Os Traumas na Superdotação e Estratégias para Lidar com eles - Com Daphne Resnauer Queiroz - #15

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Mais Que Autismo
Muitas pessoas consideram a pessoa superdotada aquela super poderosa, que não tem problema algum e q...
Video Transcript:
[Música] Olá pessoal tudo bem eu sou Kelly Varela criadora de conteúdo aqui do mágicas de mãe e também do mais que autismo antes a gente começar o nosso Episódio de hoje eu quero pedir para que você já deixa um like aqui nesse vídeo para que compartilhe com outras pessoas e se inscreva no nosso canal hoje o nosso tema é sobre superdotação e o que que a superdotação traz com ela a gente Geralmente só pensa na questão do superdotado nas coisas boas essa perdução e a gente vai falar um pouquinho também dos traumas que um que
vem junto né para pessoas superdotada ali e para isso eu trouxe A Dafne para conversar com a gente que ela é psicóloga vou deixar aqui o arroba da Dafne na descrição vai estar todos os links para vocês acharem ela nas redes sociais e então primeira coisa assim agradecer Dafne porque você tá aqui com a gente por ter aceitado o convite Eu que agradeço É um prazer imenso estar aqui Kelly e aí pedi também para você contar para a gente qualquer sua relação ali com a superdotação como que é seu trabalho para as pessoas já saberem
né Se precisarem te encontrassem perfeito eu trabalho com altas habilidades desde 2010 né que foi o momento onde eu comecei a fazer estágio né numa sala de recursos E com isso eu entrei em contato com esse tema que muitas vezes as pessoas ainda têm trazem muitos mitos né a respeito das altas habilidades para educação ainda né então muitas vezes quando eu for falar inclusive aqui então às vezes eu vou usar altas habilidades às vezes super dotação mas acho importante a gente falar que é a mesma coisa né e assim o contato que eu tive com
essa área a princípio foi com crianças e hoje meu trabalho tem sido muito mais focado na psicoterapia de adultos e de grupos de psicoeducação para adultos pré-dotados também o que é bem legal né porque assim como no autismo que a gente vê que a gente encontra mais profissionais ainda voltados para criança Nossa permutação também não é diferente né então é bem legal que mais profissionais estejam pensando nesse público que cresce né sim né acho que é interessante a gente olhar para isso porque a maior parte das pessoas quando elas trazem as representação elas associam justamente
com a infância e quando a gente tem isso nos adultos É raro a gente ter um adulto hoje em dia por ser um tema ainda muito novo né a gente tem muita muito poucos adultos que foram identificados ainda na infância mas geralmente eles são identificados através dos filhos também né então eles fazem buscam as suas avaliações após uma identificação dos filhos ou terem entrado em contato com algum tema alguma questão às vezes até de confundir com algum outro tipo de neuro divergência né por conta de algumas características semelhantes aí e falando características Quais que seriam
as principais características assim do super dotado de uma forma resumida também né porque a gente sabe que são várias né acho que uma das coisas que mais me ajuda quando eu vou fazer um trabalho de avaliação neuropsicológica não focar tanto às vezes no QI que acaba sendo uma coisa que as pessoas dizem Ah é o QI alto né Sim a gente tem esse componente quando a gente vai fazer uma avaliação de identificar um QI Acima da Média mas mais do que isso as principais características que me chamam atenção num adulto superdotado tem a ver com
a complexidade a determinação e a intensidade então é um corpo que processa o mundo de uma forma muito mais complexa né de correlacionar assuntos que geralmente as pessoas não não fazem no dia a dia que pensa de uma forma fora da caixa que muitas vezes está achando soluções para as coisas ou antecipando questões né do que pode acontecer no futuro de uma forma às vezes até que acaba sendo um pouco pessimista da galera assim né porque prever as coisas observa muito essa complexidade de como que uma coisa interfere na outra e naturalmente com relacionamentos né
de uma forma muito mais intensa e junto a isso tem um perfil dentro do seu organismo mesmo né um sistema nervoso que processa o mundo numa intensidade maior numa com questões de sobressitabilidades também assim como a gente tem no autismo e no TDH né as pessoas com altas habilidades Elas têm um sistema nervoso que processo o mundo com muito mais intensidade E muito mais acurácia né assim é como se fosse muito mais impactado por tudo que vivencia naquelas pessoas que a gente nossa ela é totalmente intensa né E aí quando a gente fala superdotação altas
habilidades a gente pensa muito em Ah é tudo tudo aquela pessoa tira tudo de letra né Elas superdotada ela consegue dar conta de tudo né mas eu superdotação traz consigo algumas coisas também que as pessoas que não entendem não vem né Dafne coisas que para pessoas isso são negativas são negativas né então a gente fala também desse outro lado assim que também tem coisas ali que às vezes a pessoa não vai tirar tudo de letra como a gente acha né Acho que essa é uma das questões que mais leva as pessoas a buscar uma psicoterapia
porque a gente tem a ideia de que uma pessoa super adotada ela já vem pronta ela já tá com tudo ali pronto ela já vem para o mundo sabendo agir sabendo fazer tudo e muitas vezes A grande questão que que traz né ser uma pessoa neura divergente é essa sensação de inadequação uma sensação de não entender as regras do mundo como as outras pessoas fazem uma sensação de muitas vezes não não pensar da mesma maneira né lançamento Divergente e que faz com que essas pessoas Tragam uma carga emocional né no seu funcionamento na sua forma
de existir então algumas das questões que que eu tenho olhado assim né na questão de traumas de superdotação tem muito a ver com isso assim da gente poder olhar para o traumas de desenvolvimento que que vem com essa população é muitas vezes a gente esquece que quando a gente tem um corpo que funciona de uma maneira diferente a medida que se tem de como se como você funciona não é a mesma que as outras pessoas né claro que muitas vezes os adultos eles trazem um pouco disso né que ele assim no sentido de que ah
mas como que eu sei que eu sou diferente como que eu sei que tem uma complexidade maior não mas não é todo mundo que é assim né E às vezes a gente olhando para isso a gente pode pensar que sim tem algumas coisas que são inerentes a todos os humanos mas a intensidade disso acontece de uma forma diferente pessoas neuro divergentes e nas altas habilidades a gente tem essa característica de que é muitas vezes crescer no ambiente onde não se tem as pistas de como se funciona e muitas vezes não não se aceita da forma
como é faz com que essas pessoas tenham que treinar habilidades ali para estar no mundo e muitas vezes cortar partes de si que aí a gente pensa no trauma da superdotação né que é bem é bem triste se for pensar né porque na verdade assim muitas começa pela família muitas famílias não entendem o funcionamento daquela criança daquele adolescente que vai crescendo e tendo que camuflar né ou adormecer coisas que queriam eu vi um depoimento um comentário em uma das dos seus vídeos que era uma uma pessoa falando que ela na escola tinha aprendeu a camuflar
a as altas habilidades dela então ela era aquela que sempre terminava primeiro as coisas e aí os amigos começaram e sempre acertava tudo lá e aí os amiguinhos começaram a falar né dela porque ela fazia isso então ela começou a ter qual que a postura que ela tomou né ela não terminava mas por primeira ela enrolava e via o que que os outros tinham errado para ler rádio para levar de propósito para que não ficasse então assim são coisas pequenas mas quando eu olhei aquilo doeu sabe tipo pensa nossa a pessoa tem que esconder coisas
que são da natureza dela né nos grupos a gente tem muito esse relatos de pessoas que trazem uma dificuldade de saber qual é a medida de existir porque parece que ser como se é acaba sendo um jeito de acabar atropelando os outros de acabar sendo intenso demais e não dá demais os outros pela sua intensidade pela pela determinação que a esses hiperfocos assim né de repente falar é falar falar da mesma coisa e ter assuntos né que desde pequeno são muito diferentes dos interesses das outras pessoas então na prática essa pessoa ela vai treinando como
se adaptar e ela muitas vezes vai passando por essa camuflagem realmente né ela vai adaptando o seu funcionamento a um jeito que pode ser mais aceito e até além disso né Essa questão de muitas vezes trazer uma percepção uma sensibilidade muito grande as micro expressões dos outros né que é muito característico das altas habilidades por conta da alta sensibilidade é como se essas pessoas fossem adivinhando como elas devem ser né E criando um papel é um falso selfie ali para funcionar melhor no mundo e isso vai causando muitos danos emocionais né porque as pessoas às
vezes ela não sabe nem do que que ela gosta ela vai na onda do que o outro espera dela que ela realmente precisa ou ela enrijece demais né E cria um jeito muito perfeccionista de estar no mundo para prever todas as suas ações e proteger os outros de quem ela é né Isso deve pensar muito né o corpo a parte sensorial tipo você deve viver meio exausto mas eu não consegui ser natural agir naturalmente né é assim até a questão sensorial que você trouxe que ele assim acho que é importante a gente frisar né Essa
essa diferença sensorial mesmo de órgãos dos sentidos a gente tem algumas características aí que são bem comuns não são todos os superdotados que tem todas as sobre essa estabilidades né que é uma matéria do da brosque que fala sobre as estabilidades que seriam a psicomotora né a intelectual a emocional assensorial e a imaginativa sente demais e isso a pessoa tanto ela captar muitos muitos estímulos sensoriais quanto muitas vezes ela ter um funcionamento intelectual de querer saber tudo e argumentar sobre tudo e aprofundar muitos conhecimentos às vezes é questão emocional de sentir mais de se doer
mais pelas dores do mundo a questão imaginativa é de prever tudo que pode acontecer né e muitas vezes ficar um pouco mais ansioso em função disso né e a psicomoto às vezes é um são diferenças de metabolismo diferenças de processamento da informação também dentro do seu próprio corpo e aí junto com isso até tem uma autora que aquele maller que ela fala um pouco sobre isso do quanto às vezes a própria sobre essa estabilidade pode ser traumática porque a intensidade ela é ameaçadora para o nosso sistema nervoso né então sentir demais pode ser uma questão
difícil no sentido de que está num corpo que sente demais muitas vezes faz com que a pessoa fique mais ansiosa fique mais propensa às vezes até dissociar essas emoções e ter uma alteração do jeito que ela se relaciona com o corpo enfim né várias questões aí então os traumas que a gente nota eles são gerados tanto do outro porque eu tenho que me comportar para me adequar ao mundo do outro quanto do meu próprio funcionamento então sim até a Kelly tem feito esse esse trabalho aí né de falar um pouco sobre o quanto essa questão
sensorial impacta aí também né na leitura que o cérebro faz e às vezes cria uma relação com esse organismo de suprimir algumas Sensações até para se defender dessa própria intensidade visceral eu tenho clientes superdotados que eles trazem um pouco do quanto às vezes é difícil fazer esportes de alto rendimento porque eles percebem muito batimento cardíaco e seria a questão da interação é isso Exatamente é um sentido né para as pessoas entenderem que isso a interação ao nosso oitavo sentido é a percepção do que acontece dentro do corpo o jeito que o cérebro significa isso e
tem muito a ver com a auto-regulação emocional tem muito a ver com auto percepção com consciência corporal né então Existem algumas questões aí dentro da neuro divergência e nas altas habilidades que que eu percebo assim né que que acabam trazendo uma alteração de intercepção e o hiperfoco também faz uma alteração dessa intersepção porque muitas vezes a pessoa está tão determinada a fazer algo né a focar em algo que ela precisa terminar que ela tende a desconectar dessas vísceras não só porque elas estão intensas demais porque percebe demais o batimento cardíaco a respiração enfim mas às
vezes também porque a mente tá tão excitada ali naquele tema naquele foco que que aí a pessoa esquece de dormir esquece de ir ao banheiro esquece de se relacionar com que existe embaixo do pescoço e também para essa pessoa que vamos pensar assim a criança o adolescente até o adulto né Ele é superdotado e às vezes ele vai ter uma alta habilidade em uma área lá específica só que o mundo ainda não tá muito preparado para aquele pensamento dele ou para aquela habilidade que ele quer colocar em prática né Isso também traz para ele essa
sensação de Poxa de impotência de incapacidade de coisas do gênero assim Acho que essa falta de eco né no sentido de às vezes ser aquela pessoa que que ela vê as coisas acontecendo de uma forma e as pessoas dizem não nada a ver para com isso né Isso não vai ser assim não essa ideia que você teve Super Criativa que a criatividade é uma das características de altas habilidades aí também mas não isso é muito impossível Deixa para lá né então assim esse essa falta de eco às vezes até da própria família né Kelly eu
vejo assim muitas pessoas elas trazem uma questão de sentir uma solidão existencial né uma questão de não se sentir parte nem mesmo no seu ambiente familiar porque os interesses são diferentes porque às vezes as pessoas acham que é o exagerado né sim é isso que eu isso que eu ia também chegar ao ponto assim a gente é super dotado recebe lá o diagnóstico Ok é um diagnóstico mas na prática mesmo né Como que teria que ser essa vida dele assim para que eles chegue lá na vida adulta com potencial dessas altas habilidades para que no
meio do caminho ele não vai perdendo isso porque aí eu não posso falar com você sobre esse assunto por muito tempo porque você vai que chato Chega ou também eu tenho que achar as medidas certas para que eu possa falar com você do meu assunto mas eu também tenho que aprender a te ouvir porque isso também vai contribuir para mim né é interessante assim olhando para um trabalho de psicoterapia que se faz com altas habilidades aí na vida adulta Acho que primeiro tem essa rede descoberta Quando a pessoa não descobriu isso lá na infância né
ela tem que se descobrir diferente A partir dessa identificação e entender que muitas das questões que ela vivenciou ao longo da vida tiveram uma explicação que talvez essa questão de altas habilidades fale de todo um funcionamento que fez com que o com e as relações fossem afetadas por isso então tem essa questão de Como trabalhar na psicoterapia essa aceitação Isso é uma das questões do que se faz com uma identificação de altas habilidades né então primeiro é reformular essa identidade que ficou associada com alguém inadequado e que talvez agora entenda que não é que está
inadequado mas faz parte de uma parcela Menor da população né E a outra questão é muitas vezes de descobrindo como se relacionar consigo com a própria intensidade com um jeito de tornar o corpo menos assustador um lugar menos assustador para se morar né então às vezes o trabalho é de acolher de trabalhar com a gente diminuir um pouco do susto de sentença porque assim curiosamente isso faz com que a pessoa consiga ficar menos menos Alerta né quanto menos ela tem medo da própria intensidade mais tranquila ela fica com relação a isso então o efeito universo
assim né ela fica até menos intensa às vezes né mas é uma característica desse sistema nervoso que não vai mudar né então entender que é assim que você funciona e assim que você tem que buscar se auto regular é um caminho né e o outro é de muitas vezes e balanceando isso na relação com os outros que é justamente porque você tava comentando Kelly né esse lugar de como é que eu faço para continuar sendo eu mesmo e ainda poder me relacionar com as outras pessoas e ainda poder estar ali trocando e entendendo que talvez
eu não vá ter um amigo mas eu preciso de vários amigos para suprir a minha complexidade que talvez eu não vou conseguir relacionar me relacionar da forma intensa e profunda que eu gostaria com todas as pessoas mas talvez tenha umas duas pessoas da minha relação que eu consiga fazer isso que talvez eu não possa confiar em todas as pessoas e ter uma ingenuidade né de que todos vão ser sensíveis como eu mas que eu tenho que aprender a me comunicar nessa sensibilidade para que as pessoas entendam melhor como eu funciona e as coisas diminuam de
volume assim né no sentido de não ter tantos conflitos de explicar dessa sensibilidade né então quanto mais a gente entende esse funcionamento mais fácil fica e muitas vezes isso ajuda a não criar mecanismos aí de Alto Sabotagem né mecanismos de procrastinação mecanismos de se se colocarem situações ruins ter relacionamentos tóxicos né porque quando você tem consciência disso fica um pouquinho mais fácil de você entender que esse é o seu funcionamento Mas você não precisa reproduzir os traumas que você teve né Por ser assim no sentido de repetir né relações que não foram tão boas por
Talvez as pessoas não terem se relacionado com você com cuidado com sensibilidade ou que usaram talvez o seu potencial de uma forma que não foi legal para você né porque isso acaba tendo muita relação aí né acho que é legal de observar bastante também essa história de vida como que que a família fez com o meu potencial como que era entendido isso na minha infância eu me tornei essa criança Dourada que sabia tudo e tinha que resolver todos os problemas ou de repente eu pude ser espontâneo e aí talvez cresci com mais liberdade para errar
e para serem o mesmo né então tem um monte de questão aí legal de observar né para trazer mais conforto para essas pessoas né e muitas vezes as pessoas chegam a vida adulta escondendo mesmo essa superlotação porque para elas trouxe muitas coisas ruins muitos traumas ali Acho que é maior parte dos adultos assim muitas vezes Traz essa questão de se camuflar de tentar não aparecer tanto de tentar não ser essa pessoa que que mostra grandiosidade um medo de ser arrogante um medo de não ter amigos por ser espontâneo né então acho que é um treino
tão grande que acontece Às vezes desde pequenininho dessa criança que percebe ali com uma perspicácia diferente tudo que tá acontecendo que esse adulto chega vida adulta ali realmente não sabendo Nem direito quem ele é Além disso tudo né então é um trabalho de Cuidar dessa desse selfie assim né desse desse dessa dessa forma de ser mesmo né de ser autorizar a não precisar ficar na rigidez ou até na dissociação porque o trauma ele faz a gente ou exagerar né as nossas características ou a gente dissocia a gente colapsa a gente deixa de ser aquela pessoa
e se refugia né então a gente exagera que daí aquela pessoa que tá todo mundo vai ter que me engolir eu sou assim né porque ela tá no padrão de luta desse sistema nervoso que diante do trauma se coloca assim ou ela foge que daí a procrastinação Talvez né uma procrastinação tem a ver com congelamento do sistema nervoso também então essa coisa de se retirar né porque é mais saudável e mais seguro se retirar do que estar né porque se eu seu banco de repente ser o chefe seu banco assumir um cargo melhor Seu banco
fazer o podcast Seu banco estar ali me mostrando nas redes sociais com meu trabalho às vezes isso pode ser mais ameaçador para o meu sistema nervoso se eu tiver uma história de vida de que as pessoas me rechaçaram por eu ser quem eu sou né do que algo de ganhos então toda vez que a gente pensa em autossabotagem procrastinação né nessas mecanismos aí a gente tem que pensar neles como mecanismos de defesa de um sistema nervoso que às vezes aprendeu que isso era melhor do que se mostrar e ter sucesso né sim e muitos desses
adultos Outro dia eu entrevistei uma uma convidada que ela recebeu o diagnóstico de autismo TDH e altas habilidades E aí ela falou que o de autismo th ela já meio que estava esperando porque tinha histórico do filho né na família mas que ela surpreendeu muito com de altas habilidades E aí ela falou eu me sentia sempre burra eu sempre fui eu que fui da escola que ninguém diz ai chega você faz muito drama né E aí quando você então também o adulto que não sabe ele também passou por muitos traumas sem saber porque né isso
E aí aonde é bem isso que você me trouxe de exemplo assim né no caso dela ela não se vê inteligente é a maior parte dos adultos que chegam para nós muitas vezes não percebem isso eles dizem nossa é uma Audácia pensar que eu posso ter isso né como é que eu vou fazer uma avaliação que medo de não dar positivo isso aí né porque é esse lugar de da pessoa que ela questiona mais ela é mais complexa ela é mais ela é mais profunda em algumas coisas então ela fica fazendo perguntas ela tem dúvidas
que ninguém tem ela às vezes querem ir no ritmo diferente do que todo mundo tem ou mais rápido ou às vezes mais lento porque ela quer observar todos os detalhes ali relacionados E aí nisso a gente pode ter aí uma característica de pessoas que elas percebem que elas têm um funcionamento mais profundo e mais complexo mesmo né Elas não se vêm como inteligentes elas se veem como as que tem mais dúvidas é isso bem como as que percebem mais coisas né E nisso Parece que elas é bem a ideia do só sei que nada sei
né Quanto mais eu sei eu descubro que eu não sei né geralmente adultos com altas habilidades tem isso eles têm uma maior dimensão de tudo que eles não sabem de toda a ignorância que eles têm com relação a muitas coisas e eles não se sentem inteligentes né porque eu não trabalho também para essa pessoa começar ressignificar isso tudo que ela teve né e dentro disso assim como que eu vou eliminar não eliminar mas como que eu vou trabalhar isso se eu tenho traumas causadas por isso porque nos meus relacionamentos eu sempre tinha que ficar me
podando né como que eu acho o equilíbrio assim como que como que eu trabalho esses traumas né dessas pessoas acho que um processo de psicoterapia sempre é meio inevitável assim né quando se tem essas questões mais intensas assim né É porque é onde você vai conseguir nomear algumas questões onde você vai conseguir organizar quais são seus gatilhos porque de repente que você repete um padrão de relacionamento de repente até de relacionamento abusivo né Por que que eu me coloco em situações assim se você entende que talvez você tem uma sensibilidade maior que acaba atraindo pessoas
que podem usar desse potencial de alguma forma talvez você aprenda a cuidar e estar mais atento a isso então o processo de psicoterapia ele chega no lugar importante para que as pessoas comecem a entender os seus gatilhos e com isso elas possam agir diferente elas estabeleçam uma conexão diferente com seu corpo também né Uma das coisas que eu indico muito é exercícios físicos é massagem né porque esse corpo que muitas vezes está morando na cabeça né que tá usando dessas estabilidade para pensar pensar e pensar racionalizar tudo quando você traz isso para um lugar de
contorno que você dá uma um jeito de habitar diferente para essa pessoa ela ela passa a se perceber de outra forma e ela começa a entender Quais são os movimentos que o seu corpo dá Quais são os sinais que o seu corpo dá quando ela tá indo por um lugar que não é legal né então é coisas que eu até trabalho né Por eu ser também psicoterapeuta corporal eu peço para as pessoas sempre observarem os seus órgãos né então seu coração começou a ter muita palpitação sua respiração mudou o padrão você tá mudando padrão de
sono você tá mudando o ritmo do seu intestino pera aí alguma coisa o seu corpo tá dizendo né E talvez fazer esse trabalho de se habitar melhor também faça com que a pessoa Observe que ela talvez sempre teve um padrão disfuncional E isso fala de um processo traumático também até de que ela tá sempre em luta e fuga ou ela tá sempre em congelamento né então a gente poder identifica a isso faz com que a gente possa olhar de uma outra forma e até treinar o nosso organismo tanto no mecanismo de do corpo para mente
quanto da mente para o corpo né então sempre trabalhar com questões tanto de ação no corpo então de massagem de exercícios de exercícios de respiração yoga coisas que regulem esse nervo vago esse sistema nervoso autônomo de uma forma diferente quanto muitas vezes da mente para o corpo que daí é para o cérebro poder ressignificar e dar um outro nome para as coisas e criar escolha que eu acho que é a principal questão né quando a gente trabalha com trauma a gente tem que entender muitas vezes que é o que o trauma nos rouba é o
direito de ser de se conectar com os outros e com a gente mesmo e aí a gente perde o nosso direito de escolha então trabalho para organizar o trauma é a gente voltar a se conectar é voltar a entender como esse corpo está funcionando e como que eu posso usar ele é meu favor né Não sei se te respondeu eu fico pensando também que para muitos adultos deve ser difícil chegar até até a entender o que que ele tem mesmo de potencial né de altas habilidades ali por exemplo chega no ambiente de trabalho porque também
deve ser complicado às vezes você tá no meio de trabalho e como que eu vou expor a minha ideia sem ser né vou usar a palavra chato mas se você é demais no negócio sem ser de menos para não me para não me expor né o trabalho acaba sendo um dos lugares de bastante conflito porque muitas vezes a pessoa que tem altas habilidades ela pode ter algumas dificuldades de lidar com autoridade ou ela tem alguma dificuldade de lidar com esse chefe que às vezes não sabe tanto então profundamente porque ele não tem esse hiper foco
no mesmo tema E aí às vezes ele é a pessoa que chega com as coisas mais prontas ou que já vê soluções enquanto às vezes até numa hierarquia as pessoas que estão acima não viram isso então é muito difícil de lidar né com essas questões até de ritmo e um uma das questões que a gente fala né bastante nos grupos e na e na psicoterapia é dessa pessoa entender Qual é o melhor dela naquele dia entender que ela não precisa dar 100% todos os dias não é porque você tem o brinco né com uma metáfora
assim não é porque você é uma Ferrari que você tem que andar sempre a 300 por hora né porque isso vai acabar estragando Esse motor vai estragar os pneus você vai ter que fazer algo a respeito então Cuidar dessa da forma como se relaciona com esse trabalho né no sentido de achar tempo de pausa achar tempo de lazer também achar uma forma de falar do que você do que você acredita achar um ambiente onde você não se sente também Oprimido né Às vezes até algumas pessoas elas entendem as superdotação e acabam mudando de área ou
até empreendendo porque percebem que isso elas podem seguir o próprio ritmo então é é de perceber como que isso acontece dentro de si e cuidar um pouco desse sentido assim de que é qual é o termômetro né Em alguns momentos talvez eu vou falar todas as minhas ideias eu vou tentar expor em alguns momentos eu vou ver que se eu fizer isso eu vou me machucar então eu vou falar menos ou então daí eu crio um outro espaço para eu poder ser inteiro para eu não ficar sempre me cortando ali né cortando parte de mim
para existir ou então eu busco uma forma de estar com uma equipe diferente mudo de área onde as pessoas valorizam mais desse jeito de ser então são questões aí né que que as pessoas cada uma vai ter que entender dentro de si como que ela consegue seguir o seu ritmo né E até se comunicar muito muito com as pessoas porque acho que um dos macetes aí né Para a gente poder se relacionar no trabalho é trazer um pouco desse funcionamento não necessariamente falando da superproteção porque acho que o superdotados não gostam dessa palavra [Risadas] a
pessoa fica com vergonha muito é muito difícil inclusive né a gente saber de alguém que às vezes trabalha junto que é superdotado né a menos que o outro Descubra que o que tem um colega lá que também fez avaliação e também deu que é superdotado é muito difícil as pessoas falarem disso às vezes até na família né Então nesse contexto é não necessariamente a pessoa vai falar da superdotação mas talvez ela vai falar que ela tem uma sensibilidade auditiva diferente que ela precisa estar numa sala diferente né ou que ela precisa usar um fone de
ouvido de cancelamento de ruído porque senão ela não consegue se concentrar ali ou que talvez ela ela tem um ritmo que seja um pouquinho diferente então ela vai trabalhar com a rotina do dia né produzindo bastante num período de tempo e de repente à tarde ela já vai diminuindo ritmo porque ela sabe que ela fez muito mais rápido algo que talvez as outras pessoas fariam em dois dias ela faz em três horas né então isso depende de cara super dotado também né mas são nego ali de comunicando Esse é o meu jeito de ser eu
sou intenso se eu for demais então me avisa né Se eu tiver dando muita ideia e tiver indo muito rápido me fala que daí eu reduzo um pouquinho e assim que você vai organizando né mas não é fácil e essa auto-colança também já era traumas para super dotado porque eu tenho as cobrança de estar sempre tendo que produzir algo sempre tão esperando algo de mim né Tem uma autora que Alisson Miller que ela fala do drama da criança bem dotada né que é justamente isso assim né uma autora antiga mas que é interessante porque a
gente vai vendo hoje as teorias da Psicologia trazendo mais ainda isso né do quanto quando se tem um talento quando se tem algo que se faz bem muitas vezes você vai associando isso a sua identidade e aí É como se você só existisse quando você tá fazendo muito né então esse seria um também trauma de desenvolvimento se a gente for pensar que faz parte dessa condição né que essa criança Dourada que você precisa prover tudo o tempo todo e aí olhar para isso e dizer pera aí eu também existo quando eu não tô produtiva também
existe quando eu tô lá descansando Eu também existo quando eu tô simplesmente contemplando o sol no parque Eu também existo quando eu não tô acertando Eu também existo quando eu erro né então isso tudo é um trabalho para se fazer que é um trabalho não é assim do dia para noite que dá certo mas é algo muito importante Ou seja a pessoa ela é não é só as altas habilidades isso porque aí também a gente entra tem altas habilidades em uma das áreas e mas as outras tranquilos só que nem você nesse sentido né ou
às vezes pode até ter dificuldades né Kelly a gente vê muito né super bom na parte de artes eu peço na parte de matemática sim isso tem um vídeo gente que já tá aqui no canal que a Giovana explica tudo para gente que é colega da Dafne maravilhosa cada uma dessas inteligência a gente entenda né certinho e aí eu pai mãe lá recebi o diagnóstico do meu filho de altas habilidades como que eu posso Qual que é o meu papel né para que essa criança tenha não trauma mas eu acho que ela vai acabar tendo
é inevitável Mas para que eu ajude ela não ter tantos traumas nesse caminho ou aquela prenda a lidar melhor com essas situações né interessante que acho que como pais né a gente pode até olhar para qual é a definição de trauma né que é sim porque o que é diferente a gente pensar que no fato traumático e algo que se torna um trauma dentro da gente né fato traumáticos Todos nós temos mas a definição de trauma é essa ferida que não teve espaço de segurança para decantar né esse essa é algo que a gente passa
que acaba sendo impactante ou por ter uma uma curta duração com uma intensidade muito grande ou porque é algo que repete muitas vezes ali por um longo período de tempo e aquilo vai machucando aos poucos né mas principalmente a definição de trauma é aquela emoção que não pode ter vazão é aquela emoção que que não acha lugar porque ela não tem uma conexão segura com outro humano com outro mamífero ali para dar conta de ter uma reparação e uma regulação desse sistema nervoso autônomo Então se a gente for pensar Qual é o papel dos Pais
é muitas vezes de estar presente né é de Estar atento é de estar observando aquela criança da forma como ela puder da melhor forma que ela puder né os pais Eles também precisam de acolhimento às vezes porque eles também não vão conseguir ser infalíveis né e acho que se infalível até importante porque por um superdotado quando ele tem exemplos de erros né que outros humanos e principalmente se os humanos de maior admiração tem ele percebe que ele também pode errar ele também pode existir né E pode dar tudo certo se ele se palha também né
mas assim eu acho que principal para os pais é estar presentes nessa nessa percepção das necessidades dessa criança né Para que ela chegue na vida adulta podendo ser um pouco mais espontânea podendo saber que ela é amada porque ela é podendo saber que ela que ela pode sim pulsar em diferentes áreas ela pode não ser perfeita em todas as áreas que ela pode simplesmente ser ela e ela só ser ela já basta ela não precisa fazer coisas para ser amada ela só precisa existir né É porque se a gente for pensar as pessoas não fica
o tempo todo tentando fazer algo para que as pessoas gostem de você né Você pode ser você mesmo como que a parte sensorial né é uma das coisas assim que para mim quando eu descobri superdotação foi bem novidade assim no sentido que eu achava que era mais uma questão do autismo muitas vezes eu me confundo com várias coisas do autismo confundem eu sou muito parecidos mas essa parte da [Música] sensorial também faz com que essa criança eu falo criança mas a gente tá quebrando também para adulto faz com que ele não entenda Muitas vezes os
comportamentos que ele tem porque ele não entendeu ainda que tá no que tá o seu redor né E como que isso pode prejudicar ele se ele não tivesse autoconhecimento né Uma das coisas que eu que eu tenho acompanhado assim principalmente no pós pandemia são alguns adultos trazendo um pouco dessa questão de um Burnout sensorial assim como tem no autismo né Então essa questão de eu convivo com muita gente por muito tempo e eu fico totalmente exaurido né então muito isso nossa mãe Eu já cansei isso é justamente isso Kelly então assim esse lugar de olhar
para esse sensorial com mais cuidado entendendo o que que você tem que fazer às vezes até numa dieta sensorial né então talvez você sabe que naquele final de semana que você vai ter uma festa você não marca mais nada porque você vai ter que descansar no domingo né porque você não vai dar conta talvez de dois dias seguidos se você tiver um perfil ainda mais introvertido né Não dá não rola né talvez você pensa que quando você tem algo desafiador você sempre deixa um tempo de auto-regulação em seguida para você ficar sozinho ali se recolher
e se organizar quando você de repente tem um dia de trabalho muito agitado você vai ter aquela meia que te deixa mais regulado Aquela aquele cobertor que é molinho aquela roupa que é de soft que talvez te acolhe e te dar um Contorno te dar uma sensação de estou seguro né porque é isso que a gente tem que fazer quando a gente trabalha com sensorial é fazer com que o teu organismo entenda que você está seguro porque ele entende que você tá na guerra né porque tá demais é muito é muito mais fácil para um
organismo altamente sensível que tem essa sobre essa estabilidades e para um Estado de hipervigilância para um Estado de alerta para um Estado de ansiedade porque ele lida com estresse muito mais com muito menos tolerância por conta da alta sensibilidade né e é uma questão genética não tem muito o que fazer né mas o que a gente pode olhar para isso é entender que diante desses desafios você vai ter que criar formas da rotina vai ter que cuidar da sua agenda talvez vai ter que criar recursos artifícios coisas sensoriais Muitas vezes de cheirinho de óleo essencial
que pode te regular da luz diminuída no dia que você não tá tão bem né de você usar artifícios ali no ambiente também para dar uma decantada nesse nessa intensidade toda assim e deve ser um desafio bem grande para quem realmente está no ambiente de trabalho né Assim como para criança na escola que não tem adaptação ali no trabalho também é difícil de você chegar e sim e até Isso é uma questão interessante porque nos grupos de adultos né a gente criou um grupo no WhatsApp com todas as pessoas que já participaram até agora e
aí eles esses dias estavam lá zendo as dicas de fone de ouvido que o melhor cancelamento de ruído E aí tava trocando ideia de como que faz para de repente não ficar sobrecarregado no ambiente de trabalho se pode usar isso né então são coisas que todo mundo compartilha ali né das dicas e nesses grupos de adultos assim Quais são os traumas mais recorrentes assim que você escuta assim Olha acho que essa questão de de muitas vezes ser essa ter esse papel na família de ser esse que cuida de todo mundo de às vezes ser meio
mãe da mãe pai do pai né de ser o mini adulto que não é visto às vezes né como alguém que também tem necessidades né então tem um pouco disso assim desses dessas características desses esquemas né que acabam se estabelecendo de auto sacrifício de ter sempre que fazer muito para ser amado então assim os traumas que acabam vindo tem a ver com essa traumas relacionais né assim de como como se colocar no mundo de uma forma mais autêntica né uma dificuldade de ser autêntico então isso também reflete muito nos relacionamentos então podem ter traumas aí
de relacionamentos que são mais difíceis mais abusivos né porque essa pessoa ela se coloca como alguém que ela tá dispor de cuidar do outro e aí esse jeito muito cuidadora às vezes faz que o outro se aproveite disso né então tem um pouco disso que se traz como relato de ser muito bonzinho né E nisso não perceber a malícia do mundo tem assim né E daí cada um vai trazendo a sua história de vida mas eu acho que do modo geral né do que do que mais surge de assuntos aí no grupo de adultos tem
a ver com isso e tem a ver com as dificuldades de lidar com as estabilidade também né eu também vi vários vídeos estão falando disso mesmo né Às vezes a pessoa [Música] que cada um também tem um funcionamento diferente então você tá lá mil né E como que o mundo como que você acompanha o mundo ao mundo te acompanha né isso isso acho que é uma das questões que as pessoas mais me trazem assim né no consultório também que é esse lugar de como é que eu lido com essa diferença de ritmo porque a minha
velocidade parece que me engole como se a pessoa fosse às vezes até meio engolido pela recitabilidade do cérebro assim né então é a pessoa que ela precisa aprender que ela tem que parar de ler e parar de estudar antes das 8 horas da noite porque senão ela não vai dormir né porque esse cérebro não vai parar e vai pensar milhões de coisas ao mesmo tempo e essa pessoa não consegue desligar o botão assim né então queixa de sono queixas de questões psicossomáticas alergias né são muito comuns porque esse organismo Ele entra estresse com mais facilidade
e naturalmente isso interfere lá no nosso sistema psicone [Risadas] o jeito que o nosso corpo reage né algo emocional e é um perigo né Não importa se ele é emocional se ele é um perigo concreto né de algo que tá vindo atrás da gente nosso sistema nervoso ele reage a isso entra em luto e fuga e naturalmente nosso sistema imunológico responde a isso também E aí tá tudo junto né ali as nossas glândulas enfim se isso é ativado com muita frequência isso vai fazer com que esse corpo tenda a desenvolver doenças crônicas também né então
são questões aí que que são bem necessárias para cuidar né e é um alto índice assim de depressão entre essas pessoas porque se sentem como se ela fosse um problema que não se encaixa eu nunca Parece que em lugar nenhum e daí tipo então o problema é só eu né sim e é interessante isso né porque os que o que a gente mais escuta é a ansiedade a depressão né e na depressão existe uma coisa dentro das altas habilidades que a depressão existencial que essa sensação de não ter sentido de o mundo ser tão complexo
que às vezes viver fica sem sentido né então é esse colapso do sistema nervoso porque muitas vezes fica fica intenso demais estar no planeta e com tantas coisas ruins que existem no mundo né E aí a pessoa Às vezes ela não tem espaço de conexão e de afeto para ela poder se sentir viva né com amigos verdadeiros com alguém da família aquela ama e que ela se sente ali né porque o que nos prende é o mundo é só as relações né então se ela não tem espaço para correr regular ou não tem bichinho para
para né porque a gente não corre regula só com humanos que corre regular esse alto re de conjunto né então a gente não faz isso só comandos a gente também faz com a natureza a gente também faz com outros mamíferos né com Pets enfim mas é quando a pessoa ela fica sem sentido quando ela quando ela passa por alguma coisa muitas vezes que foi muito estressante por muito tempo ela tende a desenvolver essa depressão então é algo importante da gente olhar e até uma questão de atenção aí porque a pessoa com altas habilidades ela não
tem uma depressão clássica às vezes ela tem uma característica de uma depressão de alto rendimento que a gente fala né que ela tá super funcional tá trabalhando um monte às vezes não há desconexão até no piloto automático de trabalho mas ela tá em depressão só que daí ela chega para o médico e o médico disse não mas você tá funcional né Você tá trabalhando você tá fazendo tudo que você né até mais do que faria é exato entende também a questão de se isolar das pessoas porque aí tipo eu não sou entendida então deixa quieto
e nem vou fazer novos amigos isso é um cuidado até né que é uma pessoa que eu me baseio também assim bastante no trabalho dela que foi uma das únicas que eu encontro aí que fala bastante sobre o trauma nas fermentação né mas a tela tem uma linha da corporal também então ela fala um pouco sobre Como isso acontece no corpo acaba sendo um trabalho muito legal e ela traz um pouco do cuidado que as pessoas com altas habilidades precisam ter de não vestir esse lugar do ET né porque quando a gente entra nesse nesse
lugar de tipo eu sou diferente Ninguém me entende eu sou um extraterrestre mesmo então não vou nem me esforçar para que o outro me entenda a gente perde a riqueza de muitas vezes pertencer de algumas outras formas no mundo né talvez você não vai ter amigos que te supram totalmente em tudo mesmo se eles forem superdotados né talvez você não vai ter pessoas que entendem que estão exatamente não tem o mesmo momento emocional que estão buscando psicoterapia ou que estão prontas para olhar para as coisas como você está todo mundo tem algo para nos acrescentar
né E às vezes as pessoas que não são super dotadas também tem muita coisa para acrescentar Então acho que um Cuidado que o super dotado tem que ter é de não ficar muito crítico muito alto exigente muito seletivo Porque isso é uma resposta de trauma né a esse lugar talvez que ele sofreu de bullying que ele passou por situações aí ao longo da vida que que talvez trouxeram essa sensação muito ruim e essa incapacidade de conexão né como o trauma faz e aí a gente tem que cuidar para não ficar repetindo essas frases assim de
que realmente ninguém me entende porque não é assim né Às vezes a pessoa não vai entender na mesma profundidade mas ela pode ter algo a te falar ela pode ter algo te mostrar algo te ensinar que pode ser útil sim E por que não né deixar espaço para isso super dotado também sofre bastante bullying e também tem essa questão de ter dificuldade de se defender ou de entender que ele tá acontecendo né sim porque os adultos a gente a gente escuta né até nos grupos de adultos isso também é uma questão que surge bastante que
essa questão do Bullying como algo que a pessoa ela não cogita aquela maldade né porque dentro da cabeça dela da sensibilidade dela né o superdotado ele nem imagina que o outro pode não ser empático né e muitas vezes pela intensidade que ele que ele vive as coisas no próprio corpo né tem algumas crianças por exemplo que o outro deu uma empurradinha ele já sente muita dor e aí o outro me bateu né E aí isso faz com que ele vire o alvo porque é sempre a criança dramática é a criança que que tá chamando atenção
enfim e aí ela acaba tipo tendo graça para os outros fazerem algumas coisas de ruim né então o bullying ele vem nesse lugar tanto de ser alguém que é diferente né E aí por isso tipo é o que tá sempre perguntando é o que a professora tá dizendo deixa o outro amiguinho responder agora né então dá espaço para os outros também e daí ele vai atraindo né vai diminuindo essa possibilidade aí e muitas vezes é ele ele acaba sendo essa esse adulto que daí cresce com essa sensação de que se ele for ele mesmo né
isso pode ser perigoso né É porque sempre vou estar no foco e sempre vamos falar alguma coisa de mim né então isso interfere até você conseguir ter novas relações com outras pessoas né quando você não sei como é que é a questão de relacionamentos até amorosa afetivos né para essas pessoas é mais difícil é eu acho que é uma coisa que também as pessoas trazem bastante no grupo a questão da desintegração Positiva que é a teoria do da brosque né então é como se de tempos em tempos essa pessoa ela passasse por crises existenciais né
que é algo bem comum da superdotação aí também que ao longo da vida ela vai como se ela mudasse de casca como inseto que muda de casca para crescer como a cobra que troca de pele poder ficar maior É como se você super dotado passasse por isso também ao longo do tempo e quando ele faz isso às vezes ele deixa de fazer parte de alguns grupos e ter alguns interesses né com das pessoas que faziam muito sentido Em algum momento daquela história de vida porque aí ele mudou os interesses aquilo já esgotou ele já tá
numa outra etapa ele já tá com outros outras formas de se ver né E aí nisso ele acaba tendo dificuldade às vezes de manter amizades por muito tempo e de achar pessoas que estão Profundas o suficiente às vezes mesmo não sendo superdotadas mas para se auto conhecerem e evoluir junto para vir junto né Então essa é uma das questões que as pessoas trazem como um desafio assim de tipo parece que as relações elas às vezes ficam obsoletas é ruim falar assim né mas é como se aquele vínculo parasse de fazer sentido né E aí ele
precisasse não podia ser melhor mas porque ele se aprofundou em outras coisas ele está em outro momento né Por conta dessas transformações essa complexidade que existe lá dentro E aí naturalmente ele acaba buscando outros grupos outras formas de estar só que ele às vezes passa um tempo sozinho nisso então essa solidão é ruim né E a questão de realmente saber se relacionar às vezes ter habilidades sociais para poder se comunicar melhor para poder entender que o outro não tem obrigação de saber na mesma medida e na mesma sensibilidade né então tem várias questões aí que
acabam passando as relações né passando por isso aí sim e te lembrar a pergunta eu ia perguntar na questão também que a gente tem uma característica que são perguntados geralmente são muito engajados em causas né então eles querem mudar o mundo no sentido de fazer coisas boas e tudo mais E isso também os torna para muita gente tipo ah exagerado aí o que você falou de dramático isso também faz com que ele diga assim ah então não vou mais usar isso né Eu não e eu não mudo mundo aí porque eu fico existe muito esse
medo então de julgamento porque o meu corpo sofreu eu sofri com isso tem tanta pessoa que daí entra numa ação revolucionária exagerada que ela daí tipo Ai eu vou ser eu aqui vamos lutar para mudar tudo e não importa né então às vezes o revolucionário né que é que a marylandia dos traços que existem aí de aprofundamento do desenvolvimento avançado então teria lá o senso de Missão assumida são revolucionária e a visão humanista né então são características aí bem comuns que ou elas vão para um lugar de se a pessoa tiver no exagero ela aí
querer né enfrentar tudo e quebrar tudo e ser vinculam e eu vou mudar tudo e eu preciso mudar o mundo e eu às vezes fico workaholic eu abro mão da minha família para eu mudar o mundo com aquilo que é muito relevante para mim ou às vezes elas vão para um colapso daí né que é isso de tipo se resguardar e dizer não não tem jeito não acho que não vou fazer nada não acho que não vai adiantar né É bem normal entre eles também a gente vê isso de perder a noção mesmo e se
dedicar demais aquilo e ter o que alguém vem puxar né porque senão você vai ficar doente e tudo mais é tanto que é um diagnóstico super comum né nessa população porque às vezes ele se engajam tanto em algo que faz sentido que eles pedem ou não mesmo né quando vê tá deixando de viver de estar com a família de ter lazer de ter férias porque tá ali mergulhado naquilo né então é um cuidado mesmo e nesses grupos de adulto assim quando vocês começam as pessoas começam existe mais pessoas que nem eu né Você nota uma
qualidade uma melhora nessa qualidade de encarar sua superdutação na sua qualidade de vida porque você tá acho que sendo pertencente a um grupo né Eu acho que essa coisa do pertencer é algo muito humano né Ele é assim é tão importante para todos nós né Não importa se neuro divergentes ou né ou não todas as pessoas elas precisam pertencer porque isso faz parte da nossa programação né como como seres vivos aí humanos e acho que o grupo de adultos ele vem nesse lugar de meu Deus eu tô me ouvindo na boca de alguém né mas
alguém passa por isso não sou só eu não tô tão sozinho assim né pode ser que tenha outras pessoas que entendem como é funcionar com essa intensidade toda Então espera aí pode ser que não seja tão ruim ser quem eu sou E aí o trabalho é de muitas vezes e de uma negação da superdotação Tipo nada a ver isso não sou eu imagina se eu vou até arrogância de achar que as pessoas para ir para um lugar de meu Deus isso é horrível porque que eu sou assim que coisa horrorosa tipo porque que eu descobri
isso né só agora para que que serve né E aí até que a pessoa ela vai fazer Nossa curva de poder ir olhando para essa condição e se vestindo dela mesma né A partir disso e ela é entendendo que tá OK agora já descobri que eu sou assim já passei pela fase de achar que é muito horrível né ser diferente mas também entendi várias coisas aí no meu funcionamento que explicam a minha infância inteira e como eu me relaciono com as pessoas e agora tá então como é que eu posso usar isso a meu favor
né então depois que a gente que a gente faz os grupos muitas vezes as pessoas trazem isso para nós né de nossa isso me ajudou no processo de aceitação da avaliação isso me ajudou no processo de entendimento do meu corpo isso tá me ajudando me reformular né as minhas relações Ou reformulada de repente a forma como eu me vejo né para ter mais auto para não me assustar tanto com o meu funcionamento E aí a pessoa vai acalmando parece né para ela dizer Tá bom então como é que eu faço como é que eu posso
usar meu potencial de um jeito bom porque não é tão ruim ser assim então né Então a gente até para falar para elas né se você tem traumas que você traz você pode trabalhar esse traumas e voltar a potencializar aquilo que você tem de altas habilidades ali e tal Sim a gente tem que ter fé no nosso corpo né Kelly a gente tem uma capacidade de reparação muito grande né então quando a gente encontra espaços para decantar as nossas emoções que ficaram presas lá nos nossos traumas a gente pode elaborar elas e elas não precisam
mais ser limitadoras para nós né então é possível sim trabalhar traumas é Possível sim a gente poder funcionar de uma forma diferente talvez a gente não consiga pagar o que aconteceu mas a gente pode escolher a partir disso agir de uma de uma forma que a gente chama de crescimento pós-traumático que é transformar Aquilo em algo útil para você de alguma forma de um aprendizado que pode te levar para estar mais em contato com quem você é e quem você quer ser no mundo né É bem legal a gente falar isso porque eu acho que
muitos adultos chegam Ai não quero mais nem ouvir falar disso porque são muitas coisas ruim isso isso que a todo mundo diz que é legal mas para mim não é não foi legal e você sabe que eu tenho muitas pessoas que eu recebo às vezes dizem Dafne eu vim aqui mas eu nem sei se tem muita fé né de ter uma consulta com você porque eu já tentei de tudo mas nada funciona e nada regula meu corpo e Eu já desisti mas eu vim aqui porque a minha última cartada né algumas pessoas elas trazem isso
assim e muitas vezes é não é o que você está fazendo Mas como você está fazendo as pessoas às vezes chegam lá porque eu já me dito eu já faço exercício eu já uso o suplementação de de vitaminas e questões que podem regular meu sistema nervoso eu já faço terapia não sei quantos anos e isso isso isso e eu digo tá mas você fez isso tipo agindo para cumprir tabela né para fazer mais e tipo ou você fez isso sentindo né deixando o teu sistema nervoso entender que ele está seguro fazendo isso né porque muitas
vezes esse é o caminho tá fazendo coisas que eram para regular mas se o nosso corpo tá no congelamento se nosso corpo tá num exagero de Luti fuga ele não vai dar conta de entender aquela ação como algo bom Às vezes a gente precisa primeiro esvaziar né primeiro diminuir e achar um silêncio seguro e depois a gente vai conseguir achar formas ali de regular esse corpo Então são coisas que a gente escuta muito assim né Às vezes as pessoas trazerem um lugar tipo ah não é legal ser assim porque eu já tentei de tudo e
nada me regula e nada né não tô bem e na verdade é um processo eu acho que é superdotado também tem um probleminhas às vezes com essa autoexigência que eles ficam altas exigentes para se auto regular e eles acham que a o trabalho de de se organizar de uma psicoterapia e disse de se trabalhar dentro desses traumas é como se tivesse começo meio e fim missão da missão cumprida e não é assim que funciona na vida né A gente passa por uma jornada de auto descoberta e cada ano cada se cada momento cada dia da
nossa vida é uma forma de poder conhecer um pouquinho mais do como esse corpo está funcionando né porque o que ele faz a gente já sabe Mas como ele faz às vezes faz com que a gente entendendo isso a gente possa ir tendo um olhar mais fino para se habitar E aí é onde realmente a mágica acontece assim né E até de quebrar então muitas vezes porque eu não me corrija se estiver errada mas eu muitas pessoas também superdotadas tem um pensamento um pouco rígido com relação ao que elas né então às vezes até de
quebrar esse pensamento para saber que não tem outros caminhos que podem me ajudar né perfeito porque às vezes a gente também na rigidez né a rigidez é uma resposta de às vezes alguém que já tá ali esgotando suas fichas né já tá muito cansado de tentar organizar e tentar se relacionar mas às vezes é porque essa pessoa ela tá fazendo isso do ponto de vista desse organismo que está assustado e ela tá passando uma mensagem com esse susto né então às vezes uma pessoa que tem dificuldade de relacionamento por exemplo ela chega ai eu não
sei me relacionar acho que vou ficar sozinho mesmo e é isso né mas o quanto esse corpo que tá com essa sensação está passando uma mensagem para o outro de não se aproxime eu sou um perigo ou você é perigo saia daqui né então às vezes a gente tem aqui entender como que esse organismo está para desativar um pouco dessas dessas feridas né dessas alertas aí para poder entender que tá aonde que eu posso me cuidar talvez em alguns lugares seja muito funcional e ter as minhas defesas mas em outros se eu ficar o tempo
inteiro com a mesma defesa a gente vai fazendo isso faz com que a gente não consiga estar aberto para olhar para a vida de uma outra forma para criar novas possibilidades né sim as 11 minutos finais ali do nosso Episódio Então queria que você deixa uma última mensagem Resumindo tudo aquilo que a gente conversou né mas sempre aquela pessoa que tá cheguei aí eu não acredito mais tô sofrendo muito então essa história aí para você me disser de superdotação não tô vendo muita perspectiva no momento que a gente fala para essa pessoa para voltar a
acreditar em si acreditar que é bom ter uma alta habilidade né Olha eu acho que eu sou meio suspeita nisso né Kelly porque é o que eu faço como trabalho aí né e eu decidi trabalhar com isso porque eu realmente acredito que é possível cuidar desses corpos de outro jeito porque senão eu não tinha função né então acho que o que eu diria para alguém que chega para mim nesse lugar de ai é horrível esse negócio superdotação sai daqui nada a ver esse tema Talvez para essa pessoa tentar silenciar um pouquinho mais entendeu o que
que isso significa para ela né e cuidar um pouco talvez né de todas essas imagens dessa mensagens que vieram com essa ideia de altas habilidades na vida dela né E às vezes até entender que ela é mais do que as altas habilidades dela né porque acho que é esse que é o caminho se a gente se reduz a entender que a gente é só superdotado e a gente precisa estar o tempo inteiro correndo atrás de um potencial correndo atrás de um rendimento correndo atrás de algo a gente sempre vai estar devendo então às vezes a
gente tem que olhar mais para as nossas notas boas em vez de olhar só para as notas ruins da vida né não do boletim no sentido de tipo tá mas quanto que eu já aprendi quanto que eu posso já ter descoberto aqui quais são as relações que eu já tenho Quais são as coisas que eu já faço bem né porque a partir das coisas boas que você vai regular o teu corpo para ele sair do susto né então que eu diria é cuidar da intensidade é fazer as pazes com ela cuidar da sensibilidade é entender
que às vezes ela precisa de um cuidado maior mesmo e que você vai precisar achar forma de regular isso de manejar isso cuidar da sua complexidade e achar lugares para você poder ser complexo inteiro né seja um curso seja uma amizade onde você pode ser complexo cuidar das suas relações É talvez entender que você vai precisar ter mais de um amigo para suprir essa complexidade e cuidar de você mesmo é se relacionar melhor com seu corpo né entender o que que ele tá te dizendo e muitas vezes criar uma sintonia mais fina aí com tudo
isso um jeito que não te assuste tanto né Obrigada e só para a gente encerrar mesmo como que funciona os grupinhos os grupos fala grupinhos né os grupos acontecem uma vez por semestre eles são online né Foi um trabalho que antes eu ia Simone fazíamos apenas presencialmente mas hoje a partir da pandemia com o convite da Giovana lá da cognus a gente começou a fazer isso online então ele pro Brasil todo qualquer pessoa pode participar dependendo do fuso horário até a gente de fora né E esses grupos eles têm oito encontros sempre com temas ali
que vão ser discutidos então não é um grupo terapêutico é um grupo de discussão né que a gente sempre indica que as pessoas tenham seus processos terapêuticos à parte porque o grupo ele é para a gente poder falar do que significa essa superdotado como o corpo funciona e a gente possa discutir com isso né O que que o que que faz parte como que acontece em cada corpo isso como que as pessoas que estão ali sentem isso né mas a ideia é muito essa psicoeducação E aí as pessoas encontram no site da cognus isso no
Instagram da kogames a gente sempre divulga né no meu Instagram também então as pessoas conseguem encontrar ali o próximo que a gente vai ter vai ser agora no segundo semestre no dia 9 de agosto vai começar a gente vai deixar aqui o link da descrição então muito obrigada mesmo Eu que agradeço falar contigo Obrigada e eu quero agradecer para você que tava aqui assistindo com a gente então se você se identifica com conteúdo se você diz nossa tem alguém da minha família alguém do meu trabalho que eu preciso mandar muito esse vídeo para ele Compartilha
aí dá o like no vídeo se inscreve no canal e continua acompanhando a gente porque você pode nos ajudar dessa forma compartilhando esse conteúdo e até a próxima semana a gente Um beijo grande e até o próximo vídeo [Música]
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