Gosto se discute, sim! Breve introdução à estética, à filosofia da arte e à questão do gosto

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Filosofia Vermelha
Ao contrário do que afirma o dito popular, gosto se discute, sim. Existe na filosofia uma disciplina...
Video Transcript:
o Olá amigos e amigas saber desse vídeo de hoje nós vamos mostrar que gosto se discute sim ao contrário do que afirma o dito popular de que a gente não discutir gosto assim como a gente não discutiria coisas como religião ou futebol gosto tanto se discute sim que existe uma disciplina específica para isso na filosofia que é chamada de estética a gente vê a palavra estética ser utilizada aí no senso comum como a salão de estética É no sentido de reforma de beleza etc mas a gente vai inventar o quê nesse vídeo com a estética
é uma palavra que surgiu na filosofia especificamente na filosofia depois que ela tomou essa conotação popular e nós vamos ver o que a estética na verdade discutir nós vamos ver que a questão do gosto é uma questão de mate assim na filosofia de a polícia existe uma disciplina específica para isso é então nós vamos ao mesmo tempo nós vamos discutir sobre estética nós vamos mostrar também algumas imagens que eu fiz eu tive em Paris esse ano e aí eu Visitei o museu do Louvre Museu do a fazer o rodan o Palácio de Versalhes enquanto a
gente vai então falando sobre filosofia da arte sobre obras de arte sobre o gosto a gente vai mostrando algumas imagens para deixar o vídeo um pouco mais interessante acompanha aí [Música] E ai que a gente se aquele breve recado faça sua inscrição em nosso curso de introdução à filosofia dos pré-socráticos a Sartre nosso curso tem mais de 14 horas de duração é um curso que você pode fazer com Total flexibilidade de tempo porque não tem nem data nem de mim excelente terno Aí você faz de acordo com o tempo que você tiver em um curso
também oferece certificado ao final o objetivo do nosso curso é colocar você em contato direto com alguns dos principais textos de toda a história da filosofia é preparar você através dos vídeos para a leitura das fontes originais ela é diretamente o Platão na fonte lê o Tomás de Aquino na fonte Marcos Halo cante de kart e até o Sartre ali no século 20 que é o último filósofo a gente a borda para mais informações sobre o nosso curso clique no link que está na descrição deste vídeo Então vamos falar sobre estética filosofia da arte sobre
o gosto a estética É uma disciplina da filosofia que surgiu mais ou menos bom então vocês historicamente a estética É bem recente ela surgiu por causa da publicação de um livro chamado a estética do filósofo alemão Alexander baumgarten e a partir daí a estética passou a designar uma um tipo de reflexão específico um campo específico da filosofia é claro que as reflexões sobre a arte já existiam desde Platão do mínimo ganha Platão já fez diversas reflexões sobre o arte sobre o belo né mas enquanto disciplina específica a estética ela é relativamente recente É uma disciplina
que surgiu ali no período moderno no sentido comuns termos estéticos ou filosofia da arte são usados de maneira intercambiável não é como se significasse a mesma coisa né isso no campo da filosofia né mas fora da filosofia todo mundo conhece a palavra estética né como geralmente significando a esse aqui eu não gostei da estética disso né ou seja não gostei da forma eu não gostei de como está organizado é tem um sentido mais ou menos assim é por isso que a gente vê aquelas que a estética é eu até costumo brincar que dá vontade de
entrar lá e começar a discutir A Crítica da faculdade do juízo dentro de Kant que o pessoal que trabalha lá no salão deve entender de filosofia né porque ele é um salão de estética né e as estética É uma disciplina filosófica enfim a questão é que o termo estética saiu da filosofia e tem um sentido bem diferente hoje no popular Neste vídeo aqui nós vamos oferecer Uma Breve introdução à estética fala como a estética surgir algumas das principais questões que motivaram o surgimento dessa disciplina nós vamos abordar estética de forma geral a gente vai mostrar
um pouco do início às discussões ele quem aconteceu na modernidade até cante tá então nosso foco é basicamente o que o cante vai falar sobre o bom o belo eo agradável a gente vai ver que se a gente entendeu o que é um bom O Belo e o agradável a gente vai ver porque que gosto se discute sim é porque às vezes a gente não pode chamar algumas coisas de vela quando na verdade as coisas apenas no sagrado uma boa a compreender certos assuntos é quando a gente compara a nossa sociedade com outras sociedades né
A gente vai ver que alguns problemas que a gente discute hoje são problemas específicos do nosso tempo então vamos fazer uma comparação então sobre alguns problemas da filosofia da arte no período dos gregos por exemplo nas sociedades antigas as obras de arte elas tinham uma função Sagrada é hoje a arte não tem mais essa função se agradece é uma primeira diferença então entre os gregos por exemplo as obras de arte elas refletiam uma certa ordem cósmica né exterior e e superior aos homens né então cada obra de arte para os gregos era como se fosse
um pequeno universo uma miniatura do Cosmo o Platão por exemplo vai falar que o belo não se define somente em termos de criação subjetiva nem mesmo em função do efeito que o belo possa produzir na sensibilidade particular de algum indivíduo a ideia do Belo é associada de uma ordem objetiva e ela era submetida a medida e a proporção é um exemplo a carne saber os templos gregos Eles foram construídos obedecendo uma rígida a proporção matemática na altura de suas colunas né e eu já vi um documentário eu tinha um documentário no Brasil sobre isso alguns
DVDs falando sobre a arte na Grécia antiga e depois quando o pessoal foi medir a altura né daquelas colônias nos templos gregos ver as dimensões eles perceberam como que tudo era milimetricamente calculado Então os gregos tinham são muito forte essa ideia de beleza e proporção no contexto grego a obra de arte ela possui uma objetividade ela vai exprimir não tanto assim a inspiração subjetivo né do arquiteto do Escultor mas a ordem cósmica do universo da qual o artista aparece modestamente como um intermediador entre os homens e os deuses a ideia que a gente tem hoje
do artista como aquele cara é criador e essa exigência que se faz é de originalidade por parte do artista isso é um fenômeno mais recente é e as origens disso O remonta O que é cartesiana de tábula rasa o belo hoje para nós ele não deve ser mais descoberto como era para os gregos como você já existe no mundo objetivo independente nós o belo hoje para nós em nossa sociedade ele deve ser criado inventado o que aconteceu então aqui essa mudança de perspectiva em relação a objetividade da obra de ar ela se manifesta também no
próprio indivíduo e é daí que vai surgir a noção de gosto esse tema aparece pela primeira vez provavelmente nas obras do Gracie antes e essa ideia de gosto vai desgnar ali a capacidade subjetiva de distinguir o conveniente eo Inconveniente o belo do fim e o seria dizer que Ao contrário dos antigos o belo para nós hoje ele não vai desgnar mais uma qualidade ou então conjunto de propriedades pertencentes a própria obra de arte os primeiros tratados de estética eles vão afirmar que o belo é subjetivo e que ele reside essencialmente naquilo que a Gra e
ao nosso gosto ou a nossa sensibilidade e Aí surge aquela palavrinha mais uma vez a estes que a palavra grega da Coven estética o Montesquieu por exemplo ele vai afirmar o seguinte são esses diferentes Prazeres de nossa alma que forma o objeto do gosto como um belo as fontes do Belo do bom e do agradável estão portanto em nós mesmos e buscar suas razões é buscar as causas dos Prazeres em nossa alma nessa situação do contexto que a gente já pode perceber que existe uma ruptura com a antiguidade só que essa ruptura ela não é
radical ela é num certo aspecto mais radical e no outro ela é uma continuidade de certa forma isso Porque inicialmente ainda não desaparece a ideia de que o artista deve investigar Harmonia como nós falamos para os gregos esse era muito importante essa questão de harmonia e a proporção Então nesse sentido no texto que ainda não vai romper completamente com a antiguidade mas a ruptura vai ser completa quando ele afirma que essa harmonia não é de uma ordem esses o e superior a um homem e o Cante mais para frente ele vai mostrar que a harmonia
ela se encontra na faculdade subjetiva e nós de modo que não é porque o objeto é intrinsecamente Belo em si que ele vai nos agradar Mas é porque ele fornece um certo tipo de prazer relacionado mais a organização da nossa subjetividade do que a Encarnação de uma ordem exterior a nós vejam que até agora nesse vídeo a gente tá fazendo uma comparação de como as coisas eram para os gregos e como as coisas são para nós hoje a gente está comparando é a forma como a gente lida com a questão e ainda se ponta vai
surgir um problema para nós que os antigos não conheceram que é o do pretérito degusto A Crítica da faculdade do juízo nem do cante ela vai fazer uma distinção entre o que é verdadeiro entre o que é bom e entra que é agradável isso aqui é essencial a gente entender distinção entre o que é verdadeiro bom e agradável porque o bom e o agradável eles vão ser por um ao outro mas o quê e os critérios não é porque é possível a gente distinguir pelo menos em grande parte dos casos o que uma coisa que
é verdadeira uma coisa que é falsa é igual a gente faz na matemática na ciência da lógica só que o agradável ele permanece sempre o subjetivo é por exemplo quem é que vai conseguir provar por uma pessoa que ela tá errada e não gostar de escargot ou então te colocar creme em cima do café a gente não consegue provar para uma pessoa senhora você tá errado em não gostar de sorvete de chocolate é isso não é uma coisa que a gente prova para alguém e aí então a gente começa a perceber que existe um problema
na questão do gosto sendo gostos objetivo só que por outro lado a questão do Bela é mais complexa porque a gente discutir sobre o belo Como Se a gente pudesse demonstrar que uma obra de arte por exemplo é Belo ou não a gente vê o modo de falar você aqui é dela outra pessoa pode discordar E aí a gente vai discutir como se fosse possível a gente provar isso em relação à obra de arte em relação à beleza e quando a gente discute a gente no fundo a gente tem ali a noção de que é
impossível em última instância chegar a uma conclusão definitiva sobre o assunto e por isso pessoal fala que ia ser um charme do debate sobre o Bel em que nos mantém debatendo esse assunto na vida cotidiana inclusive o Unite tem uma frase bem irônica em relação Aí você fala o seguinte Olha dizem que gosto e cores não se discute e mesmo assim ninguém faz outra coisa então para gente fechar essa primeira parte aqui no vídeo a questão pode-se resumir no seguinte a questão do gosto ela remete ao surgimento da subjetividade moderna é resultado da ruptura com
o mundo antigo no qual não se duvidava da objetividade do Belo que era definido como uma espécie de um microcosmos né como uma miniatura do grande Cosmos só que para nós hoje surge um problema se o belo ele é subjetivo se ele é questão de gosto e de sensibilidade não mais de Harmonia com a natureza objetiva e como é que a gente vai explicar a mãe existência de um consenso em relação às grandes obras de arte como é que a gente vai compreender o fato de que alguns autores se tornam clássicos e atravessam vários séculos
e diferentes civilizações a gente pode pegar uma hora por exemplo como a área sobre a quarta corda de bar é essa é uma obra que é um exemplo de que a arte ela encontra um consenso sem praticamente Universal é só que com a subjetivação da arte com o nascimento dessa ideia de génio de gosto a filosofia antiga do Belo ela cedeu lugar a uma estética uma teoria dos efeitos produzidos por certas criações subjetivas sobre nossa sensibilidade que é igualmente subjetivo e é justamente isso que vai colocar a questão dos critérios ou da discutibilidade do gosto
uma questão que foi percebida desde o início né da estética é o seguinte olha algumas obras de arte elas encontram consenso quase Universal e é isso aí que é um indicativo de que é possível 15 sobre o rosto mesmo que é discussão ela não suporte uma precisão matemática ela é pelo menos descutivo umas fotos mesmo ele já colocava isso né que a gente não pode esperar por exemplo Em certas discussões o mesmo grau de certeza que outras discussões vão dar quando o Aristóteles a falar sobre a ética política ele não usa avisa sobre isso Olha
nós vamos discutir ética mas aqui a gente não pode esperar mesmo a certeza que a gente tem discutindo matemática é a natureza que o assunto não permite esse grau de certeza mas infelizmente não então eu tomo discussão e com um belo vai acontecer uma coisa semelhante com a questão do gosto a gente não pode esperar uma certeza matemática e científica lógica da coisa mas é possível todavia discutir E aí é que surge o problema porque se eu gosto é algo puramente subjetivo como é que poderia haver consenso ou então uma concordância quase geral sobre algumas
obras de arte ou da natureza porque é praticamente incontestável em quanto a gente olha por exemplo a beleza da natureza né que as em Fernando de Noronha Então os Alpes Suíços são de Fato muito belos nem quando a gente olha para a arte também a gente pega as obras de Homero de Shakespeare de bar ou então as pintores italianos a gente percebe que essas obras recebe uma adesão que se não Universal elas vão pelo menos muito além das fronteiras de suas épocas e culturas o próprio Karl Marx se ele menciona esse problema na sua introdução
à crítica da economia política o Marcos também percebeu isso né a trazer a situação Quem olha só que eu Marcos fala a dificuldade não reside em compreender que a arte EA epopeia grega estão ligadas a certas formas de desenvolvimento a dificuldade reside no fato de que elas ainda nos proporcionam prazer artístico e ainda vale em certo sentido como Norma e padrão inalcançáveis" a questão vai se tornar mais complexa para nós hoje pelo fato de o surgimento das Ciências Sociais mostraram que quase tudo é relativo a gênero raça classe social cultura tem algum lugar a pedra
nós somos progressivamente habituar-se à ideia de que não existem valores universais absoluto eternos em a pós-modernidade ela é o período de crise do Universal e essa tendência ela procura fazer caminho também na filosofia a discussão estética no entanto ela vai no sentido contrário de que é possível sim argumentar em matéria de arte e ela vai tentar encontrar os critérios do Belo que parece insustentáveis ao senso comum a discussão estética ela também apresenta uma característica Central como uma toda a filosofia do período moderno que é o seguinte como que a gente consegue fundar a objetividade sobre
a subjetividade e aqui Vai se mostrar mais uma vez a tensão entre o individual geral entre o subjetivo eo objetivo porque o Consenso entre as obras de arte ele vai nos une mais do que quaisquer outros assuntos é o desde Rio inclusive uma vez observou no de forma irônica que a - desacordo sobre a grandeza de uma média de Shakespeare do que sobre a validade da fise e eu hoje de tarde e com isso seria possível você quando a gente fala sobre o belo sobre gosto a gente está sendo próprio coração da subjetividade a gente
tá ali no cern no núcleo da subjetividade então ao final do século 18 três grandes respostas foram apresentadas a questão dos critérios do Belo Então veja que nesse momento do vídeo aqui a gente tá mostrando como que a estética surgiu a gente tá mostrando aqui os problemas que o pessoal identificou E aí houve algumas tentativas de resposta essa questão do Belo nessa questão da objetividade do Belo essa questão do gosto Então a gente vai mencionar aqui é três grandes respostas que apareceram nessa discussão estética duas antes do Kant EA terceira a gente vai entrar já
no Cante como é que o cante Ele vai tentar resolver a situação a primeira dessas respostas é o classicismo francês que é uma herança do racionalismo do género eckhart ela vai firmar o seguinte Olha o belo é uma ilustração de uma ideia verdadeira como a Encarnação de uma verdade da Razão na matéria sensível então a universalidade do Bom Gosto teria uma ligação com o mundo objetivo que é desvelado pela razão de modo que o gênio clássico não é tanto aquele que inventa mas é aquele que desvele aquele que vai descobrir de maneira análoga à atividade
científica né então o belo nessa concepção é clássica francesa O Bel ele vem da Verdade Então veja só que interessante né porque uma coisa dela porque ela é verdadeira e o belo a gente descobre assim como a gente descobre o belo na ciência então vejam só que nessa concepção clássica a gente tem uma relação entre o que é Belo e o que é verdadeiro o belo ele deve ser descoberto ou seja não criado ainda ele deve ser descoberto assim como se descobre uma verdade na ciência uma segunda tentativa de resposta vem do empirismo inglês é
o seja o empirismo Então a gente vai espera que seja alguma coisa material né ligado ao empirismo ao bom então o que é que o empirismo vai fazer nessa questão da discussão estética na questão do gosto o empirismo ele vai colocar grande ênfase na matéria e vai afirmar que a beleza ela não é somente uma ilustração de uma ideia verdadeira de uma verdade da razão é como que ele o classicismo a beleza ela vai residir ao contrário no próprio objeto concreto de modo que ele agrada os nossos órgãos sensoriais e o Consenso sobre as obras
de arte ele vai ser explicado então pelo fato de que como todos nós seres humanos a gente possui os mesmos órgãos sensoriais o que agrada um vai ter que agradar o outro é de moto que essa concordância quase Universal não vai ser nenhuma surpresa Todos nós somos seres humanos termo temos os mesmos órgãos os mesmos sentidos Então o que vai agradar um vai agradar o outro também algumas das consequências dessa posição vão ser a retomada da antiga analogia da arte com a culinária né a gente vai mencionar isso aqui mais para frente essa coisa que
é gosto em relação à obra de a o encosto em relação à comida a eles retomam isso a gente vai ver que isso não se sustenta e também a questão que o problema foi deslocado da concordância para discordância porque sente o pessoal tentava explicar o seguinte como é que é possível haver concordância quase Universal sobre algumas obras de arte o empirismo ao contrário ele vai ser o seguinte problema como é que a gente explica a discordância porque o que agrada um deveria agradar todo mundo mas tem algumas pessoas que vão discordar em relação algumas grandes
obras então o intimismo muda o foco no problema o eixo da coisa e vai ter que tentar explicar então a discordância no final das contas essa proposta do empirismo ela ainda permanece ligada a ideia clássica de uma objetividade do Bel só que para o empirismo inglês a objetividade ela não está em uma razão Universal como que ele o racionalismo é só que essa objetividade vai estar na hipótese de uma estrutura psicobiológica comum em toda a humanidade à 3ª tentativa de resposta vai vir então do cante ele vai pegar um modelo racionalista modelo empirista ele vai
é tentar fazer ali uma síntese entre essas posições apresentando também suas reflexões originais o cante vai firmar que o belo não é nem o verdadeiro como pensa o classicismo e nem ou agradável como queriam os empiristas e essa nova concepção ela vai se Ancora justamente no fato socialmente observado de que as pessoas discutem sobre o gosto o gosto é ao que as pessoas discutem sim na realidade embora tem esse ditado ficou são se discute as pessoas discutem é por isso que o link observou ironicamente né fala que gosto não se discute e ninguém faz outra
coisa continuam discutindo o cante vai mostrar que em matéria de gosto não é possível fazer demonstrações Porque aqui não se trata de ciência ou de verdade é só que por outro lado que vai distinguir nessa questão do gosto do agradável e consequentemente vai afastar-se a questão da arte da culinária e a possibilidade de discutir sobre ele como se fosse possível dar argumentos a favor ou contra um determinado juízo de gosto na Perspectiva do cante um belo vai ser definido como um intermediário entre a natureza eo espírito entre o inteligível eo sensível uma espécie de reconciliação
entre essas duas coisas é como se o sensível em se fizessem sinais de si mesmo em direção as significações inteligíveis né é isso aqui é uma formulação meio complexo mas a gente pode explicar a forma como a gente interpreta a música quando a gente entende compreende a música A gente pode compreender por exemplo um coral do bar ou então uma sonata de Mozart como se fosse uma história que alguém tá contando uma criança né porque ela tem início ela tem desenvolvimento eu tenho fim a música Ela pode ser triste Alegre Calma ela pode ser tumultuada
ou então representar qualquer outro estado Dalmo uma sonata por exemplo a gente tem vídeo aqui no canal já falamos sobre a estrutura da Sonata né acionada com a estrutura é uma sonata é como se alguém saísse de casa né que é a parte a passar-se por uma aventura né fora de casa que é a parte dele e depois retornar se é o mesmo local de partida que há de novo por isso que é a aba só que quando a tem esse retorno para casa ele tá ligeiramente modificado né Ele quase nunca é uma mera repetição
do que foi apresentado no início só que a questão porém Vejam Só é que a gente consertou essas coisas a gente está falando de música como sair de casa passar por uma aventura depois retornar a música alegra três Calma a gente tá falando de música A partir de fenômenos assim puramente sensíveis porque a música pura ela não tem palavras não tem conserto só imagens o representações intelectual de qualquer sorte é tudo é material e mesmo assim esse material de alguma maneira ele faz sentido ele se torna inteligível um dos pontos de partida da análise do
kanji vai ser a o Consenso como um dente que cada um tem o seu gosto né você o cante ele vai partir sua filosofia analisando essa ideia do senso comum né vocês como falam cada um tem seu gosto aí eu te falo então vamos partir daqui vamos partir dessa observação do senso comum de que cada um tem o seu gosto O problema é que essa afirmação confunde no entanto o belo com agradável como seu gosto fosse a questão meramente subjetiva independente da Adesão dos outros e uma segunda concepção vulgar que vai impulsionar disfunção do cante
e acho que gosto não se discute é e o que a gente vai mostrar que essa posição a parte do pressuposto de que o julgamento de gosto mesmo que tivesse uma pretensão à universalidade não seria demonstrado através de provas apoiados em argumentos científicos então ponto de partida do câmpus são essas duas afirmações do senso comum você já ideia de que cada um tem seu gosto ele vai mostrar tá errado falar isso porque o pessoal confunde o Bela com a bom então não é sério fala isso e a segunda é de que gosto não se discute
Qual que é o erro dessa concepção o pessoal fala que não se pode discutir porque não se pode chegar a uma verdade científica sobre a questão não se pode chegar a resultados universais Não essa concepção também tá errado só que eu cante vai pegar essas duas afirmações do senso comum e vai colocar elas diante de uma outra descoberta pelo classicismo né francês e pelo empirismo que a seguinte o gosto se discute Por que as tentativas de respostas anteriores que nós mencionamos aqui no vídeo elas chegaram à conclusão de que gosto se discute sim e o
cantinho vai então colocar essas três coisas né Essas duas senso comum mais essa descoberta pela discussão estética vai falar olha como é que a gente consegue fazer uma reflexão juntando essas três concepções ele vai mostrar a inicialmente aqui você falar que gosto se discute não está em contradição com a afirmação de que gosto não se discute ou para peraí como não a discutir gosto não se discute com que isso não tá em contradição já tô afirmando o contrário uma coisa da outra né mas o plantio a nossa seguinte Olha né porque quando o pessoal fala
que gosto não se discute eles estão tendo como pressuposto uma ideia de uma disputa de uma disputatio o termo em Latim é que se usava para se referir a atração disputas medievais você fala tudo bem se a gente tiver pensando no sentido de uma disputa né no sentido uma disputa filosófica isso tá certo agora quando a gente fala que gosta não se descuida ao se discutir o sentido é de Raid do Alemão Skype que a gente usa até às vezes para briga né mas é no sentido de uma discussão onde você não vai chegar a
um acordo definitivo vai chegar a um acordo hipotético e frágil em relação a um objeto Belo uma das coisas mais importantes que a gente tem mente aqui é o seguinte do kanji ele vai fazer uma distinção entre o que é bom o que é Belo e o que agradável o agradar Olá me chamo alemão The Angry Enemy é o belo eo bom eles vão designar três diferentes relações da representação quanto ao sentimento de desprazer ou desprazer em relação ao qual nos distinguimos objetos ou tipos de representações uns dos outros então preste atenção esse aqui é
o ponto onde a gente vai entender com maior clareza por quê que gosto se discute sim onde que tá a confusão do senso comum ao afirmar que o gosto não se discute nós mencionamos agradável o belo eo bom então vamos lá falar sobre cada um deles agradável é aquilo que causa prazer Belo é aquilo que simplesmente agrada e o bom é aquilo que é avaliado calculado no qual o valor objetivo é colocado então verão a agradabilidade ela se aplica também animais irracionais a beleza é somente para seres humanos ou seja seres que possuem razão e
também sensibilidade eu vou que vai excluir por exemplo se eles hipotéticos como isso e como é que tem uma razão mas não sensibilidade e o bom ele vai fazer para todo ser racional em geral e aqui a gente poderia incluir se eles hipotéticos como espíritos anjos né seres que seriam dotados de razão mas que não tem sensibilidade então vejam a beleza é somente para seres humanos porque a beleza ela existe razão e ela existe também sensibilidade dessas três formas de regozijo que é voo de falem alemão essa ideia de satisfação interior em relação ao objeto
somente o gosto pelo Belo é de se interessado por que nem os sentidos e nem a razão vão impelir a nada é o por exemplo é isso é o que não acontece quando alguém tá com muita fome né por isso é até aquele ditado popular de que a fome é o melhor cozinheiro Porque quem tem muita fome come qualquer coisa que seja comestível em por isso a gente só pode avaliar a quem de fato tem bom gosto quando a necessidade da pessoa ela está certo então quando alguém diz que algo lhe agrada Isso deve ser
entendido a referência a sensibilidade do indivíduo sem validade Universal uma pessoa pode por exemplo gostar de vir enquanto outra prefere champanhe uma pode gostar mais o som do violino e outra mais do som da flauta só que a partir daí a gente ter intenção de criticar outra pessoa que não concorda com a nossa sensibilidade como se a pessoa tivesse errada isso aí seria tolice né nas palavras do Cade a gente não pode tem intenção de criticar o que agrada uma pessoa como se a gente tivesse fazendo um juízo Lógico né porque está fazendo um juízo
estético então não tem como mostrar que a pessoa ela tá errada por exemplo em não gostar ou encostar de vinho então É nesse sentido que é correta a afirmação de que cada um tem seu gosto ou seja quando nos referirmos unicamente aos sentidos então importante isso aqui é a resposta do que a gente tá falando aqui no vídeo nosso tema né que gosta de discutir né há uma diferença entre a pessoa dizer que uma coisa é belo o que é uma coisa agrada que quando a pessoa fala olha o agrada a pessoa tá se referindo
aos sentidos tá se referindo a ela isso não tem validade Universal dá uma coisa dizer isso é bonito isso é bem outra coisa dizer isso me agradeço agradar a minha sensibilidade porque a minha sensibilidade ela é sim subjetiva particular só que ficou um belo a situação é diferente porque quando o indivíduo gosta de algo como por exemplo é uma bela construção arquitetônica uma bela peça de roupa é um poema a pessoa não precisa chamar essas coisas e de Belas né o cantinho vai falar olha não é preciso chamar de Belo aquilo que simplesmente não Sagrada
né só uma coisa nos agrada tudo bem me agrada agora chamar de Bel já é outra coisa é outro passa porque quando eu chamo alguma coisa de Belo eu espero uma concordância de outras pessoas em relação a isso ou seja quando o indivíduo fala isso é belo o indivíduo espera que tudo sintam a mesma agradabilidade que ele sente ele fala da Beleza como se fosse uma pro o objeto em então quando ele diz isso É belo ele espera que outros concordo Então nesse sentido errado dizer que cada um tem o seu gosto é necessário distinguir
também o agradável do bom nem vejo aqueles é três termos três conceitos nós mencionamos né o bom O Belo e o agradável agora a distinção é entre o agradável e o bom no que diz respeito ao juízo estético a gente não pode dizer que algo seja bom não é como é comum nas expressões a essa música é muito boa então nossa esse livro é muito bom o que a gente chama de bom no geral que a gente vai explicar é o seguinte uma coisa boa é o que uma coisa boa É pode ser um meio
para alguma outra atividade para outro fim ou então um fim em si mesmo só que em ambos os casos quando a gente fala de bom a gente tem o conceito de uma finalidade uma relação com querer um objetivo que tá no centro de um objeto ou de uma ação O que quer dizer quer dizer que é para gente dizer que algo é bom a gente precisa do conceito da coisa a gente só sabe se algo é bom de acordo com um conceito o bom se relaciona o conceito né E porque a gente pode explicar isso
através de um exemplo a gente pode tomar um remédio muito amargo e aí a gente pode dizer Nossa esse remédio ele não me agrada porque porque ele é muito amargo então ele não agrada a minha sensibilidade mas ele é bom porque porque a ideia o conceito de remédio para restaurar a saúde Então esse remédio ele cumpre essa finalidade ou seja o conceito de restaurar a saúde então o remédio é bom perceberam a diferença entre o que é bom e o que é agradável o remédio ele pode ser bom de acordo com a finalidade com o
conceito de restaurar a saúde mas ele não me agrada ele na largada nesse acessibilidade porque ele é muito amargo Então nesse exemplo a gente consegue ver com muita clareza a distinção entre o que é bom e o que é agradar Ah então é por isso que gosto se discute sim quando a gente fala que algo é bom o bom ele depende do conceito quando a gente fala que algo nos agrada a gente não precisa dizer que algo é Belo a gente pode dizer me agrada Eu gosto disso agrada-me acessibilidade mas dizem que é belo já
é outra coisa então é por isso que a gente discutir sobre o gosto agora a questão dos critérios sobre o que define uma obra de arte como dela ou não quais as características que uma obra de arte deveria ter para ser chamado de Belo essa é uma outra grande discussão da estética uma discussão que não tem uma resposta certa as diversas tentativas de respostas e que tá muito além do escopo desse vídeo que foi oferecer Uma Breve introdução e mostrar que gosto é algo que se discute Sim nós discutimos sobre o gosto a gente tem
que ter mais clareza eu que essas expressões que a gente usa no cotidiano porque dizer que algo nos agrada não é dizer que algo é dela e dizer que algo é bom não é a mesma coisa também que dizer que essa coisa é Bela e lembrando mais uma vez Faça a sua inscrição em nosso curso de introdução à filosofia o link para o nosso curso está na descrição deste vídeo Um grande abraço e até o próximo e [Música]
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