sukuna é um dos senão o vilão mais terrível que eu já vi e nesse vídeo eu vou mostrar do ponto de vista narrativo como é possível transmitir o terror e ansiedade por meio de um personagem que mal aparece em tela explicando como gig kutami criou um antagonista tão genial e que se faz presente na obra a todo momento mesmo sem nem aparecer ou sequer ser mencionado diretamente o sukuna faz parte da essência de jujutsukaisen de uma forma tão intrínseca que é quase como se a história fosse dele como se ele fosse o verdadeiro protagonista E
é assim que começamos a perceber que um vilão é bom ou em outras palavras Cruel opressor terrível de verdade e com todo respeito aos grandes vilões da ficção mas o sukun é terrível só que de uma forma [Música] genial eu preciso começar dizendo que se você só assistiu o anime e nunca leu o mangá de jujutsu kaisen não precisa se preocupar eu só vou abordar fatos socorridos até a segunda temporada do anime nesse vídeo Então não vai ter spoilers de nada daí pra frente Até porque eu nem precisaria ir além para demonstrar o ponto do
vídeo já que na segunda temporada mesmo podemos ver a face ou As Faces do espectro de Du As Faces como também é conhecido E para isso eu vou mostrar quatro pontos as quatro características que o personagem do sukuna tem que fazem com que ele seja o velão que é e como o geg conseguiu estabelecer de forma sólida as bases pra Construção do sukuna como vilão e um vilão que não só funciona extremamente bem no universo do jujutsu como também excede as expectativas e acaba até roubando a cena em vários momentos então começando pela primeira delas
na ordem que aparecem a primeira coisa que me chamou a atenção logo que conheci jujutsu Foi a onipresença do cuna e a forma como o Gegê consegue fazer com que ele não seja esquecido Por Um minuto sequer ele tá sempre lá ele entra na nossa mente impondo sua pressão em todas as cenas mesmo sem aparecer isso acontece graças à construção de personagem que o Gegê faz desde o primeiro Capítulo ou episódio que inclusive leva o seu nome o apresenta como o rei das maldições o pior de todos nesse ponto eu ainda não tava comprando muito
a ideia porque como diz o jargão narrativo não basta só dizer um bom autor tem de mostrar mas isso já foi resolvido logo no começo da história porque o gueg não apenas diz como também já mostra logo de cara a personalidade deplorável do sukuna assim que ele assume o corpo ditador pela primeira vez ele faz comentários terríveis e para mim se fosse só isso ainda não seria o suficiente para vender a ideia do vilão malvado mas as coisas vão progredindo rápido em jujutsu e logo nos primeiros Episódios já temos evidências o suficiente para compreender o
mal que o sukuna representa naquele universo contando e mostrando geg consegue nos provar Ou pelo menos dar indícios de que sukuna não é coisa boa e que precisamos tomar cuidado com ele e antes que alguém diga nos comentários que o sukuna não é o vilão de jujutsu porque eu já li isso por aí eu tenho que discordar e dizer que ele é assim não podemos confundir o termo vilão com antagonista de fato sukuna não atua como antagonista a todo momento e existem diversos vilões no universo de J Jutsu Mas uma coisa não exclui a outra
sukuna tem sim a natureza de um vilão só acontece que ele nem sempre desempenha o papel do antagonista no plot mas ele tá sempre lá Guardado na manga do gueguê podendo ser sacado a qualquer momento E é disso que decorre Essa onipresença é claro que quando eu falo em onipresença não quero dizer que sukuna está literalmente em todos os lugares ao mesmo tempo mas a ideia da sua presença está a sua existência naquele universo é muito bem conhecida por todos sejam feiticeiros ou maldições e essa noção geral é o que faz com que ele permaneça
influenciando o rumo da narrativa seja direta ou indiretamente isso porque essa presença é tão poderosa e relevante para aquele mundo que os outros personagens e a própria estrutura do plot não podem ignorá-la logo a primeira das quatro características que constróem um vilão terrível é estar em todos os lugares ao mesmo tempo e não poder ser ignorado sob pena de consequências terríveis é entrar na mente não só dos personagens daquele mundo mas também dos espectadores mesmo sem aparecer ou sem ionado sempre mas apenas por existir Essa é a onipresença mas as outras características são na minha
opinião ainda piores ele nem precisa ser mostrado só pela forma como ele fala ou até mesmo pela forma como falam dele sua imponência fica escancarada eu acheo incrível como o geg deixa sukuna propositalmente afastado mesmo ele podendo se comunicar livremente para criar maior impacto quando ele aparece e isso causa um efeito poderosíssimo desde a forma como o sukuna fala seja sempre com um tom de superioridade ou usando or e o mai no original ou até mesmo como ele age sua postura perante os outros e a forma como ele mantém sempre uma atitude que parece ser
indiferente tudo isso influencia na imagem que ele passa além de sempre fazer piadas e subestimar a todos ele tá sempre se mostrando superior e Gegê faz isso de forma natural incorporando Tudo isso a personalidade e atitudes do sukuna ou seja mostrando e não contando essa imponência a forma como geg humaniza sukuna é perturbadora no sentido em que quanto mais humano um personagem parece mais nós audiência acabamos simpatizando com ele e essa é uma das té técnicas que os grandes escritores usam para criar simpatia para com seus personagens e fazer com que nós o público nos
importem com eles caso contrário o resultado seriam só cascas vazias dispensáveis que não despertam sentimento nenhum no público mas como eu disse antes Essa é só a segunda característica que constrói um vilão que causa empatia e independentemente dos métodos utilizados para isso despertar empatia pelos personagens é um conceito básico na narratologia aqui eu destaco a imponência não só como ferramenta para causar empatia mas como o traço que coloca sucuna num patamar diferente de todos os outros Person G faz muito bem isso com seus personagens dando características humanas e únicas e que ajuda não só com
que diferenciem bem uns dos outros e lembremos de cada um deles mas também elevando muito o impacto que suas ações têm não só com relação ao plot e aos outros personagens mas principalmente o impacto que causam em nós a audiência nos impressionando e marcando fazendo com que não nos esqueçamos do que cada um deles pode fazer ou causar ou do que podemos perder e no caso do sukuna é a imponência que nos lembra constantemente do terror que está por vir ele só precisou aparecer uma vez para estabelecer essa sua máxima a de que a certeza
que quando ele aparece em tela alguma coisa terrível acontece Esse é o aviso que geg deixou desde a primeira aparição do sukuna algum personagem morre um acordo é firmado uma promessa é feita algo sempre acontece para que as coisas mudem para pior Esse é o horror da catástrofe premeditada ao saber que algo de ruim vai acontecer com certeza nós espectadores ficamos tensos conscientemente ou não e a atenção é uma das melhores formas de transmitir o medo tanto que a ferramenta principal utilizada em obras de suspense e terror sabendo disso geg não deixa que nos esqueçamos
que sukuna não entra em cena de graça suas aparições sempre têm uma consequência um preço que nem nós a audiência nem os outros personagens estaremos sempre dispostos a pagar e a forma como ele faz isso é para mim genial geg geralmente deixa explícito por monólogos internos do próprio tadori que sabe bem o preço de invocar o sukuna ou até mesmo por comentários de outros personagens ou seja ele incorpora esse Presságio nos diálogos e nas cenas aumentando a atenção e o suspense sempre comparando o poder do sukuna a outros elementos poderosos que já foram apresentados na
obra estabelecendo assim o Power level do seu mundo de forma natural e assim que os grandes escritores geralmente balanceiam o sistema de poderes das suas histórias quando somos apresentados a algum personagem muito poderoso e que o protagonista tem dificuldade em lidar ele coloca outro personagem que quer dar destaque e ser mostrado com superior perto desse primeiro então conseguimos perceber a escala de poder de forma simples mas efetiva então quando percebemos o nível de poder do sukuna esse Presságio que algo horroroso está por vir fica ainda mais aterrorizante até que chegamos ao quarto elemento e que
na minha opinião é o principal a tragédia eminente como eu já disse os maiores escritores não dizem o que eles querem transmitir eles mostram seja por diálogos ou descrições de cenas e é assim que Gegê nos prova de fato como sucuna é terrível pelas consequências de suas ações ou simplesmente pela sua existência o resultado das suas aparições quase sempre resulta em tragédia vidas se perdem locais inteiros são destruídos traumas são criados e o terror é espalhado isso tudo fica ainda mais Evidente porque Gegê faz questão de sempre nos lembrar o que estamos perdendo ele nos
mostra momentos felizes e o lado mais humano e puro daqueles personagens que estão para ser eliminados sem um fio de hesitação momentos antes daquilo acontecer muitos podem considerar uma tática barata e cruel mas é inegável que funciona despertar Nossa empatia de forma brusca é uma das técnicas mais efetivas para elevar o impacto da perda e causar sentimentos como tristeza Fúria e indignação por menos importante que o personagem que está presto a morrer seja e por menos que nos importem com ele se você chegar a simpatizar minimamente por um segundo o trabalho do autor foi bem
executado e Guig nunca falha nisso é claro que essa técnica que muitos chamam de barata ou de clichê funciona É porque os personagens em questão tiveram uma construção sólida no decorrer da obra ou pelo menos enquanto tiveram espaço Então isso é completamente mérito dele e ele faz isso com os personagens queridos odiados relevantes Ou nem tanto e o que é mais genial Nem sempre é o sukuna que os mata diretamente muitas das mortes são causadas por outros vilões mas quando você para para analisar sempre tem um dedo do sucuna final quase tudo gira em torno
do seu poder e da promessa do que vai acontecer se ele for libertado gojo afirma que venceria Mas será que venceria mesmo conhecendo bem todos os personagens podemos ter dúvidas e a certeza acaba criando essa lacuna entre o que é Garantido e o que não é e geg consegue capitalizar demais em cima disso criando sempre a atenção pelo desconhecido e o medo pela tragédia iminente então quando temos um flashback bonito e emocionante de algum personagem sabemos que no fundo já é tarde acho que a maioria deve concordar que as principais características de um vilão marcante
são sua falta de empatia ausência de remorso e até mesmo orgulho ao criar o caos cometer injustiça descer far vidas inocentes a inconsequência e a indiferença perante o sofrimento dos outros e por último mas não menos relevante o egocentrismo e esse é um ponto que se destaca no sukuna ele age como se ele e somente ele importasse para ele ele é o ser superior e todo o resto sejam coisas animais ou pessoas são inferiores ele tem o direito de fazer todos se curvarem perante seu poder e venerar em sua solene existência implorando Clemência por suas
almas fracas e inferiores e assim quem sabe só por diversão ele poupa as vidas dos submissos os únicos que ele parece fazer questão de não matar são aqueles que despertam o seu interesse seja por sua utilidade imediata ou pela potencial utilidade futura e assim que a sua verdadeira identidade é revelada a de um vilão aproveitador e oportunista que por mais que mantenha uma imagem imponente e aterrorizante na frente no fundo quem sabe não é sua própria Essência a fonte que reflete tudo que sua imagem transparece o terror o medo e a covardia tudo que sua
atitude Vil prega pode ter origem na verdade dentro de si um covarde fraco e ansioso que de alguma forma colocou as mãos no poder inimaginável eu penso que na verdade essa é a essência de todo grande vilão e sua origem se dá quando os sentimentos mais mais mundanos e baixos esses que Eu mencionei durante o vídeo todo para adjetivar o sukuna e que estão presentes em todas as pessoas são colocados para fora projetados descontados no mundo seja intencionalmente ou não Por isso eu gosto sempre de lembrar daquela fala do Justiceiro de que às vezes a
diferença entre um vilão terrível e um herói pode ser apenas um dia ruim Ninguém está livre de se tornar o vilão da mesma forma que qualquer um pode se tornar o herói de muitas histórias então sempre tento manter isso em mente quando bate O desânimo a raiva a frustração eu paro respiro e penso é isso que eu quero ser eu penso sempre em não descontar minha frustrações no mundo e penso que com uma atitude positiva as pessoas são capazes de mudar seu próprio mundo e o mundo de quem lhe cerca Mas isso é só o
que eu penso voltando paraa ficção é claro que também existe a possibilidade dele ser só mais um psicopata maluco mesmo ou também poderia ter outras motivações pessoais ou até mesmo ser o herói da própria história que acredita estar fazendo a coisa certa como muitos vilões famosos e bem construídos são mas não acho que seja o caso vilões existem por toda parte com as mais diversas motivações seja Vingança traumas as consequências da influência Cruel da sociedade sobre si ou até mesmo por convicções e pontos de vista de torcidos Mas a forma como sukuna nos faz pensar
que lá no fundo em algum canto da sua essência Vil ainda pode existir um humano como nós e a forma como ele nos faz sentir o nojo a raiva a frustração a ansiedade e todos esses sentimentos ruins provocados por um personagem que mal aparece em tela É de fato uma construção digna de se aplaudir e isso na minha opinião é o que diferencia um bom vilão de um vilão terrível muito obrigado por assistir e se você gostou desse vídeo Assiste esse outro aqui que Muito provavelmente você vai gostar também r [Música]