa situação fora isso a fala do wson foi perfeita do perfeita Muito obrigado eu também aproveito aqui para tomar a palavra Juliana também para agradecer o
convite o evento e também reforçar o que o edg levantou uma muito interessante desde o início no projeto a gente tentou já que eu tô falando para administrações tributárias aqui um dos nossos nortes é aproveitar o conhecimento produzido pela pelo fiscal né pelos nossos membros Então esse conhecimento ele vai desde os sistemas ou os módulos que a gente chama que vão sendo construídos para isso que só para ilustrar o que o Edgar falou por exemplo Ah eu fiz um sistema de Nota Legal nota do Milhão sei lá um software para controlar distribuir fazer isso aí
isso aí é o código fonte dele ele pode ser compartilhado no ambiente pode ser aproveitado por outra pessoa ess esse outro município ele pode se juntar com mais três fazer alguma adaptação e carregar um novo uma nova funcionalidade e assim por diante eh mas também o produto de ações fiscais eu identifiquei aqui que tem uns 10 contribuintes aqui que tão fazendo algum tipo de fraude eu consigo marcar essas notas tá que estão sendo trabalhadas eu consigo sinalizar para um outro município que ele pode atuar ali também que esse município tem essa empresa ela tem filiais
ali no outro município e isso é todos os entes a Receita Federal pega para fiscalizar alguma Então esse conhecimento ele é perpassado E além disso a gente disponibiliza também junto nos convênios ferramentas né não sei se todos os m já ouviu falar ouviram falar no contágio e futuramente pelo menos tá no nosso cronograma a gente eh disponibilizar eh mais funcionalidades inclusive por meio de utilização de Inteligência Artificial aprendizado de máquina para você identificar On Time uma empresa noteira uma empresa que tá praticando algum tipo de fraude e sinalizar isso inclusive PR os municípios que não
tem infra nenhuma por meio de já relatórios pré-estruturas com empresas grau de risco falar olha essa empresa aqui que tá no seu município tem um percentual de probabilidade de 80% de est fazendo essa e essa fraude por exemplo só isso aí é só a título de exemplo só para ilustrar o raciocínio Muito obrigado wudson quer acrescentar alguma coisa queria agradecer também a oportunidade né de de divulgar Esse trabalho é importante que os municípios tomem conhecimento da da solução Porque como foi dito ela vai passar a ser obrigatória eh nós não citamos aqui mas esse sistema
de da nota fiscal de serviço Nacional conta com o comitê gestor né que pode publicar normas por meio de resoluções e conta com uma secretaria executiva esse comitê gestor Essa secretaria executiva está planejando aí para os próximos dias iniciar uma de massificação da nota fiscal de serviço justamente pela baixa adesão que nós Ainda temos né nesse momento eh então Eh é importante eventos como esse para divulgar né esse sistema para que os municípios eh comecem a trabalhar internamente e tomarem as suas decisões né Para que não fique para tudo para cima da hora né porque
o tempo urge e a gente precisa eh oferecer o melhor tanto para o município quanto para para os nossos contribuintes né então é importante aí que eventos como esse aconteçam daqui para frente aconteçam com mais frequência e que todos possam tomar aí as suas ações para para que o sistema possa ser implantado de forma um pouco mais suave né Não tanto na no afogadilho lá na no no encerrado prazo lá de 2025 e em nome da fnp da brasp e da ACF em São Paulo agradeço imensamente a participação de vocês três disponibilizaram o tempo compartilharam
a experiência e o conhecimento de vocês muito obrigada aproveito para convidar todos que estão nos assistindo para acessarem os canais da fnp e da cefim São Paulo no YouTube Então esse diálogo vai ficar gravado então todos podem acessar é o primeiro diálogo Nós Vamos divulgar os próximos por isso aproveitem também e nos acompanhe nas redes sociais tanto da fnp da abrasp como da cfim São Paulo ok uma ótima semana a todos muito obrigada pela participação de vocês foi uma honra mediar esse bate-papo sobre nota fiscal de serviço eletrônica e falar um pouquinho também sobre a
reforma tributária l