HIV/Aids em 2020: Epidemiologia, Fisiopatologia, Tratamento e Prevenção

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Dr. Alexandre Naime Barbosa - Infectologia
Palestra do Prof. Dr. Alexandre Naime Barbosa para o evento #codigoz20 – LINEP (UniFTC) em Set/2020
Video Transcript:
o Olá meu nome é Alexandre Barbosa e essa é a apresentação HIV AIDS em 2020 um resumo um de epidemiologia fisiopatologia tratamento e prevenção para o código C20 dali nep une FTC agora em setembro de 2020 infelizmente eu não posso estar ao vivo hoje a noite com vocês por questões pessoais mas eu depois espero aguardo as dúvidas que a organização do evento Irá mandar respondo para vocês em uma live o e apresentando eu sou o professor Doutor chefe do departamento de infectologia da Faculdade de Medicina da Unesp sou também chefe do serviço de infectologia do
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu e também trabalho no Hospital das Clínicas no setor tanto público quanto privado sou o diretor clínico e responsável pelos ambulatórios de HIV para te ver partir de ser a gata de ver e também de prep HIV do site infectologia aqui da cidade de Botucatu sou especialista e membro titular da Sociedade Brasileira de infectologia também trabalhando nesse veículo membro da comissão do título de especialista pelo Ministério da Saúde sou médico de referência em genotipagem do HIV e também trabalha aqui no Hospital das Clínicas como coordenador do grupo
técnico México tá corrido 19 para essa apresentação não tenho potenciais conflitos de interesse Oi eu gostaria de convidar a todos para conhecer o meu projeto de divulgação Científica e extensão Universitária chamado Dr Barbosa. Orc e que tem extensões nas mídias sociais Facebook Instagram YouTube e LinkedIn e os objetivos principais é o treinamento de estudantes profissionais da área da saúde facilitando o contato da população em geral com conceitos científicos fomentando a discussão e compartilhando material didático científico todos os dados contidos nesta apresentação estão referenciados e respeito ao autor original está permitida a reprodução desde que citada
a fonte e qualquer dúvida então entre em contato através do site www.br Barbosa. Org ou através das mídias sociais acima procurando o meu nome e esse ano a questão epidemiológico HIV nós temos que desde o primeiro caso descrito lá em 1981 já são mais de 75 milhões de pessoas infectadas pelo vírus da imunodeficiência e vai ver sendo que cerca de metade 40 milhões de pessoas infelizmente evoluíram para óbito por conta de não ter tido acesso a medicação quer seja por uma questão de ser desinfectados nos primeiros anos na academia quer seja porque não tiveram acesso
às medicações de última geração por viver em países pobres quatro é que atualmente temos cerca de 37 milhões de pessoas vivendo com HIV e AIDS principalmente concentrado nessa região mais vermelha do mapa é o sul África Negra África Subsaariana onde se concentram cerca de dois terços das pessoas vivendo com HIV reais a cada ano cerca de 1.8 a dois milhões de pessoas infectadas em termos de novo de infecção pelo HIV e o número de óbitos está girando em torno de um milhão 940 mil mortes por ano sendo que esses números já foi muito maior no
passado como a gente vai discutir atualmente nós temos cerca de há 23 milhões de pessoas vivendo com HIV e AIDS em terapia anti-retroviral então ainda falta um defe para chegar nesses 37 milhões de pessoas que vivem com HIV mundo é o ideal é que todos estejam em tratamento então esses são os objetivos da Organização Mundial da Saúde né E até 2030 todos os as pessoas vivendo com HIV as virtualmente todo cerca de 33 milhões de pessoas estivessem terapia antirretroviral ou objetivo agora para 2020 seria 30 melhores mas como vocês viram Infelizmente esse número não foi
alcançado Esse é um Beto importante vocês vão ver porque todos os pacientes precisam estar em terapia antirretroviral em termos de história no passado a pior época do HIV em termos de morte foi principalmente os anos de entre 2002 a 2008 conta o número de óbitos chegou girava em torno de as melhores de pessoas por falta de acesso Universal à terapia anti-retroviral o número de casos novos foi maior principalmente na metade da década de 90 quando então não havia muita informação a respeito do contágio e principalmente também não havia um tratamento adequado e disponível apartir de
94 95 Honda os primeiros combinações de medicação os meus cordéis já devem surgiram e vocês vão ver porque isso tem impacto em relação a esse a queda da incidência de casos novos o número de casos novos vem caindo já foi mais de três melhores três milhões e meio e hoje tá naquela cifra que eu falei para vocês em forno de dois milhões o número de óbitos também acompanhou as a queda por conta de uma maior acessibilidade da população geral em relação à terapia antirretroviral hoje em dia girando em torno de um milhão mas esses números
estão muito aquém do ideal nós teríamos que nos esforçar cada vez e como a sociedade como a sociedade global para aumentar o número de pessoas tratadas E isso diminuiria não só número de óbitos mas também o número de novas infecções vocês vão ver porque é mais para frente no cenário Nacional a coisa também não anda muito boa nós temos reportados notificados cerca de um milhão de casos de HIV desde o começo da academia mas esse número é muito mas muito subestimado devido a vários problemas de notificação do passado são notificaram casos de AIDS ou só
os casos considerados menor 350 também determinada época nós não temos infelizmente no Brasil uma boa cultura de vigilância epidemiológica e isso se reflete nesse número treinamento subestimado em relação ao número de casos já registrados no Brasil corretamente muito menos em relação ao número de mortes não temos a menor ideia de quantas pessoas morreram e atualmente estima-se por uma por um cálculo matemático levando em consideração que a prevalência Nacional do HIV em 2004 por cento da população se você colocar esse em cima da população atual nós temos algo entre 850 1 milhão de pessoas vivendo com
o HIV são cerca de 42 mil novos casos por ano se reflete nessa barra aqui que vocês estão vendo em amarelo e como vocês podem ver pelo menos em número absoluto ela vem subindo Então já foi feita 8940 e hoje tá 42 mil novos casos por ano agora casos novos por 100 mil habitantes isso vem se mantendo estável Talvez o número de casos novos em números absolutos suba por conta também do aumento da população mas nós gostaríamos de como nós vimos nos gráficos mundiais que esses números mesmo que absoluto se tivessem caído o número de
total de pessoas dizendo para alegar é assim terapia anti-retroviral é cerca há 35 mil um pouco mais feliz em 150.000 chegando perto de noventa porcento da população nós temos que melhorar isso um pouco também noventa porcento pelo menos nas pessoas com HIV em uso de terapia anti-retroviral isso seria o mínimo desejável né antigamente ao MS falava 90 90 90 noventa porcento dos casos de HIV diagnosticados 98 desses casos diagnosticados em tratamento e noventa porcento dos casos em tratamento com carga viral indetectável isso já está subir ótimo hoje em dia a gente fala 95 95 95
Brasil tá longe disso que tem dado da minha cidade de Botucatu e refletem basicamente O que acontece no Brasil e no Brasil é a questão de casos novos tem uma ligação íntima com a questão da vulnerabilidade então primeiro onerabilidade difícil só do HIV acontece em pessoas mais jovens então principalmente naquelas naquelas E olha que está tendo as primeiras relações sexuais e que acaba aqui tem um gráfico comparativo entre a incidência de HIV comparativo entre 2016/2006 a 2016 uma década depois e vocês podem ver nesses três dessas três faixas etárias que estão em vermelho como aqueles
jovens de 15 a 29 anos estão compondo cada vez mais o grupo de pessoas que vivem com HIV porque são aqueles que praticam mais sexo desprotegido sem uso de camisinha outras alternativas de prevenção é uma nessa população mais jovem que a gente precisa dialogar para melhorar a questão da prevenção porque são essas pessoas de 15 a 29 anos e estão maciçamente se infectado pelo HIV grande parte então daqueles 42 mil novos casos por ano Então essa é uma entrevista que eu dei para bebê ser né o canal da BBC aqui no Brasil falando justamente disso
que não só o HIV mais outra e sexualmente transmissíveis também está um aumento no Brasil principalmente entre os mais jovens aí que vocês podem ver no meu WhatsApp 10 Barbosa o ponto órgãos entrevista com mais cuidado e vocês vão entender questões que vão desde uma uma uma uma postura íntima psicológica dos jovens até a uma falta de percepção do risco da sociedade como um todo pois vocês por mais cuidado Além disso além da faixa etária existe também uma questão de vulnerabilidade em relação à orientação sexual então os homens que fazem sexo com homens a gente
vai vir daqui a pouco e porquê disso eles são uma população mais vulnerável uma população Shake mo relação ao Por que compõem a grande maioria dos novos infectados e na cidade de São Paulo nós temos números e até entre 25 a 30 porcento dos homens que fazem sexo com homens são por e o HIV Então essa esse é um gráfico clássico que mostra isso né Nós vemos que na população geral brasileira a prevalência de HIV é 040 então Quatro casos em 1000 e já na população de gays e outros homens que fazem sexo com homens
e só chega dez porcento ou a vinte e cinco trinta por cento como é que estudar na capital na metrópole de São Paulo mulheres que usam crack 82 por cento pessoas usuárias de drogas em coloca por cento pessoas que usam crack cinco porcento mulheres que fazem são profissionais trabalhadores do sexo também cinco por cento e homens que usam Fraque quatro porcento é muito é muito importante deixar uma mensagem esse essas populações não podem ser confundidos com grupos de risco não existe mais essa questão de grupo de risco comportamento de risco Na verdade são populações mais
vulneráveis todo mundo é grupo eu cai ver se fizer sexo sem preservativo a questão é a frequência com que isso acontece Então nós não podemos estigmatizar não podemos culpabilizar qualquer tipo de orientação sexual ou uso de substâncias psicoativas pela questão de se infectar pelo HIV sem entender aqui nessa população nestas populações a gente só transcurso mais assertivo então é uma epidemia Presidente entre outros segmentos mais concentrada em algumas populações mais vulneráveis e essa figura mostra bem isso né todos esses exemplos aqui mais estereotipadas que eu coloquei desde uma menina jovem passando para o senhor idoso
usuários de drogas injetável um jovem adolescente uma senhora mais madura uma trabalhadora do sexo com casal de mulheres um casal hétero uma mulher e na meia-idade um casal gay um homem de meia-idade todos eles podem ser portadores do HIV em VK E aí o que precisa sede alugada e a questão de exposição a questão de prevenção é esse é uma uma fala que eu tenho em relação a isso duas entrevistas o alto Estadão eu professor Globo te odeio a respeito de não se falar mais em grupo de risco como aconteceu no passado entender que existe
uma questão de vulnerabilidade todos estão expostos Mas algumas populações estão mais expostos né e fazer sexo sem preservativo é uma roleta russa por isso não se fala mais em grupo o comportamento de risco Mas vem exposição de risco então é necessário que esse tipo de abordagem seja feito para evitar a estigmatização das populações mais vulneráveis mas também para evitar aquele falso pensamento né de dizer que uma senhora de 80 anos não Por mais que tem uma clínica compatível com alguma infecção oportunista não possa ser passou de Então foi uma discussão de como ocorre a transmissão
né Nós temos aqui alguns órgãos são usados para o prazer pela atividade sexual a boca o pênis a vagina eo ânus e existe uma diferença então principalmente em relação ao anos o anos é uma é uma estrutura muito vascularizada e quer seja por vasos venosos e linfáticos ele também tem má lubrificação menos intensa do que a página do que o próprio pênis e ele é o órgão de preferência portanto para transmissão do HIV conta desses fenômenos eu citei aí depois nós temos a vagina vagina também é um espaço virtual e eventualmente pode estar pouco lubrificado
ricamente vascularizado e tem então uma mucosa assim como o anos e o resto bastante suscetível à infecção pelo HIV não seria de maior risco anos depois a vagina em terceiro lugar o pênis o pênis de um pouco diferente ele tem uma queratinização até grande parte da base Tem uma parte mais suscetível principalmente no prepúcio não é aqui mas frequentemente que o HIV pode fazer infecção já na é plante e na uretra Ele não costuma entrar por isso os homens que praticam sexo vaginal ele não são canal receptivo têm menos chance apesar de altamente poderá acontecer
é boca é a que menos têm relação Então vão transmissão então além dos órgãos sexuais tem o tipo de relação sexual falar que tem um modelo de sexo anal vocês podem imaginar que é um sexo que tem ver televisão por atrito ou qualificação repente fluido Além do fato do meu canal o de células dentro desse Boco fora mesmo do reto e do ânus e ter essas células linfócitos T que podem ser infectados além do sexo anal poder troca de sangue e aí a facilitação não só da transmissão do HIV mas dos patógenos com vontade de
te ver partir de ser-se feliz e por aí vai ter um sexo anal tanto receptivo mas também certivo daqui a pouco eu vou mandar umas uma pedrinha de risco é atividade de maior é de maior então risco de aquisição e por isso só o sexo com homens têm mais vulnerabilidade em segundo lugar vêm aqui o sexo vaginal e ser receptivo interativo é aqueles fenómenos que eu já falei né pode ter pode ter pouca lubrificação retenção de fluido fluxo coisas sexuais contaminados e a questão da troca de sangue eventualmente dependendo da animação do casal de traumas
ou feridas ou qualquer coisa se o sexo entre mulheres é considerado de baixo risco mas tem dois casos reportados por compartilhamento de brinquedos sexuais e o sexo oral é o que menos têm risco apesar de ter um outro caso é e essa confirmado ela paga uma literatura gente alguns fatores contributivos além da própria atividade sexual que são os de drogas e Álcool por conta de comer habilidade é e não consegui fazer método de prevenção quando você tá com o psicólogo a mente alterada por uso dessas drogas psicoativas né então tanto drogas sintéticas quanto o álcool
que tem dois filmes que falam dessa situação de exposição ao HIV pelo uso de giestas e nem paraísos artificiais ou pelo uso de álcool nesse time mais antigo looks estão uso de substâncias psicoativas vulnerabilizam ainda mais a pessoa a ter atividade de risco sem prevenção e Aqui nós temos aquela tabelinha de risco eu falei para vocês né em que o menos perigoso seria o sexo oral em ser tipo depois do sexo oral receptivo sexo vaginal insertivo sexo anal insertivo sexo vaginal receptivo e sexo É tipo como centro de maior risco só para vocês terem uma
ideia o sexo anal receptivo sendo de maior risco três por cento de chance em cada relação com o parceiro HIV positivo enquanto que o meio de transmissão mais eficaz é a transfusão de sangue que uma bolsa HIV positiva que Beira os 90 a 100 porcento só para vocês terem uma ideia em relação a comparação de risco aquele acidente que acontece conosco né acidente ocupacional médicos enfermeiros nacionais de saúde a cada exposição percutânea então o presente com agulha com lume contaminadores parte 03 por cento e aí vocês podem fazer as relações que imagina relação ao risco
de transmissão Existem algumas práticas também que eu não vou me adentrar muito mas de risco intencional de aquisição de HIV festas berbequim que tanto do centro do inglês significa afogassem célula que vocês imaginam seja em sal nas casas de banho casa de suíngue tanto por quê o tanto por homossexuais. Heterossexuais e existe aí uma questão de erotização do risco de adquirir HIV e mesmo questões mais perigosas e mais ainda para o lado criminal de transmissão intencional do vírus né fato é que os mais jovens né eles têm uma falta de percepção de risco em relação
à aquisição do HIV essa entrevista eu colaborei com fantástico é por conta de justamente É uma sensação de onipotência não vai acontecer comigo então acaba ao se expondo mais ao HIV e infelizmente muitas peças desses jovens que têm são da nova geração não tiveram esses ídolos do passado que eu tenho 40 e poucos anos tive que obviamente me para matizar do lado bom em termos de me prevenir contra o HIV Freddie Mercury Cazuza Renato Russo né então a gente vê o aumento muito grande de casos novos de AIDS o mais jovem perguntas e não Falta
informação essa é uma pesquisa que eu gosto muito de citar uma pesquisa de hábitos atitudes e comportamentos população brasileira em que uma das perguntas era você concorda que a melhor forma de prevenção contra o HIV e outras DST Zé uso da camisinha 94 por cento responderam que sim próximo à pergunta da sua última relação sexual desprotegida a sua última relação sexual casual uma pessoa que você não tem sexo os seus oferecer cantigos só 45 por 45 porcento das pessoas não usam eu não falta a informação todo mundo sabe aqui protege mas não usa então por
isso nós precisamos falar de outros meios de prevenção que não a camisinha sair dessa coisa da ditadura do látex e a justamente isso eu comento nessa entrevista pelo Lobo é que as campanhas para HIV sua muito caretas né a gente precisa focar nas populações mais vulneráveis como jovens gays e meninas entrando na na vida sexual e também falar os meios de prevenção além de preservativo que a gente vai ver mais para frente bom eu falei para vocês que existe alguns Caps né um dos principais É esse aqui é o número de pessoas estimados vivendo com
HIV em torno de 850 900 milhões de pessoas e o número de Diagnóstico se a gente não testar de forma a continuar as pessoas nós vamos conseguir diagnosticar e sem diagnosticar nós vamos conseguir vincular elas ou serviço ou retê-los ou serviço não vamos conseguir colocar elas em tratamento antirretroviral e muito menos fazer com que elas fiquem com carga viral indetectável vão lembranças desse termo carga viral indetectável é o objetivo final do tratamento porque com a carga viral indetectável eu consigo dois grandes resultados que é primeiro normalizar ou praticamente normalizar expectativa de vida então hoje em
dia o indivíduo com carga viral indetectável tem uma expectativa de vida muito próxima daquele que não tem HIV mesmo o corrigido com a faixa etária corrigido para comodidade todas as variáveis que vocês possam pensar e também quem tem carga viral indetectável não transmite o HIV então por isso carga geral ele tem sido detectado o nosso mantra não sempre temos que perseguir isso em relação ao tratamento dos nossos pacientes Infelizmente o diagnóstico tardio ainda é uma constante do nosso país cerca de 25 porcento da população brasileira ainda descobre HIV com o CD4 abaixo de 200 que
já é na fase de ar por isso a importância da testagem então aí eu quero lembrar uma coisa para vocês já eu chego lá de 2016 recomendação nº 2/2016 o cfm Conselho Federal de Medicina colocou essa Norma o médico deve orientar todos vocês entende o que é todos todos os seus pacientes há pelo menos uma vez na vida realizarem testes de HIV para te ver partir de seis se feliz quatro em HIV para te ver parte 6 simples isso é o aniversário o paciente está consultando para o diabetes é um senhor de 60 anos ela
se oriente 93 anos ele por conta de artrose todos tem que testar HIV para te ver para ser simples Se não fizeram isso no passado e renovar-se a testagem a cada nova exposição de risco e obviamente Além do Mar de uma de uma testagem Universal as campanhas de testagem clássicas não fique sabendo Ou aquelas com realizados no carnaval também são importantes mas o ponto principal é não deixar de fazer a testagem Quando possível só para dar um exemplo nessa pandemia da covid-19 alguns pacientes que a gente internou porque o vídeo por conta da gente fazer
uma testagem Universal tiveram também o diagnóstico de HIV não porque é mais frequente o uso de HIV e sim porque obviamente se a prevalência de HIV é 0.4 por cento da população a cada 1.000 pacientes que a gente interna 4 com você com infecção pelo HIV EA gente acaba descobrindo isso na internação não precisa ser só na internação para ser um bom eu espero que a mensagem tenha ficado Claro qual os meios usar então para diagnóstico então quando o indivíduo já está na fase crônica que é depois dos 6 meses a sorologia é um exame
bastante rápido fácil inclusive nós temos testes rápidos e são testes sorológicos testes Elisa e que você tem o diagnóstico na sua mão então essa seria a melhor forma de fazer diagnóstico na infecção crônica ou seja após 4 a 6 semanas da Inter 4 a 6 semanas depois da exposição 4 a 6 semanas exposição significa que seja seja fase crônica mas é quatro a seis semanas é o período de janela sorológico vocês aí aqui e os anticorpos né um Elisa tanto felizes.com eles vão ficar positivos aí depois na segunda terceira quarta semana vamos para atualizar quatro
semanas para ficar mais fácil tá eu quatro semanas é o total das a tal da janela sorológicos e vocês podem pedir a sorologia antes disso não adianta porque vocês vão tá na famosa janela imunológica ou na janela sorológica em que não deu tempo ainda do organismo fabricar os anticorpos e aqui você precisa Então caso você tenha por exemplo um uma pessoa que tem essa resposta duas semanas três semanas se você pensar em diagnóstico de infecção aguda se tiver alguma Clínica compatível ou a pessoa fiz a saber você precisa fazer um exame de biologia molecular você
quiser fazer então uma carga viral aqui um PCR amplificar o material genético do HIV porque ele já vai estar positivo a partir do 7º ao 10º dia então existem alguns fluxogramas de Diagnóstico que vocês podem ver com calma depois baseados em testes sorológicos convencionais ou mesmo em testes rápidos hoje em dia os testes diagnósticos para HIV são bastante acuradas é só lembrar de fugir da janela sorológica não colher exames e sorológicos até quatro semanas porque eles podem dar falso negativo e se você quiser fazer nessa fase Então faça um com biologia molecular Ou pede para
o paciente aguardar se ele tiver uma exposição aí menor que 4 Semanas e aí você faz o teste sorológico ou tanto naquela imagem da cascata cortina nós temos aí Que melhorar muito 200 que eu já falei para vocês para chegar então não mantra tá carga viral indetectável por quê que ela é tão importante carga viral indetectável reduz tanto mortalidade aumenta tanto expectativa de vida que hoje pode dizer que grande parte das pessoas vivendo com HIV com carne será detectável tem uma expectativa de vida muito próxima ou mesmo normal igual da população controle HIV negativo também
reduz muito amor amor verdade isso reduz custo a longo prazo nós tinha interna mais paciente os pais dia que antigamente de tinha pagar ele então completamente anacrônicos carga viral indetectável significa em transe a cidade então se eu tenho um paciente sustentadamente mais que seis meses um ano com carga viral indetectável com a adesão ao tratamento ele não transmite Inclusive eu posso autorizar Ele atende relações desprotegidas ou parceiros sorodiscordantes que não tem HIV desde que o parceiro todos importante Concorde com isso E desde que o paciente que está fazendo a medicação tem outro adequado E isso
tem um impacto e importantíssimo na redução de casos novos já falei sobre isso a carga viral indetectável também reduz a inflamação crônica do HIV que também reduza a morbidade mortalidade e também o último ponto reduz o reservatório próviral e quem tem mais uso ou os mais cedo na terapia anti-retroviral tem mais chance de cura no futuro eu vou mostrar isso para vocês então é o que eu digo super indetectável o manter a carga viral indetectável é o objetivo principal do tratamento antirretroviral e aqui tem algumas coisas relacionadas a intransmissibilidade da carga viral indetectável é bem
claro isso já é um paradigma bem aceito na medicina um indivíduo com carga viral indetectável pode ter relações sexuais protegidas desde que parceiro saiba disso o corte com isso E desde que o paciente com HIV Mantenha o uso adequado da medicação o que tem um impacto muito importante em relação a autoestima desse paciente a questão de reprodução tanto tanto faz se o indivíduo do sexo masculino ou feminino indo mais para o lado biológico esse aqui é o nosso inimigo vírus HIV ele tem é um vírus RNA retrovírus é tem duas moléculas de RNA aquilo do
núcleo tem também algumas proteínas importantes 17 at24 do capsídeo proteico algumas proteínas que ficam aqueles envelopes gp41 ea-120e as enzimas né fundamentais ela estados reversa a protease a integrasi e uma chama RNA as a célula alvo principal do HIV o linfócito t CD4 T rapper então é por isso que causa tanto patogenia porque o linfócito tcd4 ele é como se fosse uma Extra General do sistema imunológico celular ele que da ordem ataque aqui no mato aquele outro e para ele entrar na célula de preciso de dois co-receptores Naquela vai vem para dentro do linfócito tcd4
ele se acopla ao Principalmente ao ao ao receptor CD4 mas também a um correceptor de quimiocinas que pode ser da família principalmente ccr5 ou ainda cxcr4 e do também um pouquinho para que se tá da fisiopatologia a gente sabe que depois da ejaculação lavo para que o modelo de transmissão sexual jovem mulher vírus Ele ele é ele passa é pela pelo epitélio da mucosa vaginal mas ele podia ser por exemplo exemplo dá uma coisa retal Faça também mais facilitado se tiver uma infecção sexualmente transmissível e ao passar por essa barreira ele em baixo lá no
cemitério e ele não tem carro ele não tem o Uber e fica parado aqui Aí vem uma célula apresentadora de antígeno que é o macrófago ou o mas ela dendrítica e pega esse vírus não é infectado mas pega esse vírus e vai levar para o linfócito t mais próximo que tiver fazendo a vigilância do local não existe um tempo que a gente pode agir com 72 horas e tem implicação na prevenção depois vocês vão ver se eu consegui nesse espaço de tempo fazer com que drogas antivirais Esteja dentro desse linfócitos CD4 antes de que haja
essa apresentação ao linfócito tcd4 500 que ele seja infectado eu lhe peço a infecção pelo HIV depois disso a infecção vai virar crônica na verdade vai se tornar permanente porque o linfócito tem infectado Negra o Grêmio adjacente e esse grande não tá cheio de linfócitos CD4 verdadeiro o Android Doutor desinfectados aí sumida para o sangue do gout né que é o tecido linfático associado ao Trato gastrointestinal como o sistema linfático em geral se determina E aí eu tenho a perpetuação da infecção pelo HIV então quanto mais cedo eu tratasse o tratar muito cedo antes 72
horas eu consigo inclusive não infectar e seu tratar muito cedo aqui é possível diminuir o reservatório então é nós temos que fazer o diagnóstico de infecção aguda o diagnóstico só disposição Quanto antes para tentar evitar esses desfechos o ponto de vista imunológico Eu falei alguma coisa mas resumidamente então o HIV destrói massa ataque destrói de falso tecido é quatro que é responsável por basicamente toda a regulação de citocinas da Resposta imune celular principalmente aquela Resposta imune celular é mais efetiva th1 que produz interna foram que produzem citocinas boas do perfil t h u é interesse
a ver destruído é pode então levar a uma série de problemas de na motivação de sistema imunológico celular o que obviamente pode causar problemas sérios conhecidos coma ou infecções oportunistas Então tá que a História Natural da doença uma vez que o infectado com HIV HIV aqui no momento zero eu vou passar por uma fase aguda e tem uma duração convencional de seis meses então Acontece uma replicação muito grande que tá nessa barra e verde sob muito a carga viral abruptamente porque você tem um monte de linfócitos T que são absolutamente vulneráveis E com isso tem
um decréscimo aqui em vermelho da taxa de CD4 e vai inicialmente entre mil amigos gente não cai absurdamente E aí cada um tem um tal de sete pontos que tem set-point é uma Resposta imune inata que eu faço contra o HIV e consigo controlar um gel com uma forma mais intensamente ou menos intensamente essa replicação viral Então veja que a replicação viral ela do álcool depois ela cai isso é o salto set-points né E quanto mais eu consegui deixar essa carga viral baixa mais forte a minha Resposta imune inata quanto mais alta essa carga viral
basal ficar mais fraca é a minha Resposta imune inata e obviamente isso vai ter relação com a progressão quanto mais baixo set-point mais devagar vai ser a minha progressão porque você é um uma carga viral basal do HIV mais baixa Vou destruir mais lentamente o meu é o meu reservatório meu meu meu meu meu crédito de linfócitos T CD4 Agora se a carga viral foi muito alto 7 pode foi muito alto mais rápido vai ser evolução para doença Vamos pensar aqui em geral ou esse set-point ele varia entre mil a 1 milhão geralmente 55.000 Essa
é a mediana 55.000 de carga viral E aí o indivíduo vai então progredindo lentamente É essa fase de chama de fase assintomática e dívida não vai poder vir sim tomar nenhuma talvez Male fazendo partir persistente somente e ele vai apresentar problemas Quando o CD4 começa a chegar perto de 500 cai abaixo de 500 começam a aparecer as primeiras manifestações de imunossupressão leve e abaixo de 350 aparecem algumas questões relacionadas a uma imunossupressão moderada e abaixo de 200 e uma expressão grave com a imunossupressão grave pelo HIV ela tem nome chama AIDS então quando o indivíduo
chega como se de fato nós 200 ele entra na fase de AIDS e aí ele vai poder apresentar as doenças definidoras aquelas são exclusivas dessa fase nós vamos discutir daqui a pouco esse nada foi feita a história natural O que é óbito por essas infecções oportunistas que ela síndrome também é uma sinto-me construtiva que acontece bastante frequentemente então eu falei em relação ao set-point se eu fizer 17 points muito alto se minha carga gravasao foi muito alta você é um rápido professor em pouco tempo eu vou destruir rapidamente não 64 Eu já falei para morte
menos de dois anos isso acontece mas também eu posso me comportar como um lento progressor porque meu set-point deixou minha carga viral muito baixa menor que 1000 por exemplo existe gente consegue deixar carga viral inclusive ele e detectável são os supressores de Elite pressor de Elite aquele que mesmo sem dedicação não tem carga viral indetectável pelo sistema imune dar e controlador de Elite aquele que consegue manter Sem tratamento uma carga pelo menor que 1000 então esses são os leitos progressões A grande maioria mais de 90 Oi gente se comporta como professor intermediário que aquilo que
eu falei lentamente oct-4 vai caindo é uma mediana de 6 a 8 anos até o super quatro chegar menos que 500 né então tudo tem a ver com a Resposta imune inata também tão bom olhar por fase a fase aguda do HIV essa fase aqui que a gente já discutiu vai ter uma alta carga viral e CD4 carga totalmente indivíduo pode ter se inflamou não sintomas da infecção aguda pelo HIV são principalmente é simples para mim monolick febre dor no corpo adenomegalia as cutâneo e pode inclusive ter dor de garganta são sintomas inespecíficos e muitas
vezes acabam passando como uma síndrome da mononucleose infecciosa like ou como A influenza por isso que é importante a testagem regular é para HIV cerca de trinta a quarenta por cento dos pacientes passam nessa fase completamente a E lembrando que aqui a Astrologia test-drive convencional foi negativo por conta da janela astrológico mas a carga viral vai estar positivo é uma história natural da doença mostra que nessa infecção primária né que a fase aguda e dívida pode ter febre mialgia artralgia dela pá tia acho que eu tô em alguns pacientes fazem ele que você fale ti
mas é rápido tá aqui é bastante difícil de fazer diagnóstico por isso a necessidade mensagem de aniversário aí depois disso ele cai na fase crônica né E ela fase de muro supressão é ele pode ter algum tipo de sintoma relacionado principalmente à fenômenos mais anos as inflamatórios se dividir em Barreiro neuropatia desmielinizante crónica trombocitopenia idiopática pode abrir o City e aquilo que eu falei uma uma linfadenopatia generalizar quando você de quatro cai abaixo gente aí começa a apresentar alguns sintomas né É eu tinha onicomicose a gengivite dermatite seborreica alunos Contagioso herpes zoster tuberculose sinusite são
menos frequentes e mais leves no cd Quatro e quinhentos 350 e mais graves e mais frequentes do CD4 entre 350 200 Por isso a gente fala que quem é essa 350 a imunossupressão leve 350 200 - expressão moderado agora menor que 200 expressão grave e aí vem todas as infecções oportunistas propriamente ditas candidíase oral leucoplasia pilosa arte ciclo de seminários tipos por dias e a pneumonia pelo pneumocystis jiroveci toxoplasmose cerebral que cocosio superclose por mycobacterium avium citomegalovirose disseminada sarcoma de kaposi linfoma não hodkin aqui é neoplasias cervicais em francês italiano é inscrito ou determinadas e
o sistema nervoso central e por aí vai várias infecções oportunistas definidores é que tá aquela cadeirinha que eu falei menor que 500 não votei demônios depressão esse 500 a 350 mas os pressão leve 350 200 poderá de menor que 200 graus falando um pouquinho já entrando do tratamento histórico é esse entre 80 a primeira ontem vai trocar o surgiu quê larga 37 era uma semana terapia mas infelizmente devido à alta taxa muito acionar eu dava um tratamento e logo dívida ativa que na queda da carga viral mais bloco o vídeo já tava já que ele
a votação o indivíduo voltava ter uma carga viral alta foi ser feito aqui ele era transitório subiu um pouquinho você de quatro eu divido ganhava uma sobrevida então o primeiro objetivo do tratamento anti-retroviral cês podem ver lá no filme Caso uso Freddie Mercury era aumentar um pouquinho expectativa de vida seis meses lá aí lá para 94 começou a sistema de terapia duplo dava uma droga duas próximas a carga viral o remédio blog mas aí logo já voltava o vírus a subir por conta de mecanismo de rotação e me dívida voltava a ter decréscimo 64 evoluir
para outra e aí foi lá aqui 95/96 se propôs o regime com três drogas e aí você conseguiu Finalmente né Você sabia disso é uma tentativa eu chegar Natal da carga viral indetectável manter ela sustentada E com isso você de quatro civil cada vez mais e os indivíduos começaram apresentar esses benefícios que a gente está discutiu quem propôs isso foi assim colega infectologista lá de Nova York daí erro ganhar um monte de treino por causa disso e é mais ou menos e se o histórico que eu mostrei para vocês entre 8794 até as leitinho anti-retroviral
era só tentativa era só mentais a sobrevida né e depois de 94 esse aqui já tinha já tropeirao mas é aquela esquema simples o esquema Duque e deitar sobrevida mesmo e aí quando chegar os primeiros quartéis 94/2004 você conseguia chegar na carga viral indetectável mas com custo muito alto essas drogas são muito efeito colateral tinha esquerda tinha mais 22 24 comprimidos paciente palavra Como sabe e jantavam medicação é um Era bastante complicado aguentar os efeitos colaterais e não foram todos que conseguiram estar vivos das época pra cá 2004/2009 surgiram uma série de novas drogas que
permitiu resgatar esse espalhados e também colocar bastante gente em carga viral indetectável esquemas mais toleráveis e hoje em dia nós temos vários tratamente uma vez ao dia compostos por um ou dois comprimidos com pouquíssimos eventos adversos E que nos permite então sustentar a carga viral indetectável é a médio a longo prazo talvez prazos definidos então é por isso que hoje em dia nota enxergamos o HIV Aids como uma infecção crônica nós temos aí o a assistir anti-retrovirais servidores de ccr5 a droga principal é maravilhoso aqui os bebedores de CD4 principal sempre organizo mab inibidores de
fusão e convertida temos a classe mais antigos os inibidores da transcriptase reversa análogo nucleosídeo Hoje em dia a gente usa o tenofovir disoproxil tá não for vira-lata tem na vida a gente está vindo e a lamivudina os inibidores transitados reversa não analisou nucleosídeo principalmente a o exemplo mais famoso de fazer isso que tá deixando de usar etravirina na minha terapia referi na temos os vendedores não análogos de nucleosídeos da transcriptase reversa a inibidores de translocação a face nova o exemplos lá pra vir temos os inibidores de integrasi é o que a gente usa mais costumeiramente
uma Terceira prova hoje em dia do útero gravídico é grave ao pegar a vir e os inibidores de protease que ainda estão em uso alguns deles com bastante eficácia principalmente o eu estava na vida irritou a nave nós temos já mais de 40 a gente vai para vir a ser lançados a gente usa cerca de 20 25 no Arsenal terapêutico do Brasil e que temos que é minha né entender onde cada um funciona são os inibidores isso é quatro então aqui é um apareceu mago impede a ligação de CD4 com receptor viram os inibidores sr5
atuam aqui impedindo maravilhosa que impede essa ligação do correceptor com o receptor ccr5 de que meu se os servidores de fusão e foi vertido impedem que a membrana plasmática do vírus se grude na membrana plasmática da célula que já tem três passos na transportados reversa em três classes de drogas os análogos de nucleosídeos inibidores atestados refere a análise sobre presídio e bebedouro estão estados reversa não análises nucleosídeos inibidores da translocação da transcriptase reversa onde já foram 3 + 3 6 temos os inibidores de integrasi em pé a reação do DNA da fita DNA próviral material
humano e finalmente a última classe dos inibidores de protease que impedem então a clivagem daquele daquela prova pode proteger gigante que é formada após a maturação do vírus então aqui as oito classes de antirretroviral mas como escolher essas drogas né Será que um Esquema Único serve para todos a gente tem que pensar nas características das drogas que elas são eficazes e seguras como é que a barreira genéticos tem problema a uma problemática relacionada a resistência transmitida frequência de dose dessas medicações número de comprimentos e tamanhos de comprimidos tem também alguns fatores relacionados ao próprio paciente
principalmente CD4 e carga viral basal resistência até tratamento alguns fatores genéticos que podem facilitar Efeito Colateral com Adriele a vezes 5701 e facilita uma síndrome muito grave General fraxe relacionado ao abacavir questão de comorbidade porque uma dessas medicações tem feito é a questão de interação medicamentosa e mesmo a preferência dos pacientes bom quando iniciar isso não tem mais duro da literatura todo paciente que tenha diagnóstico de HIV tem indicação de início que tratamento quer seja por conta de impedir a descrição do sistema imunológico quer seja por conta de evitar a transmissão só que tá nos
nossos perceber então e tratamento ele é usado como prevenção de uma coisa que já tem bastante tempo 34 anos tanto pela internet noite society quanto pela sociedade brasileira de infectologia Em algumas situações que a gente deve postergar são só duas duas situações em que a gente deve evitar o tratamento do antirretroviral a verdade naquele momento postergar um pouco quando o indivíduo tem infecção por mycobacterium tuberculoses você deve esperar um pouco para não acontecer uma situação chamada simples da reconstituição imune inflamatória O que é uma super inflamação é o indivíduo tem um ser de Fato muito
baixo ainda tem que ter culote por exemplo a hora que você começa o tratamento do HIV tuberculose terminológico dele acorda de repente enxerga os antígenos da tuberculose e faz uma informação muito grande elevando o número de óculos então para Tuberculose se você de quatro por menor que 50 você espera duas semanas parte do Tratamento para Tuberculose e depois de duas semanas começa a tratamento do HIV CD4 for maior que 50 se espera oito semanas a para não haver essa síndrome da reconstituição imune inflamatória a outra doença que vale isso é aqui é a meningite criptocócica
você também tem que aguardar um pouco pelas imprimir reconstituição imune você espera até o final do tratamento cerca de duas semanas é o tratamento da prosperidade focosi com piscina para depois iniciar a terapia anti-retroviral tu tem aí uma série de os detalhes que vocês podem ver essa síndrome da reconstituição imune inflamatória tanto para Tuberculose quanto para feito por causa e que fazem Então essas únicos dois exemplos em que eu devo postergar o início terapia anti-retroviral para evitar o efeito colateral que a fralda essa síndrome da reconstituição embora informações que nós temos hoje de mais moderno
né você que eu mais atualizado com as principais cadila exigente do mundo Como iniciar terapia anti-retroviral tô aqui no Brasil nós iniciamos com dois inibidores da transcriptase reversa e não for vir com a minha rotina e um comprimido mas o dolutegravir com a medidor de integração são 2 comprimidos ao dia autismo ficasse Em algumas situações que a gente vai discutir a gente pode usar ou ele dor de protease como terceira droga ou não análogo nucleosídeo e e Existem algumas situações também que eu não posso usar o que eu não for vir com mais impedindo a
gente vai discutir podem ver que o Redline brasileiro tá mais ou menos alinhado com os principais mundiais da internet noite society o do departamento de alta média de serve os Estados Unidos do europeia na sociais nos negócios o site da Organização Mundial de Saúde hoje em dia todos eles propõe então é como ter será droga um divisor de integral e mais uma associação de tenofovir disoproxil ou tenofovir ela foi na vida com essa droga quase fácil de Dores integrado a liberdade para casa ainda a gente não tem Brasil mas está para chegar e também tá
se mostrando bastante benéfico como primeira droga em algumas ocasiões a gente usa como terceira droga o inibidor de protease e para apresentar a vocês o nosso protocolo clínico e diretrizes terapêuticas do HIV aqui tá a capa dele eu me orgulho monte de ter feito parte da o documento é nós iniciamos então como eu falei para vocês como que não for vir lá me pedindo de dono até grave ir e então é esse é o principal é tratamento proposto então é com exceção do paciente com tuberculose faz o dono ter grave dobrado Existem algumas regrinhas para
quando o paciente com infecção com tuberculose mas basicamente dobrado aos do Rio de 12 em 12 horas esse também algumas situações em que eu não posso prescrever o que eu vou pegar a virou eu não for vir e aqui tá umas regrinhas de uso é mais fato é que quando eu não consigo para escrever eu não vou vir eu posso fazer uma coisa chamada a simplificação que é deixar de para escrever então não for vir quando o indivíduo tem uma carga viral indetectável sustentada em algumas funções bastante específicas ou ainda se ele não for passível
de receber o dono de grávida eu posso tentar usar por exemplo o vendedor de protease e esse esquema para gestante é tão covilhã microdyne aí alto e grave já falei da importância da carga viral indetectável consegue então normalizar praticamente expectativa de vida que vocês vêm aqui nesse gráfico e também a intransmissibilidade da carga viral indetectável ainda que com carga viral detectável existe uma questão relacionada a infecção crônica Por que pode haver uma replicação residual do HIV assistir cada vez mais vem se tornando pequena origem deve indivíduos ao tratamento antirretroviral Esquema Único não serve para todos
e lembrar de algumas toxicidades relacionadas efeitos metabólicos e cardiovasculares neurológicos psiquiátricos toxicidade hepática renal óssea hipersensibilidade e com distrofia e interações medicamentosas e Braque alguns casos gente pode fazer a simplificação EA de desintoxicação Você tem uma paciente com carga viral indetectável usando o telefone ela mesmo Dina o presente o período que grávida você pode tiver toxicidade aqui não correr numa que só na mesmo dynacom darunavir ou dolutegravir aqui em vários exemplos de como a gente pode fazer a simplificação e o principal racional é mitigar a toxicidade dos análogos de nucleosídeos que tem um trabalho é
próximos cem porcento dos pacientes Não simplificação mantém carga viral detectável lembrar que a simplificação é possível porque a dona tá grávida e da nave em alta barreira genética e que portanto a gente deve individualizar porque muitas vezes uma única opção não cai bem para todos e nesse caso a simplificação pode cobrir as necessidades de nosso paciente fazendo um pouquinho de falha terapêutica alguns pacientes acabam não respondendo tratamento principalmente por baixo adesão Então existe a questão de adaptação do vírus o vírus pode se tornar resistente principalmente se eu divido tivermos em correto e tiver essas zonas
de pressão seletiva alta Então eu tenho que lembrar é uma coisa fundamental para que a concentração de droga esteja sempre nível adequado e eu não faço esse esquema então de o indivíduo cada vez mais selecionar vírus mutante onde eu tenho então dividem o uso de tratamento anti-retroviral com carga viral detectável indico a genotipagem que vai nos mostrar através de uma análise da filogenética do vírus do paciente Quais são os padrões de resistência desse vírus e também esse é o a cara do Website que você então manda uma amostra de sangue laboratório faz mais uma sequenciamento
genético do vírus do paciente e aí você tem esse tipo de resposta e consegue então a de Qual tratamento de resgate dos pacientes né as principal motivo de falha terapêutica como eu falei amiga de droga o suficiente e aí a gente precisa a genotipagem e com essa genotipagem então você consegue fazer o resgate dos pacientes Oi gente então sempre discutir a Adesão existe a possibilidade de adquirir uma vez resistente é isso varia de cinco a quinze por cento do Brasil em alguns lugares é necessário inclusive fazer a gente fazem pré-tratamento né Essa Resistência é transmitida
bem ainda através do tempo mas ainda em algumas cidades é importante e com a genotipagem a gente pode então orientar o tratamento de resgate e geralmente então ele é feito com a base utilizada mas o medidor de protease mais uma droga ativa se não tiver mutação de peso na própria a Ásia isso é porque a gente vai mutação de peso é a barra de utilizada mais um inibidor de protease Mas duas drogas ativas em relação a cura do HIV seja na limpeza palavras somente integral e é um uma pessoa que vivia com carga viral indetectável
mas ele tinha lá vírus no reservatório e ele conseguiu eliminar esse reservatório porque justamente ele o transporte de uma pessoa que tinha uma homozigoze ele tinha uma votação dupla Delta 32 que não Expressa o ccr5 Então tá entrar nas células vocês viram precisa de uma ligação para você de fato você R5 e se você não tiver o ccr5 isso acontece impressionante só você não se infectar pelo HIV eu sou preferencial paciente de Berlim que sabe uma transplante de medula óssea lá em 2006 de um doador Delta 32 e ele ficou de coisas transplante indetectável Sem
tratamento que ele trocou a medula né mas é um procedimento extremamente é perigoso é a única coisa que causa mostrou é que a cura é possível mas que é difícil atingir outra paciente em Londres também conseguimos o ano passado mas a cura esterilizante que é isso modelo de cura é muito difícil de reproduzir porque as complicações do transplante de medula óssea são graves hora Se você encontrar um paciente com mutação Delta 32 ch compatível existe a questão da cura funcional EA supressão virológica sustentada no sangue sem medicação você não teria a cura esterilizante e quem
conseguiu primeiro caso possível de cura funcional remissão se deve ter visto lá da noticiário por pesquisador brasileiro Ricardo dias ele é o líder desses todos os parques é Vem através de uma série de gente explicações de tratamento Então pessoal já tomou três drogas ele tava muito grave maraviroque da Saúde ouro nicotinamida vacina de célula dendrítica ele conseguiu que esse paciente o paciente 3.2 receber a terapia anti-retroviral utilizada mais maravilhosa e mais bonita grave mais nicotina vida ficasse Então já 17 meses quase dois anos em tratamento anti-retroviral como sozinho aqui não tendo carga viral indetectável foi
só cura funcional entrar no último próprio de prevenção importante de e na verdade é uma Mandala uma série de estratégias que você tem que fazer entre elas o uso da camisinha mas você pode fazer pré após exposição a camisinha ela tem 100 porcento de eficaz usada consistentemente mas lembrando daquele conceito de 72 horas se eu conseguir colocar a droga dentro dos linfócitos T CD4 antes do HIV chegue lá eu consigo é prevenir o HIV você pode fazer isso de forma rotineira que a gente chama de que eu falei que você após exposição é um comprimido
por dia Associação de tenofovir com emtricitabina para pessoas com alta vulnerabilidade e noventa e nove porcento de ficar se usado de forma correta e já tem disponível no SUS é só um relógio uma estratégia antiga essa entrevista a minha falar no meu canal do YouTube Eu fiz em novembro de2010 por Lobão e da palavra então da peste né que é um comprimido por dia para evitar o daí tem populações de alto risco a eficácia depende basicamente da Adesão existem outras formas de tentar é mas ela funciona muito bem tem a profilaxia pós-exposição né a classe
a predisposição funcionar mais ou menos tomar pílula anticoncepcional eu tomo todos os dias para engravidar após exposição é mais ou menos com a pílula do dia seguinte é uma pessoa que não tem tanta exposição de risco eventual eu posso indicar esse tratamento funciona até 72 horas pode ser para exposição sexual consentida violência sexual exposição ocupacional são dois comprimidos de uma vez o dia por 28 dias aqui a combinação dois comprimidos por 28 dias então se eu tenho até 72 horas essa indicação pode exposição eu não tenho infecção para o trabalho nós que mostra isso zero
por cento de pessoas se contaminaram com o uso da pele e temos então de prevenção final a gente tem que é o HIV Aids é um dos problemas mais sérios de saúde Global a gente desperdiço amor pessoa oportunidades em relação a infecções de mortes por não fazer diagnóstico por não colocar esses pacientes é importante utilizar as ferramentas disponíveis e vai analisar referenciar sempre que tiver dúvida divulgados nas estratégias de prevenção dos Malês liderados promover sem o uso do preservativo oferecendo a possibilidade de Pepe Pepe e testar e tratar sempre quero agradecer muito a atenção e
convidar vocês para conhecerem Meu Trabalho através do Facebook@Dr Dr Alexandre Barbosa o homem Instagram@terra e Barbosa e no canal do YouTube doutor Alexandre Barbosa um forte abraço a todos
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