Olá meu nome e Lorena sou da cidade de Campinas e essa é a minha história quando minha mãe faleceu minha vida mudou para sempre eu tinha apenas 12 anos quando tudo aconteceu meu pai Alex sempre foi um homem forte e reservado do tipo que escondia as emoções atrás de um olhar cansado e um sorriso discreto mas depois da morte da minha mãe ele mudou parecia mais distante perdido em um mundo onde eu não conseguia alcançá-lo e por mais que tentasse nunca soube Como quebrar essa barreira invisível entre nós essa história estáa incrível então assista ao
vídeo até o final se inscreva no canal e deixe seu like para mostrar seu apoio e nos incentivar a trazer histórias como essa Eu sempre queria dar um jeito de chamar a atenção dele fazia brincadeiras cócegas e ele também era carinhoso do jeito dele mas era e se você quer deixar qualquer mulher louca por você e de perna bamba e ter a vitalidade de um garoto de 18 anos não deixe de conferir o produto que nós indicamos o link do produto estará no primeiro comentário fixado nos primeiros meses a casa parecia maior e mais vazia
o silêncio se tornou presença uma constante preenchendo os espaços onde antes havia risadas e conversas nosso café da manhã era um ritual silencioso apenas o barulho dos talheres contra os pratos e o som abafado do jornal que meu pai insistia em ler como se as palavras impressas pudessem lhe oferecer algum conforto eu queria falar queria perguntar se ele estava bem mas nunca soube como Então aprendi a viver no silêncio esperando que um dia ele mesmo quebrasse aquela barreira a chuva castigava o telhado com força criando um som constante que preenchia o silêncio da casa o
vento uivava do lado de fora fazendo as janelas tremerem e os trovões rugiam ao longe iluminando o quarto por Breves instantes com seus clarões repentinos eu estava deitada na cama abraçando meu travesseiro mas o sono Parecia Impossível Meu Coração batia em um ritmo lento e pesado como se carregasse o peso de algo que eu não conseguia nomear o barulho da Tempestade sempre me trouxe uma sensação estranha não de medo mas de solidão desde que minha mãe se foi noites como essa ainda mais vazias Foi então que um som diferente se misturou à Sinfonia da tempestade
um ruído leve abafado vindo do andar de baixo o Ranger Sutilmente de uma cadeira sendo arrastado O Clique baixo de uma caneca tocando a mesa meus olhos se abriram instantaneamente atentos Será que eu tinha imaginado ou talvez fosse apenas o vento empurrando algo pelo corredor mas algo dentro de mim me dizia que não levantei devagar puxando meu moletom sobre os ombros e caminhadas descalça pelo chão frio de madeira o corredor estava escuro iluminado apenas pelos lâmp Agos que atravessavam as cortinas finas da sala minha respiração estava contida como se eu tivesse medo de quebrar o
silêncio absoluto que pairava sobre a casa quando cheguei à cozinha parei na porta hesitando por um instante antes de entrar ali Sob a Luz amarelada e briga do abajur sobre a bancada era meu pai sentado à mesa com as costas menos curvadas e uma mão segurando um copo de café quase cheio os dedos longos e firmes envolviam a porcelana Branca mas não pareciam sequer notar o calor do líquido seu olhar estava fixo na janela observando a chuva escorrendo pelo vidro como se cada gota carregasse uma lembrança Ele olhou para mim e disse oi e você
vem sentar um pouquinho no colo do papai eu fui porque era a única pessoa que realmente se importava comigo um homem muito ciumento sempre que os garotos da minha idade queriam fazer amisade ele escorraça com todos eu até achava engraçado mas ao mesmo tempo não entendia porque aquela ignorância com meus amigos e naquele momento eu só percebia que o cansaço era Evidente no rosto dele havia sombras Profundas sob seus olhos e os traços que um dia pareciam tão firmes agora considerados relaxados demais como se a vida tivesse sugado toda a energia que ele Um dia
teve seu peito subia e descia em um ritmo lento e pesado e então sem desviar o olhar da janela ele suspirou um suspiro profundo carregado de algo que que eu não sabia se era tristeza arrependimento ou apenas cansaço eu notava que ele sempre me encarava quado eu colocava algumas roupas mas para mim era tudo normal naquela noite eu estava com um short de tecido muito fino preto e quando eu estava sentada no colo dele percebi um volume estranho e ele me disse com a voz bem baixinha Calma que isso não vai fazer nada com você
só que o sentimento que eu tive era um sentimento bom comecei no vai e vem e a minha menina sentia uma sensação que até ficava dolorida e eu pensava por que eu tô sentindo isso naquela noite ele perguntou filha você já teve algum namorado já fez algo com alguém de repente eu comecei a perceber qual era a intenção dele e eu estava gostando daquela aventura que começou a acontecer por um instante pensei em voltar para o meu quarto e deixá-lo ali sozinho com seus pensamentos mas algo me impediu eu não sabia exatamente o quê mas
havia uma sensação estranha no ar um chamado silencioso Sabe aquela sensação do coração contra a razão era isso que eu estava sentindo era um momento muito provocador mas de verdade eu estava gostando muito de certa forma nós tínhamos muita confiança um no outro eu erguia a minha blusinha e perguntei olha pai como eu emagreci ele ficou tão vermelho e sem graça mas me disse menina que melões lindos os seus só que estavam todos marcados da brincadeira que eu tive na noite anterior com o meu paquera claro que que ele não sabia quem era e nem
sabia da situação só me perguntou que marcas são essas eu disse que era alergia do sabonete e Ele acreditou ele ainda vermelho me disse assim que sabonete pra frente hein minha filha pai minha voz saiu mais baixa do que eu esperava Na verdade eu tenho que ser sincera eu adorava provocá-lo mas eu percebia que ele era muito forte com tudo o que estava acontecendo inclusive com seus sentimentos ele não se virou imediatamente parecia imerso demais em algo distante algo que eu não conseguia alcançar Mas então devagar ele piscou algumas vezes como se esperando de um
e finalmente seou para mim seus olos me encontraram e ali porás da expressão Canada havia algo diferente uma fragilidade que elpr tou esconder e eu Sena que el queria fazer algo diferente aquelas mãos carinhos nos meus cabelos todos os dias e Naquele dia não era diferente não consegue dormir disse a voz rouca como se não a usasse há muito tempo eu balancei a cabeça sem dizer nada por um momento ficamos apenas nos olhando como se tentássemos decifrar um ao outro através do Silêncio então hesitante dei um passo pra frente e me sentei na cadeira ao
lado dele a madeira rangeu sob o meu peso e o cheiro de café misturado com a chuva invadiu meu nariz Ele desviou o olhar de mim e fixou os olhos no copo à sua frente girando-o levemente entre os dedos quando sua mãe ainda estava aqui começou ele e sua voz quase Falhou Eu me mantive em silêncio prendendo a respiração nunca o ouviu falar dela assim nunca o tinha visto tão aberto tão disposto a falar sobre a dor que a corrosão por dentro ela gostava de Tempestades Ele soltou um riso baixo sem humor e Balançou a
cabeça dizia que gostava do cheiro da chuva do som dos trovões dizia que o mundo parece mais vivo ele me disse você me lembra muito ela e isso é bom ele naturalmente os olhos para mim novamente e por um segundo vi ali um brilho diferente algo entre saudade e tristeza algo que eu nunca tinha visto antes ele me pediu para chegar mais perto dele chegou muito perto dos meus lábios e me disse você é a princesa do papai eu amo você mas para mim a casa só parece mais vazia quando chove foi a primeira vez
desde que minha mãe partiu que ele realmente admiti O que sentiu a primeira vez que vi meu pai não como um homem forte e inabalável mas como alguém que também estava tentando encontrar uma forma de lidar com a dor e naquela noite sob uma tempestade comecei a ver meu pai de um jeito que nunca vi antes neguei com a cabeça e me aproximei puxando uma cadeira Ele olhou para mim por um longo tempo como se estivesse tentando encontrar as palavras certas então pela primeira vez desde que minha mãe se foi ele falou sobre ela contou
histórias que eu nunca tinha ouvido momentos que ele guardou Só para si pela primeira vez vi lágrimas nos olhos dele e naquele momento algo entre nós começou a mudar os meses seguintes trouxeram pequenas mudanças ele passou a questão de fazer o jantar comigo mesmo quando o trabalho o deixou exausto aos poucos voltamos a conversar mesmo que fossem apenas trocas simples sobre o dia mas o momento que realmente marcou essa nova fase aconteceu num sábado de manhã quando meu pai apareceu na porta do meu quarto segurando um violão velho preciso te mostrar uma coisa Disse ele
com um sorriso tímido me levou até a sala e comecei a tocar eu não sabia que ele sabia tocar violão as eram notas minhas suaves a música que saía dali era a mesma que a mãe costumava cantar para mim quando eu era pequena meu coração apertou no peito e antes que perceba lágrimas escorriam pelo meu rosto Meu Pai parou de tocar e olhou para mim com um misto de surpresa e ternura sua mãe adorava essa música ele disse baixinho eu sei murmurei tentando segurar o choro naquele instante enquanto as notas do violão se espalhavam pelo
ar como um Eco do passado algo dentro de mim se cortejou e se reconstruiu ao mesmo tempo meu pai não era apenas aquela figura imponente que eu sempre Conheci um homem de olhar sério e palavras contidas ali Sob a Luz suave da sala com os dedos trêmulos deslizando sobre as cordas ele era alguém que carregava amor dentro de si um amor que nunca soube como colocar para fora eu vi nos olhos dele algo que nunca tinha visto antes a saudade que ele tentava esconder a dor que ficava presa na garganta a necessidade silenciosa de se
conectar mas sem saber por onde começar por tanto tempo eu o via como alguém distante inalcançável mas naquele momento entendi ele sentiu tanto quanto eu talvez até mais só não sabia como demonstrar só que naquele dia aconteceu algo incrível no meio daquela explosão de sentimentos adormecemos no sofá e quando acordei ele estava lá só com seu shortinho fino um volume imenso e não se contia de vontade de me abraçar forte mas eu deixei e disse Papai temos um ao outro quando V Se quiser podemos brincar que eu sou a mamãe que sou tão parecida com
ela então ele me tomou em seus braços cantou uma canção e quando percebi eu tremia incontrolavelmente com a ferramenta toda ainda dentro de mim meu pai me segurou e continuou seu trabalho até que de repente ele se afastou e me ordenou que abrisse a boca obedeci e me deliciei com um leite delicioso de Cheiro muito forte cheiro viril e cheiro de cloro que saía de seu canal e foi então que percebi não era só eu tentando me aproximar dele ele também estava tentando do jeito dele com suas notas hesitantes e o olhar perdido entre o
violão e a lembrança de alguém que ainda vivia dentro dele era um pedido sem conexão e pela primeira vez senti que finalmente estávamos nos encontrando no mesmo lugar com o passar das semanas a música se tornou nosso Elo todas as noites antes de dormir ele tocava uma canção e eu ouvia sentado no sofá ao lado dele foi assim que aprendi a Car violão ele me ensinou pacientemente corrigindo a posição dos meus dedos e sorrindo quando eu acertava uma nota difícil cada acorde parecia nos aproximar mais como se cada melodia dissolvesse um pouco do silêncio que
antes nos separava Mas nem tudo foi fácil um dia em um domingo qualquer meu pai recebeu uma proposta de trabalho em outra cidade era uma grande oportunidade mas sabia que ele teria que viajar constantemente eu tentei esconder minha tristeza mas quando ele me contornou senti um nó na garganta vai ser só por um tempo ele tentou me tranquilizar e se você não voltar Minha voz saiu mais fraca do que eu queria ele ficou em silêncio por um momento antes de segurar minha mão eu sempre volto garantido mas a realidade não era tão simples com o
tempo as viagens ocorrem mais frequentes os dias em casa mais curtos e mesmo com todas as promessas comecei a sentir que estava perdendo meu pai novamente numa noite depois de uma viagem de duas semanas ele voltou para casa e me encontrou no sofá o violão no colo os olhos fixos nas cordas você aprendeu uma nova música ele disse tentando parecer animado aprendi respondi mas não olhei para ele ele percebeu o que estava acontecendo suspirou se mandou ao meu lado e sem dizer nada pegou o violão e começou a tocar dessa vez a música era diferente
uma melodia triste lenta cheia de sentimentos que não necessariamente serei traduzida em palavras eu não quero te perder de novo murmurei ele parou de tocar e me olhou nos olhos eu também não quero te perder sua voz saiu rouca compartilhada de emoção foi ali que ele tomou uma decisão na semana seguinte decidiu uma promoção que o levaria para longe decidiu ficar encontrar um equilíbrio entre trabalho e família não foi fácil mas ele fez isso por nós hoje Quando olho para trás vejo que a música não foi apenas um passatempo foi o que nos salvou foi
a ponte que uniu duas almas machucadas que ajudou um pai e sua filha a encontrarem um ao outro em meio à dor agora todas as noites ainda tocamos juntos não importa o que aconteça não importa quantos anos passem porque sei que sempre que uma música tocar ele estará ali vamos