[Música] o que é a adolescência que sofre o que se pensa o que se sente a adolescência é um fenômeno recente não terminou de acontecer começou no pós guerra e desde lá essa forma de ser jovem que mudou radicalmente o mundo porque ela inverte posição de saber se é problema meu mas vou falar da nossa adolescência da sua adolescência e da adolescência de personagens que assim fica um pouco mais fácil vamos falar de amores nós vamos falar de sexo nós vamos falar de homoerotismo nós vamos falar de suicídio [Música] que viveu a adolescência é hoje
como foi a sua quando foi a dos seus pais têm diferentes adolescência em cartaz o tema desta série do café filosófico angústia desesperança autocrítica medo do futuro e pede do presente a adolescência é um período marcado por fortes tons emocionais é também tempo de sonhar de se inventar e reinventar o mundo através das utopias mesmo depois de ultrapassado esse tempo ainda guardamos em nós o adolescente que fomos e é preciso ter coragem para olhar pra ele coragem sim porque ele nos cobra dos planos que traímos e é justamente resgatando adolescente em nós que temos a
chance de nos recuperarmos usar sonhar de novo e sentindo falar sobre a adolescência tem algumas singularidades não é um objeto qualquer existe experiência que a gente passa e consegue olhar de fora a adolescência é um pouco diferente na adolescência ela resta em nós de alguma forma então eu que a gente queria é tirar essa idéia de que os adolescentes são os outros a primeira questão para uma abordagem da adolescência é entender a nossa relação com ela todos nós fomos adolescentes todos nós passamos por isso foi um período difícil né o ferido de sofrimento e se
a gente não entender como como é que a gente absorveu isso é isso é voltado uma forma de uma ignorância comitiva sobre aquelas experiências não entendidas por que a adolescência que você teve vai ser a lente que vai te permite enxergar a adolescentes que estão na sua frente e adolescência atual é porque ela é de alguma forma formadora de nós então se a gente viveu certas coisas que os certos traumas que não elaborou aquilo vai criar pontos cegos você vai enxergar a adolescência é com lacunas então a gente fez muito na clínica com adolescentes de
paz que não enxergam seu filho na frente mas não enxergam porque a lacuna que eles têm são diz de coisas que eles não viveram ou é às vezes viveram uma manhã intensa sem entender nada então o primeiro a primeira questão é essa eu vou eu vou contar pra vocês um canto de giovanni papini chama-se duas imagens num tanque um senhor de meia idade é portar numa viagem de negócios e caia passar na cidade que ele fez a sua onde ele passou a sua juventude ele visita à escola um lugar demorou caminha pelas ruas revisita ficado
emocionado ele lembra que tinha um tanque num canto da praça é é onde ele costumava se olhar no espelho não chegava lá e se olhava passar horas olhando as coisas os adolescentes fazem mesmo os jovens fazem fixando sua imagem então ele vai lá pra olhar mais uma vez e leva um susto porque ele vê que não percebeu que tinha alguém do lado dele ele descobre que e ele no passado né e o erro do passado do lado então encontro maravilhoso ele encontra o seu jovem adolescente que ele foi como dizer mais mágico isso eles conseguem
conversar de coisas só ele sabe segredos só eles têm pessoas com essa fazer lembranças e aquilo é é um encontro extraordinário mas extraordinário começa a ganhar contornos bem estranhos para o mais velho né é achar o jovem tolo começa a achar que ele é arrogante que ele preenche o que ele não sabe com arrogância que ele tem um mau gosto terrível ele fala errado que têm ideias tolas que têm ideias bobíssimos que é um romântico cheio de cabeça oca e o jovem ao contrário cada cada vez mais é namorado e se de quem agora me
rio jovem ignorante foi em outros tempos eu mesmo em certos aspectos continua a ser o mesmo agora o meu presente despreza o meu passado mas naquele tempo eu acreditava mas ainda que hoje eu era o homem superior ou ser e celso e nobre o sábio universal o gênio à espera e lembro me de que então desenhava do meu passado do meu pequeno e ignorante e não refinado agora desenho daquele que desenhava e todos esses desenhos e desenhados tiveram o mesmo nome habitaram o mesmo corpo mostraram se ao homem como um único ser vivo depois não
é o presente outros se formara que irá julgar a minha alma de hoje tal como eu jogo de ontem quem terá compaixão de mim se eu próprio não a tenho e então acontece ele tentando sair eo jovem tentando reter yan e ele ea inspiração dele só cresce cresce e chega um momento que ele pegue a fogos jovem na fonte esse conto tem um drama daquilo que é uma verdade de todos nós fazemos nós afogamos um bocado o adolescente que nós fomos porque a gente era muito mais tolo do que a gente imagina não gosta se
vê de tolo que errou que machucou pessoas que se machucou se deixou passar por umas coisas que não fez experiências totalmente sem noção que errou demais não afogar o adolescente que a gente foi né porque se afogar a gente vai se privar da nossa experiência nós vamos entender a nossa história que as vezes que a gente afoga não é algo é sónia ordem da prepotência da ingratidão dodô afoito que a gente é quando o moço mas às vezes a gente afoga os sonhos que nós tivemos e aos quais nós não podemos corresponder o psicanalista inglês
o iníco dizia que existe uma imaturidade do pensamento adolescente que é muito preciosa para a sociedade né ele escreve assim a imaturidade do pensamento adolescente contém as características mais fascinantes do pensamento criativo e vão pensar quando a gente chega na cidade nova né na cidade que a gente não conhece às vezes uma boa coisa subir num logo antes de começar a passar sobre um ponto bem alto né quando chega nesse ponto bem alto a gente enxerga a a composição dos bairros a a geografia a cidade quadrados irregular em algumas regiões são mais ricas outras mais
miserável enfim uma visão uma visão aérea mas está aérea e sobre essa vista aérea a gente pode concluir uma série de coisas que quem está lá embaixo caminhando correndo para seu trabalho setra não enxerga não enxerga mais então esse jovem é que não chegou ainda não colocou o pé no chão ele tem uma vista aérea onde ele enxerga algumas coisas que nós velhos já não conseguimos mais enxergar ou não queremos mais enxergar por que nos machucam ele está ali para nos dizer de utopias ele pensa coisas que nós ali no pr do dia a dia
tem um pouco mais pensamos por que porque a gente acha que são factíveis porque vai incomodar porque vai dar trabalho porque a gente já tentou porque fracassou porque se frustrou o porquê porque perdeu a esperança enfim ele vê coisas né por cima eles chegam a conclusões ele faz propostas interessantes dali nasceram todas as revoluções inclusive a revolução que rob bom diz ter reconhecido a revolução mais bem-sucedida do século 20 que a revolução de costumes ela foi liberada pelos jovens e pelas mulheres mas o mais interessante nesse é nessa neste espelho nec que defendendo adolescente é
se dá conta que esse adolescente ignora que nós fomos esse cara criativo esse cara sem noção que têm idéias que ele não sabia que era factível e não sabia que não podia sonhar com isso né ele sonhou né ele vai nos cobrar ele vai nos olhar no espelho pelo resto da vida todas as vezes que a gente se olhar no espelho nós nunca vamos enxergar essa criatura enrugada o pé de galinha gordinha neve sempre vai enxergar aquele adolescente que nós fomos porque foi nesse momento da vida que nós constituímos a nossa assinatura visual sabe quando
a gente treina uma assinatura a treinar treinar até achar assinatura a gente faz o mesmo com o rosto por isso que a jovem visitas agora os jovens talentos né elas estão treinando a sua assinatura visual e é essa assinatura visual que nosso cérebro acha que nós temos para o resto da vida então quando a gente olha no espelho aquele cara com aqueles sonhos com aquelas impetuosidade aquelas críticas ele nos olha e diz foi isso que você fez com que eu sonhei na não a gente afoga ele também porque ele nos cobra os sonhos que a
gente teve e que a gente não teve coerência de ter mas vale a pena olhar porque quando a gente chega numa idade de olhar enquanto velho por um adolescente nós estamos numa idade madura em que a gente ainda pode ter sonhos e que a gente ainda pode virar coisas não precisa se aposentar então vale a pena se deixar provocar porque esse cara que nos olhos do espelho no próximo bloco é a juventude dizendo o que eu quero eu não sei mas como está não serve [Música] quando eu tiver 70 anos então vai acabar esta minha
adolescência o lagar da vida louca e terminar minha livre docência vou fazer o que meu pai quer começar a vida com passo perfeito ou fazer o que minha mãe deseja aproveitar as oportunidades de virar um pilar da sociedade e terminar o curso de direito então ver tudo em sã consciência quando acabar esta adolescência quando é que alguém de fato deixa de ser adolescente e debuta na vida adulta e quando é que a adolescência começou a existir como uma fase marcada da vida o que era ser adulto o que era ser jovem sociedades antigas a passagem
da criança para a vida adulta era um ritual de passagem um ou mais geralmente mais do que um a acontecer 11 um ritual geralmente envolve a dor e sacrifício botar a mão dentro do formigueiro de uma luva de formiga e aguentar essa dor rural lar de botar o obá toque geralmente têm alguns cânticos que falam sobre uma sabedoria ancestral exceto em uma iniciação ea partir daquilo você é adulto entende mesmo na nossa sociedade ocidental há até o começo do século não tinha é nada que se aproximassem essa adolescência né eram alguns poucos rituais você fazer
serviço militar você se casar ver aquilo que transformava em adultos é evidentemente havia um jovem sabe um momento mas não tinha cultura disso quando a gente fala da primeira geração adolescente a gente vai falar da primeira geração que se reconhece como adolescente né que é que é cria uma cultura adolescente e virar o jogo então essa geração é a geração baby boom é a geração woodstock é a geração de maio de 68 ele estava no auge da adolescência deles nascidos pouco depois da guerra o que faz a virada dessa dessa é dos baby boomers dessa
geração se deu agora é difícil dizer a primeira guerra mundial foi uma carnificina de jovens sem tamanho foi uma mortandade não tinha família na europa que não tinha luto não é que morria jovens eram 10 cotada de 18 e 19 anos e aquela era pra ser a guerra que acabar com todas as guerras né se paga um preço de sangue em carne em carne de adolescente né bom ok uma guerra desse custo que acontece na outra geração uma nova guerra não é tão estúpida quanto a primeira cobrando o mesmo sacrifício de jovens então é muito
provável que esses jovens chega do tipo basta ninguém faz mais nada em nosso nome e o que eu acredito que que é que a sombra das das guerras é uma algo que ajuda muito nesse ano a soma da guerra no sentido a desmoralização nesses adultos vão fazendo governo mundo e fazer esse tipo de coisa por favor não dá pra levar essa série eles não querem ser como os pais deles isso é absolutamente inédito na história das civilizações as civilizações por mais que houvesse disputa entre velhos e moços pra disputa de poder não é quem quando
o comércio quando não comércios e viciante que sempre tinha algo dos jovens querendo logo pegar a entrar no caminhão da sorte mas eles sentiam que eles seguiam os passos dos pais podiam ter crítica aos pais mas a seguir aqueles espaços e autoridade estava nos pais o saber estavam os pais é o que a adolescência rompe é isso né os pais não são modelos eu não quero viver a vida que vocês vivem é isso que fez a grande crise da década de 60 70 pela primeira vez a uma insurreição jovem que questiona o valor dos seus
mais velhos o valor dos seus pais de uma maneira global claro que haviam críticas pontuais que não mas de uma maneira global é ali que dessa isso é uma novidade extraordinária mas 68 tem muito disso tem muitas reivindicações ali tem muitas coisas que se expressam ali todas as mulheres luta contra o racismo anti colonial é é um movimento pacifista né anos fazer esse projeto na europa contra as guerras coloniais e mas eu acho que o que que boa parte que tempera esse movimento é a juventude dizendo eu não quero levar a vida como vocês têm
eu quero um outro tipo de vida eu quero uma outra maneira de viver uma outra maneira se de de se relacionar com o trabalho e com afeto e com sexo o que eu quero eu não sei mas comuta no céu eu queria lembrar de uma de que a gente pudesse entender a adolescência como um processo é um processo que leva a vida inteira essa idéia de que nós vamos nos tornar alguém sério algum dia essa ideia de que em algum momento nós vamos dar conta das decisões que a gente tomou nos assentar de alguma forma
a gente passa a vida buscando um lar pra nossa alma e nunca realmente encontra só que na adolescência normal a gente não tem lugar nenhum né qual é o lugar físico onde uma adolescência transcorre corredores nessa versão do filme americano jack disse sim já que tudo acontece nos blocos né nos armários nos corredores no pátio na hora que não está acontecendo jogo nas arquibancadas nas praças à noite quando os adultos estão dormindo então é o lugar e tempo do nada né infelizmente agora os jovens de classe média e classe média alta né nos shopping centers
né que são lugares onde eles podem ficar onde os pais conseguem deixá los livres um pouquinho enfim esse lugar é esse não é o lugar que o adolescente tem luz assola pelo resto da vida leandro mestre que tem 18 anos eu estava esperando carregar um jogo de videogame ele via palestra enquanto estava carregando ea pergunta dele é porque os filhos sentem essa necessidade de se diferenciar não só de seus pais mas também de toda uma geração bom que o antecedeu então eu acho que dizer e passar por uma adolescência chegasse adulto é a idéia de
fazer algo o que fizeram de nós isso é a coisa mais difícil é interessante se a gente for pensar a palavra original winnicott trabalhava essa idéia é de que a gente só é original sobre a base de uma tradição não é porque a gente precisa se originar em algum lugar para produzir uma variação a partir dessa coisa então a gente o seu original curiosamente é romper com uma origem que curioso deste ano teve essa palavra né a gente é original quando se origina de algum lugar mas a gente diz verdadeiramente original quando a gente inventou
uma coisa que não tinha antes o único a definir a cultura como aquilo que é oferecido a todos os humanos desde que se tenha um lugar para onde por lugar no nosso cérebro então esse lugar onde por é um momento que a gente se apropriar daquilo que a gente recebeu então é essa idéia de que os filhos sentem necessidade de é de rompê é justamente porque eles precisam se apropriar eu não posso pensar que eu sou uma mera cópia um clone uma continuidade eu preciso me fundar de alguma forma fazendo algo a partir do que
eu me tornei isso só é possível e só necessário a partir do individualismo tal como pensado não individualizo não quer dizer no sentido de goey smo mas só com o pesado como lido bom que cada um de nós tem uma trajetória de vida que justifica a nossa existência não sou parte de um de uma massaroca porque eu vim ao mundo daqui que eu não tenho que deixar marca eu tenho que deixar o tem uma razão para ter existido então essa ideia de que nossa trajetória essencial no mundo é o motivo pelo qual os filhos sentem
a necessidade de se diferenciar dos pais justamente porque eles precisam acreditar que eles são uma razão em se de viver no mundo que eles próprios inventaram e nos quais do qual eles são originais e não originários no próximo bloco tem os cavaleiros do apocalipse o adolescente é que é gravidez precoce envolvendo com drogas quando os pais os mais velhos deixam de ser modelo porque se quer ser quando crescer quando aquilo que se é também já não serve mais quando a adolescência chega e estabelece não lugar essa não identidade como um barco à deriva é nas
histórias nos astros do cinema que os adolescentes vão buscar suas aspirações de futuro do cinema ele é para a adolescência espelho e musa adolescência ela já nasce nessa construção de um ideal imaginário nessa construção de uma imagem para nós então assim adolescência ela praticamente nasci junto com o auge do cinema então o cinema ele formata adolescência ao mesmo tempo que ele retrata a gente vai ter em o selvagem no filme com marlon brando em 1955 juventude transviada né com o james bond no seu último filme que não viveu para ver se estrear nesses filmes nós
vamos nós vamos ver uma adolescência sendo retratada e sendo constituída a partir do momento que o james de investe aquela jaqueta vermelha a partir do momento que o marlon brando se veste de preto né com sua jaqueta de couro de motociclista né a partir do momento que a natalie wood né pinta seus lábios mesmo tendo 16 anos no filme é essas imagens dessas figuras ela se torna o que é o adolescente e tem uma passagem é do juventude transviada esse número ruim se no brasil né é assim em inglês é rebelde sem causa mais bonitinho
né é e é um filme 55 então é que eu comentei há pouco e tem uma passagem que vai trabalhar a palavra ed né como como exatamente a idéia de adolescência que a gente quer pensar porque o hedge em inglês quer dizer idade e quer dizer era né a adolescência é uma série de idades que constituem uma era uma fase da vida como tem a era nesta dos anos 50 e adolescência nasceu tem uma passagem tão rebelde sem causa que é assim é a natalie wood né já em casa ela ela vai sair ela está
com seu batom vermelho nessa roupa ela já roupa de mulher ela tá parece uma mulher mas ela não está saindo até memorando sofá nela está saindo pra ficar à toa nem com os meninos rebeldes que ela ela circulava né e ela antes de sair chega para seu pai e que dá um beijinho na bochecha dele daquele homem né aquele homem que chegou da guerra é que foi um um homem é que possivelmente lutou na guerra que quem é que tem a homem é isso mulher e aquilo é mulher sabe seu pai perdeu para o marido
no altar e e é isso né de uma casa pra outra aquela menina é de batom vermelho né que se importa com uma mulher e quer beijar seu pai é uma coisa gostosa né e ele disse pra ela assim a sua idade ed já não deveria conseguir comportar assim ela fica furiosa e ele e insiste em beijá lo né e ele dá um tapa no rosto dela e ela fica furiosa começa a chorar sair de casa diz aqui não é mais minha casa ele fica desconcertado ele é um pai normal comum ele fez o que
ele achava certo e aí a mãe da personagem natalie wood com o solo marido e diz pra ele assim ela vai superar isso querido é só esses dias desde é só a idade né na verdade ela está falando de uma fase aqui nós temos uma passagem de fase a idade né é bom que acontece o irmãozinho da natgeo tava lá brincando na área espacial e talvez um pouco né criança e ele diz quando ele escuta a conversa dos pais eles e é ea tommy ed ele brinca com essa idéia de uma era atômica e é
justamente essa idéia de que é era é uma fase da humanidade não é uma só uma fase dos jovens é uma idade de alguém em algum momento da vida é uma fase lembre se que depois da guerra final nessa primeira guerra que era pra ser a última das guerras nós tivemos a segunda guerra colocar o rosto e aquele momento que eles estavam vivendo a a guerra nuclear a ohl ameaça de guerra nuclear né esse momento da era atômica é um momento em que mais uma vez os adultos provam a sua incapacidade de gerenciar o mundo
e esse momento em que estes jovens mostram aos pais que os clichês de gênero o guerreiro o pai de família a mãe de família não lhe serve eles são da rua eles são desse espaço que os pais nem sabiam que existia esse espaço que não é de casa nenhuma esse espaço que não é da igreja esse espaço que não é de nenhum lugar que ele conhecesse esse lugar nenhum que o lugar que os adolescentes ocupam à deriva se a gente puder pensar a adolescência com uma era atômica para a humanidade é explosiva que explodiu todas
as certezas talvez a gente possa pensar a sofrimento desses adultos e o sofrimento de tantos adultos que hoje ainda pedem que não se discute gênero na nos colégios que chega dessa coisa de duvidar de tudo o que chega nessa coisa de relativizar de tudo a guerra que começou lá nos anos 50 contra esse espaço vazio essa utopia que lá estava retratada nesse nessa assim compreensão desses pais que aparece tão clara e tanto o juventude em rebelde sem causa quanto no outro filme o selvagem onde tem uma guerra entre esses motociclistas que se revelam também que
outra coisa nenhuma que não tem sentido nenhum e os velhos da cidade e acaba virando uma espécie de guerra campal então nessa nesse nesse confronto nós vamos ver o mundo que se dissolve em várias guerras e muitas promessas não cumpridas nem constância que nunca mais parou porque depois de distribuir uns aos outros a gente começou a a se profissionalizar e destruir o planeta e os jovens que começam a se colocar bom eu não quero esse troço não eu não quero ser adulto como vocês mas eu não sei o que eu quero ser não vamos falar
em algumas coisas e essas coisas são disse apagadas não é coisa que ninguém consiga se agarrar por isso é tão difícil a gente olhar para nossa adolescente aquilo que a gente costuma chamar de adolescente dentro de casa que é aquele cara emburrado chato que nos olha com cara de nojo que não quer tomar banho que não se veste se disfarça né que fica dentro dos cabelos do moletom e tal aquilo não é um adolescente é que um público que é um pré adolescente é que é um sujeito que se prepara que que e eua vão
pensar ele assim não pensar ele colado não vão da porta da casa atrás a família né com um canto de sereia dizem 'você está protegido aqui não vá ao mundo é tão perigoso não explode em um campo minado fique aqui é quentinho e ele não é mais aquele é por isso quando ele o público não suporta a voz da sua mãe principalmente que é o que mais lhe dói deixar para trás então ele não suporta as vozes que são um canto de sereia que o câncer ea gente quer voltar mas querem voltar para trás ele
é quentinho ele assegura que não se incumbe do nosso corpo que se incumbe do corpo são os pais a gente não precisa dar conta dessas transformações corporais que me levam para um horizonte sexual que não tinha mais vaga idéia que eu consiga cumprir eu jamais você gostado pra ninguém eu jamais você desejado por ninguém com essas espinhas esse cabelo seboso é e eneko esse corpo que eu nem sei que formato tem então esse sujeito tem saudade do que é de lá pra trás mas ele tem um algo que leva para fora aquilo saturou aquilo não
pode mas ele tá enxergando coisas porque ele começa a ter capacidade de abstração o público começa concluir que tem algo de podre no reino da dinamarca é que meus pais não dizem não são o que eles dizem que são as coisas né aqueles cochichos começam que as crianças e alguém cochichando né começa a entender o que quer em campo xandão ele começa a perceber coisas e aquilo é envenenado para ele principalmente porque ele tem muito a tentação de ficar mas eu ainda não consigo sair agarrado no vão da porta e lá fora tem um mundo
que ele não tem coragem de viver lá fora está o adolescente adolescente não tem não é tanta preocupação dos seus pais a segurança preocupa um pouco mas ele não preocupa seus pais que não fala com eles então preocupa seus pais porque ele não se ocupa de liz e não preocupa seus pais porque ele não disse para seus pais o que está acontecendo ele tem uma espécie de silêncio né então o cara que incomoda dentro de casa que é desagradável que estraga os problemas familiares e se eu puder isso é o que a gente chama de
adolescente o que nós e o que é o verdadeiro adolescente o jovem esse cara já foi ele o que está nos olhando lá de cima e nos dizendo coisas que a gente não quer ouvir uma outra dificuldade quando a gente aborda o tema da adolescência é o que alguns psicólogos e psiquiatras pessoal que trabalha quando ele se chama se de tempestade tormenta porque a adolescência sempre vista como tempestade de tormenta tem os cavaleiros do apocalipse é adolescente é que é gravidez precoce envolvendo com drogas delinqüência delinqüência de delinqüência um bom eu acho que é perder
o jovem para a marginalidade porque pode ser tanto para a delinquência para o menino quando com a prostituição pra menina né e é a questão da da loucura do filho vêem o que ser o suicídio não é cavaleiro do por sam do apocalipse é o chefe no capítulo do ele que comanda os cavaleiros do apocalipse então o pessoal só quer escutar isso não é é e se não houvesse a possibilidade de ter a adolescência as normais tranquilo e quer dizer nunca é uma estrada asfaltada é sempre tem buraco e paralelepípedo e asfalto para o bebé
não existe uma adolescência que não tem alguma turbulência mas não é necessariamente é isso nem pensar porque ficou assim ela é muito recente na história da humanidade é e como a gente não viveu com muitas pessoas não viveram isso então é aquilo que não viveu é assustador e pode tem a tendência a aav a pior coisa então é a adolescência que faz barulho ela é passa a ser a adolescência média não é verdade existe uma adolescência faz barulho existe uma adolescência que não faz barulho é possível até a adolescência embora seja um momento de construção
subjetiva é e sofrida a não necessariamente têm é toda essa um espetáculo de d nessa parte devida intimamente né sofrimento nem fica sabendo dores que ninguém fica sabendo e para os pais pra quem olha de fora dos amigos parece que está tudo normal vocês querem um exemplo de filme que se mostra muito fácil de ver né se vocês lembram de ckds o filme sobre adolescentes [Música] o filme é sobre um em um grupo de amigos adolescentes que se envolve com o pior do que você possa imaginar isso tudo de ruim né é 11 uma banalização
do sexo contaminação por hiv e uma irresponsabilidade completa na questão da contaminação e é possível que tenha acontecido e esse momento é possível agora ele foi tomado na época como sendo a juventude dos anos 90 mas claro que não não tem entende é o mesmo raciocínio é pegar a pior parte fazer de conta que aquilo é o representante da média de jeito nenhum no próximo bloco jovem aprende a viver se ele percebe que os pais não são tomadas pela pulsão de morte se eles têm razões para viver ele ensina o jovem viver [Música] uma parte
de mim é todo mundo outra parte ninguém fundo sem fundo uma parte de mim é multidão outra parte estranheza e solidão uma parte de mim é permanente outra parte se sabe de repente uma parte de mim essa vertigem outra parte linguagem traduzir-se uma parte a outra parte que é uma questão de vida ou morte será arte angústia adolescente é também a angústia de traduzir se e decifrar o mundo ao mesmo tempo que se constrói para ele de entender que a vida vale a pena ser vivida uma jornada que pode levar ao êxtase mas também conduz
aos princípios da existência eu falar do do capitão do que chama ou o os cavaleiros do apocalipse que talvez seja a questão que mais preocupa os pais né a questão do suicídio a gente trabalha em um filme e que chama ensina me a viver aaron lennon que é um jovem zezinho é órfã uma mãe bem de vida que é a especialidade dele é fazer teatros é desfalque de suicídios para a mãe a brincadeira dele é simular a morte a comédia romântica sem difícil né como é que consegue trabalhar o tema da do suicídio de um
jeito tão de tão leve né é é porque tem é porque eu acho que ele tá esse filme capitão uma coisa interessante é que o adolescente quer saber se vale a pena enfim a gente está saindo da infância infância a infância ann tem uma aquisição civilizatória que a infância protegida isso nunca foi assistir a uma revolução que tem 13 século que colocou a criança é diferente começou a reconhecer as particulares dela particularidades dela e tratar de maneira diferente e as crianças são tratadas uma espécie de redoma não é cada vez mais de cuidado e proteção
às crianças têm uma vida relativamente feliz chega à adolescência e tudo descobre que o mundo é nós temos uma mudança também porque é uma antigamente não tinha nenhuma vantagem ser criança a criança não tinha regalias então que tudo a criança queria crescer crescer é ótimo porque só melhorava a gangorra a crescer que ora e verteu sentido né e essa inversão de sentido é ela é vista na adolescência a chegar à adolescência ops enxerga o tamanho mas a vida é muito chata nesse colégio que não termina nunca depois fazer a faculdade depois o ganhar pouco olha
a vida de meus pais levam eles obrigam não sei o que é não pode não pode não pode mas é e então fui vale não vale a pena quais são as razões que que nos fazem viver então tem uma depressão adolescente que ela é fruto desse desencanto com o mundo quando o adolescente cai na real de como o da decon mundo é duro comum de violento né é como as coisas não são fáceis e nesse momento ele pergunta tá né prós e contras né então é porque eu fico aqui às vezes muitos suisse é muito
suicidas ou são falsos suicidas e e é esse filme trata do falso sei se de que é um jeito terrorista de colocar de indagar os pais o sentido da vida chega principais assim tá porque eu tenho que viver me diz isso dá me dá boas razões para mim ficar aqui entre vocês é é a pergunta não tem resposta porque é mal colocada porque ela não é resolvida do ponto de vista da racionalidade ea tem um vício individualista ano nosso individualismo a vida não pertence a nós a vida pertence a um coletivo a gente vida em
sociedade né então tem que vai fazer um furo no outro se for na está vivo porque a gente faz parte de uma rede de relações é isso que nos segura na vida não são razões concretas racionais que nos mantém na vida e sim a teia afetiva amorosa que nos insere num lugar então não tem uma resposta à resposta que é é uma resposta de dizer que faz parte de um monte de coisa e tu não pode se matar por causa dos outros né está pensando só em ti é isso tem que ser uma uma quebra
no narcisismo de esse filme é ensina me a viver ele pega esse adolescente que usa dessa estratégia do da ou seja do suicídio pra colocar uma questão filosófica mal posta mal colocada mas é uma questão filosófica né seja é o que nos segura nesse planetinha que os deixa tanto a desejar mas a gente está aqui porque andam é isso que quer claro que tem a versão mais mais dura disso né é o suicídio realizar a série de tv americana tanto em zhuhai os 13 por quês e que é baseada no livro de mesmo nome hannah
deixou uma herança maldita do seu suicídio fitas cassetes que relatam os 13 motivos pelos quais ela tirou a própria vida fazendo assim seus amigos e parentes lidarem com a culpa neste ato cometido por ela três razões é um é um seriado maravilhoso que eu acho sobre a questão do suicídio de quebra com o paradigma de não falar sobre o suicídio não retratar suicídio que simularia caso de suicídio eles fizeram e não deu isso mas vão começar a ter que falar sobre suicídios né digo criar um discurso maior e colocar em isso é uma coisa está
acontecendo eu sinto na comunidade terapêutica que é um momento de virada que nós vamos a começar lá tem um discurso sobre suicídio está acontecendo nas escolas em todos os lugares que a gente não fala disso como é que enfrenta um problema que não fala eu tenho esse eu acho que seriado contribuiu muito né né pra ele tem uma genialidade que é o seguinte o suicida clássico que a gente como entende como suicida é um herói romântico é o sujeito que o mundo não é bom o suficiente pra ele ele não quer se sujar com a
imundície do mundo então ele é sim uma alma sensível que percebe tudo isso e que não quer entrar e ele vai embora porque isso aqui não me consegue esse é o tipo c suicida eu era romântico que eles fazem eles pegam a rana a um personagem de ela é uma heroína assim ela começa com uma como um herói romântico mas eles colocaram a audi tal maneira não é que todo mundo se identifica com esse com essa alma sofrida não entendida sofreu ai que em compreendida impossível todo o romantismo joga-joga sul joga baixo nos agarra de
qualquer jeito né enfim entoa rana começa com essa personagem mas eles desmontam ela é puro egoísmo tão altos entrada de tantos cuidados não cuida de ninguém né ela pede o que ela não dá então ninguém quer cela eles criaram uma heroína suicida que ninguém gostaria de ser reconhecida como ela é uma sacanagem ótima né que é virar esse herói nem criam um herói negativo empático e negativo porque ela tinha razões para o sofrimento ela passa por coisas muito duras mas ela não é uma boa pessoa é um sofrimento a colocou num um outro lugar né
então é possível é possível o uma nova abordagem sobre suicídio que não nos puxa pra ver a questão do precipício falar um pouco sobre o precipício 20 a paridos várias vezes na vida é uma vez para fora do corpo materno depois para fora de casa na adolescência partido para fora do corpo da casa que nos continha em que cuidava do nosso corpo a gente é ejetado né a idéia de pensar a puberdade com uma espécie caso borbulhante em que de repente e jetta o sujeito mas é jetta então é sujeito que nós dizemos que vai
pra fora e não tem muito para onde ir fica numa espécie de vácuo interessante só lembrar que esse vácuo no qual o adolescente fica senão lugar esse corredor nós identificamos de alguma forma com a felicidade por isso que a gente idealiza tanto adolescência a a felicidade tem uma secção bacana a felicidade é o aqui agora é a capacidade de a gente dizer isso aqui tá bom gostei isso aqui não é né esse agora né é o que o tema cena das vantagens de ser invisível em que ele diz o menino tá ali numa caminhonete andando
com seus amigos toca uma música ele disse estou me sentindo infinito [Aplausos] [Música] essa felicidade esse aqui agora de adolescente acontece né porque não é mais criança mas ainda não chegou lá a realizar é uma espécie a idéia é que a gente tem no presente momento congelado e esse momento congelado a gente está com a gente queria como a gente queria com quem a gente queria fazendo o que a gente queria é a felicidade é instantânea e os adolescentes conseguem alguns momentos viver isso até porque do futuro eles não querem saber do passado também não
então a gente associa a adolescência com potencial eles podem escolher qualquer coisa com felicidade porque eles vivem o presente de alguma forma a gente associa adolescência cultura que a gente gostaria de ter em todos os dias da nossa vida se sentindo o infinito porém nossos amigos estão andando numa no fio da navalha num precipício e a gente gostaria de lembrar que essa figura do príncipe se ela se repete e os psicanalistas adoram repetições porque as repetições dizem de coisas né que insistem para ser pensados ela se repete de várias formas nesse filme raro de molde
ensina me a viver esse jovem se apaixona por uma velha de 80 anos ele o menino se apaixona por uma velha de 80 anos é uma mulher louca zima que viveu todas as guerras passou por campo de concentração do tom na residência da resistência é das primeiras lutas feministas ela é liberta ela ela eles chegam inclusive até um pequeno caso amoroso os dois ela é uma mulher livre ela é o melhor que as mulheres conseguiram fazer de si a partir da segunda guerra e essa mulher ensina feminina viver porque ela gosta da vida porque o
jovem aprende a viver não porque a gente diz pra ele você tem que viver o jovem aprende a viver se ele percebe que os pais os seus mais velhos não são tomadas pela pulsão de morte se eles têm razões para viver ele ensina eles são eles ensina o jovem viver e amor ela ensina me a viver mesmo que ela tenha planejado se matar no dia que ela fizer 80 anos e ela faz isso ele não acredita mas ela faz no dia que ela se mata ele pega o seu carro e joga ele num precipício a
gente pensa morreu né não resistiu à morte da sua amada né e aí ô ô ô a gente acompanha o carro caindo ea câmera volta e nós temos o raro tocando banjo que ela deu pra ele e cantando uma música do que estivemos nec é muito bonito a música doce sobre o prazer de viver em 1951 um ermitão chamando chamado séliguer escreve aquilo que é a o livro mais perfeita maior definição da adolescência que foi feito até hoje que é o apanhador no campo de centeio aí aparece a primeira cena de precipício holden caufield instalar
procurando né falando com várias pessoas e tem um determinado momento em que a irmãzinha dele que a única pessoa que realmente fala com ele uma pequena as oi pergunta pra ele que ele vai ser quando crescer a pergunta que está sempre perguntando os adolescentes né ele conta a seguinte história que uma vez ele estava andando pela rua ns nesta deriva que ele andava e nessas três dias solto pela rua foi expulso da escola mas não avisou a família voltava pra casa e ele viu uma família voltando da igreja voltando do culto os pais estavam envolvidos
entre eles conversando ea criança pequena andava no meio fio da calçada cantando uma música que dizia o seguinte se alguém agarra alguém atravessando o campo de centeio sim é isso né então o holden pensa o seguinte ele diz prazo é o seguinte eu quero ser o apanhador no campo de centeio apoiador no sentido do bes boné que apanha né e segura para não cair o que ele diz é muito bonito eu fico na beirada de um precipício maluco sabe que eu tenho que fazer eu tenho que agarrar todo mundo que vai cair no abismo quero
dizer que se um deles começaram a correr sem olhar para onde está indo eu tenho que aparecer de algum canto ea garra o garoto só isso que eu ia fazer o dia todo ea ser só o apanhador no campo de centeio e tudo isso é o que rodem disse que os adultos têm que ser e eu acho que é o que é amor de face com raro eu acho que o que eles nos pedem diz pra nós que vale a pena viver diz pra nós que vale a pena ficar aqui não cobra de nós representam
a felicidade eterna um momento infinito porque nós somos finitos admite a morte admite a tua fez em si enquanto adulto admite a tua covardia de agora na idade madura pensar que você tem desafios que você ainda vai ter que inventar coisas para a sua vida me deixa crescer e eu também me acolhe não fica idealizando a minha adolescência nem esperando que eu morra jovem seja um cadáver bonito como disse james de um dia então me segura para que eu não morra me segura para que eu possa também matar a minha adolescência que você idealiza tanto
que você acha que é a melhor fase da vida e que eu possa também eu seguir adiante é muito importante essa fantasia da aposentadoria precoce caçadores que os adultos têm hoje a porque os 50 anos eu vou cuidar da minha vida eu quero só usar eu não preciso mais trabalhar alguém me sustente já trabalhei demais eu agora então que quando o maior ideal dos adultos hoje esse adolescente de novo hoje em todo mundo quer ser adolescente como é que o adolescente vai acreditar que tem razões para continuar vivendo então não é só ensina me a
viver hebe diz que vale a pena continuar vivendo dando o exemplo de que você pode se reinventar mesmo que você tenha 50 anos não é hora de se aposentar é a hora que seus filhos cresceram vai encontrar alguma coisa pra fazer vai vai encontrar um amor tá ruim o amor achar outro separa vai viver a vida mas não fica pensando que a vida acabou que o ideal seria então viveu uma adolescência que alguém me sustente para que eu possa viver como um adolescente cuidado numa espécie de de eterna morada ora de uma dívida que eu
nunca vou pagar mais reflexões no site facebook do instituto cpfl e no canal do café filosófico no youtube o adolescente é um é um novo-rico do pensamento ele ele recebeu o pensamento abstrato está fascinado aquilo ele consegue pensar completamente o ao gent então é assim teve uma arma nova que ele tem na frente e sair usando e e acha que ele é livre ao mesmo tempo ele acha que descobriu a pólvora zinha [Música]