Unknown

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Video Transcript:
[Música] Quantas dores você carrega no peito que foram silenciadas? Que grito de socorro a sua tem dado e ninguém o viu? Ou talvez nem você tenha tido coragem de escutar. A gente aprende a seguir em frente, a dar conta de tudo, a cuidar de todo mundo, mas no fundo tem sempre algo dentro da gente que ficou para depois. Talvez você seja essa mãe que se doou inteira e ainda assim carrega a culpa de não ter sido suficiente, de não ter conseguido proteger de tudo, de não ter sido aquela mãe ideal que colocaram na sua cabeça.
Talvez você seja esse filho, essa filha que guarda mágoas, perguntas, ausências, que sente saudade de um cuidado que não veio, de um amor que existia, mas não soube se manifestar. Ou talvez você seja essa mãe. O tempo passou, você sente que deu tudo e agora olha pro silêncio e se pergunta: "Onde é que eu fiquei nessa história?" E você, mãe, filho ou filha, talvez só tenha se cansado. Cansou de se cobrar, de se culpar, de se julgar pelos erros que cometeu tentando acertar, pelo que não sabia e que pelo que hoje entende, mas não pode
mais mudar. Em algum momento da vida, todos nós vamos precisar parar e fazer as pazes com a nossa história. Vamos precisar perdoar a nossa mãe, perdoar aos nossos filhos, perdoar a nós mesmos por não ter conseguido fazer diferente. Esse perdão não é o esquecimento, é o direito de não carregar mais o que nos adoece. é a chance de viver com mais leveza e com mais verdade. E é para isso que o alma leve foi criado, para ser esse espaço de reconciliação consigo mesmo, onde o silêncio vira entendimento e a dor vira cuidado, onde o passado
fica no passado e não precisa mais te prender. É um caminho para dentro para você voltar a se escutar e finalmente se acolher. E se esse vídeo tocou você, é porque a sua alma está pronta e o seu coração também. Vamos juntos. Boa noite. Eu quero começar com uma pergunta para vocês. Quem é que cuida de você depois de tanto tempo cuidando de todos? Quem é que cuida de você? Hoje essa aula não é sobre apenas as mães em si ou os filhos, mas é sim uma homenagem silenciosa que nós queremos prestar a todas as
pessoas, a tantas mulheres, mães, filhos, filhas, que carregam cicatrizes emocionais dentro da própria história, como todo ser humano. cicatriza que muitas vezes elas foram herdadas por nossos padrões familiares, passadas de geração em geração e que em muitos casos continuam abertas como filas latentes dentre de nós. Hoje a gente vai falar sobre mágoas. Mágoas entre mães e filhos. Mágoas que começam na nossa infância, atravessando décadas da nossa vida. mágoas que nem sempre nós conseguimos dar nome, nomear, mas que moram dentro de nós e também sobre aquela outra, a mágoa de si mesmo, pelo que não fez,
pelo que não soube dar, pelo que sente até hoje em silêncio. E vamos falar também sobre uma dor menos confessada, mas muito presente. A mágoa das mães que sentem esquecidas, se sentem ignoradas, abandonadas pelos próprios filhos. Mães que deram tudo de si e hoje vivem no silêncio, na ausência que machuca. Mães que não sabem se erraram ou se apenas não foram compreendidas. Seja você mãe, filho ou filha ou tudo isso ao mesmo tempo. Essa aula é para você. Esse momento é para você. Para você que talvez esteja cansada, cansado, para que você sinta que tá
distante dos seus filhos, mesmo morando com eles, como se não tivesse mais diálogo. Para você que se decepcionou com a própria mãe, mas que nunca teve coragem de dizer isso para ela, para você que ainda se cobra por um erro antigo que todo mundo comete, ou que você só queira seguir e conseguir respirar um pouco mais leve, finalmente tem uma vida mais significativa. Hoje a gente abre espaço para essa conversa aqui entre nós com verdade, que é muito importante, com respeito, que é extremamente necessário, e com a profundidade terapêutica, porque afinal de contas, o meu
objetivo aqui hoje é que nessa uma hora e pouco que você vai passar comigo, é que eventos de cura já comecem a despertar na sua alma e, acima de tudo, com muita compaixão, porque perdão, especialmente nesse vínculo, não é fraqueza. É um tipo de maturidade emocional. É quando a gente escolhe seguir sem continuar carregando aquilo que já não cabe mais no nosso caminho, já cansou. A mágoa não mora apenas no coração, ela se espalha pela vida. Quando não é reconhecida, ela pode se transformar numa espécie de bloqueio emocional ou em dificuldades de realizar em repetições
e fracassos ou em relacionamentos que não fluem, não acontecem como a gente queria. Muitas vezes, sem perceber, carregamos lealdades inconscientes ou o sofrimento de nossas mães ou guardamos águas silenciosas que nos impedem de ocupar com leveza o nosso próprio lugar no mundo, que é tão importante, tão essencial. Essa aula é uma imersão para você reconhecer como a mágoa pode estar segurando o seu sucesso nas áreas mais importantes da sua vida. Vamos identificar os sintomas emocionais da mágoa e os sinais sutis de autossabotagem que ela provoca, especialmente quando ela não é trazida à luz com honestidade
e o acolhimento necessário para que a gente possa seguir a nossa vida. Apesar de apenas um dia, veremos hoje aqui uma experiência com grande poder terapêutico. Você vai compreender em quais situações as máguas influenciam os seus pensamentos, como elas influenciam os seus comportamentos, mesmo que você não tenha consciência desse fato. Além disso, você vai entender como é importante identificar os sinais da mágoa para você romper com esse ciclo que prejudica a sua vida, paralisa o seu crescimento pessoal, destrói as suas relações e numa palavra te adoece profundamente. E você vai conhecer também, óbvio, a solução
para romper com esse ciclo da mágoa e se proteger dos sentimentos autodestrutivos e disfuncionais e superar o passado. Porque afinal esse é o objetivo, construir essa trajetória emocional de superação. Mas antes eu quero parabenizar você que tomou a decisão de estar hoje aqui. Você que deixou de estar com a família, de ver uma série, sabe, de tá lendo um livro, sair com os amigos, radiou algum compromisso porque priorizou-se e priorizou se desenvolver. Você que nessa noite escolheu se colocar como a pessoa mais importante do dia, nem que seja nessa uma hora e pouco que a
gente vai estar junto aqui. E você que está aqui, apesar dos problemas que esteja enfrentando, talvez esteja com alguém doente na família, talvez esteja doente, talvez esteja enfrentando os desafios do trabalho nas relações familiares. Talvez você tenha brigado com alguém hoje e está meio magoado ou muito magoado, enfim. Mas que bom que você tá aqui, que bom que você fez essa escolha por você. Muitas vezes, quando a gente decide mudar e se cuidar, acontece muitas circunstâncias para atrapalhar isso. Acreditem, eu percebo demais. E que bom que você não deixou isso acontecer e que está aqui
agora comigo. Agora eu quero lhe dizer o motivo pelo qual estou realizando esta aula. faz alguns acordos com vocês para ficar claro. Através dessa aula, eu vou apresentar para vocês o método que eu utilizo com meu programa de desenvolvimento emocional chamado Alma Leve, aprendendo a perdoar e perdoar-se. É uma trajetória em que nós atendemos 30.000 1000 alunos em 32 países, desenvolvendo as competências curativas do perdão e que transforma milhares de vidas e que sempre é uma alegria encontrá-las aonde quer que eu vá e veio testemunho de cada uma delas. Esse programa foi desenvolvido e você
vai entender um pouco mais dele depois para que a gente possa finalmente tirar esse peso que impede que todos os nossos sonhos não se realizem. Porque sem que nós saibamos, às vezes a gente investe em curso de como investir na bolsa, como fazer aquilo, como empreender e não entende que por que que não funciona comigo se eu gasto tanto, invisto tanto nisso, porque faltou o principal e mais importante empreendimento da vida que começa dentro da alma. Tem uma frase de Confúcio na China que ele diz o seguinte: "Se queres administrar o Estado, começa no teu
quarto, arrumando o teu quarto." Imagina essa metáfora. Se eu quero me candidatar a ser o governador de um país, né? Aquele que preside os destinos de uma nação, eu tenho que começar vendo se eu consigo dar conta dos meus destinos lá no na na no quarto. A coisa mais simples de forrar a cama, de arrumar o quarto, de abrir a janela. Essa metáfora também vale paraa nossa alma. Se eu quero conquistar o mundo, eu conquistei a minha alma, se eu quero conquistar as pessoas, eu conquistei o perdão, é exatamente a trajetória do alma leve. Apesar
de ser apenas um dia, essa experiência terapêutica, essa aula é uma iniciativa séria. Todos que ficarem até o final conseguirão sim dar um passo adiante e colher resultados positivos dessa experiência. que eu não tenho nenhuma dúvida disso, mas é preciso se comprometer como você fez hoje de tá aqui. O foco dessa experiência é você e o objetivo dela é te fazer bem. Se você não fizer o seu esforço de parar pelo menos agora para dedicar um pouco mais de uma hora nessa noite para pensar em você, sobre você e encontrar soluções para você, então a
aula não vai te ajudar. Portanto, tenta se concentrar, ter as notificações, se concentra no que agora. Se puder, vá para um espaço na sua casa em que você possa ficar só. estiver assistindo essa aula com mais pessoas da sua família, combinem de ficarem concentrados para que a gente possa construir uma jornada libertadora para todos que estão aqui, que é o meu objetivo. Agora, obviamente, sempre gosto muito de fazer isso, quero conhecer quem está aqui participando comigo e vai seguir comprometido até o final nessa nossa jornada em que nós passaremos aqui. Então, quem está aqui pela
primeira vez fazendo uma experiência online comigo, coloca aqui eu. Primeira vez, coloca eu. Quem tá aqui a primeira vez, quem nunca teve, é a primeira vez que está aqui. A Cláudia tá dizendo que tá comprometida. A Cláudia Roberta. A, a Vivia Gomes tá dizendo eu. Sandra também. A Estela, Luciana, Solange, a Gleis, a Elô Figueiredo. Muito bem, tô vendo que vocês estão chegando a primeira vez. Sejam muito bem-vindas e muito bem-vindas. vai ser uma noite transformadora. A Telma também, a Sheilha, a Rosâela, o Marcos, a Marco, Marcos, a Patrícia, o João Pedro. Sejam muito bem-vindos
nesse nosso projeto aqui hoje de transformação pessoal. O objetivo é exatamente esse, é que você viva essa experiência. E quem já conhece o programa Alma Leve, aprendendo a perdoar, digita aí eu conheço. Quem já conhece, bota aí, Conheço. Quem já teve aqui outras vezes, quem já assistiu outras aulas como essas, coloca aqui eu conheço. Tô vendo o pessoal colocando as cidades que tão falando. Quem conhece, coloca assim: "Eu conheço, já conheço". Aqui, ó, meditação, oração, conhece. A Dora Morais, conhece. Eh, tô vendo aqui Ana Paula, eu conhece Benjamim, a Idiane Botorec, eu acho que é
isso, a Claudo Souza, Antônio Pereira conhece. Agora eu quero, se tem alunos aqui, alunos e alunas do Alma Leve ou do Aprendendo a Mai para Sabotar também, coloca aí sou aluno, sou aluna. Coloca aí quem é aluno ou aluna, que sempre convida os alunos para participar aqui também com vocês, para vocês serem acolhidos pelos alunos, pelos alunos e pelas alunas também. Quem é aluno ou aluna, coloca aí eu, a Fernanda Vieira, a Luciana Ribeiro, sua aluna, a Jusara Fernandes, a Cristiana Dutra, aluna, Luca, a Maria Aparecida, aluna. A Vera Kolovski. É isso. Que coisa boa.
Que bom que vocês estão aqui para reafirmar o compromisso pessoal com o perdão, com a cura, com o desenvolvimento, com a expansão da consciência e ao mesmo tempo, a capacidade de finalmente imprimir uma vida nova no mundo. Vamos começar aqui pelo diagnóstico, começando pelas mães, depois nós vamos pelos pros filhos. Eu quero aqui nesse primeiro momento fazer um rápido diagnóstico sobre em que ponto está ou quais áreas da sua vida a mágoa está se apresentando. Depois que eu falar com as mães, eu vou falar pros filhos. Como aqui tem pessoas que são mães e filhos,
vão ver esses dois movimentos. Então, quantas coisas você tem suportado em silêncio? Quantas vezes você se calou só para não gerar conflito? Quantas vezes você engoliu o choro para não parecer que era fraca? Ou quantas vezes você se culpou porque o erro que você cometeu lá atrás e você ficou lá preso a esse processo e que ainda te persegue como se tivesse acontecido ontem? São perguntas provocativas. Quantos quantas vezes você se anulou para manter a harmonia em casa, para evitar julgamento, para não decepcionar quem esperava que você fosse forte o tempo todo, em todas as
circunstâncias. Quantas vezes você se sentiu sozinha no papel de mãe? Como se fosse errado pedir colo, pedir pausa, pedir ajuda, pedir socorro. A mágoa quando não é curada, ela vira um modo de viver a vida. Ela se instala feito um GPS quebrado, mesmo quando a gente tenta mudar a rota, ela volta pro mesmo lugar, porque ela aponta pro mesmo lugar da do e mágoa. Eh, esse é um processo muito comum e essa mágua, ela vira como se fosse uma lente através da qual você enxerga o mundo ou um filtro e tudo que você enxerga, sente
e escolhe passa por esse filtro, por essa lente, a lente da dor. E sem perceber, essa lente começa a influenciar você. ela começa a seu influenciar os seus pensamentos, os seus relacionamentos, os seus comportamentos, sua saúde física e também emocional, sua autoestima, as suas decisões, até os seus silêncios são influenciados por essas mágoas. Às vezes, essa mágoa começa antes mesmo da maternidade, começa lá na infância, quando você aprendeu que precisava ser perfeita para ser amada. Só quando fosse a filha que nunca faz nada de errado. Ou quando você sentiu que sua mãe não te via,
não te ouvia, não te acolhia. E hoje, mesmo sem perceber, você repete esse padrão com seus filhos ou continua esperando da sua mãe um tipo de amor que talvez ela nunca tenha aprendido a oferecer para você. Mas também há outras dores que são escondidas no processo da mágua. A mágoa da mãe que sente que os filhos se distanciaram dela, a dor de quem deu tudo e mesmo assim colhe hoje silêncio, distância, afastamento. A frustração de quem se doou inteira, mas sente que desapareceu como mulher. A culpa de não ter conseguido proteger o filho das dores
do mundo. A solidão de ser a base de tudo e de todos sem ter onde descansar. Quem é mãe aqui? Escreve eu sou mãe no chat. Coloca aqui eu sou mãe. Só para eu ter uma ideia aqui, eu fiz algumas observações, algumas cenas sobre o que pode acontecer. Coloca aí, eu sou mãe para ver as mães que estão aqui conosco essa noite. A Renata, a Rose, Jeferson, você não é mãe, só se você é pãe. A Joelma, a a Karenbassin, a Carla Janaína, a Luciana Flávia, a Viviane Bassen, a Luciana Ribeiro. Tô vendo todas vocês.
Zilana nona, a Alverina Rodriguez, a Luciana Costa. Agora, preste atenção nesses sintomas ocultos da mágoa. E se você se identificar, escreva nos comentários: "Eu sinto isso". Eu vou enumerar aqui alguns sintomas pras mães, tá? Ainda estamos com as mães aqui. Você sente que se doa demais e ainda se sente culpada porque acha que ainda tá faltando? Você acha que falou, falhou com seus filhos por não ter sido a mãe ideal? Você se cobra por ter gritado ou se ausentado ou se calado ou enchido de presentes ou trabalhado demais. Você cuida de todo mundo, mas sente
que ninguém cuida de você. Você se cobra demais mesmo quando está exausta, como se nunca fosse o suficiente tudo que você dá pro mundo. Você se culpa por não ter sido a mãe ideal ou a filha perfeita para os seus pais? Você sente que se anulou como mulher, como filha, como pessoa só para manter a paz e nem conseguiu isso? Você já teve de de vontade assim de gritar: "Eu também sou humana", mas ficou calada só para não parecer que era fraca, só para não incomodar a família? Se escreva, escreva aí: "Eu sinto isso". Coloca
aí: "Eu sinto isso". Tô vendo aqui a Rosinha Silva dizendo: "Eu sinto isso". A André Calheiro, eu sinto isso. A Joana disse: "Sempre sente isso." Hoje a gente vai dar nome a essas dores. O nome fica mais fácil e talvez pela primeira vez começar a se libertar delas. Agora, enquanto filho e filha, escreva aqui nos comentários. Eu sinto isso quando se identificar com algum dos sintomas que eu vou descrever agora para vocês. É importante que você entenda isso. Você sente que teve que crescer rápido demais? Você nunca conseguiu ser o suficiente paraa sua mãe, nem
pro seu pai? Nunca era o filho suficiente, filho suficiente. Você sente que guarda mágoas e não consegue colocar elas em palavras? Você evita conversas com sua mãe ou seus filhos porque teme que tudo vire uma mágoa ainda pior e tudo fique mais confuso. Você tenta esquecer o seu passado, mesmo quando lembra ainda sente raiva, tristeza, aquele, sabe aquele aperto no peito? Você sente uma espécie de vazio emocional, mesmo tendo família, trabalho, saúde. Você vive com medo de repetir erros da sua mãe ou de não ser uma boa mãe, como muita gente tem. Você sente que
a vida é mais difícil para você do que pros outros? É mais arrastada? Você reage de forma exagerada críticas como se tivesse sendo atacada ou atacado, sabe? Como acontecia na infância. Você costuma justificar suas dificuldades atuais com o que você viveu na infância ou a forma como você foi criado. Você sente saudade de uma relação que nunca aconteceu do jeito que você imaginou ou que você precisava. Tudo isso é mágoa e ela não vai embora sozinha de jeito nenhum. A mágoa ela não, quando é tratada se transforma num ciclo silencioso que contamina todas as áreas
da sua vida. forma como você se ama, se protege, se relaciona, se cuida, trabalha, como você se realiza como pessoa. Agora vamos aprofundar um pouco. Eu li os comentários de várias pessoas que se inscreveram nesta aula e sabe uma coisa que eu percebi, gente? Eu percebi um padrão e eu quero falar um pouco sobre ele agora. Eu percebi claramente nas falas de vocês que a gente percebe e e também eu percebi isso obviamente ao longo de quase 20 anos de consultório, percebo isso já há quase 5 anos, né? Com o alma leve no ar, que
há um padrão. A dor que a mãe admite é clara e a mágoa que o filho silencia também. É muito mais fácil a mãe admitir que está magoada com os filhos ou que se sente magoada pela mãe que foi do que os filhos assumirem que tem mágoas por suas mães. O curioso, como quando falamos de perdão entre mães e filhos, as mães se colocam com mais facilidade no banco dos réus do próprio coração. Percebo isso. Elas dizem de forma muito clara, inequívoca. Eu sinto que eu falhei, sabe? Eu acho, acho que eu não fui assim
uma, uma mãe boa o suficiente pros meus filhos. Eu me cobro até hoje pelo que eu não dei, pelo que eu não fiz, pelo que eu não pude proporcionar. As mães carregam culpas antigas, como se fosse meio que parte da biografia materna. E muitas vezes elas estão dispostas a pedir perdão. Elas têm essa humildade, reconhecer onde faltaram, chorar por dentro quando vem os filhos distantes, em silêncio, sem visitá-las. Mas do outro lado, os filhos têm dificuldades de dizer: "Eu tenho mágoa da minha mãe". de forma assim bem clara, eu sinto que fui ferido ou eu
faltou algo em mim porque eu não recebi dela e esse buraco até hoje tá na minha cabeça. E sabe por isso acontece? Não é porque a dor do filho seja menor, mas porque existem uma existe uma espécie de proibição psíquica e simbólica que ronda esse tema. Assumir mágoa da mãe parece para muitos um ato de ingratidão ou até mesmo de pecado. É como se não pudesse, um tema que não acontece. A mãe é um símbolo e símbolos não se tocam com crítica. Durante a infância, a mãe é a primeira e tem fundamental importância a briga
emocional. Ela é colo, ela é alimento, ela é nome, ela é referência. Pra criança, a mãe é uma forma de preservar a própria identidade dela. Então, reconhecer que essa figura tão grande, tão necessária, tão importante, falhou o dó em lugares muito antigos dentro de nós. E pode gerar culpa, vergonha, pode gerar também uma espécie de confusão emocional. É como se a dor precisasse ser negada para manter a imagem intacta, mas manter essa imagem adoece, adoece a alma. E sabe o que é mais bonito nessa quebra da imagem? é que perdoar a mãe é dar a
ela a liberdade de ser humana e dá-se a chance de ser inteiro novamente. Perdoar a mãe é reconhecer que ela também foi uma criança, que ela também teve suas feridas, que ela também teve suas expectativas em torno da mãe dela e que isso gerou nela padrões que ela repetiu e ao mesmo tempo te permite por causa disso, entregar entender que é assim que a gente se torna inteiro com as pessoas como elas são, não perfeitas como a gente queria. Quando o amor é maduro, ele permite, ele necessita da verdade. Perdoar a mãe não é acusá-la,
é reconhecer que ela também estava em construção enquanto te criava. E separar o amor da idealização é dizer: "Eu te amo e por isso quero curar essa dor e não te punir por ela". As mães também precisam perdoar a si mesmas, obviamente. Isso é muito claro, porque muitas deram tudo que tinham e mesmo que não fosse a o que o filho precisava, foi o que possível ser dado, porque fizeram o melhor que sabiam com que tinham de consciência, apoio e estrutura emocional. era tudo que elas podiam dar. O perdão nesse vínculo não deve ser punitivo,
ele deve ser reparador. Ele não é o fim da história. Ele é o início de uma nova forma de se ver e de se relacionar. A verdade é que você pode amar profundamente sua mãe e ainda assim ter coisas a curar na relação com ela. E isso não é ingratidão, é honestidade emocional, é maturidade de enfrentar a vida. No fundo, o que vejo é que muitas mães precisam ser libertas da culpa e os filhos e filhas da idealização. No fundo, no fundo é isso. As mães com muitas culpas e filhos que idealizam mães. Esse processo
é curativo para ambos e a relação finalmente ganha um lugar de grandeza, maturidade e amor pleno. Agora, você sabe o que que a mágoa faz com você? Como é que ela atua? Sabe que a mágoa faz muito mal pra gente, mas eu quero que você entenda isso de forma muito mais clara. Agora talvez você ache que é só uma tristeza antiga, uma coisa que você administra ali, um assunto mal resolvido, sabe? Uma lembrança dolorida que você coloca lá debaixo do tapete, mas não. A mágoa ela é muito mais que isso e afeta muito mais. A
mágoa adoece e ela não adoece você somente emocionalmente. Ela se instala no seu corpo, ela rouba a sua energia vital e começa a cobrar um preço bem silencioso entre você, no sono que não vem direito, na pele, na imunidade que tá sempre baixa, na digestão que não acontece, no coração, sabe? Pesquisas científicas já mostraram mágoas profundas e estresse emocional crônico impactam diretamente o sistema imunológico da gente. Aumenta o risco de doenças cardíacas, problemas digestivos, distúrbios de pele, insônio, ansiedade, depressão e por aí vai. Mas os efeitos não param no corpo. A mágoa empobrece suas relações.
Ela diminui a sua capacidade de confiar, de se entregar, de construir vínculos verdadeiros. Porque como você sente que foi traído nessa relação primitiva, você não confia nos outros. E mais que isso, ela trava a sua prosperidade emocional e também material. Porque a mágoa não não tratada, ela vira um muro, uma barreira. E muros impedem o fluxo da vida. Tem algo que ninguém fala, mas você precisa ouvir. Mágoas não tratadas viram legados emocionais. Você não transmite apenas traços genéticos aos seus filhos, você também transmite as dores que não teve coragem ou oportunidade de curar. Por isso,
a mágoa que você não nomeia, ela se repete na sua vida, mas e se você reconhece ela, se você encara ela, ela se dissolve. Quando você guarda a mágoa, ainda que sem perceber, está dizendo para si de certa forma assim: "Eu mereço continuar preso a tudo isso". E talvez a mágoa mais perigosa seja justamente aquela que você sente de si por, sei lá, não ter conseguido, por ter falhado, por não ter se tornado quem você imaginava ou gostaria de ser nos seus sonhos infantis, por ter se deixado para depois, por ter ficado tempo demais onde
você já sabia que não era mais o seu lugar, seja num emprego, num relacionamento, num casamento, num amizade. Isso acontece com todo mundo. Eu fui uma dessas pessoas, a criança que duvidava de si. Meus pais se separaram quando eu tinha 6 anos de idade. E no passado era pouco comum haver separação de pais. Não é como hoje. Você era meio que discriminado. Você, as crianças não brincavam com você porque os pais diziam: "Não brinque com esse menino que os pais são separados". Parecia que eu tinha uma espécie de doença transmissiva. Eu tenho TDH. Passei por
muitas privações materiais, dificuldades de aprendizagem, sentimentos de completa inadequação, baixa estima, péssima. Eu me sentia menos do que todo mundo, sabe? aquela pessoa que tá sempre se sentindo por baixo. E por isso eu tinha raiva do mundo, raiva do meu pai, raiva de mim mesmo. Achava que tudo tinha a ver com isso. Eu chorava sozinho, muitas vezes pensava em desistir mesmo. Achava que a vida não tinha sentido. A vida financeira era horrível. Aquela devolver as compras no caixa porque não calculou bem, tinha que devolver a feira e todo mundo olhando para trás, super constrangedor. Pedir
pro cara da luz não cortar a luz, empurrar as contas pro mês seguinte, sabe? Era essa vida. Eu empurrava as contas, empurrava a vida como que empurrava a própria esperança. Até que um dia eu fui pedir a minha namorada, que hoje é minha esposa, em casamento. E eu ouvi um não. E eu fiquei chocado. Sério, gente, eu fiquei chocado. Vou dizer para vocês. Embora eu tivesse toda essa dificuldade, eu não honesto, não bebia, trabalhador, tava ali ralando, terminando meu curso. Poxa, eu pensei, pô, sou um cara legal. Mas ela disse: "Não". E nós estávamos namorando
há 6 anos e meio. Eu fiquei intrigado, mas por que não? Ela disse: "Porque você não perdoou seu pai?" E eu disse: "O que isso tem a ver com nós, conosco, com casar com você?" Fala disse assim para mim: "Você sabe quantas vezes eu vou te magoar no nosso casamento? E sabe quantas vezes você vai me magoar? Porque é é comum, é normal. E se você não conseguiu perdoar seu pai, como é que você vai perdoar a mim? tinha uma figura tão central na sua vida. E claro, meu pai já não tava aqui e eu
apaixonado estava, percebi que aquela era uma condição para poder casar com ela. E eu fui atrás dos amigos do meu pai, dos parentes do meus do meu pai, porque no fundo eu percebi que eu conhecia a versão da minha mãe. Eu conhecia o ex-marido da minha mãe, não meu pai, eu tinha 6 anos, tinha duas lembranças dele, só duas memórias clássicas dele. E foi um processo transformador da vida. Esse foi o começo de uma espécie de terremoto interno, primeiro momento, né? Ali começou meu processo de olhar para dentro, de reencontrar meu passado e principalmente de
aprender a perdoar e entender a força que isso tem. Eu percebi que quando eu precisei perdoar meu pai, acima de tudo, eu precisei me perdoar no processo, que foi muito importante, por ter me abandonado emocionalmente durante anos, por ter acreditado que a minha história me definia, quando na verdade ela só me moldava, mas não me definia. As mudanças foram tão profundas que eu comecei a escrever sobre isso. Transformei a dor em método e caos em caminho. Eu comecei a ajudar outras pessoas que, como eu, estavam presas a dores antigas. A mágoa aprisiona porque ela cria
um espécie de looping emocional de repetição, nos prende ao que passou, como se a gente ainda tivesse lá e tudo tivesse ainda acontecendo. E a mente ela continua buscando, sabe, no presente os mesmos sinais daquela dor. Mas se eu soubesse o que aconteceria comigo depois de perdoar meu pai, eu não teria perdido tantos anos da minha vida no silêncio, na dor, tantas oportunidades de viver com leveza, sabe? Muito mais fluidez, tanta energia tentando corresponder a uma expectativa que nunca foi minha, tantos momentos preciosos, sabe, gente, comigo, com ela, com quem me ama. Esse caminho me
levou a escrever livros, né? A, e mais recente, os mais recentes são as quatro citações da alma que eu escrevi com o meu queridíssimo amigo Mário Sérgio Cortela e que foi indicado ao prêmio Jabuti, não sei se vocês sabem disso, o mais importante prêmio da literatura brasileira, que é esse livro aqui, ó, As Quartações da Alma, lançamos juntos. Publiquei também com as minhas queridas amigas Luciana Galvão e Vanessa Rodriguez esse livro aqui, ó. Vamos falar sobre felicidade, porque eu dou aula no mestrado de felicidade da Unicamp também. E essa mesma estrada me levou o mundo
afora, a palestras, a acusar oceanos, a encontrar pessoas extraordinárias, como Arum Gandy, o neto de Marat Gandhi, com quem eu fiz duas palestras, o Very Harris, que comunhou junto ao Nelson Mandela para acabar com a parte na África do Sul, James Hunter, autor do livro O monge o executivo. Amanhã mesmo tô viajando para Nova York, tem palestra lá na quarta, depois em Boston, na quinta, volto o Brasil com outras palestras. na sexta da outra semana, não é? A outra, tô em Brasília lançando esse livro em Brasília com a Vanessa Lucia Helena lá e tudo isso,
sabe? Porque eu resolvi que eu não ia ficar preso ao passado e que minha vida poderia mudar. E sabe o que? Conversando com todas essas pessoas que eu conheço, pessoas incríveis, todas elas, eu senti que todas elas têm uma coisa em comum, apesar de terem trajetórias diferentes, elas acreditam, como eu, que o perdão não é apenas uma virtude espiritual. é uma espécie de tecnologia emocional, um instrumento real, profundo e poderoso de transformação individual, familiar e até mesmo social. Hoje, em todas as áreas do conhecimento, da política à ciência, da filosofia medicina, o perdão é apontado
como chave paraa evolução humana e coletiva da sociedade. E é por isso que agora eu quero te mostrar como é que funciona na prática o ciclo da mágoa e o ciclo do perdão, como é que eles se encadeiam dentro da nossa mente. Eu vou te conduzir por um exercício que compartilho no programa Halma Leve. E o objetivo não é apenas uma explicação, é uma espécie de espelho emocional. E talvez no começo eh você perceba que há uma libertação do processo quando a gente visualiza. Então vamos aqui imaginar como é que surge o ciclo da mágoa.
Ele é invisível, mas ele aprisiona você. Se repete em silêncio e vai sabotando suas emoções, suas relações e sua realização pessoal, seus sonhos, seus desejos. Vamos, vamos entender como é que ele acontece. Vamos bem claro aqui. Vamos usar como exemplo a mágoa na relação com a sua mãe, que é o tema hoje dessa nossa aula. Mas o que você vai ouvir aqui serve para qualquer mágoa que ficou mal resolvida. Com o pai, com o parceiro, com o filho, com você mesmo. O circuito é o mesmo. Primeiro movimento da mágua, como é que ela começa? Tudo
começa com uma ferida emocional que ela não foi resolvida. Porque feridas acontecem, mas não cicatrizamos. A mágoa é uma ferida não cicatrizada. Por exemplo, você talvez tenha crescido com uma mãe crítica ou uma mãe distante. Talvez ela tenha te comparado com seus irmãos, suas primas, seus primos. Talvez ela não soubesse te ouvir. Talvez tivesse ferido demais para tivesse ferida demais como mulher mesmo, como pessoa para te acolher. Também tava sangrando e por isso sangrou em cima de você. E essa dor você engoliu, disfaçou com sorriso, com esforço, com uma vontade enorme de ser reconhecido o
tempo inteiro. Ou você se afastou e hoje você sofre porque não consegue criar uma relação próxima com ela. Aí o que é que você entende? Porque aqui o que você engole para manter a paz começa a te corroer por dentro. Se concentra nessa frase, o que você engole para manter a paz começa a te correr por dentro. Depois do movimento um, você vai pro movimento dois. Essa ferida começa a gerar carência em você. Essa falta vira fome. Vira fome de amor, de aprovação, fome de esperança. E você passa a buscar nos amigos, nos relacionamentos, nos
filhos, o que não recebeu lá atrás nas pessoas. Esse abandono abre um buraco de afeto. Surge uma necessidade constante de ser visto, aprovado, acolhido, mas não parece o suficiente. Porque quando você passa a buscar do lado de fora o que faltou de amor dentro de você lá atrás, a vida não flui. E o irônico desse processo é que quanto mais carente a gente é, mais as pessoas nos pisam, nos maltratam, nos desrespeitam, nos desconsideram. Enquanto que a autoestima e o perdão ele é atraente, a carência ela é repelente. Por isso que vai ao terceiro movimento.
Essa carência gera vulnerabilidade nos seus relacionamentos. Você começa a se anular para agradar os outros. Você se dói demais. Você tem medo de perder quem você ama. Você tem ciúme das pessoas e acha que todo mundo vai trocar você. Você aceita migalhas emocionais porque acha que não suportaria mais um abandono novamente. E fica em relações terríveis. Sabe por quê? Porque quem tem medo de perder aceita pouco e quem aceita pouco se perde si. E aí vem o movimento quatro. A vulnerabilidade vira revolta dentre você. Em algum momento você percebe, pô, estudando demais, recebendo muito menos
esses relacionamentos. A revolta nasce, a injustiça repetida. Você se pergunta assim para Deus, pro mundo, porque sempre que eu sou eu que ama mais do que o outro? Porque sou sempre eu que cedo, porque sou sempre a pessoa que machucam. E a mágoa inicial se aprofunda agora e se espalha nas outras máguas dos outros relacionamentos. Já não é só da mãe, é da vida, das pessoas, de si mesmo. A dor da infância vira mágoa da existência da sua vida. Sabe por quê? Porque quanto mais você se doa sem retorno, mais a mágoa vira raiva acumulada
na sua vida. E aí vem o quinto movimento. O quinto movimento é o ressentimento que vira autodepreciação. Você começa a se perguntar coisas do tipo, será que o problema sou eu? Será que eu sou pior do que todo mundo? Será que é por isso que ninguém fica, que ninguém me suporta, que eu não consigo ser respeitada, ser respeitado? E aí sua sua autoestima despenca violentamente? Você começa a se esconder de quem é, vive com medo de não ser amado e ao mesmo tempo se fecha antes mesmo de tentar qualquer relacionamento. Sabe por quê? Porque quando
a mágoa te convence que você é o problema, que você é o problema, quando ela consegue lhe convencer isso, a sua autoestima vai sendo destruída silenciosamente. E aí vamos ao movimento quatro, que é a autodepreciação leva a autossabotagem. Isso. Você vai se afastando de quem te faz bem, diz não paraas oportunidades. Você aceita menos do que você merece, não cobra quanto seu trabalho vale, não sabe se valorizar, se desorganiza, abandona seus planos, se desconecta, procrastina, não porque você não quer viver algo melhor, mas porque você já não acredita que merece. Sabe por quê? Porque para
você de tanto você tentar, não porque você quer, mas porque você acredita, você continua achando que você não merece. E aí vai um movimento sete. Aossabotagem, sabe o que que ela faz com você? Ela vira culpa e mágoa de si. Um dia você percebe tudo isso. Percebe que foi você que de certo modo deixou de se priorizar. Foi você que deixou que aquilo se repetisse na tua vida, o abandono. Agora você pega toda essa dor e joga contra você mesmo. E aí a dor dá minha volta. Você se magoa com o próprio coração de certa
forma. E a mágoa de si é uma das mais difíceis de curar, bem complexa. Sabe por quê? Porque no fim você se abandona e chama isso de sobrevivência e começa a ter raiva do tempo que perdeu, das escolhas que perdeu, do que não fez, do quanto você deixa a oportunidade passar, o quanto você não se aprova. Percebe? E aí tem um ciclo final que o ciclo se fecha e fica se repetindo o tempo inteiro. Você começou magoado com alguém e termina magoado com você. começou com uma dor que era do outro e, infelizmente, termina acreditando
que o problema sempre foi você, que você é o problema. E assim que a dor antiga vira padrão dentro de você, assim que o passado ele começa a dirigir a sua vida assim que você queira. E assim que a mágoa infantil se transforma num comportamento adulto, automático, repetitivo e inconsciente. Dói só de ouvir e assim que sem perceber você deixa o passado decidir o seu presente. Sabe por quê? Porque o que começou com uma dor do outro termina como julgamento contra você, viu? Talvez você tenha, enquanto eu anunciava tudo isso aqui, foi pensando nas situações.
Agora vamos fazer o contrário disso. Vamos imaginar que a cena começou, mas ela foi corrigida com perdão. O que que acontece? Vamos para o mesmo ciclo, só que agora o ciclo da cura, quando o perdão transforma a sua história. Porque agora que você compreendeu como o ciclo da mágoa aprisiona, eu quero te mostrar o que acontece quando você escolhe o caminho do perdão e tudo acontece ao contrário disso. decisão que parece simples, mas é profundamente transformadora na sua vida, ela tem um poder completo de ressignificar sua identidade, suas relações e sobretudo a forma como você
se ocupa e está presente na vida. Primeiro movimento, início da libertação. O perdão finalmente acontece. Você escolhe perdoar sua mãe. Não significa que você vai negar o que aconteceu, mas porque você quer libertar sua alma de um vínculo com a dor. Esse que você quer. Você deixa de esperar que ela mude começa a mudar o que está dentro de você, o que está ao seu alcance. Aí vem o movimento dois. A carência perde força com o perdão. O que que acontece? essa ferida começa a cicatrizar dentro de você. Aí você para de buscar lá fora
o amor que aprendeu a cultivar dentro de si pelo processo do perdão. E aí aquele vazio da ausência deixa de ser um buraco, se torna um solo fértil para novas formas de afeto com a armadura. E o que antes era um buraco vira espaço fértil, respirável e finalmente seu. E aí vem o movimento três, suje de força interna, porque você aprende a se proteger com amor, com respeito, com perdão. Porque sem mais ver sobre essa carência, você se torna emocionalmente inteiro, inteira. Agora você sabe dizer não, sem culpa. Você impõe limites com respeito e o
melhor, você não aceita migalhas de afeto, porque finalmente você reconhece seu valor. Você deixa de pedir amor e começa a oferecer presença de uma pessoa inteira. E vai o quarto movimento. As relações elas se transformam. Você começa a ser respeitado pelas pessoas. As pessoas mudam umas outras se afastam. Preste atenção a isso. Umas vão mudar. e vão finalmente respeitar porque você aprendeu a se impor e outras vão se afastar porque elas sempre estiveram perto de você aproveitando sua carência, sua dor e sua mágoa para usar a sua carência, sua dor e sua mágoa contra você,
para abusar a relação, seja de amigo, afetiva no trabalho, porque sente que você tava mendigando atenção e usavam contra você. Quando você se fortalece, que bom, essas pessoas se afastam, porque você deixa de atrair abusos, porque você não se coloca mais nesse lugar subalterno nas relações. E com isso a mágoa deixa de encontrar novas formas de se repetir. Porque quando você muda por dentro as pessoas ao seu redor, tem duas opções. Ou se transformam e te aceitam ou se afastam de você. Aí vem o quinto movimento. Você recupera a autoestima e a leveza de ser
você. Sem peso de inferioridade. Você começa a sentir que é mais confiante, é muito mais assertivo, é muito mais centrado na sua vida. Você começa a se posicionar com naturalidade, o que pensa, sem medo da opinião dos outros. A leveza volta a habitar seu corpo, sua mente, a sua vida no dia a dia. A leveza não é falta de peso, é quando você não precisa mais carregar o que não é mais seu. E o perdão é que faz isso. O movimento seis acontece. Você faz novas escolhas a partir da consciência e não mais da dor.
Isso muda tudo na sua vida. Porque agora você se afasta de pessoas tóxicas, você abraça oportunidades que antes nem você percebia, você se permite prosperar sem culpa. Você volta a cuidar de si, da sua saúde, da sua imagem, da sua mente e finalmente você investe nos seus sonhos sem medo de dar certo. Sabe por quê? Porque você não reage mais por medo, você escolhe por clareza que só o perdão dá. E vem o movimento sete, um novo ciclo começa, o da prosperidade emocional e todas as outras que vão vir juntas. Você olha para trás e
percebe claramente o cículo da da autossabotagem foi substituído por um círculo virtuoso. Agora você não sobrevive, você favorece, você acontece, você não mais se abandona, você se acolhe. Isso é muito diferente. Você não implora mais por amor. Você se oferece esse amor. Você não implora amor porque você tem se tornando, então, uma fonte do amor, não alguém que vai buscar aquilo que você sente que você tem para dar. E aí o movimento oito, admiração por si mesmo. Por si mesmo. Você se torna a sua própria referência. Você não precisa mais seguir pessoas influenciadores. Você é
a sua referência. Você se reconhece como autor da sua própria transformação. Sente orgulho do que você construiu. Você valida suas conquistas com muita humildade, com muita tranquilidade, pé no chão e encara os desafios com maturidade. Sabe porque agora você sabe que você é capaz, você para de buscar aprovação porque agora você reconhece a sua própria grandeza. Não precisa ninguém. E aí conclui o ciclo. O perdão foi ponto de virada, mas a verdadeira revolução foi dentro de você. Não teve a ver com outro, não teve a ver com quem te machucou. Ao perdoar, você recupera o
seu poder pessoal finalmente no seu lugar. Deixa de ser refém do que você viveu e se torna finalmente um protagonista do que tá por vir ainda. Porque quem se cura com verdade se torna livre. E quem é livre, gente, transforma tudo, tudo, tudo ao seu redor. O passado já não dirige mais a sua vida. Agora é você que segura o volante da vida. Viram como essa mudança é grande? Mas não é só nessa situação que o perdão transforma vidas. Porque quando as mágoas se dissolvem, o que aparece por baixo é a sua essência. é aquilo
que você sempre foi, mas estava escondido por trás de tanta dor. Eu quero que todas essas soluções de leveza se apresente na sua vida. E é por isso que você precisa desenvolver algumas competências emocionais essenciais nesse processo. São habilidades internas que mudam sua forma de sentir, de pensar, de agir, de se relacionar com tudo ao seu redor e com todos. Essas competências elas são a base do meu programa de desenvolvimento emocional Alma Leve. E hoje, na jornada cuidadosamente desenhada para te guiar passo a passo, eu vou te passar um um pouco do que a gente
vive lá, o que é construído com os alunos. E eu vou falar dessas competências para você aqui, para que você possa começar a entender a importância delas e começar a fazê-las acontecer na sua vida. A primeira competência e a base de tudo isso é a autoaceitação. Ataceitação é quando você para de lutar contra você, contra quem você é e quando você não precisa mais fingir perfeição para se sentir digno do amor do outro. É quando você entende de verdade que errar, sentir, falhar, recomeçar, não torna você fraco, torna você humano. Sem autace aceitação, até o
perdão fica preso. É impossível ser dado. Porque como você vai se libertar de uma dor se você ainda se odeia por est sentindo ela? Autocitação é o primeiro passo para quebrar o ciclo da culpa e é uma chave que destranca essa prisão da autocrítica que tem na cabeça da gente. Começa agora. Como é que eu vou começar agora? Vamos pensar coisas práticas para você. Como é que eu começo essa autoceitação agora? Uma aguinha aqui. Vamos pensar em algumas situações hipotéticas. Na próxima vez que você errar, em vez de se punir, se maltratar, se mal dizer,
se reclamar, dizer que tinha que ser eu, respire e diga a si mesmo: "Eu sou humano, eu errei e esse erro ele não me define, ele não me ensina. Não define você, nem te ensina. Nunca vai ser assim. E quando algo machucar você, que vai acontecer?" Seja uma lembrança, uma palavra, uma ausência. Lembre-se, isso já passou. Agora eu escolho seguir. Agora eu vou fazer diferente. Essa fala interna, ela ela muda tudo. Ela traz um alívio imediato. Ela traz uma abertura emocional para você. Porque quando você olha para si com compaixão, com acolhimento, você não só
se entende, você começa a se curar. E entenda, fazer isso em muitas situações, em todas as situações, com sentimento diário de que agora todo meu movimento vai ser de me aceitar como eu sou. Ata aceitação não é se acomodar, é se acolher para que você possa crescer de verdade. Isso é que a é autoace aceitação. E eu te pergunto agora, você já se perdoou por não ter sido quem as pessoas esperavam? Você já se permitiu ser quem é? Sim, pedir desculpa por isso. Porque você não precisa consertar-se para ser digno do amor. Você só precisa
parar de se abandonar. Você não tem que ser uma outra pessoa. Escreva aqui no chat: "Eu me acolho. Se isso tocou você". Coloca aí: "Eu me acolho." Enquanto eu vou dizendo aqui a segunda competência, tá? Coloca aí, eu me acolho. Se essa primeira competência tocou você. A segunda competência que eu trabalho com meus alunos do Alma Leve e que também precisa desenvolver na sua vida é a validação e a autorregulação emocional que você faz para com você. Você já percebeu como muitas vezes a gente sente, mas não sabe o que está sentindo? O que que
tá acontecendo na gente? ou pior, sente algo forte, tristeza, rabia e frustração e já tenta logo calar, ignorar, disfarçar, botar debaixo do tapete, nunca assumir, viver e entender o sentimento. Só que tudo que a gente nega cresce por dentro. O que não é acolhido vira sintoma. O que não é escutado vira explosão ou implosão. Ou você explode lá fora com as pessoas, você implode seu corpo com doença. Validar a emoção é dizer para si eu sinto tem valor. Mesmo quando não é bonito, quando não é legal, mesmo quando é difícil. É o que eu tô
sentindo agora. A emoção quando ela é vista, ela não precisa gritar para ninguém, ela pode se transformar. E autorregulação emocional, ela entra logo depois disso. É a sua capacidade de sentir tudo sem deixar que isso decida tudo por você. Porque você pode sentir raiva e não gritar por isso. Você pode sentir dor e ainda assim manter a sua presença. Você pode ter medo e mesmo assim dá o passo necessário paraa sua vida, porque as emoções não te paralisam. Isso é maturidade emocional. É quando você deixa de ser passageiro de de seu mundo emocional e assumiu
volante com firme e compaixão. Como você pode desenvolver isso agora? Como é que eu faço para alguma coisa para desenvolver essa esse sentimento profundo de autovalidação e de regulação aconcional? Pensa comigo assim. Da próxima vez que você sentir algo intenso, qualquer emoção, em vez de você reprimir, padre, se pergunte o que que essa emoção tá tentando me dizer. Eu sei que é mais fácil, acho, eu colocar uma série aqui, comer um chocolate, sair de casa, ouvir uma música, eu não quero sentir a bad vibe. Good vibes only. Mas se você não sentir a bad vibe,
não é ficar afundado nela. É escutando o que tua alma quer dizer. Observe o que você sente sem se julgar pelo sentimento. Tô com inveja com de alguém. Não se julga. Só observa. Isso é um sentimento comum humano. Diga para si, eu reconheço essa emoção e posso cuidar dela com consciência, porque eu não me impuno, não me sinto menor e inferior de eh não evoluir espiritualmente. Isso é um sentimento humano que eu tenho que dar conta, tomar consciência e crescer. Só isso já muda o rumo da sua reação. Quando você aprende a nomear o que
você sente, você deixa de reagir no impulso e você começa a responder com clareza, equilíbrio e respeito por si. E o mais bonito, mais bonito, você para de se negligenciar emocionalmente e começa de fato a colocar suas necessidades internas em primeiro lugar. Porque quando você reconhece o que sente, a emoção pode ter, pode até te dominar, mas ela sobretudo começa finalmente a te ensinar. Mas só quando você reconhece o que você sente. Escreva aí no chat: "Eu escolho validar o que eu sinto." Se essa competência faz sentido para você, coloca: "Eu escolho validar o que
eu sinto." A terceira competência que eu trabalho com meus alunos no Alma Leve e que você precisa desenvolver na sua vida muito, muito, é o autoperdão, obviamente. Sim, sim. perdoar a si mesmo. Fundamental, porque quando você continua se punindo por um erro antigo, a sua vida continua parada naquele ponto. É o lugar que você escolhe continuar olhando. E ninguém cresce concorrentes, emocionais amarrados ao que já passou. Outro perdão não é justificar, não é fazer de conta que nada aconteceu, que eu não fiz absolutamente nada, não. É dizer, eu errei, mas eu não vou mais viver
como se o meu erro fosse a minha identidade. Eu não sou o meu erro. Meu é um comportamento, não uma identidade. Você não é o que te feriu, você não é o que você fez hoje. E quando você se perdoa de verdade, você para de reviver a mesma culpa em ciclos e começa a transformar dor em sabedoria. Você é o que você escolhe todos os dias. A soma das suas escolhas, não só as escolhas ruins. Perdão, é um ato de coragem. É quando você deixa de ser o seu próprio algó, seu maior inimigo e começa
finalmente a ser o seu lugar de refúgio. Como é que eu desenvolvo isso, Rossandro? Pensa o seguinte, quando você sente culpa por algo que você fez no passado, não fuja. Respire, pare e se pergunte: "O que foi que eu aprendi com aquilo que eu fiz?" E se a resposta vier com dor, acolha. Se ela vier com clareza, anote o que ela trouxe. Mas lembre-se, o erro só define você se você continuar preso a ele. Todos nós cometemos falhas. A diferença entre os que se perdoam e crescem, isso acontece, e os que se punem e paralisam.
A diferença não é nunca ter falhado, é como eu lido com a mágua. É um exemplo claro, claro, claro, assim para todo mundo. Nós somos um país de maioria cristã. Esse exemplo acho que todo mundo conhece. Duas pessoas negaram Jesus. Um traiu, outro negou, né? Judas negou, traiu e porque não se perdoou, ele se matou. Pedro negou três vezes, mas porque se perdoou, se transformou depois o grande nome da divulgação do evangelho aquela época. Percebe que houve o mesmo movimento de autopunição, mas a a escolha do autoperdão gerou toda uma outra forma de viver a
vida. Ao se perdoar, você começa a viver com muito mais leveza. E isso, isso não é indulgência, gente. Isso é autocompaixão verdadeira. Porque quem aprende a se perdoar reconhece que o passado não pode ser mudado, é fato, mas ele pode ser ressignificado. Porque enquanto você se punir pelo que passou, o seu futuro vai continuar de mãos atadas, sem acontecer. Então, escreva aí no chat: "Eu escolho me perdoar se essa fala ressoou em você. Coloca: "Eu escolho me perdoar". A quarta competência que eu trabalho com os alunos do Alma Leve e que eu quero que você
entenda a necessidade de você desenvolver também é a competência de romper com o ressentimento. Guardar ressentimento é como tomar veneno emocional esperando que o outro sinta dor. E quem termina morrendo é você. Quem sente é você. Quem carrega é você. E quem para no caminho também é você por causa do ressentimento. Mágua acumulada é peso invisível. Você acorda cansado sem saber porquê. Peso invisível. Você perde o foco, perde a presença, perde a capacidade de ver o novo, porque você está preso no velho. Como é que eu consigo construir potência, empreender, construir futuro, concretizar sonhos? Se
eu tô com um monte de bolas atrás de mim me puxando pro passado, ressentimento não muda o passado, mas ele sabota o presente e ele impede o futuro. Eu vou repetir para você, o ressentimento, ele não muda o passado, mas ele sabota o presente e ele impede o futuro. Então romper com ressentimento é romper com um ciclo de autoabandono. É entender uma coisa fundamental. Enquanto você mantiver essa dor em replay para você, você não vai conseguir acessar tudo que a vida ainda tem para te integrar, entregar. E como é que eu faço isso, Rossandra? Pensa
comigo o seguinte. Da próxima vez que a raiva ou a mágoa voltar à tona, faça uma pausa e faço uma pergunta bem honesta para você, muito honesta. Isso realmente vale a minha energia agora? E se a resposta for não, escolha soltar, porque o outro tá lá, te magoou e você solta, não é porque o outro merece o perdão. A gente solta não é porque aquela pessoa merece o perdão. A gente solta porque a gente merece paz. Então, se você sente que eu tenho tantos sonhos para realizar, tenho um concurso, eu tenho um projeto, eu quero,
então para que gastar tempo com essa mágoa que fica repetindo dentro de você? Quando você para de alimentar ressentimentos, você ganha clareza, você ganha espaço interno, você ganha energia para investir no que realmente importa na sua vida aqui e agora. E aí você começa finalmente a viver no tempo presente o único tempo onde a vida acontece de verdade, nem amanhã, nem ontem. Recentimento é um prisão de dentro. Perdão é a chave que te liberta, porque quem carrega a mágoa vive preso no passado e você não nasceu para morar lá onde já doeu demais. Escreva aqui
no chat: "Eu escolho me libertar se você está pronto para deixar esse peso lá no passado. Escreva aí no chat. A quinta competência que eu trabalho com os meus alunos do Alma Leve e que também é importante você entender como ela é fundamental na sua vida é aprender a evitar novas mágoas. Pô, como é que faço isso? Sim, é possível evitar novas feridas. E não é se afastando de todo mundo, é se aproximando de você. Porque muitas máguas elas surgem não pelo que o outro fez, mas por aquilo que eu deixei passar com medo desagradar,
por deixar ressoar o comportamento do outro, que é do outro e não meu. Toda vez que você engole um limite, você planta uma semente de ressentimento dentro de você. É claro. E depois de anos se calando, você explode ou você implode e acha que o problema é o outro, quando na verdade foi sua ausência de fronteiras emocionais que permitiu o desequilíbrio naquele relacionamento. Tá, quando era criança não tinha opção, mas como adulto sim. Evitar mágoas não cria muros. é construir portas bem definidas, onde eu sei quem pode entrar e quem não pode. E o que
pode entrar, o que não pode. É saber o que você permite e o que não passa mais nessas portas. Como desenvolver isso agora? Como é que eu faço? Alçandra praticando a chamada comunicação assertiva. Da primeira vez, da próxima vez, aliás, que alguém ultrapassar os seus limites, não engula o desconforto achando que você vai ser respeitado por causa do silêncio. Diga com clareza e respeito. Eu não gosto quando você faz isso. Isso me mago e eu não aceito mais esse tipo de comportamento. Vai ser difícil a primeira vez. Você vai tremer, você vai chorar, a boca
vai não conseguir falar, a garganta vai entupir, porque você tá finalmente dizendo um monte de coisa que você nunca disse. Perceba? Isso não é agressividade, não. Isso é proteção emocional, é respeito por si. Quando você estabelece seus limites, você começa a construir relações baseadas em verdade, não somente em medo. E quando você se posiciona com firmeza e com ternura, você vai evitar novas mágoas, novas pessoas te ferirem, que novas máguas se formem. Você não está sendo duro, você tá sendo claro, você não tá sendo frio, você tá sendo justo. E isso é maturidade emocional. Sabe
por quê? Porque quem aprende a se proteger com respeito deixa de viver ferido tentando agradar os outros. Escreva aí no chat: "Eu escolho me proteger com respeito. Se você quer viver relações mais saudáveis e verdadeira com as pessoas, escreva isso no chat. Eu escolho viver com respeito." Escrevam aí. Tô vendo, gente, aqui eu engolo tudo. Continuando aqui, eu quero que vocês percebam uma coisa e é muito, muito importante que vocês entendam isso. Quando falamos sobre perdão, muitos de nós já conhece instintivamente o seu valor. sabe, você sabe intelectualmente que perdoar é bom, não só para
quem perdoa, mas até para quem é perdoado. Então, todo mundo sabe que perdoar é uma coisa boa, mas há uma grande diferença entre saber e fazer. Tem um abismo entre isso. A gente sabe, o perdão não é apenas uma escolha intelectual. ou perdão, é uma jornada emocional profunda e muitas vezes complexa. Como você enxergou ali através dos ciclos que eu coloquei da mágoa, não é fácil que se desmonta aquilo, não é qualquer processo que significa fazer com que mude tudo. que na verdade na vida qualquer processo bem importante, significativo, ele é muito mais desafiador, é
muito mais difícil de fazer sozinho. E aí que entra um percurso terapêutico que tem a força de nos levar a um ponto de chegada sem gastar toda a vida tentando, tornando esse caminho mais claro, mais acessível, porque você já deve ter tentado muito se eu fui pensando nisso que eu criei o programa de desenvolvimento emocional alma leve. Esse é o objetivo. No programa você vai encontrar um espaço seguro para que você possa se desenvolver e ao mesmo tempo se fortalecer seguindo um passo e ciclos que já trazem resultados ao longo do processo. Sabe? Lá comigo
você vai praticar o perdão diariamente, incorporando essa ferramenta poderosa e curativa na sua rotina. Finalmente, isso vai transformar a maneira como você encara os problemas da vida, vai tornar isso menos pesado, vai permitir que você enfrente com muito mais leveza e clareza a sua existência, a sua vida e realize seus projetos. vai melhorar significativamente as suas relações, seja com sua família, um colega de trabalho, com um parceiro afetivo de romance, qualquer pessoa ao seu redor, já que o perdão ele reduz conflitos e sobretudo promove empatia e compreensão e maturidade nas relações. E esse processo que
você vai vivenciar a partir de agora vai impactar as decisões que você toma sobre seus sonhos e ao mesmo tempo vai liberar o peso de mágoas e ressentimentos. Você vai se sentir mais livre, mais confiante para buscar finalmente o que você realmente deseja. Tudo, tudo, tudo muda, porque você se liberta dia após dia, um dia atrás do outro, desse peso imenso que não precisa mais carregar porque tá te esgotando muito. E quando se fica mais leve, você vai descobrindo que ser muito mais capaz do que você pensava, porque a sua incapacidade vinha do peso que
você carregava, porque você passa a se reconhecer seus sentimentos, seus bloqueios, suas dores. Você se perdoa com muita facilidade, assim como você consegue perdoar os outros com muito mais facilidade também. Porque enquanto você não fizer o movimento de olhar para dentro, perdas antigas continuarão pedindo atenção, não para te machucar de novo, mas para que, enfim, você possa transformá-las. Você não precisa mais viver preso a uma história que já passou. A verdade é, enquanto essas marcas não forem ressignificadas na sua vida, elas vão continuar chamando a sua atenção sem que você perceba. Mas existe uma chave
capaz de interromper completamente esse ciclo, o perdão. E não estamos falando aqui de um perdão superficial, intelectual, não. Não, não é fingir que esqueceu. É aquele que te devolve liberdade. É o perdão que reconcilia você com a sua própria história, com a sua própria identidade. Aquele que sabe limpa o caminho para que você finalmente volte a ver com leveza. aquilo que tira o controle do passado sobre a sua alma e finalmente faz com que você esteja no presente. Essa é a proposta do programa Alma Leve, um curso que foi desenvolvido de forma emocional e profunda
e sensível, misturado para quem mais compreende e quer compreender o que viveu e se libertar e que ainda sente que pesa no Alma leve. Eu vou te conduzir por uma jornada, uma jornada de reconexão com a sua história, que é tão importante, de ressignificação das suas feridas, de reconstrução da sua identidade emocional, que é tão importante na sua vida, de libertação dos vínculos tóxicos com o passado e com o presente das máguas atuais, porque chega a hora de fechar feridas, não negando a dor, mas curando o lugar onde essa ferida tá gritando dentro de você.
As técnicas terapêuticas que eu aplico no programa são práticas e são fáceis de assimilar. Elas podem ser refeitas quantas vezes necessitar e foram pensadas para que você possa ser acolhido em qualquer circunstância de dor que esteja acontecido, acontecendo ou que aconteceu na sua vida. Então, é com bastante entusiasmos, eh, entusiasmo que eu aqui anuncio sempre que eu faço essa aula, essa essa aula terapêutica, é para anunciar a nova turma com artículos aberta, com oportunidade diferenciada. Só para você que tá aqui agora comigo nessa aula, quero que você aceite o meu convite para que você possa
viver através de uma experiência transformadora na sua vida, um momento finalmente novo, muito novo. Agora, quem quer aproveitar essa oportunidade especial, pode clicar no link de compra que a minha equipe tá colocando aqui no chat. Também tem um Q code que vai aparecer aqui na tela também, né? Coloquem, por favor, Qcode. Mas quem está assistindo pelo celular pode usar um dos links que tá na descrição do vídeo, na aula, no chat, para ter acesso a promoção que eu sempre faço do lançamento para quem participa dessa aula. Então, confirme aí para ver se vocês estão vendo
o link aí, por favor. Tão vendo o link? Por favor, me Eu tô vendo o link. Coloca aí para eu ver. Vocês estão vendo quem tá vendo o link? E com atenção, eu tenho nota muito boa para você, para quem tá assistindo aqui ao vivo agora. Os primeiros que entrar aí no programa ganha bônus exclusivos. E o bônus especial para quem, por exemplo, tá em presente e vai entrar agora, é uma entrada gratuita em três imersões terapêuticas coletivas comigo ao vivo, que acontece no programa de imersões, que é vendido à parte para as pessoas que
fazem parte dos alunos, mas para quem tá aqui hoje vai ganhar três. Durante essas sessões eu respondo suas perguntas, a turma conta suas histórias e eu trabalho de forma bem mais personalizada as questões. Isso faz com que você acelere ainda mais os seus resultados e ainda mais alcance os objetivos com o programa de forma muito mais rápida. Então, quem tiver inscrito hoje, fazer inscrição hoje, vai ganhar essas três dimensões. E para dar oportunidade para quem já tem consciência de que é urgente, estamos fazendo essa oferta especial. E daqui a pouco eu vou abrir perguntas e
respostas, porque eu quero ouvir perguntas de vocês, responder a perguntas de vocês. Então, aguarda que eu quero abrir aqui para um bate-papo com vocês, tá? Mas o programa completo com acesso a um ano, ele vai ficar com um valor 60% menor, um desconto para você durante 24 horas. Lembrando o presente, eu tenho um programa de imersão terapêutica coletivo, onde eu encontro os alunos a primeira vez, né, eh uma vez por por Zoom e isso faz com que a gente intensifique o processo desenvolvimento e cura. E é uma interação direta, trabalhando o perdão num contexto muito,
muito mais voltado paraa situação que você está venciando. Você vai ganhar três imersões. E como eu disse antes, o aprendendo a perdoar o alma leve contempla esse outro programa de imersões. Não contempla, mas você que tá se matriculando nessas próximas 24 horas vai ter acesso gratuito a três imersões ao vivo em grupo comigo por Zoom. Eu vou poder fazer uma coisa que eu adoro, que é ver vocês. Vocês estão me vendo, mas eu não tô vendo vocês, não sei pelas fotinhas que passam aqui. Então vai ser extremamente libertador, profundo e a gente vai conseguir construir
pontes ainda mais rápidas. E vamos formar a turma, né? Os interessados podem clicar agora no link para garantir a vaga e quando fizer a compra volta aqui e diz para mim que sou aluno. Eu quero comemorar com vocês a chegada de vocês aqui. Quando tiver abrindo aqui perguntas, respostas, quem for aluno vai dizendo aqui comigo que vai passar os próximos 12 meses comigo construindo essa jornada. E quem tiver dúvida sobre o programa pode me perguntar detalhes aqui no chat, eu vou respondendo, tirando dúvidas. A minha equipe tá aqui no chat também. Vocês podem ficar aqui
para perguntar coisas. Agora eu vou abrir para perguntas, pra gente trocar, aprofundar e tocar nos pontos mais específicos da sua jornada. Mas eu quero te avisar uma coisa importante. Quando eu encerrar as respostas, eu vou conduzir uma visualização terapêutica especial que eu fiz para vocês. É um momento profundo. Eu preparei com muito carinho para você. Então essa prática ela não é só um encerramento, é um abraço na sua alma e ao mesmo tempo um espaço de acolhimento, de cura, de conexão para você integrar tudo o que a gente vivenciou hoje. Então se for possível fica
até o final, mesmo que em silêncio, mesmo que com coração cheio. Esse final pode ser o começo de uma nova forma de leveza na sua vida. Então eu vou abrir para perguntas agora e depois eu começo a quando terminar essas perguntas eu vou fazer essa visualização terapêutica com vocês, tá? Vamos lá gente começar a ver as perguntas dessa galera linda que tá aqui já agradecendo esse povo todo aqui. Perguntas, minha gente. É o mesmo que o anterior, Marina? A gente tá sempre renovando o curso, mas a base dele é o mesmo. A gente tá sempre
crescendo. Se você já fez, você geralmente tem desconto para renovar, muito desconto gigantesco para reviver a experiência. Mas é o alma leve, sim. É o perdoar e perdoar-se. É online, é totalmente online. Eu vou explicar para vocês como é que acontece, para que vocês possam entender melhor a estrutura do curso, para ficar mais claro para vocês, tá? Como é que esse curso funciona? Pense na Netflix. Ele é justamente como a Netflix. É um treinamento totalmente online, todo gravado, com exceção das imersões que são ao vivo. São 10 ciclos com mais de 50 aulas gravadas que
trabalham todos os aspectos para o desenvolvimento completo das várias competências emocionais necessárias para essa jornada do perdão. Tem matéria de apoio com atividades, tem avaliação direcionada para praticar em casa tudo no seu dia a dia. São 12 meses de acesso. Você vai ser guiado por mim e meu time de suporte de psicólogos e psicólogas que fazem parte da dinâmica pedagógica do curso, tanto através da plataforma como no grupo de alunos. Semana a semana você vai receber estímulos semanais com lembretes, atividades, reflexões, dicas minhas para que você continue nessa jornada. E o mais importante, o mais
importante, uma experiência guiada, porque eu percebi que muitos alunos muito fragilizados pelo caráter autodestrutivo da mágoa costumavam meio que sabotar a experiência do curso e terminavam deixando de assistir as aulas e de vivenciar essa transformação que o perdão provoca e que é muito libertadora. Então eu decidi trazer o curso eh essa dinâmica de acompanhamento mais direto com vocês para que você não sabote o seu processo que é tão importante e tão libertador. Ele é feito no Telegram, mas por que que é no Telegram, Rand? Para evitar as distrações que o WhatsApp tem. É fácil de
baixar, tem um tutorial ensinando, meu time ensina você a instalar e é tão fácil quanto WhatsApp, mas tem muito mais recursos. Você não se sente perdido porque você fica o tempo inteiro vendo o histórico das conversas checalar que vá você consegue visualizar de uma forma muito mais prática do que no WhatsApp. Não tem distrações lá. Tem um time de psicólogos dando suporte diário na plataforma, respondendo as questões de vocês, tirando dúvidas de vocês. Tem um SOS que é para ajudar você a não desistir no meio do caminho ou, por exemplo, a enfrentar crises. Imagina que
você tá passando por uma superação, uma mudança, um luto e aí você vai no SOS e a gente vai tralar com você. Só que não é só isso. Eu vou fazer uma coisa mais para quem tá presente nessa turma também. Eu vou dar para vocês um conjunto de aulas bônus com convidados bem especiais pro desenvolvimento do do mano da gente. Então aulas bônus que eu vou dar para vocês também com a Rosan de Rosa, que é uma amiga minha que perdeu os dois filhos e transformou essa dor num grupo de acolhimento de lutos. Ela tem
uma aula sobre perdão no luto. Leonardo Machado, que é doutor em psiquiatria, ele vai falar sobre os danos que a mágoa provoca. Alexandre Coimbra Amaral, que é psicólogo, vai falar sobre apego e perdão. Pâmula Magalhães, a PS Pâmulla vai falar sobre perdão nos relacionamentos afetivos. Tudo isso para quem comprar o programa aprendendo ou alma leve, aprendendo a perdoar e perdoar-se nas próximas 24 horas de matrícula, tá? vai ser uma promoção para quem tá aqui nesse processo com a gente, construindo essa jornada. Então, matrículas no Qcode, no link e vamos voltar agora para as perguntas de
vocês. Vamos a mais perguntas. Como perdoar uma mãe narcisista? Nair, você sabe que hoje tem muita gente falando que tem mãe narcisista. Não tô dizendo que a sua não é, apenas vou querer refletir aqui com a gente. Hoje nós vemos a indústria do diagnóstico. Todo mundo é TDAH, é, tem espectro, não sei o qu e tal. e a mãe é narcisista, o pai é sociopata, as pessoas elas são humanas e têm dores e estão em transtornos e essas dores nos afetam. Mas sobretudo entender que quando a gente perdoa, a gente cria limites. Como você viu
aqui ao longo dessa aula terapêutica, a coisa mais, uma das coisas mais importantes no processo do perdão é o limite. Quando você cria limite, o narcisista não te afeta mais. Ele continua sendo narcisista, mas você não entra mais no jogo, você não entra mais na dança, você não é mais manipulado, porque você consciência, estabelece limites, ó, minha mãe, eu respeito tal, mas eu não vou mais me submeter aos joguetes comuns de personalidades narcisistas. O limite vem do perdão. Vamos a mais uma. A Cleusa, qual a duração do curso? Cleusa, o curso dura um ano. Você
pode fazer no seu jeito, no seu ritmo. Não se trata de uma corrida de 100 m, é uma maratona. O importante é você cumprir todo o processo curativo que tem em toda a jornada terapêutica do curso. Você pode ver, rever, você pode ver no seu celular, você pode baixar o aplicativo da Hotmart, baixar as aulas quando tiver em casa online e assistir depois no carro, no trânsito, no avião, como a gente faz quando pega uma sede para ver depois. Então, recursos imensos para que você possa ter acesso o tempo inteiro aos conteúdos, aos exercícios, aos
processos terapêuticos. Vamos a mais uma. A Isabela Sandro, você é sempre muito assertivo. Custei a convencer meus filhos de sentir falta de você falar direcionado para os filhos. Fale um pouco, por favor. Sabe que os filhos, e especialmente quando a gente tem na relação com esses filhos um sentimento de que a gente deu muito e tá recebendo pouco. Hoje eu te digo com franqueza, Isabela, a gente vive uma geração muito ingrata, uma geração que recebeu muito mais do que os pais tiveram, mas até por por muitas vezes, não por má intenção, né, mas por muitas
vezes com desejo de cobrir daquilo que nos faltou. A gente diz uma coisa que eu sempre digo que foi a ideia mais bem intencionada e a mais desastrosa. Nósamos pro nosso passado, paraas nossas dores, para aquela infância mais pobre, não pode comprar o Star e queria ir pra Disney não foi, enfim, todas as coisas que a gente queria ter e não tinha. A gente trabalha, consegue ganhar uma vida melhor. Aí quando se torna pai e mãe, pensa: "Meus filhos não vão passar pelo que eu passei". E a gente esquece de que foi pelo que passamos,
pelo que passamos, até pelas dores que nós nos tornamos quem nos tornamos. Então, não passar por nada do que a gente passou torna essa geração frágil. Uma geração que é egoísta, que diz: "Eu não pedi para nascer", que não tem gratidão, que não reconhece, que não honra os pais, sabe? E essas pessoas se perdem. Porque quando você não honra seu pai e sua mãe, quando você não constrói vínculos saudáveis com essas pessoas, mesmo que elas sejam difíceis, mesmo que às vezes até a uma certa distância, mas honrando e respeitando, você fica a merced de quem?
Do mundo. E o mundo quer o quê para você? Te destruir. Família, por mais imperfeita que seja, é quem vai te acolher. Tô dizendo que tem gente que vai realmente na família vai te pisar, mas não é a família toda. Portanto, essas pessoas, pai e mãe, são muito essenciais para que você não respeite e não conviva com elas. Eu costumo falar muito para jovens no mundo todo sobre a importância de entender o quão essas figuras são. Eh, não pode se viver distante delas. Qual é a plataforma? O EAR Ribeiro pergunta. O Eimar, o Vimar é
a Hotmart. A Hotmart é a maior plataforma de curso da América Latina, uma das maiores do mundo. Extremamente fácil de usar. como a Netflix, você entra lá, festa, você vê a aula, vê quanto da aula você já já andou igual a série. Você para aí, você vê lá que foi até 20% da série, você vai ver 20% da aula. Tudo tem a mesma dinâmica, certo? De streaming, de Netflix, de Apple TV, de Amazon Prime, de HBO, mesma mesma dinâmica, né? Baixar, baixar o aplicativo, baixar as aulas. Isabela, seja muito bem-vinda, Isabela. Que bom que eu
vou poder te conhecer na nossa próxima imersão, que eu já tô ansioso para ver teu rosto aqui te conhecer. Construi uma jornada tão libertadora, tão curativa. Seja bem-vinda a esse número de 30.000 pessoas que passam por esse processo em 32 países. E quando eu estiver na sua cidade, que eu tô sempre muito viajando, os alunos sempre têm acesso a mim nas palestras que eu faço. Valdete, se você quer participar, não queira, não, participe, venha. Vai ser uma alegria de receber, construir essa jornada libertadora com você. É muito legal. Venha se embora. Estamos aqui esperando você
e quem quiser vir para esse processo libertador. Janaína, como lidar com a mãe controladora? As pessoas nos controlam porque a gente deu controle remoto para elas. Quando a gente toma, acabou o controle. Mãe controladora também é uma mãe bem intencionada. Ela quer que você não sofra, ela quer que tudo seja decidido por ela, mas ela sufoca. Obviamente a gente tem que abrir mão da parte não funcional dessa relação, né? Abrir mão da mãe, é abrir mão desse controle. O controle é importante quando a gente é criança, mas ele é sufocante quando a gente se torna
adulto. É simplesmente entendendo que quando você assume a sua própria história, sua própria vida, você tem poder de fazer suas próprias escolhas e dizer para ela: "Um dia você foi viver a vida e fazer suas escolhas e agora eu faço a minha. Mesmo que isso represente às vezes não discutar e quebrar a cara, muitas vezes vou precisar aprender com a minha própria experiência, como você também aprendeu. Mas para isso, quando a gente se quando a gente perdoa, a gente consegue dizer isso sem mágoa, sem agressividade, sem briga, sem birra, com muita majoridade. Mãe, não vou
obedecer, eu tenho direitos 18 anos, eu posso fazer as minhas coisas e aguentar as reações dela, a birra. Ah, você quer que eu morra? Você não me ama mais, como é que você faz isso com sua mãe? É. Parta chantagem. Quando você perdoa, você tá mais tranquilo. Faz sabendo. Eu não fiz para te ferir, eu fiz para me libertar. Vamos a mais uma. A niniar. Como realmente perdoar um pai ausente? Tá aqui diante de um cara que perdoou e a vida mudou. Vamos imaginar o seguinte, que só veio para dar vida. E aí, quanto é
que vale a tua vida? 1 bilhão de dólares. Quanto é que ele tá te devendo pela ausência? 100 milhões, a conta nunca bate. A vida é tão preciosa que tem gente que o pai encontrou a mãe numa festa, engravidou, foi embora, não sabe nem que é pai e você tá vivendo a vida. A gente não pode continuar buscando que essa pessoa preencha uma ausência que ela nunca preencheu. Isso é ficar na mágoa. É simplesmente se entregar aquilo que o outro não entregou, entender que foi possível ser entregado e seguir em busca de relações mais saudáveis.
Igor, já sinto que a aula de hoje mudou algo em mim, então me matriculei para evitar, para viver toda a jornada. Ô, Igor, muito obrigado, Igor. Seja muito bem-vindo. Eu fico muito feliz porque de fato, de coração, gente, de coração, você pode não vir fazer o curso, tudo bem, às vezes você não pode, tá sem tempo, o preço é muito barato, você vai ver aí, é dividido por mês dá um pouco mais de R$ 100. Mas entenda, o objetivo dessa aula foi fazer isso que eu vi que Igor falou, já gerar uma mudança, já construir
uma chave de mudança. Eu tô muito feliz porque quase 5 6000 pessoas estavam aqui ouvindo coisas que faziam chave de mudança. A Tânia, tenho quatro irmãs, mas minha mãe só gosta de um filho. Já tentei conversar, mas ela não aceita. O que fazer? Essa é uma dor tão comum da vida. Quando a gente é criança, que os pais vão colocar refrigerante, a gente bota o copinho do lado do irmão assim, da irmã para ver se tem a mesma quantidade de Coca-Cola. Essa é a dor mais comum do mundo. E o mais trágico disso é que
muitas vezes esse filho querido, essa filha querida termina sendo destruído por esse amor sufocante. Em vez de ficar na mágoa pelo que não foi entregue, aceita o que foi possível e se dá o que resta, que agora é com você. Sabe a música Marven? Agora com você eu fiz o meu melhor. Geralmente essas mães, esses pais estão reproduzindo o que aconteceu com os próprios pais que escolheram um filho em detrimento de outro. Mas acredite, aquele que é escolhido é o mais destruído, é o que paga o preço mais caro. Vamos a mais uma pergunta pra
gente fazer a nossa meditação final que eu quero fazer com vocês, tá? Como lidar com uma cabeça dura que não enxerga que errou comigo? Olha, Black Swan, a gente não pode esperar que as pessoas reconheçam. Quando eu perdoo, a pessoa já pode ter morrido até. Eu não. Seja bem-vinda, Carmen. Tô vendo aqui o pessoal do NCS matriculou. Muito bem-vindo. É uma alegria estar aqui esperando vocês nesse processo. A gente não pode esperar que a pessoa mude, nem que ela reconheça, porque eu vou ficar preso a ela mais uma vez por ela não reconhecer que magoou.
Então não luto mais para te convencer de que você errou. Você nunca vai reconhecer. Eu sei que você errou. Sei que preciso perdoar e que preciso seguir. Não vou perder tempo num diálogo, numa guerra de narrativas. Eu vou perder tempo num processo de cura. Aliás, eu vou ganhar tempo no processo de cura de libertação. Agora eu quero que vocês, se puder, fech os olhos. Se acalma aí. Vou tomar uma água. Se acalma. Fechea os olhos. que eu quero que a agora o que eu quero aqui, eu quero que a dor encontre repouso em você. Então,
fechea os olhos e se encontra em silêncio. Mas um silêncio cheio de presença. Se for possível, faça isso agora. Respire devagar. Traga atenção pro seu corpo. Sinta seus pés tocando no chão com as raízes suaves, como se fosse uma planta. Sinta o toque. Permita estar aqui e agora. Só aqui. Nada mais importa. Só o que eu tô falando e o que você tá pensando. Imagine que à sua frente, num campo aberto e seguro, você enxerga sua mãe como ela é, como foi, como ela pode ser. Talvez ela esteja mais nova, talvez cansada, talvez dura, talvez
doce, talvez ausente. Não tenha medo, nem tente mudar essa imagem. Só acolha essa imagem, como ela vai chegando na sua cabeça. Veja a sua mãe como ela é. Você não precisa concordar com tudo, mas pode agora liberar o peso que ainda te prende ao que te faltou. Repita dentro de você se puder. Mamãe, eu te vejo. Eu honro a vida que recebi de você e tudo que foi possível você me oferecer. As suas dores que um dia me tocaram, a sua forma, a sua ausência, a sua dureza, o seu silêncio. Tudo isso, mamãe, eu deixo
com você. Agora eu sigo com respeito, com gratidão pelo que foi possível e com a decisão amorosa de fazer escolhas diferentes. Eu vou fazer escolhas diferentes, mamãe. Não para te ferir. Não é com objetivo disso. É para que eu possa me libertar. Se a sua mãe já já partiu, imagine a luz dela tocando suavemente seus ombros. E se ela ainda está viva, permita que o amor, mesmo que imperfeito, circule entre vocês com a cor que você escolher. Agora imagina atrás de você filhos. Se você tiver, você não tem filhos, imagine a criança que um dia
você foi e que ainda tá aí dentro de você. Sinta esse reflexo entre as gerações como uma espécie de rio que segue mesmo depois das pedras, como uma linha da vida que continua mesmo com as feridas que a gente tem. Agora leve a mão no peito e diga com a voz do seu coração: "Eu me perdoo pelo que eu não soube fazer, pelo que eu deixei passar, por ter me abandonado tentando agradar as pessoas, por ter me cobrado mais do que eu podia dar. Eu me perdoo, eu me acolho. Imagine agora uma luz suave envolvendo
todo o seu corpo como se fosse um abraço cálido, tranquilo, silencioso, sem exigência, só que acolhe. Esse abraço é pra sua alma de que você não desista. É um abraço a sua parte em você que não vai desistir, aquela parte em você que ainda se ama. Respire fundo mais uma vez. Sinta esse novo espaço que se abriu e antes de abrir os olhos, repita dentro de você: "Eu estou em paz. A mágoa não me define. O amor que eu dou e recebo é muito maior do que a dor que um dia eu senti. E quando
estiver pronto no seu tempo, vai voltando, abrindo os olhos devagar, com a certeza que você não sai dessa aula igual como você entrou. Por que que olha para si com verdade já começou a se libertar? é uma verdade clara. Se você ficou até aqui, eu quero te agradecer de verdade, de verdade. Eu quero eh te agradecer e dizer obrigado por você ter escolhido estar presente, por ter permitido sentir, por ter se dado esse passo de olhar dentro com coragem, mesmo que isso tenha doído em alguns momentos. Talvez hoje você não tenha resolvido tudo, mas se
alguma parte dessa aula tocou seu coração, se uma palavra ajudou você a respirar melhor, se alguma imagem acendeu algo dentro de você, então a mudança já começou. E é uma honra imensa para mim poder caminhar ao seu lado nesse recomeço. Se você sentiu esse chamado e se fizer sentido para você, será uma honra e uma alegria profunda de receber na próxima turma do Almaleve, porque ninguém precisa fazer essa travessia sozinho e porque você merece viver com mais leveza, mais presença e mais paz. Nos vemos em breve no próximo passo ou onde a vida cruzar na
gente de novo. Com todo o meu carinho, com todo meu coração pro seu coração. Um beijo e muito obrigado. Até mais. Quantas dores você carrega no peito que foram silenciadas. Que grito de socorro a sua tem dado e ninguém ouviu? Ou talvez nem você tenha tido coragem de escutar. A gente aprende a seguir em frente, a dar conta de tudo, a cuidar de todo mundo, mas no fundo tem sempre algo dentro da gente que ficou para depois. Talvez você seja essa mãe que se doou inteira e ainda assim carrega a culpa de não ter sido
suficiente, de não ter conseguido proteger de tudo, de não ter sido aquela mãe ideal que colocaram na sua cabeça. Talvez você seja esse filho, essa filha que guarda mágoas, perguntas, ausências, que sente saudade de um cuidado que não veio, de um amor que existia, mas não soube se manifestar. Ou talvez você seja essa mãe. O tempo passou, você sente que deu tudo e agora olha pro silêncio e se pergunta: "Onde é que eu fiquei nessa história?" E você, mãe, filho ou filha, talvez só tenha se cansado. Cansou de se cobrar, de se culpar, de se
julgar pelos erros que cometeu tentando acertar, pelo que não sabia e que pelo que hoje entende, mas não pode mais mudar. Em algum momento da vida, todos nós vamos precisar parar e fazer as pazes com a nossa história. Vamos precisar perdoar a nossa mãe, perdoar aos nossos filhos, perdoar a nós mesmos por não ter conseguido fazer diferente. Esse perdão não é o esquecimento, é o direito de não carregar mais o que nos adoece. é a chance de viver com mais leveza e com mais verdade. E é para isso que o alma leve foi criado, para
ser esse espaço de reconciliação consigo mesmo, onde o silêncio vira entendimento e a dor vira cuidado, onde o passado fica no passado e não precisa mais te prender. É um caminho para dentro para você voltar a se escutar e finalmente se acolher. E se esse vídeo tocou você, é porque a sua alma está pronta e o seu coração também. Vamos juntos.
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