olá no vídeo de hoje nós vamos falar de um conceito central na terapia cognitiva comportamental que é o conceito de distorções cognitivas antes disso relembrar um pouquinho a premissa central da tcc que é baseada no modelo cognitivo o modelo cognitivo ele explica a relação entre os nossos pensamentos as nossas emoções e os nossos comportamentos dizendo que essas três instâncias elas estão muito relacionadas mas que existe um predomínio do pensamento o que que significa significa que nunca é a situação que gera como a gente se sente ou como a gente se comporta mas sim como a
gente pensa como a gente avalia aquela situação ou seja a gente dá uma importância maior nessa relação para o pensamento para cognição não entendendo então que esse pensamento vai influenciar diretamente como a gente vai se sentir e o que a gente e entretanto algumas vezes essa avaliação que a gente faz a situação ela não é tão acurada ela não é tão precisa e isso seria então as distorções cognitivas outro exemplo para ilustrar isso a gente imaginar que a gente estaria sempre com óculos para enxergar as situações então a realidade que a gente percebe a gente
percebe através desse óculos essa lente o que pode acontecer é a nossa lente às vezes ela tá um pouco desajustada ou mesmo embaçada suja ou com uma cor diferente e isso interferiria em como a gente percebe a situação essas distorções elas aparecem então no nível dos nossos pensamentos automáticos não vou entrar muito numérico aqui desse vídeo da onde vem os nossos pensamentos automáticos ou seja para gente aprofundar falando das nossas crenças e das nossas regras mas a gente vai se utilizar de um outro conceito que ao conceito mim o objetivo né na metacognição esse conceito
de justamente sobre a nossa capacidade de pensar sobre o nosso pensamento que também é uma das premissas da tcc né que ela diz na nossa capacidade de monitorar a nossa cognição e de alterar a nossa convenção então através dessa ideia da metacognição se a gente entende como acontecem as distorções e a gente aprende a identificar quando a gente está funcionando baseado numa distorção cognitiva a gente seria capaz de mudar esse funcionamento é como a lente do óculos que eu falei é como se eu tivesse uma habilidade para perceber que a minha lente não é a
mais funcional e modificá-la para enxergar a situação de uma maneira mais clara na sequência vou falar então alguns tipos de distorções mais comuns mas antes disso eu quero ilustrar com um exemplo ainda mais concreto para que a gente fique se bem que há uma distorção bom então o vão imaginar que se eu mostrar esse desenho eu acho que fica claro eu não sou a melhor desenhista do mundo eu preciso ir aí mas eu acho que fica bem perceptível para todo mundo avaliar e entender que trata-se de um carro modelo antigo mas sarah se vê em
um carro agora se eu mostrar isso ou seja não é um desenho que está finalizado né e sim você que tá vendo desenhar começar a pensar que você sabe o que eu estou desenhando e aí poderia ser o quê e pode ser uma roupa de fazer meia-lua laranja que mais que vem na cabeça de vocês de ideia uma letra então segundo informações da minha equipe aqui isso aqui poderia ser uma fruta poderia ser um sol poderia ser uma meia lua poderia ser uma letra e esse ao lance da distorção significa que eu ainda não tenho
todas as informações sobre algo mas eu começo a pensar sobre aquilo nas possibilidades só que são só hipóteses certo então é um exemplo muito comum já vão antecipar não é uma situação clássica chama leitura mental a leitura mental é quando eu imagino que eu sei o que a outra pessoa está pensando ou eu imagino que a outra pessoa sabe o que eu tô pensando então veja eu não tenho nesse caso evidência nenhuma ou talvez um traço como a posição que a pessoa tá ela ela olhou na minha direção ou não a partir desse traço eu
interpreto aquilo e crie uma hipótese então de repente eu chego no ambiente e a pessoa me comprimentou muito rápido eu começo a pensar nossa tem algo estranho com ela acho que ela tá brava comigo acho que ela não gostou de alguma coisa que eu fiz e é um pensar isso isso muda como eu fico em relação aquela pessoa pode ser que eu fique mais calada pode ser aqui na festa não conversa tanto com ela e vai falar mais com outras pessoas ou seja se interfere até no meu comportamento então é como esse exemplo então aqui
agora se eu terminar de desenhar e só quando eu terminar de desenhar é que vocês efetivamente vão saber o que é o meu desenho que agora não sei se ficou claro que foi esquisito mas pode ser uma laranja era para ser uma laranja tem uma folha é uma laranja o ou seja o que acontece com a distorções é que a gente fala assim né por exemplo uma leitura mental não mas eu conheço muito fulano eu não sei o que o que ele tá pensando é isso e saibam gente a gente não sabe vamos supor que
você me ver o desenhando todos os dias e na maioria dos dias eu faço frutas frutas frutas frutas pode ser que você falou assim ah mas eu tenho certeza que esse traço que você vai fazer é em uma fruta você desenho muita fruta você não sabe pode ser que nesse dia eu esteja disposta a desenhar uma outra coisa então esse é o exemplo prático sobre distorções às vezes a gente até tenham um elemento só que a gente completa aquilo com uma interpretação ou com uma hipótese e aí eu não tenho certeza só que lembrem sempre
disso o nosso cérebro ele processa a informação que a gente coloca a informação que a gente coloca o pensamento então aquilo que teoricamente é uma hipótese começa a ser pro e como realidade e é por isso que isso afeta como a gente sente e como a gente se comporta o grande objetivo da gente aprender a identificar distorções é tratar esses pensamentos como hipóteses então eu tenho que ter esse raciocínio de entender o chão não sei eu acho que é isso posso verificar posso perguntar ou preciso esperar a