muitas vezes a gente fala da criança que não come mas infelizmente dentro do autismo nós temos também o contrário tem a criança que é compulsiva [Música] alimentar Eu me chamo Thiago Castro eu sou médico pediatra especialista no Desenvolvimento Infantil e no autismo e também sou pai de uma criança autista e assim como muitos de vocês também teve seletividade alimentar eu quero falar lógico com pais e profissionais e sobre essa questão da importância da gente levar a sério esse transtorno e qual que é o nosso real papel dentro de uma seletividade alimentar ao contrário do que
muita gente pensa a seletividade alimentar Ela não é uma comorbidade ela é na verdade uma comorbidade da do autismo Mas ela é um transtorno que inclusive recebe Cid Então isso é até muito importante porque quando um um transtorno que faz parte do dsm desculpa porque quando nós falamos por exemplo de um diagnóstico de autismo talvez e isso eu tenho que começar a fazer também seja até importante que a gente coloque lá ó eh transtorno do espectro autista CID 10 f84.0 ou Cid 116 a602 pon alguma coisa e também a gente coloca por exemplo ó então
aqui a gente também tem um diagnóstico que são os transtornos alimentares e quando a gente pega propriamente no diagnóstico de transtorno alimentar restritivo evasivo é o cidf 50.8 isso é interessante porque a escola que não tá adaptando ele tem um transtorno ele tem um processo E aí até para vocês entenderem olha os transtornos alimentares são caracterizados por uma perturbação persistente na alimentação ou no comport relacionado à alimentação que resume no consumo ou na absorção alterada de alimentos e que promete compromete significativamente a saúde física ou funcionamento psicossocial são descritos critérios de Diagnósticos para a é
uma uma perversão alimentar ou seja aquela criança que come literalmente Terra isso é um transtorno transtorno de ruminação aquela criança que deixa comida na boca volta ela fica que nem o processo da da vaca mesmo ruminando ali o o o passo Então ela volta ela fica mastigando guarda comida na boca aquele processo transtorno alimentar restritivo evitativo Então esse transtorno alimentar restritivo e evitativo é o que nós poderíamos chamar popularmente da seletividade alimentar anorexia nervosa bulimia nervosa e transtorno de culão alimentar muitas vezes a gente fala da criança que não come mas infelizmente dentro do autismo
nós temos também o contrário tem a criança que é compulsiva alimentar e quando eu entro propriamente no transtorno alimentar restritivo ou restrito e evitativo ó é uma perturbação alimentar exemplo uma falta aparente de interesse na alimentação ou em alimentos é uma esquiva baseado nas características sensoriais Olha a ân da gente ter aqui o terapeuta ocupacional e entender que se a criança não toca aquela textura ele também não vai colocar aquilo na boca preocupação Acerca das consequências aversivas alimentares associada a um ou mais aspectos seguintes então eu tenho perda de pesa significativa pode ser uma um
um um critério é um critério para o Cid f50.8 e perda significativa de peso né ou em obter ganho de peso esperado ou atraso no desenvolvimento e crescimento das Crianças a criança que não come bem ela não cresce do mesmo tamanho que ela deveria crescer ela não ganha o peso que não deveria ganhar e às vezes até e a mãe faz uma confusão o pai enfim as pessoas aquela criancinha ela tá com peso adequado Mas nós vamos olhar a composição muscular daquela criança é uma criança mole é uma criança que não tem músculo é uma
criança sedentária muitas vezes então tem que olhar muito para isso por talvez a dificuldade daquela criança fazer atividade seja justamente porque ela está hipon e não o contrário ela não faz atividade porque ela tem dificuldade motora ela tem a dificuldade motora mas talvez a dificuldade motora está sendo mediada pela falta de nutrientes E aí a importância mais uma vez de uma suplementação a importância mais uma vez de às vezes dar um um eletrólito um um vou falar assim de forma mais eh Popular né um Gatorade entre uma atividade mais eh enérgica do que entre outra
então a gente tem que olhar realmente Opa será que a o transtorno alimentar não é uma barreira de desenvolvimento motor que por sua vez também é uma barreira por exemplo dessa criança falar se eu sei que crianças autistas têm mais atrá os motores de fala sendo eh os transtornos motores de fala sendo o atraso motor de fala uma delas será que a parte nutricional não pode influenciar nesse processo a gente tem que pensar dessa forma por isso é importante Fez o diagnóstico seu filho tem seletividade restrição alimentar ele vai começar com uma suplementação ele vai
começar com acompanhamento com nutricionista ele vai começar com acompanhamento com um gastropediatra ou um imunologista para olhar essa parte imunológica inflamatória dessa criança tá deficiência nutricional significativa dependência de alimentação ou enteral ou suplementos nutricionais orais Ou seja faz critério do transtorno alimentar restritivo essa criança está tomando suplementação eh perturbação alimentar a perturbação alimentar não é bem explicada por indisponibilidade de alimento ou seja existe o alimento então não consegue explicar devido a isso a perturbação alimentar não ocorre exclusivamente durante o curso de anorexia nervosa ou bulimia nervosa e não há evidência de perturbação na maneira como
peso ou forma cororal é evidenciada é aquilo que eu falei eu olho pra criança eu não acho que ela é uma criança que tem um transtorno alimentar tá bom eh e perturbação a perturbação critério D né a perturbação alimentar não é atribuível a uma condição médica concomitante ou mais bem explicada ou por um transtorno metal vamos pensar sei lá num paciente eh que tem uma síndrome importante então eu explico a seletividade no caso a restrição alimentar ali por pela aquela síndrome então para vocês entenderem que os transtornos alimentais fazem parte de um manual de doenças
psiquiátricas E então que merecem cuidado não ser banalizado não olha daqui a pouco ele come [Música] l [Música]