E aí Oi boa noite para todo mundo boa noite pessoal que tá aqui na sala comigo tá toda a equipe que tá aqui no nos Bastidores deste encontro Boa noite a todos os colegas da nossa rede que estão nos acompanhando a partir de agora através do nosso canal no YouTube no canal do seu forma Claudina é um grande prazer o encontro de hoje aqui com vocês Oi iniciar o nosso encontro fazendo a minha áudio-descrição e da nossa querida Lu que a nossa intérprete de libras aqui hoje eu sou Alessandra Colaço sou uma mulher branca tem
os cabelos claros que estão presos num num birote um corte estou usando óculos de armação escura tem olhos claros tô com uma blusa preta de bolinha branca o famoso polar e atrás de mim tem uma parede branca um pedacinho da janela no quarto onde eu trabalho quando a gente tem essas oportunidades ainda virtuais em Home Office que a pandemia trouxe para as nossas vidas né Alô lucimone Nossa intérprete de libras um encontro de hoje muito obrigada Lu é uma mulher linda na pele morena e cabelos escuros olhos escuros tá usando uma camiseta preta e o
fundo dela é branco muito obrigada por estar conosco miolo o encontro de hoje tá nossa equipe do centro de formação da rede Municipal de Paulínia vinculada à secretaria de educação é o pacto de Infância educação infantil em Foco esse projeto que é um projeto novo do qual a gente já se orgulha muito porque já nos trouxe muitas alegrias já nos Há muitas oportunidades que se conversas de aprendizados com colegas de fora da nossa rede como é o caso da nossa convidada de hoje a Valéria que a gente trabalha aqui intimamente chamado de Val só muito
obrigada pelo aceite de conversar com a gente de compartilhar seus conhecimentos né a gente fica realmente muito lisonjeado muito feliz quando a gente na maior cara de pau com vida e vocês aceita Muito obrigada mesmo viu bom o papo de Infância Como o próprio nome diz tem o foco na infância mesmo que a gente tem a intitulado como papo de Infância educação infantil em foco é sempre legal a gente lembrar todos os colegas da nossa rede que o foco é a infância então mesmo você que não trabalha com a educação infantil especificamente senta-se sempre muito
à vontade em participar e do papo de Infância porque afinal de contas a criança que está lá no fundamental também é criança ainda né E tem muitas coisas que a gente pode aprender sobre a infância que ajudam a gente a entender questões tá tu pode infância inclusive então todo aprendizado é sempre válido essa proposta ela sempre vai acontecer ou As quartas ou as quintas-feiras por conta de serem estes os dias de htpc da nossa rede de quarta-feira a gente tem a gata que ser das emeis educação infantil e-mail e de quinta-feira a gente tem acontecido
as creches educação infantil creche então a gente procura sempre alternativas que possibilitem a participação de cada vez mais colegas Nossa Rede aqueles que porventura não conseguem se organizar pra tá com a gente hoje ao vivo fica gravado no nosso canal fica e a vontade para tá assistindo essa Live noutros momentos o mesmo para retomá-la né é bom Às vezes a gente conseguir olhar de novo no nosso ritmo colocar no momento que a gente mais gostaria de ouvir novamente em agora eu já agradecimentos especiais né precisa agradecer sempre a equipe do Centro de Formação que é
de fato uma equipe com a calda Tenho muito orgulho me sinto muito privilegiada de poder trabalhar a gente sempre tá aqui com parte da nossa equipe hoje a gente está com a Sílvia e com a nara são professoras formadoras mas a gente tem uma equipe que não é grandona mas que a maior né E tá sempre e não vou virar meu trabalho coletivo então muito obrigado a todos os formadores Muito obrigado obrigado a secretaria de educação por acreditar no nosso trabalho e a gente sempre vai fazer o melhor que a gente puder bom e a
bola planária porque o que importa mesmo hoje é o tema que lavá-lo veio trazer sobre o brincar dos bebês ações e expressões interações Canario agora com você querida Oi boa noite a todos como ele falou sua naria entrei no seu forma esse ano como professora formadora mas também atua como professora de creche na rede há 15 anos e vou fazer minha áudio descrição então eu sou uma mulher de pele branca cabelos um pouco abaixo do ombro castanhos escuros olhos castanhos escuros também estou usando uma blusa verde escura e atrás de mim uma parede cinza Clara
no canto uma impressora porque estou aqui no no escritório onde também faça nessas reuniões bom e é com imenso prazer que iniciamos mais um papo de Infância com essa convidada super especial e quero te agradecer imensamente ter aceitado o convite Val tem acompanhado o seu trabalho nas redes sociais estou encantada né com essa abordagem que é uma abordagem muito rica né que não faz com que a gente olhe para os bebês e essas crianças pequenas com um olhar diferenciado intencional né a gente não vê tantos estudos não é para essa faixa etária e essa abordagem
vem trazer essa esse olhar muito rico né para essa faixa etária e a questão Também depois de uma posse pandemia ela vem trazer essa questão da fertilidade desse de se acolher desse acolhimento dessa relação do adulto com a criança que eu considero assim de extrema importância para o desenvolvimento do bebê um pequeno então vou passar para Val depois ela vai se apresentar um pouquinho né melhor na apresentação dela mas ela vem aí com uma formação de mais de 25 anos né nessa área de bebês e crianças pequenas e com estudo assim é lindo nessa área
da abordagem fica muito obrigado boa noite para todo mundo é sempre um grande prazer para mim quando eu sou convidada para esses espaços de diálogo né então é sempre quando eu consigo encaixar o horário faz questão de participar porque eu acredito que é somente a partir das nossas trocas das nossas interações né e das nossas reflexões em conjunto que a gente consegue ressignificar as nossas táticas então quando a Nara entrou em contato comigo eu Na verdade me sinto sempre me é feliz médio poder receber um convite assim para estar no no horário que é de
formação de vocês e tá podendo trazer um pouquinho né do que eu estudo um pouquinho da minha prática para que juntos e juntas aqui a gente possa ter um momento de reflexão mesmo e de Formação então tem agradece com o coração cheio de gratidão sou eu pela oportunidade de estar aqui conhecendo vocês hoje Oi Val como a gente combinou você vai ter aqui seu espaço com o seu material planejar direitinho e o pessoal que está nos acompanhando tem muita vontade para interagir conosco com a Val através do chat ela consegue acompanhar algumas coisas que vocês
vão escrevendo né Val coisa depois que depois que ela tinha analisar a gente volta Se ficar alguma pergunta hálito meio do caminho da gente consegue retomar Mas fique à vontade tanto a Val quando todos os professores que estão nos acompanhando as escolas que vieram colectivamente aí um agradecimento especial viu gente é muito importante a participação coletiva das escolas a gente visuais são importantes mas quando o coletivo se organiza Eu acho que o ganho o impacto do plano e consiga no dia seguinte quando todo mundo volta amanhã para escola o diálogo é o então muito obrigado
a todos os dias todos que e virão junto com o coletivo de professores da Escola combinar e se organizar para estar agora conosco nessa formação tá bom Bom vamos lá o Esse é o pessoal a gente hoje vai conversar um pouquinho sobre o brincar os bebês ações e expressões e interações em diálogo com a abordagem pikler né Sempre interessante é sempre importante a gente saber de que lugar a gente tá falando quando a gente vai conversar sobre algum tema sobre algo matemática aí que diz respeito à nossa prática né enquanto professoras e professores de bebês
e crianças bem pequenas Então hoje eu vim conversar com vocês a luz da abordagem pikler e eu eu sou Valéria sua Valéria pazetti nisso daqui de São Paulo da capital sou pedagoga né Fiz uma especialização em educação infantil e depois de uma pós em gestão e formação de professores mais Sou professora de bebês né então desde que eu comecei atuar no meu primeiro emprego há 26 anos atrás eu me vi às voltas aí um bebês e com crianças bem pequenas ou seja professora do bo lá recebendo bebezinhos de quatro meses depois de 2 mini grupo
1 grupo 2 e todos esses anos que eu tô dentro da escola né dentro da creche Eu sempre me vi rodeada de bebês né de crianças bem pequenas e uma pergunta que sempre pai ou a minha mente era e assim qual é a pedagogia dos bebês né Há tempos atrás a gente não tinha muita literatura a gente não tinha muito estudo a gente não tinha o que a gente tem hoje né Essa facilidade que a gente tem por exemplo de procurar na internet né claro que às vezes a gente corre o risco de encontrar uma
coisa aqui no casa muito com as nossas ideias e tal mas assim o acesso à informação há 26 anos atrás né que foi quando eu comecei era muito restrito EA gente não tinha tanta literatura que falasse das práticas pedagógicas com bebês e com crianças bem pequenas a gente tinha o que era destinada para escola né E tudo que se fazia até então era importar o modelo da escola para se trabalhar com bebês e para crianças bem pequenas e ele conseguia né fazer O Frade escolas os meus grupos de bebês e crianças bem pequenas e muito
do meu cotidiano foi me incomodando né eu vi aqui muitas questões muitas coisas não davam certo né eu planejava eu pensava Hoje a gente vai fazer a proposta tal com o objetivo tal eu quero que as crianças façam isso façam aquilo mas não dava tudo dentro dos conformes né E quando chegava na hora de dar atividade até porque naquela época eu tinha essa lógica né da atividade as coisas não funcionavam os bebês e as Crianças faziam muitas coisas né E quase nada do que eu tinha como objetivo como o resultado achei a chegar né e
eu me lembro uma vez que foi uma situação que me impactou muito que era uma proposta de pintura com rolinho eu já tinha pensado que eu ia levar caixas de papelão que eu ia colocar os papéis sobre a mesa que eu ia colocar o papel o chão que eu ia disponibilizar uma quantidade suficiente de rolinhos leve para que as crianças pudessem pintar diversas cores de guache enfim organizemos aço ele vem no meu grupo e qual não foi a minha surpresa né E aí quem aqui a professora de bebês professor de crianças bem pequenas vai se
identificar por isso que eu vou contar tudo que eles fizeram né uns rolinhos e Patinho e com os potes e com as caixas e com todo o material que eu disponibilizei ali e foi uma grande exploração foi uma grande entrega foi uma grande Uma Grande Aventura ali para conhecer o material menos fazer a tal da pinturas com rolinho eu quero que eu queria né aquela ideia do pinta para cima e para baixo rola para cima e rola para baixo e eu me lembro que esse dia foi muito impactante para mim porque eu saí da escola
muito frustrada tem sendo assim eu não sirvo para ser professora deles né Eu não sei ser professora de bebês porque eu não conheço a pedagogia dos bebês e essa foi uma pergunta que ficou lá ou dando a minha cabeça uma pulga atrás da orelha durante muitos anos mas que me motivou aí buscar cada vez mais não porque chegava no final do ano eu tinha muita esperança de que a coordenadora fosse mudar de grupo mas não né eu continuava ali naquele 0 a 3 bom então é movida por essas questionamentos por essas indagações e pelo cotidiano
mesmo que eu vivia eu fui buscar aí abordagens pedagogia e as referências teóricas para poder responder essa pergunta qual é a pedagogia dos bebês né e enfim o tempo vai passando e eu vou estudando um pouco da abordagem Regiana depois eu conheço abordagem do brincar heurístico de algo que também me fascina demais é uma postagem que eu estudo muito muito porque tem a ver com tentar né que é o tema de estudo e de pesquisa e quando o inglês finalzinho de 2016/2017 eu conheço abordagem pikler na a pecinha que faltava para montar o meu quebra-cabeça
foi encontrada né então hoje quando as pessoas me perguntam qual se encontrou qual é qual é a pedagogia dos bebês eu digo encontrei né abordagem pikler conhecer a cor das bíblias veio aí para coroar nessa minha essa minha busca e é por isso que a gente vai hoje conversar sobre o brincar os bebês a luz da porque a gente Cruz se inscrevam aqui para mim nos comentários se vocês conhecem alguma coisa sobre abordagem se você já leram né Eu acredito que de uns tempos para cá especialmente da academia atacar a gente tem 10 estado muito
nas redes eu tô aqui no YouTube quanto o Instagram então tem-se falado bastante né sobre a postagem pickler e nada como a gente conhecer não é profundamente o que quer dizer uma abordagem Quais são os princípios a Mariana a contando que sim que conhece Quais são os valores Quais são as premissas Quais são as concepções para a gente saber o que que é que a pessoa em que que é que faz sentido né porque tem uma coisa muita gente com tanto que conhece a Jussara se Leme a Shirley já leu alguma coisa por cima tem
gente que não conhece Oi Shirley Yamá gana Então a gente vai conhecer um pouquinho hoje né porque em uma hora não dá tempo mas sintam-se aí bem à vontade como a gente falou no início para escrever aqui eu consigo ler consigo acompanhar porque a gente faça desse momento um diálogo mesmo tá bom antes da gente começar eu quero trazer uma reflexão importante uma vontade nesse slide sobre essa essa questão da abordagem né de ser uma abordagem e não um método da isso é algo que a gente precisa ter muito muito caro porque assim quando a
gente está falando de um método a gente tá falando de algo que tem um passo-a-passo o que que serve em todos os lugares tá todo mundo para quaisquer pessoas então um método é aquilo que a gente primeiro faz isso depois faz aquilo depois vocês aqui no outro depois aquele outro e é sempre do mesmo jeito né método que a gente segue quando a gente está falando de uma abordagem a gente tá falando de um sistema de atitudes é a gente está falando de posturas a gente está falando de princípios a gente está falando de valores
a gente está falando de forma de abordar o outro né então por isso que é muito importante quando a gente vai estudar uma abordagem seja ela a gente regimilia abordagem do brincar heurístico abordagem pikler que a gente vai vir hoje que a gente conheça os princípios e os valores dessa abordagem eu vou porque são eles que vão de ar são eles que vão reger as nossas atitudes as nossas posturas as nossas formas né de Luti nos relacionarmos o outro seja esse outro bebê uma criança bem pequena uma criança ou adulto né isso vai se tornando
o form a gente vai conhecendo os princípios e favores uma filosofia mesmo né algo que a gente vai levar para além da escola para além do tempo que a gente tá ali com o nosso grupo de criança é mas como uma costura mesmo de vida e isso é uma das coisas que mais me encanta nessa abordagem né porque a gente vai falar especialmente de relações a abordagem Peter vai olhar ela vai colocar um foco especial nas relações Esse é o que é ser professora de bebês e crianças bem pequenas e é para o para onde
a gente tem que olhar quando a gente está pensando no nosso papel enquanto professoras e professores a gente vai olhar para as relações daí a gente vai olhar para o vínculo a gente vai olhar para o apego porque não existe aprendizagem sem vínculo é né a gente não tem nenhum vínculo com esse outro a gente não aprende a gente não relaxa para aprender a gente não se entrega a gente não se envolve né se a gente não tem liberdade né dê autonomia né para poder construir a nossa autonomia e poder atuar sobre o ambiente os
objetos os materiais Como confiança né a gente não a gente não aprende então a gente vai olhar especialmente para isso é para as relações e vim para o apego antes de qualquer coisa por quê Porque ser professor de bebês é a gente trabalhar com essas com essas coisas três verbos né cuidar O Lú educar e com o dentário uma única ação de ser professor de bebês ou seja e eu não só cuido eu não só educo e eu não Só brinco né mas isso tudo esses três conceitos eles estão interligados na nossa função então a
gente precisa compreender que quando a gente está cuidando a gente sair do cando net quando a gente está educando a gente está cuidando e por meio de qual linguagem a criatividade EA linguagem da infância né que a atividade principal da Criança é o brincar bom então essa triste cuidar educar e brincar é algo que não pode sair do nosso campo de visão né aquela luzinha que fica piscando aqui e que a gente tem que ser entre olhar para Como estão as nossas relações com as crianças em torno disso do cuidado do educar e do brincar
a Bete ficou muitos anos um bebês e o vínculo conseguiu através dos banhos com 27 anos Isso mesmo Pet Olha que você traz aqui é muito importante né você tá falando de um aumento de cuidado pessoal que é algo que a gente vai ver aqui que é tão tão tão importante para essa abordagem né os momentos dos cuidados e essa é a doutora e mídias não acho que é uma foto que muitos de vocês já devem ter visto aqui pela pela internet é a doutrina e pickler ela viveu entre 1902 e 1.984 Então ela foi
uma médica pediatra Húngara né que desceu lá na fobia e tem um fato na história dela que é muito curioso que eu gosto sempre de comentar e assim teve um período que ela trabalhou como na verdade ela é médica ortopedista e pediatra né então na época que ela trabalhava no pronto-socorro na parte de Ortopedia né ela começou a reparar e começou a perceber um fato que chamou muita atenção dela que era assim as crianças o carro entrada no PS é curvatura as construções com quedas eram as crianças das famílias mais abastadas e as Crianças do
bairro vizinho Operário né ao lado do pronto-socorro dava ou menos entrar e no pronto-socorro ou seja aí eu menos e isso foi algo que começou a chamar atenção dela que será é que essas crianças que estão super cuidadas super protegidas com adultos ali olhando para elas tem todo carinho tanto e se machuca o tempo né E as outras crianças não então isso essa observação essa constatação É verdade começa a formar aí a um dos princípios da sua a abordagem que a questão do movimento livre né porque o que que ela infere quando ela observa isso
bom talvez as crianças que tenham mais possibilidades de se movimentar livremente de conhecer o seu corpo de de reconhecer aí as suas capacidades a sua força o seu equilíbrio elas vão se tornando mais prudentes como é que faz isso como se elas aprender sem a cair né porque nós conhecem o seu próprio corpo elas habitam seu próprio corpo de um jeito mais autônomo bom então por isso o princípio do movimento livre né da liberdade de movimento acaba sendo algo muito preponderante quando a gente vai falar da abordagem pikler Mas tem uma coisinha que a gente
não pode esquecer que quando ela tá falando de liberdade né de livre movimento livre brincar livre né que a gente vai conversar um pouquinho hoje aqui também não é esse livre de qualquer jeito quem sabe a fica aí se movimentando livre brincando livre quase como que uma abandono né não é isso O que quer dizer essa liberdade né esse livre tem a ver obviamente com as ações da criança que não são dirigidas pelo adulto faz isso faz aquilo ou nem super estimuladas mas que tá muito pautado numa relação de confiança e de afeto a segurança
afetiva E é porque para que ele tenha liberdade para exercer os Meus movimentos para brincar para experimentar o meu corpo para construir as minhas posturas as minhas posições né e assim conquistar a verticalidade eu preciso dar afetivamente muito segura muito confiante nesse adulto que cuida de mim então não é uma liberdade de qualquer jeito né uma liberdade que é muito cuidada é uma liberdade que é muito olhada pelo vínculo pela qualidade do vínculo que o adulto referência né que o adulto constrói com a criança e não dá para ter liberdade sem ter um vínculo estabelecido
nem sempre uma relação aí de afeto de confiança e de segurança muito sólida tá então se a gente for olhar para alguns princípios da abordagem pikler a gente vai encontrar a questão da segurança afetiva a liberdade de movimento o brincar livre e autonomia Hoje a gente vai conversar um pouquinho entorno desses quatro princípios bom E aí a segurança afetiva né então assim sem uma relação estável com o meu adulto de referência é uma relação segura de confiança que tenha continuidade que tenha previsibilidade que me dá estabilidade o bebê EA criança não consegue se sentir seguro
né para relaxar e brincar a explorar e conhecer e aprender investigar e pesquisar né todos esses verbos que a gente fala né que a gente quer que as nossas crianças passam sem esta segurança afetiva sem lutar muito certa idade que tem um adulto aqui que me oferece uma presença afetiva que corresponde as minhas necessidades que as atende não tempo suficiente para mim é que eu me sinto olhado que eu me sinto importante é que eu me sinto valorizado e reconhecido pelo outro sem isso eu não tenho aprendizagem bom então a primeira coisa que a gente
vai olhar quando a gente vai pensar no nosso grupo de bebês e de crianças a gente vai pensar assim como é que está a construção desse vínculo com cada um e as Crianças cada uma das crianças do meu grupo né E aí como a nossa colega falou aqui ah esqueci o nome acho que Betty né ela falou da da questão do banho Qual é o momento né Qual é o na verdade se a gente for pensar né nas crianças na creche na escola ou seja nas nos Espaços que são coletivos Qual é o único momento
em que essa criança tem a oportunidade de estar numa relação um-para-um com esse adulto e é isso acontece nos momentos dos cuidados por exemplo numa troca de fral bom então é nessa hora nessa hora que eu estou nas atividades de atenção pessoal nos momentos dos cuidados que eu vou investir o máximo que eu puder na no fortalecimento desse vínculo e é na hora da alimentação na hora do descanso do sono na hora do banho na hora da troca de fralda porque para abordagem pikler é nessa hora é que esse adulto vai rechear o bebê a
criança da presença dele É nesse momento que eu estou unicamente conectada com o bebê conectada com a criança né cuidando dela envolvendo Alícia nessa situação e não distraído de si mesma né mas sim contando para ela tudo que eu tô falando fazendo mostrando para ela tudo que eu tô usando né Quais são os objetos que eu vou usar e acima de tudo convidando a participar É nesse momento que diz respeito ao corpo dela a vida dela né a colaborar exatamente Viviane uma relação respeitosa e como é que eu começo desde muito cedo nem desde que
o bebêzinho nasci a não distraído das coisas que dizem respeito a ele e sim fazer o contrário a envolvê-lo Claro que na primeira vez na segunda vez quando a gente pede levanta a perninha né Talvez ele não faça mais eu falo isso uma vez seu falou isso duas vezes três quatro todas as vezes que eu vou já estar nesse momento de interação um para um uma hora esse gesto que pode ser fortuito né e a gente significa ele passa a ser intencional e esse bebê começa a participar ele começa a interagir e a gente começa
a estabelecer esse diálogo Tonico que é o que o valor no outro teórico aí do desenvolvimento vai falar para gente né é sabe essa essa dança é de interação que vai acontecer dentro o bebê e o adulto e que esse bebê tá participando tempo todo aí você pode falar assim para mim mais Val como que eu vou fazer isso eu tenho não tem uma criança só no grupo da isso vai levar quanto tempo eu posso ficar trocando meia hora trocando a fralda né já falaram isso para mim baú não dá para ficar uma hora trocando
uma fralda conversando olhando enfim você não vai ficar meia hora trocando uma falta né mas se desde o início das primeiras vezes você se dedicar né para essa conexão com o bebê que está ali e tração que você tá fazendo e e convidando esse bebê que colaborar e a participar o que vai acontecer com a regularidade disso a frequência disso é que esse bebê começa a saber o que vai acontecer o e participando esse momento fica muito mais prazeroso os dois para gente ir para o bebê e assim a gente vai favorecendo o que a
construção da Autonomia né eu poder participar eu poder querer fazer saber fazer as coisas que dizem respeito a mim E então quando o quando a gente tá lá lá na creche um dos momentos que eu gosto bastante de você vai de A copiar são os momentos dos cuidados é que é nessa hora que a gente vai olhar como é que tá essa relação do adulto para o bebê como é que tá essa conexão como é que tá essa conversa como é que tá esse diálogo a gente tá tratando né Essa pessoa que é o bebê
por mais novinho que seja interage se relaciona desde o início Né desde sempre mas como é que a gente está qualificando a nossa relação ela é uma relação que a respeitosa e o que é receptiva que é recíproca daí eu vou estabelecendo uma comunicação eu compreendo os sinais que o bebê Fares os versos que ele faz os baús e eu vou dando um significado para isso e vou introduzindo esse bebê na Cultura É mas o significando o mundo para ele ou eu ai não vamos trocar rapidinho tem que ficar limpinho vamos comer come logo para
você poder brincar vamos trocar essa falar rapidinho rapidinho olhando olha eu não sei o que pega a pomada e e eu troco o Vapt Vupt para você ir brincar e aí o que que vai acontecer e quando esse bebê que não teve esse momento privilegiado com adulto né então se eu tô falando de segurança afetiva para abordagem pikler se eu tô falando da importância dos movimentos dos cuidados é porque eu tô colocando luz na relação privilegiada com um adulto se eu não tenho nesse momento e não é que eu sei que é meu que daí
com a previsibilidade para continuidade com a estabilidade né como a Ana Maria tu Zé ele escreveu aqui que que vai acontecer com a criança eu sei que vai ter a minha hora de lá ficar só com ela de trocar fralda dela interagir e nessa hora eu me recheio da presença desse adulto eu me abasteço emocionalmente dele e por isso eu consigo me afastar do adulto para brincar neste espaço que esse adulto organizou obviamente levando em consideração as características da fase do desenvolvimento as características do Brincar né não é qualquer es a su não são quaisquer
objetos não é de qualquer jeito é como é que a gente planeja a organização dos nossos espaços de brincar deve os contextos de brincar a este grupo que eu tenho este ano é quem são as crianças do meu grupo esse ano de características tem que que elas fazem o que que elas gostam como elas se movimentam como elas são é assim que a gente começa o nosso planejamento né esse planejamento que é real que é Vivo né ali em constante diálogo com as ações das crianças e não algo que eu fiz lá no começo do
ano e que tá pronto e que tá feito e que vai assim independente do que as crianças nos mostra e já é uma moto esse tempo dos cuidados ele é esse momento desse encontro privilegiado né onde a gente vai construir fortalecer vínculos onde esse sentimento de segurança e confiança vai ficando cada vez mais intenso né cada vez mais forte é um convite para que a criança participe desse momento por isso que a gente não distraia criança desse mesmo né por isso que a gente respeita o corpo dela e a gente antecipa tudo que a gente
vai fazer então por exemplo limpar o nariz sem contar que a gente vai limpar puxar uma fralda para ver o que tem cocô lá sem avisar né a gente não faz isso com os adultos Por que que a gente faz isso pus eu tento lembrar sempre disso é que o respeito ele é preponderante em todas as relações a e nesse tempo dos cuidados vai acontecer com uma coisa interessante também que essa questão da consciência corporal bom né que é oportunidade mais significativa de sensações de percepções sensoriais né de emoções de sentimentos do que essa hora
essa hora que alguém Cuida de nós Esse é o toque da minha mão quando eu toco na pele da criança temperatura da minha mão o meu cheiro calor do meu corpo é tudo isso é uma e é uma bagagem aí de sensações de percepções sensoriais dessa criança aí sentindo e percebendo no próprio corpo dela né É tudo que ela sente tudo que Olá tudo que vibra né nela isso é um trabalho de consciência corporal né quando a gente está muito atenta a todas essas percepções sensoriais que acontecem nos momentos dos cuidados a gente usa essas
situações da vida cotidiana a trabalhar e aí aqui muito muito muito entre aspas né para gente olhar na verdade para essa questão das percepções sensoriais daí a gente não precisa fazer projeto das Sensações por exemplo e quantas Sensações acontecem aí uma hora que a gente está cuidando e isso Cilene procura sempre avisar quando vai limpar o nariz Pede licença para desligar o solo a TV Exatamente exatamente é muito gratificante quando a gente percebe que o bebê ou a criança faça sentir segurança em nossa se entrega E olha que que acontece nesses momentos dos cuidados né
esse adulto referência ele vai narrando com suavidade que tá acontecendo que vai acontecer ele não meia o que tá sentindo eu tenho essa regularidade né de tempo de espaço tem uma previsibilidade é isso tudo vai dando segurança cada vez maior para essa criança essas tarefas São realizadas com atenção e dedicação Ou seja a gente só o fato da gente colocar nossa energia de observação sabe e a criança perceber que a gente está de fato interessada ali na hora da comida né o como ela tá comendo e não tanto o que o quanto né claro que
isso também posta mas assim e como ela tá comendo e ela sentia sua disponibilidade Nossa de realmente o interesse de verdade o interesse que a Genuíno pelo outro é porque ele está bem sobre essa criança porque deve estar ao lado dela E aí acompanhar o desenvolvimento dela porque assim de verdade gente eu acho que não tem privilégio maior né para gente que não seja esse acompanhar o desenvolvimento de um ser humano Oi Nair percebendo aos pouquinhos estas e percebendo os desafios que são superados as capacidades as habilidades da gente tem aí o privilégio enorme de
poder tá diariamente com esse ser humano e desenvolvimento e poder acompanhar isso né Eu particulamente acho que é uma das coisas mais lindas na nossa profissão assim por exemplo a Educadora chama sempre a criança com a qual seu corpo espera que ela se manifeste mediante algum sinal que a percebeu em geral nesse momento seus olhares se encontram mas a Educadora não pega a criança até o momento em que senti mediante o contato tatio que ela espera o seu gesto e é esse é um texto que se chama a mão da educadora ele foi escrito pela
aluna atos e a filha da MPE ter esse texto está no livrinho de capa roxa Depois eu deixo com a malha todas as referências Tá bom mas é um ambiente uma abordagem pikler da Educação Infantil ele tem a capinha roxa e um dos Capítulos é esse a mão da educadora e é o capítulo que eu deixo aí de dica é para que vocês Leiam para que a gente vai tomando cada vez mais consciência da importância do nosso gesto a importância do com a gente se aproxima do outro como a gente toca o corpo do outro
Oi mãe como é que a gente narra o que a gente vai fazer o outro nessa importância dos nossos gestos serem habilitados serem respeitosos é porque como é que eu vou aprender sobre respeito na vida para a vida se eu não me sinto respeitada pelo outro desde sempre bom então assim mas a gente fala não puxa da mão do amigo você tá puxando brinquedo da mão do amigo não pode puxar novo amigo e gente será que a gente tá o chão uma criança para levar lá para o trocador quando ela não quer bom Então São
pontos aí que a gente vai estudando que abordagem luz trás e vai acendendo várias luzinhas né para gente olhar para as nossas próprias posturas das nossas próprias atitudes né em relação ao liberdade de movimento né porque é que eu preciso de liberdade de movimento na descobrir conhecer o meu próprio corpo Oi gata me apropriar dele das minhas capacidades das minhas habilidades para que o adquira consciência corporal naquele Experimente as minhas costuras Os Meus movimentos as minhas posições se eu tô presa o meu bebê conforto na cadeirinha eu tô rodeada por almofadas nessa eu sou o
colocada numa posição que eu não conquistei por mim mesma que eu não tenho equilíbrio né Eu não tenho estabilidade uma das máximas dessa abordagem de alguns princípios aí fundamentais em relação a liberdade de movimento é que a gente nunca coloca um bebê numa costura numa posição que ele não tenha conquistado por si mesmo a pensar naquele bebê que não senta é ainda não se senta sozinho mas a gente acha que ele tem que sentar que ele precisa olhar o mundo e precisa ver o que que tem volta então a gente coloca esse bebê sentado e
a gente coloca Aquele monte de almofada do nas ao redor dele para que ele não caia mas não foi uma postura que ele conquistou por si mesmo a sua própria força né Como sou o seu seu tolos ainda tá todo molinho E aí o que que vai acontecendo esse bebê vai é bem noite livro né ele vai escorregando ele vai caindo ele vai ficando desconfortável ele não temos estabilidade para brincar é porque ele não está confortável no seu próprio corpo e aí ele começa a escorregar E aí ele começa a cair ele começou a chorar
e aí ele chama a gente a gente vai arruma e daqui a pouco ele começa a escorregar de novo e aí chama a gente a gente vai lá e a gente arruma e o que que a gente está contando para o bebê quando a gente faz isso o que ele depende da gente o que ele não dá conta de brincar sozinho aí eu vou criando um ciclo de dependência e ainda vou comprando desse bebê o quanto ele depende de mim o quanto ele não dá conta de brincar por todos esses brinquedos maravilhosos que eu coloquei
para ele desculpa aí pode brincar e relaxarem se integrar e se entregar se ele não vai estável na sua postura é como a gente né a gente ficar de ponta-cabeça a gente pode conseguir muito tempo prestar atenção né gente vai ficar desconfortável a gente vai ficar em desequilíbrio eu isso algo muito importante para essa bobagem né que os bebês construam as suas posturas cheguem nas suas posições por si mesmos e e aqui assim eles possam ter prudência e consciência corporal percepção das suas capacidades das suas habilidades da sua força para sua destreza né isso tudo
vai gerando o que nessa criança um sentimento de competência [Música] a autonomia aí a gente está favorecendo a construção da Autonomia quando a gente permite por exemplo que o bebê construam suas posturas né que da posição de barriguinha para cima e que ele vai experimentando é gerado um lado com lá para o outro e virando sabendo que fosse ele precisa colocar aqui no abdômen para poder virar o seu corpo fosse ele precisa colocar Para apoiar o braço para poder virar né e tentar quantas vezes forem necessárias mas para que ele fosse só construa suas posturas
os seus movimentos e suas posições e sinta-se competente e esse reconheça como alguém capaz é porque depois a gente vai falar lá na frente que ai essa criança não tem auto confiança e ele é muito inseguro a autoestima dele tá baixa ele não se arrisca e será que quando ele era um bebê e ele tentou a gente deixou a gente permitiu ou gente interferiu o tempo todo para acelerar para estimular para aprender mais rápido E aí a aprender sobre uma cidade livre durante largas na academia e ficou encantada de higiene e essa importância da consciência
corporal Fantástico É isso mesmo Viviane é uma vamos seguir aqui olha a autonomia autonomia quando a gente está pensando na Perspectiva da abordagem pikler a gente tá falando dessa atividade que iniciada pela criança que o quando ela se move por iniciativa própria quando ela vai vivenciando a sua corporeidade pelo movimento e assim ela vai-se percebendo a paz competente é né porque não é aquela ideia da autonomia do saber fazer sozinho eu posso saber fazer um monte de coisa sozinho porque alguém me ensinou né Vai lá pega a sua garrafa de água toma água e põe
ali mas isso não foi iniciado por mim bom né isso não partiu de uma iniciativa minha de querer fazer saber fazer e poder fazer e experimentar e construir esse conhecimento e vamo a gente fala muito dessa questão da construção do conhecimento mas será que a gente permite é ou será que a gente fica interferindo a gente fica mostrando como faz a gente fica ensinando né ensinando na numa ideia transmissiva mesmo como a gente foi educado né a gente tá no acho que a gente está no período muito ruim muito lindo vamos falar que é de
ressignificar práticas mesmo de olhar porque a gente fazia de confrontar as novas pesquisas com os novos estudos e pense bem estar a gente vai fazer isso de uma hora para outra não mas a gente vai fazendo de pouquinho um pouquinho quando a gente começa a reconhecer o que a gente fazia e confrontando com os novos estudos e quando a gente re pensa quando a gente profinet Oi e aí hoje a gente modifica uma costura modifica uma atitude modificou um pouquinho amanhã mais um pouquinho e assim que a gente vai ressignificando é especialmente a questão do
brincar nessa questão do brincar livre nem que que é isso e não é aquilo que muitas vezes eu escuto que assim ó a gente hora do parque van vão comprar deixa a brincar livre agora vocês ocorrer gastar energia vamos lá para o pátio um pouco solário sei lá para onde né Deixa a brincar Lise deixa eles gastarem energia yin e não é isso e é isso é abandonar o brincar livre quando a gente está falando de brincar livre a gente tá falando do brincar espontâneo que a essência da criança que é uma forma de inscrição
que é a sua linguagem que a sua maneira de estar no mundo mas que olha lá deixa eu passar aqui na tela para gente ir aqui ó mais que é um brincar que surge do próprio desejo da criança que ativado internamente esse livre diz respeito às ações dos bebês e das crianças e não ao de qualquer jeito E aí então isso significa por exemplo que eu não vou ficar dizendo ó esses blocos de montar aqui é para construir vamos construir um prédio na ponte fui um em cima do outro vem sem vamos fazer um bolo
na areia todo mundo que eu janto parabéns e agora vai ser o parabéns para quem não da Roberta agora na Raquel agora da Sandra né Isso é quando o adulto está no centro do processo e dirigindo e o que a gente quer é descentralizar o papel do adulto e trazer a criança como protagonista não é é isso que a gente vem estudando que a gente vem falando como é que ela vai ser protagonista da sua própria são e pelo seu brincar livre quando ela pode ser livre nas suas ações no seu fazer mas não é
um qualquer fazer em qualquer lugar de qualquer jeito ou qualquer coisa né porque tem um adulto ali que olha para esse espaço o que olha para essas necessidades que olha para essas especificidades e que organiza esse ambiente que organiza esse contexto bom então vamos voltar lá no virgem né nessa ideia do brincar livre que que é isso é quando os gestos espontâneos tem lugar a se manifestarem porque nesse espaço de brincar me livre a criança pode viver sentir e ser ela mesmo sem ser dirigida condicionada pelo adulto a fazer desse ou daquele jeito a brincar
dessa ou daquela forma é né Mas isso não os isenta do nosso papel O que é conhecer profundamente a criança e aí não é qualquer criança né óbvio que a gente precisa saber muito da fase do desenvolvimento né então se esse ano eu tô com mini grupo com as crianças de 1 a 2 anos eu tenho que saber muito sobre a fase do desenvolvimento né quem é criança de uma dessas e em que fase do brincar ela está bom e depois eu vou olhar para as minhas crianças de uma de exames Quem são as crianças
de 1 a 2 anos do meu grupo mas são os interesses delas as necessidades delas que que elas brincam que elas falam que elas fazem porque as interessam para daí eu e eu e criando os contextos das experiências a estas crianças reais do meu grupo eu vou pensando no que vai sendo não tivesse proposto eu vou planejar tempo-espaço materiais eu vou procurar uma situações eu vou pensar nos pequenos grupos eu vou organizar os contextos investigativos e a minha presença afetiva e ela é preponderante o tempo todo e eu tô ali inteiramente conectada com a situação
um ótimo esfera o ambiente com que tá acontecendo Eu não estou ali olhando as crianças brincando no parque e eu estou aí observando o que acontece no cotidiano e esse é o nosso papel e para quem quer se aprofundar um pouquinho aí nas questões do brincar livre eu vou deixar esse livrinho como uma recomendação é é um outro livrinho a abordagem ele vai contar para a gente essa evolução do Brincar né as origens Quando é que o bebê começa a brincar que a gente não ensina a brincar né mas sim que a gente favorece que
se brincar aconteça Quais são as ações de brincar né então quando eu disse para vocês a gente precisa olhar muito para essa nossa fase do desenvolvimento e para fase do Brincar né As crianças do meu grupo estão em que Face E como que elas têm e quem é altamente tem todo uma ação exploratória quando a gente está falando de bebês e de crianças bem pequenas Mas quais são as ações de brincar elas coletam elas condicionam elas constroem elas imitam elas fazem o quê é porque só assim que eu vou poder conhecer as crianças do meu
grupo e é só assim que eu vou poder organizar os contextos aí das experiências né os contextos de brincar e e olha vamos passar rapidamente sobre as fases aí da evolução do brincar brincar né então esse bebê que começa explorando seu próprio corpo que descobre as suas mãos e aí nesse momento para abordagem a gente não oferece nada em nenhum objeto Até que esse bebê brinquei muito com as suas mãos e com seu próprio corpo depois a abordagem nos orienta que a gente ofereça um paninho Quem é esse bebê aí que já tá por volta
dos três meses e já passa mais Tempo Acordado e que já pode ir para o chão brincar né esse chão eu falei muito a gente lembrar eu falei lá quando eu falei do movimento dele eu vou falar agora que esse chão Seja firme seja sólido né porque se eu tô permitindo que esse bebê Construa os seus movimentos são as posturas de suas posições como é que ele vai sentir equilíbrio se ele tá no colchonete que a fórmula O que é instável Ah tá então que chão é esse que eu coloco o meu bebê para brincar
né obviamente eu vou cuidar da temperatura nessa viu eu vou casar É se beber eu vou proteger mas eu não vou deixá-lo numa superfície mole o que não vai estabilidade e olha lá abordagem não sei comenta que o primeiro brinquedo seja se paninho que a gente vai oferecer desta forma né colocado desse jeito parecendo um conezinho para que se beber depois de ter manipulado muito as suas mãos e ter brincado muito ter feito essa coordenação aí olho mão boca né consiga pegar esse paninho e brincar e foi daí que surgiu aquela brincadeira do cadeia achou
né que a gente faz até hoje e a esse bebê vai crescendo então depois de brincar com esse paninho ele começa a prestar muita atenção no entorno nos objetos aí eles vai começar a experimentar as atividades de manipulação Então a gente vai pensar nos objetos que a gente vai oferecer para ele atenção na limpeza que eles consigam pegar sozinhos com a mão só que sejam diferentes materialidades né para que a gente possa trabalhar estuda Sensações Com os objetos da cultura com os objetos do cotidiano nem tem que que Eu ofereço para esse bebê sentir as
peças se ser humano multissensorial solos e depois esse bebê começa a se deslocar E aí ele começa a querer brincar com vários objetos ele começa a fazer suas primeiras investigações que vai percebendo que nos cabem dentro dos outros que eles fazem barulho Ao serem copiados no chão E aí vem de novo a importância da gente diferenciar a materialidade né o som do Metal a diferente do Sul da madeira que é diferente do Sol silicone que é diferente do Sul do plástico é um que experiências Estéticas e sensoriais eu tô oferecendo para o meu grupo a
partir dos objetos que eu disponibilizo o quem é Oi e aí a gente observa a gente observa Nações de brincar é né O que isso livre expressão Audrey como os meus bebês brincam a gente sabe responder isso se a gente pensar nas crianças do nosso grupo Quais são as ações de brincar não é para gente não ficar só no explora e investiga pesquisa ou explora como Aparecida explora é diferente de como Ademar a história é e como é cada uma Qual é a singularidade né a especificidade Ea particularidade pois esse bebê começa a coletar coisas
né Tem uma fase aí que esse bebê essa criança começa a captar tudo que vê pela frente ele vai pegando tá pegando vai pegando vai pegando coisas e ele tá contando para gente que ele gosta de conectar que ele tem um interesse em recolher em juntar e colocar e transportarem porém tirar e encher e esvaziar o que que então a gente vai oferecer se eu tô percebendo observando documentando registrando que as crianças do meu grupo fazem isso o que que eu vou oferecer os objetos que eles possam como é que ele é juntar colocar transportado
por tirar encher fase a Juliana tem dizendo que ela acha muito importante oferecer materiais reais né Tem plástico demais as escolas é verdade Juliana e nada como a gente olhar para o cotidiano né objetos do cotidiano os materiais de Largo alcance não gosto muito de pensar nessa perspectiva também E aí são as coleções que a gente vai fazendo que a gente vai juntando que não tem gasto né gente que a gente vai esse umingo aí enquanto comunidade e juntando daí olhando para os materiais com a uma potência diferente Essa é a gente começa a pensar
nas possibilidades de ação dos materiais de Largo alcance oferecem a gente ampliam nossa olhar E aí a gente começa a ser um bem de possibilidades e vai chegar o momento também que essa criança depois de coletar muitas coisas né de ca tá tudo por aí que ela começa a perceber semelhanças diferenças é a mesma finalidade que ela começa a comparar objetos que ela começa a observar as especificidades que ela começa categorizar por interesses que uma criança que tá mostrando para gente ficar colecionando né ela quer todas as colheres ela quer todas as panelinha se ela
quer as telas e paz do parto tudo perto Ah e não é porque ela é com isto não é que ela não sabe emprestar porque ela tá estabelecendo critérios aí para sua Coleção de Objetos Ah e por sim né obviamente gente tudo isso acontece de forma integrada Tá bom fique muito Claro não é primeiro isso depois disso depois aqui depois aquele outro é isso tudo tá acontecendo como desenvolvimento numa espiral e é está se entrelaçando então quando eu tô aqui ó é experimentando objetos que cabem uns dentro dos outros por exemplo isso já são prelúdios
da construção E ai que colocar objetos sobre o outro mas eu já cansei de ficar em pé organizar enfermeiras lembrou uso tênis Air enfileirar encaixado objetos em empilhar e quando se permite que a criança Experimente um objeto e todas as ações diferentes que pode fazer com ele ela descobre as suas potencialidades essa é uma frase da do livro que eu sugeri para vocês que é origens do brincar list Tá certo Oi vamos conversar agora vamos para as dúvidas eu consegui acompanhar um pouquinho bom e vamos ver o que vocês trazem dúvidas para que a gente
possa a Suelen traz aqui você pode falar o passo viu Você pode falar sobre o conceito de material de marmocan cipós Oi Suelen quando a gente vai estudar um teórico da linha histórico-cultural né seu layout deve ele vai contar para a gente nos seus estudos sobre a teoria da atividade desses brinquedos de Largo alcance né desses materiais desses objetos de Largo alcance que são objetos na verdade que não tem uma finalidade em si né a gente não precisa achar criança não precisa brincar de um jeito específico né mas são objetos que dão a possibilidade para
criança de criar sobre de agir sobre de imaginar de fantasiar de fazer o que ela quiser deve Expressar e toda sua criatividade então por isso que a gente fala material de Largo alcance né muita gente usa também esse expressão material não estruturado e eu eu Valéria particularmente prefiro a expressão material de Largo alcance porque eu acredito que esses materiais que esses objetos eles têm uma estrutura né madeira tem uma estrutura o vidro tem uma estrutura o metal tem uma estrutura né ou seja eles são estruturados é e o que eles são é Eles são de
Largo alcance eles oferecem uma possibilidade de um alcance gigante e dependendo da ação da criança então essa liberdade de ação essa possibilidade da criança ter uma atividade autônoma e atividade no sentido daquilo que nos ativa a não hora da atividade Não é esse conceito de atividade que eu tô trazendo mais de estar ativo bom então quando esse material de Largo alcance permite atividade autônoma da criança ou seja não tem um fininho para chegar não tem o resultado atingir né mas eu posso criar agir imaginar fantasiar experimentar investigar pesquisar a partir da minha própria iniciativa tão
e daí se você quiser se aprofundar um pouco mais coloca na internet lê onde é vi que é o nome do teórico E aí você vai encontrar textos e referências ao que vão poder aprofundar um pouco mais a abordagem pikler é mais voltada para a primeira infância ou também para fase da educação infantil A e-mail Gilberto como a gente conversou no começo né Ela é uma abordagem ela tá olhando para as relações Então embora tudo que a gente vai encontrar de literatura mas esteja de fato voltado para a primeiríssima infância para o 03 como ela
muda a nossa forma de olhar para o desenvolvimento humano ou seja a gente passa olhar para as capacidades para as competências do outro nessa Jair um bebê uma criança bem pequena um adulto idoso uma criança da e-mail né eu sinto e vejo e reflita tenho como experiência que é uma abordagem para nossa vida E é porque ela tá falando de detalhes ela tá falando de sutilezas ela tá falando de relações ela tá falando de cuidado ela tá falando de respeito ela tá falando de olhar para o outro pelas potencialidades e não pela falta e nem
te eu acredito quando a gente está olhando por essa lente até gente tá olhando para todo mundo é isso Suelen é a mesma coisa tá material não estruturado o material de Largo alcance É isso mesmo nós precisamos criar espaços na creche de modo que eu construção nas brincadeiras coletivo possam retomar continuar um dia seguinte o que acha dessa ideia eu acho fundamental Sandra Essa é a questão da continuidade o que você tá trazendo né Então vamos pensar nos bebês se eu chego lá na minha sala referência hoje e eu brinquei com essas argolas aqui com
esses potes Eu me envolvi muito com isso amanhã eu chego cabeça bola esses pontos a mudou porque a professora quer trazer uma novidade a cada dia isso é o que a gente também precisa reconstruir e ressignificar E é porque é que a gente quer tanto trazer uma novidade todo dia eu lembro que antes de durante conhecer a postagem e antes de começar me aprofundar muito na pedagogia dos bebês e olhar para as abordagens né que falam sobre ela eu tinha essa ideia de que todo dia que estava fazendo a novidade eu tive ter cartas na
manga sabe então Faria pesquisando sai a função perguntando para as pessoas enfim é porque eu tava tem cartas amando estava tem novidades Mas qual era a minha concepção nessa época eu queria distrair as crianças O que é que se divertir sem bom então a canta uma música aqui daqui a pouco acaba a música E já começa outra coisa e a cabeça outra coisa já começa outra coisa e aí a gente não dá tempo para experiência né que é uma experiência eu poder te falar tu me envolver com aquilo me entregar com ativo se cada hora
eu tô fazendo uma coisa e nem tão previsibilidade continuidade e estabilidade são conceitos que a gente precisa começar a incorporar né então quando você você me faz essa pergunta eu eu acho que é eu acho não né eu assim o afirma que é fundamental que a gente possa retomar é que a gente possa retomar um desenho por exemplo eu não pensei que a gente fez hoje e amanhã a gente pode ir retomar esse desenho E aí um oval É talvez essa essa ideia né porque assim eu costumo falar sempre tirar educação infantil ela tenha uma
história é enquanto a educação é recente é a gente tá aí não processo que para a gente já faz bastante tempo mas historicamente a gente sabe que a educação infantil precisa conquistar o seu espaço e seu reconhecimento enquanto Educação na urina né no dia a dia é nas formações no diálogo no trabalho de qualidade os especialistas somos nós né Nós somos profissionais da educação e a gente tem que se apropriar desse espaço Mas é talvez essa e essa ideias que tem que ter várias cartas na manga sem que elas estejam conectadas em triste necessariamente ela
vem a partir da da nossa preocupação é com o tempo né que essa criança tão pequena tem de concentração né que ela precisa de cidades com uma maturação diferenciado em relação a quanto mais velha ela fica é embora isso seja real mas é muito legal a gente ouvir você falando e perceber que uma coisa é respeitar o tempo dessa criança né outra coisa totalmente diferente é manter ali distraída e se divertindo né como você disse sem que haja toda essa preocupação e entender que ela é um ser que já é não é um ser que
virá a ser né que ela precisa ser respeitado é aquela tia tá Envolvida com as atividades inclusive em especial com os cuidados né né os momentos de alimentação de troca de higiene de transição de um espaço para o outro dentro do ambiente escolar e eu não sei se é proposital você se é só o seu jeito mesmo mas você vai te contar para gente quando você fala você Transmite uma calma não falar né Isso você sempre foi assim ou isso também foi amadurecendo a chorando o em você enquanto profissional por conta do entendimento que você
passou a pé com as estudos que você fez trabalhar com as crianças da Educação Infantil creche sim na verdade a gente vai ressignificando a nossa própria profissionalidade né o nosso próprio jeito mesmo de se relacionar Oi amor essa atitude é eu não fui sempre assim vou te pelo menos pelo contrário né Eu Fico me lembrando e eu era aquela professora super animadora sabe super agitada que chegar gamtav por lá e bate a palma e não dava tempo nem de resposta sabe e até para coisas para coisas assim coisas não mínimas porque são máximas por exemplo
para coisas do dia-a-dia sabe aquela coisa assim vamos calçar o tênis é eu vamo tirar meia eu nem esperava criança o tempo de resposta dela né ela me ofereceu o pé ela me mostrar o pênis eu não ia pegando já é a tirando já vou por a blusa já pega o braço lá em cima a manga e vamos fazer então Sei Foi uma desconstrução de um ser e estar professora que foi se modificando não é conforme roupa eu fui estudando conforme eu fui e fixamos status que eu fiz e por isso que eu digo né
a gente vai a gente está sempre se formando se alto formando né gente escolher uma profissão que nunca vai acabar o meu nunca vai acabar os nossos tudo nunca vai acabar o nosso aperfeiçoamento né Ou seja é muito eu acho muito triste quando alguém fala assim para mim ai ai vao sempre fiz assim sempre fiz assim deu certo porque que agora eu vou ter que fazer diferente e não é porque nós trabalhamos como desenvolvimento humano e ninguém é né Nós estamos e a gente está em processo de mudança de movimento tempo todo de crescimento de
amadurecimento de evolução o tempo todo então quanto mais a gente toda mas a gente olha para nossa prática para como a gente fazia como a gente está fazendo agora e a gente consegue re-significar né então acho que tá eu acho que para mim o mais importante quando eu falo dessa abordagem essa questão do tempo de espera sabe o tempo de espera da resposta do outro que tem a ver com escuta né tem a ver com a minha conexão com você para quando eu te falo uma coisa como que você me responde se eu tô falando
de receptividade se eu e de reciprocidade se eu tô falando de respeito se eu não te óleo né isso eu não te escuto E aí pensando nessa escuta obviamente que não só de ouvir mas dessa escutar enquanto disponibilidade enquanto interesse por você eu não vou te conhecer aí eu não vou me ver lá acionar de verdade com você e nem que eu penso que eu iniciei a minha fala falando que a gente vai falar de relações quando a gente faz vai falar da da gente lhe especialmente da qualidade das relações que a gente estabelece o
outro Olá Pessoal tá comentando que tá meio observo sua alma e é legal tem que faz a gente se auto-avaliar também né bom a gente ter esses momentos e observar como é que o outro consegue se colocar e esse concientizar né de coisas que a gente também pode adquirir é muito legal quando você explicou tão claramente sobre essa questão da abordagem e e depois você também falou sobre a questão da gente está sempre estudando que criança é essa né Qual é a faixa etária e o que que o qa de estudos que me dizem sobre
essa criança de maneira geral e depois olhar para a própria turma né ver que turminha que eu tenho ali porque se enquanto adultos algum e esses parecem não fazer muita diferença para nós né Ainda bem né causa das crianças Muito pequenas alguns meses já já apresentam ali diferentes momentos socialmente falando emocionalmente falando cognitivamente a manta enfim física motor a mente então é esse estudo de todas as características daquela a faixa etária é algo que também me chamou bastante atenção na sua cara ela que eu acredito bastante né ele tá ali um ponto de partida para
todo mundo né quem tá aí mesmo que pensando que a gente pode estudar vamos estudar a criança da fachada que a gente tá atendendo tem tanta coisa para a gente aprender né ninguém sabe tudo a gente não tem que saber tudo mas a gente tem que estar nessa busca contínua né eu vou só a fazer uma relação aqui eu tô fazendo um curso na escola superior do Ministério Público sobre a violência contra crianças e adolescentes e eles batizam com muita clareza sobre a Constituição Federal que diz que a criança e o adolescente tem prioridade absoluta
e aí um advogado Estava explicando Por que que é esses termos tão é como que eu posso dizer a Quais sistemas que não permitem muitas interpretações nesses termos muito diretos como prioridade EA juros foram escolhidos para fazer parte do artigo que eu não vou lembrar agora qual é eu tenho anotado aqui é para falar sobre o direito né porque que indiferente situações crianças e adolescentes têm a prioridade absoluta como não apenas como princípios não é como dever mesmo de todos nós devemos priorizar Ele explicou que é por conta de que as crianças Muito pequenas tem
o período de maior e neuroplasticidade é quando tudo que ela vivencia inclusive o que ela escuta o que ela sente naquela naquele momento que tá acontecendo ao redor dela não se trata necessariamente da de violência Direta com a criança por exemplo pode ser a criança que tá Oi gente Aonde a violência existe entre os adultos então aqui e aí ele ele explicou que a gente precisa é priorizar essas crianças por conta de que mesmo e eu fico muito pequenas e mesmo que não seja diretamente com elas ela vai catar aqui e tudo que essa criança
muito pequena rata está direcionando está formando a pessoa o adulto que ela vai vir a ser não a pessoa que ela vai vir a ser ela já é uma pessoa mas como que ela vai ser quando jovem quando ela vai ser quanto quando estiver adulta tento diferenciado que ela tá vivendo hoje enquanto um bebê que ser marcas novo isso é muito impactante né E aí eu trouxe essa ideia Não para dramatizar né trazer aqui é mais para ilustrar o quanto que tudo absolutamente tudo que a gente faça E também o que a gente deixa de
fazer é influenciada e daí a importância de a gente realmente ter consciência de todos através dos estudos e da intencionalidade EA nossa intencionalidade ela só pode ser de qualidade se a gente tiver casando que a gente estuda sobre educação infantil né como que a gente está fazendo aqui hoje com as características da criança que a gente tá atendendo e e assim cada vez mais a gente é super reforsado já é científicamente comprovado que o trabalho tá passando infantil ele é Ele é prioridade assim como defender as crianças em qualquer aconteça é prioridade né a gente
também é se não eu vou mandar para ligar aqui tem uma frase da Sylvia nabinger que fala assim os três primeiros anos duram para sempre é né e é isso mesmo é Oi Val eu também queria agradecer é foi muito muito rico essa questão de deixar a criança no protagonismo e descentralizar o adulto isso também me marcou bastante e muito do que você tem que falar eu fiquei aqui quanta coisa que aí eu já fiz ou às vezes algumas ações que a gente já faz ainda faz e não parou para pensar e como é importante
esses momentos de informação de texto as abordagens novas nessa abordagem específico para os bebês e as crianças pequenas pra gente poder refletir né as nossas próprias ações e começa a repensar tudo isso é você tava falando um pouquinho da questão da continuidade das propostas Não é para ter esse tempo para criança e surgiram algumas dúvidas aqui no chat em relação às creches da nossa rede situação organizadas são espaços coletivos Então são salas coletivas que a gente utiliza mais que uma turma né então como a Maria a Extra que que vai fazer essa continuidade é um
pouco complicado né Elas estão colocando aqui no chat porque às vezes são duas ou três firmas que ocupam o mesmo espaço a gente tem esse rodízio de espaço que a gente vai em determinado horário vai trocando de espaço com as crianças e um outro apontamento que eu também achei bastante interessante que se você conseguir comentar um pouquinho é como que essa abordagem é para as crianças com deficiência como se tem alguma né Como que você coloca essa abordagem essas crianças os princípios né ou seja sei o que alguns né vou falar dos que eu trouxe
hoje aqui a questão da segurança afetiva da autonomia do liberdade de movimento do brincar livre são princípios é né se são princípios e eles eles eles nos guiam eles nos orientam para a educação especial para as crianças com desenvolvimento diferente lento diferente né como como a gente chama então é a gente trabalhar dentro da mesma linha dentro da mesma perspectiva né E poder promover e favorecer que as crianças com necessidades especiais também possam vivenciar as suas atividades autônomas a sua a o seu brincar livre a sua liberdade de movimento né com segurança afetiva É talvez
numa escala diferente né mas que os princípios que regem a abordagem sejam os mesmos e quando você me fala das alas né que vocês usam para vários grupos é isso pelo que entendi tem um rodízio vocês organizam os contextos na sala ah e tem um rodízio é isso isso na verdade na sementes cada nas tem as salas específicas mas nas creches são salas são os mesmos dormitórios que as crianças dormem são depois salas de atividades dessas propostas E aí cada turma realiza uma proposta é diferente naquela sala ou tem um horário específico para utilizar aquela
sala não tem uma tal os grupos não tem uma sala de referência e isso mesmo algumas eu acho que tem tem mudado algumas algumas creches já tá com uma uma abordagem diferente igual na minha mesma está com umas propostas de pensar esses espaços coletivos para que todos possam utilizar e e cada cada dupla fica responsável por determinada atividade Mas ainda é um processo de construção aí quem está vai virado para essa questão eu fiz os grupos precisam das crianças precisam ter uma sala de referência assim como elas têm os seus educadores de referência e quando
eu tô pensando em espaços que são coletivos né que crianças de 4 meses no centro quatro anos há três anos usam eu vou precisar compor esses espaços com objetos com materiais com elementos que atendam as necessidades de uma gama maior aí de fases do brincar por exemplo é muito é um desafio a mais para vocês nessa daquela escola olhar e nas características de todas as crianças daqueles grupos para poderem planejar esses Passos essa salas né E aí e pensando nessa continuidade a partir do que eles observam mas aí das ações de todas as crianças é
Um Desafio grande que vocês têm a bolsa essa sala geralmente por exemplo em uma sala física atende por exemplo duas turmas de berçário 2 essas professoras normalmente têm os momentos de planejamento juntas né mas é E tem alguns momentos da rotina que mesmo sendo duas turmas Cada uma com a sua professora Elas têm alguns momentos que elas estão em atividades inclusive fora da sala juntas também na rotina das escolas normalmente a os horários por exemplo de alimentação das turmas da mesma fase acontece juntos também então quando o berçário 1 tá no almoço todas as turmas
de berçário então depois de apertar 2 Maternal 1 Maternal 2 por exemplo né mas na entrada por exemplo tem na escola que as duas professoras recebem nas turmas têm e fala mas tem escola que o matemática dentro da sala e a outra fica no espaço externo para receber as crianças então elas têm uma sala de referência o nó é que a sala não é só Daquela turma então os materiais por exemplo tem que ser pensados no planejamento das pessoas que dividem na sala ahn considerando as turmas que frequentam aquele espaço também né que tem que
se sentir à vontade naquele espaços identificado e pentes né isso isso é Oi e aí acho que uma última questão vão é da questão da alimentação né que tava fazendo aqui vai prestando do adulto referência se isso também é importante nessa nessa hora da alimentação e que a gente tem vem isso uma depois dessa pandemia veio com uma dificuldade muito grande em relação à alimentação das Crianças nesse Retorno à questão da alimentação acho que ela é o grande nossa assim sabia é porque eu acho que é um dos momentos né dos cuidados mais difíceis assim
da gente que a gente vai precisar de uma reorganização da instituição ou um todo bom né Principalmente se a gente vai começar a trabalhar com a perspectiva do educador referência nessa concepção da então por exemplo para abordagem pique a gente vai acompanhar a alimentação das Crianças em pequenos grupos E ai ou seja é algo que é profundo que é complexo O que é delicado porque ele vai mexer com uma estrutura inteira da instituição ou seja diferente organizar a instituição né Para a gente poder dar conta desse princípio dessa premissa que é esse educador referência tá
completamente inteiro ali naquela situação de alimentação em pequenos grupos e não com o meu grupo todo de crianças mas é isso seria uma conversa para outro dia que realmente é algo que que demanda da gente um olhar aí muito mais e personalizado mesmo para esta instituição que se organiza desta forma que tem esse ciclos tem esses ritmos tem essas rotinas né E aí a gente está pensar na questão do ritmo do grupo né conciliando com a organização da escola para cozinha cozinheira né como é que como é que a gente entrelaça tudo isso para poder
dar conta de um momento de cuidado que é tão importante que a alimentação para que de fato os princípios da abordagem estejam sendo considerados autonomia segurança efetiva essa liberdade essa atividade autônoma essa criança poder comer com segurança e É sim um adulto por exemplo ficar colocando a colher na boca dela para que ela coma sem ela saber onde está indo né Ou seja todos aqueles princípios que eu todos aqueles exemplos que eu dei para troca de fralda ele vai servir para o momento de alimentação também né então assim como a gente não coloca uma criança
numa postura que ela não conquistou por si mesmo a gente não dá uma colher a mais se a criança diz que não quer mais E é porque como é que eu posso me conhecer o funcionamento do meu corpo Quando Eu Tô satisfeita quando eu não tô se a hora que eu falo não alguém vai lá e me coloca mais uma colherada e é como é que eu vou por exemplo perceber que eu não comi tudo na hora do almoço eu comi pouco e agora eu tô sentindo fome e a minha próxima hora de comer é
o jantar e e é se alguém me deu alguma coisa porque aí não vai poder ficar tantas horas sem comer e a gente não dá a possibilidade da criança se auto-conhecer e conhecer o seu próprio corpo e esse alto regulando é porque para que eu seja autônoma das situações todas da vida eu preciso saber minha alto regulagem E aí Tá certo o Benfica também ninguém precisa se reencontrarem mais e é já estão pedindo bis aqui ó disse que foi pouco tempo Val Ai que começou entrar um monte de pergunta e eu acabei de perder até
foram essas mais ou menos que a gente pronto orgulho de você conseguir esclarecer um pouquinho eu não sei se se no YouTube ficam fica tudo no chat agora aqui depois Mágico e eu acho naquela a gente é lembrar sente a organização dos horários e dos espaços ela precisa existir né mas a gente precisa ter não só por parte dos professores mas dos demais profissionais que trabalham na escola é uma uma oportunidade de compartilhando algumas coisas com todo mundo tá todo mundo entender te as regras Existem os horários existem Mas a gente não é roubou né
a gente não é uma coisa rígida a gente não é impressível né E por que isso é dá um pouco mais de tranquilidade para gente conciliar essa organização que se faz necessária cada um na conta e tem a gente tem escolas que tem condições físicas mais favorecidas em espaços mais amplos em áreas externas bem legais até a Solange comentou aqui sobre os espaços externos que a grande maioria das escolas têm de favorece né possibilita muitas muitas organizações né em quando a gente conciliar tudo isso Qual é esse conhecimento que a gente vai adquirindo a gente
compartilha esse conhecimento dentro da nossa Unidade Escolar a gente vai entendendo o que é possível conciliar essa organização esse uso dos espaços esses horários e precisam existir com a respeito a criança né que é o que a talvez a maior mensagem que tenha ficado aqui hoje né é o respeito Essa criança que é um ser que existe que tem que estar ali é envolvido nas propostas em todos os momentos em todos os cuidados É nesse Pilar aí do Cuidado encaro educar ela trouxe logo no início para gente Talvez o trânsito parte da insegurança seja nossa
né quando a gente ainda não tá muito seguro Às vezes a gente realmente queria alguns Alguns obstáculos maiores do que eles Realmente são a gente também tem que ser tolerante com a gente mesmo exigente no sentido de buscar de estudar de ter responsabilidade comprometimento mas a gente também precisa ser tolerante com a gente é porque senão a gente fica com tanto medo de estar fazendo ou tudo errado que a gente não tenta mais nada e aí a gente trava Porque não medo mundo tem coragem né às vezes no medo algumas pessoas paralisa e eu paralisaram
acho que é o pior que pode haver né eu te dar uma É verdade que tá tudo bem não é verdade que tá dando tudo certo fazendo do jeito que a gente sempre fez a educação de qualidade do nosso país e ainda não é algo do qual a gente possa se bom então não é verdade que tá tudo bem que a gente pode parar de estudar e continuar do jeito que sempre foi né a gente tem aí na uma várias gerações de pessoas que não souberam lidar com as suas emoções que não souberam lidar com
a liberdade que não não exercitam mas não vivem com autonomia porque não tiveram durante a sua infância é uma oportunidade de se desenvolver dessa forma então a gente precisa assim correr atrás e e vamos vamos outros finalmentes Então pessoal eu quero deixar novamente o agradecimento a todo mundo que está nos acompanhando até agora a gente teve uma participação muito linda a gente fica muito feliz quando a gente trapaça centenas e centenas aí ao vivo a gente espera que vocês revejam esse material que vocês indiquem para os colegas que não nos acompanharam ao vivo fica gravado
no nosso canal você forme Paulina fiquem atentos a todas as divulgações que acontecem através do Norte no Instagram e também do grupo de WhatsApp por etapa da educação que a gente tem só para divulgação dos trabalhos de ser fone da secretaria de educação Mais especificamente do trabalho de ser forma através dos gestores escolares e as pessoas que eles indicam para estar conosco todo mundo que já preencheu aí o lembrete em todo mundo que já preencheu o formulário de saída daqui meia hora amanhã tem bastante colega falando que não recebeu que tem Oi gente então tá
errado no e-mail e-mail é uma coisa difícil mesmo porque é muito fácil de a gente cometer erro uma letra errada um espaço um ponto mágico no lugar do ponto Qualquer coisa errada vocês não recebem mesmo o certificado E também o nome alho o nome no meu certificado não veio meu nome completo o nome que vai no seu certificado ele é de preenchimento automático o nome que vai no seu certificado é o nome que você preenche o formulário que vocês estão preenchendo agora no formulário de saída fiel a certificação de presença e também a certificação de
participação de vocês tá bom galera não tem nem o que te dizer né muito mesmo é muito especial poder te ouvir muito obrigada por ter aceitado muito obrigada pelo compartilhamento de tudo que você trouxe para a gente hoje foi bastante enriquecedora que Luma Oi desculpa Val vou passar a palavra para você por causa para todo mundo ficar aqui com a gente pessoal que você forme e agora por favor fala pode se despedir da gente Eu que agradeço foi um diálogo muito muito gostoso e senti muito à vontade aqui para conversar com vocês travou ouvir né
as dúvidas comentários fico muito contente né quando o que suas mãos se colocando as pessoas vão participando vão interagindo e a gente vai criando essa rede aí de receber notificações quando eu falei no começo então agradecimento é todo meu pelo convite e pela possibilidade de conhecer vocês boa noite para todo mundo obrigada e Oi Mara Susy na paz boa noite a todos e agradecer imensamente Val para essa noite é portanto as reflexões né com certeza a gente tá saindo daqui com uma pulguinha né que vai ficar aqui pensando nas nossas ações e agradecer só elogios
no chat com certeza se você aceitar queremos outros temas Também vi que você acompanha também tem outras outras linhas aí que você também estuda que são bem ricos e seria bem interessante também a gente discutir aqui na rede futuramente então muito obrigada obrigada gente boa noite muito obrigado por compartilhar tantos conhecimentos tantas reflexões artigo sobre o ar livre sobre a nossa postura do educador né Esqueci olhar assim que a gente tem que ser uma criança e por nós em cam a abordagem tão respeitosa né para criança que você contou hoje aquela Sementinha e aquele deixar
o gostinho de quero Oi boa noite pessoal até a próxima então é