E aí [Música] oi oi gente sejam todos bem-vindos a mais um encontro do nosso Clube do livro TCC hoje falando sobre o Capítulo 7 do livro TCC teoria e prática da Judith Beck hoje por motivos de véspera de feriado Estamos fazendo o clube gravado mas nem por isso Deixaremos de interagir deixe seu comentário aqui me falando que você aproveitou mais dessa aula O que você achou deixe também o seu like E compartilhe aí com colegas estudantes que tenham interesse em TCC e saber mais sobre esse livro A terceira Edição bom vamos ao sétimo capítulo que
hoje vai falar sobre a programação de atividades no Capítulo 7 a Judith Beck começa explicando o que são as programações de atividades dentro do tratamento ela explica que muitos pacientes Principalmente aqueles com quadros depressivos com o e eles tendem a ter uma modificação impacto na sua rotina exatamente pela questão de a tendência ao isolamento pela questão da anedonia de perder o prazer em atividades que antes eram a prazerosas para aquele paciente então a rotina acaba impactando e ele acaba se voltando para atividades que requerem menos energia menos gasto energético então por exemplo a assistem mais
televisão acabam jogando mais do que alguém e ficam mais deitados a maior parte do tempo a mexendo na internet sem muitas interações sociais e muitas vezes abandonando até mesmo atividades a de compromissos e obrigações né E então ajude começa a dando esse parecer esse Panorama é dos pacientes que têm a sua rotina impactado oi e ela começa a propor então que nos atendimentos seja passada a mensagem de que a programação de atividades seja uma tarefa a ser implementada dentro do processo terapêutico E aí ela tem ela destaca um parágrafo Onde Ela diz que é importante
que o paciente compreenda que é importante que ele passe a agir de acordo com os seus valores e não apenas de acordo com aquilo que ele gostaria de fazer isso porque nós sabemos que nos quadros depressivos existe uma tendência do paciente está cansado sentir cansado e evitar muitas atividades mas quando no processo terapêutico ele passa a se conectar novamente com os seus valores e como se ele se sentisse novamente mas motivado E para aquelas atividades na além para além da vontade dele mas movido pelos seus valores e aí você ela diz né que provavelmente o
paciente vai se sentir mais motivado depois de ter feito aquela atividade Então para que ele não se baseia na motivação prévia a atividade mas que coloque essa expectativa da motivação e da sensação de bem-estar para depois da execução aquela sensação que a gente sabe né de dever cumprido de fazer tinha que ser feito de conseguir superar a falta de vontade a evitação que os quadros depressivos por exemplos e outros quadros também Podem trazer Impacto Tando a rotina desses pacientes e aí ela então começa a trazer o conceito a conceituação da inatividade e esses quadros a
Inatividade é um sintoma muito aparente Então ela ela propõe a importância da psicoeducação sobre a Inatividade para que o paciente compreenda como foi e como se mantém essa evitação das atividades que ele tinha anteriormente Então ela faz uma conceituação trazendo aqui deixa eu compartilhar com vocês que vocês verem também e aqui bom então ela traz a situação né então por exemplo paciente pensa em fazer uma atividade aí eu deveria ir na casa do fulano eu poderia dar uma caminhada né mas aí eu pensamento automático vem estou muito cansado não vou gostar disso a não vai
ser interessante Ninguém vai querer ficar comigo passear comigo eu não vou conseguir não tem nada que me faça sentir melhor E aí essa própria essa própria esse pensamento automático trás Então as reações de tristeza ansiedade e falta de esperança e o comportamento está em permanecer inativo e essa própria inatividade é responsável por fazer com que o paciente se mantém a com pensamentos negativos deixa eu ver estar enquadrado aqui para vocês se mantenha com pensamentos negativos com o rebaixamento do humor e o mundo um ciclo então da inatividade Então dentro do modelo cognitivo nós compreendemos que
os pensamentos automáticos determinando o insucesso daquela atividade ou mostrando para ele né evidenciando para ele a o design uma falta de vontade ou que não vai dar certo que vai ser um fracasso que ninguém vai gostar da companhia dele que ele fato Ele não é uma pessoa agradável tudo isso faz com que ele permaneça tão tem o comportamento da inatividade E aí isso mantém as suas emoções negativas que mantenha o comportamento é nativo que mantém os pensamentos automáticos que a gente sabe que esse ciclo e se estabelece ao longo dos quadros depressivos Afrodite também traz
para nós a conceitualização da falta de domínio ou prazer ela É nesse ciclo dos quadros depressivos existe há o abandono de atividades muitas vezes colocados Por uma questão de desinteresse de apatia né e exatamente essa sensação de não querer não sentir vontade de fazer as atividades a pessoa acaba se rendendo a ele né E aí ela propõe então que a conceituação ela possa ser revertida né porque a partir do momento então que o paciente passa a conseguir programar uma atividade e exercer essa atividade e perceber novamente sensações de prazer de bem estar reconhecer o valor
da numa interação social por e não é assim que ele se conecta novamente com os seus valores intenso então que os seus pensamentos automáticos Eles serão confrontados com esta nova realidade né da ativação dele e assim as suas emoções serão beneficiadas E também o seu comportamento tende a passar a ser mais ativo e aí ela mostra para nós então aqui é como esse ciclo também Virtuoso aí no caso acontece né que é esse daqui então ele aumenta a atividade tenho reconhecimento desse aumento da atividade com pensamentos positivos e aumento da Esperança tanto em relação ao
seu tratamento a melhora do seu quadro quanto aquelas atividades específicas né que ele acreditava que não seria mais capaz que não poderia fazer Oi e a Judite segue então falando sobre a programação dessas atividades é essas essa programação ela deve considerar como o princípio da TCC preconiza a adaptação aquele indivíduo é então terapeuta não vá tirar da sua bola de cristal da atividade que o paciente tem que fazer né E nem considere benéficas aquelas atividades que você pessoalmente gosta de fazer e para isso a Judite então sugere algumas alternativas para construir essa programação de atividades
de uma forma colaborativa e uma delas é você conhecendo por exemplo um dia típico do paciente quando você conhece esse dia o que ele costuma fazer mesmo que seja nessa rotina dele já impactada pela depressão você vai conseguir analisar quais atividades ele tem esse em quais atividades existentes no a tendência a evitar qual o histórico dele de interações sociais atividades prazerosas de situações que deram certo anteriormente que o paciente se sentia bem e que podem ser resgatados para que estas atividades sejam inseridas nesse quadro e aí ela sugere mesmo ali no livro ela coloca então
a um quadro mesmo de atividades então separado pelos dias da semana e peso os horários também ela fala que eu muitos pacientes se sentem motivados a isso né quando vem de uma forma organizada Essas atividades e ela chega colocar Então até por horários Mas aí ela faz menção novamente do alerta para que tentemos sobre a sobrecarga desse paciente né que muitas vezes ele está numa condição completamente inativa e que se ele se depara de repente a rotina completamente estruturada que exija dele um esforço que ele não tem conseguido empregar é a chance da falta de
adesão é muito grande e ela Então fala que alguns pacientes eles têm a tendência a não gostar de preencher Essas atividades e não sentir à vontade com isso também então nós podemos adaptar aonde vivido muitas vezes nós teremos que ter uma abordagem diferente com o paciente até lá se tá aqui no capítulo que a Maria né aquela segunda personagem que ela traz foi resistente na no oferecimento das atividades inicialmente E aí então ela propôs primeiro de uma maneira geral que a Maria fosse mais ativa ficasse mais ativa nos próximos dias então mim seria o dentro
do plano de ação é o aumento da É verdade porém A Maria estava muito desesperançosa sobre a eficácia dessa a intervenção Porque de fato ela não se sentia motivada a Essas atividades e muitas daquelas que estavam programadas ela já não via mais graça E então entra uma parte do um subtítulo aqui desse capítulo que é exatamente quando o cliente resiste em programadas atividades e aí a Judite propõe então a estratégia de que façamos a conexão do paciente com os seus valores com aquilo que realmente é importante para ele e como esses valores são manifestos nas
atividades do dia a dia e aí ela propôs por exemplo para Maria que fosse efeito um quadro uma coluna com as coisas que fazem com que de fato ela se sinta melhor e outras coisas com que fazem ela sente pior e que isso ficasse no lugar visível Então ela colocou ali coisas que me fazem sentir melhor encontrar com os amigos cozinhar olhar fotografias a ter o meu apartamento Limpo planejar uma viagem então ela teria isso visivelmente e exposto assim como coisas que a fa E aí gente pior ficar na cama assistir TV demais ficar sentada
não sei produtiva combinar o passado então a tendência do paciente quando ele tem isso exposto e quando ele se percebe fazendo uma dessas atividades por exemplo que o fase sente Pior que ele já pense na estratégia comportamental de inserir alguma atividade que traga mais bem-estar para o paciente então ela propõe essa atividade para Maria oi e ela Alerta então como eu disse que seja feita a avaliação dessas atividades vamos lembrar que o paciente quando ele está no quadro de alteração do humor né com ó rebaixado é preciso enfim ele provavelmente terá memórias que podem ser
inexatas em relação àquela atividade então por exemplo ar propõe sair com o meu filho e a passear com a família enfim talvez a memória que ela tenha dessas atividades não seja exatamente aquela que de fato ela é a proporção do Prazer seria o se ela realmente realizar Essas atividades Então ela pode ter uma lembrança né uma previsão daquela atividade negativa e de fato a execução poderia trazer mais prazer então o que a gente coloca é que pode haver uma disparidade entre a percepção do paciente da atividade proposta né mesmo em termos do que já passou
do que ela já fez antes e até mesmo uma previsão negativa né ah se eu for ainda que seja uma atividade que eu gosto mas aí eu acho que pode não ser legal eu acho que não vai funcionar acho que eu não vou conseguir então existe uma tendência negativa Então hoje eu proponho uma estratégia também nesses casos quando o paciente costuma fazer essas previsões negativas das atividades propostas Então ela também montou um quadro o e listou as atividades propostas e pediu para que a Maria naquele momento ali do atendimento atribuísse uma nota do com prazeroso
ou funcional aquela atividade seria se fosse executada então ali a Maria ela disse que naquela perspectiva desanimada que ela estava ela colocou a linha nota de 0 a 12 no máximo para as atividades Então eu tinha uma expectativa bem baixo de que aquilo de Fato funcionaria e a proposta do plano de ação Foi então que ela levasse esse quadro com as notas dadas e que a medida que ela colocasse em prática a os objetivos traçados que aí ela atribuísse logo depois uma nova nota para aquela atividade e que aí então na sessão seguinte elas discutiram
sobre as notas atribuídas e aí a gente conta de fato a Maria ela teve um desempenho de notas superiores aquela previsão inicial quando ela executou as atividades ela teve uma sensação a percepção maior de prazer do que ela havia previsto anteriormente na sessão Então essa é uma estratégia muito legal que a Judith propõe e outra proposta que ajude e te faz ela entra aqui mas o subtítulo do capítulo é colocando para o nosso a observação e como fazer a seleção dessas atividades que tipos de atividades devem ser utilizadas como estratégia para esses pacientes e aí
então ela diz novamente né como eu já disse para revisar um dia típico Oi e a partir da revisão deste dia típico que nós terapeutas possamos nos perguntar considerar isso né então assim ela coloca Quais são as aspirações deixa eu colocar aqui para vocês também bom então a pede para perguntar ali né para você perguntar Quais são as aspirações do meu cliente que atividade que ele está fazendo demais com que está gastando tanto tempo dele com as atividades pelo contrário ele tem evitado deixado de fazer o feito menos se ele tem tido um bom equilíbrio
entre o prazer autocuidado e experiências sociais o que ele pode fazer que seja significativo e levará a Uma emoção positiva a conexões em poder amento o que ele pode fazer que o ajude a tirar conclusões positivas especialmente sobre si mesmo Então veja que a seleção das atividades elas são intencionais elas têm uma função terapêutica né então cuidado com a aleatoriedade assim das atividades ou a falta de um específico né E ela coloca aqui também pergunte-se também em que novas atividades o cliente tem mais probabilidade de encaixar de realizar né de fato conseguir consumar isso então
a Judite coloca aqui e tem um quadro uma dica Clínica né ela tem durante o capítulo a coloca esses quadros e uma uma dica que ela coloca aqui no final é assim quando o cliente não está no momento é importante que o cliente de Total atenção a atividade em que está engajado caso sem garagem ruminação depressiva ou pensamento obsessivo o mai fundas estratégias e mini fones podem ajudá-lo a permitir que você que os pensamentos venham e vão enquanto ele foca sua atenção na experiência imediata então uma dica clínica que ela coloca aqui né é quando
mais uma vez o paciente é resistente a execução dessas atividades exatamente por se sentir distante disso né a depressão os outros quadros que existe essa esse impacto na rotina paciente normalmente costuma e na pensamentos negativos e isso acaba distanciando Então ela sugere aqui que possam ser utilizadas estratégias de Mairi funes que vão ajudar o paciente a focar a sua atenção naquele no momento presente né na execução daquela atividade específica então não focando tanto a atenção nos pensamentos negativos certo então esse é o capítulo mais curtinho mas não menos importante que os demais onde ela apresenta
essa importante estratégia para pacientes que demonstram é impacto na sua rotina através da evitação principalmente de atividades que antes eram prazerosas ou até mesmo de obrigação e ela faz um resumo então final a Relembrando de todos esses passos que nós acabamos de comentar aqui e ela destaca sobre a importância de mais uma vez que forçar com o cliente som os valores sobre a importância de se conectar com os valores nesse momento da retomada das atividades para que ele priorize muito mais aquilo que é importante para ele e não só o que ele tem vontade de
fazer eu acho que no fundo essa é uma lição uma missão um desafio para todos nós né que queremos viver de forma saudável né que não priorizamos tanto aquilo apenas que gostamos de fazer mas aquilo que está conectado com os nossos valores e o que de fato importa para nós certo frente é muito obrigada por ter acompanhado mais esse encontro semana que vem estaremos ao vivo com o Capítulo 8 falando sobre os planos de ação as tarefinhas de casa né Ana que coisa mais chata Como assim sempre tem que ter tarefa sempre tem que cobrar
tarefa que coisa mais fechada que Calma calma que semana que vem nós a taxa Abrir se você vai entender de fato a importância dos planos de ação e como executá-los de forma que possa ser efetiva dentro do tratamento certo gente muito obrigada um abraço para todos e até mais