E aí [Música] o Olá pessoal eu sou professora Jamila Reis e essa vídeo-aula é sobre reparo de lesões nas aulas anteriores nós falamos de uma série de possibilidades de etiopatogênese das lesões ou seja falamos de vários tipos de causas seus mecanismos falamos a respeito de morte celular ou seja de várias alterações e destrutivas e o nosso organismo Ele tem uma das suas funções que são vitais que é o reparo dessas lesões ou seja uma vez instalado uma determinada lesão o nosso organismo Ele é dotado de capacidade de habilidades para detectar esse erro para detectar um
agente agressivo e por meio de um processo de defesa denominado de processo inflamatório esse organismo Ele vai também não só eliminar aquele agente causal tentar conter esses anos mas também e esses tecidos então aula de hoje eu sobre isso reparo dessas lesões vamos lá bom mas entendemos Então como reparo o processo de reposição daquele tecido destruído que é observado após a extinção dos agentes flogísticos ou lesivos ou inflamatórios mas temos basicamente dois tipos de processo de reparo o processo de cura que é via Regeneração e via cicatrização Vamos fazer um paralelo aqui muito rapidinho entre
os dois porque nós vamos entrar mais aprofundado nesses dois assuntos mas quando se trata do processo de regeneração mas estamos falando da substituição daquela área lesada ou morta por um tecido do mesmo tipo Mantendo as suas funções as suas características histológicas ou seja Regeneração EA substituição do tecido morto perdido pelo mesmo tipo de tecido e consequentemente mantendo suas funções hoje e não processo de cicatrização é a substituição da área lesada ur tecido conjuntivo neoformado obviamente não antenas funções daquele órgão então nós temos dois tipos distintos ambos de extrema importância mas com algumas particularidades que a
gente vai ver agora ou nessa imagem do livro do Robin ela mostra duas possibilidades de alterações o de reparo tecidual num órgão que é o fígado então aqui a gente vê arquitetura hepática de um óvulo normal com sua veia Central sua arquitetura meio que eles água não né e fazendo fileiras de hepatócitos então aqui embaixo a gente percebe duas possibilidades de lesões uma onde as lesões ocorrem em nível celular então a lesões celulares no entanto há uma certa manutenção da arquitetura dessa Matriz extracelular o bolso dessa Matriz extra-celular portanto as células conseguindo aí fazer um
processo regenerativo elas entram no processo de proliferação e voltando à normalidade nessa outra possibilidade a gente percebe que não Só houve lesão celular com o também dando na matriz recebe um desorganização da Matriz nessa circunstância o que você tenha deposição de tecido conjuntivo então perdendo essa arquitetura e substituindo portanto a por cicatrização que é o que a gente chama aí de cirrose hepática nesse momento a gente tá só fazendo alusão à Ampla nessas duas situações então gente já percebe que o fígado ele pode tanto sofrer Regeneração quanto cicatrização os duas coisas con comitantemente dependendo da
extensão do dando na área lesada em fim antes da gente falar especificamente dos reparos teciduais é importante a gente fazer algumas lembranças e retrospectivas aqui no que diz respeito ao controle por exemplo da proliferação celular a gente tem que lembrar que uma determinada população estável é um sobretudo no indivíduo adulto no tecido adulto ele pode quando induzido sofrer proliferação ele pode sofrer diferenciação celular ele pode também sofrer morte celular por apoptose Então veja o tamanho da população celular ele vai ser determinado tanto por índices de proliferação da índices mitóticos mesmo quanto por índices de apoptose
então isso minar uma homeostasia um equilíbrio daquela população celular Outra coisa que é importante lembrar que a gente tem também a possibilidade de células-tronco em um tra para esse ciclo de proliferação quando haja necessidade e quando é possível que isso seja feito a diferenciação celular ela é entendida como um processo de especialização de um determinado tecido então percebemos que o controle dessa proliferação ela meio que tá um balanço aí entre proliferação e diferenciação celular no indivíduo a proliferação celular ela é importante desde o momento da embriogênese onde uma única célula ela se divide de vídeo
de vídeo para formar um organismo todo completo A quanto também durante o próprio processo de envelhecimento sendo Essência crescimento então a proliferação ocorrendo o tempo inteiro de forma fisiológica para outro lado a gente entende diferenciação como eu comentei como uma especialização morfológica e funcional dessas células fazendo com que você tenha um organismo integrado dentro das suas funções isso também é fundamental para o bom funcionamento o organismo de uma forma geral nós podemos também fazer alusão o que via de regra quanto maior diferenciação celular de um tecido menor a sua capacidade proliferativa então elas são meio
que invés a mente proporcionais quanto mais prolifera - diferenciado é o o contrário quanto mais diferenciado é um tecido aqui uma hora suas habilidades necessidades metabólicas especializações morfológicas e funcionais - é só capacidade proliferativa bom é importante também voltar um pouco aí e entendeu relembrar a questão do ciclo celular como o como que essas células são divididas quanto a sua capacidade proliferativa então Relembrando do ciclo celular as células possuem duas formas de divisão né de divisão celular ou é por mitose ou é por meiose estão todas as e em algum momento ela sofre essa mitose
seja no processo da embriogênese Eu também depois já no processo já durante a vida adulta Então quando você fala em proliferação celular nós estamos falando em mitose Então como que a mitose ocorre ela ela vem de um ciclo entre um a mitose e outra um ciclo uma parte desse círculo que a maior parte dela que a gente chama de interfase o interfase entre uma mitose e outra esse período de interfase e ela é dividido em G1 s e G2 dentro desses três períodos o controle desse círculo ele é extremamente fino e complexo uma vez que
essa célula passa por alguns pontos de checagem é para que serve para que entenda que essas ela possa esteja habilitada para passar para o próximo nível e que possa de fato fazer o processo de divisão celular então na fase G1 aí que é uma fase que antecede e de síntese do DNA propriamente dito essa célula Passa então por um ponto de restrição para ver se tá tudo ok para depois ela começar ali na fazer é se compra começar de fato duplicar seu DNA então Lembrando que a mitose ela pega uma célula de pode e ela
vai dividir duas células filhas exatamente iguais também diplóide então todo seu material genético ele é duplicado depois a gente tem uma outra Check Point ali também para ver se toda essa duplicação Foi OK para depois a gente passar por uma fase pós duple cacional que a fase G2 Então você tem lá também um controle nessa fase para ver se você teve alguma duplicação errada enfim dentro dessa entendimento a gente pode dividir as células quanto a sua capacidade de divisão celular em três grupos o primeiro grupo é aquele grupo de células que a gente chama de
células lábeis ou é constantemente no ciclo celular são essas células células da epiderme epitélio gastrointestinal ou seja geralmente está falando dos epitélios de revestimento das células hematopoéticas né as células sanguíneas Então são células que estão constantemente nesse ciclo celular outro tipo de células são as células estáveis o que sentes Então as células mesenquimais as células dos hepatócitos por exemplo são células que elas saem do ciclo celular e um compartimento que a gente chama de dia zero elas param a sua divisão e fica ali mais Caso haja uma necessidade um estímulo Para isso elas são sim
capazes de voltar para o ciclo celular e fazer esse processo proliferativo e um terceiro tipo de grupo celulares for células permanentes são aquelas que saem o completo desse ciclo celular então são aquelas células que eu comentei anteriormente geralmente extremamente diferenciadas com neuron e os miocardiócitos que ela sai e não voltam mais ao ciclo celular são chamadas de células permanentes ou perenes Mas por que que eu tô lembrando tudo isso quer vejo é claro que vai fazer diferença sobre qual tipo de célula que a gente tá falando para entender Qual é a capacidade que aquele determinado
tecido tem esse reparar então aí a gente já percebe algumas possibilidades No que diz respeito à Regeneração e também a cicatrização a regulação desse segundo celular como eu falei é uma regulação extremamente fina e complexa e que depende sobretudo de sinais externos chamados de fatores de crescimento e também Depende de moléculas internas próprias aí que vão ser capazes tanto de promover o início progredir essa divisão celular são elas aí basicamente as se inclina ceaci clínicas dependem o que vão fazer uma dobradinha aí de moléculas que se ativam e uma vez ativado elas passam por próxima
a próxima fase do ciclo Então são moléculas que propiciam esse andamento dentro do ciclo celular são várias delas e também a por moléculas internas ali que percebem ameaça para o Genoma e são capazes de quando encontram essa ameaça ou esse risco ela esse Genoma as dá uma instabilidade genômica de interromper o processo da divisão sobretudo naqueles check points né naqueles pontos de secagem ou de parada que eu comentei anteriormente Então essas moléculas são determinadas de moléculas ou Guardiões do ciclo celular a gente também volta falar disso quando eu tiver falando lá de câncer ela um
módulo respectivo as neoplasias os componentes centrais aí do Sistema de Controle são as quinases e Oi gente vai ter uma associação entre a ciclina easyclean independente de que nas tão uma vez que você tem o acoplamento de uma determinada se inclina com a sua respectiva cdk você tem ativação para o próximo à próxima fase desse ciclo então reparem que a gente tem aí uma casadinha entre cbkc esse clinos para cada fase tão a fase G1 para fazer essa da fazer assim para fase de 2 da fase de 2 para fases de mitose e assim por
diante então nessa tabela aqui nós identificamos alguns inibidores de seu de casa lembra que eu comentei da importância daquelas secagem inclusive de moléculas que são responsáveis para fazer parar o ciclo caso tenha detectado algum erro importante o outro assunto que é extremamente importante muito badalado aí com uma grande possibilidade de a cultura sair sobretudo para aquelas células que não tem capacidade de divisão celular é são as células-tronco que que são células-tronco são caracterizados por sua capacidade prolongada de auto-renovação e por sua replicação assimétrica entende de replicação assimétrica aquela possibilidade que quando algumas ela ela se
divide ela acaba deixando uma célula meio que existem demais aqui uma célula dentro do grupo das células-tronco e uma outra que segue adiante para a auto-replicação ou mesmo diferenciação celular essas células tronco elas estão presentes em muitos Tecidos em animais adultos e contribuem para a manutenção da homeostasia tecidual o interesse nessa células-tronco é obviamente na possibilidade de repovoamento de uma área por exemplo de células que são permanentes então uma esperança um close no meu caso infarto no miocárdio então eventualmente poder ser reposto é repovoado com células iguais com células do próprio tecido obviamente mantém uma
função elas podem ser divididas em células-tronco embrionárias e adultas e ainda que elas induzidas quanto à capacidade de originar descendentes essas células tronco elas podem ser divididas em Totti potentes pluripotentes e multipotentes as células totipotentes elas vão ser encontradas apenas no ovo ou seja após a junção do espermatozoide com o vó se tu aonde você tenha recuperação de um indivíduo diplóide Então a partir daí e das suas primeiras divisões que a gente chama de blastômeros nós temos células totipotentes ou seja são células que vão ser capazes de formar tanto todas as células do embrião mas
também células dos a embrionária dos tecidos extra-embrionários as células pluripotentes elas vão ser originária sair dessa região do blastocisto então quanto o embrião ele sai da da fase de mórula e passa a ter uma cavitação interna há uma divisão de células na parte externa que a gente vai chamar de Março o celular externa depois a gente vai chamar de trofoblasto e a parte interna a gente vai chamar de massa celular interna e posteriormente embrioblasto a massa celular interna é ela que dá origem a essas células pluripotentes quer dizer que essas células elas podem dar origem
às células que vão ser proveniente dos três folhetos embrionários lembrando lá dos folhetos embrionários ectoderma mesoderma e endoderma é um cada folheto embrionário desse vai dar origem agora as células as músicas mais diferenciadas então se a origem é de célula pluripotente podemos ter aí a possibilidade de formação de células nos três folhetos embrionários the shins já células multipotentes aquelas são específicas de cada folheto então que só lembrando né do blastocisto Depois dessa massa celular interna e ela vai dar origem a um embrião que é bicamada que a gente chama de epiblasto e por Basto e
depois dessa fase passa a ter uma invaginação de isso uma formação da terceira camada a gente dá um nome para essa fase da embriogênese de gastrulação então é na gastrulação que você vai dividir endoderme ainda o Derm vai dar origem aí as células epiteliais do fígado pulmão e trato gastrointestinal ou seja ele reveste o embrião por dentro as suas qualidades internas Ah tá é que tô Derm que vai dar origem aí sobretudo a pele essa parte externa são precursores de queratinócitos neurônios algumas células né do tecido nervoso Como as células ependimárias Lembrando que é da
ectoderme que venha neuroectoderm e a mesoderme é o recheio disso é a formação sobretudo das células que a gente vai chamar de mesa em que mais que não dá origem aí as células do tecido conjuntivo as suas variações de tecido conjuntivo tecido adiposo tecido cartilaginoso tecido ósseo tecido a das células endoteliais também porque vai dar origem né as células sanguíneas então células da medula óssea células vermelhas enfim agora é importante lembrar que foi observado depois que as células progenitoras hematopoéticas que são células da mesoderme elas são capazes de formar aí células a origem às células
que poderiam da células epiteliais ou seja lá do fígado que é proveniente da endoderme e também precursores do Crate nós né então são células diferenciadas ela já já tem uma certa especialização não são células indiferenciadas latra mas já são células diferenciadas mas que podem ser reprogramadas para adquirir propriedade de células-tronco com grande plasticidade entendendo parte da cidade começa a capacidade aí de diferenciação celular sendo potencialmente capaz de originar progenitores de novo dos três folhetos embrionários Então as células troncos induzidas aqui sobretudo originárias aqui da da medula óssea elas podem ser consideradas células portanto pluripotente já
que quando corretamente induzida elas poderiam dar origem aí as células e folhetos embrionários de novo não existem alguns nichos aí de células-tronco em vários tecidos como se fossem pequenos reservatórios de células-tronco para que possa isso suprindo de novas células para aqueles tecidos ele como presente na pele essa região do bulbo do folículo piloso ele é capaz de formar células não só para a formação da epiderme mas também para a formação das células do folículo piloso ou no intestino Nós também temos um certo reservatório de células ali que estão no fundo daquela cripta do epitélio intestinal
que são células cristais que são consideradas com células-tronco ou seja aumentando aí a possibilidade de renovação desse tecido no fígado também existem células denominadas com células ovais que são essas aqui ó Nessa ponta dessa certa grossa que que são células também que guardam essa capacidade é isso elas Tron córneas é na região ali que fica entre a conjuntiva ocular EA córnea do olho Então você tem uma região olímpica onde você tem células que são células consideradas nichos de células-tronco e assim vai né então você tem a possibilidade em alguns tecidos adultos que até anteriormente não
era considerado só com células permanentes e de fato a gente tem uma dificuldade muito grande de proliferação celular como por exemplo as células do músculo estriado esquelético músculo cardíaco células também do sistema nervoso existem ele não é algumas células tronco ar que são encontradas com a capacidade tudo bem Que minimizada diminuída quando quando comparado né com outros tecidos né de células lábeis estáveis mas há uma certa possibilidade né de uma pequena Regeneração ali a nessas regiões por exemplo células satélites nessas células pequenas é que ficou ali preparada para fazer uma uma substituição das células musculares
estriadas esqueléticas então aqui a gente observa algumas linhas de diferenciação dessas células estromais da medula óssea pluripotentes estão são células que uma vez estimuladas EA que a gente tá vendo alguns fatores Ai que são importantes para que haja a possibilidade dessas células se transformar aqui em células endoteliais porque que ela se transforma E se ela endotelial e não encontrou braço que a gente tem ações de fatores específicos como por exemplo fator de crescimento endotelial vascular como por exemplo aqui é esse trator para que haja a formação de células ósseas ou condroblastos ou células Gordurosas ou
eventualmente em outubro não é uma célula originária o precursor aí de uma célula bom então são fatores de crescimento citocinas e Fatores da Matriz que em conjunto de forma complexa pode levar aí a especialização a diferenciação de uma célula já adulta né de uma célula-tronco já adulta muito bem saindo das células-tronco eu acabei de comentar acerca de fatores de crescimento que que são esses fatores de crescimento são as moléculas mais importantes no controle de divisão celular porque são moléculas que são provenientes aí do meio né Então essas moléculas em determinadas circunstâncias elas vão estar induzindo
aquelas células a Gerar uma determinada ação essa ação ela pode ser desde uma diferenciação celular a uma indução a morte o celular ou eventualmente uma indução a proliferação celular bom então elas podem estimular ou também inibe a proliferação celular os fatores de crescimento eles podem ser atuar aí por mecanismos denominados de autocrino paracrino ou endócrino Então essa imagem do hobbies aqui mostra mais ou menos o que que seria cada mecanismo desse O que que é uma sinalização autócrina é quando uma determinada célula produz S fator de crescimento representado por essa bolinha vermelha aqui e ela
mesma tem receptor para esse fator de crescimento ou seja ela produzia esse sinal e ela mesma respondi a essa finalização portanto a finalização alto né então autócrina a sinalização parácrina é aquela sinalização de proximidade Então você tem o local né localizada Você tem uma determinada célula secretora como por exemplo uma célula inflamatória que quando num determinado e ela libera o fator de crescimento que pode ser por exemplo uma citocina e que vai agir aqui Numa célula alvo que esteja próxima adjacente daí o termo parácrina para além de perto né uma São perto ali localizado mas
também elas podem sofrer uma ação de uma sinalização endócrina sinalização endócrina é aquela que esses fatores de crescimento elas caem na corrente sanguínea como por exemplo uma sinalização hormonal e vai agir a distância em células-alvo né que estão distantes das células secretoras existem uma lista gigante de fatores de crescimento eu deixei algumas né Desse dessa tabela né lá do boiolo como por exemplo fator de crescimento epidérmico que vai ter uma origem de uma tropa ago células epiteliais cuja função vai e para as células epiteliais células mesenquimais células da glia e que estimula essa proliferação celular
dentre outras alterações então não vou entrar em cada uma dessas mais são exemplos de fatores de crescimento o fator transformador de crescimento tanto Alpha contra o Beta que a gente chama de tgf o fator de crescimento derivado de plaquetas Então essa sigla vem do inglês né por isso que fica de trás para frente aí entendeu os senadores entender Alcina três o fator de crescimento de fibroblastos extremamente importante durante o processo cicatricial também o vegf também um fator extremamente importante nesse processo cicatricial a gente vai ter que falar dele por isso que eu tô chamando atenção
aqui que é um fator de crescimento endotelial vascular é um fator que induz a proliferação das células endoteliais permitindo uma nova vascularização né O que a gente vai chamar lá na frente de angiogênese O que são fatores que influenciam todo esse processo Então os fatores de crescimento ele precisa eles precisam de uma interação com receptores de membrana que podem ser de vários tipos né como por exemplo aqui um receptor com atividade de tirosina-quinase intrínseca pode ser um receptor aí de proteína multi passo aí né transmembrana pode ser uma outra que seja a sem uma ativação
né dessas proteínas quinases aqui na face interna da membrana então fato é que esse fator de crescimento pode se unir a esses diversos tipos de receptores e uma vez ativado às receptor alguma alteração vai ser feita nessas moléculas que a gente vai chamar de moléculas de transdução de sinais Então seja via piscinas e mar pq nazi e infecção várias vias metabólicas e distintas aqui que vão fazer com que haja por fim a ativação de fatores de transcrição que são esses fatores de transcrição são proteínas que vão estar dentro do núcleo e que ativam sobretudo a
transcrição daí o nome net fator de transcrição ativa transcrição de genes específicos já eles esses por exemplo relacionado ao ciclo celular para fazer com que esse ciclo na adiante né quem sofra o processo de mitose ou fazer realmente a transcrição de moléculas inclusive de apoptose caso seja necessário Então essas esses fatores de crescimento Como eu disse elas podem estimular tanto a proliferação quanto a inibição dessa proliferação ou até mesmo a indução a morte celular que a gente comentou lá atrás na aula de apoptose Então essa imagem é mais para vocês entenderem esse arcabouço biológico né
desses mecanismos moleculares envolvidos e a partir desses fatores de esses fatores de crescimento que induzem as células fazer alguma coisa outra situação que também interfere no processo de multiplicação celular são as proteínas ou as moléculas relacionadas a Adesão celular elas também tem uma forma de controle disso então a gente percebe que algumas moléculas de adesão celular né são proteínas chamadas de integrinas proteínas com a cadeira Ina são proteínas que fazem a ligação as integrinas por exemplo ela se liga a outras integrinas Ai que fazem com que haja aderência da célula de um lado com a
célula do outro isso pode ser em uma células células epiteliais isso pode ser na célula endotelial com uma célula apresenta do próprio processo inflamatório né que aumenta a expressão dessas moléculas e fazem com que haja a ligação e a parada né daquela célula para que haja a diapedese Enfim então São Marcos extremamente importante que a gente tem que perceber que elas tão bem internamente aqui na sua face interna da membrana plasmática no citossol elas estão ligadas ao citoesqueleto então vejam Quando ativadas essas moléculas elas podem também ativar vias modulando esse sítio esqueleto através de outras
moléculas aqui com a beta-catenina enfim que vão também ativar genes tanto de proliferação celular quantos gêneros que a gente vai chamar de metaloproteinases né gênios uma família que vai produzir enzimas chamadas de metaloproteinases são enzimas que vão degradar sobretudo as proteínas ali da Matriz extracelular essa inibição nessa adesão celular e o controle da multiplicação celular ela pode ser vista num experimento por exemplo de uma proliferação de células não é uma cultura de células uma placa de pedra células normais elas tendem a quando elas se encontram que elas são proliferando uma vez que ela se encontram
numa monocamadas Ou seja faz uma camadinha só ali Avenida e o processo de proliferação coisa que a gente não vai ter por exemplo nas células relacionadas às neoplasias é uma das características das células neoplásicas aí já puxando um gancho aquelas perdem essa capacidade de inibição da proliferação por contato ou seja as células encontram uma com a outra isso não inibe a sua proliferação elas continuam proliferando proliferando clicar muito bem ela dado assim essa pincelada em todas essas circunstâncias biológicas né da biologia celular propriamente dita ali a possibilidade de reparo a Regeneração como eu já tinha
antecipado EA organização tecidual com a substituição das células mortas ou levadas por novas células idênticas as originais idênticas originais portanto que vai voltar né a ter uma função também de forma adequada Quando você pensa Então é isso em Regeneração celular de lembra-la das possibilidades de células quanto a sua capacidade de divisão então a gente percebe que aqui a gente precisa ter no mínimo células estáveis né células lábeis que estão constantemente na divisão celular como por exemplo as células epiteliais então a mucosa oral aí tem uma maior capacidade regenerativa Então as epitélio ele se refaz facilmente
mas também as células estava e a uma Regeneração que pode ser discutida é Regeneração hepática é a capacidade que o fígado tem dessa Regeneração aqui tá mostrando a possibilidade Você quer um fígado de rato é é um fígado que tem lá seus ovos né Lobo médio esquerdo caudado o direito enfim e não é para ter que tô Mia parcial foi tirado toda essa parte interior aqui ó a gente percebe um processo de regeneração fazendo com que o que sobrou daquele logo direito e do lado esquerdo ali eles aumentam em número né a gente vai falar
disso também na próxima aula da hiperplasia então a capacidade de aumentar a proliferação celular de modo a compensar a perda daquela parte do fígado então a gente chama ele de regeneração da possibilidade de regeneração hepática isso também pode ser visto no fígado E aqui nessa tomografia computadorizada área demarcada é uma área que foi feita a remoção dessa parte me chama de hepatectomia parcial para doação de órgão né em vivo ali né então doação dessa parte desse fígado repara aqui aqui com uma semana após essa doação dessa parte desse fígado a gente é para que houve
né uma um crescimento bastante considerável dessa porção que sobrou do fígado que então é uma capacidade regenerativa importante a gente chama de regeneração hepática já cicatrização é a reposição do tecido destruído por tecido conjuntivo neoformado é a conjuntivite zação é a transformação daquela área morta por um tecido não especial E no caso é o tecido conjuntivo a gente Amei isso de cicatrização antes da gente fala alguns aspectos importantes a gente precisa Relembrar os aspectos mortos funcionários da Matriz extracelular a matriz é seu celular é aquele componente que fica entre as células então alguns órgãos possuem
uma maior quantidade de Matriz extracelular que outros então a gente pode dividir os tecidos em células que a gente chama de células parenquimatosas e células estromais para em que é o tecido fim né o tecido que vai de fato fazer aquela aquela função daquele órgão e as células do estroma são as células do tecido conjuntivo que estão ali para preencher espaço para dar forma né para vascularizar Enfim então é isso essa do estroma toma atriz Esse celular é toda a composição que fica entre uma célula e outra no o tio a característica de tecido conjuntivo
e você testa espaço né entre uma célula e outra que é preenchido por essa Matriz Então o que compõem essa Matriz é seu celular proteínas fibrosas aqui dentro a gente tem as proteínas colágenas e as proteínas elásticas então formas fibras colágenas e fibras reticulares também são formadas por Colágeno é colágeno tipo 4 aí no caso das reticulares e as fibras elásticas formadas pela proteína elastina além das proteínas fibrosas nós temos também as glicoproteínas adesivas né como por exemplo a menina Enfim então só algumas proteínas ele que promovem adesão entre uma fibra E outra o que
faz aquela eu queria maranhando né de matrizes seu celular além disso a gente tem os proteoglicanos e ácido hialurônico que vão formar o que a gente chama de forma geral aí de substância fundamental o que aquela área que é mais hidrofílica então é uma área propícia acúmulo de água né eu quis dar em uma certa resiliência para o tecido Lembrando que a gente pode inclusive e dividiu o tecido conjuntivo denso e frouxo pela quantidade dessas substâncias né dessas nesses componentes da Matriz quanto mais proteína fibrosa mais denso é o tecido quanto mais substância fundamental amorfa
mais frouxo é esse tecido muito bem as interações entre a matriz e seu celular e as as células elas são extremamente íntimas e muito importante não é bruta no ver para o dia a dia dessas células então a gente tá vendo área que apresenta o epitélio abaixo a gente tem aquela área de membrana basal que é uma especialidade dessa área de tecido conjuntivo que fica logo abaixo o deutério e a gente lembra né que você tem uma área de íntima relação bom então você tem uma adesão entre moléculas da membrana basal com essa área de
tecido conjuntivo então se você olhar aqui ó você tem nessa região né Assim como aqui também né que é epitélio membrana basal também você tem colágeno tipo 4 você tem aula menina nessas moléculas pequenininhas aqui você tem a pronta ou clicando aqui essa molécula que é extremamente hidrofílica a além dessa parte da membrana basal a gente também tem uma relação entre as células aqui representando um fibroblasto e a matriz que tá aí no meio então as glicoproteínas adesivas né que unem aí por exemplo as fibrilas de colágeno aqui também unindo com essa Matriz né Com
essas proteoglicanos que você acha minha luronico então gente acaba formando uma rede de interação muito importante nessa imagem aqui também do Robbins ele mostra que essa interação da Matriz é seu celular a célula ela não só tem uma ligação ele meio que estrutural né de estruturação daquele tecido mas ela também tem uma ligação funcional uma vez que a ativação EA ligação essa com essa Matriz é seu celular então o que a gente é para o colágeno a ligação com as lá meninas que são aquelas proteínas ligou adesivas a integração com a fibronectina que a outra
proteína película adesiva com a integrina que aquela proteína de adesão ela ativa complexo de adesão local que ativa o citoesqueleto essa sinal mediado pelos índios que lento pode ser traduzido é transduzido para o núcleo e lá no núcleo proteínas de transcrição ou fatores de transcrição nuclear ou fazer com que essas ela responda à essa interação proliferando diferenciando fazendo com que essa célula sintetiza e determinada proteína se ligue me ligue a forma né mude a morfologia a que a gente percebe também os fatores de crescimento fazendo essa via de transdução de sinal tá vendo tanto de
um lado quanto do outro aqui então essa interação porque essa Matriz é o seu celular também um ambiente muito propício para armazenamento desses fatores de crescimento para a difusão desses fatores de crescimento quando necessário a cicatrização ela é a finalização aí de vários processos que se iniciam pela inflamação aguda então não a cicatrização sem inflamação o processo inflamatório né que é um processo de defesa é um processo de resposta do organismo frente a um agente agressor esse processo inflamatório quando é induzido é por várias moléculas sinalizadoras em mediadores químicos eles vão tá propiciando a chegada
de Marcelo através de mediadores de var e não aumento de permeabilidade Mas além disso há também a necessidade desse processo inflamatório disparar o processo de reparo uma vez que você sabe que se eu tenho dando dano tecidual sendo causado Axe propiciar o reparo desse Dantes Então os processos disse que a atualização Eles começam pela indução da inflamação aguda nessa lesão inicial a então a migração e proliferação de células teciduais parenquimatosas e conjuntivas aqui ressalvando para cada tipo de tecido a a formação da angiogênese e tecido de granulação São angiogênese EA formação de novos vasos tecido
de granulação já falo daqui a pouquinho a formação de síntese de proteínas da Matriz então uma vez que a migração de células conjuntivas Ou seja a formação de novos fibroblastos ali esses fibroblastos agora começa o processo de uma das proteínas da sua matriz essa celular sobretudo depósito de colágeno depois desse momento a remodelação tecidual depois da remodelação a uma certa contração da ferida E com o tempo aquisição da resistência da ferida então esses são basicamente os processos relacionados a cicatrização né o tecido de granulação é um tecido especializado indicativo de cicatrização nesse tipo de tecido
a gente vai perceber clinicamente né sobre tudo o que se fala de cicatrização a gente tem como exemplo aí né Muito o próprio a própria cicatrização de pele e de feridas cutâneas então geralmente tecido de granulação ele tem essa aparência que a gente observa aqui embaixo Rosa lisa granular né que ocorre na superfície de ferida Então essa área mas avermelha Dinho aqui é indicativo de um bom processo cicatricial e histologicamente falando então se eu faça uma biópsia nessa área aí o que que eu vou encontrar um grande número de vasos vasos neoformados então uma grande
quantidade de capilares né então fica uma área muito vascularizada Daí essa região bem avermelhada e também de muita proliferação de fibroblastos a formação de novos vasos podem acontecer tanto no período embrionário aí a gente vai chamar de vasculogênese mas também não período pós embrionário quando você tem a formação de novos vasos acontecendo ou a partir da mobilização dessas que ele chama de células precursoras endoteliais da medula óssea que vem para essa região e que a partir daqui elas são colocadas nessa região e começam a proliferação EA diferenciação em células endoteliais ou o outros fatores de
crescimento como por exemplo aqueles o momento que eu comentei lá atrás quero ver RF aqui é o fator de crescimento vascular endotelial esses fatores locais que são produzidos lá no processo inflamatório eles auxiliam e possibilitam que nesses vasos já formado já a presidentes haja a formação de broto de um capilar e esse broto desse capilar depois ele vai ser cavitado vai formar uma caridade e a ramificação dessa rede então esses novos vasos que estão sendo formados aqui são vasos que vieram de um vaso já existentes né daí a gente chama de angiogênese e formação de
novos vasos Então nós vamos falar de angiogênese não só no processo inflamatório Mas no processo cicatricial mas também lá nas neoplasias quando a gente fala sobretudo das metástases né angiogenesis ela tá ali como um fator extremamente importante e para formação de novos vasos e ajuda e dessas células escaparem e formar um tumor a distância a cicatrização de ferida cutânea é um exemplo clássico que se estuda e quando você quer falar de cicatrização Então ela pode ser dividida em dois grandes grupos um que a gente chama de primeira intenção e o outro que a gente chama
de segunda intenção a cicatrização por primeira intenção é aquela onde você tem os bordos juntos geralmente está falando de feridas cirúrgicas não se você tem uma incisão e depois você tem estrutura daquela região Então quando você tem bordo os Unidos né com habitação dos bordos a gente tá falando cicatrização por primeira intenção é junção dos blocos África apresentação por segunda intenção é aquela que ocorre quando você não tem a junção desses bordo celas ficam afastadas as beiradas da sua ferida né as bordas dessa ferida ficam afastadas gerando então uma cicatrização meio de dentro para fora
é óbvio que vai ter diferenças não é no que diz respeito ao tempo ao a quantidade de processo inflamatório que vai ser gerado a possibilidade de danos estéticos dessa cicatrização Enfim então com 24 horas você já tem um certo coágulo e uma certa crosta na superfície dessa ferida que 3 a 7 dias você já tem uma certa Regeneração do epitélio tecido de granulação que a gente chamou a tecido de granulação um tecido com uma grande quantidade de fibroblastos e também novos vasos em reparem na génese e depois de semanas a união fibrosa acontecendo ali naquela
naquela área de cicatrização por outro lado na segunda intenção a gente percebe uma intensidade maior o número de células inflamatórias maior e a região né que que houve ele a perda e não contato nas bordas elas acabam é uma maior contração da ferida a cicatrização por primeira intenção aquela onde há a junção dos bordos e histologicamente falando a gente vê um monte de vasinhos ó tá vendo maior aumento uma grande quantidade de vasos uma matriz extremamente frouxa no início que é a produção Inicial ali daquele fibroblasto é claro que a gente vai ter uma modificação
desse processo ao longo do tempo isso a gente vai chamar de remodelação dessa ferida na segunda intenção é uma ferida margens afastados e que tem como eu disse uma abundante tecido de granulação geralmente o tempo ele é maior e a contração dessa ferida ela acontece de forma muito mais claro que eu não posso ter uma redução muito grande daquela ferida anterior Ali pela maior quantidade de células de fibroblastos que aumentam sua capacidade de produção de actina que ele vai chamar de mil fibroblastos são esses mim é mas eles produzem maior contração né dessa região dessa
ferida bom remodelação da tecidual ela é essa essa cicatriz ela se moldando ao longo do tempo então no primeiro momento inflamação aguda que uma Sheila grande quantidade de células inflamatórias num segundo momento eu já não as vejo mais eu tenho maior quantidade de fibroblastos de novos vasos e chamou de tecido degranulação e num outro momento a gente já percebe uma maior quantidade de colágeno que foi colocado aqui essas fibras colágenas rosinhas aqui nessa Matriz o que vai determinar essa remodelação tecidual são transições na composição dessa Matriz extracelular por isso que eu comecei falando dela lá
atrás é quem era essa matriz São aquelas proteínas que eu comentei substância fundamental amorfa enfim o que que define essa transição da Matriz e está muito relacionado aos fatores de crescimento que a gente tem disponível aqui nessa região Então por um lado da balança quanto mais fator de crescimento eu tiver induzindo proliferação dessas células e consequentemente síntese dessas moléculas mas eu tenho essa composição sendo feita por outro lado eu tenho proteínas ali fatores de crescimento que estimulam as metaloproteinases lembra que eu comentei que são moléculas proteínas enzimas ali que degradam aquela Matriz essa celular então
o a remodelação ela está muito relacionada essa balança então que já percebe que podemos ter problema ou seja aspectos patológicos envolvidos com essa cicatrização desde a gente ter muita síntese ou eventualmente pouca degradação é aonde a gente pode ter erros aí ou cicatrizações excessivo e por exemplo no queloide então evolução da cicatriz no tempo e também pelo número de leucócitos a gente vai perceber nas diversas fases da cicatrização Então quais são as suas fases inflamação proliferativa de maturação e por fim de remodelação tão são as principais fases aí do processo cicatricial então a gente percebe
que no primeiro momento eu tenho uma grande quantidade de pólen mortos nucleadas ou seja neutrófilos sobretudo ali identificando uma inflamação aguda com o tempo você aumenta a quantidade de macrófagos ao passo que eu tenho uma diminuição das células agudas né dos neutrófilos macrófagos tende a aumentar e ficar por um tempo maior depois ele também diminui claro que nesses primeiros dias é só se elas todas vão diminuindo porque o processo se extinguindo ai aí você começa nessa fase tanto de proliferação quanto de maturação uma diminuição gradativa dessas células né então linfócitos aqui que a gente percebe
já as células mais de uma cronicidade e um símbolo laço células endoteliais também tendem a diminuir a sua proliferação aqui ó Nessa no final desses 15 primeiros dias de cicatrização e a gente continua tendo essa remodelação por conta lá daquela agora das das proteínas de matriz e das metaloproteinases fazendo aquele processo de remodelação e também no final de contração daquela ferida quando a gente um gráfico agora em relação a resistência dessa cicatriz né que é o tempo que você vai adquirindo é o maior quantidade de fibra a gente percebe aqui no início muito a fibronectina
ácido hialurônico colágeno tipo 3 e aí a gente percebe eu jurava aumentando aumentando aumentando o que é a quantidade de colágeno tipo 1 que é a proteína mais fibrosa que vai dar maior densidade e quanto mais eu tenho colágeno tipo 1 obviamente maior vai ser a resistência dessa ferida então com final de meses ele a gente tende a aumentar cada vez mais a resistência daquela região que anteriormente foram lesadas existem Que fatores que influenciam nessa cicatrização autores no ambiente a extensão do dano intensidade e duração do estímulo porque percebe se eu tiver alguma coisa aqui
que ainda esteja estimulando como o fio de sutura que passa do tempo ele passa a ser um fator que continua agredindo então eu a continuo tendo o processo inflamatório portanto a melhor reparo ele acaba sendo estendido não é já que eu tenho alguma coisa aumentando o o pen tá vendo ali com estímulo de processo inflamatório então se você tem doenças que inibem a reparação a que atrapalham dificulta como doenças metabólicas por exemplo né como um caso da diabetes condições que me bem né Essa reparação também então situações a No que diz respeito por exemplo a
irrigação a localização em todos esses fatores aí e esses fatores a gente pode dividir em locais e sistêmicos muito bem são fatores locais a isquemia não é o quanto que você tem de circulação sanguínea naquele local nós são local pouco a com pouca circulação ou escaneado com algum tipo de pressão eu tenho uma piora nessa cicatrização a infecção sem sombra de dúvidas aqui é uma situação que piora muito processo Porque agora eu tenho uma ferida chegando ser uma ferida aberta eu tenho uma infecção secundária e eu tô infecção naquela ferida ainda tô tendo um processo
inflamatório então não há como você tem um reparo Enquanto você ainda tem o agente flogístico ele dentro então você acaba tendo a mesa ao mesmo tempo as coisas acontecendo Então se você ainda tá tendo uma área amarelada área de pus significa que eu tenho infecção potencializando e dificultando a esse processo cicatricial fatores mecânicos né então por exemplo a mobilização da ferida é uma ferida que é uma região a que você tem ali uma menor mobilização é uma ferida que tem o melhor andamento né quando comparada àquela área de tensão por exemplo a possibilidade de você
ter corpo estranho a dentro daquela ferida ela é a importância né do etapa da sobretudo a enfermagem ali da limpeza dessas feridas cutâneas nela quando fala limpeza limpeza mesmo né eu não posso deixar nenhum tipo de terra caco de vidro nada bom né então são corpos estranhos que quando lá dentro daquela ferido ele se perpetua um processo não atrapalha o processo cicatricial o tipo de menção a localização como eu já comentei a presença de luz ultravioleta né ela estimular Então as metaloproteinases atrapalha o processo o tipo de técnica cirúrgica a proteção não é que tá
sendo dá daquela cicatrização aquela área de ferida cutânea na qual tipo de curativo E aí eu não vou nem entrar nisso aqui mas são vários curativos distintos que podem acelerar o processo né quando se fala em técnica cirúrgica Qual o misture qual o tipo de fio de sutura a mão do operador é tão tudo isso facilita aí você tem uma boa cicatrização ou então temos fatores sistêmicos que interferem nesse processo cicatricial comunidade enquanto mais velho menor a capacidade né da produção de a atriz Nanda qualidade dessa matrizes o celular sem contar que quanto mais velho
marcou envelhecimento tende-se a ter aí uma junção de outras doenças de base na ou eventualmente a concomitância com medicamentos né com outras alterações que acabam também reduzindo o poder cicatricial a questão da nutrição ela hoje entendida como fundamental desse processo precisa da vitamina C é um cofator na produção do colágeno é óbvio que se eu tenho uma diminuição de vitaminas eu tenho dificuldade nessa síntese não atrapalha o processo de formação do colágeno o zinco ele estimula o processo cicatricial então de uma maneira geral a desnutrição ela prejudica muito processo cicatricial a condição circulatória desfavorável também
né de forma sistêmica e a questão da Transfer Ozzy dependendo da região situações venosas de ciências né áreas áreas com varizes Enfim então sistemicamente também condição circulatória ela tá relacionada a doenças hematológicas por exemplo nas situações onde você tem uma dificuldade de coagulação sanguínea condições metabólicas como na diabetes né Por exemplo onde você tem aí uma grande quantidade de fatores que interferem no processo Então ela interfere na questão da própria vascularização Então a gente tem angiopatia diabética a dificultando Você tem uma alteração da função endotelial pera por essa aumento dessa glicemia na que altera EA
função desse endotélio então você acaba tendo de várias formas aí uma interferência na no metabolismo gerando portanto a dificuldade dessa cicatrização a uso de glicocorticoides né e a você acaba tendo em várias etapas aí já que são anti-inflamatórios Netão lembrando né que o processo ele começa por um processo inflamatório ele também tende a alterar o processo cicatricial e hoje entende o tabagismo é como uma condição sistêmica que atrapalha e muito processo da cicatrização o existe então aspectos patológicos desse processo que é você tem uma formação tanto deficiente né Tá faltando a cicatrização ali então a
gente tem por exemplo as ulcerações as deiscências de sutura na é que podem tá acontecendo aqui uma série de coisas ou um conjunto delas né ou situações específicas ou um conjunto delas favorecendo o processo de decência que é é você ter por exemplo abertura de uma área de sutura E aí você não tem mais a possibilidade de fechar aquilo e vai fechar por segunda intenção a formação excessiva disso um exemplo no queloide né nas granulações exuberantes nas nas cicatrizes hipertróficas ou nas fibromatoses que são alterações aí a mais generalizadas não é mais agressivas que geram
aumento da produção de tecido conjuntivo em diversos locais e também a formação de contraturas não é muito Evidente sair por exemplo nas queimaduras são todos são aspectos patológicos né A questão de você ter as aderências é uma cicatrização onde você pega uma pleura com pulmão e colaborar aquela região as aderências intestinais acontecer forma bridas de tecido conjuntivo e acaba dificultando o processo fisiológico daquele órgão em detrimento aí tem um aspecto patológico da cicatrização então que Exemplo né de um a deiscência de sutura é Nesse artigo aqui né mostrando complicações o operatório em pacientes submetidas a
reconstrução mamária então o verem a deiscência da sutura da venda então em alguns pontos aqui e no restante ele abriu e aí ele vai cicatrizar por segunda intenção a questão do queloide Às vezes pode ser uma área muito diminuta mesmo com furo na orelha aqui e você acaba tendo um aumento dessa produção sobretudo decolagem mas a gente fizer uma uma biópsia aqui o que a gente vai ter é um tecido conjuntivo extremamente denso com fibras colágenas do organizadas e bem grosseiras naquela região pode estar relacionado aqui com questões genéticas né gente tem a maior quantidade
de queloide tanto impacientes a da Raça Negra com pacientes asiáticos também tem uma propensão a queloide Então tá muito relacionado com aquela balança não era então a dificuldade de produção ali de metaloproteinases que acaba equilibrando aquele processo ou eventual e o exagero da produção de fatores de crescimento outra situação que vale a pena a gente comentar são separa os que ocorrem em outro local como por exemplo no tecido ósseo também é um reparo Então são reparo das fraturas a gente pode dividir também em primário secundário quando você tem osso muito juntinho né Depois de uma
fratura que não teve um deslocamento ali então seria uma coisa mais rápida e uma uma reparo também de como se fosse uma segunda intenção ou secundário que é quando você tem uma fratura daquele daquele o tecido ósseo e você acaba gerando um espaço entre um osso e outro e se tiver adequadamente Mob imobilizado ali você acaba tendo as fases da cicatrização óssea acontecendo nessa forma então inicialmente a formação de um coágulo nesse espaço Inter cortical aonde houve ruptura de vasos ali dentro dessa dessa Matriz do tecido ósseo a temperatura esponjoso então induzindo um processo inflamatório
a angiogênese como a gente tinha falado anteriormente nesse segundo momento né você tem a formação de um calo que a gente chama de calo mole é uma formação de uma formação de um tecido cartilaginoso né de cartilagem hialina que ajuda e no processo de ossificação óssea né ossificação endocondral aí dentro desse processo aqui reparem que nessa região abaixo do periósteo a gente vai ter a formação de um calor também nessa região que é um início desse calo duro que a partir do periódico ou seja dos osteoblastos que estão ali naquela região em cima da membrana
de tecido conjuntivo então a gente também tem um ossificação intramembranosa aqui nessa região lá de 4 a 16 semanas depois a gente tem a formação daquele calo duro e já é a eu organização daquele tecido ósseo e depois com uma o tempo para frente a gente tem um remodelamento daquele osu Lembrando que quanto menor é a com incidência dessas lados da fratura maior a possibilidade da gente ter de fato um calo ósseo aqui que depois não consegue se você quer eu modelar Lembrando que o osso um tecido extremamente plástico então com fácil remodelação a favorecendo
aí né o retorno da normalidade desse tecido ósseo tá remodelação desse osso neoformado e por fim falar das fibroses então a gente fala de fibrose o termo fibrose para qualquer deposição anormal de tecido conjuntivo sem levar em consideração a causa né então o termo fibrose Ele simplesmente Fica para uma aspecto patológico do processo ocorre naquele acabolso do tecido degranulação e onde você tem aí um uma fator iniciadora Li é normal dentro nesse processo algumas vezes essa fibrose ela pode alterar a estrutura aí desses órgãos né resultado então distúrbios funcionais e que acaba caracterizando uma outra
doença que nós podemos dar como exemplo aqui não é o início lá do processo de um esteatose hepática uma alteração hepática uma conjuntivite da são reparo Inicial Mas dependendo da extensão daquela lesão é da área perdida da alteração daquela Matriz esse celular do arcabouço de uma crise em seu celular a substituição é em grande concentração daquela daquele parente né plástico a gente pode chamar de fibrose se a gente dá o nome disso de cirrose é que seria aí a irreversibilidade daquela daquela alteração onde você acaba tendo uma insuficiência hepática por conta dessa substituição por tecido
conjuntivo outra situação é a própria fibrose pulmonar que pode começar lá com as pneum as coisas como por exemplo da antracose que a gente comentou lembra então inicialmente pode ser só uma conjuntivo ização localizada e aquilo pode tomar um arcabouço maior levando aí uma insuficiência respiratória importante dessas fibrosis pulmonares tão entendemos a questão da fibrose com estímulo persistente ou seja uma inflamação crônica que acaba ativando o macrófago linfócitos que estimulam e liberam fatores de crescimento esses fatores de crescimento A aumentam EA proliferação de fibroblastos e células endoteliais fibrogênicas que aumentam a síntese de colágeno bem
como aí as citocinas também fazem esse processo e também uma diminuição da atividade das metaloproteinases com a degradação de colágeno diminuída tudo isso favorece ao processo da fibrose então percebam que essa fibrose ela tá relacionada um Steam o assistente uma inflamação crônica a uma situação que foge a a cicatrização usual do processo de reparo só pra gente finalizar a aula fazendo aí uma uma retrospectiva uma vez a gente tem lesão a uma resposta celular e vascular ou seja um processo inflamatório ali quando o estímulo é removido uma lesão aguda se a morte das células parenquimatosas
estrutura tecidual intacta feridas superficiais ou alguns processos inflamatórios a possibilidade de regeneração Ou seja a restituição da estrutura normal naquele tecido exemplo Regeneração hepática após hepatectomia feridas cutâneas bem superficiais reabsorção do exsudato lá na pneumonia lobar são situações e localizadas pontuais em locais que a possibilidade de proliferação celular restabelecendo a condição morfológica e funcional bom se naquela estímulo que foi removido você tem morte de células parenquimatosas aquela estrutura ali aquele acabou se foi danificado mesmo em órgãos que têm capacidade regenerativa como no fígado que a gente comentou feridas mais profundas o que a gente vai
ter é cicatrização formação de cicatriz organização do inquilinato é um feridas esses jornais Profundas no próprio infarto do miocárdio aquela área de necrose ela vai ser substituída por um tecido conjuntivo e quando dano tecidual é a persistente a gente tá falando portanto das alterações exacerbadas não é nada com grande quantidade de tecido conjuntivo depositado e que acaba fazendo com que haja uma insuficiência daquele órgão uma vez que e substituído por tecido conjuntivo gente fala de fibrose né a doenças inflamatórias crônicas estão com na cirrose pancreatite crônica fibrose pulmonar então isso aqui foi para gente dar
uma geral nessa finalização desse assunto que é extremamente importante para viabilidade da nossa espécie lá imagina se eu tiver uma lesão e não consegui reparar lá então isso aqui se torna extremamente importante para o nosso dia a dia por hoje é só te espero na próxima aula Tá bom até mais