oi oi oi [Música] e agora bora lá [Música] E aí a vovó não vou comer chocolate e nunca comeu chocolate nunca quem comia ela Coronel ele morreu sem saber o que é chocolate aí eu quebrei que muito Cacau só que eu não tinha direito de chupar um calor de Cacau Porque o cabo de turma tava ali do nosso lado ouvindo tudo E aí as pessoas eram proibidas implantar seu próprio alimento simplesmente trabalhava em troca m**** troca da comida né formação nunca poderia chegar para ele porque ele o padrão que não queria que ele fosse conhecer
os seus direitos e como se fosse um trabalho escravo se você trabalhou recebeu o eu nunca você fazia o ciclo toda a produção cada um Lucas de família fazer uma etapa era uma estratégia do fazendeiro para gente não entender o ciclo do cacau e a gente ganhava antigamente era quase 12 15 reais por semana ainda achava que eu não tinha valor nenhum é nós que passamos seis anos no acampamento e ocupando aqui em 2007 e e sofreu muito É muita pressão aqui né a gente não dormia porque a gente tinha sabe a sensação de que
a qualquer momento eu ia chegar algumas pessoas polícia e que a gente ia ter que desocupar isso aqui a reforma agrária no sul da Bahia considera a vassoura-de-bruxa Não coma prazo Mas tem como ação tá vassoura e nós temos Terra hoje graças a essa doença que devastou a lavoura de cacau da região e com isso ficou a propriedade improdutiva o INCA que os assentamentos juntamente com a luta dos movimentos sociais da região e com isso a gente chama a vassoura de Santa vassoura se não tivesse a cultura do cacau nessa região para a gente fazer
reforma agrária seria muito mais difícil essas famílias entra na terra já sabendo que já tem um língua cultura que vai te garantir uma sustentação e o inimigo fez areia + escova eu não tenho certeza que isso essa Filosofia de ter paz EA ruína para aqui [Música] só tinha gado e Cacau o movimento social quando entra a gente planta logo que comer Era feijão era milho era mandioca era hortaliça a gente era considerado na região como vagabundos baderneiros em 15 15 dias não mandava o caminhão do produto para as periferias de Ubatã na cidade vizinha Ibirapitanga
Ubaitaba e Isso mudou a realidade aí o pessoal havia assim ó olha os baderneiros estão produzindo comida sai de uma família para 40 famílias então de 150 pessoas é uma mudança radical né e E aí [Música] G1 em perfeitas em Marajó a Cacau por debaixo da cabruca por cima aí nessa acabou que a gente tem um pé de Jequitibá um pé de Gameleira um pé de Colby vinhático louro Jaqueira quando a gente fala sistema cabruca que é o ato de cabelo carnamar tá né é cultivar sem derrubar a mata sair dessa questão da monocultura se
você tivesse aqui um Cacau a pleno sol imagine diversidade nenhuma para considera cabruca tem que ter no mínimo 50 espécies de aves nativas dentro as Nativa reconhecidas de jeito nenhum hoje nós temos a Mata Atlântica na Bahia Ainda graças ao Cacau nós faz quatro vezes o valor de uma hectare modelo começando a faz dá um segredo não é não é quantidade e sim qualidade e agregar valor sistema com a boca está ameaçado de extinção na Bahia sim porque o tô vendo o estado juntamente com cê tá quê que é a principal referência em assistência técnica
para cacau no Brasil né eles estão acompanha ficar com 500 quer um Cacau pleno sol então tem várias agricultor familiar e fazendeiro que tá ela eliminando todinha Mata Atlântica A Nativa o sistema cabelo hahaha bem sol isso é um perigo para gente tá gente não pode chegar aqui te ajudar e fazer enxertia e trazendo outras variedades híbridas né a gente tem que garante que o cacau comum e vamos ver que é o cacau criollo né ele esteja aqui também ó a fermentação é um cuidado maior que se tem para você ter de fato uma amêndoa
de qualidade então todo todo dia né durante assim em torno de seis sete dias tem que fazer esse processo e observar a temperatura resolver né as amigas desafio do Produtor é conseguirem sa propriedades da porteira para fora na relação calma chocolate começou em 2016 com um lote pequeno no primeiro ano certo o segundo ano ele foi para 5 toneladas e esse ano nós estamos já com 10 toneladas muita 12 É uma sensação prazerosa quando a ama manda um chocolate para gente com o nome lá Associação 12 ações valorização muito grande daquilo que a gente vendia
é um Marco histórico né porque sem terra produzindo Cacau né Em uma fazenda de cacau e te amo pai É verdade porque está todo dia alimentar a minha mãe estudou eu tô terminando o curso de nível superior então ele já você consegue observar essa essa mudança o processo de luta da dois e ações avança no sentido da questão da Educação de acessar todos os níveis de informação desde a creche é o nível superior a comunidade se organiza criança e o espaço para que essas crianças elas estudem aqui na comunidade não precise ir para a cidade
é soberania né soberania alimentar mas soberania na produção na organicidade soberania na qualidade de vida e E aí a passar um reconhecido como a primeira plataforma de cacau cabruca do mundo certo pelo Slow food qualquer pessoa quer comprar seu produto Ele quer saber se é limpo justo se tem trabalho escravo Qual é a família está envolvida no processo e além da polpa e do licor que já era tradição na comunidade a gente começa a usar isso para gente também pro nosso bem né e e a cola do cacau que é mais antiga tem o Google
agora só que a gente queria né a gente ver várias coisas que aquele pó do cacau aí eu posso mágica é e nem um pouquinho de terra que a gente consegue tomar conta nada na dimensão de terras que esse país tem que são produtivas a gente consegue produzir alimento a gente consegue que outras pessoas consumam nos alimentos é a produção da comida é uma libertação eu não penso a mim eu penso no passado graças a Deus nós hoje em dia tem suas posso tirar o caraka Mas pode comer tudo que vem do cacau sem medo
de ninguém ter esse é meu Cacau E se eu bato no peito com orgulho e agradeço tem aquele trabalho que eu faço que o meu suor mas hoje eu tô sentindo o sabor do meu produto para mim isso é tudo é E aí [Música] E aí [Música] E aí E aí