E aí o Olá bem-vindos essa daqui a apresentação da de revisão da nossa primeira aula da nossa aula sobre a música Na antiguidade Meu nome é Alexandre Abreu a gente vai rever um pouquinho dos conceitos dessa primeira aula do nosso curso de história da música da Escola Livre de música Então a primeira é um dos pontos importantes que a gente está cole foi do estudo desse período ou não né a gente lembra que Para muitos musicólogos o estudo da música Na antiguidade e não é uma não é um tema certo né não é um tema
acertado sim existem muita divergência em relação a isso por um motivo fundamental que a ausência do registro e a gente costuma tratar a história a partir de uma fonte única escrita organizada né E esse é o material que a gente tem com muita Raridade o nome se trata de música antiga né é uma lacuna e essa lacuna dela também oferece ferramentas do próprio estudo né a gente tem maneiras de obter um estudo satisfatório a partir de outras outros outras evidências que não só escrita ela estabelece ao mesmo tempo uma chancela mas ao mesmo tempo uma
oportunidade de buscas por outros caminhos né o a escrita ela se desenvolve ao longo do da história da música né a gente tem pelo menos a dois períodos na idade média o renascimento em que a escrita musical vá se consolidaram vai ser criada e vai ser consumido consolidada junto com a própria prática é super é o meu é o ponto interessante né a gente me sinto que vai sendo construída a juntamente com o desenvolvimento os exercícios da música nesse período a gente tem um registro nesse período da antiguidade a gente tem um formas muito rudimentares
de registro e que acabam distanciando que Singing das possibilidades né uma das formas possíveis e registo e é com o que a gente destacou na aula foi o apoio sobre a poesia né a poesia vai definir ao menos o ritmo da música é com base na poesia na língua falada que a música Vai se apoiar na ausência de um outro padrão possível né o e pra gente ter uma teoria rítmica que atribuída a da mão de Atenas e está na república de Platão que fala que no estado ideal deviam ser evitado os ritmos variados e
multiformes e buscar os outros mais simples que pertence a vida ordeira e virtuosos os ritmos da dança e da Melodia deveriam também se adaptar as palavras e não contrário é uma citação do da mão e que ela explícita um outro ponto do que foi levantado na aula e que segue para nossa segunda aula também que é a questão do Ethos da música A maneira como a música é proposta mesmo no momento Inicial já com uma disposição com como uma forma de prescrição né mesmo na ausência de uma escrita elaborado o específica de diria assim a
gente já a intenção de organização desse material sobre uma certa lógica e a gente comentou um pouquinho aquele diálogo do nuvens de aristófanes né aquele diário diálogo entre Sócrates de e o seu aprendiz que fala sobre as medidas né diga então o que você quer aprender primeiro que não aprendeu antes sobre medidas palavras o ritmos é que ele tá tentando explicar um pouquinho como é que é o ritmo musical se apresenta e o aluno confundi Confundi com medidas de peso os diálogos ele viu que é uma forma destrutiva né de orientar e apresentar esse essa
ciência nova que tá aparecendo né como é que você vai mostrar isso os galos seu trazem um pouquinho essa possibilidade porque fazem com que o leitor tem esse identificação ou estranhamento com o aluno né bom então a gente sabe que um dos pontos essa estruturação rítmica baseada na poesia né o outro ponto que a gente vai buscar elaborar ao longo do curso é um a importância da economia fia e a gente tem muito embora esse Paco registro de notação a gente tem por outro lado um registro bastante expressivos de do instrumental da época e das
práticas que eram realizadas né especialmente em ânforas em vasos eles acabam apresentando várias facetas da vida na Grécia antiga mas com uma atenção especial atividade musical Lembrando que essa atividade musical ela está inserido não apenas do cotidiano mas naquilo que a gente entende por mitologia que era religião né então ela tem uma função ritual também daí sua importância a gente pode ver nesses vasos a representação do aulas grego do forminx da Lira e nas suas mais variadas expressões aqui novamente a gente tem uma cultura e prescritiva né a gente tem em Ambientes diferentes em que
essa música é realizada a gente comentou na aula sobre as qualidades apolínea e dionisíaco da música e como elas dividem essa prática em Duas né então a gente tem instrumentos que estão relacionados ao culto do Deus Dionísio ou como por exemplo ao luz ou a flauta e outros instrumentos que estão relacionados ao culto de Apolo toda a família das lindas esses instrumentos eles têm essa função específica eles não não se confundem né eles não se misturam estão reservados para essa prática da mesma maneira como uso dos modos a maneira de interpretar todo o pensamento musical
grego era cingido por essas duas referências principais da Polinésia e eu dizia e isso aparece também na iconografia né a gente vê que esses mundo não se confundem e a gente não tem uma intersecção é a babá as representações são bem bem Claros Contra isso nesse ponto a gente chega num ponto que especial da aula de quer justamente tentar analisar de que maneira esse Ethos foi construído né ele ele é construído de uma forma bastante consistente pelos autores além da iconografia e ele é abordado na república de Platão onde a a música teria o poder
de transformar o Estado de Espírito das pessoas e controlar suas ações dessa forma ela deveria ser normatizada para que exaltasse as boas qualidades do indivíduo e ressaltar sua importância do equilíbrio da ordem para que isto for para isso foi sugerido um sistema de educação baseado num balanço entre ginástica e música a gente comentou sobre o mito de Quiron né que aquele aquele Centauro que metade cavalo metade gente ou seja reunindo o melhor dos dois mundos né ele ele tem a força e inscrito no poder do animal e e a razão do homem né que é
o que é um resumo desses universos apolíneo E dionisíaco é exatamente esse o ponto né a parte de cavalo é a parte de energia parte dos é a parte do homem da Razão do equilíbrio segundo Platão o excesso da primeira geraria do processo da ginástica né retomando a citação geraria um homem violento enquanto da segunda daria origem a um homem efeminado Platão segue na a gente continua com a situação né só determinados tipos de músicas são aconselháveis as melodias que exprimem brandura e indolência devem ser evitadas na educação dos indivíduos que foram preparados para governarem
o estado ideal só os modos dórico frígio serão admitidos pois promovem respectivamente as virtudes da Coragem da temperança e a multiplicidade das notas as escalas complexas a com a combinação de formas e ritmos incongruentes os conjuntos de instrumentos diferentes entre si os instrumentos de muitas cordas e afinação bizarra deverão ser banidos do Estado essa citação é eu acho que é um dos exemplos mais claros e objetivos dessa prescrição né Platão estabelece perfeitamente O quais seriam esses universos musicais e a maneira como eles deveriam ser usados né Ele fala de uma música como necessária para a
formação do indivíduo que vai governar a cidade e esse indivíduo ele precisa ter coragem e temperança São qualidades atribuídas as a determinados modos e ainda vai mais longe nós estabelece o como diferentes características de instrumentos o quanto músicas muito complexas Olá Kitty metas instrumentos com muitas cordas com afinações complexas deveriam ser evitados ou seja o tipo de instrumental do Dionísio em preferência dos ideais apolíneos de organização de ordem de Equilíbrio acho que é uma das situações que mais deixam Claro A Urgência desse Ethos que se pretendes né eu fechei a aula com aquelas questões de
aqueles problemas de Aristóteles né ele cita e da maneira como eles são modernos para nós hoje em dia né então ele cita eu vou ler alguns né então ele cita por exemplo como a porque as pessoas vão ver com mais trazer canções que ela já conhecem do que desconhecidas porque escutamos com mais prazer um cantor solo do que acompanhado pelo aulus uma lida é porque muitas pessoas cantando a manter um ritmo melhor do que poucas porque ouvimos para o nosso sentido o que ouvimos por nossos sentidos tem um caráter moral essa fantástica né até mesmo
uma melodia sem palavras que um caráter moral é por causa do seu movimento que sugerem ações que indicam o caráter Então esse também são outras situações que eu acho que complementam o que foi dito né a gente ela é essa e que é uma é um ponto da antiguidade que vai ser inclusive e reelaborado nos períodos subsequentes né a gente tem uma linha em que essa esse atraso vai sendo reconstruído e readaptado em função da da mudança do pensamento né mas é impressionante como questões que parecem ser tão especiais para a nossa cultura para o
o que o homem dos dias de hoje né já já são elaboradas ou pensadas pelo pensamento grego antigo questões que são que reverberam tanto para o homem aula questionando a nossa escuta né responda nosso escuta comum como uma referência né na uma boa parte da musicologia a gente tem a impressão de que os cursos de história da música são destinados a e a só estabelecer a pontos referenciais no grande grande virtuosos e o grande compositor se esquecendo de uma de um ponto Fundamental e que era um problema para Aristóteles que é da recepção o que
ele faz com Escuta as pessoas que não tocam mais que participam como agência de uma forma diferente só um pouquinho o resumo da aula um abraço e a gente se vê no próximo 1