Sexualidade e as transformações do mundo | Maria Cristina Werner

26.55k views7606 WordsCopy TextShare
Café Filosófico CPFL
No cenário contemporâneo, a morte do modelo familiar hegemônico fez surgir uma miríade de arranjos f...
Video Transcript:
[Música] hoje somos capazes de acompanhar o que está acontecendo no mundo todo avanços tecnológicos diminuíram distâncias e aproximaram pessoas por outro lado certas transformações do nosso tempo também tem criado um enorme abismo entre elas temos dificuldades em perceber o que está acontecendo perto de nós entre as paredes de nossos núcleos familiares como jogar luz nas sombras do ambiente doméstico qual é o gênero do verbo cuidar como tutelar uma criança no fogo cruzado de seus pais a violência é invisível que se esconde atrás do preconceito e de padrões culturais refletir sobre as configurações familiares e seus
desafios é o convite que esta série do café filosófico nos faz uma famosa canção dos anos 70 composta por ver o pior em meio à repressão da ditadura retrata a frustração de uma juventude que permita a vida por mudanças o refrão era minha dor é perceber que apesar de termos feito tudo o que fizemos ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais ea letra também dizia é você que ama o passado e que não vê que o novo sempre vem de lá pra cá foram muitas mudanças que alteraram inclusive a forma de nos
relacionarmos conquistamos liberdades de escolhas de ser te amar de criar outros arranjos familiares mas talvez ainda haja resistência entender que o novo sempre vem talvez um dos maiores desafios que hoje as pessoas estão enfrentando sem dúvida foram as mudanças que ocorreram dentro da família onde todos nós nascemos e onde nós nos constituímos como seres psíquicos e afetivos e dentro dessa miríade de configurações familiares atuais a expressão da sexualidade humana talvez seja a marca maior dessas mudanças né existe um marco que fez a diferença enorme na vida das mulheres e dos casais que foi no ano
de 1960 nos estados unidos que foi o desenvolvimento da pílula anticoncepcional mas o mais importante da época foi o que a pílula pode proporcionar que foi uma libertação corporal ea possibilidade de separar definitivamente não só de tentativas precárias o sexo reprodutivo do sexo prazeroso é então assim fez com que também as mulheres pudessem postergar a maternidade e com essa postergação houve uma mudança econômica na vida das mulheres elas puderam entrar no mercado de trabalho que até os anos 50 60 era praticamente vedado às mulheres em 69 nós vemos um festival que foi um arraso nos
estados unidos o festival de woodstock o que esse festival gerou a libertação corporal as pessoas começaram a lidar com um pouco de uma maneira mais liberada porém isso foi feito sob o efeito de substâncias psicoativas quando a gente tem uma certa banalização do uso dessas substâncias psicoativas seja as lícitas como álcool e cigarro as lícitas como as demais drogas né nós sabemos que muitas pessoas conseguem consumir e viver mas tem um grupo grande de pessoas que ao entrar no consumo de drogas perdem a capacidade de estar numa interpelação porque a passagem do uso recreativo do
uso social a a ao abuso e à dependência ela é muito discreta a gente às vezes não se dá conta de ver que já está no processo as vezes de dependência e qual é o problema para a maternidade uma mãe usuária de alguma o polista ela pode gerar no seu filho assaf né que a síndrome alcoólica fetal que gera microcefalia que gera retardo mental dificuldade de aprendizagem uma mãe cocainômano o usuário de crack ela também vai gerar um bebê com dependência química já nasce como cry fim com fissura com um problema já no berço nos
anos 70 nós tivemos uma coisa maravilhosa a lei do divórcio nós tivemos então um aumento de separações divórcios e recasamento e neste momento em 1970 começa então surge um novo tipo de família dois na verdade a família monoparental o nuclear onde um cria filho que é de 2 via de regra mãe ainda a quantidade de de paz e heróicos que conseguem a guarda dos filhos são poucos que pouco se habilitam a gente tem que deixar com aquele que tem mais afeto mais disponibilidade mas condição isso depende de gênero mas é difícil pois pois filhos lidarem
com a separação dos pais e aí é um desafio que já coloca pra você esteja agora na nossa sociedade atual é os casais compreender que no momento da separação isso a gente vai desembocar na área de família eles estão apenas se separando do cônjuge é a morte do casal conjugal mas não do casal parental e às vezes os pais e mulheres e mães ficam em brigas intermináveis em em vossos litigiosos e os filhos crescendo nessa celeuma nessa briga aprendendo através da transmissão transgeracional que é um conceito do bom em que é assim que a gente
resolve o problema é em discussão e briga e não na articulação usando a palavra já que somos seres simbólicos e da linguagem outra coisa que a lei do divórcio também acabou gerando nas relações familiares foi a parentalidade sócio afetiva e essa é a terceira forma que nós temos quatro hoje de se tornar pai mãe biológica através das relações sexuais adotiva que o instituto maravilhoso né a sócia efetiva é teremos então marido da mãe ou a esposa do pai criando filhos que era de uma primeira união e hoje essas famílias multi parentais só tem ganho porque
a criança amplia o seu rol de agente socializador óleos aqueles por excelência pai e mãe continuaram mas serão agregados novas pessoas que vão vir desse recasamento e hoje como as famílias estão muito pequenos o ibge mostrou que a média de filhos por família está 1,5 a dois filhos né então hoje as crianças não têm irmãos e são filhos únicos e ser filho único tem uma característica especial quem é o sabe muito bem né a expectativa ea demanda é muito grande em cima das crianças e aí acaba os prêmios sendo os irmãos ou então os meios
irmãos que essa família ou ser reconstituída recompostos o mosaico como a gente chama né acaba trazendo os irmãos por casamento que acaba sendo uma grande oportunidade de interlocução social nós precisamos ter interlocutores mais velhos da importância dos avós da família nós às vezes não cuidamos dos nossos idosos como deveriam isso é a memória da família eles têm história do que já aconteceu temos que tratar com muito carinho enquanto ainda temos né depois eu preciso de alguém mais jovem até para o exercer já as minhas habilidades de me tornar adulto mas eu preciso muito de uma
internação da fratura porque na verdade os irmãos serão os únicos que nos acompanharam a vida inteira quando nós nascemos nossos pais já estão velhos um pouco e nós não acompanharemos não nos acompanharam até o fim de nossas vidas e nós perdemos a infância e adolescência de nossos pais quando nós temos nossos filhos é justamente o oposto também haverá um período que não estaremos juntos quando encontramos nossos parceiros já estão no meio da nossa vida quem é que vai nos acompanhar a vida inteira os irmãos estamos cuidando bem dos nossos irmãos estamos interrogando em relação às
vezes a gente esquece da importância da franquia e quando a gente não tem o recasamento traz essa possibilidade é outra coisa que além do nelson carneiro também a reabilitação da figura da desquitada a desquitado desquitado não era bem-vindo nos meios familiares porque era considerado uma pessoa perigosa né ainda nos anos 70 aconteceu outra proeza da ciência né falando o reino filósofo disso é que nós estamos num período de grandes desenvolvimentos científicos e tecnológicos mas nem tanto sociais né o que é uma lástima mas ao nascimento de louise brown na inglaterra em 78 foi nosso primeiro
bebê de proveta nem famosa né hoje já inclusive já até mãe o que é que isso proporcionou a liberação das amarras gestacionais antigamente eu só podia já estar numa relação sexual dentro do corpo humano agora eu consigo gestar numa produção extra corpo e isso ampliou de uma maneira incrível a possibilidade de maternidade paternidade e essa quarta forma hoje de sermos pais e mães através das técnicas de reprodução assistida com os meus próprios gametas fundamentos doado ou meio a meio outra coisa que aconteceu foi o nascimento de gêmeos ora por que é importante ser mencionado primeiro
que a gente nunca teve um boom de gêmeos como nós tivemos nos anos 80 e 90 qual é o problema do nascimento de gêmeos além disso a dificuldade para gestar né partos prematuros que vão exigir muito mais atenção a esse nasciturno nós teremos também uma dificuldade nessa mediação como bem coloca vigotti entre o mundo e outro adulto que vai ensinando o que é o mundo para essa criança eu tenho que ensinar para 3 corte cinco filhos e com isso também o casal conjugal ficou achatado pelo casal parental porque as demandas de ser pai e mãe
na criação de gêmeos é muito maior outra coisa que foi possível a reprodução pós mortem imagina que situação esdrúxula né porque todos nós quando estamos conseguindo nosso pai nosso a mãe tão vivos e podem até morrer ao longo não a mãe que não vai se morre junto mas o pai pode morrer ao longo de uma gestação infelizmente só que hoje nós temos a possibilidade ser gerados com o pai ou uma mãe que já faleceu há cinco anos atrás dez anos então assim além de ser fora do corpo ainda com o pai e mãe que já
não existe mais é muito tempo né isso porque porque nós temos hoje a cril preservação de gâmetas é importante dizer que um ovo já fecundado só pode ser utilizado com ordem expressa do falecido da falecida mas então algumas questões éticas e jurídicas a quem pertence a esse banco de sêmen e óvulos ou já o embrião fecundado quem é que pode usar a viu o viúvo com outra pessoa pertence aos pais né então é sempre é é são novas questões éticas que é o novo desenvolvimento tecnológico está em ponto é outra coisa também que foi uma
coisa maravilhosa das técnicas de reprodução assistida ela seria inclusivas bom por um lado no entanto que elas são caras que o estado realmente não não provém essa possibilidade mas ela inclusive porque ela abriu um campo para os homoafetivos serem pais e mães uma relação de iguais vai precisar além do do óvulo doado ele vai precisar também de um outro de substituição que no início e falar barriga de aluguel que o nome muito feio pra isso né inclusive o conselho federal de medicina é preconiza que seja sempre alguém da linhagem da mãe a barriga de aluguel
da outra de substituição e até a segunda geração no caso então nós teremos mãe e irmãs ou primas e aí assim essa criança nasce como é que será que essas relações familiares se constituíram porque eu sou avó mas eu sou mãe de gestação helfant mas eu sou a mãe de gestação nos anos 80 tivemos outras duas coisas importantes o início da internet nos aparelhos celulares e dos pcs o que é que isso gerou libertação do tempo real e da localização geográfica no próximo boa e se eu não for bem temos a sic atas aí qual
é o quadro que pode acontecer de pressão e depressão é o mal do século o mundo conectado às possibilidades a gente conhecer e se apaixonar por uma pessoa de um outro país outra cultura ficarão mais presentes com isso houve aumento no número de casamentos interculturais com tradições e valores diferentes se por um lado essa experiência pode ser enriquecedora pode também gerar muito desconforto principalmente para quem deixa suas raízes sua origem seus afetos então quando a gente pensa em termos de sexualidade a medida em que começou a ver a internet eu começo a ter um leque
de possibilidades de parceria afetiva bem mais afiado no passado eu tinha parceiros ou parceiras até onde o cavalo ia e agora eu consigo falar com a china neste momento hoje nós rompemos essa barreira e isso foi muito interessante porque isso gerou casamentos interculturais em três parciais por que isso é bom mas isso também é ruim toda a cultura tem tem algo fantástico para ser partilhado é muito bom porém para ter esse casamento alguém tem que se dizem realizar sair do seu locus habitacional perder referência de rede de apoio rede de segurança mas o quanto é
difícil você se readaptar uma nova cultura e se eu não for bem temos a seguir atrás aí qual é o quadro que pode acontecer de pressão e depressão é o mal do século e uma mãe deprimida se foi inclusive logo após o parto ela pode ter um parto os blur ela pode ter uma depressão pós parto até uma psicose pós-parto geral e ela não vai dar conta desse dessa manutenção desse bebê outra coisa também que a internet gerou que aí não é muito bom é uma certa a fugacidade e fragilidade das relações humanas até o
bairro fala muito também diz dos tempos líquidos né o advento da proximidade virtual torna as conexões humanas simultaneamente mais freqüentes e mais banais mais intensas e mais breves as conexões tendem a ser demasiadamente breve semanais para poderem condensar se em laços ela pode ser encerrada real ou metaforicamente sem nada mais que o aperto de um botão atrás do seu laptop o iphone com fones de ouvido você pode se cortar fora dos desconfortos do mundo offline mas se você ganhar ao bege alguma coisa entre as coisas perdidas estão as habilidades necessárias para estabelecer relações de confiança
aquelas para o que der e vier na saúde ou na tristeza com outras pessoas relações com os encantos você nunca conhecerá a menos que pratica os espasmos da proximidade virtual terminam idealmente sem sobras nem sedimentos permanentes a realização mais importante da proximidade virtual parece ser a separação entre comunicação e relacionamento à distância não é obstáculo para entrar em contato mas entrar em contato não é obstáculo para permanecer à parte como a gente tá sem tudo muito fluido que se esvai e aí eu como terapeuta às vezes pego situações de uma certa tristeza que as pessoas
sabem começar bem as relações laborais e amorosos mas não sabem romper e as pessoas estão se dando o direito de romper relações afetivas pela internet as pessoas estão mandando um sap um táxi em um áudio e assim acabou como é isso né assim o cuidado com o outro eu acho que nós precisamos reeditar virtudes inclusive há uma das maiores dela que a compaixão que a noção da dor do outro nós vamos muito egoístas nós estamos muito sem noção do sofrimento do outro ea generosidade a marca do espírito nós estamos pouco generosos poucos afeitos a abrir
o nosso espaço eu vejo por exemplo um paciente sueco em família a faixa dos 30 e 35 não tá querendo ter filho agora porque está muito bons e adulto né adulta agora pode viajar à porta de sua casa inclusive a família unipessoal foi a que mais cresceu segundo o censo do ibge a família do eu sozinho então nós temos que ter muito cuidado que a gente vai se acostumando a viver no eu sozinho o meu mundinho as minhas idiossincrasias eu já não consigo dividir o meu humor vai ficando cada vez mais rebaixado hoje um grande
problema que nós temos as relações afetivas é o transtorno de humor infelizmente nós estamos cheios assim cheios de falta de amor outra coisa que aconteceu ainda nos anos 80 foi aparecimento dos primeiros casos de aids hoje nós temos que ficar atento que é uma epidemia muito é complicada porque ainda não tem cura e hoje como nós tivemos um grande programa e conseguiu dar conta de qualidade de vida e sobrevida aos soropositivos essa geração mais jovem que não viu todos morrer que não viu parentes morrer está abrindo mão da camisinha e etiqueta sexual não é com
ou sem camisinha é a fiat que tu não é de que a gente que até com a minha com sua e aí eu sugiro que todo mundo antes com camisinha no bolso a mas eu estou citando meu filho iniciar a vida sexual não se está e se nanda seu filho ter uma vida sexual responsável outra coisa que a aids infelizmente gerou o processo de feminilização da aids nos anos 80 nós tínhamos 26,5 homens para uma mulher infectada hoje infelizmente o último censo mostrou que nós temos 1,5 mês pro mulher infectada está de igual para igual
então essas mulheres ainda precisa se fortalecer até na hora da prática sexual nos anos 90 aparecer o total dos medicamentos para disfunção erétil e também remetem à posição normal é nós tivemos a paternidade tardia ele pode se tornar pai também o problema é que muitas vezes a parceira se a atividade semelhante já aposentou as chuteiras e aí muitos desses homens foram inclusive lepra para o mundo do mercado sexual e pegaram também arbitrou servem de casa também tivemos com o aparecimento desses remédios tanto dada do viagra quanto à reposição hormonal a possibilidade de casais com diferença
de idades os homens mais velhos sentindo mais seguros com as mulheres mais jovens e as mulheres mais velhas também muito tente que eu sempre acho que é uma prova de competência né com os rapazes mais jovens né terminando os anos 90 nós tivemos também o desenvolvimento das técnicas mais apuradas de cirurgia de transgenitalização ou de redesignação de sexo e isso foi muito interessante porque os transexuais né que é uma das possibilidades de identidade de gênero muitos têm o desejo de se adequar plenamente ao gênero oposto que eles desejam e aí eu vou fazer uma pequena
explanação sobre isso a identidade de gênero é aquilo que acontece na minha mente como eu me vejo é um espelho interno eu me vejo homem uma vez mulher e como eu me vejo está em consonância ou em dissonância com o meu aparelho sexual e reprodutivo se está em consonância eu sou se gênero tem um ovo feminino me vejo como mulher me sinto adequada se ontem órgãos masculinos me sinto como estou me sinto confortável não adequado confortável porém eu posso ter uma identidade de gênero que é cerebral que é como eu me vejo como eu me
sinto que não condiz com o que eu tenho nessa parte aqui que é meu sexo biológico e aí eu preciso adequar para viver feliz viver bem meu trabalho nessa capilaridade é difícil e é mais difícil que me entristece nem a dor do transexual é é é a dificuldade da sociedade o brasil infelizmente é campeão mundial de crimes contra transexuais a transfobia é uma coisa horrorosa e acho que é um dos quatro campeões mundiais também dos crimes de homofobia isso é um absurdo nós não temos direito de legislar sobre a genitália lê cada um tem que
fazer de acordo com aquilo que é possível desejo e quer para simples e já que estamos falando daquilo como eu me vejo no espelho eu tenho também algo que eu reflito pro outro que a minha orientação sexual porque não me interessa eu posso me interessar por alguém do mesmo gênero é tron alguém de renda igual meu omo lésbico gay alguém do gênero igual ou diferente o be afetivo eu também posso gostar de mim suas indistintamente de quem elas são voltou a falar da expressão de gênero que é como eu me apresento na sociedade esse conjunto
eu posso ter uma expressão feminina uma expressão masculina uma expressão andrógena um pouco mais indefinida na outra coisa dos anos 80 foi o reconhecimento da união civil entre homossexuais que libertou das amarras relativos aos direitos civis e à orientação sexual né o antigamente só podia por exemplo adotar criança casal o homem mulher ou um homem e uma mulher solteira hoje o casal homoafetivo pode pode adotar e pode inclusive já colocar o nome na certidão porque hoje a gente já não tem mais pai e mãe a gente tem a filiação pais mães enfim os adultos que
estão criando essa criança né então nós temos que ampliar o nosso olhar fazer o nosso nos que a nossa determinação de mente um pouco mais ampla para entender que a gente às vezes tenha em preconceito demais além do necessário além da adoção também eles têm direito à herança colocar o nome nos planos de saúde chegamos no ano 2000 século 21 é o século nós vamos agora surgiu as redes sociais enquanto 80 a gente começou a ter uma uma interrelação maior quanto na internet agora por conta das redes agora que que a internet essas redes sociais
geraram a libertação do contato presencial a troca muito íntimas íntimas até demais nós estamos com uma exposição excessiva hoje no jeans de sexo que a pessoa filma e acaba jogando na internet e isso às vezes então nós estamos trazendo aquilo que é da ordem do privado para o público de uma forma sem censura sem cuidados com o outro dentro desse novo momento começou também a ter os aplicativos para encontros sexuais o mais famoso talvez seja o tinga é e aí o que torna a capilaridade já ouvi histórias bem interessantes de tim tem gente que encontrou
que está junto até hoje que a peça caso que até têm filhos mas também tragédias porque as pessoas mentem muito na rede social então a gente está num momento um pouco fez e da personalidade de quem é que realmente nós somos outro problema sério da sede também é um cyber bullying né enquanto que no bullying eu tenho a noção quem é a pessoa ofendida quem são os autores e quem é o grupo de covarde que não se manifesta uma platéia omissa eu posso localizar os cyber bullying não eu tenho anonimato no anonimato as pessoas podem
colocar muitas coisas então eu tenho sim a pessoa interessada mas eu não tenho os autores e mais o alcance dessa platéia que não se manifesta é exponencial porque uma vez salvo num pc uma imagem pra vida inteira ele pode ser reproduzido né então nós temos esse é uma das questões mais sérias que nós temos é outra coisa pra gente finalizar os anos 2000 foi proliferação de pragas práticas sexuais desviantes da norma social vigente existe uma norma social vigente que não quer dizer que ela seja certa mas ela é mais freqüente em termos de sexualidade a
gente não fala normal é normal a gente fala numa curva de gauss do mais freqüente e o que está lá ter ao menos freqüentes que foram as práticas do suingue homenageado com a sexo entre homens que foi uma libertação de normas culturais sociais então eu gosto de lembrar faz da mariana matarazzo homossexual da paulista que diz o seguinte fantasia o que acontece na minha mente realidade o que acontece na minha cama então na minha fantasia eu posso pensar o que eu quiser nós não temos amarras né na verdade a gente nunca transa com quem está
do lado a gente sempre trânsito a representação de quem está do lado é sempre alguma coisa que eu crio também dentro de mim como sexual do que eu penso disso cada um dá o passo conforme a perna nós temos que saber que pra gente entrar numa forma de sexualidade coletiva eu preciso saber se eu tenho estrutura para isso né eu não posso ceder só porque a fantasia sexual do meu parceiro da minha carreira no próximo boa quais são os desafios da sociedade conviver com essa diversidade conviver com o diferente unipessoal a na parental monoparental e
parental multi parental grupal as famílias estão se formando de maneiras variadas no mundo contemporâneo a família esta construção social hoje já não é mais apenas um modelo nuclear patriarcal é plural vencer a intolerância diferente pode nos auxiliar na compreensão das diversas narrativas familiares das pessoas pertencem a um grupo familiar seja ele como for é ele que lhes oferece laços afetivos dos valores e funções é ea famílias dessa resultante toda a rohde inesco que é uma psicanalista historiadora francesa disse que a família e morreu dewa as famílias no plural é importante que as famílias possam moderna
são todas as famílias pluralista né como na verdade família é uma estruturação psíquica e eu vou me colocando no meu papel dependendo do momento histórico sócio histórico estou vivendo eu também vou mudando de função à medida em que eu vou caminhando no meu ciclo vital individual e no ciclo vital da minha família a betty carter ea mônica godric da terapia de família mostram bem as etapas do ciclo vital então isso vai ficando muito caro mas é importante chamar a atenção para essa família uniparental do eu sozinho eu já falei que foi a família que um
censo de 2010 cresceu 12,1 por cento são 6,98 milhões de pessoas morando sozinhas a família que mais cresceu ana parental aquela família que não tenha um ascendente não tenho pai e mãe é volátil são pessoas colaterais podem ser duas viúvas que resolveram morar junto podem ser dois irmãos podem ser dois amigos né 23 amigos são famílias ano parentais estão juntas não tem parentalidade mas elas podem adotar uma criança não é por exemplo a monoparental aquela que veio de voz né também pode vir ou por viuvez com separação e também produção independente né é nós temos
ab parental que pasmem vocês hoje em dia no brasil são apenas 45 por cento das famílias é o número bem pequeno e nós ainda temos a figura do da copa centralidade que são duas pessoas que resolvem ter um filho e aí podem ter uma relação ou simplesmente do aos gametas o fazer a prática da seringa que também é possível às vezes se recolhe material do homem injeta na mulher a possibilidade mais barata né se conseguir nem sempre com muito sucesso mas enfim as pessoas às vezes tenta é um outro tipo de família a multi parental
que é arrecadado recompostos também chamado de família mosaico e essa imagem por vezes é muito bonita mas o vídeo sozinho corta então esse ajuste do pedacinho de vidro com o outro é complexo como são as famílias multi parentais né assaz tanto da parentela quando eu tenho avô e neto junto tia e sobrinha junto ou a recompostos mosaico porque é uma convivência que eu tenho que conviver com a memória da família anterior o de vossa morte da família né então como é que ficou esse luto como é que ficou com novos arranjos familiares de funções parentais
né é com esse novo essa nova configuração ea grupal é e se essa família grupal dos imigrantes os fluxos migratórios mistos estão gerando essas esfa milhões hoje os grupos de imigrantes ficam em assentamentos e acampamentos as pessoas todos muito juntos sendo criadas o grande problema dessa família dos apátridas é que eles estão na base da pirâmide necessidades com poucas necessidades atendidas muito suas bases as crianças provavelmente negligenciada não por culpa desse pai dessa família grupal mas por falta da dificuldade total de de conseguir dar de pronto uma qualidade para essas pessoas uma do 3 precoce
dos adolescentes à medida que você porta uma arma ou você tem que trabalhar para sobreviver você já deixou de ser adolescente que esse ser né entre entre duas faixas de idade né esse desenraizamento também que gera tanto problema inclusive emocional e uma aculturação forçada e também o conflito de gerações que essa geração migrante ela não se adaptou tão bem não quis aprender o idioma eu vi já os estudos nos estados unidos que a segunda geração de hispânicos têm dificuldade em conviver com os pais que não aprenderam inglês que não se adaptar o tango e ele
se ação consideram-se americanos e esse é um conflito de gerações e também um conflito de cultura bom quais são os desafios da sociedade conviver com essa diversidade conviver com o diferente né o nelson rodrigues a dizer que toda unanimidade é burra essa diversidade enriquece né mais dentro dessa ideia que a gente está mudando tanto né do gênero nas questões nós temos a questão da violência contra a mulher né é impressionante como as mulheres ainda são vítimas é o feminicídio em nome do brasil nós temos uma quantidade de mulheres mortas e nove por dia o que
sofrem estupro a antropologia já nos dias que se nós quisermos mudar a forma como operamos na realidade temos como dar em primeira forma como falamos dela e falar de paz em casa com tanta mulher morta não é possível acho até que a gente tem que ampliar para até de falar de violência doméstica que doméstica tudo que acontece dentro do domus palavra latina pode zelar não violência contra empregados domésticos é uma violência doméstica contra pepsi é violência doméstica contra é pessoas que moram na mesma casa também eu gosto mais a noção de violência entre parceiros íntimos
porque sai do blocos do domus nem sempre quem agride mora com a pessoa a ser os íntimos e realmente o grande figura agressor é alguém que essa mulher tem confiança ea dificuldade de romper muitas vezes porque tem um lado que ama você diz o sia e tem o lado que é ruim né é você me esquece ou entra numa festa à fantasia de que esse marido e se homens parceiro vai melhorar enquanto não houve uma conscientização de gênero desde a primeira infância seguindo a idéia da unesco que publicou recentemente um estudo para 2030 que se
nós não cuidarmos as nossas mulheres terem não teremos mais meninas tal é o grau de matança e crueldade com as meninas e com as mulheres claro que na infância meninos também são vítimas de violência sexual e aqui peço terminando a sua parte que não falamos mais abuso sexual usando a idéia de antropologia para modificar a forma de falar que nós não devemos mais usar a palavra abuso porque a palavra abuso vende latindo latinha abusos que significa usar em excesso eu posso usar em as comidas velocidade tempo dinheiro mas eu não posso usar em excesso o
corpo de uma criança porque eu não posso sequer usar enquanto continuar falando abuso eu estou recriminando o excesso liberando o uso e aí eu vou ter frases do tipo estupra mas não mata foi só uma vezinha mas nem teve introdução passei só a mão que minimiza o ato criminoso e ofensivo contra criança adolescente então a primeira razão para trocar abuso por ofensa sexual primeiro porque abuso libera o uso apenas recriminando o excesso segundo seu uso a palavra ofensa eu entro na bença real do crime quando a criança que é um crime de muita dor eu
entro na injúrias e aí eu vou falar em vez de eu falar criança ofendida e e criança abusada e abusador ou crença ofendida eu já vou no acolhimento dessa do ofensor essa pessoa causou sofrimento talvez talvez esteja sofrendo também que na verdade o ofensor também precisa ser acolhido que o centro regulatório dele né ele não está funcionando muito bem e ele não consegue controlar o desejo se passa aqui ninguém sabe mas o participação o exim ao é o problema então eu se eu passar por aí eu vou entrar na ambiência da dor que eu penso
atrás o terceiro motivo ser chamado de abusado abusada dá uma peça muito ruim dá uma compreensão errada e fala falando um abusador ele vai se chegar uma deam se chegar no presídio também até entre os presidiários é uma ética não se aceita esse tipo de curso que o quarto motivo quando no direito você perde um carro ou uma casa você pede para treinar olha você é lesado quando você é vítima de algum crime de homicídio você foi vítima mas quando é crime contra a honra você foi ofendido então pra ficar até de acordo com a
legislação então se vocês hoje puderem sair daqui não mais falando abuso sexual mas falando ofensa sexual vocês estarão de fato ajudando a infância diferente no próximo bloco não é só violência física moral psicológica patrimonial a financeira a simbólica ver em família pode representar na maioria das vezes uma experiência de cuidado no mtur o ponto de partida é o olhar para esse agrupamento humano como um núcleo em torno do qual as pessoas se unem primordialmente por razões afetivas dentro de um projeto de vida em comum em que compartilham um cotidiano e no decorrer das trocas entre
as subjetivas transmitem tradições planeja seu futuro acolhem se atendem aos idosos forma crianças e adolescentes parte da sociedade sente um mal-estar quando nós tratamos dessas questões com relação à multi parentalidade e as diferentes formas de constituição das famílias que você entenderia que seriam as razões para essa parte da sociedade se sentir em contrário a esse tipo de constituição familiar nós sabemos que o novo é sempre nos assusta porque nos causa insegurança não sei lidar com o novo à medida que eu me aproprio a minha ansiedade baixo eu fico menos inseguro e começa a agir com
naturalidade então se nós tínhamos um parâmetro né nós tínhamos um paradigma da família e essa família hegemônicas nem se transformando então é natural uma certa dificuldade para me adaptar a um novo preciso dar conta inclusive a geração seguinte que vai já se vai criar nesta multi parentalidade e dentro da justiça tem agora a lei chamada de clodovil que é a lei que possibilita que uma criança coloque se ela está numa família múltipla em tal que aonde ela tem pai mãe e tem padrasto e madrasta de um jovem colocar em sua certidão de nascimento também o
nome do padrasto ou da madrasta né porque isso às vezes causam mal estar é como se fosse eu entendo assim né é como se fosse um mal-estar um atestado de que eu fui um pai incompetente uma mãe é incompetente não vejo assim eu acho que a bunda não atrapalha em excesso de amor é melhor do que falta de falta e carência né se você teve um padrasto uma graça muito significativo uma pessoa que te afetou e afeta aquilo tudo né que é significativo é importante pra gente goste que mostra muito bem a importância desse agente
socializador significativo se ele foi muito importante para você ele agregou então eu sou favorável a agregar a somar a juntar então se isso é importante que você tenha o ok coloque agora se você tiver menos de 18 anos vai ter que pedir autorização para a mãe o ideal seria que essas figuras que um dia foram caras queridas viveram juntos dividindo leito né dividiram a vida não se estranhar se de uma forma tão bizarra como a gente vê e as varas de família estão plenas repletas de processos que se estendem de uma maneira muito grande eu
acho que a multi parentalidade ela só vem somar e acho até que talvez seja a forma até ideal da gente lidar com filhos o recasamento garantir é se esse apoio essa rede de segurança maior que cada um vai ter um papel distinto na vida desse filho primeira pergunta na internet do mateus e é o seguinte eu gostaria que a senhora comentasse as campanhas contra o chamado a ideologia de gênero nas escolas e o papel das suas escolas para abordar a questão da diversidade para além do ambiente família eu acho que a escola lugar de aprendizado
só que nós não podemos delegar para a escola funções que são primariamente dos pais né eu acho que os professores são as rodadas de tarefa então se exigindo muito dos professores só que eu acho que a educação o gênero não pode ser somente na escola primeiro lugar tem que começar é na família em primeiro lugar né ea ideologia de gênero já causou muita confusão e alguns segmentos igreja é segmentos mais é mais tradicionais né nós temos que entender o seguinte eu acho que a gente tem que estar sempre de uma premissa básica né eu acho
que nós temos que ter daquilo que nos dê segurança às crianças elas bacen meninos e meninas a ninguém tem dúvida disso e isso vai gerar inclusive um nome que ele vai receber masculino ou feminino eu acho que não precisa mudar nesse momento é preciso também ficar preso a cores por exemplo né rosa azul nós podemos mesclar podemos - usar vestidos azuis meninos usarem roupas cor-de-rosa como eu falei antes tentar brincar de família tentar trazer pé brinquedos que sejam muito mais um sexo é um brinquedo que possam ser usados pelos dois mas eu não acho que
eu tenho que diz prover toda uma forma de constituir a infância e nome desse acolhimento como vocês viram eu tenho uma forma de conduzir extremamente libertária e democrática agregadora mas eu entendo que nós precisamos ter assim o olhar apurado para essa criança que vai sendo criada como um menino e um olhar apurado por essa menina que está sendo criada com menina e perceber algum desconforto aí sim eu acho que a gente tem que ampliar ampliar esse acolhimento a aceitar a troca de indumentária essa menina quiser porque você se ele não quiser porque uma criança os
transexuais com três anos ele já dizem que não querem vestir aquela roupa que ele não é menino e não quer ser chamado joão então eu preciso acolher essa dor esse desconforto então eu acho que o posso ter uma postura inclusiva mas eu não preciso viver uma ditadura que tem que ser sua laranja que tem que ser um x no nome dos finais a gente não consegue nem pronunciar não dá pra ler um texto que seja cheio de x mas eu posso fazer um texto amoroso inclusivo então eu partiria de uma coisa mais geral e ampliaria
o meu olho é porque é de se olhar cuidadoso acurado que as crianças estão precisando olhar que vê as idiossincrasias a vara estava embargada demais pra cá para a gente ver gol demais pra cá eu acho que os gregos já diziam que ia no meio é no equilíbrio que a gente encontra estabilidade então vamos ter esse olhar se aproximar cuidadosamente e acolheu diferente esse diferente ele tem que ter espaço e deixar de ser diferente ele passa a ser mais um eu acho que a gente tem que começar e se em casa e acolher ao menor
sinal de desconforto inclusive porque dentro dos transexuais você pode se a criança realmente te mostrar quem entrar pode haver bloqueio da puberdade não permitir que as características secundárias de gênero se desenvolva tão cedo eu posso victor mas a tomar um monte mais cedo na época da puberdade mas para isso tem que ter um grupo multidisciplinar eu tenho que ter médicos endocrinologistas uru geneco psiquiatra psicólogo terapeuta familiar a sede social enfermeiro é uma gama uma gama de pessoas né pra poder fazer assim que para que essas pessoas façam essa transição com segurança porque por exemplo na
infância muito comum a criança gostar de se travestir com roupas do irmão mais velho da irmã mais velha porque é uma pessoa de poder né todo mundo deve ter brincado já viram milhões botando o salto alto da mãe às vezes o menino também põe passa batom porque fica interessante pela menina mas naquele momento é na brincadeira é na fantasia é diferente de alguém que diuturnamente que está vestido com a indumentária do gênero oposto então eu preciso de um tempo também pra que se travestiram se mantenha que pode ser uma grande brincadeira como homens héteros se
transmita e trouxesse fazem o próximo é assim cross atravessar tivessem se vestir se veste de maneira do outro dia no trânsito em branco com a camisola da mulher e se ela aceita isso não é uma coisa difícil para ela uma grande brincadeira o nosso país o país o processo em que a coisa mais progresso do carnaval mas só no plano da brincadeira do lúdico da fantasia o travesti tá brincando a criança através de ela sofre é importante a gente pensar quando a gente fala e lei maria da penha para ser efetiva né é de novo
eu acho que a gente tem que trabalhar sempre na no mirante em três mirantes prevenção tratamento e responsabilização a prevenção é dos nossos pilares o mais importante se eu fizer uma boa prevenção uma série de casos de violência doméstica ou de violência de parceiros íntimos não aconteceria como começa a prevenção com educação não tenho outra maneira educar para o gênero educar para para orientação sexual e identidade de gênero educar para pessoas para convivência enfim o racismo também outra situação se a segunda parte que a parte do tratamento né eu acho que quando uma mulher procura
ajuda nas delegacias e faz um pedido né utilizando a lei maria da penha ela tem que ser acolhida em especiamente por uma equipe multidisciplinar não só para os policiais das delegacias as danças são muito boas as delegadas são pessoas muito competentes muito dedicadas mas porque tem que ser para ela ser mais efetiva acontecer mesmo precisa desse acompanhamento do tratamento porque existe uma coisa chamada tipo de violência entre a familiar né de gênero o primeiro momento começa com pequenas agressões início dos incidentes e que a mulher vá relegando a um palavrão é um empurrão é uma
um comentário maldoso é que deixa constrangido em público não é só violência física moral psicológica patrimonial a financeira a simbólica e aquilo vai num crescendo até o momento segundo momento que é um momento de eclosão da violência que é neste momento que normalmente ela procura a delegacia algumas muito inteligentes e com mais força conseguem procurar logo outras às vezes deixa o ciclo terminar e recomeçar para procurar por que qual é a terceira fase do ciclo atual da lua de mel que é o momento em que a mulher quando ela diz vou sair de casa ou
procurar a delegacia meu pai aí ele promete mudos e fundos que não vai mais fazer o que ele está arrependido ela acredita em volta e aí começa tudo de novo então para ser efetivo precisa que esse acolhimento trabalho com ela e com ele ele precisa trabalhar o autocontrole ele precisa trabalhar o que a gente chama de transmissão intergeracional da violência provavelmente talvez ele aprendeu assim a mediar os seus conflitos dentro de casa né então esse homem se ele também não foi acolhido no grupo inclusive que funciona muito grupo de outros homens né esse grupo de
ajuda né coletivo ele é muito rico em caso de violência contra a ser os íntimos né e essa mulher melhorar a autoestima dela porque ela sofre uma série de violências é quantas pessoas conseguem ser resgatadas eu acredito muita plasticidade neuronal e psíquica eu acho que a gente pode se reestruturar quando a gente pega sobrevivente de auschwitz né os demais campos de concentração na segunda guerra essas pessoas deram norte na vida e conseguiram se reestruturar eu acredito que quando a gente sofre um estresse pós-traumático né o stress uma situação de crise eu tenho 13 dos resultantes
a primeira delas quando eu sou uma agressão no caso aqui das mulheres eu posso fazer deste momento eu tenho uma crise entra em choque eu posso fazer neste momento uma aprendizagem entender que eu não posso perder terreno que eu não posso ceder ao primeiro sinal de agressão física psicológica verbal que eu tenho que estar atento eu posso ficar preparado outro tipo de possibilidade que a resolução de um choque é o estresse pós traumático ao invés de simplesmente eu aprender porque foi uma coisa menor uma coisa demais monta e se eu não tiver uma estrutura pode
ser que dê conta disso se não tiver resiliência eu posso entrar em stress pós traumático que eu só posso falar depois de um tempo do ocorrido e aí se eu entrar nesse stress eu posso ter uma fé de quadros psiquiátricos e emocionais e eu posso não conseguir não só cuidar de mim como não cuidar da prole né ea terceira forma aquela mulher que não sai desse circo continua ela fica em choque crise choque preso o jovem crise ela se desumaniza ela entra num 220 volts que ela não consegue mais da conta e é onde tem
que entrar nossa rede de referência à nossa rede de proteção então quem está do lado tem que buscar os órgãos de defesa dessa mulher para auxiliar porque sozinho muitas vezes a gente não sair as pessoas só porque não sai dessa vida não é fácil é um circo neurótico a pessoa se constitui também nessa relação então tem que romper isso mas reflexões no site facebook do instituto cpfl e no canal do café filosófico cpfl no youtube um pedófilo se não for parado ao longo da sua vida ele vai cometer em média 360 episódios de ofensa sexual
ele tem separado [Música] [Música] [Música]
Related Videos
Café Filosófico | SEXO E GÊNERO NA ERA DA DIVERSIDADE SEXUAL - Giancarlo Spizzirri
46:43
Café Filosófico | SEXO E GÊNERO NA ERA DA ...
Café Filosófico CPFL
12,709 views
Gênero e Sexualidade, Além do Rótulo | Laerte Coutinho e Benilton Bezerra Jr.
48:49
Gênero e Sexualidade, Além do Rótulo | Lae...
Café Filosófico CPFL
91,387 views
Mulheres na História brasileira | Mary Del Priore e Leandro Karnal
54:28
Mulheres na História brasileira | Mary Del...
Prazer, Karnal - Canal Oficial de Leandro Karnal
84,335 views
O QUE É A PERVERSÃO? # 24
15:44
O QUE É A PERVERSÃO? # 24
Alexandre Simões Psicanalista
137,795 views
O Psicólogo na cena hospitalar | Dr. Alfredo Simonett
59:24
O Psicólogo na cena hospitalar | Dr. Alfre...
Forúm de Discussões - Práxis Psicanalítica
7,497 views
gravação | como devemos viver? sabedoria e felicidade, com eduardo wolf, filósofo
1:50:21
gravação | como devemos viver? sabedoria e...
instituto cpfl
180,845 views
Pondé Explica o Inconsciente Pessoal e Coletivo de Carl Jung
12:55
Pondé Explica o Inconsciente Pessoal e Col...
Jornalismo TV Cultura
6,317 views
O casamento entre o amor e o sexo | Mary Del Priori
37:36
O casamento entre o amor e o sexo | Mary D...
Café Filosófico CPFL
61,010 views
MARY DEL PRIORE - Sexualidade e Erotismo na História do Brasil - Série de DVDs
24:44
MARY DEL PRIORE - Sexualidade e Erotismo n...
Sempre Um Papo - Ano 38
5,381 views
Sexualidade e orientação sexual na escola (parte 1)
27:22
Sexualidade e orientação sexual na escola ...
Claudia Lopes Psicologia e Educação
29,220 views
Adélia Prado, vencedora do Prêmio Camões 2024, em bate-papo de 1990 com Rubem Alves
44:13
Adélia Prado, vencedora do Prêmio Camões 2...
TV Unicamp
17,481 views
Narcisismo e depressão: "o olhar do outro define quem eu sou" | Teresa Pinheiro
49:50
Narcisismo e depressão: "o olhar do outro ...
Café Filosófico CPFL
246,050 views
Comportamento Sexual: o que ficou no passado? | Carmita Abdo
45:37
Comportamento Sexual: o que ficou no passa...
Café Filosófico CPFL
37,296 views
Gênero, sexualidade, maternidade e feminismo | Maria Homem e Contardo Calligaris
50:09
Gênero, sexualidade, maternidade e feminis...
Café Filosófico CPFL
59,039 views
COMO EU TRATO TRANSTORNO DA DOR GENITO-PÉLVICA / PENETRAÇÃO | ALINE SARDINHA
10:37
COMO EU TRATO TRANSTORNO DA DOR GENITO-PÉL...
Dra. Aline Sardinha
1,618 views
Philosopher Michael Sandel on What Trump’s Win Says About American Society | Amanpour and Company
17:58
Philosopher Michael Sandel on What Trump’s...
Amanpour and Company
1,181,505 views
A violência contra a mulher no âmbito familiar | Adriana Mello
50:07
A violência contra a mulher no âmbito fami...
Café Filosófico CPFL
126,392 views
Casamento sem sexo | Renato Mezan
55:18
Casamento sem sexo | Renato Mezan
Café Filosófico CPFL
1,193,015 views
Leitura de Vassoler: História da sexualidade | Michel Foucault
19:20
Leitura de Vassoler: História da sexualida...
Flávio Ricardo Vassoler
3,828 views
Sexo e Gênero na Era da Diversidade Sexual  | Giancarlo Spizziri
45:27
Sexo e Gênero na Era da Diversidade Sexual...
Café Filosófico CPFL
21,224 views
Copyright © 2024. Made with ♥ in London by YTScribe.com