Introdução a ihc

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Luciana Nedel
Video Transcript:
Olá Essa é a introdução ao nosso curso de interação Human computador ele tem nomes diferentes né às vezes ele aparece como interação humano computador interface Human computador interface eh Homem Máquina interface humano máquina né eu gosto mais de chamar de interação humano computador né então porque de um lado a gente tem um um ser humano e de outro lado a gente tem uma máquina né então h a sigla que a gente usa para isso no Brasil é ihc né então por que vem então portanto desse ato da gente interagir com ele então o nosso objetivo
aqui é a gente fazer uma apresentação né do do que que é que área é essa né O que que a gente vai trabalhar eh ao longo desse curso e entender um pouquinho melhor os esse esses tópicos aí né que tem a ver com a ação de um humano conversar com computador então basicamente né a gente tem que imaginar que a gente vive num contexto onde a gente interage o tempo inteiro né com alguma máquina então basicamente a gente tem a tecnologia da informação né que é o fato dos computadores resolverem problemas para nós né
E a gente tem a nossa vida o nosso o nosso dia a dia e as tecnologias da for ação elas mudaram a maneira como as pessoas vivem como elas estudam trabalham se divertem compram vendem viajam se relacionam mesma forma como votam né como fazem propaganda como a gente dá e recebe notícias como a gente se corresponde com com alguém né tudo na verdade acaba atualmente envolvendo tecnologia da informação né então eh a gente verdade tem de um lado um usuário que é um humano e de outro lado um sistema né que tá eh é é
a forma de uma máquina se comunicar e tanto e um usuário e uma e uma máquina são espécies diferentes né E que Portanto tem alguma dificuldade de se comunicar da mesma forma como a gente tem dificuldade de se comunicar com um outro humano que não fala não fala a nossa língua né então isso isso de vez em quando acontece tem ah precisa conversar com um estrangeiro que fala uma língua diferente e aí a gente fica buscando né formas de conseguir realizar essa eh essa comunicação aí Então na verdade quando a gente fala em na comunicação
Homem Máquina onde a gente tem de um lado né esse humano de outro lado a máquina ah a gente tem visões diferentes aí então primeiro a gente tem que lembrar que que a gente tem a visão do usuário que que é quem tá ali né que é quem tá vivenciando e a gente tem a visão do desenvolvedor que é quem vai prover a condição pra máquina de conversar com o ser humano Então nesse momento né é importante a gente entender como é que as coisas acontecem como elas evoluíram né então se a gente for olhar
como é que funcionava a interação lá na década de 80 que nem faz tanto tempo assim né a gente tem eh menos de 50 anos aí ah nessa década a comunicação ela acontecia muito humano humano diretamente às vezes ela era mediada por uma máquina né quando a gente falava no telefone mas quase sempre essa comunicação era eh um humano para um humano se a gente mover para a forma como a gente se comunica hoje né Ela é muito parecida com o que a gente vê nessa imagem Ou seja a gente segue conversando um humano com
o humano a gente conversa com máquinas a gente conversa com outros humanos em grupos mas quase sempre essa esse diálogo ele é mediado por uma máquina né então forma mais comum nos dias de hoje é a gente usar um dispositivo móvel né normalmente um smartphone para se comunicar eh com com o outro ser humano então assim a gente viu que nesses nesses anos houve essas mudanças e elas não foram Só pelo fato de que antes as pessoas conversavam presencialmente Agora eu tenho quase sempre alguma tecnologia mediando a sua comunicação mas existem vários contextos que que
eles aparecem aí na na nossa vida né na forma como a gente quando como a gente se comunica com computador como a gente interage com ele ou como a gente interage com outros então a gente vai dar uma passada agora em alguns dos contextos em que essas coisas né acontecem então o primeiro contexto né é o contexto de interação desktop então a gente vem usando isso há bastante tempo né Eu sempre me lembro do do Windows 95 assim sabendo que ele não foi o primeiro sistema de janelas eh que surgiu né mas ele foi aquele
que na verdade eh popularizou o uso de sistemas de janela em em larga escala então basicamente se assumia que as pessoas que trabalhavam em escritórios elas trabalhavam sentadas na sua mesa com todas as suas eh as suas ferramentas ali em cima da mesa né então lápis caneta borracha tesoura cola grampeador eh uma caixa de entrada onde estavam as coisas que elas eh precisavam processar eh o espaço de trabalho e depois uma outra caixa de saída que era para onde ia as coisas que que estavam feitas Então esse é um trabalho clássico de escritório e aí
eh a ideia que surgiu então Na altura foi bom se eu vou agora fazer tudo num computador então vamos representar no computador essa mesma realidade né Então essa surgiu aí essa metáfora eh da mesa né então aí que chama daí que vem o nome des Porque de fato é uma mesa onde eu tenho as minhas n janelas cada uma é uma ferramenta eu tenho pastas onde eu tenho arquivos dentro tudo tudo relacionando com aquela com a realidade daquele momento né e a gente então aprendeu eh a se relacionar com o computador através de uma interface
como essa que a gente tá enxergando aí mas e tem um outro contexto que faz parte do nosso dia a dia de uma forma muito presente é o o contexto da da web né então os sites da da web eles também eles obedecem padrões da mesma forma que que o desktop Mas eles são padrões Diferentes né então aqui a ideia é que eu tenho textos ela surgiu assim e quem gente vê o site da Amazon do jeito que ele era em 1995 então basicamente a gente tinha texto e a gente tinha hiperlinks né que são
aqueles textos clicáveis a gente ainda tem né segue desse jeito eh essa essa interface ã Mas eles eram De toda forma sites eh bem simples né então tudo que eu podia fazer era isso era Navegar né ou surfar na na web como se dizia E aí cada vez que eu eu encontro um texto que tá sobrinhado E que tá em azul significa que eu posso clicar nele eu vou ser deslocada para uma outra página eu posso voltar para essa então assim foi que surgiu a web né dentro de uma linha eh interativa Mas onde eu
podia consumir conteúdo e Navegar livremente porém ainda muito limitada isso evoluiu né E a gente tem aqui eh um outro exemplo né o exemplo da do site da Apple no final de 98 então ele evoluiu no sentido em que a gente entendeu que precisava de menus aí a gente começou a criar frames n chamava de frames isso no começo então onde tinha lá uma página onde de um lado tava o conteúdo sempre na esquerda tinha um frame mostrando com com opções clicáveis né pra gente ir de uma página na outra né Essas coisas começaram a
ficar um pouco mais complicadas né do que a a web original e aqui a gente tem um outro exemplo né que é um um site agora de junho de 2022 Então esse aqui é um exemplo da própria Amazon né ah anos depois a gente viu ali atrás o e a a Amazon como era lá no começo e como é que ela é agora então a gente segue com padrões os padrões mudaram porque as coisas vão evoluindo né hoje a gente tem páginas que estão bem mais clean né mas ainda assim é é uma forma de
interagir típica de web aqui a gente tem um outro exemplo que é o exemplo da página da da da Apple agora né então a gente viu antes ela é bem eh cheia de elementos né cheia de informação agora tá muito mais clean com uma tendência que eh que a gente tem usado isso atualmente né então assim a gente viu aqui duas formas de de a gente interagir com uma máquina uma delas desktop super conhecida super presente eh para nós e a outra delas a a web que também faz parte do nosso dia a dia mas
não é só isso né a gente tem ainda outros diferentes dispositivos de outros dispositivos muitos dispositivos diversos né E a gente tem aprendido a interagir com eles então para citar um exemplo bom mobile né então o telefone eh smartphones acaba sendo eh atualmente mais comum pro provavelmente do que web mais comum do que desktop tem várias pessoas que não TM computador mais elas resolvem todas as coisas pelo mobile mesmo aquelas que tem a gente se enquadra aqui às vezes a gente passa mais mais tempo do dia usando um dispositivo móvel do que usando Eh um
desktop né a gente tem outros exemplos é aqui a gente vê um exemplo de GPS né então a gente aprendeu a a usar GPS no carro eles primeiro eram pequenininhos né como como esse aqui esse aqui era um Garmim que prendia no carro hoje todo mundo usa os no no dispositivo móvel a gente usa no celular usa sei lá Google Maps ou a gente usa o waz né aqui em cima tem um exemplo de um eh do um GPS do Tesla né então ele é do tamanho de uma folha A4 gigantesco aqui a gente tem
um outro exemplo de de dispositivo diferente ainda né que são os os armários pra gente receber compras né o correio tem isso a Amazon tem né então tem outras empresas fornecem esse tipo de de armário então basicamente ao invés da gente receber as nossas Encomendas em casa né muitas muita gente não tem portaria em em casa né então a gente recebe num num armário então normalmente a gente recebe um e-mail com um código dizendo ó vai lá nesse armário aqui eh tem uma tela Clica com o código e a portinha vai abrir tu pega tua
encomenda então é um outro tipo de interface mas isso segue né então a gente tem eh interfaces por por gestos né Onde eu posso livremente interagir no no ar né e o sistema reconhece eh a gente tem também interfaces que são em tablet né então o tablet é diferente do do smartphone porque em geral a gente acaba interagindo com duas mãos a gente tem as as mesas multitouch né onde várias pessoas podem interagir ao mesmo tempo eu posso olhar um documento arrastar para para o meu amigo do lado né o colega do lado posso eh
esparramar tudo em cima da mesa então sempre é uma superfície tátil onde a gente consegue dispor elementos Ou a gente pode ainda usar os eh dispositivos vestíveis né então os mais comuns deles são os Smart watch são essas essas pulseiras né que a gente tem como essa aqui não esse é o relógio como essa aqui que marca eh os passos marca o sono número de batimentos cardíacos né e enfim é uma forma da gente interagir quando quando tem alguém nos ligando ou um alarme tocando o braço a pulseira vibra o relógio vibra né então esses
são el são assim essa essa ideia da gente ter dispositivos vestíveis ela tá cada vez mais presente né a gente tem aqui um um um exemplo né dessa pessoa aqui com um óculos de realidade aumentada né só no olho onde através dele ele consegue enxergar objetos que são virtuais ele tem na mão um controle né para ele poder pilotar aqui o o o óculos dele nesse outro lado a gente tem também toda uma parafernália presa no corpo do do de uma pessoa que tá imersa em realidade virtual e ele tem eh dispositivos no corpo para
capturar os gestos que que ele tá fazendo então então assim essas são tendências a gente mostrou aqui algumas coisas que são muito usuais no nosso dia a dia e mostrou outras que são ainda protótipos né onde a gente tá testando eh as ideias a gente também usa eh os computadores para diferentes aplicações é preciso ter isso em mente então nós temos Aquelas nossas de de todo dia a gente tem praticamente um um app para cada coisa que a gente quer fazer né mas a gente tem outro tipo de aplicação onde eu quero Sei lá eu
tenho muitos dados para visualizar os meus dados são 3D eh eu não consigo enxergar tudo em detalhe na tela do meu celular e nem no desktop Então eu preciso talvez eh de um display que se seja imersivo né onde eu enxergo tudo como holografias 3D que é o que acontece atualmente com os óculos de realidade virtual ou eu preciso de muitos displays né como esse exemplo aqui a gente tem e é mais ou menos o que acontece nas salas de crise que a gente tem hoje em dia né então tem várias esparramadas por aí Onde
eu consigo visualizar e vários dados diferentes numa mesma superfície que agora é gig então basicamente elas são formadas por um conjunto de displays um do lado do outro mas assim as aplicações elas vão aparecendo e vão surgindo novas necessidades e com essas novas necessidades a gente precisa pensar De que forma a gente vai interagir também eu não posso pensar que em todas as situações eu vou poder interagir com o meu mouse eu vou poder usar o meu trackpad ou eu vou vou tudo eu consigo mapear pra tela do celular porque a vida não é assim
né as necessidades elas são diversas e a gente a gente tem que sempre pensar eh em como é que eu interajo com essas outras condições bom então eu queria também falar um pouquinho sobre a maneira como essas coisas evoluíram né E como isso evoluiu tão rápido então basicamente a ideia de usar um computador né ela começou lá na década de 60 década de 70 né Isso já faz bastante tempo e e basicamente a gente tinha bem poucos computadores né no mundo assim então se a gente for olhar Porto Alegre posso até falar pelo Rio Grande
do Sul inteiro né Então tinha pouquinhos tinha a urgs tinha um computador a PUC tinha um computador eles ficavam nos cpds né CPD é o centro de processamento de dados e todo mundo usava esses mesmos computadores tá então basicamente é a entrada de dados era por papel né né então o usuário pegava uma pilha de papel que ele tinha perfurado em cartões perfurados né então levava esses cartões perfurados todos pro CPD uma pessoa recebia né colocava na máquina E aí o sistema processava né Essa essa entrada a saída invariavelmente era uma listagem né aquelas folhas
de computador que iam se dobrando todas né E essa listagem ficava lá à disposição do usuário então com com o operador do CPD Então no outro dia né num horário marcado o usuário ia até lá pegava o resultado e levava embora e assim rodava coisas como folha de pagamento por exemplo era um Era Um clássico né controle de stoque Então essas eh os sistemas eles eram bem específicos faziam poucas coisas né então o que a gente tinha era uma grande computadora era uma grande calculadora na verdade então isso aí eh na época dos sistemas zbet
depois eh nas décadas de 80 e 90 a gente evoluiu para uma situação onde a gente já tinha desktops né então computadores microcomputadores mini computadores e e basicamente nessa nessas décadas aqui a a a interação ela já era direta né de um usuário com o sistema Então vê que aqui né década de 90 a gente já tinha o Windows rodando né então já tinha esses sistemas de janela elas então basicamente um usuário ele sentava na frente de um computador e ele interagia diretamente com o sistema um usuário com o seu computador né o usuário mandava
o comando o computador devolvia então isso foi ai década de 80 90 quando a gente chegou nos anos 2000 né 2000 a gente teve o bunda internet aí vários sistemas começaram a rodar remotamente então então é comum como ainda hoje é o o sistema que eu tô que eu que que eu tô usando não estar na minha máquina né Então essa comunicação a gente continua fazendo essa comunicação usuário sistema mas quase tudo que a gente faz acaba sendo mediado pela internet então tem um usuário que pode se comunicar com outro usuário através da internet um
usuário se comunica com o sistema como como foi na nas décadas passadas e eu tenho sistemas se comunicando com sistemas então basicamente Aumentou a complexidade enormemente mas isso aí também né o fato de eu ter internet Aumentou a liberdade ou seja eu agora posso me comunicar com o meu sistema mesmo quando eu não tô na frente do meu computador quando eu tô num outro computador quando eu tô num outro país quando eu tô numa outra situação Então essa liberdade acaba gerando uma necessidade por novas formas de interagir e finalmente a situação que a gente tem
hoje né Ela é uma de novo uma evolução do que acontecia nos anos 2000 né então a gente tá aqui década de 2010 2020 onde a gente tem eh usa de forma muito presente esse conceito de computação pervasiva e ubíqua Ou seja a gente já nem sabe aonde tá o nosso sistema a gente não sabe que computador a gente tá usando né ã basicamente a gente sabe que as coisas estão na nuvem e eu vou AC essa nuvem eu vou obter os meus dados né então basicamente as coisas são assim onde é que tá o
computador o computador tá onde eu precisar às vezes ele tá na minha pulseira às vezes ele tá no meu celular às vezes ele tá aqui na minha frente às vezes ele tá na televisão né E a gente vai usando cada um da forma que melhor nos convém Então vê que aí a gente tem uma complexidade a mais né mas uma liberdade a mais eu com os meus os dados todinhos guardados na nuvem eu sou a pessoa mais tranquila de de que nada vai desaparecer né o dia que udia minha casa udia meu trabalho todinho em
algum lugar eu vou encontrar um outro computador qualquer Eu vou acessar meus dados todos de novo os meus sistemas todos de novo tudo vai ser recuperado n Então essa é a situação que a gente tem tá tratando atualmente bom a gente também precisa pensar agora em como é que eu me comunico então com as máquinas e aí esse diagrama ele mostra eh qual é a situação que os cenários em que a gente eh trabalha hoje em dia então basicamente a gente divide um um aplicativo no nas suas funções Core né no seu núcleo que é
o o a razão pela qual eles ir e depois nas formas como a gente se se comunica com esses aplicativos então assim um exemplo né é o nosso software do banco então todo mundo tem conta em banco a gente tem dinheiro lá na conta e a gente basicamente faz manipulações né que são muito simples a gente deposita dinheiro ou E aí significa que eu tô somando um valor no meu saldo né e a gente gasta dinheiro ou seja eu tô subtraindo então basicamente e o núcleo de uma operação de uma conta bancária é uma máquina
bem simples de somar e subtrair então uma das coisas que a gente costuma fazer em relação à nossa conta bancária é tentar descobrir quanto dinheiro tem lá né então a gente consulta o nosso saldo e aí a gente faz isso de n maneiras então a função que tá lá na nessa nesse aplicativo provavelmente ela se chama alguma coisa como eh get saldo retorna saldo alguma coisa assim né E e aí a gente usa várias estratégias diferentes para obter o nosso saldo uma delas é através do computador né eu entro na web entro no aplicativo do
banco e aí peço saldo né E eu então uso essa uma técnica de interação né que é usar o mouse clicar em em botões né clicar em elementos interface e ter o resultado então escolhi uma técnica de interessão e o resultado me é oferecido com uma possibilidade de output que nesse caso é escrever na tela do ali no meu navegador né Qual é o meu saldo Mas eu posso fazer isso a partir do celular também né onde agora sim agora tenho uma uma tela tátil né então eu vou tocar nas opções Isso vai acontecer eu
poderia fazer isso por de diversas formas inclusive uma técnica de interação que eu posso usar aqui é ir lá no caixa do Banco e pedir para ele pode ver meu saldo aí ele vai dizer pode me dar o cartão normalmente com uma cara feia porque ele imagina que eu devia estar fazendo isso na máquina no celular nos outros n jeitos que eu tenho que eu posso fazer E aí eu vou dar meu cartão ele pega o saldo imprime num papelzinho e me entrega o papelzinho né eu posso fazer isso nas máquinas de banco também Então
finalmente eh a gente tem um monte de técnicas de interação diferentes que estão associadas a um monte de dispositivos de entrada que às vezes é o mouse às vezes é o trackpad às vezes é o celular às vezes é o telefone a gente liga pro banco e o banco nos diz o saldo né Então tudo isso para eu fazer uma entrada e e a saída também ela vem de várias formas né ou V impresto num papel ou vem numa tela tátil ou vem por voz né Tem umas eh umas os aplicativos de banco que ele
que ele que ele diz o saldo e E essas possibilidades de saída também ão eh atreladas né podem ser usadas combinadas com com vários dispositivos se a gente for olhar um pouquinho né mais atentamente para isso às vezes o dispositivo de saída e o de entrada é o mesmo né o caso da tela do celular é é é isso então eu uso uma técnica para fazer uma demanda que é apertando na tela no meu celular e é ali mesmo que vai me dar a resposta né bom então ao olhar para isso aqui eu tô sempre
vendo que eu tenho um monte de jeito de pedir coisas paraa minha máquina que tem um monte de jeito de me devol me dar resposta que eu tô querendo E esse monte de técnicas de interação são combinadas com com com um monte de dispositivos de entrada e aí o problema que a gente tem quando tá trabalhando com interação é escolher o que que é o melhor então qu qual dessas linhas aqui eu vou usar né então tem um monte de possibilidades Quais delas eu vou usar n Então esse é um problema clássico de de interface
se eu usar uma técnica que não combina uma técnica boa mas que não combina com o dispositivo que eu escolhi a experiência do usuário vai ser ruim tanto pra entrada quanto pra saída então o nosso problema maior quando a gente estuda interação humana no computador é fazer esse Mat aí né que que que eu escolho em qual momento e para qual tarefa né então não existe uma receita de bolo dizendo ah sempre faz assim que vai sempre funcionar usa sempre o mouse que é o melhor jeito usa sempre o celular não não tem né Cada
tarefa é uma tarefa cada contexto é um de uso é um contexto diferente cada situação é uma situação diferente né E a gente vai ter que aprender então o como a gente faz isso e essa basicamente é a importância da gente estudar ihc então basicamente a gente sabe muito pouco sobre isso né então em cursos eh de ciência da computação seja engenharia da computação Ciência da Computação eh tecnologia da informação licenciaturas em geral a gente aprende como desenvolver software técnicas de engenharia de software mas a gente sabe muito pouco sobre essa parte humana né que
ela tá envolvida aí então a gente sabe muito pouco sobre como é que funciona a interação a gente sabe pouco sobre como interagir com uma máquina quando interagir eh de que forma né O que usar em cada situação eh qual é o a boa maneira de se apresentar os resultados para um para um usuário n Qual é a maneira menos pior de comunicar para computador o nosso desejo então eu tô assumindo aqui que nunca é bom a gente nunca quer se comunicar com uma máquina eu não quero eu não quero pedir nada para uma máquina
eu quero de preferência que ela adivinhe o que eu o que eu quero o que eu preciso e que me dê diretamente né ã mas enfim é um conjunto de coisas aí que a gente que a gente não sabe pouco né Eu não sei como deixar o meu usuário feliz eh eu não sei como não irritar o usuário e aí a gente se colocando no lugar de usuário porque nós somos usuários o tempo inteiro né a gente entende facilmente tão o pouco que realmente a gente sabe sobre isso porque não é raro a gente se
a gente se irritar com o aplicativo né não é raro a gente fica chateado a gente achar que fazer alguma coisa errada porque a interface não tá sendo Clara né Isso só demonstra que as pessoas não dão muita bola pra parte de de interface então todo mundo foca muito em fazer software correto mas poucos focam em criar software amigável então a gente também precisa estudar interação porque os problemas de interação eles são abrangentes né então eles podem afetar muitos usuários né no caso das interfaces web que a gente falou há pouco e as interfaces de
sistemas automáticos de atendimento né os terminais bancários né Eh sistemas de atendimento de para clientes de empresas então Alguns softwar são feitos para muita gente a maioria né dos sistemas é feito para muita gente então problemas de interface impactam muita gente assim como interfaces boas impactam positivamente muita gente também então Eh se eu tenho um um problema de interface ele pode ter eh resultados muito críticos né então uma interface ruim ela afeta produtividade dos usuários afeta a produtividade de uma corporação inteira né ela acaba gerando mais gasto de energia né porque a pessoa acaba gastando
mais tempo fazendo uma coisa que deveria ser ser rápida e aí por que que a gente vai estudar ihc então então além da gente não saber várias coisas né Tem uma porção de coisas interessantes aqui então existem as técnicas como elas são né de de interação a gente tem H que aprender né a metodologia de como é que que eu vou eh fazer um software interativo que seja amigável mas assim Existem muitos contextos né a gente falou há pouco dos dos novos eh contextos assim tá sempre aparecendo uma necessidade nova uma tecnologia nova né e
onde eu não vou conseguir sempre resolver os meus problemas com um monitor um teclado e um mouse Então tem um monte de problemas interessantes pra gente explorar aí né interação multimod interação por voz né então hoje a gente fala com Alexa todos os dias aparece um monte de possibilidades legais todo mundo tá conversando com com chat com i né então também é uma interação por linguagem natural a gente trabalha com interação por gestos que também tá se tá se tornando interessante e interação Ática né ou seja usar a pele para para interagir né então cada
vez que o nosso relógio vibra eu tô eu tô usando a minha pele como um um órgão de de interação né ah a interação tridimensional acaba sendo importante como é que eu misturo essas técnicas todas né como é que eu faço fusão de técnicas de interação e técnicas novas com técnicas convencionais e quando a gente usa cada uma delas então e a a ideia ao longo desse curso né a gente vai passar por três momentos né que não são momentos estanques né então naturalmente a gente começa por um momento que é que são os fundamentos
de HC então primeiro vamos estudar eh os fundamentos né a base um pouco falar um pouco de percepção falar um pouco de cognição depois a gente passa né Por uma um bloco que é como é que a gente faz design de interação né então como é que eu né e produzo boas interfaces e aí ao longo desse processo a gente vai ver como é que faz especificação e projeto de interação concepção de interfaces prototipação projeto como é que a gente avalia as interfaces como é que a gente avalia a a usabilidade delas né ou seja
como é que a gente promove uma boa experiência pro usuário como é que a gente planeja experimento Então a gente vai falar sobre design de interação ao longo do do semestre todo né Então até o até o final mas vamos em paralelo eh aprender um pouquinho sobre outras modalidades de interação Então vamos falar sobre realidade virtual realidade aumentada sobre técnicas de interação em 3D vamos falar um pouco sobre hardware para interação vamos falar sobre interfaces tic né que que eu comentei agora que são essas interfaces e onde a gente usa retorno de força vibração né
sentido de presença física vamos também falar sobre dispositivos móveis né como é que as interfaces elas funcionam e nesses dispositivos móveis que a gente tanto usa atualmente né então esses temas aqui eles vão est distribuídos ao longo do tempo né então basicamente o nosso foco aqui é falar de design de interação E essas outras modalidades elas vão aparecer eh ao longo do semestre alguns aspectos práticos mais né então a gente a nossa avaliação né a gente tem uma prova essa prova Vale 50% da nota e os outros 50% da nota eles vem de de exercícios
né que são trabalhinhos práticos que a gente vai fazer ao longo dessas oito semanas que a gente tem eh nós vamos passar juntos aí e um projeto final Então esse projeto final idealmente ele é para ser desenvolvido em grupos de dois alunos é bem legal que vocês possam fazer em grupos né entendo que eventualmente não tem como aí faz sozinho né Essa é uma possibilidade mas é muito recomendável que vocês façam em grupos aí grupos de dois alunos porque aí a gente poder trocar ideia com com alguém né quando enquanto a gente tá pensando numa
interface é um é um processo interessante até porque construir boas interfaces né Passa muito por a gente conversar com as pessoas por a gente trocar ideias por a gente avaliar possibilidades aí sozinho eh é um pouco triste assim limitador né E aí para encerrar aqui essa etapa né o projeto final vamos entender um pouquinho como é que ele é então A ideia é que a gente vai ter aulas teóricas aqui né explicando Então como é que funciona essa essa toda essa questão de design de interfaces como é que a gente faz especificação como é que
a gente faz uma análise contextual eh como é que a gente prototipa né Quais são as formas diferentes de prototipar e finalmente como é que a gente avalia eh uma interface então eh a gente entende também que a melhor maneira da gente aprender novos conceitos é a gente entando né é a gente fazendo né sofrendo ali na carne e testando aquelas coisas que a gente aprende numa nas aulas teóricas então a ideia desse projeto né Ele é dividido em três três etapas né que a gente chama de três sprints onde na primeira delas eh vocês
vão fazer a especificação e e análise contextual que até agora não sabe como faz mas a gente vai aprender ao longo aí dessas semanas depois vocês vão prototipar né é prototipado usando ferramenta não não tem implementação envolvida e na última etapa a gente vai fazer eh a avaliação né então A ideia é aprende o conceito testa no projeto aprende o outro conceito e e testa também né então assim a gente vai caminhando para chegar com alguma coisa legal no final a ideia aqui é como né talvez vocês estejam se perguntando Tá bom mas o que
que o vou fazer né Que tipo de interface eu vou criar né então a gente pode pensar em criar um aplicativo para mobile né para dispositivo móvel ou um aplicativo web um aplicativo desktop né então a plataforma fica a encargo de vocês escolherem mas a ideia é que seja um software educativo né porque aí a gente tem bastante relação com aquilo que que vocês estão fazendo aí no curso né então acho que é bem interessante a gente a gente testar isso né então software Educacional certo bom então e a nossa introdução era essa né A
ideia é familiarizar vocês com com o tema me apresentar também né nem disse meu nome que vergonha né então meu nome é é Luciana nedel né Eu Sou professora no instituto de informática da UFRGS né trabalho em Porto Alegre no Camp do Vale e eu comecei e a a trabalhar n como minha meu mestrado eu fiz na área de computação gráfica aí depois fiz fiz doutorado também em computação gráfica e lá na na época do mestrado Eu odiava tudo que fosse interativo né então eu dizia que trabalhar com interação era chato eu fazia detestava então
eu fazia animação trabalhava com animação fazia vídeos novas técnicas de de animação aí depois durante o doutorado eu fiz um segundo mestrado eh que foi mestrado em realidade virtual E aí comecei a trabalhar com com interação né através da realidade virtual e hoje eu trabalho com ihc com iex que a gente chama né que é experiência do usuário e e adoro né então eu gosto demais de entender De que forma a gente pode se comunicar com uma máquina então eu adoro pensar em novas maneiras de se comunicar com uma máquina de poder fazer novas tarefas
de poder fazer a vida das pessoas mais fáceis adoro observar as pessoas fazendo coisas né E então é isso espero que vocês curtam também aí esse esse semestre
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