A EXISTÊNCIA DE JESUS NÃO É CONSENSO ACADÊMICO?

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Dois Dedos de Teologia
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Video Transcript:
Tem o trabalho do Richard Carry que é revisado por Paris, o do Rafael Lataste, revisado por Paris. Uma coisa, o livro do K é bom, é ótimo. Tanto que é revisado por pares e o que você usou não é.
É, ele diz o seguinte, ó, página dois e três, a historicidade de Jesus Cristo é atualmente o consenso padrão. Academicamente, tá no livro do T, página do Mas é consenso. Ninguém nega isso, filho.
E o consenso é formado por teólogos, pastores, por o consenso acadêmico, fora da academia cristal. Escuta, o nosso vídeo sobre as provas da historicidade de Jesus já tá dando o que falar aí na nas páginas de ateísmo da internet. Pessoal já tá em Piripaque.
Antônio Miranda, que é um ateu famoso aí da internet, daqueles tipos mais desrespeitosos e baixos de ateu, já tá começando a tentar fazer vídeos tentando me responder. Mas é fascinante como praticamente nenhuma das declarações que ele faz são minimamente verdadeiras. Ele começou a me responder e eu vou usar ele como mote do tema do vídeo de hoje que é sobre o consenso acadêmico.
Ele diz o seguinte: "Ah, então na cabeça dele, né, não é uma posição que é relevante na academia, é só coisa da internet". Vamos ver aqui, vamos dar uma analisada se na academia é ou não é uma posição relevante ou se é coisa só da internet. Vamos lá.
Vê só, eu fico muito surpreso que o Antônio Miranda não tenha a ombridade intelectual de assumir que ele é um outsider, de que ele tá defendendo uma ideia que não é academicamente mainstream. É uma ideia que não é seguida na academia, é uma ideia extremamente outsider. É uma ideia de uma pequena minoria de acadêmicos de que Jesus não existiu, de que ele é um mito.
A esmagadora maioria dos acadêmicos vai argumentar que Jesus existiu como personagem histórico. E aqui eu não tô falando da academia cristã, tô falando da academia secular. Isso é um dado assim, é é absurdo, porque é uma, é um dado irrefutável, é de conhecimento comum.
É de conhecimento comum de qualquer pessoa envolvida na academia cristã. Como o Miranda não é um homem envolvido na academia cristã, ele não tá por dentro desse tipo de coisa, mas ele, se ele quer falar sobre esse assunto na internet, ele deveria estar por dentro. Quais são os argumentos que o Miranda vai colocar para dizer que a ideia de que Jesus era o mito é uma ideia completamente outsider?
Ele vai fazer isso tentando refutar as ideias que a gente colocou no nosso vídeo, onde eu explico que o consenso acadêmico e uso vários materiais para provar que o consenso acadêmico é que existiu, ele vai contraargumentar, não contraargumentando o que eu disse, mas vai tentar mostrar alguns acadêmicos que creem que Jesus era uma figura mitológica e não um personagem histórico. Vamos lá. Primeira coisa, uma das primeiras pessoas que tratam disso é o Richard Kell.
Esse aqui é o currículo dele, tá? Você pode ver que é PhD em história. Eu inclusive tenho o livro dele aqui que eu tive que importar porque isso aqui não tem no Brasil.
né? Aqui, ó, onde resistore City of Jesus do Richard Carry, tá? É um livro, ó, ó o calhamaço aqui que é de um PhD em história.
Muito legal. Primeiro, eu consigo achar para você alguns PhDs em qualquer coisa, defendendo uma ideia completamente alheia àquilo que é o consenso acadêmico, tá? citar um PhD.
Qualquer pessoa que esteja acostumada com o ambiente acadêmico sabe que citar um PhD para defender uma posição não significa que você tá lidando com um consenso acadêmico. Até porque tem um artigo bem legal escrito pelo Larry Ortado, que é um acadêmico de teologia, que ele vai dizer justamente o seguinte, ó. Ele diz: "A esmagadora maioria dos estudiosos do Novo Testamento, das origens cristãs, da história antiga, do judaísmo antigo, da religião da era romana, da arqueologia e história da Judeia Romana e de muitos outros campos relacionados sustentam que houve um homem judeu no primeiro século conhecido como Jesus de Nazaré, que ele se envolveu em uma pregação itinerante, atividade profética na Galileia, que atraiu para si um grupo de seguidores próximos e que foi executado pelo governador romano da Judeia, Pôcio Pilates.
Esses mesmos estudiosos geralmente reconhecem também que muito rapidamente, após a execução de Jesus, surgiu entre os seguidores de Jesus a forte convicção de que Deus, a divindade judaica, havia ressuscitado Jesus com base em alegações de que alguns deles tinham visto Jesus ressuscitado. No parágrafo seguinte, ele vai dizer: "A visão do Jesus mítico não encontra aceitação entre a esmagadora maioria dos estudiosos que trabalham nessas áreas, sejam eles cristãos declarados, judeus, ateus ou não declarados contra a sua posição pessoal. Os defensores do Jesus Mítico podem rejeitar essa afirmação, mas ela deveria ser considerada válida se após cerca de 250 anos de investigação crítica da figura histórica de Jesus e das origens cristãs e a devida consideração das alegações sobre Jesus Mítico ao longo do último século ou mais, esse espectro de estudiosos as considerou pouco convicentes para dizer o mínimo.
Ele vai fazer aqui uma longa revisão de porque é que o livro do cara é ruim, mas ele vai encerrar dizendo: "As tentativas de negar a existência histórica de Jesus são para qualquer pessoa familiarizada com as evidências relevantes". flagrantemente tolas. Portanto, que aqueles que desejam argumentar a favor ou contra a fé cristã o façam com argumentos mais sérios e que nós, que fazemos investigações históricas sobre Jesus e as origens cristãs, pratiquemos nossa arte sem ter de lidar com os estratagemas disfaçados de história representados pelos defensores míticos do Jesus.
Aqui para você pegar como é que a academia trata o livro do Carrier, tá? Livro, veja só, que o próprio autor considera um livro outsider. Ele considera no próprio texto do livro, onde logo no início o autor vai dizer, como eu citei no meu vídeo, tá?
Que hoje o consenso acadêmico secular, hoje consenso acadêmico não só cristão, mas geral é de que Jesus existiu como personagem histórico. O próprio autor reconhece que a ideia dele não é o consenso acadêmico. Então, como é que ele vai usar como base para defender que o consenso acadêmico não é esse?
Não tem nada disso que esse é o consenso acadêmico. Como é que ele vai usar como argumento um livro que reconhece que o consenso acadêmico é outro de um autor que tem o livro tratado pelos seus pares como um livro extremamente tolo? Todo mundo sabe que o carrier é uma exceção.
A tese dele é rejeitada pela maioria da academia. Inclusive hoje ele sequer tem cargo universitário. Ele não tem publicações por grandes editores universitários nesse tema.
Vê só se você for no Google Scholar pesquisar Jesus MFT Theory e procurar sites como cambrid. org org ou outros sites parecidos, que assim que a gente começa um processo às vezes de fazer uma uma metaanálise, cara, você vai encontrar praticamente todos os papers defendendo a ideia de que Jesus existiu como personagem histórico. Se a gente pesquisar por metanálise e revisão sistemática do assunto, a gente vai entender que o consenso acadêmico aponta pra existência de um Jesus histórico.
Os debates sobre isso se intensificaram no século XVI e hoje na academia já é considerado um assunto resolvido, que Jesus existiu. Isso, isso já é um, sabe, já é consenso acadêmico, não é discutido na academia. Para qualquer teólogo que tenha formação ter que voltar a discutir esse assunto.
Ah, porque o consenso, cara, isso assim é chega o nível da maluquice. Não se discute mais isso na academia. Usar um autor outsider com uma tese outsider que ele assume que é outsider e que todos os pares interpretaram como outsider.
É, é uma é uma coisa nada a ver, entendeu? A coisa tão maluca que até o próprio Fábio Sabino desconhece a ideia de revisão por pares envolvendo obra livro, entendeu? Quando o Miranda tenta conseguir o Sabino ali pro lado dele, ah, por ele veio dizer que livro não tem revidão pro pares.
O Sabino vai citar como exemplo papers acadêmicos, que claro, passam pro Pay Review. E aí quando ele vai falar de livro tendo revisão por pares, ele vai dizer: "Ah, o livro tem um endosso, né? " E ninguém vai colocar aí o nome no endosso se não tiver concordando com alguma coisa do livro e tal.
Então, se você for falar de artigo, existe revisão de pares, a mesma coisa. É o endsoço de um livro para que alguém endosse o seu livro, querendo não, é uma revisão também. A pessoa não vai colocar o nome dela, endossar um trabalho com o nome dela se não houver um apreço daquilo e um interesse dentro da academia.
Então, não sei, isso que eu tô dizendo, não sei, não sei onde nós estamos vivendo, não sei. Endoço por endosso, qualquer livro popular tem endosso. Qualquer livro pode ter endoço de acadêmicos.
Livro do Bart Airman, que ele diz que não tem revisão por pares, tem endossos de acadêmicos. Se o endosso é revisão por pares, então, praticamente qualquer livro que ele tá criticando tem endoço e revisão por pares. Como eu falei, claro, algum editora pode fazer pe review, mas isso não é uma questão necessária para que o livro seja considerado acadêmico, porque a maioria das editoras não fazem pe review em livro.
E pelo que parece, nesse artigo aqui no site do Richard Carrier, isso é uma polêmica lá fora também, porque parece que ele usa esse revisão por pares como um argumento de autoridade sobre si e o pessoal obviamente pega no pé dele, porque esse é o tipo de coisa meio esquisita de se fazer quando se fala de livros e aí ele vai tentar se defender no site dele. O argumento que foi usado contra ele é que o processo padrão de revisão acadêmica por pares raramente ou nunca é aplicado a livros, mas apenas artigos e periódicos. Ele vai dizer que não, não é assim não.
E ele vai explicar que o processo de revisão por pares que ele fez foi encontrar acadêmicos que revisassem seu livro e que os revisores da editora, que são também acadêmicos, aprovaram o texto. E ele vai tratar isso como se fosse um preview. E isso é uma revisão por pares em um sentido lato.
Do mesmo jeito que eu escrevo os meus livros, eu mando para amigos acadêmicos revisarem e darem um parecer ou coisa do tipo. Não é o processo formal em que você tem o que a gente chama de revisão por pares duplo cega, onde a identidade do autor e do revisor são mantidos em sigilo. O processo que tá descrito aqui no site dele não é esse.
Então quando o Miranda fala: "Ah, revisão por pares, revisão por pares", não é o mesmo processo de revisão por pares que é usado para artigos acadêmicos. E todo esse chororô de revisão por pares aí do Miranda, como se isso fizesse com que o livro fosse, meu Deus, um livro muito melhor do que os outros livros, pode ser comentado pelo próprio Carrer no site dele, onde ele diz: "Em história, a revisão por pares, é claro, não estabelece que o que é publicado é verdadeiro ou correto ou mesmo isento de falhas ou erros. O que ela faz é verificar se o trabalho atende aos padrões da área, no uso de evidências e na argumentação para a conclusão, que não ignora fatos básicos que um especialista no assunto deveria saber.
E não é uma lavagem cerebral amadora excêntrica que acadêmicos podem ignorar com segurança. O objetivo disso, em outras palavras, é sinalizar a outros acadêmicos que este trabalho vale a pena ler, considerar e criticar. Ou seja, um livro ser uma revisão por pares é só para garantir que não é uma uma loucura de algum tipo acêntrico maluco e não que é uma obra de consenso acadêmico, não que é obra que representa a visão padrão da academia ou mesmo que é um livro bom.
Significa apenas que é um tipo de material que a editora acredita que tem uma respeitabilidade técnica mínima. E de fato o livro do KER tem é um trabalho acadêmico, tanto que eu li o livro e cito o livro no vídeo que fala sobre Jesus histórico. Existem pouquíssimas editoras que fazem revisão por pares.
Geralmente tem que ser editora acadêmica mais parruda que tem capacidade de ter uma equipe técnica acadêmica que faça isso. Eu acho que a Peter Lang lá na Parbanda das Europa é uma das poucas editoras que tem revisão por pares para fazer avaliação de materiais mais técnicos e acadêmicos, mas tem que ter uma editora com dinheiro, com grana, com sabe a editora pelo qual o Carer publicou esse livro não é lá uma editora gigantesca, não, tá? É uma editora bem bem comum, mas bom, o autor alega.
E aí eu entrei numa live do Miranda para perguntar e ele mostrou aqui para mim o autor alegando que teve revisão por pares. Então tudo bem assim, no site da editora não falava nada disso, tá? E eu li o livro e que eu me lembre, eu livro, li o livro faz muito tempo, li no tempo do mestrado, deve faz aqui uns 5 anos.
Isso, eu não lembro de ter isso no livro, não, tá? Inclusive eu entrei no site aqui do autor e fuçando aqui para ver as coisas que ele fala sobre o livro. Tem é um material de errata da primeira edição em que alguém pergunta aqui, ó, olá Richard, o que você sabe sobre o livro ter sido resenhado por alguém que você considera um especialista acadêmico qualificado ou publicado em um periódico?
Obrigado. E ele responde: "Nada ainda. Eles parecem estar evitando o problema e torcendo para que ele desapareça.
" Então, o próprio autor assume que o material dele está sendo ignorado pela academia. Então, qual é a base que o Miranda tem para argumentar que essa não é a ideia outsider? Um autor outsider ignorado pela academia, tratado como um excêntrico, que assume no livro dele que o consenso acadêmico não tá do lado dele.
Então, assim, esquisitíssimo, esquisitíssimo. Se tem revisão por pares, OK, não é comum livro publicado por editora TP Review. Certo?
Não é comum. Peer review geralmente vai para paper, mas isso é no caso praticamente irrelevante. Se o autor alega que teve um peer review na editora para publicar o livro dele, show de bola.
Isso só significa que o pessoal daquela editora específica julgou aquele material é um material que vale a pena estar dentro do debate público, que a ideia é certa ou que a ideia e aí o grande debate agora que é se isso é majoritário na academia ou se isso faz parte do consenso acadêmico. Bom, sabemos que não, né? Mas vamos lá.
Muito relevante academicamente. Ó o currículo do cara aí, ó. O cara tem um currículo bom.
Currículo cara não é ruim não, tá? Mas isso não faz ele relevante academicamente, certo? Então ele pode ser um cara que tem um bom currículo e a ideia dele ser ainda academicamente desviante, não sei a ideia acadêmica padrão.
Ó, esse é o currículo da criança. Olha aí. Tá aí, ó.
Aí vai falar que o cara não é relevante academicamente. Não é, não é. Onde é que esse cara tá dando aula hoje?
Deixa eu entrar aqui na Wikipedia. Na Wikipedia do cara diz assim, ó: "Richad car é um historiador, ativista do ateísmo, autor e blogger americano". No doutorado dele foi sobre história da ciência, antiguidade arcaica, escreveu aqui alguns blogs e tal, nada sobre onde ele tá dando aula.
Eu cai naipedia em em português, deixa eu ver aqui em inglês, deve ter alguma coisa melhor. Olha aqui na Wikipedia em inglês dele tem uma parte sobre a recepção crítica do livro dele. Aí fala: "Tanto os classicistas quanto os estudiosos bíblicos concordam que é uma base histórica para uma pessoa chamada Jesus de Nazaré".
Escrevendo em 2004, Richard Grant declarou: "Nos últimos anos, nenhum estudioso sério se aventurou a postular a não historicidade de Jesus". É só o Antônio Miranda, não é? que acha que teve, ou pelo menos eles não conseguiram destacar as evidências muito mais fortes, na verdade abundantes em contrário.
Mas recentemente, Patrick Grey postulou que Jesus, de fato andou na face da Terra no primeiro século, não é mais seriamente questionado mesmo por aqueles que acreditam que muito pouco sobre sua vida ou morte pode ser conhecido com certeza. Os defensores da crença de que Jesus histórico não existiu são frequentemente descartados como teorias marginais dentro dos estudos clássicos. O estudioso do Novo Testamento, Barfirman, escreve que Carer é um dos dois.
Olha só, isso aqui é maravilhoso. O Bart escreve que Carer é um dos dois únicos estudiosos com credenciais de pós-graduação relevantes que argumentam contra a historicidade de Jesus. Você tem um total aqui de dois autores relevantes defendendo essa tese na academia.
Isso isso é uma ideia, uma ideia ser mais marginal do que essa. E eu consigo mais gente defendendo que vacina causar autismo do que defendendo isso aqui. Eu consigo mais terrar planista do que isso aqui, do que gente defendendo essa ideia aqui dentro da academia.
Caraca, meu irmão, aqui o tanto de gente aqui esculhambando a tese do cara. É, é muito, mas eu queria ver onde é que ele, onde é que ele tá dando aula, onde é que ele tá ligado para cara ser super, nossa, um grande nome aí do, do academicamente super relevante. Entrei no site dele aqui no sobre.
Atualmente ele trabalha em vários projetos, desde consultoria para o aplicativo Crestos para o iOS e Android, até ministrar cursos online acessíveis em filosofia secular, história e metodologia. Ele também escreve blogs e palestra sobre história, filosofia e questões sociais, incluindo ocasionalmente seu serviço militar ou poliamor. Então assim, é um cara com um doutorado muito impressionante que tá fazendo um aplicativo e que dá palestra sobre poliamor.
Desculpa aí, eu não vou considerar que por causa da existência desse cara a gente tem o consenso acadêmico do lado da ideia de que Jesus não existiu, né? Miranda não faz menor ideia do que ele tá falando, que é entre nós. Ó o currículo do malandro.
E um detalhe que eu tenho que salientar para vocês é o seguinte. Esse livro aqui que trata sobre a inexistência do personagem Jesus como um personagem mitológico, ele é um livro revisado por pares. É um livro acadêmico revisado por pares, tá?
Nenhum dos livros que ago mostra aí é revisado por pares. Nenhum deles ali tem relevância acadêmica, substância acadêmica, assim, a ponto de ser ali um uma documentação revisada, eh, como é que eu posso dizer assim, passar por todos os critérios que são necessários para uma publicação acadêmica. Então isso é um absurdo e essa parada que o Antônio Mirand não consegue entender.
Eu entrei na live, eu tacei a ver esse vídeo aqui, eu disse: "Não, isso que é uma maluquia" isso aí tava ao vivo, apareceu um negócio de ao vivo aqui, entrei na live e foi a maior baixaria que meu irmão, vocês aí que reclamam que eu não participo de de live, que eu não participo dos debates, entra na live para debater com os caba, meu irmão. Eu entrei e é um é um cara falando por cima de mim. Eu começo a falar, ele começa a falar por cima de mim.
Cara, o The Oxford Hand Book of the Historical Jesus coloca como uma ideia o The Crambrid, o The Crambridge Conven of Jesus de 2001. Coloca botar outide. Deixa eu te explicar que que é Outsider.
Outsider é uma casada virgem. O outer é uma casada virgem da luz. É um sufista sem prancha.
O outsider é um homem e aí é uma porcaria também. Aí meí corta meu áudio. Aí o cara começou a xingar Jesus lá do nada.
Começou a falar um monte de impropério contra cristianismo. Começou a me xingar. Ah, você é um mentiroso, tal.
Meu irmão. Aí eu, louco. Aí eu dei kit na na live lá, eu tentando falar, o infelin deixava eu falar.
Ô, ô, não. Aí eu vim conversar, ele publicou na PHP, cara, já te falei. Oito pessoas ao mesmo tempo na live a maluquí.
Se quiser organizar, sempre falei isso, né? Quem quiser organizar um debate formal, estou aí. Se o Mirandinha quiser organizar um debate formal, chama o Pirula para ser mediador, que a gente faz um negócio bonito, não é?
Cada um fala um tempo, réplica, tréplica, pergunta da audiência. Nem os debates do William Lan Craig com o Bartir, mano, essas paradas nesse nível aí, acho lindo, adoro participar. Não sei para que diabo, para que diabos eu acho que existe civilidade em qualquer nível de tentativa de discutir algum assunto na internet, mas eu entrei lá e ficou lá o Não, mas é o pur review.
É, eu, cara, por review de livro de editora é é um tipo de coisa que você sabe, é difícil considerar como uma coisa que é um é necessário para o processo de ser um livro acadêmico. Se o Miranda levar isso a sério, ele vai est frito, porque tem um monte de material acadêmico extremamente sério, a principalmente, aliás, a maioria do material acadêmico que é publicado em editora, sem ser em paper, em revista acadêmica, mas em editora, cara, não tem Pure Review. Você tem um comitê editorial que vai aprovar a obra.
É isso. Essa alegação de que o material tem pe review é esquisitíssima sobre livro. Sobre livro.
Até o Sabino entrou na live depois que eu saí e vim. Parece até que eu saí por causa do Sabino, né? Se eu tivesse visto o Sabino, eu teria saído do mesmo jeito, tá?
Só para não parecer que tô dando desculpa aqui. Eu teria saído do mesmo jeito que o Sabino, uma pessoa que eu não tenho nenhum interesse de de dialogar porque é um maluco, me xinga todo mundo lá no no canal dele lá. Eu falei coisas duras sobre o Sabindo, mas eu não xinguei ele, não falei nada, só eu expliquei porque que ele é um cara que não sabe do que tá falando, né?
Mas ele fica louco, xinga a gente lá. Não vou ficar discutindo com esse povo. Iago sabe, mas isso não vai dizer para vocês.
Sabe por que não vai dizer isso para vocês? Porque ele é um pastor batista, defende a Bíblia, a inspiração, a inerrância bíblica e tantas outras coisas. Se eu tivesse visto o Sabino, eu teria saído de todo jeito, mas eu saí sem ver o Sabino.
Eu só vi que tá ali, era uma perda de tempo mesmo. Mas o o Miranda botou isso na cabeça de que não tem que ter revisão. Isso não existe, tá?
Isso não existe. Não é uma parada que que é relevante em termos de publicação em material acadêmico em casa editorial, certo? Você tem comitê editorial que vai aprovar a obra e é isso.
Você não tem pur review em editora, não é? Não é o modo como se publica normalmente. Você vai ter isso em revista, em revista acadêmica você tem isso.
Se a editora onde o carryer publicou o livro dele faz esse tipo de pay, legal, isso não faz o livro dele mais acadêmico. O que faz o livro dele ser acadêmico é um tipo de linguagem, é um tipo de argumentação que coloca o livro dele dentro do grande debate acadêmico. E aí as 10 vão ser avaliadas, foram e foram profundamente rejeitadas.
Nós temos aqui também Rafael Lataster, né, que ele vai aqui fazer também um livro, ó, Questioning the Historicity of Jesus, questionando a a historicidade de Jesus, que também é um livro revisado por Paris, também é um livro acadêmico. Olha aí, ó. Será que não tem relevância acadêmica esse assunto?
Legal. Parece só tem livro acadêmico do lado do Miranda, né? Mas o Lataste admite que a posição dele vai de encontro à opinião dominante no livro dele, entendeu?
O próprio Lataster assume o livro dele que a opinião dele vai de conta com a opinião do Nante. E aí a grande questão é: "Ah, porque esse livro, cara, os autores estão assumindo que eles são outsiders. " Então, o que é que custa ao Miranda dizer: "Meu irmão, eu creio nisso aqui, mas é um negócio que poucos autores creem.
Eu creio nisso aqui. Não é uma ideia dominante. A maioria dos acadêmicos não seguem essa ideia, mas eu sigo essa ideia porque eu acho o argumento melhor por isso, por isso, por isso.
" Entendeu? O porque o ponto dele não é discutir a validade dos argumentos, não é discutir a qualidade das fontes, o ponto dele é tentar descredibilizar a fé de forma grosseira e agressiva até ao ponto de tentar fazer parecer que não existe academia cristã, que não existe um esforço técnico acadêmico por compreender as origens da fé. E aí quando a gente discute a ideia de um Jesus histórico, como ele segue uma ideia alta, assim, o Miranda é um terra planista da teologia mesmo, da teologia secular.
Os pares seculares, os os ateus, os discrentes acadêmicos que estudam história antiga, que estudam história romana, que estudam o período, não é, helênico, vão tratar o Miranda como um excêntrico, como um terra planista, como antivacina nesse assunto sobre a historicidade de Jesus. Se a gente fizer uma revisão acadêmica, cara, é muito doido. Lá na live que que que eu entrei lá, lá, porque o material de Oxford, blá blá, ah, é, The Oxford Hand Book of Crystology, vai assumir que Jesus existiu, de que a ideia de que Jesus não existiu é uma ideia outsider.
Tá no capítulo 4, certo? Ó, um texto, ó, maravilhoso, Richard Balkan se chama The Gospel as testimony to Jesus Christ, a contemporary view of the historical value. Ó, esse capítulo vale o livro inteiro, viu?
O livro é caríssimo você comprar aí, mas é fenomenal. The Cambridge Companion of Jesus, material de Cambridge vai argumentar que Jesus existiu. Tem dois capítulos sobre a história cidade de Jesus, sobre a a realidade de Jesus.
Fenomenais, materiais seculares, olha só, materiais discrentes. O capítulo The Quest for the Historical Jesus, capítulo 9, é assim, maravilhoso, vai tratar as ideias do Miranda como de fora do consenso acadêmico. Aí ele vai estar uns outros livros lá completamente relevantes.
E aí é engraçado, na live ele vai dizer o seguinte, ó, na live que que eu entrei que foi entrar nessa marmota dessa loucura. Não deu para ouvir quase nada que eu falei porque ele falava por cima e ficava meu áudio por trás. É uma porcaria.
Não serviu de nada esse negócio. Eu não caio mais numas burrada dessa. Ele vai dizer para usar o seguinte livro, ó.
Se você quiser um conselho, quando você for falar de Jesus, usa o Vanvurt, se eu não me engano, você até mostra ele no final, é o melhor livro, melhorzinho que tem ali. O resto é tudo Vanvurt, usa o livro do Vanvurt. Então bora.
Vamos ao Vanvurt. Vanvurt, no livro diz os outside the New Testament, a tese da não historicidade sempre foi controversa e fracassou consistentemente em converser estudiosos de muitas disciplinas e créditos religiosos. Além disso, também fracassou consistentemente convencer muitos que, por razões de ceticismo religioso, poderiam considerá-la de Volter a Bernard Russell.
Estudiosos bíblicos e historiadores clássicos agora a consideram efetivamente refutada. Vanvurt, o debate sobre a existência de Jesus tem estado à margem dos estudos durante mais de dois séculos. Vanvurt, entre os estudiosos historiadores do Novo Testamento, a teoria da não existência de Jesus permanece efetivamente morta como uma questão acadêmica.
A gente vai confiar no Vant. É o melhor, o melhor autor que tem. É o melhor autor que tem.
Bora nele, então. O autor que você diz que é o melhor autor sobre o assunto que tem, vai falar de Jesus, fala dele. Tá aí.
Vanvur tá dizendo que você tem uma tese altamente marginal. Se você quiser um conselho, quando você for falar de Jesus, usa o Vanvurt, então quem tá certo? O material que você manda eu usar é o material que discorda de você.
E assim dá para citar mais uma galera, tá? Mais uma boa galera aí para defender esse ponto. Então assim, toda essa ideia que ele tenta colocar de que a ideia dele faz parte do consenso acadêmico é falso, certo?
Absolutamente falso. Dá para acumular a citação aqui até dar uma dor. Grahan Staton da Universidade de Cambridge.
Hoje quase todos os historiadores, sejam cristãos ou não, aceitam que Jesus existiu. James Dan, historiador, vai dizer que a tese que Jesus nunca existiu é considerada uma tese totalmente desacreditada nos estudos do novo tachamento. Ken Dark, podemos começar perguntando, sabemos que Jesus existiu como figura histórica em vez de ser uma pessoa inventada como James Bond, o Superman?
Como quase todos os arqueólogos e historiadores que trabalharam com o século Ieiro na Terra Santa, independentemente de suas crenças, eu diria com certeza que sim. O historiador clássico Michael Grant, que não é religioso, autor de várias obras sobre o mundo antigo, escreveu: "Nenhum estudioso sério, aventurou postular a não historicidade de Jesus, ou pelo menos pouquíssimos, sem sucesso em refutar as evidências em contrário. " Bartman, que eu citei várias vezes no vídeo, diz: "Ele certamente existiu, como praticamente todo estudioso competente da antiguidade, cristão ou não, concorda com base em evidências claras e seguras.
Ele declarou não conhecer nenhum historiador sério que duvide da existência de Jesus. " Richard Burrid do Kings College de London, Grahan Gold dizem: "Não conhecemos nenhum estudioso crítico respeitável que defenda isso hoje em dia. A ideia que Jesus foi inventado pela igreja.
O historiador WD o especialista em judaísmo do segundo templo, Ape Sanders, escrevendo no Cambridge: History of Judaism, material de Cambridge, vai dizer que as fontes do primeiro século confirmam a realidade histórica de Jesus e situam aproximadamente a época e o lugar de sua atividade. O fato, gente, é que por mais de 200 anos de investigação crítica sobre Jesus, pouquíssima gente tem defendido que ele não existiu, representando uma parcela mínima da comunidade acadêmica. É triste que o Miranda tente fingir que não.
É triste que ele tente agir como senão para tentar enganar a galera que sei lá porque que ele quer fazer isso, porque ele quer estabelecer que a tese dele é mais forte academicamente do que realmente é. É uma pena. Ele poderia simplesmente ser sincero sobre a tese dele, mas ele não está disposto a fazer isso.
Porque é que eu tô gravando esse vídeo ah como um adendo ao vídeo que a gente já fez? Já argumentei longamente naquele vídeo sobre porque é que a gente tem o consenso acadêmico do nosso lado, no sentido que Jesus existiu como personagem histórico. Ele poderia simplesmente argumentar que beleza, o consenso acadêmico é esse, mas o consenso acadêmico, ele me colocaria no ma lençóis mais difíceis, não mais lençóis, mas seria um argumento mais difícil.
Mas o consenso acadêmico é que ele não era Deus, é que houve uma comunidade que passou a tratá-lo como Deus. O consenso acadêmico é ler esses textos de forma demitologizada, entendendo que é ali um personagem histórico, mas rejeitando as alegações miraculosas. Você vai escolher um consenso acadêmico e não vai não vai escolher outro.
Eu teria um argumento legal para lidar. E aí, claro, não lidei no meu vídeo porque eu vi já tinha uma hora 10, não deu tempo, mas eu acho que é um assunto interessante pra gente lidar em algum momento. Mas esse seria um argumento bom se algum ateu colocasse.
Eu tenho eu tenho que, entendeu? O negócio é tão fraco, tão fraco, tão triste, que eu tenho que levantar argumentos melhores do que dos meus críticos para poder eu me colocar em algum ambiente de de debate acadêmico, porque a galera tá tá olha, é é um sofrimento, é dor e sofrimento. Achar que vai ter no YouTube um ambiente de debate acadêmico sério é é de lascar, certo?
Infelizmente esses sabinos e Mirandas da vida são incapazes de entrar no debate acadêmico sério. E quando a gente tenta entrar para falar com eles, é uma baixaria maluca, não tem absolutamente não dá para conversar. Mas, ó, sempre aceitei, já convidei muita gente para debates formais.
O pessoal sempre foge. Se o Miranda quiser organizar um debate formal, quando eu voltar aí do dos Estados Unidos, que eu tô indo para Estados Unidos para fazer meu PhD, então vou viajar em breve para ir estudar no Full Earthological Seminary para seguir com meus estudos aí no meu no meu doutorado. Aí eu não consigo viajar para canto nenhum mais.
Mas quando eu voltar aí dos primeiros anos do doutorado, vai ser muito legal poder participar de uma parada dessa, né? Até lá a gente fica com o vídeo respostas porque essas esses debates de live é uma porcaria, tá? Mas em breve, em breve eu levanto novos pontos aí para ir respondendo aqui no canal para mostrar como a comunidade, esses at esses neoateus de internet na verdade é uma comunidade que não tem expertise acadêmica para poder ficar discutindo os assuntos que eles tentam discutir, tá bom?
Esse é o vídeo de hoje, um cheiro no seu cangote e até a próxima. Tem vídeo amanhã, tá? Aqui no zoolologia.
Então vem com a gente.
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