[Música] pense num grupo de doenças que é responsável por 70 por cento dos óbitos em todo o mundo e que mata cerca de 41 milhões de pessoas a cada ano são as chamadas doenças crônicas não transmissíveis e as mais comuns você certamente já conhece diabetes e hipertensão câncer e as doenças cardiovasculares no programa de hoje vamos entender o que está por trás do avanço dessas enfermidades no brasil e no mundo e vamos debater as estratégias necessárias para superar esse que já é considerado um dos maiores desafios da saúde pública [Música] para conversar com a gente
estão no estúdio gunnar azevedo presidente da associação brasileira de saúde coletiva e diretora do instituto de medicina social da uerj rodrigo de carvalho moreira pesquisador em cardiologia no instituto nacional de infectologia evandro chagas da fiocruz e por fim michelly teixeira professora do departamento de nutrição em saúde pública da universidade federal do estado do rio de janeiro você claro também é nosso convidado participa fazendo perguntas e comentários utilize nosso site o canal saúde pontos eo crude ponto br ou nosso bate zap 2199 701 8122 a oms divulgou uma lista com as maiores ameaças à saúde pública
que precisam ser combatidas nos próximos anos a agência incluiu as doenças crônicas não transmissíveis nessa relação doenças crônicas não transmissíveis o próprio nome já diz são doenças que não são transmitidas por pessoas nem por animais trata-se de enfermidades adquiridas através de hábitos o comportamento e também por questões sociais hipertensão diabetes doenças respiratórias crônicas cânceres e as doenças do coração estão entre as mais conhecidas juntas elas têm sido responsáveis por mais de 70% das mortes no mundo o que corresponde a 41 milhões de falecimentos por ano desse total 15 milhões são óbitos prematuros que acontecem entre
os 30 e os 69 anos o nome jardins ela é uma doença de um longa duração e que não é passada de pessoa a pessoa né então com doenças que a pessoa adquire ela pode viver às vezes 20 30 anos com essa doença o que chama atenção é que a maior parte dessas mortes acontece principalmente em países de baixa e média renda onde existe mais desigualdade social o brasil é um deles por aqui as doenças crônicas não transmissíveis têm sido responsáveis por 51 por cento das mortes entre os 30 e os 69 anos há que
se ter acesso ao serviço de saúde acesso a medicamentos que possam controlar essas doenças mas também acesso a uma qualidade de vida adequada que para as populações mais vulneráveis isso é bastante prejudicado os principais fatores de risco para o desenvolvimento dessas doenças são uso abusivo de álcool o tabagismo a má alimentação eo sedentarismo no entanto para as coordenadoras do elza brasil posto longitudinal de saúde do adulto é preciso levar em conta o contexto em que as pessoas vivem e se tem condições de se cuidar será que é fácil pra todo mundo planejar uma alimentação saudável
e sem agrotóxicos fazer exames periódicos e praticar exercícios físicos tem estudos que mostram que o local de moradia das pessoas pode favorecer o maior controle das doenças crônicas não transmissíveis se ela mora num lugar em que ela possa andar fazer atividade física que ela tenha acesso a frutas e legumes ela então consumiria mais esse tipo de alimento ela tem acesso facilitado aos serviços de saúde então assim são doenças que têm uma complexidade envolvida por isso o desafio do enfrentamento dela é bastante ousado é bom e especialmente num contexto de enorme desigualdade social que é o
caso do brasil é por essa complexidade por entender que mais de 1 bilhão de pessoas hoje vivem em locais que atravessam crises econômicas prolongadas a oms também estabeleceu como prioridade para 2019 o fortalecimento dos sistemas públicos de saúde eles são os principais responsáveis por garantir o monitoramento da saúde no longo prazo sobretudo para aqueles que estão em situação mais vulnerável para que a gente alcance é necessário que a gente não destrua aquilo que a gente já tem de importante de políticas públicas de atenção básica é uma delas quando você reduz a equipe que faz este
atendimento centralizando apenas e médico e enfermeiro você reduz também a capacidade de eficácia porque não se controla essas doenças né apenas com a escolha do indivíduo eu só vejo sucesso no nesse plano no controle dessas doenças se a si a atenção básica em saúde for promovida de forma eficaz que não é o que a gente percebe o quadro atual [Música] bom natal rodrigo michelly muito prazer receber vocês aqui é um grande prazer eu queria começar esse programa lunar tentando explicar a magnitude desses números são 41 milhões de mortes por ano causadas por doenças crônicas não
transmissíveis em todo o mundo o que explica o avanço dessas doenças nos últimos anos bom a gente tem que considerar a diferença entre países não se a gente for trazer para o contexto brasileiro é a gente percebe que no brasil várias condições mudanças demográficas um crescimento de nome e aumento da expectativa de vida fazem com que mais pessoas possam sobreviver mais mas é importante chamar atenção seguinte sobreviver mas não significa que está sobrevivendo bem com qualidade de vida e envelhecer não significa ficar doente a gente pode envelhecer com saúde o problema é que se a
gente não trabalha antes dessa condição ou se a gente não garante acesso né a serviço de saúde é fazendo promoção de saúde e também para toda a população a gente vai ver o que acontece no brasil nós temos uma população cada vez mais idosa acumulando riscos riscos potenciais para doenças crônicas então é no nosso caso a gente teria que trabalhar muito na perspectiva de melhorar condições para que as pessoas entendam seja informada sejam comunicadas mas sobretudo tenham acesso ao que a gente fala de promoção à dieta saudável a má vida não sedentária mas isso não
é um papel do indivíduo e se a gente não pode culpar a mobilizar o indivíduo a gente tem que oferecer condições sim enquanto o estado para que essas pessoas tenham essa dieta saudável a possibilidade de fazer atividade física e o trabalho de que elas não adquiram condições ruins como por exemplo tabagismo sim mas mesmo para o trabalho a gente tem que ajudar aqueles que não consegue parar de fumar é fundamental que na política essa ação seja uma ação muito valorizado é um assunto em que o debate sobre determinantes sociais da saúde vem muito forte não
tem como falar sobre doenças que não mas não transmissíveis sem acabar tocando na questão dos determinantes sociais da saúde como é que você vê estou rodrigo é isso que a fumar falou mas é agora né o que a gente vive realmente é uma transição epidemiológica que a gente chama é por aí já que a gente chama em desenvolvimento já passaram por isso e isso era até esperado dos países em desenvolvimento é tarde passando por isso agora com o caso do brasil o que a gente vê ele já passaram por essa fase estão começando a reduzir
essa mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis a doença cardiovascular e está aumentando um pouco mais há a mortalidade por câncer provavelmente pela melhoria do tratamento agora paciente é esse determinante você paciente está tomando estatina o tatá tendo o controle mais adequada diabetes e já fizeram um dia sim o dever de casa então estão vendo essa redução da doença cardiovascular aumentando um pouco a mortalidade por câncer um enquanto a gente aqui os países em desenvolvimento é o caso do brasil o envelhecimento da população com a redução da mortalidade por doença infecciosa população vivendo mais da começando
até o aumento das doenças cardiovasculares pelo apelo aumento dos fatores de risco que a gente claro que a gente já conhece com diabetes hipertensão tabagismo de epidemia sedentarismo é tentar esmagar o estilo de vida sem por favor michelle eu queria te dizer que é um grande prazer é uma nutricionista nesse programa porque não tem como falar de doenças crônicas não transmissíveis sem a essa abordagem nutricional que me parece que todas elas de alguma forma são impactadas pela nutrição pela forma como a gente se alimenta em uma forte relação eu queria que você comentasse um pouquinho
isso eu queria agradecer bom dia a todos e queria agradecer a julgar pela oportunidade de estar aqui eu acho que isso somado o jogo marcava falando só voltar um pouquinho pode esquecer da obesidade né hoje o excesso de peso corporal e atinge mais 50 por cento da população adulta é e isso não é só uma característica da população adulta isso vem desde a infância então a gente tem aí prevalência de 30% os nossos escolares crianças de 5 a 9 anos de idade com o excesso de peso corporal na adolescência se reduz um pouco e na
idade adulta isso volta a aumentar e aí consequentemente associado a esse excesso de peso né a gente tem um risco aumentado para o aparecimento dessas doenças crônicas não transmissíveis o diabetes e hipertensão um câncer né é vindo muito associado ao excesso de peso corporal que se a gente é a pensá-lo ele traz algumas condições associadas a uma alimentação né hoje é a gente tem uma população que consome muito as minhas outros processados que de um modo geral são ricos em açúcar ricos em sal ricos em gordura saturada gordura trans e muito pobre naquilo que a
gente poderia colocar comum em nutrientes benéficos não é tão pobre em vitaminas e minerais pobre em fibras né e aumentando o risco de desenvolvimento dessas doenças agora o próprio a própria documentário ele trouxe um assunto importante né a colocar em pauta como é que um país com um índice igual ou desmandar só chegou ao brasil a gente fala numa alimentação saudável num estilo de vida saudável à população que às vezes é muito pobre nem assim se dificulta você olha você tem que comer legumes verduras e vegetais frutas tudo que a gente já sabe que é
que é saudável estilo de vida saudável tem que exercitar fazer 150 minutos de exercício por semana mas aí às vezes é muito difícil pra pessoa grande e por essa dificuldade no dia a dia né às vezes a pessoa trabalha sai cedo de casa chega à noite não tem tempo de cozinhar ou fazer alguma coisa sem nó cego na eu queria justamente é repercutir um pouquinho esse aspecto com você não tem como descolar nesse debate das doenças crônicas não transmissíveis com essa questão do de não ser uma escolha do indivíduo não poder culpabilizar o indivíduo por
essas escolhas né exatamente agora é importante chamar a atenção que o brasil alguns amam seus avanços importantes e que foram realmente atribuídos ao que a gente tem hoje que o sistema único de saúde por exemplo tabagismo no brasil caiu muito hoje a gente talvez tenha tal as melhores menor prevalência do tabagismo de países grandes como como brasil no mundo a gente teve um avanço importante em relação ao acesso de medicamentos o que fez com que caísse muito o risco de infarto e acidente vascular cerebral pelo tratamento da hipertensão se um ganho importante no brasil a
maior queda entre as causas de óbito de doenças crônicas ocorreu por acidente vascular cerebral foi importante a queda sim e essa queda a gente pode atribuir um pouco diminuição do tabagismo um pouco melhor as condições de vida gerais mas também muito acesso a serviços de saúde assim que conseguiu fazer o controle principalmente da hipertensão sim a entrevistada fala sobre a importância do fortalecimento da atenção básica do quanto o design marcante né agora não só a atenção básica que no caso por exemplo do câncer né de vários tipos de senhoras aqui no brasil são doenças que
ainda levam a segunda causa de óbito no brasil é por câncer no caso do câncer até a estrutura da rede primária mas também o que a gente vai necessitar de especialização né no caso da oncologia cuidados especializados agora de fato a entrada e o que acontece na linha de seguimento desses pacientes no sistema único de saúde ela se dá pela atenção primária é importante isso a gente fortaleça juízo ótimo do rodrigo queria entender também um pouquinho sobre o peso do componente genético para o desenvolvimento dessas doenças é o quanto pesa apesar de todos os outros
componentes ambientais comportamentais o componente genético qual é o peso dele olha eu diria que dizem número aqui mas não é tão grande como a gente imagina é claro que tem por exemplo a própria diabetes tem o peso da história familiar no diabetes e doença cardiovascular também tem por exemplo quem tem familiares de primeiro grau homem mulher uma doença cardiovascular uma morte súbita é relativamente jovem em parentes de primeiro grau têm um risco maior de ter algum evento no futuro cardiovascular e você tem que monitorar essas pessoas mais de perto mas o que chama mais atenção
são os fatores de risco que a gente chama de modificáveis esses são é acredito que o que deveria estar mais foco nos diz na atenção primária que é o controle da diabetes o controle do peso atividade física é todas as mídias controle da do colesterol 11 na alimentação saudável esses são os pontos principais que a gente deve focar pra conseguir reduzir a doença cardiovascular é claro que o o o componente genético existe ele e não uma doença casa o cardiovascular mas também outras doenças crônicas não transmissíveis elas têm um peso daria assim que em 70%
dos casos só traria esses fatores modificáveis e talvez 25 a 30 um fator talvez genorte a gente não consiga explicar sim isso é bom né gente ouvir muito falar em e&p genética hoje em dia não é que a nossa capacidade de através dos nossos hábitos mudarmos a nossa os nossos genes inclusive desenvolver ou não doenças e no caso das doenças crônicas não transmissíveis e subir um peso ainda maior na michelle sim é muito interessante falar disso acho importante a gente tem um conhece hoje um conceito que começou aí a pergunta a segunda guerra mundial foi
o primeiro estudo feito diz que é de programação metabólica que a gente entende que algumas alterações que a um feto é um indivíduo sofre ainda no período fetal e depois na lactação e são os primeiros mil dias que a gente chama da criança hoje então a gestação os meus dois anos de vida dela é tão capaz de programar essa criança através de modificações epigenéticas pra ela desenvolver ou não doenças na vida adulta né é óbvio que a gente fala que é isso não é um determinante então quero uma mãe que tem um ganho de peso
excessivo numa gestação uma mãe que tem uma má alimentação na gestação ela é o pai de aumentar o risco de a criança ter doenças crônicas não transmissíveis numa idade adulta mas ao passo que esse é sem dúvidas a criança ao longo da vida ela tem bons hábitos alimentares pratica atividade física têm hábitos de prevenção ela pode modificar a expressão seu gênio então prevenir o aparecimento dessas doenças né mas é interessante isso que a gente já sabe que o pai influencia também não é a sua mãe né então a gente falando de si a gestação a
mãe olha aí o que causou no fim a gente sabe que o pai também tem uma uma influência é a genética com vida ea gente sabe que outras gerações também então às vezes os pais nem foram saudáveis fizeram uma boa alimentação do filho na infância mas os avós tinha uma má alimentação né então ele falou assim a luta é muito maior do que ele falou que o indivíduo muitas vezes ele até corre ele tem lá os seus bons atos mas ele tem que lutar com uma coisa maior que a sua equipe genética ali que é
um maneira como as pessoas e urgência em bona eu queria falar um pouquinho sobre os aspectos comportamentais e sociais no caso de doenças crônicas porque a gente também está vivendo uma era em que nunca houve tanta informação muita informação disponível sobre prevenção de doenças mesmo as pessoas né de um poder aquisitivo menor conseguem ter acesso a esse tipo de informação hoje em dia mas apesar disso os números continuam avançando em alguns estados brasileiros e de uma forma geral o quadro das doenças crônicas ainda é grave é ainda como essas que acometem muitas pessoas e que
matam muitas pessoas no brasil porque o acesso à informação nesse caso não parece está chegando o que ainda falta no caso das doenças crônicas bom é o plano de enfrentamento brasileiro pra doenças crônicas ele coloca como 4 é fatores importantes temos é fator de risco importante isso tem que ser trabalhado e foi é feito o desenvolvido é várias atividades dentro da promoção da saúde né pensando que seria importante fazer uma relação educação e saúde estão os ministérios trabalhando em conjunto sim porque um só agente recebe isso não sei de saúde mas é importante também que
a informação e o trabalho de comunicação de compreensão disso passa pelas escolas então esse plano fez uma proposta de intervenção e também de é melhorar a informação esses quatro fatores de risco como tabagismo né excesso de álcool é atividade e na atividade física a gente cuidar da inatividade física da iju do sedentarismo e à alimentação saudável ou seja fazer muita coisa que possa propiciar isso isso tem a ver com a gente poder trabalhar não só a informação mas o acesso a isso o que acesso à alimentação saudável quantas pessoas podem dispor de frutas e verduras
perto de sua casa e seria um trabalho grande de poder chegar a essa não só informação mas também um acesso a isso e além disso é mostrar o quanto que a nossa dieta brasileira aí eu acho que michelle pode falar melhor do que eu o conta que a culinária brasileira pode ajudar sim arroz e feijão por exemplo né o que a gente pode cozinhar em casa favorecer o ios é um excelente combinação alimentos a gente puder é privilegiado do que é feito em mudar um pouco a perspectiva porque nem refrigerante se a gente pode beber
água assim não é assim porque é um trabalho grande mg se você pensar que tem aspectos envolvidos sociais então me parece um desafio enorme pela frente nessa questão de acesso à informação a por parte da alimentação a gente tem é o guia alimentar da população brasileira é o primeiro guia foi lançado em 2006 e 2002 entre 2012 e 2015 ele fez parte era uma meta do primeiro plano nacional de segurança alimentar e nutricional e elaborado pelo ministério da saúde mas deixou claro exatamente um abraço pelo ministério da saúde e ele vem com uma linguagem bem
simples uma linguagem é pra realmente permitiu acesso a toda a população o estrado né ele mostrar ele vem bem o estado é o dia anterior ele complicado porque o profissional de saúde o que a população geral e se a gente fala uma linguagem mais simples para atingir toda a população a gente traz muito esse conceito do processamento do alimento né é então o que a gente deveria o que deveria ser a base da alimentação a gente entende que é um alimento in natura que é o velho e bom né arroz e feijão é a fruta
e legume e verdura é um alimento minimamente processado que seriam eles então só ela vá dos cortados né ea gente deveria limitar o nosso consumo dos alimentos processados quem já tem alguma edição de sal alguma edição de açúcar para a conservação como as compotas e a gente deveria evitar os outros processados né de um modo geral o outro processado aqueles que têm alguma substância de uso exclusivo da indústria então a gente vê os aditivos alimentares de conservante corânico eram insignificantes de 11 lojas e não tendo isso a gente está em boas mãos ótimo vamos tentar
encerrar esse bloco respondendo uma pergunta tinha que da nossa audiência cláudio de maringá pergunta quais são afinal as doenças crônicas que hoje mais prejudicam a população brasileira então em primeiro lugar as cardiovasculares que o infarto acidente vascular cerebral em segundo lugar vêm os cânceres mais frequentes no brasil é o câncer de pulmão o câncer de mama né o câncer do colo é o terreno com o câncer de intestino e o câncer de próstata então esses são os principais tipos que acometem a população mas que deve de alguma forma a gente pode dizer sim no câncer
de pulmão se for trabalhado a prevenção do tabagismo a gente tem uma queda eo brasil já começou a verificar essa queda entre homens na queda do câncer de pulmão entre nomes já é cientificamente documentado ótimo as mulheres não chegar a essa situação até porque começaram a fumar depois mas a gente daqui a um tempo vai também poderá verificar se a gente continuar com essa possibilidade de diminuir apesar de seu trabalho dizem em relação ao câncer de mama a gente tem o rastreamento né que detecta o câncer precocemente o câncer de mama precocemente a gente preconiza
que entre 50 e 69 anos as mulheres têm acesso à mamografia para poder detectar esse campo ele tem a possibilidade de cura o mais precoce melhor possibilidade de cura em relação ao câncer do colo do útero que é uma situação que o brasil vive uma condição de um óbito evitável porque exige o rastreamento ea gente consegue impedir a progressão dessa doença a mulher seria tratado e não ia mais morrer de câncer de mama que é o distância do colo do útero que ainda ocorrem em lugares pobres do brasil a gente da minha mulher antes dos
50 anos em andorra opte por um câncer evitável que é o câncer do colo do útero eo câncer de intestino pode trabalhar muito na prevenção na perspectiva de atuar na dieta à tona e na atividade física é importantíssimo a gente considerar isso e as doenças respiratórias também crônicas elas acometem é importante enquanto o óbito no brasil mas elas também sofre as conseqüências do tabagismo quais são as doenças respiratórias que muito e acho que pouco se fala delas em relação às outras pois é a asma crônica né adp eu sei que a gente chama né e
se a gente puder evitar o tabagismo a gente também já vai verificar uma queda importante em algumas dessas situações a gente tem verificado que ela acidente vascular cerebral no brasil caiu o infarto também vem diminuindo e as respiratórias crônicas também ea gente atribuiu isso à relação com o tabagismo a queda tabagismo lagunar falou sobre câncer falou sobre doenças cardiovasculares falou sobre doenças respiratórias mas a gente também não pode esquecer que temos o diabetes ea hipertensão como doenças crônicas também muito incidentes no brasil a gente continuou falando sobre todas elas no segundo bloco o sala de
convidados vai fazer um breve intervalo não sai daí que a gente volta já [Música] o sala de convidados está de volta conversando sobre as doenças crônicas não transmissíveis nossos convidados são gunnar azevedo presidente da associação brasileira de saúde coletiva e diretora do instituto de medicina social da uerj rodrigo de carvalho moreira e pesquisador em cardiologia no instituto nacional de infectologia evandro chagas da fiocruz e por fim michelly teixeira professora do departamento de nutrição em saúde pública da universidade federal do estado do rio de janeiro você claro também é nosso convidado a participar fazendo perguntas e
comentários utilize nosso site canal saúde ponto cruz ponto br ou nosso bate zap 2199 701 8122 o estudo divulgado pelo ministério da saúde aponta que as taxas de óbitos por avc e doenças cardíacas caíram entre 2010 e 2016 de acordo com a pasta a redução já é resultado do impacto do plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis as mortes por avc doenças cardíacas isquêmicas como enfarto caíram entre as mulheres segundo o estudo saúde brasil do ministério da saúde entre 2010 e 2016 as mortes por avc tiveram redução de 11% e
as por doenças cardíacas isquêmicas caíram 6,2 por cento a queda foi observada entre mulheres dos 30 aos 69 anos a que se deve essa redução às políticas internacionais há uma agenda internacional e do brasil também do governo brasileiro de enfrentamento dessas causas é que é focado que tem três vertentes principais prevenção de fatores de risco é ações integrantes para voltadas um modo importante para a prevenção controle do diabetes da hipertensão e as on e também assistência adequada o plano de ações estratégicas para enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis começou a ser desenvolvido no brasil em
2011 o principal foco foi a expansão da atenção básica já que é através dela que a saúde pública consegue resolver até 80% dos principais problemas de saúde da população controle do tabagismo um dos principais fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis é associado a essa redução da mortalidade que segundo um artigo publicado no lance e citado pela pesquisadora valesca carvalho começou de fato a partir de 1997 depois o governo a endurecer a regulação da indústria do tabaco o plano estratégico com ele ele foi muito fortalecido no brasil o plano estratégico de enfrentamento das doenças
crônicas em 2008 depois de 2011 mas o a política que antecede ao plano ainda é o controle do tabagismo apesar da queda o avc e as doenças cardíacas isquêmicas continuam sendo as que mais matam a população feminina e estão entre as cinco doenças com maior taxa de óbitos entre as mulheres também compõem essa lista o alzheimer as infecções respiratórias e diabetes para valesca é importante que o país fique atento a uma possível reversão destes resultados a partir de 2016 começaram a ser cortados investimentos na saúde o contingenciamento de investimento na saúde ele vai ter repercussões
ele pode ter repercussões muito sérias e já tem né assim um assim foi muito alardeado com uma questão fundamental importante na política pública o aumento da mortalidade infantil o que isso representa que as políticas de prevenção e de expansão da atenção básica estão sendo enfraquecidos e é importante que a gente fortaleça que o governo mantém uma política que foi do maior êxito que o brasil para um é um país que é referência mundial nessas políticas diz da expansão da atenção básica e do controle do tabagismo dai de fator de risco dessas contas [Música] quero começar
esse bloco comentou um pouquinho essa última fala da entrevistada quando ela fala de uma forma geral sobre a importância do fortalecimento dos sistemas de saúde para o enfrentamento das doenças crônicas no caso brasileiro fortalecimento do sus fundamental regular fundamental e temos que chama a atenção de que essas políticas regulatórias que no caso do trabalho risco foi não ter propaganda né é proibido fumar em ambientes é públicos ambiente fechado e isso é fundamental e isso depende de uma política de estado foi o governo que determinou isso e agitação conseguido isso a gente percebe que tem impacto
uma outra condição muito importante é o imposto né o imposto sobre o cigarro porque com isso também a gente vai ter menos gente com possibilidade de acesso e é importante que esse recurso seja passado para o tratamento de pessoas que tenham eu sofrido os males do cigarro nem agora em relação a outras condições o brasil pode enfrentar como diminuição do sal isso pode ser uma uma questão regulatória já só nesse sentido já é e obrigar a indústria diminuiu como diminuir também o açúcar a gente tem que tentar e uma outra coisa que temos que enfrentar
é a propaganda de bebida alcoólica que essa ainda é permitido assim se o brasil não avançar nisso a gente tem dificuldade isso falando no aspecto da promoção mas um aspecto foi colocado lá o fato da gente tem aumentado a expansão de atenção à saúde atenção básica de fato a emenda constitucional foi aprovada que congela por 20 anos os recursos para a saúde e educação com certeza vão ter um impacto em grande inclusive com morte porque ao várias pessoas vão poder não vão ter acesso a isso o impacto é muito grande então se a gente sabe
que o nosso sistema único de saúde já é subfinanciado e é subfinanciado a gente faz muita coisa com uma ou com recurso pequeno se ele é subfinanciado imagina se ele não tiver aumento com a população cresceu crescendo demandando a medicina cada vez mais cara né porque se a gente tem direito a acesso a exames medicamentos tudo deve ter-se a cinza então esse a gente considera que por 20 anos a condição vai ficar parado estagnada o que a gente pode pensar uma medicina de pobre para os pobres e as pessoas que têm possibilidade de acesso que
infelizmente estão do outro lado nessa dessa condição gravíssima vão ter um acesso vão ter poder ter o tratamento era importante a gente falar sobre o aconselhamento médico né é a gente teve essa expansão grande da do sujo da atenção primária e é importante ressaltar que o aconselhamento médico é muito importante para a cessação do tabagismo por exemplo é reforçar a alimentação saudável atividade física deve ser sempre reforçada nas consultas médicas para que o paciente tenha ideia daquilo que ele está não só falo para você você parar de fumar você vai tentar reduzir o seu risco
cardiovascular em 60% em três meses e importante mostrar isso pro paciente que vai no consultório informar a ele que é uma ferramenta mais que vai estar reforçando fazendo ele teve vontade de parar de fumar de ter uma vida mais saudável também de uma forma geral não só a quantidade de óbitos me chama a atenção do rodrigo mas também à prematuridade é a precocidade com que se olha esses óbitos acontecem de 30 69 anos ou seja são pessoas muito jovens morrendo por essas condições porque já começa muito cedo né os hábitos inadequados de vida começam muito
cedo c é a doença aterosclerótica ela começa a se formar precocemente e ela progride ao longo da vida da pessoa então a principalmente tempo após os 40 anos e até os 60 anos de idade é onde você tem o maior número de de aparecimento das doenças cardiovasculares o avc da do infarto agudo do miocárdio um é exatamente por pelos hábitos inadequados de vida que a pessoa teve desde a infância o consumo de de bebida alcoólica de derivados né do álcool e o tabagismo também que a tv é é na adolescência começa muito cedo né álcool
também cada vez mais cedo né é como é que você percebe michelle é essa sinalização da oms ao incluir doenças crônicas não transmissíveis em uma lista das dez maiores ameaças à saúde pública você percebe com uma indicação política importante de pra onde a gente precisa caminhar em termos de políticas públicas de saúde primeiro porque é muito mais barato né tem a gente gasta menos previnindo sim porque está tudo né é muito sai muito mais barato eu edu k corretamente do que o redo cá né é alguém que já já foi é mal educado e vamos
assim em relação aos seus hábitos alimentares prática de atividade física né então o problema que a gente quer tudo a curto prazo é o próprio governo ele quer investindo uma coisa que tenho estado agora pra ele fez colher os frutos agora pensa no bem da população de modo geral que vai ser a longo prazo sem investir na prevenção das doenças né é um em relação às políticas públicas um exemplo a gente teve a extinção agora no começo do ano do conselho que o conselho é a insegurança alimentar e nutricional que era um uma instituição responsável
por trabalhar o acesso aos alimentos e garantiu acesso à população que é um direito constitucional uma alimentação adequada e saudável ea gente perdeu e se esse pilar e eb1 de uma garantia de uma alimentação adequada bom né eu tomei queria comentar um pouquinho com você sobre essa detecção precoce é com relação fundamental aí pra gente tentar porque assim essas doenças não só têm impacto sobre a saúde individual mas também sobre a saúde coletiva no sentido e sobre os orçamentos dos sistemas de saúde nelas têm trazer um impacto muito negativo para um orçamento que já é
apertado no caso do sul que deve ser comentado um pouquinho é uma grande preocupação a diabetes né ela cresce em função do crescimento da obesidade como o mistério do amor e é uma doença silenciosa né isso que as pessoas precisam entender pra poder fazer o diagnóstico tem que a serviço de saúde a partir daí ela vai começar a se cuidar pode ser orientada e aí ó aconselhamento médico mas só não só do médico né do profissional de saúde a gente vai ser muito importante vai ajudar muito sem orientação adequada para quem tem aquele pronto e
eu acesso ao tratamento fundamental está controlado a diabetes é uma questão importante a hipertensão também é silenciosa muitas pessoas não sabem que são hipertensos que não sentem nada e aí quando vão ser de saúde né pela primeira vez descobre que era e aí muita coisa pode ser melhorada mas a gente tem que entender o seguinte muito mais do que os ganhos das famílias de vida e comportamentos sim o social também é é o de o comportamento social determina meus amigos sim fundamental exatamente um exemplo assim é tentar fazer coisas em grupo estimular a atividade física
em comunidade tem boa experiência no brasil né academia da cidade é algumas academias da saúde é exatamente iguais paraná exatamente fundamental e isso não é uma proposta de urbanismo que leva em consideração o uso espaços never dies espaço que as pessoas possam se movimentar agora pensando na questão da detecção precoce que você falou é importante que os adultos entendo que em long ao o serviço de saúde aproveitem para mais alguma coisa né aquela pessoa que vai levar seu filho para fazer a vacina nesse momento profissional de saúde pode perguntar se está tudo bem né pode
fazer um mínimo ali de conferência via a pressão dela e ver como é que tá em relação ao câncer de mama e ao câncer do colo do útero ela fez os exames de rastreamento nem se for mulher os homens têm que entender também que eles têm que se cuidar o maior problema não é o câncer de próstata mas o maior problema hipertensão que ele pode ter léo em fato que ele pode ter ele está fumando agora todas essas ações têm que ter um papel do estado não só regulando mas também garantindo condições eu não posso
pedir para as pessoas pararem de fumar se elas não têm condição de fazer isso fazem elas têm que ter apoio sim o apoio ao tratamento e muitas vezes o tratamento de fumantes está sendo dificultado pela a dificuldade que a gente está vendo na atenção primária né os cortes que vão ocorrendo diminuição do número de equipes né esse é um trabalho de atenção primária pode fazer muito bem feito completou lembrando a importância das equipes de saúde da família sua família é o acesso muitas vezes ao serviço de saúde é difícil função mesmo dada localização de moradia
da condição de moradia mas pra isso essas equipes estão ali presente e elas muitas vezes que vou fazer a detecção dessas patologias maneira precoce e talvez sugerir o encaminhamento por 11 atenção básica então é muito importante que elas também permaneça né o agente tem um papel fundamental nisso até porque ele convive com as famílias ele conhece a realidade azar ele pode ter um diálogo né que favorece essa né assim as entrevistadas fizeram muita questão de ressaltar o papel da atenção básica no enfrentamento das doenças crônicas não é muito fundamental no caso das doenças cardíacas doutor
rodrigo é quais são os principais fatores de risco existe uma a escala de gravidade em relação a todos os fatores de risco que a gente já conhece tabagismo álcool é o alcoolismo e na atividade física no caso das doenças cardíacas existe algum fator de risco que seja mais grave do que o outro é importante do que outro dia que não cada um tem a sua particularidade é cada um tem a sua por exemplo um aumento na pressão arterial acarreta um aumento de risco aumento do colesterol acima de níveis determinados níveis da aumento de risco também
de 1 2% a cada nível do colesterol enfim é você não tem o que é mais importante que o outro é importante se tratar o indivíduo como como um todo e é verificar por exemplo o dividido em farta que tenha a vencer é quase a totalidade deles tem pelo menos um fator de risco cardiovascular então eu não diria que existe um mais importante do que o outro existe claro de diferença de prevalência disso na população do tabagismo da epidemia do diabetes mas cada um deles deve enfrentado individualmente e em conjunto com uma forma multidisciplinar até
seu pra poder haver um controle adequado num e vou segurar como é que você percebeu a inclusão das doenças crônicas nessa lista do ms como sendo as dez maiores ameaças à saúde pública é na realidade a onu percebeu que sendo um problema econômico né que o impacto dessas doenças e não acarretar grandes prejuízos econômicos sim então em função disso é possível ver que evitar é melhor do que deixar a pessoa evoluir a óbito eu acho que o brasil entendeu isso a propósito mas o brasil tem que entender também o seguinte a gente tenha doenças crônicas
um peso grande né tirando as pessoas até de qualidade de vida na não é o momento de grande produtividade né pegando adulto antes de 70 anos a gente tenha um óbito até maior porque como eu já falei do que outros países da américa latina os óbitos evitáveis por doenças crônicas no brasil acabam el do impacto maior do que em outros países mas o que a gente tem que considerar também o seguinte nós temos outros fatores outras doenças que são impactantes como por exemplo as causas externas os homicídios que até tiram a população mais cedo ainda
né acidente de trânsito e de trânsito mas sobretudo homicídio feminicídio a gente tem os problemas ea gente lida também com doenças infecciosas inge congonhas rica que estão trazendo um problema então o brasil tem uma carga importante de doença são as doenças crônicas mais importante termos de peso mas as outras não deixam de preocupar então cabe aos gestores de saúde e os profissionais entenderem que a prioridade tem que ser alocados em função disso a gente não pode negligenciar nenhuma nem outra mas a gente tem que trabalhar em conjunto então a integração do da compreensão de ensino
fundamental e cabe de fato ao sus lidar com tudo e o sus é muito grande gosto é muito grande e lida com tudo isso sim porque lida com a prevenção lida com a detecção na vida com as vacinas né com o controle do que é a vigilância sanitária né a proibição de cigarro em ambiente público a anvisa assim a vigilância sanitária então tudo isso ao sus apesar de muita gente não se dar conta tudo isso desde a emergência que é o sus mas também todas essas ações é o surrealismo assim então a gente tem que
entender que o surto não pode acabar muito pelo contrário precisa ser fortalecido cada vez mais em outubro a gente pode considerar o estresse é um fator de risco também fundamental para essas doenças crônicas sem dúvida é o que a gente acompanha na nos utilizando a abracom a urbanização é o indivíduo vindo morar nos grandes centros e com o nível inadequado de vida o nível de estresse seja qualquer nível de estresse e ele tá assim associados tudo mostra que está associado ao aumento no aparecimento surgimento da doença cardiovascular através do da vasoconstrição do dano no endotélio
dentro do vaso né progressão da da aterosclerose sem dúvida está existem maneiras de atenuar ou de prevenir nesse sentido quando a gente pensa que o estresse é um fator fundamental mas que em muitos casos não é possível que é difícil na prevenção de estresse nessa sociedade que a gente vive hoje com tanto desemprego com tanto como é possível a gente existem estratégias para atenuar o problema que você me diz goulart bom a gente não consegue nem o nosso é um desafio é um desafio eu acho que a gente tem que te ver assim é responsabilidade
do estado cuidar disso de oferecer às pessoas que estão sofrendo violência efeito da violência têm atendimento né ter serviço de terapia de picolé é fundamental ii e terá suporte social para isso não tem apoio social para isso a gente tem que entender que não é não é a saúde que vai resolver é usar toda essa questão da violência do país mas a saúde pode ajudar a identificar inclusive pessoas que estão sendo vítimas de deus e dá esse apoio né o brasil enfrenta muitos problemas agora o problema gravíssimo que a gente percebe é o quanto que
a condição que a gente está vendo hoje né de como já foi colocado ali né aumento recente da mortalidade infantil que a gente estava indo muito bem a gente estava tendo uma queda sustentada e isso tá parecendo a gente tava e expectativa que parece que também vai ter aumento de doenças que a gente estava já achando que estava um pouco resolvido com uma queda do avc a queda de fato parece que recentemente a gente não vai ter um um certo aumento dias e de outras condições que são diretamente associada a condições sociais condições sociais e
econômicos diante da crise que o país está vivendo nessa sua fala me remete a um dado da onu inclusive que a dizendo que mais de 85% das mortes causadas por doenças crônicas acontecem em países de baixa e média de baixa e média renda isso não é à toa nego na real não é à toa porque justamente são populações vulneráveis que não tem condição de se defender de coisas que são muito mais fortes do que a vida ea sobrevivência dela no dia a dia né agora é considerando que as doenças crônicas muitas vezes são sim previníveis
e que essa detecção ao ter feito de forma precoce é seria enfim o melhor dos mundos se a gente pudesse encerrar o programa com uma mensagem por um telespectador que está vendo a gente agora e assistindo esse debate sobre doenças crônicas existe o que ele pode fazer na prática michelle que tipo de estratégias nutricionais em seu caso que é a sua especialidade que estratégias ele pode adotar para conseguir minimizar esse impacto se tratando ainda não está falando de dificuldade do acesso ao alimento eu diria que a buscar é uma forma de um alimento em natura
um alimento possivelmente é orgânico s a talvez seja caro não existe hoje só as hortas urbanas da procura e feiras feiras e os gostos urbana as mesmas têm hoje a horta dentro das comunidades então se junte a outros moradores faça uma horta em algum espaço dentro da sua comunidade a gente tem as panquecas que são as plantas alimentícias não convencionais de fácil cultivo taioba peixinho é é ora pro nobis tantas outras altamente nutritivas e fácil de cultivar e que vão é por exemplo possibilitar um consumo de um dia alimento de boa qualidade né e procurar
obviamente dentro disso diminuiu esse consumo de alimentos processados ricos em agrotóxicos porque a gente pesca agrotóxicos em frutas legumes e verduras mas quando eu penso que eles vêm esses alimentos são produzidos muitas vezes a partir de trigo de soja que é onde concentra os agrotóxicos utilizados nesse país se reduzir o consumo deles eu estou reduzindo também o consumo do dos agrotóxicos que têm um impacto negativo na saúde muito grande e só pensar em prevenção modelar do período da gestação e lactação aleitamento materno exclusivo seis meses mantido por dois anos tem nada melhor do que isso
para a saúde de uma criança em um bom acompanhamento aí nessas fases da vida é ótimo a gente tem não pode esquecer que a gente tem um plano nacional de enfrentamento que começou em 2011 de enfrentamento às doenças crônicas esse plano começou em 2011 e vai até 2022 qual é sua expectativa em relação ao concluir esse período como que você acredita que o brasil vai estar lá se acredita que a gente vai conseguir cumprir é a maioria pelo menos 10 metros desse plano bom eu acho que a gente tem que entender assim é esse plano
não depende da posição de cada indivíduo né o indivíduo tem que entender como eles inserem social - com certeza então se a gente está percebendo que algumas condições diminuição de serviços de saúde públicos né diminuição de políticas importantes ataque à política importante como por exemplo a política de saúde mental aí na realidade a pôr a saúde mental a gente tem muita relação com doença crônica né e esses itens ela está sendo atacada ela está trazendo condições que não são as condições da reforma psiquiátrica no brasil foi também importante isso é um exemplo atenção básica revolta
se que a tudo isso sendo atacado a gente vai ter muito possivelmente aliada aos três mas outras condições que são riscos já bastante definidos e reconhecidos para doenças crônicas a nossa perspectiva de aumento então o que eu sugiro é que as poucas pessoas entendam importância de defender os hoje que é o melhor nome é menor ciência médica que a gente pode ter ele é melhor que o plano de saúde é muita ilusão achar que o plano de saúde popular vai resolver o que o sus faz de jeito nenhum então a mensagem que eu acho que
deve ser passado para a população é a defesa do sus é a melhor política que a gente pode ter hoje para garantir uma condição de vida melhor envelhecer com qualidade envelhecer com qualidade com dignidade ea gente tem que recuperar isso a dignidade da nossa população você falou sobre a relação de doenças mentais com doenças crônicas e pouco se fala sobre isso eu queria que seu comentário só que lá é bastante já estudado e relatado né pessoas que sofrem agressões pessoas que vivem ou têm situações de luto elas aumentam todas essas outras doenças que são causadas
pelo estresse estresse pós-traumático depressão é muito associado inclusive a obesidade né então se a gente não trabalhar forma conjuntamente a gente vai atacar um ponto achando que vai resolver não a gente tem que entender que a saúde é muito mais complexo que isso mas a gente pode fazer muita coisa ea mensagem é essa a gente pode fazer muita coisa e o sus pode fazer muita coisa ele deve ser defendido e ele não pode acabar ótimo ator rodrigo para fechar muito se fala sobre a importância da prática de atividade física para a prevenção dessas doenças a
gente fala de sedentarismo como um fator de risco mas a atividade física ela não sei me parece que ela é não é só que a gente deve deixar de ser inativa a gente precisa está ativo para promover saúde neuer e quais são definitivamente as recomendações em termos de atividade física para prevenir a gente ouve falar em meia hora por dia caminhada ou então caminhada forte ou então qual é definitivamente a uma recomendação básica qualquer qualquer atividade física é melhor do que nenhuma né mas a gente sabe que existe um gradiente de de atividade física e
prevenção não só da doença cardiovascular mais de câncer de de praticamente o indivíduo que que faz atividade física de forma regular ele é mais saudável de forma geral então o que se recomenda é que pelo menos assim é 150 minutos por semana de atividade moderada que a atividade moderada é você fazer uma caminhada rápida você pode em é andar de bicicleta fazer uma atividade na praia andar na areia correr na areia mas de forma resistente não perdesse ritmo revelou menos duas três vezes na semana para completar aquele 150 minutos mas se você não conseguir também
é melhor do que você não fazer nada sair do zero é a mensagem você tem que fazer alguma atividade física é vê lá se você quiser você mora no terceiro andar deixem de utilizar o o elevador vai de escada faz alguma atividade física porque realmente é muito importante é muito bom ter um aliado fundamental fundamental eu espero que a gente tenha conseguido passar a mensagem é um debate superimportante pertinente e que muitas soluções podem se parte de nós apesar do estado tem um papel fundamental aí nesse debate agradeço muitíssimo a presença de vocês mil muito
obrigado se você quiser baixar o mesmo compartilhar este programa entre no nosso site canal saúde e ponto frio cruz ponto br você também pode acompanhar o canal saúde claro pelas redes sociais vale lembrar que o sala de convidados contou com a colaboração da nbr nós temos um novo encontro marcado na próxima semana até lá [Música] [Aplausos] [Música] [Música] [Música]