E aí pessoal tudo bom então vamos falar desse livrinho aqui compreender O Beri eurismo comportamento cultura e evolução William bown bom o baum Ele é professor na Universidade da Califórnia já deu aula em Harvard é psicólogo e nesse livro ele se propõe a falar sobre o beror ismo que é a filosofia da análise Experimental do comportamento bom Apesar de eu já ter contado um pouquinho da história do Beri eurismo no review do sobre o Beri eurismo do Skinner eu darei uma revisada aqui para quem não sabe do que se trata né no início do século
passado quando eles ainda estavam desenvolvendo a psicologia tentando tornar ela um algo mais científico né colocar um método científico para investigar ah a psicologia em si o beevor ismo Ele entrou para estudar o comportamento em si né então o comportamento era tudo aquilo que nós podíamos observar dos indivíduos saindo um pouco daquela elucubração de mente como um espaço metafísico pensamentos e tal o behaviorismo tentou reduzir eh o estudo aquilo que era observado E aí começa lá com o John Watson eh que fez o beror ismo metodológico né fundou só que o bevor ismo metodológico do
do Watson Ele ainda era muito cru ele precisava ser desenvolvido aí o Bertrand de Russel que é um filósofo e matemático ele fez uma série de críticas ao beralismo metodológico do Watson o Skinner acabou lendo essa carta e foi muito influenciado e daí o Skinner dá início então ao chamado beriso radical que não tem nada de radical como radicalismo mas sim radical de raiz e aí ele começa a desenvolver métodos mais precisos para poder estudar esse comportamento o behaviorismo ele foi muito controverso no início primeiro porque tratava do ser humano como um outro animal qualquer
então o comportamento que nós expressamos nós conseguimos ver nos animais também e isso ia um pouco contra aquela ideia de que o ser humano ele é um animal diferente de todos os outros da natureza né então Deus criou o homem e os animais estão separados e o behaviorismo meio que mostrava que não nós fazemos parte dessa evolução é um o comportamento também é um contínuo evolutivo então da mesma forma que eu consigo estudar o pombo apertando o botão eu consigo estudar um comportamento semelhante nos seres humanos né Óbvio dentro da escala de complexidade né no
caso do comportamento do ser humano Ele é bem mais complexo do que do pombinho do do Ratinho enfim mas a base comportamental ela é a mesma então aquilo causou muito o rebuliço na área científica na época eh Mas foi o que deu origem à análise Experimental do comportamento que é a ciência que estuda o comportamento humano e o behaviorismo é a filosofia dessa análise do comportamento bom e como o título do livro é compreender o beevor ismo então vocês podem presumir que o livro fala sobre a filosofia da análise do comportamento e não sobre a
parte científica em si apesar disso o livro ele tem aqui toda a parte técnica da análise do comportamento também o livro é dividido em três partes e são 14 capítulos e na primeira parte ele começa falando o que é o behaviorismo daí são três capítulos o primeiro capítulo é behaviorismo definição e história então ele começa contando o contexto histórico eh livre arbítrio versus determinismo então ele já entra logo no início do livro falando disso porque no behaviorismo não não existe a ideia de livre arbítrio né não existe a ideia de que bom eu tive um
comportamento eu decidi tomei uma decisão tomei uma ação que quero que vocês pensem em termos de comportamento que não teve influência de nada externo não tá associado algum estímulo do ambiente que eu tô eh não tá atrelado algum estímulo da minha história não tem nada então o derevi eurismo ele parte da ideia de que não existe livre arbítrio então tudo que nós fazemos tá atrelado a algum conjunto junto de estímulos né nunca é um estímulo só é sempre um um uma constelação de estímulos que leva aquele desfecho e nunca são estímulo só na hora né
então não é só do tipo aconteceu alguma coisa agora e eu reagi não mas tem a ver com toda a minha história de vida com o que eu aprendi nesse tempo todo e que é nós chamamos de ontogenia e também com a filogenia que é o comportamento selecionado ao longo da evolução porque a final o comportamento ele faz parte de um contínuo evolutivo então um comportamento que ele foi importante para garantir a sobrev vi ven e passar os genes pra frente eh esse comportamento foi sendo eh replicado por esses genes de forma que ele esteja
até hoje então Eh sentir fome por exemplo essa percepção que nós temos né a sensação de fome foi selecionado pela evolução porque os animais que não tinham essa sensação eles morriam de inanição então nós somos dotado de uma percepção pela natureza para ter esse comportamento de sentir fome e garantir de que se bom se eu tô sentindo fome então eu preciso comer repor energia isso é um comportamento selecionado ao longo da evolução e vários comportamentos que nós expressamos no dia a dia desde comunicação com as outras pessoas e enfim também foram selecionados ao longo da
evolução e isso faz parte da nossa história então ele já começa aqui logo no início do livro falando livre arbítrio e determinismo o determinismo no sentido de que um comportamento ele tá determinado por uma cadeia de eventos né o beriso parte disso o comportamento ele é probabilístico então existe uma probabilidade de expressar comportamento x mas ele é determinístico Então a partir do momento que uma cadeia uma a sucessão de comportamentos aconteceu nós conseguimos entender que esse comportamento aqui ó ele é resultado determinado dessa sucessão de eventos e aí ele termina aqui o capítulo falando um
pouquinho de Psicologia Popular que se eu não me engano era falando um pouquinho sobre como as pessoas ainda têm a ideia de Psicologia uma coisa ainda Mentalista né aquela coisa meio eh cartesiana de que a mente separada do corpo e tudo mais Eh aí vai pro Capítulo dois o behaviorismo como filosofia da ciência daí ele explicando né o bevor ismo como filosofia da análise do comportamento que daí é da da parte científica dis estudar o comportamento ele fala que Realismo versus pragmatismo né porque o realismo parte do princípio de que existe uma realidade eh fora
da nossa experiência então o que nós estamos estudando é a nossa experiência mas existe uma realidade lá fora e no pragmatismo não tem essa distinção se tá tudo atrelado a nossa experiência então é isso aqui que nós temos que estudar e ponto final depois ele fala que o ber ismo radical e pragmatismo daí ele vem Contando um pouco a história do Skinner como é que o esse behaviorismo radical ele mudou um pouco em relação a que existia do behaviorismo metodológico do Watson né o do Watson ainda era muito cru E aí o behaviorismo do Skinner
ele começa a ampliar um pouco mais essa compreensão e principalmente para adotar essa complexidade do ser humano né porque o ser humano não é um animal simples muita coisa que o Watson ele falou na época e foi muito controverso e tava errado também então o Skinner vem para conseguir e eh elaborar um pouco melhor essas E subjetividades essas complexidades do ser humano no capítulo três ele fala público privado natural e fictício E aí vem uma questão do bevi eurismo aqui que é o comportamento que nós podemos ver é público aquilo que nós não conseguimos ver
é chamado de privado ou encoberto então quando eu digo que eu tô pensando eh aqui ele até fala né mentalismo ele já começa a falar nós temos muita idei ass a minha mente e tal no beriso não existe mente como um um lugar metafísico né um então se nós abrirmos a cabeça da pessoa tem o cérebro mas eu não acho mente como um sentido metafísico no espaço não em neurociência a mente já até adotada como simplesmente a circuitaria cerebral então meu cérebro interagindo aquilo ali é a mente né mas não um espaço metafísico então quando
eu tô pensando isso já é um comportamento só que é chamado um comportamento privado ou encoberto Porque as pessoas não TM acesso a menos que eu fale mas aí é comportamento verbal já não é o meu pensar né então ele explica essa diferença que existe no behaviorismo né do comportamento público e privado e isso aqui foi uma das grandes questões eh levantadas pelo bevi eurismo porque era possível ainda é possível né eu estudar o comportamento entre estímulo e resposta existe essa parte encoberta né algo que acontece dentro do indivíduo mas eu consegui entender o estímulo
e a resposta sem precisar ter acesso a essa parte encoberta mas o Skinner na época já deixava Claro de que eh com os avanços da ne ciência e a tecnologia um dia provavelmente nós teríamos acesso a muitos desses eh comportamentos encobertos e isso traria mais clareza paraa compreensão desses fenômenos e de fato a partir da década de 70 e 80 muita coisa começa a mudar com a neurociência né hoje nós temos estudos aí com imagem cerebral onde eh olhando a imagem nós conseguimos saber que a pessoa tomou uma decisão antes mesmo dela se tornar consciente
da decisão que ela tomou né então hoje isso já tá bem mais aprofundado mas na época eles tinham essa limitação então ele se eh restringia a estudar aquilo que eles podiam ver o estímulo a resposta essas questões de Ah porque eu tô me sentindo de tal forma isso é comportamento verbal então eles conseguiam analisar o estimo da resposta sem precisar desse acesso ao comportamento privado aqui ele também fala de algumas objeções ao mentalismo né que é uma questão de causas mentais obstruem a investigação e redundância que fica ficções explicativas São anti econômicas porque quando eu
tento explicar um comportamento e eu adiciono um elemento que eu não sei o que é e eu não consigo investigar Eu Na verdade tô adicionando cada vez mais etapas que não tão explicando nada eu tô adicionando camaras do tipo assim ah minha mente tá pensando mas o que que é a mente como é que eu avalio o que que é a mente se eu consigo estudar o comportamento sem ter a mente então eu tô eh simplificando o processo eu tô tornando ele mais econômico paraa compreensão né eu não preciso ficar adicionando elementos é como se
fossem camadas inst em função de coisas que eu não consigo analisar não tem sentido eu falar mente num sentido metafísico se eu não consigo ver mente né Eu só tô adicionando uma coisa que tá complicando E aí eu já precisava explicar o comportamento privado Agora eu preciso explicar a mente também então isso não é econômico aqui ele fala de erros de categoria que ele fala que estão o hiley e a hipótese para mecânica o behaviorismo molar de haslin o hiley ele foi um outro cara que tentou elaborar um pouco melhor o behaviorismo falando em partes
em categorias né porque nós temos essa tendência a categorizar as coisas encaixotar para poder classificar isso facilitar nossa visão de mundo e aí depois vem também o o rlin aqui e ele vem com esse bismo molar E aí essa parte do molar ela foi importante porque assim ainda tinha muita ideia do bismo como estímulo resposta ainda se tem essa ideia hoje né de que tem um estímulo a resposta o hash ele vai falar do bismo molar como a frequência daqueles eventos e toda uma his H dentro de um intervalo de tempo nunca só o o
estímulo na hora não é só esse estímulo que causou isso é a sucessão de tudo que aconteceu ao longo do tempo para levar aquele comportamento e aí ele termina o capítulo TR aqui falando de eventos privados né comportamento privado autoconhecimento e consciência que daí ele explica eh um pouco dessa relação como é que o beralismo enxerga esses comportamentos que eh nós temos uma tendência a atribuir a uma questão Mentalista né então minha mente um mundo dentro da minha cabeça cabça aquela questão de teatro cartesiano e tudo mais e aí ele explica como é que o
behaviorismo enxerga essas coisas bom aí ele entra na parte dois aqui o modelo científico do comportamento Capítulo 4 5 6 7 e 8 e aí o capítulo 4 teoria da evolução e reforço e daí ele começa falando justamente da evolução de Fato né porque a evolução selecionou comportamentos e nós herdamos esses comportamentos porque eles foram importantes em algum momento da nossa história E aí ele vai falando aqui relações né reforso mútuo indivíduos e organizações ele fala de exploração né o escravo feliz e aí ele eh começa a falar já um pouco dessas relações de como
eh a as relações funcionam em termos de reforçar comportamentos ou punir comportamentos bom E aqui na parte dois ele fala o modelo científico do comportamento ele começa falando teoria de evolução e reforço história evolutiva seleção natural reflexos e padrões fixos de ação reflexos padrões fixos de ação condicionamento respond ente reforçadores e punidor comportamento operante fatores fisiológicos e revisão das influências genéticas história do reforçamento seleção pelas consequências a lei do efeito modelagem seleção natural e explicações históricas daí aqu ele começa a falar um pouco sobre a Teoria da Evolução em si ele menciona bastante o Darwin
e o dkin né Falando de de evolução em termos genético e aí ele fala da seleção natural que é o processo de selecionando esse comportamento porque ele foi eh benéfico para poder propagar Esse gênio né então afinal se eu passava os meus genes à frente uma probabilidade maior do que os outros então algum comportamento que estava atrelado a esses genes também foi sendo passado pra frente né então se ele garantia a sobrevivência ou a reprodução era um comportamento que acabava sendo eh passado adiante aqui ele fala de reflexos e padrões fixos de ação né então
ele fala de alguns comportamentos que são inatos eu não lembro se ele menciona o o Timberg aqui porque o Timberg foi o um dos etologista que identificou alguns comportamentos que eram inatos e eram pouco influenci ados por aprendizagem né experiência de vida nós temos isso por exemplo o medo de altura né Tem até um experimento lá com crianças eu esqueci o nome dos dois autores que eles colocam as crianças num numa mesa uma coisa grande assim e aí tem um como se fosse um eh um vão assim né como se fosse um vale só que
tem um vidro em cima mas a criança não consegue identificar com o vidro e ela fica com medo de cair dali então existem alguns eh comp alguns comportamentos que foram chado na evolução e é uma coisa inata né bom aqui ele também acaba falando de reforçadores e punidor né então reforço é tudo aquilo que aumenta a probabilidade de um comportamento eh se reproduzir e punidor é tudo aquilo que suprime o comportamento eh então se eu tiver fazendo alguma coisa repetida às vezes esse comportamento foi reforçado de alguma forma Independente de do que quer que seja
e se é um comportamento que pô quando eu fiz alguma coisa aconteceu algo de ruim digamos assim e eu parei de fazer e eu passo a evitar Então aquela punição ela é uma supressão ela suprime o comportamento diminui a probabilidade de aquele comportamento se reproduzir E aí ele vem falando de história de reforçamento porque o reforço muito as ideias que o pessoal tinha era muito de estímulo e resposta do tipo aconteceu um estímulo agora a resposta tá aqui né em decorrência desse estímulo mas existe uma história de reforçamento por esse indivíduo né então se eu
tô trabalhando eh não é porque o meu trabalho tá me reforçando agora mas eu tenho toda uma história de reforçamento ao longo do tempo os trabalhos que eu tive me pagavam Esse salário eh foi aumentando porque eu fui me desenvolvendo o que quer que seja então tenho uma história de reforçamento para agir daquela forma não é só um reforço né é toda uma sucessão de eventos ao longo da vida desse indivíduo no capítulo C aqu el fala intenção e reforço história e função o uso de explicações históricas história versus causa imediata lacunas temporais unidades funcionais
espécies com unidades funcionais atividades comunidades funcionais ele fala um pouco aqui sobre essa questão de lacunas temporais porque às vezes assim eh eu posso ter sido reforçado por um evento quando eu tinha 5 anos mas um evento semelhante só foi acontecer tipo 10 anos depois e eu reproduzi aquele comportamento aquilo que aconteceu 10 anos mesmo que tenha sido um evento ele ainda assim pode ter sido o suficiente para reforçar para daqui 10 anos eu ter reproduzido o mesmo comportamento porque não é só do tipo eu fui reforçado agora e eu Reproduzir agora não eu posso
ter uma lacuna temporal aqui de alguma coisa que foi reforçada na minha infância e eu só vim a reproduzir esse ento na fase adulta porque as circunstâncias só voltaram a se repetir lá na fase adulta ou por alguma generalização que eu fiz ou porque o evento foi o mesmo então existem lacunas temporais e o que foi reforçado no passado pode afetar um comportamento lá no futuro ele fala um pouco aqui sobre três significados da intenção né intenção como função intenção como causa comportamento intencional máquinas intencionais seleção por consequências criatividade intenção como sentimento autor relatos falar
sobre o futuro falar sobre o passado sentimentos como subproduto E aí ele começa a falar como essa questão de intenção Ela é complicada ela acaba suando muito Mentalista né porque o que que é a intenção a final das contas né ah o indivíduo tava intencionado a fazer alguma coisa mas o que que é do ponto de vista comportamental e aí ele começa a explicar o que que é a intenção do ponto de vista da análise Experimental do comportamento como questões reforçadoras e e tudo mais eh ele fala aqui um pouco sobre os sentimentos né e
os sentimentos é é complicado porque o sentimento análise do comportamento ele é comportamento verbal se eu pensar por exemplo se eu falar amor eh paraa maior parte das pessoas tem ali um elemento singular no amor que tá atrelado às emoções que nós sentimos quando nós dizemos que amamos alguém só que parte desse sentimento ele tá atrelado à percepção subjetiva do indivíduo aquilo que ele vivenciou naquela experiência né então o sentimento ele é a emoção mais o significado que nós atribuímos a circunstância porque que a emoção ela é fisiológica né então se eu sentir medo de
alguma coisa eu tenho lá uma liberação de norepinefrina meu sistema nervoso autônomo simpático ele se prepara para lutar ou fugir então tem uma descarga de neurotransmissores hormônios e tudo mais só que eu acabo criando uma memória associada a essa emoção com o evento e isso depois fica como um sentimento né porque daí quando eu eh recobro essa memória Eu tenho um pouco da emoção daquela reação fisiológica né da emoção e nós chamamos isso de sentimento só que como esse sentimento ele tá atrelado à história do evento a história que cada um experienciou aquelas emoções pode
ser diferente então o sentimento acaba tendo uma variação para cada pessoa eu falei se eu falar o que que é amor todo mundo de repente pensa naquela emoção que tem mas se eu pedir para descrever cada um pode descrever uma série de coisas diferentes e geralmente é uma descrição longa ninguém consegue descrever o amor só com uma outra palavra né então cada um vai lá lá escreve um parágrafo sobre o que que é aquilo Porque daí entra muo a subjetividade E aí ele fala um pouco aqui sobre como falar de sentimento é complicado no na
análise do comportamento porque ele é um comportamento verbal e poderia significar qualquer outra coisa dependendo do contexto né Ele fala aqui também sobre criatividade né porque isso era uma das críticas que existia o behaviorismo acho que hoje ainda existe também eh de que o behaviorismo não consegue explicar o processo criativo né E aqui ele discorre explicando que não é possível explicar o processo criativo e tudo mais ele fala que daí no capítulo se controle de estímulos e conhecimento controle de estímulos estímulos discriminativos sequências estendidas e estímulos discriminativos discriminação conhecimento conhecimento processual saber como conhecimento declarativo
saber sobre conhecimento declarativo e controle de estímulos O que é a mentira autoconhecimento estímulos públicos versus estímulos privados introspecção E aí aqui no controle de estímulos ele começa falando dos estímulos discriminativos né porque quando nós Eh sei lá às vezes eu tô andando na rua eu lembro de alguma coisa é porque houve algum estímulo seja no ambiente externo ou ambiente interno que o nosso corpo também é visto como ambiente né na análise do comportamento e e isso foi um estímulo discriminativo que nós chamamos geralmente popularmente como gatilho né Foi um gatilho para desencadear Sei lá
uma reação de ansiedade por exemplo então Digamos que na minha infância eu tenha sido atacado por cães e eu fiquei traumatizado com cães E aí de repente um dia eu tô andando na rua eu escutei um latido num cachorro que de repente era muito parecido com o cachorro que me atacou e isso me desencadeou uma ansiedade isso é um estímulo discriminativo né ou eu vi uma pessoa que lembra uma pessoa que eu conheço e aquilo me evocou uma série de memórias que eu tinha em relação a aquela pessoa aquilo era o estímulo discriminativo é o
estímulo que discrimina a circunstância né ele fala que eh as sequências estendidas e estímulos da Então as sequências de estímulos de discriminativos né porque um estímulo discriminativo pode puxar cada vez outro isso acontece muito por exemplo quando eu tô fazendo review de livro porque eu não faço roteiro né eu abro a câmera aqui e vou falando as coisas que eu lembro mas conforme eu tô falando alguma coisa que eu lembro do livro Isso já é estímulo discriminativo para eu lembrar de outras partes do livro então eu tenho essas sequências estendidas né Ele fala aqui de
conhecimento né conhecimento processual que é saber como e conhecimento declarativo que é saber sobre daí ele fala um pouco aqui sobre comportamento verbal para poder eh descrever né quando a pessoa sabe sobre alguma coisa e quando ela sabe como fazer alguma coisa a diferença desse tipo de conhecimento aí ele explica aqui um pouquinho de mentira também ele fala de autoconhecimento eh autoconhecimento na análise do Experimental do comportamento eh é uma coisa meio vai muito contra o o dito popular porque nós temos a ideia assim autoconhecimento eu t sei lá preciso de autoconhecimento como se houvesse
uma essência minha a ser conhecida e na análise do comportamento não existe isso porque afinal se eu sou resultado de tudo que tá acontecendo eh o autoconhecimento seria então eu sab a minha própria história eh ou autoconhecimento se refere a identificar os estímulos que geram as minhas respostas Então quais são os estímulos que estão gerando o controle sobre o meu comportamento na análise do comportamento Nós não somos produtores do comportamento nós somos produto do comportamento então nós somos sempre o final da cadeia tudo que tá acontecendo leva a esse indivíduo então o autoconhecimento seria conhecer
a própria história de vida desse indivíduo e identificar Quais são os estímulos que estão levando desencadeando os comportamentos né mas não existe autoconhecimento no sentido de uma essência a ser conhecida o fundo da minha personalidade ou a vidas passadas ou o que quer que seja não existe isso tá ele fala que também o comportamento dos cientistas observação e discriminação conhecimento científico pragmatismo e contextualismo que daí ele começa a falar um pouco sobre o comportamento dos cientistas na hora de pesquisar né sobre o comportamento como isso também afeta os próprios vieses esse tipo de coisa no
capítulo 7ete ele começa comportamento verbal e linguagem falando o que é comportamento verbal comunicação comportamento verbal como comportamento operante o falar Tem consequências a comunidade verbal falante ouvinte o episódio verbal reforço do comportamento verbal o papel do ouvinte exemplos a importância da história língua de sinais e gestos animais não humanos falar consigo mesmo comportamento verbal versus linguagem e aí aqui é complicado porque assim eh o bevi eurismo eh causou muito al vorosso com essa ideia de comportamento verbal porque ele tratou a linguagem eh isso que eu tô falando ou qualquer tipo de comunicação também né
como simplesmente mais um comportamento e é um comportamento que podia ser explicado como qualquer outro e também porque como se fosse um comportamento operante Então o que eu tô aprendendo a falar é porque eu fui reforçado a falar essas palavras né e é legal porque ele fala aqui que eu não lembro qual palavra que ele que ele usa como exemplo eh mas se nós procurarmos no dicionário o significado de uma palavra ele usa usa outras palavras para explicar aquele significado o significado daquela palavra só que existem algumas palavras que eh não tem uma explicação ela
só tá como um sinônimo eh eu não lembro qual era a palavra que ele usava Mas tipo eh tem outras duas como sinônimo e cada vez que eu procuro uma elas estão mencionando uma outra palavra então fica um negócio circular porque o próprio dicionário já parte do pressuposto que a pessoa teria vivido alguma situação onde ela tomaria conhecimento de ao menos uma dessas três palavras de forma que quando ela fosse procurar no dicionário ela encontraria alguma da dessas que ela teve experiência e Aprendeu o que aquilo significa porque as palavras foram aprendidas em contexto ninguém
aprendeu a palavra assim do nada tinha uma relação com alguma coisa então as experiências o comportamento verbal ele era todo aprendido por uma experiência e isso gerava um um um reforço né então era um comportamento operante também E aí ele explica aqui a relação do falante né e o ouvinte então precisa ter alguém que tá captando esse sinal respondendo de alguma forma pro pra pessoa que que tá emitindo o sinal né a comunicação em si ele fala que eh língua de sinais e gestos né Porque alguns animais já tinha ass uma ideia que só os
seres humanos poderiam desenvolver a linguagem e tal tem uma série de critérios para dizer que o que o animal aprend a linguagem só que na verdade nós Já conseguimos ensinar eh outros primatas a linguagem de sinais também e eles alguns casos aí tem se dado relativamente bem então ele começa a mostrar que os outros animais também podem aprender porque como é um comport operante eu poderia ensinar um outro animal que tem a capacidade de aprender Óbvio dadas eh as complexidades do da linguagem de sinal dentro da capacidade do animal de aprender e de reproduzir aquilo
né aí entra na parte três aqui que são questões sociais aí ele começa a falar Liberdade usos eh da palavra livre ser livre e livre arbítrio sentir-se livre liberdade política e social coersão e controle aversivo liberdade e felicidade objeções ao ponto de vista comportamental armadilhas de reforço maus hábitos e autocontrole liberdade espiritual o desafio do pensamento tradicional e aí aqui ele começa a entrar mais nessa questão da análise do comportamento a parte filosófica eh no âmbito da vivência prática mesmo né então Nas questões sociais então ele explica que a diferença da palavra livre e livre
arbítrio né porque o livre arbítrio como eu falei ali no início não tem na análise do comportamento nós somos consequência de tudo que aconteceu na nossa vida e dos estímulos aos quais nós estamos expostos só que o livre respeito ao quão bem a pessoa se sente para poder eh o quanto ela não se sente eh pressionada ou eh sendo coagida de alguma forma do tipo eu não sinto como se a minha liberdade estivesse sendo restrita do tipo tem alguém me impedindo de fazer as minhas coisas tem alguém me vigiando o tempo inteiro então o indivíduo
se sente mais livre E esse livre tá perfeitamente né o ele fala aqui até o indivíduo que tá encarcerado por exemplo ele não tá livre e mas ali é um livre em aspectos físicos isso influencia bastante a questão de qualidade de vida e tudo mais então a pessoa que eh não se sente livre no sentido de que eh eu não posso fazer nada dentro de casa porque meus pais brigam comigo eu não me sinto livre Então isso tende a diminuir a qualidade de vida porque esse indivíduo se sente o tempo inteiro eh como se ele
tivesse prestes a ser punido por qualquer coisa que ele fizesse então ele evita fazer qualquer coisa então esse indivíduo não se sente livre nesse sentido aqui ele fala eh armadilhas de reforço né armadilha de reforço é quando é o que nós chamamos também de desconto hiperbólico né tudo que nós fazemos tem uma consequência agora e uma consequência futura e a armadilha de reforço é quando eu olho só pra consequência do agora e não olho pra consequência do futuro então é por exemplo fumar eh se eu fumo Agora eu tenho aquela sensação de bem-estar de alívio
de ansiedade de relaxamento e tudo mais mas a longo prazo isso pode eh trazer algum problema paraa minha saúde isso é chamado de armadilha de reforço então isso é um aspecto natural nosso né Nós temos dificuldade de olhar ah de avaliar o valor dessa consequência futura se eu pensar por exemplo no emagrecimento eh eu tenho a comida aqui que eu deveria evitar né uma comida gordurosa fritura hipercalórica hiper palatável e tudo mais e e o emagrecer daqui um ano só que o valor do emagrecer daqui 1 ano eu não não é palpável o valor da
comida agora aqui é muito mais palpável eu comer essa comida aqui é muito mais gostosa porque eu recebo essa recompensa agora do que se eu deixar de comer ela agora e eu só emagreceria daqui um ano se eu ainda continuar evitando essas coisas então se eu evitei aquilo naquele momento eu não tenho nenhum reforçador nesse sentido né então isso é chamado de armadilho de reforço eu fico eu sucumbo ao desejo do reforço imediato sem pensar na consequência futura vocês podem pensar isso por exemplo questão de dinheiro então a pessoa recebe o salário ela sai direto
gastando comprando um monte de coisa ao invés de sei lá de repente guardar dinheiro pro futuro porque daí quando ela se aposentar ela precisaria disso né Isso é chamado de armadilha de reforço no capítulo 10 aqui ele fala responsabilidade mérito e culpa responsabilidade e as causas do comportamento livre arbítrio e visibilidade do controle atribuição de mérito e culpa compaixão e controle a responsabilidade e as consequências do comportamento o que é responsabilidade considerações práticas a necessidade de controle aplicar consequências que tipo de controle e aí aqui ele começa a falar Eh sobre essa questão de responsabilidade
de mérito e culpa que é uma coisa muito interessante porque se eu não tenho livre arbítrio como é que eu posso responsável como é que eu posso ter mérito ou como é que eu posso ter culpa sobre alguma coisa isso na verdade não são palavras que fazem parte do vocabulário da análise do comportamento né Inclusive tem um um vídeo do Skinner falando de responsabilidade Ele explica que e e a se não me engano a entrevistadora lá na jornalista Pergunta para ele se ele é responsável pelas coisas que ele tá falando ele fala não se eu
tivesse que me responsabilizar tamb Eu também precisaria responsabilizar as pessoas que geraram todos os estímulos que me levaram a agir dessa forma né então Eu precisaria responsabilizar as pessoas que me ensinaram a falar as pessoas que me ensinaram a reagir dessa forma e enfim tudo isso então tudo teria que ser responsabilizado E aí se eu tenho que responsabilizar todo mundo Que diferença faz eu não responsabilizar se então ou todo mundo é responsável ou ninguém é daria no mesmo né Aí ele fala um pouco sobre mérito e culpa porque isso acaba sendo uma visão mais no
sentido de quais comportamentos nós queremos reforçar e quais nós queremos punir e acaba sendo um pouco mais sobre isso mesmo né se eu tenho uma tendência a acreditar que o indivíduo ele é responsável e eu quero culpar o comportamento é porque eu quero punir esse comportamento dele e se eu quero eh parabenizar o indivíduo pelo comportamento é dizer que ele tem mérito então eu quero reforçar aquele comportamento e aí ele fala justamente disso é muito mais uma questão de quais comportamentos nós queremos reforçar ou punir para chamar de mérito ou de culpa só que responsabilidade
é difícil falar porque se o indivíduo ele não é livre para fazer o que ele tá fazendo e aqui ele é só uma resposta a tudo que aconteceu como é que eu tô dizendo que ele é responsável é claro que isso entra num outro debate né sobre criminalidade só que não tem a ver com eh encarcerar um criminoso alguma coisa por conta de responsabilidade não tem nada a ver com isso Inclusive tem um um artigo do sun haris ele transformou num livrinho chamado eh free Will livre arbítrio só tem em inglês eu acho que ele
fala que não tem nada a ver com responsabilizar tem a ver com eu proteger o restante da sociedade então se o cara é um criminoso ele cometeu um crime e existe uma possibilidade que ele venha cometer outros crimes eh não tem a ver com eu responsabilizar ele tem a ver com eu proteger a sociedade dele fazer mal para alguma pessoa que e que não tem nada a ver com aquilo sabe então tem a ver com eu proteger a sociedade desses indivíduos que podem causar mal mas não tem nada a ver com responsabilizar B até porque
se nós pararmos para pensar tem algumas pessoas acabam caindo nessa armadilha né de bom alguns comportamentos a pessoa é culpada nos outros ela não é então tipo a pessoa Sei lá ela é obesa não é porque ela quer mas se ela tá fazendo mal para alguém ela quer Como assim por que num comportamento ela não é responsável em outro ela é né inclusive aqui no início do livro ele fala sobre essa questão de livre arbítrio né e ele dá o exemplo do indivíduo que eu não lembro o que que o indivíduo faz mas ele disse
ah o indivíduo ele tinha escolha mas aí se tiver alguém apontando a arma na cabeça dele as pessoas disz não esse indivído não teve escolha Como assim ele não teve escolha antes ele tinha escolha antes e de repente não tem mais não é que ele não tem escolha mas a escolha dele tá regida por um estímulo que induz ele a ter só uma resposta diminui a probabilidade dele ter várias respostas diminui a liberdade de respostas né e a diferença básica é porque simplesmente a arma é um estímulo que eu tô vendo a arma é um
estímulo que tá ali presente eu consigo ver que esse estímulo tá restringindo a minha resposta tá fazendo com que eu só tenha uma possibilidade de responder né que geralmente a pessoa querer preservar pela própria vida mas quando não tem a arma também tem estímulos que tão regendo a minha decisão né o meu comportamento A diferença é que eu não tô vendo essa é a única diferença aqui no Capítulo 11 ele fala relações gerenciamento e governo relações reforço mútuo indivíduos e organizações exploração o escravo feliz consequências de longo prazo bem-estar comparativo teoria da Equidade quais comparações
cooperação controle contra controle contra controle Equidade poder democracia e aí aqui ele começa a falar um pouco sobre essa relação da estrutura da sociedade né como governos uma questão política também eh e aí ele fala essa questão do consequências de longo prazo né Então quais são as decisões que e nós usamos para regir a sociedade Quais são as consequências a longo prazo disso ele fala um pouco de Equidade né porque nós temos essa ideia de Equidade ser o mesmo para todo mundo mas o mesmo do que então ele discute um pouco sobre as relações elas
serem benéficas para ambos os lados de forma que eu não tenha um desequilíbrio em termos de e poder dessa relação né aqui ele fala de controle contra controle então Eh controle é por exemplo se eu tô num relacionamento com uma pessoa que eu gosto muito porque essa pessoa é muito reforçadora de de de alguma coisa para mim às vezes eu posso ficar muito sujeito muito Submisso a essa pessoa então essa pessoa ela é um controlador mas pode ter uma situação onde eu de repente não aceite e eu preciso fazer um acordo então eu tô gerando
um contracontrole eu tô usando uma estratégia para controlar aquilo que me controla também né Eh ele fala aqui um pouco sobre poder então é justamente isso também né quando numa relação uma pessoa pode exigir muito mais isso é o poder porque essa pessoa eh o outro ele acaba sendo mais Submisso porque essa relação é muito mais reforçadora para aquela pessoa então aquela pessoa tem mais eh medo digamos assim de perder esse reforço Então ela se sujeita mais a essas circunstâncias aí aqui ele entra um pouco a questão da Democracia né porque acaba sendo o melhor
sistema que nós temos eh meio que para garantir o contracontrole porque se eu pensar na eleição a eleição acontece a cada 4 anos eh nós votamos pro político entrar lá na política mas se daqui 4 anos nós não quisermos nós achamos não o cara não fez um trabalho bom nós podemos voltar em outro e tirar ele isso é um contracontrole nós estamos dando poder para essa pessoa mas ao mesmo tempo nós ainda garantimos um poder de poder tirar esse indivíduo de lá caso ele não esteja fazendo bom trabalho então isso também é uma forma de
contracontrole dentro da democracia e aí ele explica um pouco que o sistema democrático apesar de não ser perfeito é é o sistema que melhor garante um um equilíbrio dentro das condições que nós temos hoje aqui no capítulo 12 ele fala valores religião e ciência questões sobre valor relativismo moral padrões éticos a lei da natureza humana a questão das origens uma abordagem científica dos valores reforçadores e punidor sentimentos teoria de evolução e valores altruísmo e cooperação valores morais a vida plena E aí aqui ele começa a falar um pouco eh já do de aspectos mais práticos
né em relação à religião valores e a própria ciência como que cada um acaba determinando eh regras comportamentais paraa sociedade de uma forma geral né como que a ciência enxerga essas coisas ele fala aqui né A questão do dos padrões éticos a lei da naturea humana a questão das origens eh quando ele fala aqui da teoria da evolução e valores ele fala de altruismo e cooperação porque o altruísmo ele Seria algo meio que contra a natureza né porque afinal o indivíduo ele faz aquilo que beneficia para ele só que o altruísmo ele tem consequências pro
próprio indivíduo então Eh quando eu penso assim ah se eu tô ajudando o meu vizinho eh que eu tô sendo altruísta existe uma probabilidade que no futuro ele venha me ajudar pode ser que não ajude né mas aumenta a probabilidade de que ele ajude se eu não ajudar ele por exemplo e outra que o altruismo ele vinha muito em termos de parentesco né então se eu ajudava Sei lá eu ia eu meus irmãos e meus primos pra guerra fazia sentido que talvez eu me sacrificasse para salvar todos eles porque todos eles também compartilham da mesma
genética que eu então eles também passarão esse gênes à frente e isso é um comportamento selecionado pela evolução né do seleção de parentesco nós chamamos Então tinha até um cara que falava que eu daria a minha vida por oito primos alguma coisa assim porque somando ali cada primo passaria uma porcentagem do da genética desse indivíduo pra frente e o gene dele continuaria se perpetuando eh aqui o bown ele cita bastante o dkin né e o o dkin vem com essa ideia de que eh nós somos nada mais do que máquinas para propagar os genes pra
frente então são os nossos genes que querem se reproduzir querem não no sentido de ter uma intuição né mas de que o objetivo é simplesmente é passar desses genes para eles se recombinar ao longo dessa evolução e o nosso corpo ele é só uma máquina para propagar isso então o que importa é que esses genes estejam sendo propagados não importa exatamente como então se eu me sacrificar por outros primos que t a minha genética Eu também tô passando essa genética paraa frente né então ele traz muito essa questão aqui aqui no capítulo 13 ele fala
evolução da cultura evolução biológica e e cultura replicadores de aptidão sociedade seleção de grupo definição de Cultura Cultura e Sociedade cultura e aptidão traços que permitem a cultura especializações ações comportamentais imitação reforçadores e punidor sociais variação transmissão e seleção replicadores culturais meme gen cultural prática eh reforço e punição social mutação recomendação e imigração transmissão herança de características adquiridas transmissão por imitação transmissão por comportamento controlado por regras seleção seleção natural na cultura transmissão seletiva seguimento de regras e elaboração de regras A Lenda de eslock seleção de grupo na cultura e ao interesse E aí aqu ele
começa a falar um pouco da Cultura como um aspecto evolutivo mesmo né e é legal porque ele traz muito o aspecto de que a nossa cultura ela evolui ela evolui eh numa velocidade muito mais rápida do que a evolução biológica tanto que nós temos muita dificuldade em nos adaptarmos ao ambiente que nós vivemos se eu pensar por exemplo em termos de obesidade hoje a obesidade tá lá em cima morre mais gente por obesidade do que por gente passando fome e isso é parte da nossa herança genética porque nós eh surgimos num ambiente onde tinha privação
de alimento então nós éramos totalmente oportunistas a hora que dava para comer comia então o nosso aparato eh energético ele é muito bom em armazenar energia em forma de gordura porque se eu não tinha comida disponível o tempo inteiro o que fazia sentido é que eu tivesse um um um aparato biológico muito eficiente em armazenar gordura porque era a melhor forma de armazenar a gordura que nós temos né é a melhor e só que o ambiente mudou completamente hoje nós temos comida à vontade mas o nosso aparato biológico ele é o mesmo n a nossa
eh vontade por comida ela é a mesma dos nossos ancestrais porque nós continuamos com o mesmo Genoma de um animal oportunista que vivia no meio do mato n só que o ambiente mudou e o nosso Genoma não se adaptou então existe essa eh distorção né em relação ao ambiente assim essa disfuncionalidade digamos assim ele fala aqui bastante e em relação de traços que permitem a cultura né Eh ele menciona alguns estudos de outros animais porque isso é bastante discutido né Se o ser humano ele Ele é o único animal que consegue desenvolver cultura ou outros
animais conseguem mas e entra na questão de definir o que que é cultura o que que precisa para ter uma para ser definido como cultura ele fala de variação transmissão e seleção né então variações culturais transmissões e seleções né de aspectos culturais que acabam sendo passados eh paraa frente aí com uma evolução cultural e aí ele vai falando de reforço e punição social questões que vão mantendo né as culturas ou ou suprimindo determinados comportamentos culturais aspectos selecionados dessa Cultura né mutação recomendação e migração transmissão na herança de características adquiridas ele fala um pouco de epigenética
porque hoje nós sabemos que existem alguns eh aspectos ambientais que podem ativar ou inativar eh determinadas combinações higiênicas que expressam algum tipo de característica atributo comportamento eh e isso pode ser repassado pra frente então eu posso ter um um gene meu lá que tá Inativo mas eu me coloquei num ambiente e passa a ativar aquilo e eu passo essa herança desse Gene ativado paraa frente né Eh em em aspectos epigenéticos por meio da reprodução no caso ele fala um pouco aqui sobre seleção natural na Cultura né que é justamente seria aplicar a visão da seleção
natural lá do Darvin em relação à cultura porque daí de fato existiam diversas culturas e algumas culturas se sobressaíam em relação a outras por qualquer que fosse o motivo e isso foi tornando foi selecionando as culturas que faziam mais sentido para garantir a sobrevivência desses grupos a a passagem desses gênes pra frente e no capítulo 14 e último planejamento cultural experimentação em prol da Sobrevivência planejamento pela evolução cruzamento seletivo avaliação a sobrevivência como critério variação orientada a sociedade experimental experimentação democracia felicidade walden che a visão de Skinner interpretação de walden walden é uma Utopia objeções
E aí aqui ele já começa a falar um pouco sobre um dos aspectos mais importantes que o Skinner levantou é que tudo precisava de uma experimentação é preciso experimentar alguma coisa coletar esses dados analisar e ver o que que pode melhorar isso vem muito da da própria terapia comportamental que tem a ver com exposição né Eu não tenho como aprender a lidar com alguma questão sem eu me expor a ela se eu pensar assim ah eu tenho sei lá fobia de fazer apresentação de trabalho na frente de um monte de gente não é adianta ficar
em casa na frente do espelho falando comigo mesmo ou pensando como lidar com a situação Porque eu só saberei como lidar com isso a hora que eu tiver na situação eu posso me preparar em algumas coisas né em termos de antecipar algumas questões do tipo assim Ah a hora que tiver falando com as pessoas olha pro fundo pra parede eh ou fixa o olhar para uma só pessoa eh cuida um pouco com a postura esse tipo de coisa consegue Mas como eu reagire fisiológico logicamente as emoções que eu terei no momento eu só saberei na
hora isso não tem como evitar então ele fala muito dessa questão da Cultura como eh também um aspecto de Exposição né Qual é a cultura o que que eu posso mudar da cultura eh visando melhorar Óbvio coletar os dados do que aconteceu e tentar reformular isso né tá sempre num processo de constante mudança Porque a vida é uma mudança constante E aí aqui ele traz o a historinha do walden CH que é um livro do Skinner um romance que o Skinner fala de um tinha uma cidade lá que eles tinham essa experimentação cultural então Eh
eles meio que elaboravam como a cultura deveria funcionar e não deixar ela acontecer de uma forma natural né e ele usou o livrinho meio para mostrar um pouco a visão dele só que uma coisa legal é que o próprio Skinner fez uma uma crítica a esse livro dele eh que ele provavelmente não gostaria de ver em uma sociedade como Aquela que ele descreveu no livro que seria a sociedade perfeita né livre de eh punições onde as pessoas se sentiriam mais livres para fazer as coisas e tudo mais porque todo mundo estaria de acordo com aquilo
que é melhor pro Futuro daquela sociedade daquela cultura só que daí ele indaga eh como que numa cultura dessa sem punição Sem sofrimento existiria um um dostoyevski da vida não existiria então ele fala just eh e isso é uma das coisas que eu mais gosto do Skinner assim Apesar de que ele era um cara que vinha com aquele método científico de analisar as coisas ele tinha muita eh humanidade muita noção em termos de realidade né da Vida em si ele inclusive reconhecia as próprias limitações do behaviorismo ele falava não eh ao longo do tempo com
a tecnologia muita coisa deve mudar eh ele era muito eh intelectualmente honesto né para dizer Cara eu tô restringindo o estudo a isso porque hoje com as condições que nós temos É só isso que dá para analisar não dá para eu tentar analisar mais que isso eu não tenho instrumento para isso e não adianta ficar criando coisa da minha cabeça para explicar um negócio que eu não consigo ver Então vamos trabalhar com o que dá para fazer nessa circunstância E com o tempo as coisas foram melhorando daí Os experimentos foram ficando cada vez mais complexos
Então essa honestidade intelectual do Skinner é uma coisa assim que dá para ver em todos os livros dele no ciência e comportamento humano o sobre o beror ismo que é bem pequenininho é livro bem bacana tem review aí no canal o Ciência e comportamento humano eu não fiz review porque na época eu não fazia é um livro bastante técnico né não recomendo começar o skimmer por ele e aí eh o que ele termina meio que falando um pouco sobre essa ideia de experimentação né de eh testar as coisas na cultura e tentar essas reformulações bom
como vocês puderam ver aí o livro aborda muita coisa tá apesar de ser da parte filosófica assim ele tem muita coisa técnica para explicar né Principalmente eh comportamento verbal como é que funciona a relação do falante do ouvinte a relação de punição e e reforço ele tem muitos diagramas aqui alguns diagramas eu achei um pouco confuso assim e eu leio o livro um pouco mais rápido né e Talvez possa ter sido por isso também só que daí nos diagramas ele só coloca as letrinhas né então SD é estímulo discriminativo Sr estímulo reforçador e E aí
ele coloca várias letrinhas só que é um monte de letra num diagrama E aí a tem uma flechinha dois pontos dois pontos significa uma coisa flechinha significa outra tá dividida ali por meio que duas instâncias O que que significa cada uma e alguns diagramas assim são um pouco complexos demais E aí eu achei ficou um pouco confuso tem algumas coisas no livro assim que acaba entrando num aspecto técnico eh que dá uma embaçadinha assim algumas coisas eu Até conversei com a minha psicóloga eu tive a sensação de que ou ele simplificou demais ou não sei
se tá errado no livro mas causa algum estranhamento na hora de ler mas nada que prejudique o livro inteiro são pequenas coisas que aconteceram assim o livro aqui dá mais ou menos 250 280 páginas só que ele é nesse formato aqui né Então são duas colunas por página eh eu não sei se isso Acabou embaçando um pouco a leitura porque toda hora o bolho já tava aqui né num cantinho não sei se isso Acabou demorando um pouco mais também eh tem uma hora que fica cansativo a linguagem é super acessível é bem tranquilo exceto assim
quando entra nos aspectos técnicos às vezes fica um pouco confuso porque a descrição na análise do comportamento ela é muito aprofundada né o próprio ciência e comportamento humano do Skinner assim ele é muito é d e prolixo até porque quando ele tá descrevendo o comportamento do pombo apertando o botão Sei lá parece que passa cinco páginas para ele descrever tudo todos os comportamentos associados ao pombo apertar o o botão para acontecer tal coisa eh então A análise Experimental do comportamento ela descreve muito o comportamento nesse sentido e às vezes acaba aprofundando então tem algumas coisas
aqui que fica eh um pouquinho mais eh denso acho que é a palavra mesmo para usar Mas é uma linguagem super acessível de de forma geral é um livro bom para quem quiser começar a estudar o bevi eurismo porque ele já traz essas questões práticas principalmente do âmbito filosófico que ajuda a compreender assim como é que isso é enxergado no mundo né como é que se indaga sobre esses questionamentos da análise do comportamento Nas questões práticas da vida então para iniciar no behavorismo é legal só que como eu falei é um livro denso né talvez
pegar alguma coisa mais simples eh eu não eu não conheço nenhum outro assim mais simples nesse sentido para começar tem o sobre o behaviorismo do Skinner que é um livrinho pequenininho que é esse aqui né que tem review aí no canal já nesse livro aqui o Skinner ele na verdade só tira algumas dúvidas sobre eh São 20 afirmações que as pessoas faziam sobre o bervil ismo mas que o Skinner acredita que sejam eh equivocadas então daí ele meio que explica que é justamente aquelas questões de que eh o behaviorismo não contempla o sentimentos as emoções
não sabe explicar criatividade subjetividade individualidade blá blá blá blá blá eh e aí aqui ele responde esse livrinho aqui é legal para começar porque ele é bem simplezinho é uma linguagem super acessível e é um livrinho pequeno eh ele não explica o que é o bevi eurismo Mas ele já começa a dar uma ideia de que Opa essas coisas que falavam Não é bem assim então tem bem mais coisa por trás já o livro do bão aqui ele é mais complexo nesse nesse sentido não é um livro para aprender sobre análise Experimental do comportamento né
nesse aí seria o meriri modo mediros que é esse Amarelinho aqui né que isso aqui já é um livro técnico mesmo mas eh para quem quiser entender o bevor ismo em em termos de Filosofia de da ciência do comportamento é um bom livro para começar sim mas é aquela coisa é para quem quer se aprofundar no tema para quem só tá curioso Talvez seja um livro eh maçante Até eu que gosto do tema no final aqui eu já tava cansado eu acabei demorando um pouco mais para ler esse livro e eu já tava assim cara
já até porque o final do livro aqui que é quando ele começa a falar das questões sociais eh Muitas das coisas que já tava falando aqui eu já tive acesso a outros autores já eu já tava habituado com esse conteúdo Então para mim ficou só um negócio Pô eu já já sei sobre isso aqui né e só tinha que passar por um outro um autor escrevendo falando de uma outra forma mas então fica aí a recomendação para quem quiser aprender um pouco mais sobre o brevior ismo