1|6 - Cotovelo, Punho e Mão: Entendendo a anatomia e Biomecânica (Parte 1)

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Fisio em Ortopedia
É comum relatos de profissionais que, por um momento, deixaram passar algum detalhe importante sobre...
Video Transcript:
[Música] Olá pessoal sejam bem-vindos a mais um vídeo do sos Fisio ortopedia hoje eu vou falar um pouquinho sobre a anatomia e a biomecânica de cotovelo pun mão meu nome é ma Amaral e vou estar aqui neste módulo com vocês vamos lá então iniciando pelo cotovelo né cotovelo é uma articulação que nos dá muita função eh que nos permite muitas atividades de vida diária né estender roupa lavar uma louça pegar comer ã enfim se movimentar e muitas vezes está ligado também à atividade de trabalho e o conjunto né cotovelo P mão é o que permite
que a gente tenha uma melhor funcionalidade um melhor aproveitamento quando a gente passa por uma situação dolorosa em alguma dessas articulações pode ter certeza que a nossa funcionalidade vai diminuir e alguma queixa referente ao trabalho ou as atividades de vidas diárias vão começar a aparecer por isso é tão importante que a gente Entenda como que é o mecanismo de cada uma delas como que funciona como que é a integração para que a gente possa atuar da forma mais correta possível eh dentro das dos comprometimentos dessas articulações então gente no cotovelo a gente tem uma combinação
né então a gente tem uma parte né que é articulação Ráo umeral e a Uno umeral que são articulações Diferentes né a rádio humeral ela é mais livre ela permite maior mobilidade Então se vocês olharem aqui na na imagem né Se vocês olharem o rádio que ele é côncavo né ele vai encaixar ali na parte distal do úmero numa parte que chama capítulo que é uma parte Redonda né então a gente tem uma articulação com encaixando em uma uma outra parte né a parte distal do úmero que é convexa isso permite o quê permite um
encaixe articular no entanto ela não dá estabilidade para essa articulação então ela vai ser muito mais dependente de ligamentos tá quando a gente fala da úmero unar a gente tá falando de uma articulação muito mais encaixada certo então ela vai permitir um movimento de flexo extensão mas a estabilidade dela é muito maior que a a rádio umeral tá essas duas articulações tanto a rádio umeral quanto ao un umeral elas vão permitir o movimento de flexo extensão Principalmente quando a gente fala da articulação entre o rádio e a una a gente vai falar de um outro
tipo de movimento porque a gente tá falando de um outro tipo de articulação então a rádio unar proximal vai permitir um movimento de pivô que nos dá liberdade de real iar o movimento de prono e supinação por exemplo né então Eh por que que a gente fala que o cotovelo é uma articulação tão estável se de um lado a gente tem um encaixe articular frouxo e de um outro um um encaixe articular mais rígido né Por que que a gente diz que ela é estável então e aí a gente pode começar a observar um pouco
melhor As Faces articulares né então se a gente pegar essa parte distal do úmero vocês podem notar que ela tem ela é bastante vamos dizer desenhada Então a gente tem o capítulo que ele é arredondado e a gente tem a tróclea que é onde vai fazer o encaixe da una né A UNA é tipo 1 C A gente vai ver já já então na tróclea a gente vai ter uma parte Medial vai ter a margem lateral vai ter a incisura troclear o Capítulo e a fossa Radial também tá isso a gente tem muitas inserções ósseas
n perdão inserções musculares inserções ligamentares que vão auxiliar aí nessa estabilidade tá então uma região muito muito importante daí a gente vai ter epicôndilo lum Medial e o epicôndilo lateral que são os extremos da articulação que a gente consegue papar facilmente no nosso próprio cotovelo certo então aqui por exemplo eh a gente tem a fossa coronoide e do outro lado a gente a gente vai ter a fossa olecraniana por exemplo né que é onde vai fazer o encaixe do olécrano que é a pontinha da una Então tudo isso tá ligado e com o movimento permitindo
ou bloqueando ele ajudando na estabilidade tá eh quando a gente fala das características osteológicas aí da parte proximal de rádio e una Então a gente tem um formato bastante diferente entre esses dois ossos então a gente tem a una em formato de c né onde a gente tem o olécrano o processo coronoide a incisura troclear a incisura Radial Crista do supinador tudo isso que tá apontado aqui para vocês tá certo ah Mat Qual que é a importância disso é a gente entender que ali a gente também vai ter inserção tendínea inserção ligamentar e mais do
que isso entender que a unna ela vai fazer um encaixe muito firme é a una proximal vai fazer um encaixe muito firme com a parte distal do úmero tá E ela vai acabar se a gente olhar a parte distal ela acaba no processo estiloide que é o que a gente palpa também próximo ao punho E aí quando a gente falar do rádio a gente vai dividir ele em cabeça colo a fva que é a parte Funda tá a tuberosidade Radial que é onde vai inserir é o bíceps né a incisura unar e o processo estiloide
que também o que a gente palpa próximo do Punho então vocês podem observar aqui na imagem o rádio sendo Estreito na região proximal e ele é mais largo na região distal né ao contrário da una a una ela é mais larga na parte do cotovelo que é a parte proximal e ela é mais estreita na parte distal isso vai percutir diretamente na condição de movimento que a gente tem certo quando olhamos agora tudo junto né tudo isso no mesmo bolo Então a gente vai olhar pra articulação humer unar e vai poder dizer que ela é
uma articulação do tipo ginglimo né ou dobradiça né que permite o movimento de flexo extensão ela é uma articulação mais estável e um doss os principais ligamentos que estão ali auxiliando nessa estabilidade passiva é o ligamento colateral Medial quando a gente fala da articulação húmero Radial Então a gente vai falar de uma articulação do tipo celar que permite mais movimento né Por exemplo quando a gente faz pron e supinação a gente precisa do movimento de translação do rádio né então ele essa articulação precisa permitir mais movimento Então ela é uma articulação do tipo celar uma
articulação mais instável que vai requerer mais estabilidade através de ligamentos e também de musculatura que faz que fará a estabilidade ativa tá quem vai tá ali do lado é o ligamento colateral lateral quando falamos agora sobre a relação da una com o rádio Então a gente tem uma articulação do tipo trocoide né que vai permitir o deslizamento do rádio com a Una e ela vai ser estabilizada principalmente pelo ligamento anular o ligamento anular ele envolve a cabeça do rádio Parece que ele tá enrolado com uma fita crepe tá enrolado com uma fita crepe e colado
lá na una é justamente para isso a função dele é estabilizar para que esses ossos ossos não se separem mas vale a pena lembrar que os ligamentos eles têm uma tensão que permite movimento ao mesmo tempo que ele não tem tanta elasticidade que permita cartão frouxo tá então aqui tem um exemplo então o rádio tá pintado de laranja e A UNA de verde e aí a gente tem o movimento de su de pron supinação né então eu tô em supino vou passar para movimento de pronação então é legal vocês observarem o que acontece como precisa
acontecer esse movimento e como é importante e a função desse ligamento certo Então a gente tem eh quando tudo isso tá normal a gente tem funções normais No entanto quando começa a dar algum probleminha ali a gente tem muitos casos de instabilidade né isso acontece muito na luta Quando a gente tem algumas Chaves de braço por exemplo futebol quando a gente tem alguma queda eh a gente começa a ter disfunção também H mediante algumas situações traumáticas por exemplo no futebol alguma queda com o cotovelo ou palma da mão né braço estendido aí a gente pode
ter lesões ligamentares ou lesões ósseas e a gente vai entender um pouquinho mais eh sobre isso o porque a gente precisa avaliar muito bem tá então quando a gente olha né Toda essa questão ligamentar eu quero que vocês observem nessa primeira imagem como o cotovelo ele é envolvido por ligamentos né então ele é coberto aquela imagem que a gente tem tinha anterior mente de ver direitinho rádio a una articulação rádio unar a úmero Radial a gente já não consegue ver simplesmente quando tem ligamentos Então a gente tem uma eh contribuição passiva muito grande né quando
a gente fala de estabilizadores passivos a gente tá falando de estrutura óssea e ligamentos quando a gente fala de estabilidade ativa a gente fala de musculatura então a estabilidade passiva do cotovelo embora por exemplo no rádio não seja tão boa a a estrutura óssea para gerar estabilidade a gente vai ter muita estrutura ligamentar tá e eu tinha citado anteriormente o colateral o ligamento colateral Medial e o lateral né então Eh se vocês observarem agora na segunda imagem vocês vão conseguir ver também que eles têm angulações diferentes então quando os ligamentos eles são angulados eles permitem
maior grau de estabilidade durante um arco de movimento por quê Porque se ele tem vári feixes em várias direções eu consigo independente da angulação que eu estou eu tenho algum braço de tração ali de estabilização para aquele momento certo o ligamento colateral Medial quando a gente fala nas fibras mais anteriores A gente vai est falando em limitação na verdade não é limitação é estabilização né evitar o movimento valgo excessivo tá tanto quando o se está em flexão quanto quando estiver em extensão quando a gente fala das fibras posteriores a gente vai tá evitando né limitando
aquele mesmo movimento que é o valgo No entanto quando estiver em flexão então eles se somam quando está em flexão em extensão fica tudo lá pras fibras anteriores tá o colateral Radial obviamente ele tá do outro lado então ele vai limitar o movimento oposto então ele vai evitar o varo tá Principalmente quando tem a a rotação externa tá o colateral lateral ou nar né Evita o varo é quando tenho rotação externa combinada com a flexão o anular que é aquele que envolve parece uma fita crepe em volta ali do rádio unindo rádio e una ele
vai fazer a tração no rádio Principalmente quando fizer a rotação externa certo então aqui tem uma outra imagem mostrando aí o ligamento mais características eh referentes ao ligamento anular e vocês podem observar ali também eh o ligamento Radial e o ligamento eh colateral lateral tá certo aqui a gente tem uma imagem da cápsula articular nessa primeira imagem Então ela o que que é a função da cápsula a cápsula vai envolver toda a articulação dando estabilidade fazendo uma pressão negativa então sempre quando a gente tem uma situação cirúrgica por exemplo e eu tenho que fazer a
abertura dessa cápsula provavelmente eu já evoluo com um grau de instabilidade maior logicamente isso vai se catalizar e vai ser compensado mas inicialmente se eu tenho uma ruptura da cápsula ou ruptura de qualquer ligamento a gente vai ter um problema de instabilidade tá E aqui nessa imagem também a gente pode observar o ligamento lateral interno tá E aí a gente consegue observar as angulações do mesmo ligamento Então a gente tem o feixe anterior o feixe médio e o feixe posterior cada um em uma angulação diferente isso vai permitir estabilidade durante todo o arco de movimento
no caso flexo extensão do cotovel tá eles estão bem aqui ó então vocês podem ver a direção das fibras certo depois a gente tem o ligamento lateral externo que segue na mesma toada né então a gente tem eh várias angulações temos feixe anterior feixe médio e posterior também ajudando assim como o lateral interno eh na estabilidade do cotovelo e essa imagem aqui é muito bonitinha né Então ela tá bem colorida mostrando aí realmente aqui em azul o ligamento anular o ligamento colateral lateral em marrom Tá certo eh então dá para ver bem a direção dá
para ver como ele tá estabilizando o rádio ali e ali e do por outro lado a gente tá vendo na primeira imagem a parte medial da articulação e os ligamentos que eu previamente já citei para vocês e aí vamos entender agora beleza Tá com todos os ligamentos o que que eu tenho que ver né Eh se eu observar essa articulação estou avaliando o meu paciente o que que eu tenho que ter eu tenho que ter alinhamento eu tenho que ter amplitude total de movimento tá então eh quando eu tenho um equilíbrio de ligamento de musculatura
e uma congruência articular eu tenho que por exemplo no cotovelo observar quando tá em extensão epicôndilo Medial o olécrano e o epicondilo lateral na mesma linha Tá certo quando tá em flexão eu posso ter eu devo ter né um abaixamento aí do uma inferiorização do olécrano ele vai ficar um pouquinho abaixo da dos epicôndilos Isso é uma situação normal se estiver tudo OK com a articulação certo quando a gente começa a ter algum excesso de movimento ou eu forço um movimento eu posso ter consequências Na verdade eu vou ter consequências Tá certo então essas estruturas
óseas e os ligamentos eles vão a musculatura quando tiver movimento né eles vão auxiliar o processo para bloquear o movimento Então se vocês fizerem um teste de estender o cotovelo vocês vão ver que chega uma hora que ele não estende mais quem faz isso é estrutura óssea o bico le craniano ele bate lá na fossa e não permite que você Estenda mais junto com isso os ligamentos estão estabilizando e falando assim meu aqui não vai tá então ele segura tudo isso aí no caso de uma extensão forçada do cotovelo Como é o exemplo daqui é
a gente pode ter como resultado uma fratura de olécrano a ruptura da cápsula articular que eu falei para vocês que ela tá fazendo a pressão negativa tá estabilizando tudo ali e a gente pode ter uma lesão ligamentar seguida de uma luxação do cotovelo que é uma das nossas maiores problemas aí na um dos principais problemas na reabilitação é a gente pode ter em traumas mais graves até uma ruptura de artérias certo ou uma lesão parcial da mesma tá então quem é que vai fazer essa função né o que que acontece com o nosso cotovelo quem
é que bloqueia isso quem fala meu não dá mais de onde vem essa essa percepção né então a gente tem eh uma limitação ativa então pessoas que são muito fortes que não é o meu caso né tentam flexionar o bíceps não permite que você flexione mais o cotovelo certo então é uma limitação por massa muscular tá pode ser uma limitação passiva aqui por exemplo o apoio da cabeça Radial na fossa supracondiliana e na coronoide na supratroclear a tensão na parte eh posterior ou até mesmo da anterior da cápsula se vocês já atenderam às vezes algum
paciente eh muitas vezes a gente tem tensão né a gente tem encurtamentos isso não permite que a gente faça o movimento então o nosso trabalho vai ser com o tecido para liberar aquele tecido e permitir movimento então o tecido pode limitar Tá certo e pode ser também uma tensão muscular como uma tensão do tríceps por exemplo Então se o tríceps tá lá tensionado então a gente não consegue flexionar o cotovelo por exemplo certo aqui tem uma imagem mostrando o que realmente tá ocorrendo no cotovelo quando a gente tem o movimento de flexo e extensão tá
então a parte anterior da articulação incluindo todos os ligamentos e músculos elas vão estar estendidas quando o cotovelo tá estendido enquanto a parte extensora ela vai tá frouxa como a ponta aqui uma a setinha né que ela tá como se fosse toda enrolada como se fosse uma mola solta quando acontece o movimento de deslizamento e e rolamento né ali do antebraço em volta do capítulo o que que acontece ao contrário a parte posterior vai ficar tensa e a anterior vai ficar frouxa permitindo o movimento de flexão se eu tô a 90º né então a gente
tem um equilíbrio das forças aí né então a gente tem um tensionamento da cápsula posterior né a cápsula anterior tá levemente frouxa E se eu passar pra flexão o movimento de rolamento e deslizamento vai acontecer com relação do rádio com relação ao capítulo ali permitindo o movimento certo e a volta obviamente oo contrário e tem uma situação também que pode acontecer no nosso dia a dia que é a distribuição de carga né Eu falei para vocês de fratura anteriormente que são um dos mecanismos que a gente pode ter uma lesão óssea ou pode ter uma
lesão ligamentar Então como que acontece né a força toda vez que a gente gera uma força de compressão uma cadeia cinética fechada essa força ela vai dissipar do Punho até o cotovelo e ela vai acabar Teoricamente lá no ombro né então quando eu tenho a força é de compressão sendo gerada como essa a imagem do meio ela vai dissipar entre rádio e una certo vai atravessar o cotovelo e vai ser dissipada lá pro úmero ao contrário quando eu tenho uma carga ou uma situação de tração né segurei um peso fui pegar um cilindro o mergulhador
foi pegar um cilindro eu gerei uma tração certo então isso vai descomprimindo no entanto vai gerar uma necessidade de ativação muscular para quê para segurar essa articulação então importante começar a perceber isso e o que que tá acontecendo nessas duas situações vocês estão vendo aqui na primeira imagem eh que a gente tem uma membrana entre eh os ossos entre rádio e una essa membrana ela faz essa estabilidade em traumas de estabilidade entre rádio e unaa em traumas de Alta Energia muitas vezes À vezes ela se rompe essa membrana interóssea isso gera muita instabilidade certo então
Mesmo durante tanto quanto o movimento de Flex extensão pronto supinação cadeia cinética fechada forças de compressão e força de tração a membrana tá ali para manter e tudo em ordem tudo organizado e vocês podem ver também que ela tem diferentes e linhas certo para ser Para justamente ajudar a dissipar a carga e permitir a estabilidade durante todo o ar e aí a gente tem alguns eh os movimentos eles são feitos em algumas angulações né que a gente pode medir através da goniometria por exemplo ou muitas vezes simplesmente pedindo movimento e comparando um lado com o
outro então o normal né quando a gente fala de prono e supinação a gente tem eh 75º e 85º respectivamente E aí você fala assim que que esse negócio aí met funcional quando a gente tem alguma situação em que não tem uma congruência normal ou uma situação traumática muitas vezes a gente vai ter que aceitar que teremos que trabalhar com uma ã amplitude funcional ou seja se ele conseguir esse tanto de amplitude ele consegue fazer as aved ele consegue trabalhar muitas vezes certo isso tá ligado diretamente ao prognóstico a o que eu vou prometer pro
meu paciente durante o tratamento tá e a sup ação Por que que tá aqui na pron supinação né Por que eu tô falando deles porque e as afecções de cotovelo muitas vezes a evolução é com limitação de prono e supinação Justamente esse movimento palma da mão para cima palma da mão para baixo certo por por causa dessa congruência articular que é extremamente necessária para que a gente tenha a amplitude de movimento correta então aqui tem um movimento demonstrado de pronis supinação onde a gente tem que fazer a translação a gente tem que fazer não o
corpo faz mesmo a translação do rádio né então ele precisa ter esse movimento quando tem uma incongruência ou quando tem uma limitação de ordem tecidual é difícil de conseguir essa amplitude e a o indivíduo acaba ficando com uma limitação de amplitude de movimento aqui demonstrando apenas eh encadeia cinética fechada que é possível também fazer eh essa esse mesmo movimento de translação do rádio é uma equ ação muitas vezes eh no movimento de flexão de braços por exemplo a gente pode necessitar desse movimento para fazer o fim do arco né então a gente passa da flexão
e faz a extensão final do cotovelo a gente precisa desse jogo entre rádio e u lembra que eu falei da lesão da membrana interóssea é isso aqui gente ó Então ela se rompe tá E essa lesão é chamada sexlo preste tá então isso gera muita instabilidade entre rádio e una e uma dificuldade bastante grande aí com relação aos movimentos de cotovel tá E aí Precisamos falar sobre musculatura e precisamos falar também sobre quem comanda tudo isso né Quem vai levar esse comando que é a inervação então a gente vê vocês podem observar aqui a gente
tem nervo Radial ner braquial músculo cutâneo mediano ner unar são os principais aí do nosso antebraço e a gente é muito rico em musculatura nessa região tá vascularização também então a gente pode falar de dermátomos E miótomos então muitas vezes as dores de antebraço de cotovelo elas são confundidas com dores que são de origem eh cervical tá Por quê justamente pela área de eh nervação Então ela reflete no cotovelo então é sempre bom fazer testes eh que eliminem essa possibilidade Às vezes você tá tratando uma epicon de Lugia por exemplo e do nada não melhor
não melhor não melhora aí você vai sacar é da cervical Tá certo então é importante considerar sempre os dermátomos né que é a distribuição sensitiva de cada raiz nervosa e os miótomos que são os grupos que são inervados por aquela raiz tá eh então a gente precisa entender isso levar sempre em consideração pra gente conseguir interpretar corretamente o que esse paciente tá falando pra gente então aqui por exemplo quando a gente tem um formigamento no polegar Então a gente vai lá e dá para saber que é a raiz de C6 então além dos Testes diagnósticos
que eu vou fazer Sei lá o epicondilalgia lateral eu vou fazer também os testes cervicais para excluir qualquer possibilidade de compressão lá de que vem lá de cima tá certo então Lembrando que a gente tem o plexo braquial e é daí que surge o problema é daí problema entre aspas né é daí que pode est acontecendo essa repercussão à distância Tá certo então aqui um desenho mais esclarecedor né A primeira imagem sobre uma vista mais lateral né onde a gente tem toda a inervação o que tá em amarelo o que tá em vermelho é a
vascularização e o a segunda imagem onde a gente olha num de um plano Medial tá aqui olhando de frente obviamente e dá para ver todos os os nervos então a gente vê nervo mediano ali representado pelo MN o nervo nar o nervo Radial artéria braquial tá certo o nervo músculo cutâneo que vão interferir diretamente nessa sintoma Hematologia do paciente e aí quanto a musculatura né que tá recebendo esses músculos eu já dividi em caixinhas aqui sobre quem são os principais músculos flexores os principais extensores pronadores e supinadores tá certo e coloquei também uma imagem pra
gente entender quem são esses caras o que que eles estão aonde eles vão Como que como que eu vou saber se é da ali e se não é se ele tá comprometido ou não então através da palpação muscular por exemplo eh eu posso identificar muitas coisas muit vezes é mesmo com relação à dor à queixa do paciente então o bíceps ele é um músculo biarticulando ele vai ter interferência tanto no ombro quanto no cotovel ele pode chegar até o antebraço por causa da função dele né ele tem a ver também aí com a supinação certo
então se a gente olhar pro braquial também que vai ter uma contribuição ele tá cruzando a articulação novamente ele é um músculo longo ele o bíceps e também o braquial eles são músculos longos tá isso é legal entender porque isso vai fazer diferença né a alavanca o torque deles todos os músculos eles têm fibras mistas né mas alguns são tem predominância sobre as fibras de resistência outros das fibras de explosão Tá certo e aí a gente a gente vai olhar pro tríceps também que é o músculo longo assim como o bíceps né o músculo também
biarticular que vai ter múltipla função e vai ser extremamente importante pra gente é um músculo que muitas vezes ele gera eh ele fica inibido no pós-operatório por exemplo eh e muitas vezes também são músculos que principalmente eh homens trabalham bastante a questão de braço na academia então é muito fácil ter uma uma dor alguma queixa nessa região tá ancôneo que já passa a ser agora um músculo menorzinho que vai dar sentido pros mais pros demais que a gente vai falar que são os pronos supinadores então a gente já muda de tamanho de músculo certo então
eles têm um poder maior normalmente de estabilidade do que um uma mega força eles vão trabalhar ali mas segurando aquele movimento em movimentos menores tá certo então ele auxilia o tríceps na extensão então o pronador por exemplo pronador quadrado também é um músculo pequenininho ele tá ali entre rádio e una mas ele tá lá na parte distal certo o pronador redondo tá mais para cima e ele tá envolvendo ali ele parece que espiralação também tá envolvendo ali a articulação né bem o rádio e o bíceps braquial e o braquio Radial que eu demonstrei anteriormente que
vão auxiliar aí na supinação certo bom gente é isso que eu tinha para falar aqui de cotovelo Espero que tenha sido Claro e que tenha ajudado vocês no que vocês precisam aí pra prática ou mesmo para tirar quaisquer tipos de dúvidas tô à disposição para qualquer coisa até mais n [Música]
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