Nego Bispo – Trajetórias

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Itaú Cultural
Nego Bispo se consolida como um pensador cada vez mais necessário para a compreensão da realidade e ...
Video Transcript:
[Música] aprender para mim é uma pergunta permanente e é uma vivência que vai nos acomodando ou nos movendo de algum para alguns lugares e aprender mesmo a gente aprende quando saber não é mercadoria às vezes eu quero aprender mas não tenho como pagar e quando é com mestr e mestre os mestres e as mestras não cobram eles ensinam para manter o conhecimento vivo quando você Compartilha o saber o saber só cresce é como as águas que conflu quando o rio encontra outro Rio ele não deixa de ser o rio ele passa a ser um rio
maior [Música] eu sou Antônio Bispo dos Santos mas também sou conhecido como negro Bispo velho Bispo mestre bispo e Ant Então as pesso V me chamando da mane que elas goam de chamar eu vou respondendo da forma que as palavras vibram no meu corpo sou lavrador desde criança sou quilombola e vivo aqui na comunidade costum Eu sou filho de um repentista meu pai separou da minha mãe eu tinha 7 anos mas até os 7 anos meu pai cantava repente pra menina e aí cresci ouvindo repente e isso me ajudou muito no jogo das palavras então
a família da minha mãe é uma família que atuou sempre na área da produção e a família do meu pai é uma família de artistas eu nasci em 1959 quando eu nasci nós tínhamos nesse Vale 18 engenhos de rapadura desses 18 15 aproximadamente pertencia ao povo afro inclusive três eram do meu bisavô mas não era porque nós comprávamos Eng porque nós sabíamos fazer então nós dominamos todas as cadeias produtivas necessárias PR nossa vida até Mãe Joana que foi uma das minhas mest dizer meu filho a gente planta tudo que a gente precisa e a terra
dá tudo que a gente merece nós não éramos donos da terra nós éramos donos da roça naquela terra mas se desfizesse a roça outro podia fazer nós tinha uma roça que era chamada roça de todo mundo e a as divisórias era plantações você plantava arroz na divisa você botava uma carreira de milho para saber que do Milho para cá era meu do Milho para lá era seu mas se você quisesse colher na roça de qualquer um não para vender mas por seu consumo não tinha problema nenhum a nossa palavra valia muito mas aí quando veio
a escola vieram as escrituraç das terras os documentos das terras que até aí não tinha documento tinha cultivo veio também a quebra dos contratos orais aí para nós entender isso nós tivemos que ir para essa escola então eu aprendi a ler numa semana escreveu demorei mas na semana eu já aprendi a ler aí a comunidade inteira bancou minha escola tinha gente que não tinha nada a ver aparentemente eu ia passando Ei tá indo pra escola tá faltando o quê eu falei olha tá tá de boa não mas passa aqui aí me dava uma dúzia de
ovo vende para tu comprar um lápis Eu Virei a partir daí o tradutor da comunidade a comunidade me ensinava pela oralidade e eu não é que eu ensinava mas eu traduzia pra comunidade pelas escrituras e foi assim até os meus 18 anos aos 18 anos eu resolvi conhecer uma cidade qual cidade que eu escolhi para conhecer Rio de Janeiro cheguei no Rio de Janeiro em 1978 mas eu não fui para trabalhar eu fui para conhecer o Rio então eu trabalhava TRS meses para fugir da lei da V deag que era ditadura militar e passava 3
meses sem trabalhar durante 5 anos eu vivi dessa forma Aí voltei lá pra nossa região paraa Francinópolis e lá a minha comunidade me chamou e disse olha você não aprendeu tudo que você precisava aprender Aqui na roça aí Digamos que eu fui fazer essa especialização a minha mãe foi a primeira pessoa que disse meu filho nós não lhe botamos na escola para servir só para você nós lhe botamos na escola para servir para você e para quem ele ajudou na escola então você vai pro sindicato Porque tem uma aposentadoria que vai sair agora nessa Constituição
e você vai nos orientar como é que faz isso aí eu fui pro sindicato para traduzir a [Música] constituição como eu e a constituinte toda pela voz do Brasil Então quando foi promulgada praticamente Eu já sabia o que que tava lá aí eu vi todo o debate do artigo 68 né que é um uma lei transitória que regularizava a terra de Quilombo aí nossa família tinha terra mas muita gente não tinha aí chegou o estado primeira coisa quem estiver na posse tem que comprar a posse aí meu povo disse Como assim que eu vou comprar
o que já é meu se a roça já é minha como é que eu vou comprar minha roça então parte do meu povo não quis comprar a outra parte comprou mas só sabia que com planando era dono mas não sabia que tinha que demarcar fazer uma escritura resultado depois veio uma pessoa que não tinha nada a ver e demarcou a terra do meu povo boa parte do nosso povo perdeu Terra porque era contra a terra ser mercadoria E aí para nós isso era muito difícil aí eu fui para fazer esse debate a vida [Música] inteira
quando eu tô no movimento sindical Eu Discuto dentro do movimento sindical a questão que L bola o movimento sindical discute a luta de classe dizem que resolvendo a questão de classe se resolve tudo e eu não sinto assim aí eu começo a dizer olha e os quilombola e os indígenas e o ribeirinho e o pessoal de terreiro e as pessoas que não gostam de trabalhar aquela pessoa que não trabalha que não faz nada é chamado de vagabundo não sei o que não sei o qu Então vagabundo não tem o sindicato dos vagabundos dentro do outro
sistema de de Esquerda do sistema marxista é a mesma coisa os dois mundos são mundos do trabalho aí eu não sou desse mundo aí Eu começo eu sou do mundo da vag tá em todas as nossas cantiga na capoeira tem o vadear no Reisado tem o vadear nos batuque tem o vadear então a gente gosta de vadear porque a natureza nos oferece tudo que a gente precisa vou na roça arran um pé de mandioca ralo faço um beiju vou no brejo pego o Buriti tiro o suco do Buriti molho o Beiju vou no rio pego
um peixe e a vida tá feita para que trabalhar eu tento trazer esse debate para dentro do movimento sindical não cabe a eu vou sair aí eu saio no mesmo tempo 96 97 tá se criando a conac que é a coordenação Nacional de articulação das Comunidades negras rurais quilombola e eu entro também pro debate todas as comunidades remanescente de Quilombo que ocupar suas terras tem direito a titulação coisa e tal Aí eu pergunto e os que não tiverem nas suas terras os que tiverem nas favelas os que tiveram no terreiro e os que tiveram na
periferia vai fazer como as comunidades que já está nas suas terras regularizar e aqui não estão nós vamos ter que estar vamos fazer ocupação com o povo preto e dizer que é quilombo Então vamos fazer Quilombo aí ninguém quer mais comigo aí eu resolvi fazer ocupação de terra com povo Preto para chamar de Quilombo A primeira foi no município de amarande lá do Quilombo mimbó que deu tudo certo regularizou e eu coordenei a primeira ocupação de terra pelo movimento sindical no Piauí e coordenei mais de 15 na sequência e quando eu cheguei aqui que eu
vi o ambiente o público aí eu pensei aqui que eu vou ficar por que aqui porque a maior concentração de quilombos no Piauí tá no semeado os primeiros quilmetros se formaram aqui então eu vim para cá exatamente para me aprofundar nessa questão do debate quilombola e estudar detalhadamente os termos os modos O que é chamado de Cultura nós chamamos de modo de vida quando eu digo que eu passei a estudar os quilombos foi compreender isso veio um povo da cidade o povo da cidade é o povo preto também que é da Periferia aí Fizeram essa
ocupação saco custumo e aí uma parte ficou aqui na Má da pista e outra parte mora lá na má do rio mas o sa costuma é uma retomada por isso era uma terra que era desse povo os fazendeiros tomaram E aí a ocupação através da ocupação o povo Pegou de volta só que foi regularizada pela reforma agrária Então tá tudo tranquilo todo mundo aqui tem essa rocinha essa casinha seu lugar tanto é que depois que eu cheguei aqui em 98 nós Já conseguimos inventariar os sambas no estado do Piauí os batuque depois fizemos do tambor
de criola aí depois inventar o Jucar da volta e eu tive a alegria e a festividade de participar da coordenação de todos esses [Música] inventários Até que em 2007 a pedido dos amigos eu escrevi um livro eu achava que não precisava e para vocês ter uma ideia eu só consegui escrever um livro quando eu Visitei caldeirão no município de Crato no Ceará veio a ruína do fogo que botaram só as Forquilhas as casas desapareceram e vou naela Quando eu chego naela tem muitas fotografi e an essas fotografia tava o Beato Zé Lourenço negro e quase
todo mundo negro ficou assim aí deu um estado na minha mente caramba então caldeirão não é uma comunidade Messiânica caldeirão é um quilombo aí de caldeirão mentalmente eu fui para canudo de canudo mentalmente eu fui para Palmares Aí voltei PR canudo voltei para cirão e fui para pau de cué que fica aqui na divisa do Piauí com a Bahia aí e escrevi o livro baseado nessas quatro [Música] comunidades fogo queimaram Palmares nasceu canudo fogo queimaram Canudos nasceu Caldeirão fogo queimaram caldeirão nasceu pau de cuer fogo queimaram pau de culher mas nasceram E nascerão tantas outras
comunidades que os vão cansar se continuarem queimando Porque mesmo que queimem a escrita não queimarão a oralidade mesmo que queimem os símbolos não queimarão os significados e mesmo que queimem os corpos não queimarão [Música] ancestralidade esse livro que eu escrevi em 2007 não circulou uma dasas foi tipo assim quem é esse negro quem autorizou ess pessoa a escrever sobre Quilombos como se eu precisasse de autorização enfim como a nossa comunidade tem a certificação da Palmares nós tínhamos direito a discutir um protocolo diferenciado fazer um estudo do componente quilombola e depois fazer o que eles chamam
de pbq que é um Plano de Compensação ok Eles vieram umas 12 pessoas das mais diversas áreas da academia aí começou esse debate a galera disse olha nós não sabia nada disso mas vocês também não sabem o que é um quilombo Então como nós não nos conhecemos tá difícil pra gente conversar então a proposta é que vocês vão embora deixa o material de vocês todinho e Vocês levam nosso Liv eu passei o livro para cada um aí Vocês levam esse livro aqui e vocês vão ler esse livro aí eu esse Eu sabia que eles iam
ler e uma das pessoas que era da Fundação Cultural Palmares também levou o livro que foi a thí garoni E ela trabalhava também numa parceria com o Zé Jorge Carvalho na UnB aí ela apresentou o livro pro Zé Jorge quando o Zé Jorge viu o livro Ah esse livro é um é uma pérola é um é um tratado editei o livro e lançamos em 2015 na UnB aí eu passei a ser chamado paraas universidades para fazer palestra para conversar aí a partir daí foi isso aí a partir daí o nosso livro passou a ser uma
referência para toda a galera cotista quando vai para pós inclusive Já conseguimos quebrar um protocolo na UFMG já fui para uma banca de doutoramento na UFMG é com poder deliberativo inclu assinando a ata né junto com todo mundo mesmo tendo só a oitava série me ofereceram o título de notório saber e já me ofereceram de honores causa que eu nem aceitei e nem aceitarei se eles quiser lidar comigo é do jeito que eu sou se não quiser não é eu que tô indo atrás deles tudo que eu sei nosso povo sabe nós escrevemos a dizer
academia nós enxerga o mundo desse jeito vocês enxergam de um jeito nós enxerga do outro o povo euroc Cristão monoteísta escreve para depois falar e nós falamos para depois escrever então o saber vai primeiro pela palavra Depois vira escrita apenas para guardar Tem povo da Universidade que pensa que vão escrever até esgotar Nosso repertório aí quando esgotar Nosso repertório não precisa mais de nós esse repertório não é meu esse repertório é do meu povo então não esgota porque cada vez meu povo me traz um repertório novo e eu vou só colocando na linguagem que a
academia entende o povo da Universidade Diga que o nosso saber é um saber Popular saber empírico mas não é um saber científico pois vou dizer diferente o saber de vocês é sintético e o nosso saber é orgânico aí precisa fundamentar Olha o Saber orgânico é o saber que nos envolve é o saber do ser e o Saber sintético é o saber que desenvolve é o saber do ter quando eu atuei no movimento sindical começou a discussão sobre o desenvolvimento sustentável Ora se já é desenvolvimento não é sustentável porque você está desenvolvendo como é que você
desenvolve desconectando tirando de A então ao invés de desenvolvimento eu eu escrevi biotera E aí a universidade precisa que você fundamente então vou fundamentar eu vou dizer que Bio interação é tudo aquilo que você pode reeditar e desenvolvimento sustentável é aquilo que você só pode reciclar aí tem a a história da coincidência as pessoas diz olha eu encontrei com Fulano por coincidência como por coincidência não você encontrou que você tava andando você tava andando e ele também tava andando e por isso que se encontraram Então não é coincidência é confluência porque a coincidência essa palavra
ela é uma palava que tenta enfraquecer as origem se você se encontrou por acaso esse encontro não tem origem nós extraímos os frutos nas árvores eles ex propriam as árvores dos frutos nós extraímos os animais na mata eles expri a Mata dos animais nós extraímos os peixes nos rios eles expr propriam os rios dos peixes nós extraímos a brisa no vento eles expri o vento da Brisa nós extraímos o calor no fogo eles expri o fogo do calor nós extraímos a vida na Terra eles expr propriam a terra da vida eu tenho aprendido muito através
da poesia Essas são poesias orgânicas porque elas são criadas de forma resolutiva são criadas para resolver situações não tem nenhuma poesia que eu faça assim eu vou fazer um poema não eu vejo uma situação não sei como resolver eu mando uma poesia tá faltando muita poesia nas nossas vid mas faltando poesia mesmo poesia declamada caminhando pelos penhascos atingimos o equilíbrio das planícies nadando contra as Maré atingimos a força dos mares edificando nos lamaçais atingimos o equilíbrio dos lajedos habitando nos rincões atingimos a proximidade da redondeza Nós somos o começo o meio e o começo existiremos
sempre sorrindo nas tristezas para festejar a vinda das alegrias nós somos a Gir da gira na gira a nossa trajetória nos move a nossa ancestralidade nos guia tenho quatro netas e três netos quando eu digo que a vida é começo e Meio Começo eu tô dizendo que nós temos a geração avó que é o começo a geração mãe que é o meio e a geração neta que é o começo de novo e assim vai acontecendo Então é fácil de o conhecimento ir passando de geração para geração aí vez de brincadeira porque a as crianças nossas
aprendem mais a brincando e quem mais nos ensina não são as respostas são as perguntas então o saber é uma eterna pergunta e eu saber que tá na moda se de Colonial o povo quilombola tá chegando e tá dizendo não nós não somos decoloniais Não nós somos contra colonialistas E aí pergunta qual é a diferença porque assim para você ser decolonial você precisa ter colonizado você só descoloniza quem foi colonizado Então como os que não foram colonizados Nós não somos 10 nós somos contra então isso me deixa satisfeito eu fui criado no colo da comunidade
todas as noites os mais velhos e as mais velhas eu me chamava sentee aqui escute nossa conversa só escute não pergunte nada só Escute aí eu pá pá pá escutava quando era no f dizer quer perguntar alguma coisa agora pergunte aí eu perguntava tio Norberto Mãe Joana minha mãe Pedrina eu falo nesse povo quase todo dia não eu falo desse povo muitas vezes durante o dia Sempre tio Norberto quando eu tava na quarta série ele me perguntou Você sabe ler uma carta escrever outro sei sabe fazer as quatro operaç de conta no papel sei sabe
ler a bula do remédio sei sabe fazer uma porta não sabe fazer uma mesa não sabe fazer um jogo de morão paraar uma Porteira na roça não po sa dessa escola meu filho vem aprender a fazer as coisas você sabe ler e escrever agora vem que eu vou L ensinar fazer uma porta fazer uma mesa fazer uma casa fazer uma cerca eu vou lhe ensinar as coisas que você precisa pra vida e eu fui e ele me ensinou mas aí tio Norberto mandou o checkmate disse só que tudo que eu lhe ensinei você precisa ensinar
para quem precisar E aí assim no dia que você continuar ensinando o que eu lhe ensinei mesmo que eu esteja enterrado eu estou vivo então eu tenho essa festividade na minha vida eu fui escolhido da minha geração avó mas recebi essa homenagem Esse reconhecimento E aí eu tenho que enquanto tiver aqui fazer isso mas me faz bem me faz muito bem eu não sou modesto eu sou pretencioso eu sou a preta intenção em pessoa que pretenção ISS preta intenção Então hoje eu não posso negar porque eu não vou desmentir o que as pessoas estão me
dizendo se eu disser que hoje eu não estou nesse estágio eu tô negando a minha trajetória eu tô negando que eu tive uma mestra chamada Mãe Joana um mestre chamado tio Norberto e várias Mestres e vários Mestres tô negando que essa comunidade me ensinou muita coisa eu não posso negar isso até porque eu fui também premiado como mestre das periferi na minha compreensão é o maior prêmio que eu recebi em toda a minha vida porque esse prêmio veio da favela da Maré nós do Quilombo Nós não somos Periferia nós somos centro o quilombo é o
nosso território o quilombo é o nosso centro eu não sou de periferi também não e acho que esse prêmio que eu vou receber agora é eu acho que o primeiro é mais um reconhecimento do que uma motivação e eu acho que esse é mais uma motivação do que reconhecimento não tanto só para mim mas também para PR minha geração neta que ele me traz uma motivação muito grande porque eu creio que fica como referência para meu povo que não foi pra faculdade se nego Bispo foi reconhecido Nós também [Música] seremos [Música] a
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