Oi boa noite a todos sejam bem-vindos em nome da Secretaria Municipal da educação da diretoria pedagógica Desejamos a todos uma boa Live e sejam bem-vindos nesse nosso encontro para me chama eles que soninho de Abreu e Sou professora da rede Municipal de Educação nesse momento estou como gerente da educação infantil na Secretaria da Educação gostaria de saudar principalmente os professores os profissionais da educação que atende Às nossas crianças do município também as entidades da gestão compartilhada e desejar que se tenha hoje uma live com professor Paulo foque e Queres que tem uma noite com muitas
aprendizagens reflexões que este possa pensar educação infantil refletindo sobre a nossa prática pedagógica então Sejam todos bem vindos o a dispensa apresentações porque acredito que todos que estão presentes conhecem o professor Paulo foco em tolha Doutora em educação ele é coordenador da ONG se então Professor Paulo foca e vamos combinar também que o professor Paulo Fox falar falar então até às 8:30 depois no final nós teremos então a meia hora para as perguntas e policiamento neste momento também vai ser disponibilizado formulário para fazer as a presença há registro de presença Então a gente vai iniciar
a nossa Live as perguntas Acho que vamos deixar para o final para meia hora final a partir das 8:30 que o professor Toca então vai estar respondendo as perguntas e os comentários então Professor Paulo Fox seja bem-vindo nós estamos muito felizes com a sua presença para qualificar cada vez mais o nosso o câncer infantil na rede Municipal de Caxias do Sul é tão boa noite para todo mundo é um prazer tá com vocês nessa Sexta de noite em que a gente está nesse não sei aí em Caxias que eu sei que é mais tarde fria
mas aqui em Porto Alegre está um dia bonito frio né e mas uma cesta muito agradável e com a expectativa de Que hoje seja um momento de fogo já gente poder pensar mais sobre a prática do professor na educação infantil é legal lembrar que essa Live ela está inserida no contexto de Formação EA Secretaria Municipal de Educação está proporcionando para as coordenadoras uma das da rede fazem parte da Rede de Educação Infantil de Caxias e que muito do que a gente vai falar hoje dos pontos que eu vou trazer hoje eles estão conectado com aspectos
que já vem sendo tratados os dois primeiros módulos e aspectos que virão a ser tratados nos módulos seguintes então eu convido vocês também a registrarem no chat do YouTube as perguntas ou comentários e e nós vamos deixar um tempo para o final lá reservado para isso e é bom eu preparei a minha sala né pensando assim que pode responder essa pergunta o que pode orientar a prática pedagógica do professor é o separei algumas perguntas algumas ideias que eu achei importante trazer como elemento de reflexão é uma delas vai fazer uma um link com as discussões
da nossa legislação vigente então com as questões relativas a base Nacional comum curricular para a gente entender essa noção de direitos Campos de experiências e objetivos de aprendizagem a partir disso eu vou entrar em dois aspectos para gente refletir que vão ser a ideia de dos organizadores da ação pedagógica junto com o planejamento é um vou trazer alguns elementos para gente poder pensar e aí para começar eu vou querer compartilhar com vocês a tela vou pedir para o Eduardo fazer isso e isso mesmo obrigado eu vou compartilhar com vocês essa pequena minha história que é
é do que uma das escolas fazem parte do ver se que é a Escola Espaço Girassol e essa minha história Tá Na Minha tese então Se alguém quiser ler ela de novo pode encontrar lá e eu quero contar ela para a gente pensar algumas coisas se chama a teoria bicho animal foi escrita pela professora Raquel percebe uma discussão entre Valentina Maria Clara e Francisco sobre a diferença entre bicho e animal Valentina rapidamente afirma animais são grandes e bichos são muito pequenos os bichos já nascem adultas pequenos e os animais nascem pequenos e cresce Francisco concorda
comigo e cita exemplos a girafa é um animal e abelha é um bicho Olá seguindo a lógica que a colega Valentina tinha proposto né da classificação bicho animal Maria Clara afirma que os insetos que temos nossas salas são bichos e não animais o Marcos vai concluir então que o sapo no desenho dele né é um animal pequeno em cima do bicho pau e Vejam a complexidade desse desenho a lógica da Valentina é que os bichos já nascem adultos pequenos bom e que os animais nascem pequenos e cresce então o Marco que o Marcos quis mostrar
nessa lógica que a Valentina propôs-se como é que o sapo em sendo um animal ainda viria a crescer para confirmar afirmativa de que os animais nascem pequenos e cresce então ele fez do sapo menor que o bicho Val porque o bicho-pau já sendo adulto pequeno já nascendo adulto pq não tinha que ser maior do que o sapo é um animal que vai crescer né percebam a complexidade que o Marcos estrutura esse desenho para dar conta dessa ideia lançada pela Valentina e Valentina então caso o seu desenho mostrando o elefante é um animal portanto nas pequena
e cresce e o escorpião é o bicho nasce um adulto pequeno o que trazer essa essa minha história pra gente pensar um ponto de partida que é a relação entre currículo e criança e eu gosto muito dessa minha história e costumo utilizar ela muito para falar dessa dessa dimensão de encontro entre a curiosidade das Crianças as perguntas das crianças e sua capacidade enorme de responder a complexidade do mundo versus o conhecimento sistematizado na versus aquilo que a humanidade já tem sistematizado a respeito das diversas áreas do conhecimento exceto por muito tempo e tem um texto
muito interessante do John Deere é de 1902 se chama criança e o currículo a gente tratou como oposição é se o Mundo da Criança e o mundo de significados que é o mundo do currículo É mas o dia Uai lá m902 no texto nesse texto que é uma continuação de um texto que fala assim a escola EA sociedade ele faz um convite para que a gente pare de pensar nessa lógica de antagonismo entre criança e currículo e pense na lógica da complementação da relação e que segundo ele é ao pensar na relação entre o Mundo
da Criança e o mundo significados que a gente constroem a relação educativa pensar sobre isso é não negar as especificidades do Mundo da Criança e as especificidades do mundo dos significados que é que são os currículos eles são sempre temporais eles são resultado do que naquele momento a sociedade a sociedade concebe como interessante eles é um contexto Ice bom né e a portanto a negociação de sentido está entre esta criança esse sujeito que recebe enxergar o mundo versus esse conjunto de significados que a gente vai compreendendo como currículo e nós vamos falar um pouco mais
tarde do que que é currículo na educação infantil Então essas duas ideias não como antagonistas ou crianças o currículo mas como complementares do reconhecimento do Mundo da Criança e do reconhecimento do mundo significados ou seja de pensar o direito das Crianças ao acesso ao patrimônio sócio-histórico é a grande discussão que nós temos que fazer dentro do ambiente escolar para pensar a prática do professor e para pensar também a função social política e pedagógica as escolas de educação infantil um ponto que eu considero bastante importante e ainda né tanto comum imagem inicial como input Inicial Essa
minha história que eu contei da Valentina da teoria do bicho animal é pensar recuperar a noção que as diretrizes curriculares nacionais para Educação Infantil nos colocam e como a função quer dizer a LDB EA firmada nas diretrizes e reafirmada na base Nacional comum curricular que vão nos dizer que a função social política e pedagógica da educação infantil é o desenvolvimento integral quando a gente fala isso nós temos que pensar uma coisa muito importante educação infantil não é um prédio educação infantil uma etapa da Educação Básica que pode estar não prédio exclusivo para educação infantil ou
não prédio compartilhado para turmas de educação infantil turmas de Ensino Fundamental turmas do ensino médio a etapa educação infantil que tem como função desenvolvimento integral independe do prédio em que ela está situada né entender isso é muito importante tendo em vista que a partir da emenda constitucional é e ver e obriga matrícula dos quatro anos na educação infantil fez com que muitos municípios é deixassem o atendimento da creche do 0 a 3 em prédios específicos para educação infantil enquanto que migrou em turnos parciais turmas de pré-escola em prédios do Ensino Fundamental e como o cérebro
tem obrigatoriedade de matrícula uma coisa nova na educação infantil e ela era tipicamente do Ensino Fundamental muita gente confundiu que isso mudou a função social da Educação Infantil e não mudou continua sendo desenvolvimento integral e vejam que quando a gente tá falando desenvolvimento integral a gente não está focalizando na instrução no ensinar áreas do conhecimento no preparar para a primeira série o primeiro ano preparar para alfabetização e nada disso é função da Educação Infantil papel da educação infantil é acolher as crianças que recém chegaram ao mundo essa é uma característica muito peculiar Nossa ajudá-las no
seu processo para aprender ele de ver o seu desenvolvimento integral é estimular no bom sentido da palavra né que às vezes pessoas entendem errado é fomentar melhor dos fomentar que as crianças continuem fazendo perguntas em relação ao lugar delas o mundo e as coisas e que se sintam encorajados a explicar tal como fez Valentina Marcos e Francisco não história que eu compartilhei com vocês que é um exemplo de crianças que estão se perguntando sobre as questões do mundo e mais do que estão se perguntando tem um adulto bem competente ao lado em aberto para receber
essas perguntas e sustentar para que as crianças se sintam responde com força com potência para explicar e Responder às suas perguntas e se nós olharmos para história do conhecimento para como se construir os conhecimentos para como a humanidade vem respondendo às demandas do mundo ela precisou de pessoas curiosas fazendo perguntas e encorajados a criar explicações mediante alguns termos possíveis de comparação termos indutivos termos dedutivos a respeito do como elas estavam lendo e compreendendo o mundo e essa é a síntese para mim de uma ideia muito importante para a gente entender na educação infantil que é
negar dois tipos de movimentos muito típicos que a gente vê um deles é aquele da escolarização precoce do que interno os internacionais se chama de escola e fiquei acham que essa ideia de antecipação de precoce zar a instrução em nome de um sucesso que a gente já tem inúmeros estudos que vão mostrar que fazer essa precoce zação não tem garantia de absolutamente nada a não ser de criar uma estafa nas crianças e essa essa escolarização antecipada ela se disfarça de muitas formas se disfarça os livros didáticos disfarçando os trabalhinhos se disfarça em colocar as crianças
sentadas horas e horas fazendo repetições de atividades artificiais sem sentido se disfarça em escolas privadas sobretudo em uma série de professores especialistas fazendo a cada 40 minutos de uma série de atividades contextualizadas ou oposto disso que é um completo abandono quer deixar a criança à sua própria sorte que não ter compromisso com a possibilidade das Crianças acessarem seus articular em seus saberes e experiências com conhecimento sócio-histórico que é um direito das crianças né E que isso aqui nós temos que compreender como é que agente faz para não escolarizar e é um abandonar a criança só
próprias hora né E esse abandonar sobre a sua própria sorte ele tem muitas vezes escondido numa ideia de jeitinho das crianças do jeito dela é que tem que deixar lá livre deixar livre a depender do contexto que a gente usa pode ser muito bom vai depender do contexto que a gente usa pode ser bem danoso e perigoso porque pode significar uma escola que não está comprometida com a aprendizagem e desenvolvimento das crianças mas o continuar sublinhando isso se comprometer com a aprendizagem não é antecipar não é escolarizar a educação infantil do ponto de vista legal
do ponto de vista da legislação que nós temos vigente e nós estamos muito bem até agora né Nós temos essa Compreensão é um desde a LDB que quem vai entender educação infantil com a primeira etapa da Educação Básica nós vamos ter uma noção de diretriz no ar nas diretrizes curriculares nacionais da educação infantil de currículo como um conjunto de práticas que articula os saberes e as experiências das crianças como património da humanidade sistematizou de modo a desenvolver a criança integralmente e isso é é muito importante para a gente entender que currículo não é lista de
objetivos não é lista de conteúdos prédios não é lista de temas não é a lista de assuntos não é alguma coisa que esteja desconectada com a vida cotidiana das crianças e essa ideia de currículo como um conjunto de práticas é alguma coisa muito inovadora que nós temos na nossas nos nossos documentos de entender que o modo como as crianças é Lanchão como os acontece momento ou se deslocar pela Escola o momento da higiene os organizar por uma proposta o brincar tirar um casaco ouvir uma história ou fazer um desenho jogar um jogo brincar no pátio
e observar o as uma árvore tudo isso é parte de um conjunto de práticas que constitui a dimensão curricular da educação infantil porque são nesse aí nesse conjunto de práticas que as crianças artículo os saberes e suas experiências como património da humanidade sistematizou ou seja articulam seus saberes e experiências a engendram né esse conhecimento delas que tem a ver com seus seu modo peculiar de ler o mundo tentando rearranjar com significados e sentidos que nós já construímos como sociedade né não era professor de Educação Infantil era eu morava na serra também não em Caxias mas
em Bento a sobrancelha muitos anos educação infantil Ed uma menina na escola que eu trabalhava que se chamava Camila e a Camila em janeiro a gente estava na escola e ela ou sabendo né Elas são os três para quatro anos que o aniversário dela era em agosto e aí ela tem que conversar comigo e me disse Paulo professor u para como elas me chamavam Professor Paulo você sabia que meu aniversário em Agosto ela me falou falei ah é Camila agosto tá longe né eles um cada uma informação interessante para ela que tá longe mas você
não tem de espaço que a gente como uma Intrusa o sem espaço eu pus no tempo tá longe e ela me olhou parou para pensar de é cartão longe agosto que a gente tem que até de ônibus e isso é articular seus saberes e experiências com o Patrimônio da Humanidade sistematizou né a gente tem uma noção que ela já reconhecia por exemplo a escola é perto da casa dela e ela vai a pé ou de bicicleta os avós dela tão longe da casa dela e ela precisa se deslocar até eles de ônibus quando ela me
conta aqui faz aniversário em agosto e eu digo que está longe como é que ela resolve o estar longe um mesmo instrumental que ela tem para resolver o estar longe dos avós ir de ônibus o DIU em vai chamar isso né vai dizer que o mundo das crianças as compras são seus sentidos e significados a partir dos veículos dos vínculos práticos e emocionais e esse é um exemplar muito claro de como as crianças constroem seus sentidos significados que são a partir dos seus links e os emocionais Esse é um exemplo de articular seus saberes e
experiências com o Patrimônio da Humanidade sistematizou Assim como para um bebê estarão na sala pensada para os bebês aonde ele é Onde por exemplo ele empurra uma um banquinho mais leve e depois empurra uma cadeira mais pesada e se dá conta que aquele objeto ele empurra facilzinho e o outro ele precisa empurrar com mais força e aí quando ele boa com força eu digo pulando tá pesado e ele me olha e responde aí e ele tá me contando corporificada mente o conceito do pesado que mais tarde vira nome pesado mas que agora o corpo dele
já sabe aqui empurrar essa cadeira empurra é diferente do empurrar o banco isso é articular os saberes e experiências das Crianças com patrimônio comunidade sistematizou só que para isso acontecer tem que ter um adulto muito competente para criar condições para criar experiências pedagógicas nós chamamos de planejar cessou em assim como planejar o cotidiano pedagógico para que ele o cotidiano junto com as suas sessões e pedras sejam mediações pedagógicas para as crianças articular no seus saberes e experiências com o Patrimônio da Humanidade sistematizou né então pensar sobre isso sobre essa noção de currículo é fundamental para
a gente se conectar com essa ideia de função social da escola ser o desenvolvimento integral porque na própria noção de currículo vai dizer que a função do currículo tem a função é promover o desenvolvimento integral da Criança é olhar para criança na sua inteireza é olhar para criança não compartimentada não fragmentada em agora social agora emocional agora é corporal ou agora é matemática agora é linguagem oral e escrita agora é ah não ah é olhar para criança na sua interesse olhar para criança como uma unidade integrada de vida E essas ideias para gente junto com
a premissa que nós temos a nas diretrizes de que os eixos desta noção de currículos são as brincadeiras e as interações é o que vai orientar para aqui na base Nacional comum curricular a gente tenha não uma organização de um arranjo curricular por áreas de conhecimento mas por Campos de experiência e essa compreensão de Campos diferença é uma compreensão muito importante para a gente pois ela ela ao invés da centralidade num conhecimento artificializado ela centraliza no sujeito que produz sentidos ao conhecimento e por isso são Campos de experiência e aí é que eu quero começar
entrar um pouquinho nessa discussão da a a base Nacional comum curricular para gente depois poder chegar nos organizadores no planejamento eu às vezes ouço algumas críticas e discussões a respeito da base iogurte compartilha de algumas críticas mas Muitas delas que se referem a educação infantil eu não consigo encontrar especificidade da educação infantil nas discussões que estão feitas nos apontamentos que estão fez e eu e por isso e por que também fez parte da construção da base da primeira e da segunda versão E sendo que foi a importância da construção dela para o nosso cenário Educacional
é é que eu preciso declarar para vocês como é que eu leio a base como é que eu entendo a base como é que eu nas formações que dor nas aulas que do a universidade ensino as Minhas alunas a pensar na base Quando me refiro a base da educação infa eu tô me referindo a um recorte de um documento de mais ou menos 18 páginas dentro de um documento total de 600 páginas ajustem a base Nacional comum curricular que no pdf deve ter uma 600 e poucas páginas a parte que cabe à educação infantil São
mais ou menos 18 peças esse documento todo da 600 páginas do meu ponto de vista ele tem quatro pares uma primeira parte que é uma introdução que trata lá tem elementos introdutórios para a gente entender a ideia da base Nacional comum curricular era uma questão já contada em legislações anteriores é mas vai cometer algumas coisas que para mim são bastante estranhas que entender como sinônimo o conceito de direitos habilidades e competências é isso porque é Nossa educação infantil A gente não trabalha com a ideia de habilidade competência Ele trabalha com a ideia dos direitos lá
no Fundamental e Médio vai trabalhar com a ideia de habilidades e competências Então essa introdução introdução tentou fazer um uma aproximação de conceitos que são bem diferentes né Depois das a parte é Além disso nessa parte introdutória a gente vai ver um monte de termos na estudantes por exemplo que não dão conta da especificidade da Educação Infantil eu quando olho para um bebê eu não consigo pensar em um bebê com o aluno ou estudante pelo pelo peso que carrega a palavra aluno estudante olho por um bebê Penso num bebê num contexto de vida coletiva tem
que ser olhado e respeitado como um bebê que recém chegou a moto né E aí nós chegamos na segunda parte do documento que é um se refere à educação infantil que tem essa essas 18 páginas E aí por exemplo na educação infantil A gente tem um documento que tem uma noção de currículo centrada na experiência das crianças que articula portanto saberes e experiências dela com conhecimento canônico para produzir sentido e aí na terceira parte que é sobre o ensino fundamental a centralidade do currículo está no conhecimento e o sujeito fica em segundo plano tanto que
aí tem umas críticas que eu realmente Concordo é que a base do Ensino Fundamental avançou muito pouco nenhum documento ele sempre entrou ele é indutor de reflexões Oi gente vai ter a quarta a parte que é dedicada ensino médio e aí ela bastante abstrata para mim parte do porque eu não estudo ensino médio parte porque ela é realmente em si contraditória né Então dessa 600 páginas dessas quatro partes do documento-base eu estou me falando eu estou me referindo a parte da educação infantil que é o que nos cabe que são essas 18 páginas que além
dessas 18 anos ter mais três páginas tratando da transição entre a Educação Infantil e Fundamental e pela tradição do pensamento escolar muitos profissionais optam por centrar o seu a sua atenção nas últimas páginas dessas 18 horas a onde são tratados os objetivos de aprendizagem desenvolvimento eu prefiro me centrar nas nove primeiras páginas documentos da educação infantil é onde abordo a respeito dos direitos de aprendizagem desenvolvimento e dos Campos diferentes uma bom de vista dar mais foco aos objetivos diz mais de quem leu o documento do que do documento em que se isso é uma escolha
é o ponto de partida da aonde eu vou dar à luz onde eu vou dar certo onde eu vou dar facção é uma decisão E eu convido vocês e eu vou Essa vai ser a minha discussão pois os argumentos que tenham dado desisti da minha sala Assis entrar especialmente nessa ideia dos direitos e dos a experiência e aí nas últimas páginas que nós temos aquelas três páginas com mais ou menos 19 ouvinte objetivos que tratam da transição educação infantil Ensino Fundamental eu diria para vocês que uma escola que dá conta os princípios éticos políticos e
estéticos que são tratados lá nas diretrizes curriculares nacionais é avança muito mais do que aqueles 1920 objetivos apontados alimenta nessa comentar para de transição como elemento de transição Então não é para mim um bicho de quebra-cabeça aqueles é de cabeça aquele aquele aquela aquele quadro final dos objetivos de trânsito céu Isso porque eu tô falando isso porque muito se fez críticas a esses quadros e eu não gosto da ideia dos objetivos eu acho que a gente tem que Reinventar a didática e fazer outras os cães mas tendo em vista que o que a gente tem
hoje é isso é o foi um documento homologado em 2017 Portanto ele tem o valor é mandatório eu Quando eu olho para aqueles objetivos eu não vejo um problema por uma escola que faz tem uma boa prática O problema vai ser como eu leio aqueles objetivos ou meu interpreto eles no meu cotidiano pedagógico e Em que momento ele entra ele entra com um ponto de partida o ele entra como um referente de reflexão né e eu prefiro a que a gente é e sempre nessa ideia de que os direitos e os campos de experiências são
a grande força deste documento mandatório é um dito tudo isso eu podia ainda falar um pouco de que lembrando né que a construção da base foi feita em quatro versões as primeiras duas no governo Dilma Depois teve o golpe E aí as últimas duas foi no governo temer nesse ínterim teve uma transição de ministros aí tem uma transição de equipes então por exemplo eu e mais três pesquisadora temos trabalhado nas discussões das diretorias da primeira e da segunda versão feita uma discussão e mais de 200 fóruns de educação infantil no Brasil inteiro mais de 20
estados EA terceira e a quarta versão foi feita fechada por uma empresa privada vinculada bom né Então é eu Padre ainda tratar disso para mostrar as contradições que tem no documento Mas pelo trabalho que nós havíamos feito antes inclusive aliada aos movimentos sociais como mibs fórum gaúcho os fóruns de educação infantil a gente conseguiu reivindicar que a versão homologada ficasse mais próximo possível da segunda versão que foi a versão mais discutida de todas tão documento que nós temos ele é um documento que deve tem suas contradições mas é um documento que me parece interessante inclusive
Hoje ele é um documento importante para a gente se contrapor a determinadas práticas como a do PNLD né O bom de tudo isso eu vou reforçar que a base ela é um documento que se deriva das diretrizes curriculares nacionais e não documento que se contrapõem algum a também se entendimento equivocado e que o avanço da base tá na articulação entre os campos de experiências direitos de aprendizagem os direitos eles expressam os diferentes modos como as crianças aprendem ou seja convivendo brincando participando llorando prestando esse conhecer são aqueles seis direitos seis verbos junto com um pequeno
texto em cada um deles que vão falar dos direitos mas estão ao mesmo tempo falando das diferentes formas como as crianças aprendem esses verbos eles provocam um adulto a pensar e estruturar o trabalho educativo a partir de uma concepção de criança que age que cria produz cultura que é muito diferente a imagem de criança que é passiva receptor a espectadora do adulto tão comum muitas escolas que se valem de pedagogia as diretivas e que tem um pouco a ideia que nós temos ali na base tá vindo colada aquelas pedagogias não diretivas que pressupõe que tudo
a criança EA criança precisa aprender já tá dentro dela basta a gente aprende apenas aguardar o momento certo é a tradução dos direitos de aprendizagem elas vão se dar também no modo como o professor organismo contexto educativo esses seis verbos eles são uma espécie de Horizonte que orientam a organização do espaço a seleção dos materiais a gestão do tempo a organização de situações em pequenos e grandes grupos a relação adulto-criança as microtransações cotidiana aquilo que a gente chama de atividade de atenção pessoal que são os momentos de alimentação de higiene e também as propostas de
Investigações que o professor planeja para serem desenvolvidas com as crianças quem tá fazendo a formação com a Secretaria Municipal de Educação está fazendo não se segundo módulo vocês fizeram entre o primeiro e segundo módulo vocês fizeram exatamente perguntas aliando esses direitos aos e a esses tópicos que eu vou chamar ou conceituar como organizadores da ação o gigante que vão se transformar em boas perguntas para gente pensar a prática pedagógica como se tivesse eu consigo abrir aqui uma das perguntas e é rapidamente e eu Esses dias estava fazendo essa discussão com uma aluna delas que foi
e foi muito legal é pensar como fazer essas perguntas unindo portanto os direitos com os organizadores de um Horizonte bastante interessante para gente pensar a nossa prática pedagógica por exemplo quais são as situações presentes no modo como tempo da escola está organizado tão organizador tempo que favorece a oportunidade da criança brincar direito brincar cotidianamente de diversas formas em diferentes espaços e tempos com diferentes parceiros um outro exemplo tá pegando materiais que é o organizador e o direito explorar Quais materiais as crianças exploram no seu cotidiano que favorece a ampliação do seu saber e sobre a
cultura de maneira plural E diversificado então vejam que juntando direitos e os organizadores a gente tem uma bela orientação da prática pedagógica bom então é o princípio que nós temos lá nas diretrizes são os princípios éticos estéticos político eles vão na base se desdobrar em forma dos direitos estão declarados e indicativos para construção de uma prática que respeita a subjetividade das crianças e acolhe as suas diferenças esse mesmo modo a gente vai agora avançando e vai entendendo que a organização do currículo na educação infantil por Campos de experiência ela fortalece fortalece a identidade compromisso pedagógico
político e social que a educação infantil tem para a sociedade especialmente os bebês e as Crianças bem pequenas no sentido de acolher essa novidade que a criança traz contigo e ajudava a fazer parte dessa tradição que é o lugar que ela chega né que é o que Alison gopnik quer desse paradoxo entre o acolhimento da novidade o entendimento da criança numa cultura é o paradoxo inovação tradição uma vez que os campos de experiência eles subvertem a lógica disciplinar e artificial de estruturar o conhecimento esse arranjo curricular ele vai reconhecer uma perspectiva mais complexa de produção
de saber se a criança que é sustentada nas relações nas interações nas brincadeiras ela elabora a formas de atribuir sentido a si mesma e ao mundo logo a intencionalidade do professor tá voltada e aquilo abrindo "aqui para o que a gente tem lá nas diretrizes a intencionalidade professor deve estar voltada para as experiências concretas da vida cotidiana para aprendizagem Rural da cultura para o convívio no espaço da vida coletiva para a produção de narrativas em diferentes nas diferentes linguagens e quando a gente trabalha com a lógica dos Campos de experiência a gente é possível colocar
em relação tanto saberes das crianças como os saberes que os adultos EA cultura também tem então não se trata de uma pedagogia não-diretiva que supõe que as crianças que aquilo que as crianças precisam saber já nasce com ela e nada com elas e também ou é o contrário das pedagogias de eletivas que acha que a criança é vazia uma tábula rasa e cabe adulto preenchê-la com seus saberes já adquiridos ao contrário a pedagogia dos Campos de experiências experiência é relacional o conhecimento o entendimento devem que o conhecimento é produzido nas interações da criança com o
mundo com os adultos como as outras crianças é uma pedagogia que reivindique estar aberta complexidade que é conhecer esse conhecer Isso é uma mudança para de e Da Lógica da antecipação artificial de conteúdos por um reconhecimento de que o ato educativo ele não é uma atitude de pressa porque o que é importante está acontecendo na vida das crianças no aqui e no agora tão organizado o trabalho pedagógico a partir dos Campos de experiência parece atender a uma importante eu diria demanda da educação infantil desde a nossa compreensão como primeira etapa que é dar sentido a
variedade de experiências que as crianças vivem no dia-a-dia no cotidiano da escola e o tempo de experiência eles eles Como já escrevi em outros textos eles colocam no centro do projeto educativo o fazer e o agir das crianças e portanto ali tem uma compreensão de currículo como um contexto que é fortemente fortemente educativo e que impulsiona a criança dar significados e organizar e representar na sua própria experiência se os direitos de aprendizagem a gente vê eles não como exemplo das perguntas que eu mostrei como um motor para organização do trabalho pedagógico os campos de experiências
são um modo de circunscrever a zonas em que as crianças e os adultos se movimentam e suas jornadas de aprendizagem ele não é um elemento de organização prévia para rotina os projetos de trabalho para santidade rotinas né que as pessoas tratam a rotina como uma entidade a governar se esquecem quem decide uma rotina sono base adultos mas ela os campos diferenças são um campo semântico que auxilia o professor a planejar refletir retro alimentar interpretar e narrar o cotidiano pedagógico e as aprendizagens das crianças lá no parecer 20 das diretrizes já viu o anúncio de que
a organização curricular para educação infantil se desse por eixos entre os campos ou módulos de experiência Nós escolhemos a ideia dos Campos de experiência primeiro porque existe já uma uma proposição nesse sentido lá na Itália no documento do Ministério da Educação de 1991 e depois em 2012 e porque essa ideia de um currículo centrado na experiência é o que já vem sendo anunciado por muitos autores deslavada de 1902 uma o veículo que não põe antagonismo a criança com os esse mundo de significados de todo modo Esse é um conceito que a gente está construindo e
justamente para contribuir com essa reflexão eu quero trazer alguns pontos aqui que já tratei um textos e que vocês podem ter acesso Inclusive acho que até vocês devem ter se esse material é no curso de vocês então lá se a gente for buscar por exemplo Solano documento do ministério de instrução italiana ele vai destacar que a perspectiva de Campos de experiências se relaciona diretamente com a ideia da experiência da criança ou seja o brincar e com os processos de tentativa e erro que permitem que ela aprofunde e sistematizar as aprendizagens e a partir dessa lógica
que alguns autores como o Bori de guerra vamos tratar que os campos de experiência a gente se olhar eles como mundos ou de anos de experiência da criança isso vai devolver nós a pensar sobre a intencionalidade a gente deve ter para criar um ambiente que permita descobertas por parte das Crianças um outro aspecto que a gente pode associar os campos de experiência é o de reduzir a fragmentação e caráter episódico de muita das situações e que tem na escola para dar sentido essa variedade de experiências Então essa ideia é como as que eu tô trazendo
aqui elas vão orientar a reflexividade do professor por consequência do cotidiano da escola criar conexões e relações entre o Mundo da Criança o mundo de e a partir do modo como o professor organiza e estrutura das experiências concretas da vida cotidiana e Obviamente as crianças a se ver né E aí é importante a gente pensar que isso tudo vai fazer uma mudança bastante importante nas nossas ideias didáticas né alguns autores vão dizer que aquele aquela triangulação clássica da didática que era criança professores de saberes passa até um novo vértice que são as situações de vida
tem uma proposição dos Campos de experiência ela não é um processo de artificialização de construção de conhecimento mas de compreensão de que a vida cotidiana é aquilo que está Tolle e a pele Richter falam de um laboratório continuo da Maravilha aonde os acontecimentos do cotidiano nunca param e ali existe uma curiosidade insaciável por parte das crianças a aprender explicar essa relação como então de Campos de experiência a gente tem que entender eles como um conjunto de significados para os adultos e para as crianças poderem se movimentar no cotidiano pedagógico e Ele oferece estamos diferentes e
oferecem um conjunto de objetos situações imagens linguagens se referem ao sistema simbólico da nossa cultura capaz de evocar acompanhar e estimular as aprendizagens progressivamente quando a gente fala de Campos de experiência a gente não está falando dos objetivos nós estamos falando daquele texto aquela ementa é que tem em cada campo de experiência isso é importante chamar atenção porque as pessoas reduzem o campo diferença é o título e conectam a um conjunto de objetivos uma Lago importante pedagogo italiano ele vai comentar a respeito dos Campos de experiência e vai destacar o fator mais importante dessa ideia
é que os campos de experiência e não podem ser visto de forma isolada mas uma contínua interação e a Clara entre eles O que é difícil para uma escola que tá geralmente habituado a separar tempo sem simples nas e que não criam diálogo entre essas disciplinas e tempos e nem entre a escola com a cultura então ele vai alertar a gente não perca a visão de que os campos de experiência precisam testemunhar sempre as vozes e os desejos e perguntas que as crianças fazem e que bons adultos saibam anotar e interpretar o importante é não
perder de vista o ponto de vista da criança para poder incluir nessa complexa rede de relação de relações entre os campos diferentes bom então vejam bem quando a gente tá falando dos Campos de experiência nós não estamos falando é numa compartimentação de como áreas de conhecimento de dividir ou de botar o campus tanto experiência por dia como eu já vi em alguns lugares né então se trata nem de confundir os campos de experiência com a tradição de organização do currículo por disciplinas Onde está acostumado e nem de dar novos nove nomes a uma velha forma
de fragmentar o conhecimento organizar o currículo com os campos de experiência não é distribuir eles por dias de semana Padre os horários ou por atividades ah e também eles não podem ser reduzidos aos objetivos ao contrário é preciso considerá-lo a partir daqueles textos que tem um conjunto semântico que vão explicitar os elementos culturais científicos sociais ambientais e tecnológicos que a humanidade sistematizou e tomá-los como uma circunscrição conceitual para que os adultos e crianças se movimentam e é por isso que eu gosto de três palavras-chaves Nec eu já tenho um texto em 2015 e a ideia
da ludicidade da continuidade da significa atividade com os elementos orientar uma prática pedagógica centrada nos campos dos pênis ludicidade a ludicidade porque a lista o Ethos da criança né tal modo de vida da criança que a sua forma peculiar de descobrir e construir sentidos explicações ao mundo a si mesma e aos outros a continuidade como esse postulado da prática pedagógica e já que a possibilidade para construir sentidos é construir um sentido de continuidade é o que vai garantir o crescimento EA qualidade das experiências das crianças ver tem naquela ideia desconecta e pouco que pouco cria
a possibilidade das Crianças atribuírem sentido à sua própria experiência e significa atividade aonde gente entende que a produção significado é vista como experiência do sujeito e não como transmissão os significados eles envolvem autoria três elementos que ele vai envolver muito forte autoria que não são tomados de algum lugar prontos mas construído a partir da experiência de cada sujeito no mundo a eleição já que conhecer esse estado contínuo de eleger ao o decidir e cada decisão é uma eleição entre incertezas Como diz olhamos e provisoriedade porque o significado são produzidos que são produzidos eles não são
rígidos são frutos daquilo que se pode compreender naquele momento transporte o caráter good é o Ethos da criança EA continuidade das experiências que é o postulado da prática pedagógica é o que abre o espaço para a produção significados pessoais sejam pelo prazer do já vivido característico de uma atividade lúdica seja por germinar algo que está embrionária na criança e seu desejo saber e Na continuidade de suas experiências tão é tudo isso é o que vai dar conta dessa ideia de Campos de experiência eu agora olhei o tempo e vi que eu tô assim para variar
sempre com o tempo apertado Tá bom vou compartilhar com vocês para dar continuidade para minha última parte da segunda para a terceira parte que eu vou dar uma jun tadinha nela para poder falar em 30 minutos que é pensar essa lógica portanto Então os como é que a gente começa a viabilizar essas noções de currículo de Campos experiência de direitos de aprendizagem na minha pesquisa de doutorado que é resultado do trabalho que eu vou desenvolver junto com as escolas do bce E aí se Observatório da Cultura Infantil E aí vou pedir para você Eduardo projetar
o isso obrigado eu vou me dar conta e também fruto da minha experiência de trabalho pesquisa vamos dar conta aqui uma das reflexões bem importante para a gente fazer é olhar para os organizados para algumas alguns aspectos que dão organizar o trabalho pedagógico EA esses aspectos vão chamar de organizadores da ação pedagógica e e quando começa a mexer nisso nesses organizadores que são cinco elementos que é espaço materiais tempo grupo o agrupamento de crianças e a relação do de criança eu começo automaticamente a mexer pensar em como que a gente vai planejar Então não é
o primeiro ponto de partida foi pensar que planejar é fazer um esboço Mais amplo sobre a questão do tempo sobre a organização dos espaços sobre a oferta de materiais e sobre os arranjos de grupo E além disso sempre pensar na relação adulto-criança né Eh também criar situações significativas de aprendizagem que contribuam para que as crianças possam atribuir significado para suas experiências como esta é a ideia de planejamento que eu vou tomar como ponto de partida é desse dessa concepção de planejamento então eu vou refutar aquela ideia de planejamento como semanário que são essas ideias planejamento
burocrático é de repetitivos ou improvisados né para uma ideia de um planejamento que é macro envolve uma dimensão estendida de um olhar mais alargado do professor que é o que eu vou chamar de planejamento de contexto e por um olhar mais micro questão para os planejamentos de sessão a sessão é um momento dentro do contexto educativo Aonde a criança vai levando a cabo suas investigações ou seus projetos a dependendo da modalidade de tática que a escola se vale no PC a gente trabalha com a perspectiva da investigação né então dentro de cada um desses planejamentos
dessas noções de planejamento entram os em mente que logo vou falar de cada um deles para a gente poder pensar a respeito e esses organizadores eles vão ser orientadores para onde o professor dirige né direciona sua intervenção para que o ambiente educativo seja um ambiente que favoreça as aprendizagens das crianças e o bem-estar tem sempre naquela ideia de desenvolvimento integral uma aguinha aqui Oi e aí aqui que que eu vou entender por planejamento de contexto e planejamentos contexto é uma visão macro para criar uma certa atmosfera de bem-estar global que representa o mais colhi em
construir um certo ritmo para vida cotidiana em que são respeitadas as distintas necessidades das Crianças em diálogo com as necessidades dos adultos e da instituição se faz parte e que além disso traduza as crenças educativas no modo como as diferentes situações da jornada acontece vou contar um exemplo para vocês de planejamento de contexto e numa escola faz parte do ensina ao do povo louco a gente começou ABC 2013/2014 uma um certo momento a coordenadora é diretora se dão conta que muitas crianças têm um problema no momento do café da manhã como é que acontecia às
crianças chegavam e como o refeitório não comportava todas as crianças tinham 11 turnos para que as crianças fossem tomar café da manhã no refeitório só que tinha que acontecer muito rápido era sempre ali gerado por causa dos turnos pelo pelo momento em que ele tinha que acontecer porque depois a cozinha pudesse se concentrar em fazer o almoço que novamente até os pais turnos e as Crianças tendo que comer aligeirada mente além desse detalhe situado dessa escola também se deu conta que as crianças não queriam comer e aquelas tinha um aquelas ficavam lisas brincando com a
combinação estavam afim de comer e aí foi se parar para pensar o porquê então o que que acontecia muitas daquelas crianças comiam em casa antes de ir para escola e chegavam na escola e tinha um que em poucos minutos depois ir para o horário da Café do café da manhã tem umas um tavam com fome né e enquanto que algumas outras crianças tinham fome é olhando para esse cenário e parando para pensar sobre como criar uma atmosfera de bem-estar global e construir um certo ritmo que que a escola fez pelas crianças que tinham turmas com
idade maior que eram as dois para três anos nessa escola é a água o café da manhã passou acontecer dentro da sala então num dos cantos numa das zonas das áreas da sala de referência tinha uma mesinha onde se preparava o café da manhã e as Crianças quando chegavam chegavam direto para a sala de referência a onde tinha um espaço para elas brincarem e um brincando e até às 9:00 se alguém da manhã se alguém sentisse fome podia sabia que podia sentar na mãozinha e fazer o seu café da manhã sentada na mesa isso nem
isso parou de ter que apressar eles para tomar café parou de ter que é obrigá-los a tomar café e se incorporou uma forma de pensar o café da manhã que traduzisse os problemas as crenças educativas e os contra pusesse aos problemas daquela realidade para criar o bem-estar eu peguei um exemplo não exemplo para ser repetido é um exemplo para ser entendido como o que que significa fazer um planejamento de contexto é olhar para jornada educativa das Crianças seja desde o momento que ela é até o momento que ela sai esse fazer perguntas em torno do
tempo em torno da organização do espaço dos tipos de materiais das diversas modalidades de atividades de atenção pessoal né alimentação higiene zona que acontecem ali dentro as micro transições que são aquelas cenas que ela situações que acontecem entre um tempo e outro e que são e são sempre fora das discussões dos professores mas que criam essa dimensão de bem-estar e refletir a respeito disso nós dentro das escolas do BC a gente faz isso primordialmente no início do ano não tem isso do ano a coordenadora senta com a professora e vai pensar sobre o ambiente educativo
sobre organização do espaço e materiais da Saúde referência vai pensar a gestão do tempo e vai pensar com ela sobre as situações das atividades de atenção pessoal aquela se refere à higiene alimentação sono e vai pensar sobre as microtransações há mais ou menos dois ou três meses depois do início do ano volta a olhar para o planejamento de contexto e ver se ainda faz sentido tem que pensar alguma coisa diferente e assim vai indo a cada trimestre um cada seis meses olhando para esse planejamento e fazendo perguntas sobre como que ele está respondendo às necessidades
das crianças dos adultos e da instituição nesta ordem das crianças dos adultos e da instituição né para que a gente cria essa ideia de bem-estar global e o que que a gente vê nessa nessa experiência é que pensaram planejamento de contexto muda a lógica da escola né a gente não vem mais uma escola centrada não adulto gritando e mandando as crianças para lá e para cá mas eu te ver a escola como uma pequena comunidade funcionando e às vezes precisamos de ajustes e se é uma dinâmica social né Tem um planejamento aconteça esponjamento mais estendido
mais alargado não é um planejamento que a gente faz toda segunda-feira o todo início de mês Oi e essa ideia de planejamento contexto vai ao encontro disso que o Andrea branzi vai dizer sobre o como é importante pensar sobre essas situações da vida cotidiana porque as revoluções mais bem-sucedidas são geralmente aquelas que acontecem que começam exatamente pelo pequeno por aquilo que é diário pelo indispensável mas a gente quer pensar isso tem talco a gente acontece é muito pensar por uma dinâmica de [Música] civilização processo civilizatório né O que que eu quero quero pagamento com as
crianças da minha turma seja um respeitosa sejam acolhedora sejam cuidadoras cuidadosos com os outros e consigo como que o meu cotidiano da organizado para que seja respeitoso com ela cuidadoso com ela colher duro com ela né eu nasci mamífero e vai se tornando gente e a gente vai se tornando gente pega o conjunto de relações que a gente vai travando ao longo da nossa vida ou nós acolhemos as crianças bem pequenas as crianças ainda bebês numa instituição as experiências o modo como as experiências acontecem ali vão ensinando para ela sobre como se a gente e
pensar portanto sobre essa cotidianidade a pensar sobre um processo civilizatório né é ali que mora a ideia indissociada de cuidar e educar que se cuidar e do cartão falando dessa criação desse modo como a gente criam sujeito né desse processo civilizatório e junto com planejamento de contexto Então vamos aquele planejamento que ele é mais semanal que é daqueles momentos dentro deste contexto porque antes que eu esqueça vale dizer que quando a gente entende que currículo é um conjunto de práticas que articula saberes experiências das Crianças vamos acolhendo que o cotidiano é curricular então a gente
rompe com aquela lógica de hora pedagógica e hora não pedagógica que atividade o trabalho é o pedagógico E o restante não é pedagógico é secundário de quebra com isso vai entender que o momento do almoço momento da chegado o momento da Despedida um a gente brincar um momento de fazer uma proposta é tão importante como qualquer outro né então não tem hierarquias dessas situações é portanto nós sabemos porquê é muito das atividades para o conjunto das situações que acontecem no cotidiano pedagógico como situações importantes situações necessárias da vida das crianças que a gente tem que
pensar o como acontece para garantir o seu bem-estar e dentro esse conjunto de situações um desses momentos são as sessões são essas situações onde a gente propõe a um pequeno ou grande grupo situações significativas de aprendizagem que articulam os seus saberes com aquele já sistematizadas pela sua pela humanidade a sessão não é um sinônimo de atividade que a gente fala a atividade de hoje foi pintar sempre para criança atividade dela foi muito mais foi estar na mesa com outros amigos foi pensar sobre o deixar marcas foi consegui abstrair Em algum momento som que eu deixar
marca tem para se concentrar no gesto gráfico às vezes conciliar o exército gráfico som que ela produz usar os apetrechos pincel rolinho o pensar na narrativa tudo isso são atividades das crianças estão sessão é esse conjunto de atividades da Criança é um recorte espaço-temporal aonde a gente planeja um conjunto de fatores que Garanta que a criança esteja em atividade em atividades são várias as situações que podem tá lhe acontecer né então planejar seção corresponde a um desenho de um percurso praticável com base em algumas premissas epistemológicas E aí as escolas vão ter que recolher lá
no seus projetos pedagógicos Quais são as suas premissas é pedagógico epistemológicas se eu passar um pouco isso e vou dar um exemplo de um instrumento que nós lá no obtemos para quando a gente quer fazer uma investigação com as crianças né a gente tem Esse instrumento de intenção investigativo Esse instrumento de intenção investigativa ele é organizar ele é no momento da da jornada do cativeiro quando por exemplo a percebemos uma situação e queremos levar a cabo fazer uma investigação com as crianças em torno daquela situação né então tem Esse instrumento que é ele que vai
desenhar orientar para gente depois os os as sessões que vão acontecer diariamente ao longo das semanas tô aqui nós temos ele divide em três momentos que ao ambi o contexto observar de refletido é esse ponto de partida o âmbito conceitual que a zonas a ação que é onde a gente entrelaça com os campos de experiência com o conteúdo das ementas dos Campos de experiência vejam e as perguntas Jenner ativas que é os elementos de que o professor está se questionando para dar para levar a cabo o desenvolvimento do trabalho pedagógico aqui eu peguei um exemplo
aonde o fato foi exatamente Aquela minha história da minha início da minha conversa que eram onde Valentina Francisco e Marcos conversar e Maria Clara conversavam sobre o que é bicho e o que animal a partir deste fato a professora faz uma reflexão tá aqui embaixo que ela vai dizer o seguinte é a partir dessa cena percebe-se que a criança tem grande interesse pelos fenômenos físicos que são as categorizações animais e sociais dos ciclos de vida o link o dados eu sei Victor também pode-se perceber que os meninos e meninas já possuem algumas teorias que ajudam
a criar ciclos de compreensão a respeito do assunto outro importante ponto importante ao modo como as crianças dialogam sobre o mesmo assunto dando continuidade escutando E se posicionando em torno do mesmo tempo também podes afirmar inferir que as crianças se valem da linguagem gráfica para tornar visível o pensamento invisível como uma complexidade notável diferenciação entre os desenhos desenhos são estereotipados e riqueza de detalhes são essa reflexão que a professora faz sobre o fato agora qual é a proposição dela diante disso a intenção das investigação é experienciar com as crianças em pequenos grupos o exercício da
Meta interpretação como mote para que elas percebam como aprendi enquanto que para o professor e vai ser uma oportunidade de aprender e mediar diálogos entre as crianças e das crianças com os adultos e também Valentes interesse no mundo físico e social é sempre estigação tem como propósito explorar detalhadamente as teorias Provisórias das crianças de modo a ampliar está continuidade daquela coluna das do conceitual Então dentro de cada câmpus quais Campos de experiência não estão todos o que que a gente percebe como relação com essa proposição e que perguntas vão orientar o trabalho como as crianças
narram e representam graficamente suas hipóteses e teorias sobre os bichos e os Animais a manutenção de pequenos grupos favorece a construção de vínculos entre as crianças de moda para ficar o diálogo entre elas então aqui gente já tem bastante orientadores aqui vai ter uma linguagem que vai estruturar investigação que o desenho que vai não tem um modo de acontecer que vai ser em pequenos grupos para a gente tivesse isso cria a intimidade para as crianças irem negociando significados e que perguntas o adulto pode fazer para ajudar a criança perceber suas teorias e ideias sobre os
bichos animais que aqui tá fazendo uma pergunta sobre a interação adulto-criança né então isso é um exemplo de um instrumento de planejamento que vai orientar construções das sessões depois semanalmente a gente estrutura a sessão neste outro instrumento é onde a gente vai colocar a sessão planejada a organização do grupo e tempo então quantas crianças participam daquela sessão naquele momento em que momento do dia né que momento é o melhor dia para fazer que é um momento em que crianças não estão com sono não tão com fome é tão expostas não cabe dentro da organização da
escola também como em que espaço e como vai dar organizado e com quais materiais e o quê bom e como será observado e registrado inclusive esse o que é e como será observado está diretamente ligado aquelas perguntas generativos no final da semana a gente vai ter este instrumento de reflexão semanal que é onde a gente faz uma reflexão não só das sessões da semana e a partir dali elencar Quais são os pontos de continuidade do trabalho do próxima semana que vamos fazer gerar de novo este instrumento de planejamento e ao final faz novamente esse assim
vai no circo né então esses são alguns dos instrumentos Que Nós criamos para orientar o nosso planejamento essa é uma forma vocês nas suas escolas nas suas redes podem pensar e construir as suas formas também para minha última parte eu vou e os organizadores da ação pedagógica que eles estão presentes ali nos planejamentos mas aqui o queria aprofundar um pouco então eles eu vou fazer uma leitura dos diferentes modelos pedagógicos participativos que nós temos hoje no Mundo Red mim ele apresentar já pro Último Movimento da escola Moderna o raiz couve o trabalho de elinor goldschmied
da MP cliente é deu Arie e Outros tantos e vou perceber que todos eles têm uma um assento reflexiva pedagogia-em-participação tem um acento reflexivo nesses cinco aspectos vão chamar vão nomear diferente nas eles tem um acento nestes cinco aspectos da organização do espaço educativo nos materiais na organização do tempo no trabalho nos pequeno sino grande grupo e na relação adulto e criança os organizadores é uma forma de concretizar as concepções de cuidados educação e de sintetizar de efetivar o projeto pedagógico tem como a gente vai traduzindo o dito no feito né e eles estruturam as
concepções EA proposta da ação educativa dos profissionais tanto no campo da ação seguada práxis ou no campo da formação e portanto ele é o ponto de reflexão numa formação pedagógica da relação e do diálogo com a coordenadora e podem facilitar a construção de ricas aprendizagens quando são ativamente discutidos e elaborados e criados por todos os seus interlocutores envolventes na sua execução por isso a importância de pensar esses organizadores lá no planejamento de contexto o início do ano numa relação uma parceria entre o professor e coordenador né eu defendo os coordenadores pedagógicos são um erro sistêmico
entre a gestão institucional com a gestão da sala de referência das salas das crianças e eles são orientadores para o professor se movimentar através de elementos a conectividade entre o que se diz Eo que se faz transformando-se numa estratégia para não criar um vácuo Educacional mas atento para riqueza e Promessa de novidade que as crianças carregam com ela então a Déia é que espaço materiais tem o trabalho em Pequenos Grupos esteja centrado nessa experiência da Criança é diferente do partido das crianças é observar Como organizar o espaço para que a criança possa agir como escolher
materiais e pensar na organização deles para que as crianças possam agir como pensar o tempo para que as crianças possam ter um bem estar assegurado como pensar o pequeno grupo para que a criança possa participar efetivamente das discussões da proposta o que isso tudo é consequência de uma compreensão sobre a relação da da criança dessa relação adulto-criança e é o que gera possibilita uma outra possibilidade da relação adulto e criança é é tão entrando em cada um dos organizadores até aí nem 5 minutos para cada um 10 São quando quando estiver esse espaço eu fui
criando algumas categorizações para gente pensar organização do espaço de Centralizado adulto a circunscrição dos espaços o criar uma identidade para dizendo de um outro modo ou com outras categorias né independente dela mas o que que o espaço educativo deve permitir a criança brincar e articular seus saberes e experiências com Patrimônio da Humanidade sistematizou quando eu tô falando de espaço falando essencialmente da sala de referência mas dos outros espaços também né o que o espaço seja também que permite que a criança expresse sua potencialidade sua curiosidade suas explorações e investigações quer seja sozinhas quer ser junto
com outras crianças e adultos que as crianças possam escolher onde e como brincar realizar seus projetos pessoais e participar de projetos coletivos que elas possam encontrar lugares para descansar e contemplar que é o que a elinor goldschmied chama de ilhas de intimidade Que ela possa se sentir parte e participe da construção da identidade cultural do grupo que faz parte do identidade cultural do grupo faz parte a partir da natureza ideográfica construída no espaço é quando a gente vê uma sala que tem um Backyardigans Ursinhos Carinhosos ursinhos fofos sei lá qual é o bichinho do momento
ele não tá acolh O treze hidrográfica das crianças né mas é muito diferente quando a gente está no ambiente onde tem as imagens e desenhos e marcas das crias E isso está colhendo a sua natureza ideograf o espaço deve permitir que as crianças se reconheçam no modo como ele Comunica a respeito da sua identidade pessoal e coletiva né criança tem que ir fazendo parte dessa construção identitária do ambiente que ela fácil por exemplo a sala tô tô ela é muito representativa do Paulo fox né no modo Como como o organismo os meus livros nas cores
que os olho para ela até aqui na luminosidade no clima né Eu gosto da janela aberta eu sou calor em tu Então para mim sempre tem que ter mais janela aberta por e e nem eu não gosto de luz geral eu gosto sempre de luz focal eu gosto de um de cores mais neutras e dar a cor e elementos vivacidade com ele com detalhes né Isso é muito das da minha característica da minha identidade como que a sala sacodem as identidades das crianças né que as crianças possam se sentir acolhida pela natureza estética isso vai
ver vai envolver o padrão harmônico a iluminação a sonoridade a temperatura e Outros tantos elementos e que possa permitir que a criança participe dos cuidados da organização do ambiente é um exemplo de uma escola pública faz parte do ABC que é em Novo Hamburgo e aonde tem exemplifica alguns desses elementos Pelo modo como ela está organizada nos limites que ela tem para poder organizar isso mas no como ela transforma esse também possibilidade por ter por exemplo aqui como a gente pode verdes pegar aqui o apontador de slide que não tem desenhos aqui mas tem as
imagens que contam que acontece nesses ambientes que as crianças habitam como por exemplo aqui com por exemplo aqui essas áreas são áreas que aquele que são áreas permanente para as crianças brincarem explorar em investigar em descobrir né Isso só por exemplo ficar para vocês um modo de traduzir essa ideia que estava falando de organização do ambiente os materiais não os bancos está pensando em materiais está pensando numa relação de construção de conhecimento material para as crianças da linguagem os dados eu falava com as assessoras da secretaria de educação e a gente conversava como a mudança
de compreensão sobre a educação infantil para as mudar a lista de materiais aquelas escolas bastante escolares usadas elas resolvem a lista de material numa papelaria as escolas que entendem que as crianças produzem sentido de que a gente tem que ter bastante material não estruturado para que a criança possa criar suas estruturas em reduz resolve provavelmente a sua lista de materiais numa ferragem muito mais do que uma papelaria né porque a gente não quer mais 100 folhas A4 é 200 folhas não sei o que papel crepom um Eva que é um terror né isso que nos
PS1 outros que a gente vai entender que os materiais vão criar enredo para as brincadeiras e descobertas das Crianças então eles são muito importantes os materiais são vistos aqui assim como o material a mesma importância que o material é visto por um artista produzidos obra de arte é ela essencialmente a linguagem que ele usa para comunicar e se relacionar com o mundo bom então aqui nessa tradição nós estamos pensando que os materiais devem permitir que as crianças possam escolher também os materiais que interessa então se não tem uma diversidade de materialidade que esses materiais permitem
que as crianças hajam sem muita intervenção adulta portanto eles devem ser Seguros o suficiente para que as crianças possam utilizar é um material identificado Não não deixa que a profe faz tudo errado né que as crianças possam explorar por conta própria que elas possam criar enredos narrativos e visuais com essas materialidades ou seja possam dar corpo ao seu pensamento que elas possam combinar essas diferentes materialidades para ampliar e complexifica as suas brincadeiras e não aquela usar um exemplo clássico de contrário diz que quando dão Uma minhoquinha de massinha de modelar para as crianças ainda de
não pode misturar com a outra cor primeiro com uma massa de modelar é ruim é mas se for da que seja o suficiente para criança explorar A modelagem não apenas manipular e podem fazer um máximo uma bolinha e Uma minhoquinha né para ocupar tempo na verdade que as crianças possam ter tempo para brincar com os materiais elas possam acessar sem depender do adulto que elas possam ter acesso a uma diversidade de tipos e é uma quantidade satisfatória ser apoiada na exploração dos materiais quando eles exigiam conhecimento de determinar as técnicas por exemplo a gente tá
utilizando nas escolas do Brasil seus os por exemplo e os microscópio USB ele tem um tem um uma certa uma precisa de uma certa atuação do adulto para ajudar criança entendeu uso também então que a gente não deixe de utilizar o material quando ele pode ser uma ponte nos k-fold como diz o Bruno é para criança descobrir mais morar mais né que as crianças possam então descobrir a resposta natural dos materiais isso é muito importante a gente pensar nessa Poli sensorialidade e eppolix materialidade que tem que ter os materiais né que a materialidade a qualidade
do material para que as crianças possam ter uma ampliação da sua relação e sua experimentação com as coisas do mundo se tu não for plástico e a criança joga no chão e não quebra ela nunca vai entender que tem algumas coisas como o vidro é que se eu jogar no chão ele vai quebrar não é bem importante as crianças terem contato com uma diversidade de materialidade para que elas descubram o que acontece e além de toda as informações que oferece para criança essa essa multi é a materialidade né então por exemplo é eu ia se
eu fosse as crianças comem num prato de vidro ação tem uma relação muito diferente do que começa com prato de plástico o brat vídeo tem um peso tem uma temperatura tem um cheiro tem uma relação uma sonoridade radicalmente diferente do teu prato de plástico as cores a paisagem visual de uma sala que não é só de plástico é muito diferente daquela sala que só tem materiais de plástico né E aí o que é um criação cromática Eu ofereço para uma criança num ambiente que tem uma nutes materialidade e uma sala que tem uma mono materialidade
que é tudo de plástico que basicamente tem as cores primárias bom e que as crianças né a gente o conferência materiais ou pense na materialidade de modo que as crianças possam construir suas coleções de materiais como diz o Benjamin a criança é colecionadora é essa é uma forma da Criança e construindo seus sentidos do mundo quer ir colecionando partes do mundo né um exemplo clássico que eu dou é aquela idade que as crianças lá dos três para os quatro anos começa a carregar coisas no bolso de casa para escola escola para casa Pedrinhas folhas É
sim minhas né E vão transladando criando coleções das coisas de casa das coisas da escola nos diferentes ambientes aqui o mostro esses quadrantes para gente ter um espectro de ampliação sobre as materialidades da Então a gente tem dois tipos de estrutura de material que são três materiais estruturados em material com enredo né e os materiais não estruturados que são aqueles materiais que as crianças um tiro e reto e a gente tem dois tipos de matéria a matéria mais natural que aquelas menos foi manipulada pelo homem e a matéria artificial que aquela altamente manipulada samba todas
elas são importantes a combinação né de uma matéria natural estruturada não-estruturada uma matéria artificial estruturalista estruturada ambas são importantes o problema é quando a gente só tem o material artístico a estruturado de matéria artificial que é esse quadrante aqui debaixo que é o que preconiza muito das escolas isso aqui é empobrecedor do repertório das possibilidades das Crianças conhecerem o mundo a gente tem que explorar bastante aqui no material na estrutural e muito de levar para as crianças esse material natural que é um material aonde que possibilita que a gente perceba os transformações naturais das coisas
ter folhas na sala faz com que a gente precisa o crescimento das folhas é um ter materiais é mais frágeis faz com que a gente aprende a lidar com esses materiais mais frágeis para para que possa conservar ele por mais tempo que é diferente de materiais que a gente não precisa ter tanto uma cuidado numa NET né então vejam como pensar essa esse espectro mais ampliado nos possibilita até uma visão mais alargada me matar o tempo eu tinha que ter mais dois minutos mas eu vou trabalhar um pouquinho Anelise Tá bom então o tempo que
a gente tem que pensar com as pensa no tempo preciso que é preciso considerar que a criança tenha tempo para brincar diariamente quero seja no pátio quer seja da sala de referência que ela tenha tempo para se alimentar descansar e viver a situações de gênero Sem pressa é inconcebível uma escola que as crianças ficam 4 6 8 horas e elas não têm o tempo para se alimentar dignamente o que elas têm um tempo de levar a cabo suas investigações pessoais que não sejam sobrepostas sobre os adultos sempre que elas têm um tempo de compartilhar as
propostas em pequenos e grandes grupos em que será prestada nessas escolas que organizam tudo de 20 em 20 minutos 30 em 30 minutos essa questão sempre numa maratona chá péssimo que as crianças têm um tempo de desfrutar o prazer de descobrir de fazer algo para que não se transforme em tarefas ou maratonas a serem cumpridas Elas têm tempo para viver as micro transições entre os diferentes momentos da vida cotidiana vocês vão falar sobre isso no próximo encontro com as assessorias que a sobre as transições em é bem diferente exemplo vamos acordar tá na hora de
acordar abrir as cortinas Oi e eu ir abrindo as cortinas lentamente mudando a luminosidade do escuro para o Claro gradativamente E ajudando as crianças que já se despertaram a se botar o calçado aí recolhendo as coisas do Sono aquelas que ainda não se despertaram o são continuar dormindo eventualmente aquelas que precisam dormir mais já por um colchão que é mais no canto para que as outras posso me acordar e aquela possa continuar dormindo né e aos ou cozido ambientando mudando o clima do que estava preços são são jeitos bem diferentes de pensar essa transição né
é o que nós chamamos de mim transições as crianças possam ter tempo para explorar livros fantasias jogos simbólicos e canções que experimentam papéis em redes lógico porque isso alimento universo simbólico das crianças ela o tempo para estar com os amigos que elas possam ter tempo para ter situações de de leite prazer com aflição de ouvir uma história não obrigação da hora do conto de haver uma obra de arte de contemplar a natureza o que elas possam ter tempo para narrar e compartilhar suas teorias e ideias histórias que seja uma falta de diálogo e escuta e
disponibilidade do adulto Elas têm um tempo de chegar e de se despedir que isso não sejam vamos lá tem que entrar Fulano agora agora do bico guarda chupeta como se fosse simples assim guardar a chupeta e eu não entendesse que a chupeta é um ponto tão importante para me ajudar a fazer inclusive suportar fazer a transição e suportar a ausência das figuras de apego na minha vida eu não vou entrar aqui nas discussões sobre os tipos de tempo que como é que a gente vai pensando né Essas duas tipos de atividades das crianças que são
as atividades atenção pessoal são aquelas relacionadas à higiene alimentação e só tudo aquilo que na higiene e alimentação são da gente vai chamar atividades coletivas e atravessando isso nós vamos ter as formas que o adulto tem para criar os momentos que são optativos e os conduzidos E aí a gente cria esses quadrantes e eles são todos muito importantes o que a gente não pode até uma escola onde tudo é conduzido por pelo adulto mas cola que toda conduzida pela douta uma escola aqui enlouquece as crianças e enlouquece os adultos né mas fica aqui para uma
outra conversa para um outro momento essa conversa sobre a organização do grupo é preciso garantir que as crianças possam viver em um ambiente que favoreça a construção das relações estar na mesma sala não é construir relações não é conviver o junto né que elas possam construir amizades e estar próximas dos amigos que elas possam viver situações estáveis e pequenos grupos para fazer fortalecer as relações quando a gente tá falando de organização de pequeno e grande grupo ajudar super tendo aquela lógica de fazer tudo ao mesmo tempo com todos na mesma hora para chegar no mesmo
lugar é o professor João formosinho chamado o currículo pronto a vestir e tamanho único ou a gente quebra este modo de fazer a escola ou a gente jamais vai respeitar o arranjo do jogo social das crianças que não é fazer ao mesmo tempo com 18 crianças a mesma coisa né que elas possam é viver compartilhar investigações com seus pares com tempo suficiente materiais adequados que elas possam estar sozinhas quando assim desejar que esse direito as suas linhas por isso das ilhas de intimidade que elas possam ser ouvidas é viajar se manifestar no grande Grupo Elas
possam ser respeitada no seu desejo ficar em silêncio que elas possam ser apoiadas na busca de recursos para expressar seus desejos fazer emoções sentimentos né Isso tem muito a ver com a relação adulto e criança elas possam viver conflitos tendo no adulto suporte para compreendê-los e não alguém só para intimidar e não ajudar nas escavações E aí é que a gente emenda com essa dimensão de relação adulto e criança né que as crianças possam ser respeitadas em sua singularidade que elas possam participar dos diferentes momentos da vida cotidiana elas possam iniciar suas atividades e serão
respeitadas pelo que estão fazendo elas possam ser acolhidas em seus temores esperanças e certezas sonhos e motivações e que elas possam ter suas ideias e vozes consideradas como elemento de investigação e de E são do trabalho pedagógico Eu particularmente um eu acho que considero quando a gente entende Esse cinco elementos como pontos de atenção e de reflexão do adulto e a gente age no modo em que a gente quer criar uma dimensão de bem-estar e Respeito com as crianças é que a gente faz uma escola da infância é que a gente faz uma escola digna
para as crianças viverem mais honestas as crianças está esse a gente faz isso a gente tem uma promessa de uma sociedade diferente porque o processo civilizatório que as crianças viveram é um processo digno Eu acho que eu paro por aqui a gente tem uns minutinhos para poder conversar nelise É sim Professor Paulo que fala potente maravilhosa quantos pontos de reflexão para nossa prática pedagógica para nós de pensar a nossa prática o nosso cotidiano nossas escolas o nosso chat ali tá bem recheado com perguntas comentários participações a gente fica muito feliz de ver a participação das
nossas coordenadoras das ms-sas coordenadores das vezes as professoras das educadoras tanto das escolas de gestão compartilhada das nrs também das ex de particulares que o município comprar Vargas e então acho que fica muito feliz porque com essa nossa formação em contexto o objetivo é fazer com que a nossa cada vez mais educação infantil em Caxias do Sul se qualifique e que chega até as nossas crianças que seja uma educação de qualidade para que a gente consiga construir uma sociedade cada vez melhor eu acho que o Eduardo vai e as perguntas que já organizou o Eduardo
para nós podemos E Agora Nós temos meia hora para fazer as perguntas os comentários também vai ser disponibilizado no chat ou formulário para quem está participando da formação em contexto poder registrar sua presença bom então vou eu tô vendo também se pergunta se eu consigo colocar aqui é uma Patrícia perguntou qual a função do professor de arte é que eu ampliar Patrícia para todos os professores especialistas neodi arte educação infantil física e a gente tem que ter muito cuidado quando a gente coloca os especialistas atuar na educação infantil porque o currículo é um campo de
disputa então quando a gente começa a conversar com professor de música ele vai ter todos os argumentos da importância da música para as crianças aí nós vamos conversar gostamos de dança ele vai ter dois argumentos a importância da dança pronto querendo os Conservatório de artes ele vai dizer no importância das Artes e a gente vai conversar o soro de capoeira o professor de Educação Física o professor de Maio funece professor de yoga professora de balé observe-se informática e todos eles vão ter belos e importantes argumentos para dizer da importância disso na vida das Crianças mas
currículo é um ato político e política é a arte de fazer arte de eleger prioridades e nada disso nenhum desses Campos é mais importante do que o desenvolvimento integral das Crianças então a gente sempre pensa o como que as crianças podem ser um monte de coisas picadinhos fragmentadas ter acesso ao que neste momento da vida delas dentro desses diferentes Campos e de tantos outros é importante que ela vive E aí eu gosto do conceito do Roberto fabet que vai dizer que mais do que teve é um cotidiano com monte de aulas especializadas a gente precisa
ter um cotidiano difuso de arte Ou seja quando a gente pensa nas propostas que o adulto referência cria para as crianças que essas propostas dialoguem com esses diferentes Campos e que estes professores possam a parceria para se tornar essas propostas qualificadas que é um pouco parecido fazendo aqui uma aproximação de longe que eu tô querendo dizer com o conceito de atelier ista que a gente tem Reze a missa que ele eventualmente atua junto com as crianças no desenvolvimento de propostas que o professor e ele pensaram compra as crianças e não nessa ideia de que o
professor tem que passar de 30 em 30 minutos ou 50 em 50 minutos no nas turmas para dizer que as crianças viveram isso por outro lado eu sei que em muitas redes comete Caxias esses professores atuam para dar conta do horário de planejamento dos professores e porção de referência né portanto é o que que a gente tem que pensar em Novo Hamburgo também é assim esses professores bom então como com o desenvolvimento de um trabalho que não se desconecta do que as professoras estão fazendo da professora de referência do meu ponto de vista professora mais
importante é a professora de referência todo o resto são professores que se articulam deve se agregasse estar junto com o trabalho dessa professora para não fragmentar o trabalho da que se faz com as crianças itens garantir o desenvolvimento integral da elas e o seu bem-estar isso é Nossa função e a gente vai ter que pensar sempre em estratégias que deem conta desta função o professor Paulo Aline gostaria de ouvir essa reflexão sobre as experiências educação infantil em Minas Gerais com a Magda Soares sobre trabalhar é mãe não é em Minas Gerais é no município Alagoinhas
Alagoinhas vermelha em Minas né e em Minas Gerais também tem o trabalho maravilhoso desenvolvido pela professora Mônica Batista de leitura e escrita na educação infantil de um jeito bastante respeitoso com as crianças É a Mônica que é uma referência para discutir leitura e escrita na educação infantil procurem o projeto leitura e escrita na educação infantil na internet que vocês vão acessar o site e vão ter acesso a todo material vastíssimo sobre este tema vai vai mostrar o como é problemática a ideia da consciência fonológica como uma proposição é da participação das crianças no mundo Six
que também se Vale da leitura e da escrita para se relacionar né O que é e como isso a gente está produzindo uma crítica sim a essa experiência no pequeno município que a professora Magda Soares está fazendo embora a Mônica faz a parte do mesmo grupo e a Magda Soares que é o ceale não é fêmea né é a proposta dela de consciência fonológica uma proposta que tem êxito na aquisição mas não não desenvolvimento que ela própria vai defender e vai para o letramento para pensar relação mais ampliada da criança com o mundo é para
além de uma ideia de leitura escrita como aquisição né bom então a nossa diretriz a nossa legislação ela não é uma legislação que a volta para a ideia da aquisição da leitura e da escrita a consciência fonológica a se baseia nos argumentos da evidência científica todo estruturado na lógica da neurociência e de outros Campos cognitivista para chamar de evidência científica mas nós temos evidências científicas nos campos da pedagogia e da psicologia social que vão mostrar uma criança que lê e escreve no mundo ou significados problematizando essa relação é apenas de aquisição também para com se
contrapor a essa ideia é mecânica da da participação da criança no mundo letrado mas eu recomendo aí buscar o trabalho da professora Mônica Corrêa Batista e do projeto leitura e escrita na educação infantil para os argumentos ainda sobre este tema é é porque é um desvio total de tudo que a gente falou né então vou me debruçar muito sobre isso Oi Thaís sendo que a pedagogia dos Campos diferença se desenvolve no espaço relacional Como superar os desafios de distanciamento que aprendemos nos impõem Oi Thaís obrigado pela sua pergunta tem duas coisas aqui para gente pensar
quando escala pedagogia relacional também é da dimensão da relação física né Toque relação com as coisas da proximidade mas também para além de né relacionar um sentido que se conecta que se relaciona uma coisa qual outra que não se compartimento a que não sei dividir que não se artificialismo né E aí a respeito desses Desafios que a pandemia nos impõe eu acho que vocês precisam acho não tenho certeza que vocês precisam atualizar as discussões dos Boys de vocês é aquela imagem que a gente teve em abril de 2020 de crianças na França e na na
China é divididas em quadradinhos marcados no chão ou te notificar sentadas em classes não corresponde ao que sanitariamente e pedagogicamente se recomenda hoje nenhuma criança nenhuma escola do mundo tá parada em quadradinhos é por uma questão sanitário por várias razões porque a gente descobriu que o comportamento do vídeos nas crianças é bastante diferente do que é com os adultos que a transmissibilidade das crianças é diferente do que o como adultos transmitem é entre elas e Delas para os adultos né E que é assim elas podem estar convivendo o funcionando interagindo como deve ser educação infantil
e que deveria ser ele está com anemia pode ser agora e deverá ser sempre desde que a gente tome cuidado de alguns outros aspectos como por exemplo vacinação dos adultos que agora já tá indo para adolescentes e muito em breve vai chegar nas crianças é uso de máscara higienização do ambiente grupos bolhas ou seja menos interação e os grupos bolhas eles só existem não porque as crianças têm ficarem vazios porque é cê porventura precisar É algumas isolar alguma algum algum grupo A gente não precisa é a isolar toda a escola gente isola aquele grupo que
apareceu alguma criança com cinto ou algum adulto né por isso eu dos grupos bolhas preferência pelos lábios externos e ventilação dos lados dos espaços internos então este conjunto de ações que foi ações mundiais estão sendo tomadas são as mesmas as que se recomendam Aqui no Brasil é se vocês olharem para outras escolas e Recomendo vocês acompanhar o trabalho das escolas de Novo Hamburgo públicas vocês vão ver as crianças interagindo não vão ver crianças a trinca fradinhos em quadradinhos ou sentadas e tá tudo muito bem tá tudo acontecendo muito bem né porque esses outros aspectos foram
é foram sendo foram sendo se atentando então acompanha o Instagram e o Facebook da EMEI Joaninha e meio joão-de-barro é bem ao do povão que vocês vão ver cenas de crianças na anemia que o que nós estamos nesse momento e interagindo é numa boa vocês não acham estranho a gente continuar for sendo que as crianças fiquem sentados numa cadeira se abriu o estádio Abril festas abriu tudo e as crianças na escola não tem que ficar sentadinhas É no mínimo a gente tem que desconfiar disso No mínimo a gente tem que problematiza esse tipo de coisa
mesmo até porque a gente acaba que crianças têm uma taxa de transmissibilidade e elástico relação comportamento do vírus é muito diferente o que é um adulto né então não caiam na asneira de deixar crianças sentadas com argumentos sanitário porque ele não vai ele se não corre ainda com esse argumento ele está radical altamente desatualizados E aí Vocês precisam atualizar e ele não pode se pautar por uma discussão apenas sanitária fica a escola é um espaço de educação que tem que ter aspectos sanitários a ser tratados mas ele é essencialmente de educação nós temos mais alguma
pergunta a alimentação é uma questão que tem que ser amplamente discutida na educação infantil como articular lá dentro do contexto de valorização da criança enquanto protagonista alimentação ela é uma dimensão da vida né Muito importante o ser humano ele é é um dos direitos fundamentais de todo ser humano tem a ver com a dignidade humana possibilidade alimentar por isso que olhar essa semana pessoas indo num num caminhão de lixo buscar comida é uma coisa que choca a gente porque nós temos ferindo a dignidade humana é em tempos em onde tá tão Desgovernado o nosso país
ver as pessoas indo fazer fila para pegar ossos de açougue é algo que nos choque porque alimentação ela passa pela dignidade humana né Eu acho que tem uma discussão bem importante ali que a soberania alimentar o que vai para além do só como está acontecendo alimento mas o que representa na dignidade humana este alimentar e a gente faz avanços bem importantes e tempos passados por exemplo quando a gente vai discutir a importância do alimento estar conectado com as questões locais estão lugares tem muita produção de peixe dê o alimento das refeições do cardápio né da
dieta TSE e é isso a presença desse tipo de alimento as frutas que cada região do país produz com mais força disso estar presentes na dieta que diz uma discussão que a gente nem avançado bastante que é muito importante problema é que esses temas da alimentação higiene sono na educação infantil eles sempre foram tratados como uma corrida de obstáculos tem que fazer de qualquer jeito só porque a gente tem que vencer os as crianças que a gente tem que trocar o solo que tem que fazer o almoço e Enquanto existir esta compreensão nós estamos respeitando
a dignidade de todas as crianças não é mas não pode naturalizar crianças comerem sobre pressão isso causa danos muito sérios na vida alimentar das crianças e psicológicas e não pode considerar natural crianças estão aprendendo a lidar com os apetrechos com as coisas tem que comer sobre ameaças ninguém aqui come assim comeram a social então é natural que as crianças Conversem com as crianças e é desejável que assim façam e é uma aprendizagem na escola aquelas beijão na pequena mesa comendo com outros amigos aprendendo a estar em companhia com os amigos no momento da refeição que
é tão importante para nossa vida social é comer não as não pode naturalizar que as crianças têm o que é e forçadas a raspar o prato a comer uma comida que foi misturada e que não é não é não é apresentável que não dá gosto na vontade não pode não precisar isso e eu tô falando as coisas mais corriqueiras não vai entrar nem das coisas mais ou curiosas ainda que acontece a gente fere a dignidade humana um princípio de respeito de cuidado das crianças é Nossa responsabilidade com elas quando a gente naturalize-se tipo de situações
nas escolas né E aí há mais alguma questão se [Música] internacionalizarem eu acho que não era internacionalizar não era internalizar os conceitos internacionalizar é só sem Internacional e Suponho que seja como é que agente faz para as crianças pelas professoras internalizar os que a gente às vezes bota a culpa dos pais que é uma coordenadora falando isso E aí ela tá transferindo a culpa para as professoras e eu começo dizendo não terceirize é como é que a gente faz como escola como comunidade educativa para internalizar para compreender estas ideias e para levar a cabo elas
porque elas são mandatórios estão lá nas diretrizes como que a gente faz isso a gente faz isso como comunidade educativa problematizando o nosso cotidiano pedagógico já tem que parar de olhar para fora e que olhar para nossa realidade ação situada e começar a identificar os problemas a falar sobre eles e a pensar estratégias para qualificar ele 50 gente finge que não existe eles vão continuar existindo as a gente vai inventar nomes bonitos para justificar eles e a gente não havia essa e a receita a teoria até o dia das transformações que é um campo de
estudo vão entender pra gente transformar uma realidade educativa a gente precisa aprender a olhar para ela aprender a pensar ela para essa realidade educativa a olhar perceber os problemas e começar a criar estratégias para avançar se eu for contar para vocês da experiência das escolas do bce vocês podem entrar no site é www ou por ele aqui no nosso chat interno se tu puder por um banner Eduardo eu te agradeço é se vocês entrarem lá vocês vão ver eu contando mais sobre o agressivo alguns relatos de escolas na jornada do ano passado em Monte de
materiais e o que que fez essas escolas em 10 anos mais dez anos se transformar em serem grandes escolas públicas Esse é aprender olhar o seu cotidiano pedagógico EA enfrentar os problemas que ele tem né e é interminável isso é interminável a gente sempre tem que olhar sempre tem que problematizaram e sempre tem aqui tornar o melhor sem parar de se defender e parar o pacto de mediocridade de que a gente continua ver as coisas erradas ver que as coisas não tão boas anos e fingir que elas não existe esse é um pacto de mediocridade
e não adianta dizer que as crianças são fofinhas que eu amo as crianças e continuar vendo exemplos como as que eu dei aqui aconteceu nas escolas EA gente finge que não existe Todos nós somos responsáveis eu fui visitar estágio de alunas uma vez e vi uma cena horrorosa de lanche acontecendo é um lanche da tarde professora ia virando Sucrilhos num montinho da mesa bom e depois é Daniel burti ou na hora chamei a diretora nem era da turma da minha estagiária ou seja Teoricamente nada que ver com aquilo na hora eu chamei a diretora por
coincidência tinha nutricionista da rede naquele dia na escola para as olhar e perguntei se elas não acha que elas tinham a dizer daquela cena e elas me falaram Olha que lindo que autônomos que eles são eles não nem para cachorro a gente não bota a comida num pote numa mesa apresentável o celular não é autonomia isso isso é desrespeito com as crianças né então a gente precisa parar com o pacto de mediocridade diversas cenas Horrorosas de maus tratos com as crianças e fingir que não existe um e eu escutei essa frase na Itália só podemos
conseguir me liberar para tirar grande Jesus Cristo acho que essa frase muita gente adiciona rosa não só na Itália né é isso é uma frase que deu origem aos a convenção dos direitos das crianças e é aqui na evitável mente quando a gente está falando é do acolhimento de crianças função de um projeto de sociedade né Nós estamos falando de um processo civilizatório sobre como se a gente quer ser humano e portanto é o como a gente vai avançar tem a ver com como a gente cria de as bases para essa essa história acontecer é
sempre sentem cuidar para falar disso para que não vida aqueles slogan político de promessa de futuro as crianças como cidadão de futuro né uma criança um cidadão do agora do presente e a gente tem que fazer uma escola boa porque agora tem que respeitar lá pelo agora não porque Vão ser adultos mas inevitavelmente quando nós estamos falando essa criança do agora e o modo como a gente cria oportunidade para e agora nós também estamos construindo uma ideia de sociedade então você tá fazendo investimento profundo as crianças e cuidados na atenção na educação de crianças porque
isso é um projeto social sempre a última pergunta né Nós temos dois minutos bom PNLD deste ano é o quadro da dor com a moldura do terror Cláudio né porque ele é vai entender que é que ele vai todos os produtos que ele tem lá eles são produtos de livro didática livro didática é didático para crianças são livros para transcale sentadinha preenchendo atividade asinhas livros para os professores aplicarem atividades e livros de preparação para alfabetização né é isso não tem nada a ver com todo ordenamento legal que nós temos na educação infantil em termos de
diretrizes e bases e base Nacional comum curricular este PNLD ele vai contrário a todo aparato normativo que nós te é construído a e o conhecimento que nós temos estruturado no campo Educacional sobre o que quer educar e cuidar crianças nos contextos de vida coletiva tamos municípios Eles podiam aderir pela Não escolha pela não adesão dos livros e os municípios que aderiram é as escolas podiam escolher fazer a escolha de não não querer os líderes se fizeram escolhas não são obrigados aos a livro didático Então essa é a minha dica não usem em hipótese alguma o
e agradecemos Professor Paulo foca só excelente palestra se encontra essa Live agradecemos a presença de cada um de cada uma aqui essa noite que bom estares nesse momento nesse encontro poder tá pensando refletindo sobre a educação infantil também convidamos para que continuem na nossa formação de contexto as escolas Mr os professores coordenadores a sem isso também de gestão compartilhada no de nós temos mais dois módulos mais dois encontros presenciais no mês de novembro e dezembro no dia treze nós temos a segunda live com professor Paulo foque e no dia quatro Nós também já convidamos para
que todos possam participar do nosso seminário trocando figurinhas que se realizam no dia no dia quatro de dezembro no turno da manhã então acho que agradece a presença de todos que todos tenha uma boa noite e que essas reflexões se tu é a vida que lá na nossa prática pedagógica e me cotidiano no atendimento das nossas crianças Obrigada Alice Obrigada todo mundo aqui numa sexta à noite eu sei que é difícil essa tarefa em e na bem um abraço para todos Oi boa noite a todos e